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5/6/2008

Value Engineering/Value Analysis

Análise de Valor Começou durante a segunda Guerra Mundial

Oque mais consegue executar a mesma função?


Escassez de materiais
Engenharia do Valor Não apenas cortar ou remover = um propósito definido
Conseguindo mais dos recursos alocados

Corporações economizaram acima de US $ 4 Bilhões,

Então – isto funciona!


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Lawrence D. Miles
Exemplos da obra original HISTÓRICO DA ANÁLISE DE VALOR

1952 – General Eletric Company


1962 – Departamento de Defesa
1967 – Departamento de Correios e Telégrafos – NASA
1970 – Projetos de Estradas e Departamentos de Saúde
1972 – Sociedade Americana de Engenharia e Análise do Valor
1973 – Desenvolvimento de Programas de Treinamento

http://www.wisc.edu/wendt/miles/
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HISTÓRICO DA ANÁLISE DE VALOR CONCEITO DE VALOR

1964 – Companhia Industrial Palmeiras - Singer do Brasil S.A.


• Valor de Estima: Status e auto-estima
1965 – General Eletric - Brasil
• Valor de Troca: Troca do produto no mercado
1971 – Mercedes-Benz
1971 – Philips • Valor de Custo: Recursos empregados
1972 – Análise de Valor - Engenharia/Administração • Valor de Uso: Funções a ele atribuídas
1973 – Criação da ABEAV

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Simplificação do projeto
(a) Projeto original (b) Projeto revisado (c) Projeto final

Uma peça básica


Montagem usando Projeto para montagem
Eliminação dos
Parafusos comuns Empurra-encaixa
parafusos

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Definições
MILES:

Você compraria uma Ferrari? Análise de Valor é um sistema para solucionar


problemas através do uso de um conjunto
específico de técnicas, um corpo de conhecimentos
e um grupo de pessoas especializadas. É um
enfoque criativo e organizado que tem como
propósito a eficaz identificação de custos
desnecessários, isto é, custos que não contribuem
para a qualidade, uso, vida, aparência ou
atratividade para o consumidor.
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Definições
PROPÓSITO DA ANÁLISE DE VALOR
• SOCIETY OF AMERICAN VALUE
ENGINEERS:
Análise de Valor é a aplicação sistemática de Conseguir
g meios de isolar o q que é
técnicas reconhecidas que identificam a realmente necessário daquilo que é
função de um produto ou serviço,
supérfluo em matéria de custos, sem
estabelecem um valor monetário para o
mesmo e providenciam sua confiabilidade a prejudicar a performance do produto.
um mínimo custo total.

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CAUSAS DE CUSTOS SUPÉRFLUOS CAUSAS DE CUSTOS SUPÉRFLUOS


1 – CONDICIONAMENTO MENTAL c) Honestas crenças erradas: Resultado da fácil aceitação
de opiniões genéricas, meias verdades, especulações e
teorias, sem procurar verificá-las, analisá-las e justificá-las.
a) Falta de informação: Consideramos como tal,
especificações mal feitas ou incompletas, erros de
interpretação ou ainda má definição do problema. d) Circunstâncias temporárias: continuar a aplicação de
atitudes que tem origem e justificam-se apenas em épocas
de exceção (início de um processo ou crises periódicas).
b) Falta de idéias: Uso insuficiente do conhecimento
básico e experiência acumulada, falta de conhecimento
específico do setor industrial analisado, falta de e) Hábitos e atitudes: tendência em resolver problemas
similares só usando caminhos similares e tradicionais.
criatividade, falta de especialistas disponíveis.
Resistência à inovação e mudança.

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COMUNICAÇÃO FALHA
CAUSAS DE CUSTOS SUPÉRFLUOS
Mensagem
2 – O OBSTRUÇÃO MENTAL

É a chamada fixação em uma só solução ou tipo de Codifica Decodifica


solução conseqüência do condicionamento social do
solução,
indivíduo, levando-o à perda ou limitação da Emissor Receptor
criatividade inata e/ou do poder de percepção da
existência de alternativas. Trata-se de um tema Decodifica Codifica
clássico de discussão em aulas de Psicologia, onde
tradicionalmente se usam figuras como as que se
seguem para efeito de exemplificação. (GESTALT)
Feedback
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CAUSAS DE CUSTOS SUPÉRFLUOS CAUSAS DE CUSTOS SUPÉRFLUOS


3 – COMUNICAÇÕES FALHAS Comunicações mal feitas:

O mais comum é o uso de linguagem inadequada ao nível


Falta de comunicação a quem de direito, no momento devido: cultural ou técnico de quem deve receber e processar a
informação .
Só se soluciona
l i este problema
bl através
é d
do estudod d
dos canais
i
de comunicação disponíveis, conhecimento do sociograma da Nem sempre um mestre de produção entende linguagem
organização (estrutura formal X informal) e treinamento de rebuscada ou um diretor Comercial entende gíria de fábrica;
pessoal no contato com terceiros. nem sempre expressões consagradas em um ramo industrial
são inteligíveis para pessoas de outro ramo; nem sempre
São bons exemplos de métodos de treinamento: o Team traduções feitas por quem não tem conhecimento específico
Building e a Análise Transacional de Eric Berne, bem como do assunto conservam o sentido do original
simulações dramatizadas do funcionamento de empresas.

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TIPOS DE VALOR
VALOR
• Valor de uso = propriedades que possibilitam
É o menor custo para se conseguir, aplicação, uso, trabalho, serviço, etc.
confiavelmente, a função do produto ou • Valor de estima = propriedades que produzem
serviço requerido
requerido, no tempo e lugar desejado o desejo
d j dde posse.
e com a qualidade essencial.
A grosso modo podemos dizer que: • Valor de custo = propriedades que
representam a soma dos materiais, insumos e
outros custos incorridos para produzir algo.
VALOR = PERFORMANCE / CUSTO
• Valor de troca = propriedades que garantem a
revenda ou a troca do bem.
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FUNÇÃO
EXEMPLOS:
É o atributo que faz um produto, conjunto, sub-
conjunto, peça, serviço, material funcionar e/ou Função do relógio = marcar tempo
ser vendável. Função
ç do metrô = transportar
p massas
Função da Indústria = gerar lucro
Existem funções principais, funções Função do professor = transmitir conhecimento
secundárias e combinações de funções. Função do aluno = adquirir conhecimento
Função do profissional = vender conhecimento

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PRODUTO
- OBJETIVOS DA AV / VE
Produto é o que resulta do esforço de uma entidade
humana ou material, individual ou coletiva.
PRINCIPAL - Minimizar o custo mantendo o
desempenho.
De modo g
geral:

INSUMOS TRANSFORMAÇÃO PRODUTO A) Custo:


Vamos considerar o tradicional custo por absorção:
São produtos: uma peça – um produto final - um
sistema – um processo – um serviço. CT = CMP + CMO + GIF + DA + DF + DC

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Desempenho: 2 Chegar a soluções múltiplas.


Para conseguir o objetivo principal e mantê-lo através da
B1 – Comercialidade: Ter a propriedade de contar com um existência do produto em linha, através de épocas de euforia e
mercado comprador e ser competitivo no mesmo. crise, é primordial que se criem alternativas múltiplas pois só
assim é possível:
B2 – Qualidade: Ter a propriedade de estar fisicamente de
- Selecionar a melhor alternativa para cada momento
acordo com os padrões estabelecidos no seu projeto,
- Ter menos medo de mudar.
sejam
j estes
t mensuráveis
á i ou não.
ã
- Ter flexibilidade para aproveitar oportunidades ou enfrentar crises.
B3 – Confiabilidade: Ter a propriedade de manter a
qualidade durante o período pré -estabelecido de vida
Se há uma ocasião em que, indiscutivelmente, a quantidade é a causa
útil. da qualidade:

B4 – Manutenibilidade: Ter a propriedade de permitir fácil É na criação de alternativas.


manutenção durante a vida útil. Quanto mais idéias tivermos, em mais ágeis e competitivos seremos.

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FILOSOFIA
3 Descontentamento construtivo.
1 Ter sempre abordagem positiva.
A Análise de Valor pretende ser um instrumento de não
conformismo com o "status quo". Qualquer ser humano, seja você ou o seu grupo, é capaz
de fazer praticamente qualquer coisa, desde que esteja
A Empresa que se estagna tecnicamente não pode ser,
suficientemente motivado.
ao contrário da água estagnada, recuperada por
processos físico-químicos,
fí i í i ela
l perece atropelada
l d pela
l
concorrência.
2 Valorizar o trabalho em equipe.
Esperemos que a mentalidade seja: "por melhor que
Encará-lo sempre como um trabalho criativo e produtivo,
esteja hoje, faremos o possível para ficar ainda melhor
onde todos subordinam a proeminência pessoal à
amanhã."
eficácia do todo

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3 Fazer o melhor trabalho aqui e agora. TESTES DE VALOR

Segundo MUDGE (Value Engineering - A Systematic


Ter a honestidade de reconhecer que, por maior esforço Approach), são os seguintes os testes de valor aos
que se tenha despendido, nunca se faz o melhor quais devemos submeter qualquer produto ou
trabalho. ((No máximo fizemos o melhor que
q p podíamos serviço:
ter feito naquele momento, logo a melhoria contínua é
imprescindível , os que acreditam no KAIZEN sabem 1. Isso contribui para o valor?
disto.) Se ao deslocarmos uma máquina no piso da fábrica
utilizarmos roletes de aço cromado será que isso
Aceitar a impossibilidade de evolução leva à contribui para o valor?
fossilização mental.

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2. Isso necessita ter todas as características 4. Há alguém comprando ou fazendo isso


atuais? por menos?
Se o projeto de um carro veio do exterior e inclui Em indústria positivamente não existem milagres. Se a
resistências elétricas para degêlo do para-brisa, isto resposta à questão acima é afirmativa ou nós estamos
deverá ser conservado no Brasil? errados ou alguém está.

3. Há algo melhor para o mesmo use? 5. Pode alguma peça semelhante ser feita por
Ao se projetar um sub-conjunto de peças plásticas não um método de menor custo?
seria melhor e mais barato soldá-las por ultra-som ou Exagerando, é só lembrar que um bloco de motor tanto
alta freqüência do que usar solventes químicos? pode ser fundido e usinado como teoricamente pode ser
feito a partir de um bloco de aço retangular adquirido no
comércio.

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6. Um fornecedor idôneo pode fazer por menos?


A fábrica verticalizada já é conceito do passado, mas Sistemática de trabalho da Engenharia de Valor
muita gente ainda tem na cabeça o modelo fordista.
PLANO DE TRABALHO:
7. O ferramental e o processo é processo é adequado
às quantidades fabricadas? 1. Fase geral
P f
Parafusos idênticos
idê ti podem
d ser ffeitos
it à às d
dezenas por um 2
2. Fase de Informação
torno comum ou aos milhões por uma máquina dedicada. 3. Fase de Função
4. Fase de Criação
8. Pode ser usado um produto normalizado (Padrão)? 5. Fase de Avaliação
O controle de estoques, o setor financeiro e a Manutenção 6. Fase de Investigação
de quem vai usar o seu produto lhe agradecerão 7. Fase de Recomendação
eternamente, apesar da mágoa do seu projetista

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1 FASE GERAL
1.1. Use técnicas corretas de relações humanas 1.2. Inspire trabalho de equipe
a) Seja um bom ouvinte.
b) Descubra o que motiva os outros. Todas as sistemáticas modernas de Produtividade e
c) Use empatia. Qualidade enfatizam a necessidade do trabalho em
d) Discuta com a mente aberta. equipe. Cada vez que se introduz um conceito que não
e) Explique os seus objetivos.
objetivos p
está incorporado à cultura da empresa,
p , ele só se torna
f) Baseie decisões em fatos. operacional à medida que o grupo se convence de sua
g) Não haja como juiz infalível. efetividade e se "alista ".
h) Aprenda com a experiência dos outros.
i) Trabalhe trocando favores.
j) Distribua os elogios e recompensas com toda a sua equipe.

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1.4. Supere bloqueios


1.3. Trabalhe nos detalhes
1) Já tentamos antes.
Muitas vezes você terá preguiça de aprofundar-se no
2) Isto vai sair muito caro.
estudo ou na consulta a especialistas sobre detalhes
3) Isto não é minha função.
aparentemente insignificantes. Lembre-se apenas de que
4) Nosso setor está sobrecarregado no momento.
economizando 1 kg g de aço
ç em uma máquina
q de 1.000
5) É uma mudança
d muito
it radical.
di l
kg, após fabricar 100.000 unidades você terá
economizado 100 toneladas. 6) Por que mudar, se funciona?
7) Só aceito por escrito.
8) Vamos nomear uma comissão.
9) O consumidor não vai gostar.
10) Isto não funciona no nosso ramo.
11) O fornecedor (A) é mais barato.
12) O homem não vai gostar!
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1.5. Aplique boas decisões gerenciais 2. FASE DE INFORMAÇÃO


Drucker:
“Uma decisão só é efetivamente decisão quando gera trabalho” 2.1. Assegure-se a respeito dos fatos
Os elementos do processo decisório são:
Nem sempre o problema real é tal como lhe foi
1- A compreensão de que os grandes problemas são genéricos e só apresentado.
se resolvem por uma decisão que gera uma norma ou princípio.
2- Devem ser estabelecidas condições limites. 2.2. Determine os custos.
3- Antes de se comprometer, se adaptar ou fazer concessões, ver se Raciocine sempre quantitativamente nesta fase. Procure a
a decisão satisfará as condições limites. melhor fonte de informações. E, acima de tudo, desconfie
4- Elaborar a ação para executar a decisão. do custo tradicional, baseado em rateios de despesas
5- Verificar se foi eficaz. indiretas. Para efeito de análise prefira sempre o custeio
direto.

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2.3. Relacione os custos com as especificações e 3. FASE FUNCIONAL


necessidades. 3.1 Regras de definição de função.
1ª Regra: nem sempre as especificações refletem as Regra 1: Toda a função deve poder ser explicada com duas
necessidades. palavras, um verbo seguido de um substantivo.

2ª Regra:
g nem sempre
p a conformação ç com as Regra 2: A explicação de funções de trabalho e funções de venda
usam diferentes
dif t famílias
f íli de
d verbos
b ed de substantivos.
b t ti
especificações precisa ter o custo atual.
2.1. Funções de trabalho: são explicadas com verbos que
Use sempre o que você aprendeu na administração da significam ação física e substantivos que definem grandezas
Qualidade: QFD e Benchmarking. mensuráveis. Estabelecem objetivos quantitativos
2.2. Funções de venda: são explicadas com verbos que
significam ações comparativas e substantivos que definem
grandezas não mensuráveis. Estabelecem objetivos qualitativos.

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Regra 3: Todas as funções podem ser divididas em


níveis de importância: básico e secundário.
4. FASE DE CRIAÇÃO (Desligar o super-ego)
3.1 Função básica: o principal propósito do produto ou
serviço.
3.2 Funções secundárias: Outros propósitos que, não
realizando o objetivo principal, completam-no ou são resultado
O estudo da criatividade é uma das atividades mais
de uma abordagem específica do projeto
projeto, fascinantes que podem existir
existir. É uma espécie de
psicoterapia, pois todos nós nascemos criativos e
assim permanecemos até sermos condicionados pelos
pais, pela Escola, pela Sociedade
3.2 - Avalie o relacionamento entre funções.
Nos exemplos de aplicação veremos os métodos de
estabelecer o relacionamento e o grau de importância
relativa das diversas funções de um produto ou serviço
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Há, basicamente, três tipos de raciocínio: o indutivo, o


dedutivo e o associativo. Os fatores inibidores da criatividade são:

Todas as técnicas de liberação da criatividade se


1 - A pressão para se conformar com o “status quo”.
baseiam no raciocínio associativo, que funciona através
2 - Atitudes e meios excessivamente autoritários.
da combinação de idéias (associações), por
3 - Medo do ridículo.
similaridade contraste,
similaridade, contraste contigüidade.
contigüidade
4 - Intolerância para com atitudes joviais.
Por exemplo: 5 - Excesso de ênfase em recompensa por sucesso imediato.
SIMILARIDADE - CIGARRO LEMBRA CACHIMBO 6 - Busca excessiva da certeza.
7 - Hostilidade para com a personalidade divergente.
CONTRASTE - LUXO LEMBRA MISÉRIA 8 - Falta de tempo para divagar.
CONTIGUIDADE - BEBIDA LEMBRA RESSACA 9 - Rigidez da organização.

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5. Fase de avaliação (Religar o super-ego urgente) 5.3. Desenvolva alternativas de funções


5.1. Refine e combine idéias. De posse do que obteve, combine, junte , elimine. Tendo as
alternativas de criação e a dura realidade dos custos, tente compor
Uma maneira simples de fazer isto é listar as vantagens a alternativa final.
e desvantagens de cada uma. Daí para a frente é uma Uma boa técnica neste ponto é a incubação. Se as coisas se
questão de minimizar as desvantagens, (Caso você só tornarem irritantemente confusas na sua cabeça, abandone o
conseguir listar vantagens, você é um gênio e não devia trabalho no assunto por algum tempo (dias, horas, semanas) . Seu
estar perdendo tempo com Análise de Valor.) sub consciente irá continuar a trabalhar no assunto. Pode ser que
um dia , quando menos você espera, surja a solução.
5.2. Estabeleça o custo de cada idéia.
Nossa decisão vai ser baseada em fatos 5.4. Avalie por comparação
quantitativamente demonstráveis e não em opiniões. Se no fim , ainda lhe restam várias alternativas, crie um método de
ponderação, atribua pontos a cada uma e decida.

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6 - Fase de investigação.
6.1. Use produtos ou sistemas normalizados 6.3. Use produtos, processos, métodos,
procedimentos dedicados ( Especiais para o produto
(Standards gerais, do ramo, da Empresa.) ou serviço.)
Nesta fase, idéias estão sendo transformadas em produtos Somente quando as séries forem suficientemente grandes
ou serviços. Sempre que possível, use peças ou sistemas p
ou o retorno esperado tão espetacular
p ,q
que jjustifique
q
standard, evitando a tentação de fazer projetos especiais. investir em procedimentos dedicados, que muitas vezes só
se adaptam àquele caso e não contribuem para a
flexibilidade da sua Fábrica.
6.2. Consulte especialistas e use fornecedores.
Quando você compra um produto ou peça está pagando, use
ou não, conhecimento especializado à disposição do
fornecedor. Por que, então, não usá-lo?

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7. FASE DE RECOMENDAÇÃO 7.2. Crie ambiente para uma resposta positiva.

7.1. Apresente fatos e custos Mesmo que sua proposta seja ótima, lembre-se de
motivar quem vai aprová-la e quem será encarregado
Normalmente, quem vai julgar a modificação proposta está
de executar a modificação, para que ela, mesmo
numa posição onde:
aprovada, não se torne mais um item na fila de
a- Só decide perante fatos concretos e convincentes.
a
prioridades
prioridades.
b- Não tem tempo nem disposição para ler extensos
relatórios técnicos ou econômicos. "Se eu fosse o dono da firma agiria da forma que
c- Quer saber logo quanto e como investir, quanto e como estou recomendando?"
vai economizar.
d- Quer saber qual o retorno do investimento (IRR), qual a
influência no cash flow, que benefícios estratégicos resultam
para o negócio.
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