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TRANSFORMADORES

ELÉTRICOS

PERÍODO EMERGENCIAL REMOTO 1º/2022

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA -DEPEL


CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA – COELE

AUTOTRANSFORMADOR MONOFÁSICO

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Professora: Teresa Cristina Bessa Nogueira Assunção


e-mail: bessa@ufsj.edu.br
TRANSFORMADORES ELÉTRICOS

SUMÁRIO

1. Introdução – Autotransformador
2. Esquema de Ligação do Autotransformador
2.1 Polaridade do Autotransformador
3. Tensão, Corrente e Potência do Autotransformador
3.1 Relação de Tensão e de Corrente do Autotransformador
3.2 Relação de Potência do Autotransformador
3.3 Potência Magnética Transferida e Potência Elétrica Conduzida do
Autotransformador
4. Atividades Avaliativas
5. Rendimento do Autotransformador
6. Circuito Equivalente do Autotransformador
6.1 Circuito Equivalente do Autotransformador a Vazio
6.2 Circuito Equivalente do Autotransformador em Curto Circuito
6.3 Cálculo dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Autotransformador
6.4 Circuito Equivalente Completo do Autotransformador

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1. AUTOTRANSFORMADOR

Autotransformador é definido como um transformador que


só tem um enrolamento, ou seja, os enrolamentos do
primário e secundário estão conectados em série.
Segundo a ABNT, autotransformador é um transformador
no qual parte de um enrolamento é comum a ambos os
circuitos, primário e secundário, a eles ligados.
Vantagens:
• Corrente de excitação menor, melhor regulação, menor
custo, maior rendimento e dimensões menores.
Desvantagens:
• Correntes de curto-circuito mais elevadas;
• Tensão primário e secundário devem ser da mesma
classe de isolamento; 3
• Conexão elétrica entre primário e secundário.
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2. ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO AUTOTRANSFORMADOR

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2.1 POLARIDADE

REGRA DO PONTO

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3. TENSÃO, CORRENTE E POTÊNCIA DO AUTOTRANSFORMADOR

• Relação de Tensão;
• Relação de Corrente;
• Relação de Potência

Os ensaios executados nos autotransformadores são os mesmo 6


utilizados em transformadores normais.
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3.1 RELAÇÃO DE TENSÃO E CORRENTE DO AUTOTRANSFORMADOR

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3.2 RELAÇÃO DE POTÊNCIA DO AUTOTRANSFORMADOR

Potência dos enrolamentos

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3.2 RELAÇÃO DE POTÊNCIA DO AUTOTRANSFORMADOR

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3.3 POTÊNCIA MAGNÉTICA E ELÉTRICA TRANSFERIDA DO


AUTOTRANSFORMADOR

Observação: Existem, fisicamente, de forma bastante


diferentes, duas parcelas de potências que são
verificadas no autotransformador. A primeira,
denominada potência magneticamente transferida,
Esta solicita o transformador de forma convencional e
não se transfere, a não ser por meios magnéticos, e
pode-se denominá-la de potência física do
autotransformador. A segunda, atua como parte de um
indutor, produzindo uma especificada queda de tensão
e ajustando a tensão final da carga. É denominada de
potência eletricamente transferida.

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3.3 POTÊNCIA MAGNÉTICA E ELÉTRICA TRANSFERIDA DO
AUTOTRANSFORMADOR

Transformados para atingir o secundário

Transferidos condutivamente

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4. ATIVIDADES AVALIATIVAS

Exemplo 1: Um transformador monofásico de 100 kVA,


2000/200 V é conectado como autotransformador.
Determinar a potência do autotransformador para as
conexões possíveis.

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Exemplo 2: Um transformador monofásico convencional, tem


potência nominal 25 kVA e enrolamentos para 6000 V e 600 V. A
carga a ser conectada ao secundário da unidade tem potência
nominal de 25 kVA e opera na tensão de 600 V. A rede de
alimentação, em média tensão, da concessionária loca, é 6600V.
Calcule o autotransformador que permita a conexão do
transformador convencional de 25 kVA, monofásico, à rede de
6600 V, da concessionária.

Exemplo 3: Um transformador monofásico convencional de 37,5


kVA alimenta em 220 V, uma carga de 30 kVA. A tensão do
primário desta unidade transformadora é de 13800 V. Ocorre que
a concessionária está na tensão de 11400 V. Desenvolva um
autotransformador que possa conectar-se ao transformador
convencional, em 13800 V, alimentando a referida carga.
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ESQUEMA DO EXEMPLO 2

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Exemplo 4: Um transformador monofásico


convencional foi desenvolvido para operar às tensões
nominais de 13200/220 V e possui uma potência
nominal de 37,5 kVA. Mas, na cidade onde será
instalado a tensão é de 10800 V na rede de
fornecimento da concessionária. Determine a potência
de um autotransformador que permita a conexão do
transformador convencional à rede local da
concessionária.

Exemplo 5: Por que pode-se afirmar que o rendimento


do autotransformador é próximo do 100%.? Por que
não se utiliza apenas autotransformadores nos
sistemas elétricos? 15

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Exemplo 6: Para o transformador isolado de 10 kVA, 1200/120 V,


mostrado na figura 1, ligado como autotransformador com
polaridade aditiva, como mostrado na figura 2, calcule:
a) Corrente nominal do enrolamento de 120 V e 1200 V;
b) A potência do autotransformador usando a corrente nominal do
enrolamento de 120 V;
c) Acréscimo percentual da capacidade do autotransformador em
relação ao transformador;
d) Sobrecarga percentual do enrolamento de 1200 V, quando
usado como autotransformador.

Figura 2

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Figura 1 COELE/DEPEL/UFSJ
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Exemplo 7: Para o autotransformador do Exemplo 6, calcule:


a) Os kVA transferidos condutivamente do primário ao
secundário; os kVA transformados; os kVA totais.
b) Compare o resultado com o exemplo 6.

Exemplo 8: Para o transformador isolado de 10 kVA,


1200/120 V, mostrado na figura 1, ligado como
autotransformador com polaridade aditiva, como
mostrado na figura 2, calcule:
a) Corrente nominal do enrolamento de 120 V e 1200
V;
b) A potência do autotransformador usando a
corrente nominal do enrolamento de 120 V;
c) Acréscimo percentual da capacidade do
autotransformador em relação ao transformador;
d) Sobrecarga percentual do enrolamento de 1200 V,
quando usado como autotransformador. 17

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Exemplo 9: Um autotransformador é usado para dar partida em um


motor de indução , a fim de limitar a corrente de partida a um nível
aceitável, ou seja, 34 A para uma tensão de 230 V. A princípio, o
autotransformador deve ser regulado em ponto de derivação de
80%:
a) Mostre o diagrama esquemático do dispositivo de partida do
autotransformador, com as tensões indicadas;
b) Determine a corrente de entrada do autotransformador;
c) Determine a corrente na bobina comum;
d) Qual o valor dos VA transformados e dos VA transferidos
condutivamente;
e) Calcular a potência do autotransformador;
f) Determine o valor nominal de um transformador convencional
equivalente que possa ser utilizado como autotransformador.

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5. RENDIMENTO DO AUTOTRANSFORMADOR

P1 = POTÊNCIA ABSORVIDA PELO PRIMÁRIO;


P2 = POTÊNCIA ENTREGUE PELO SECUNDÁRIO.

Questão: O transformador normal possui um


rendimento menor que o autotransformador?
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5. CIRCUITO EQUIVALENTE DO AUTOTRANSFORMADOR

• Ensaio a Vazio
• Ensaio em Curto-Circuito

5.1 CIRCUITO EQUIVALENTE DO AUTOTRANSFORMADOR A VAZIO

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6. CIRCUITO EQUIVALENTE DO AUTOTRANSFORMADOR


EM CURTO-CIRCUITO

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6.2 PARÂMETROS DO CIRCUITO EQUIVALENTE DO


AUTOTRANSFORMADOR

V2' = ZC I C (1)

I C + I1CC = I 2CC (2)

 N1 + N 2 
V = Z C ( I 2CC − I1CC ) = Z C 
2
'
− 1 I1CC (3)
 N2 
 N1 
V2 = Z C 
'
 I1CC (4) 22
 N2 
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6.3 PARÂMETROS DO CIRCUITO EQUIVALENTE DO


AUTOTRANSFORMADOR EM CURTO-CIRCUITO

V1CC = V + Z S I1CC
1
`
(5)

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6.3 PARÂMETROS DO CIRCUITO EQUIVALENTE DO


AUTOTRANSFORMADOR

CURTO-CIRCUITO

  N1 
2

V1CC = ZS +   Z C  I1CC (7)
  N2  

A impedância de dispersão equivalente vista do


primário é:

2
V1CC  N1 
= Z12 = Z S +   ZC (8)
I1CC  N2  24

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6.4 CIRCUITO EQUIVALENTE COMPLETO DO


AUTOTRANSFORMADOR

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