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Material Teórico
Psicologia da Autoimagem
Revisão Textual:
Prof. Esp. Claudio Pereira do Nascimento
Psicologia da Autoimagem
• Psicologia da Autoimagem;
• Eu real x Eu Ideal;
• Como Desenvolver a Autoimagem;
• Visão de Bem-Estar;
• Psicossomática.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Possibilitar aos clientes serem especialistas em seu próprio bem-estar e a conectar os pon-
tos entre quem eles são e quem eles querem ser, (o equilíbrio entre ‘eu real’ e ‘eu ideal’);
• Dar origem ao plano de ação, que fornecem a estrutura para as pessoas criarem novos
hábitos de vida e adquirirem habilidades que tornem as novas adequações sustentáveis.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Psicologia da Autoimagem
A compreensão da psicologia do eu pode significar a diferença entre o
êxito e o fracasso, o amor e o ódio, a amargura e a felicidade. A desco-
berta do verdadeiro eu pode salvar um casamento que se desmorona,
consolidar uma carreira periclitante, transformar vítimas de “fracassos da
personalidade. Num outro plano, a descoberta do nosso verdadeiro eu
significa a diferença entre a liberdade e as compulsões do conformismo.
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com este sistema eram ignoradas e as que estivessem de acordo eram aceitas.
O centro deste sistema de ideias é composto pelo ego ideal do indivíduo, ou seja,
sua autoimagem e autoconceito. Para Lecky, dificilmente um aluno iria aprender
uma determinada matéria e novos conceitos se entendesse que fosse incoerente
aprendê-los. Porém, ao modificar o conceito que o aluno tinha sobre si, mesmo au-
tomaticamente, ele mudaria sua atitude em relação a determinado conhecimento.
Esses estudantes não eram faltos de inteligência nem de aptidão básica. Sofriam
as consequências de autoimagens inadequadas, eles se identificaram com seus fra-
cassos. Quando não tiveram êxito em um teste ou em uma matéria, classificaram-
-se como “fracassados”. Modificaram o conceito que tinham de si, mesmos para
libertarem suas capacidades latentes.
Muitas vezes, uma cirurgia plástica facial poderia trazer grandes mudanças psi-
cológicas se houvesse uma correção não apenas externa, mas interna na autoima-
gem do sujeito. Com isso, ele constatou que muitos mantinham uma personalidade
ainda inadequada sobre si mesmos e isso não trazia uma mudança significativa
mesmo com a cirurgia, o que se assemelhava ao “membro fantasma” que muitos
amputados podem sentir ao terem sensações de dor mesmo com o membro tendo
sido removido.
Com seus “fracassos cirúrgicos” nos pacientes que mesmo com cirurgias bem-
-sucedidas sentiam-se como se ainda tivessem um defeito ou falha, notou que o
conceito do valor próprio de cada um é muito mais importante, profundo e signifi-
cativo do que a imagem refletida no espelho e que as pessoas trazem a imagem de
si próprias nas atividades que realizam no presente e planos futuros.
A constatação de que a imagem que fazemos de nós mesmos é uma das chaves para a
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
A forma como hoje nos relacionamos com os adornos em nosso corpo, sejam
nas tatuagens, alargadores ou piercings, acaba tendo similar representatividade
que as das tribos antigas que marcavam o corpo como forma de prestígio ou di-
ferenciação de outros grupos. Hoje procuramos nos diferenciar, imprimir nosso
estilo e gosto pessoal também marcando a nossa pele.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
A primeira vista, pode parecer que é muito pequena a conexão entre a cirurgia
plástica e a psicologia. Contudo, foi o trabalho como cirurgião plástico que primei-
ro chamou-lhe a atenção para a existência da autoimagem, provocando questões
que deram margem a importantes conclusões psicológicas.
Mas, o que dizer a respeito das exceções, dos que não mudam, mesmo depois
que seus defeitos foram corrigidos pela cirurgia?
Sim, como cirurgião plástico, foram seus “fracassos” que realmente o ensinaram
a enorme importância da autoimagem.
“Certo dia, muitos anos atrás, uma mulher de vinte e poucos anos veio
ao meu consultório. Apresentava uma profunda cicatriz na face esquerda
constante com recordação de um acidente de automóvel de que fora víti-
ma. Era infeliz, descontente consigo mesma e com a vida”.
“Quem não estaria, na situação dela?”, foi a pergunta que me fiz. Quando
criança, olhando-se no espelho ao escovar os dentes ou pentear os cabe-
los, ela viu o rosto perfeitamente normal e acostumou-se com isso. Ago-
ra, ao ver sua cicatriz, deve pensar: “Meu Deus! Que coisa horrível! Meu
rosto era normal, mas passei a ter duas faces inteiramente diferentes.”
Assegurei-lhe que removeria a cicatriz e que, depois da operação, ela vol-
taria a ser uma bonita moça. “Não se preocupe”, eu disse-lhe. “Cuidarei
bem de você”.
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Ela perguntou-me como ficaria seu rosto e procurei tranquilizá-la. Dias
depois realizei a operação.
Passada uma semana, ela voltou ao meu consultório. Tirei-lhe as ataduras e
entreguei-lha um espelho. A cicatriz de seu rosto era coisa do passado.
Aguardei sua reação. Muitos pacientes se mostram extraordinariamente
alegres ao verem pela primeira vez sua nova imagem. Entretanto, sua
conduta foi estranha, não expressando qualquer emoção positiva.
Esperei uns instantes, depois perguntei:
- O que acha? Não gostou?
- Na verdade, não noto qualquer melhoria, respondeu ela.
Fiquei estupefato. A operação fora coroada do mais completo êxito.
- Você gostaria de ver a fotografia do seu rosto antes da cirurgia?
Ela folheou as fotos de então, depois voltou a olhar para seu rosto refle-
tido no espelho.
- O aspecto é melhor, admitiu, mas eu não me sinto menos feia!
(Maltz, 1966)
Maltz relata, ainda, que depois de conversar com aquela moça, percebeu sua cica-
triz interior, emocional, resultante de um romance frustrado que terminara dois anos
antes, antecedendo de alguns meses o acidente de automóvel. O desgosto ainda a
acompanhava; sua autoimagem era desfavorável. Ela continuava infeliz mesmo de-
pois de removida a cicatriz física, que era comparativamente superficial, porque ela
ainda suspirava por seu amor perdido, sentindo que não poderia ser feliz sem ele.
É que a imagem que cada pessoa faz de si mesma, sendo boa, má ou de êxitos
ou fracassos passados, este conceito relativamente ao próprio valor, é de maior
importância, muito mais profundo e mais significativo do que um espelho, sendo
influenciado por esta autoimagem em suas presentes atividades e também em seus
planos futuros.
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Portanto, se tivermos imagens e ideias sobre nós mesmos que sejam inadequa-
das, a nossa reação ao ambiente também será inadequada. Agimos de acordo com
que imaginamos ser verdade sobre nós mesmos, por isso que uma ideia que não
condiz com o que imaginamos ser, facilmente nos é descartada.
Eu real x Eu Ideal
A nossa autoimagem também é a junção das interpretações de quem somos e
do que desejamos ou gostaríamos de ser. Dentre as experiências que sentimos e
que nos caracterizam, formamos o nosso autoconceito, autoimagem ou Self. Des-
sa forma, a nossa autoimagem pode ser dividida entre o nosso self percebido-real
e autoimagem idealizada ou eu-ideal.
• O self percebido-real é constituído pelas nossas potencialidades e capacidades;
• O eu-ideal é definido pela nossa cultura, nossos pais, família ou grupos que
participamos, é influenciado pelos nossos valores, tabus e conceitos de certo
ou errado. É o nosso eu idealizado e quem gostaríamos de ser.
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tornando uma crença. Muitas vezes esses indivíduos se consideram superiores da
pessoa que realmente são.
A discrepância entre o nosso ser real e ideal gera angústia e ansiedade, o que é
um grande motivador e condutor da mudança.
O self nos protege das ameaças do contato com a nossa realidade, o que pode
criar uma autoimagem de inautenticidade. Ter uma visão realista de si mesmo
proporciona uma satisfação plena no indivíduo, pois, dessa forma, as expectativas
se adequam a sua capacidade e potencialidades.
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relações ficam prejudicadas e acaba tendo o hábito de se colocar sempre como
vítima. O indivíduo sente pena de si mesmo e culpa o outro por suas lamúrias.
Somente conseguirá sair deste lugar quando puder se perceber como autor de
sua própria vida;
• Vazio: quando não temos mais capacidade de apreciar e encontrar prazer na
vida, buscamos apenas prazeres imediatistas em festas, consumo e entreteni-
mento e não somos capazes de criar prazer e felicidade em longo prazo e satis-
fatoriamente. Muitas vezes, o vazio é sintoma de uma autoimagem inadequada,
principalmente no indivíduo que já alcançou sucesso em uma determinada área
de sua vida, mas se sente culpado por achar que não merece aquilo. Ao ter uma
autoimagem inadequada, acaba se sentindo uma farsa além de não procurar o
que é sucesso para si mesmo. Normalmente, o vazio é sintoma de uma autoima-
gem enfraquecida e sentimento de não merecimento de suas conquistas.
Cabe a nós sentir e experienciar o que o cliente está sinalizando ser mais impor-
tante para ele trabalhar naquele momento.
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Figura 4 Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images Fonte: iStock/Getty Images
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Além da percepção da imagem de si mesmo, outro fator constituinte da identi-
dade do sujeito são as ações que a criança consegue ou não realizar e a sua percep-
ção do que é capaz ou não de fazer. A relação que estabelecemos com os objetos
e com as pessoas constitui a nossa autoimagem, na medida em que os pais ou as
primeiras pessoas com quem relacionamos reagem às nossas necessidades, trans-
mitindo expectativas, valores e atitudes que são esperados. Dessa forma, como
reagimos a essas primeiras experiências, percebemos que às vezes agradamos e
às vezes não; e assim podemos escolher conforme vamos nos desenvolvendo, se
seremos um “ser-para-outro” ou buscaremos nosso próprio caminho.
Tudo depende do nosso projeto de ser e da imagem que escolhemos ter através
das experiências que valorizamos. Onde nascemos, o nome que recebemos e a
atitude dos nossos pais têm grande influência na construção da nossa autoimagem.
Todas as nossas escolhas são determinadas por este projeto original, onde cria-
mos uma imagem de nós mesmos.
Figura 6
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Visão de Bem-Estar
A mesma questão em relação aos pe-
sos e medidas pode ser pensada para o
momento que trabalhamos a relação do
cliente com seu corpo e sua forma física.
Muitos não estão satisfeitos com suas for-
mas, mas não sabem como mudar isso ou
não conseguem.
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Psicossomática
Conceitos Básicos
Diversos fatores contribuem para o equilíbrio saudável, psíquico e emocional
do indivíduo. Aspectos genéticos, culturais, estilo de vida, inteligência emocional,
segurança no trabalho e financeira, oportunidades de desenvolvimento emocional
e intelectual influenciam na saúde.
Figura 8
Fonte: iStock/Getty Images
Cada área do nosso corpo está ligada a uma função psicológica. Tomando cons-
ciência do nosso corpo, podemos descobrir o sentido de nossos sintomas corpo-
rais, dores, doenças, desconfortos e até mesmo acidentes.
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As manifestações somáticas no nosso corpo falam sobre o que não está bem
conosco. Elas nos chamam a atenção de que precisamos olhar para aquilo que não
está bem e entender o que está acontecendo. Não podemos pensar em uma divisão
dicotômica entre o nosso psíquico-emocional e o nosso corpo, pois ambos estão
ligados e as manifestações podem ser tanto físicas quanto emocionais.
subdivisão sucessiva em dois; fase em que a Lua apresenta metade do seu disco. Bem e Mal.
Com o autoconhecimento, podemos ter uma vida mais equilibrada ao nos co-
nhecermos e passarmos pelas dificuldades de maneira mais tranquila, sem que isso
reflita em um adoecimento em nosso corpo.
Estágios de Mudanças
Compreender estes estágios possibilita o desenvolvimento nos atendimentos ou
consultorias com o cliente:
• Estágio para Outro: No estágio para Outro, o cliente não se expressa de
forma autêntica, não diferencia o que lhe foi atribuído socialmente e o que
realmente acredita, sem saber seus reais valores. No trabalho com a imagem
e autoimagem, podemos pensar que neste momento o cliente não sabe o que
quer transmitir com a sua imagem, não se conhecendo e aceitando como seu
o que está na moda ou na mídia. Muitas vezes, o cliente neste estágio pode se
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mostrar apegado às marcas, grifes e a última moda, mas conhece superficial-
mente aquilo que está consumindo e a si mesmo, procurando se proteger de
uma baixa autoestima. Nesse estágio temos um esvaziamento da identidade,
onde superficialmente o cliente não consegue perceber e lidar com suas dificul-
dades. A crítica ou falha o adoece muitas vezes, sendo algo que não consegue
lidar, e a busca se baseia sempre em um ideal;
• Estágio para Si: No estágio para Si o cliente consegue voltar-se para si mes-
mo e passa a perceber-se como também responsável pelos seus próprios pro-
blemas e dificuldades. Começa a questionar quais são seus valores e passa
a buscar formas de vivenciar sua vida plenamente e de maneira autêntica.
Podemos pensar que este estágio é inicialmente onde queremos chegar com
os exercícios e técnicas. Desprendendo-se do ideal que tem para si e que mui-
tas vezes lhe foi exigido, o cliente possa voltar-se para si mesmo e passar a
fazer novas escolhas, mudando a relação com ele mesmo;
• Estágio para Si e para Outro: O estágio para Si e para Outro vem das novas
formas mais autênticas que ele encontra e que contrastam com as antigas. Ao
aprofundar-se em suas questões e entrar em contato com a culpa, o cliente se
descobre e se revela.
Ao se conhecer e se explorar profundamente, passa a se avaliar de outras formas,
por isso é aí que temos uma transformação na própria autoimagem e no seu estar
no mundo. A relação com o Outro se torna valiosa, pois passa a ser um outro que
não é mais invasor e que não mais o leva a querer agradá-lo ou atender às suas ex-
pectativas de forma superficial. O outro passa a ser um outro do encontro, que é
diferente dele, mas que no fundo remete a quem ele é. A relação consigo mesmo
e com o outro se torna autêntica e genuína e por consequência a sua autoimagem
também, pois se percebe e se mostra da forma que realmente é.
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Anexo I
Glossário
• Autoimagem, Projeto Original ou Autoconceito: nossas escolhas pessoais
definem quem nós somos;
• Autoimagem: resultado de um processo de escolha. A visão que temos sobre nós
mesmos. Conjunto de ideias ou quadro mental que pintamos sobre quem somos;
• Comportamentos: expressam o nosso projeto original;
• Escolhas: quando escolhemos, existimos, construímos a nossa história e a
nossa imagem;
• Desenvolvimento da Autoimagem: quando definimos se aceitamos o que
nos foi oferecido ou se iremos mudar a nossa história;
• Imagem Corporal: a primeira autoimagem é corporal. Imagem corporal ocor-
re a partir da integração do esquema corporal, ou seja, a consciência de todas
as partes do corpo integradas em uma unidade;
• Criança: ainda não tem liberdade ou livre arbítrio, pois não é capaz de refletir
plenamente. Quando a criança começa a refletir sobre o mundo, ela constrói
o seu “eu ideal”, a partir de possíveis influências da família e do ambiente;
• Eu Ideal/Imagem Ideal: perfeição, idealização, ídolos e desejos. Não corres-
ponde à realidade e possui atributos muito acima das expectativas;
• Eu Real/Imagem Real: quem realmente somos, nosso potencial, nossas for-
ças e capacidade;
• Adolescência: indivíduo opta por continuar a sua história da forma que ela
foi construída ou vai construir a sua própria história utilizando ainda algumas
referências e valores da família;
• Imagem: resultado das influências externas e das escolhas que fazemos ao
longo da vida. Junção da nossa aparência, imagem corporal e autoestima.
A partir da percepção que a pessoa tem de si (internamente e externamente)
e vivências experienciadas por ela, cria uma imagem de si e passa a agir de
acordo com essa imagem, de forma a confirmá-la;
• Autoestima: quantidade de afeto que depositamos em nós mesmos. Avaliação
subjetiva sobre nós mesmos, pode ser positiva ou negativa. Desempenha um
papel fundamental na forma como vemos o mundo;
• Autoconhecimento: caminho para uma autoestima saudável;
• Espelho: o outro serve como um espelho para nós. Começa na relação com a
mãe. Não podemos acreditar que somos de um jeito se não conseguimos agir
de acordo com isso;
• Coerência/Equilíbrio/Autenticidade: Eu Real x Eu Ideal ou Imagem Real x
Imagem Ideal:
»» Quanto maior for a distância entre o Eu Real e o Eu Ideal, maior a inautenticidade;
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» Sempre teremos a influência da cultura, da sociedade e dos valores na cons-
trução da identidade;
» A autoimagem vai se desenvolvendo, constituindo e modificando ao longo
da vida.
• Ser autêntico: quando conseguimos viver, criar e pensar a partir do nosso
próprio referencial. É ser coerente consigo mesmo;
• Ser inautêntico: é quando o ser depende da avaliação e julgamento do outro
para agir. Age de acordo com a maioria e depende dos outros para fazer es-
colhas e validar seus atos;
• Autenticidade: resultado da relação consigo mesmo;
• Inautenticidade: resultado pelo pouco conhecimento de si mesmo. Quando
buscamos uma segurança externa é porque algo não está bem conosco. A ver-
dadeira segurança ocorre internamente;
• Visualizações Criativas: método de trabalho com a autoimagem aprimorado
por Maxwell Maltz, que utiliza com o cliente exercícios de imaginação em que
o cliente é encorajado a se visualizar agindo de acordo com seu “eu ideal” ou
em situações que obteve sucesso;
• Psicossomática: ciência que estuda a relação entre o corpo e mente, o proces-
so de adoecimento e práticas de saúde. Visão sobre o adoecimento do corpo
como resultado de estados emocionais e psíquicos.
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UNIDADE Psicologia da Autoimagem
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Autoimagem e Autoestima | Luiz Hanns
É fácil manter sempre a mesma imagem? Luiz Hanns, doutor em psicologia clínica, au-
tor de diversos livros, conversa sobre como nossa autoimagem se estende e questiona
nossas posições nas ações do dia a dia.
https://youtu.be/jf4NpNb1LYs
Leitura
A auto-imagem: possibilidade e Iimitações da mudança
O objetivo deste artigo é estabelecer uma relação entre a auto-imagem e a possibilidade
de se realizar mudanças no indivíduo.
https://goo.gl/xfV7gZ
Teoria da percepção
A Teoria da percepção é explicada por Skinner através do conceito de comportamen-
to. No site abaixo ele explica como se forma a autoimagem, imagem de si, eu, self
ou autoconceito
https://goo.gl/FycRfH
Corpo, Mente e Emoções: Referenciais Teóricos da Psicossomática
Este estudo constitui uma revisão teórica das principais abordagens da Psicossomática,
tendo como objetivo destacar as contribuições deste campo tão importante para a
compreensão dos efeitos somáticos em cada individuo
https://goo.gl/coJBrt
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Referências
KELEMAN, S. Emotional Anatomy. The Stucture of Experience, 1985.
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