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SOLUÇÕES PARA CONTROLO DE

TEMPERATURA EVACUAÇÃO
NATURAL DE FUMO
1. OBJECTIVOS DO SISTEMA
1.1. Controlo de temperatura e evacuação de fumo

O risco de incêndio num edifício (seja ele que tipo for) será sempre um acontecimento provável, por isso há
que manter a existência de um sistema de controlo de temperatura e evacuação natural de fumos bem
redimensionado de modo a garantir ao máximo a salvaguarda das pessoas e bens. Por este mesmo motivo
é que num espaço onde predomina o risco de incêndio, se justifica a existência de meios para Evacuação
de Fumos como mecanismo de prevenção primária.

Sabendo à priori que num incêndio cerca de 90% dos casos as vítimas humanas são pela inalação directa
do fumo, e que ¾ do calor gerado é devido à libertação do próprio fumo, a evacuação deste vai permitir a
redução da temperatura, ao mesmo tempo que ajuda a dissipar o fumo/gases para o exterior, deixando o
edifício com maior visibilidade para evacuação das pessoas e melhor visibilidade e condições para as
equipas de bombeiros intervirem na extinção do incêndio.

Note-se que o fumo gerado num incêndio atinge proporções elevadas num curto horizonte temporal, logo
após o início do sinistro, e em apenas poucos minutos vamos ter uma atmosfera interna dentro do edifício
imprópria para as pessoas, com um incremento considerável da temperatura.
2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLO DE FUMOS (DESENFUMAGEM)
O sistema de desenfumagem que a Tria oferece pode ser variado desde as janelas basculantes, aos
exutores de comporta ou lamelas, sendo estes últimos o tipo usado nos actuais cadernos de encargos,
modelo de lamelas elétrico 24 V, para evacuação natural de fumo e instalados estrategicamente na
cobertura do edifício (numa base existente ou diretamente no painel sandwich com os devidos remates
periféricos). O sistema de controlo de fumos (Desenfumagem) será controlado manualmente (botoneiras) e
automaticamente (CDI), permitindo ainda por opção uma solução de ventilação natural (conforto).

Todo o sistema de desenfumagem possui uma central de desenfumagem própria (que poderá controlar 1 ou
mais zonas), esta deve possuir e/ou estar interligada a fonte de energia alternativa (UPS própria) para
garantir um funcionamento em modo de desenfumagem no período critico de corte ou falha de energia. As
centrais de comando devem ser adaptadas ao tipo de sistema de desenfumagem conforme indicações
quadro em baixo;

Central de Controlo manual Controlo Fonte alternativa


comando automático energia
(emergência)
Botoneiras
CDI (Contacto
desenfumagem Baterias
Eléctrica/ ligada normalmente
Sistema eléctrico (tipo quebra vidro, (redimensionadas
aos 230V aberto ou fechado
função de abertura de fábrica)
conforme modelo)
e fecho)

Hoje em dia, a maioria dos sistemas de desenfumagem para além do funcionamento em


emergência/segurança, permite oferecer ainda uma solução diária para iluminação e ventilação natural.
Contudo a ventilação natural ficará impossibilitada de ser usada em caso de alarme e/ou falha de energia,
com o objectivo de salvaguardar as fontes de energia alternativas (limitadas) para efeitos exclusivos de
desenfumagem.

3. SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A legislação portuguesa obriga a que respeitemos determinados cálculos e regras no âmbito do controlo de
fumos, nomeadamente, zonas de desenfumagem distintas com menos de 60 metros de largura e inferiores
a 1600m2, devidamente compartimentadas por materiais resistentes de acordo o requerido no Projecto de
segurança. Os equipamentos afectos directamente ao controlo de fumos devem estar certificados e cumprir
com a norma EN12101-2.

Exemplo solução Comporta (Nestle Avanca) Exemplo Solução fachada (Moldaveiro em Cacia)
4. INSTRUÇÕES DE FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA ELÉTRICO
EXUTORES (EVACUAÇÃO NATURAL DE FUMOS)

 A abertura de cada exutor (grupo de exutores) será feito por


zona, e neste caso vão abrir sempre em conjunto.
 As lamelas abrem para uso em desenfumagem e como
opção em ventilação natural (controlada).
 Todos os exutores são controlados/interligados directamente
pela central de desenfumagem.
 A alimentação desde a central desenfumagem aos exutores
é feita por cabo resistente ao fogo.

COMANDOS DE DESENFUMAGEM E VENTILAÇÃO NATURAL

 A central de comando de desenfumagem, serve apenas para gerir o sistema e o seu uso e
intervenção é reservado ao Departamento técnico e manutenção.
 A botoneira de desenfumagem para uso exclusivo em alarme
 A botoneira de ventilação para uso de conforto (ventilação natural)

Botoneira Desenfumagem Exemplo de Botoneiras Ventilação


BOTONEIRA DE DESENFUMAGEM
1 comando manual de desenfumagem por zona usualmente

 Abrir Sistema (Botão A)


 Silenciar alarme sonoro (Botão B)
 Rearme sistema/fecho exutores (Botão C)

 Led Verde (sinal de status OK)


 Led laranja ( Sinal de informação)
 Led Vermelho (sinal de status “Alarme”)

Atenção: Quando o sistema é accionado automaticamente (CDI), a sua reposição ao estado normal
(fechado) só é possível depois de fazer “Reset” na própria CDI e posteriormente fechar o sistema na
botoneira de desenfumagem. Esta nota é válida também para o caso de falsos alarmes emitidos pela CDI.
Contudo caso o cliente assim necessite, podemos alterar esta programação na central e permitir que o
sistema seja fechado diretamente da botoneira de desenfumagem, mesmo sem fazer “Reset” à CDI. Este
procedimento de fecho é opção do cliente final (sem custos adicionais) e tem como base o fecho mais
imediato em caso de falsos alarmes na loja/Armazém.

BOTONEIRA DE VENTILAÇÃO

 Abrir Sistema (premir botão)


 Fechar Sistema (premir botão contrário ao de abertura)
 Interromper abertura/fecho (premir 2 botões juntamente)

 O sistema de ventilação é uma opção de conforto que está presente por opção, contudo o seu uso
nunca será prioritário sobre o acionamento em alarme (desenfumagem), por isso não funcionará
quando este estiver ativo. O facto de faltar a alimentação dos 230V, o mesmo também não vai
funcionar, porque as baterias existentes na central vão ficar preservadas para a desenfumagem.
 Poderá também optar (opcional) por um detetor de chuva, para garantir que o sistema fecha em
caso de pluviosidade ou humidade excessiva, quando este tiver aberto em modo de ventilação.
Maiores valias da solução de lamelas Tria. Ventra

Em Baixo podemos observar alguns exemplos de um modelo concorrente que não acontece com a nossa
solução de lamelas.

 Por exemplo, o facto os pára-ventos não possuírem espaçamento entre a base, facilitam a
acumulação de lixos e fungos, implicando diretamente na deterioração acentuada do policarbonato.
 A manutenção preventiva bastante mais delicada e com procedimentos corretivos nas escovas que
necessitando de uma maior atenção

Escovas num modelo concorrente


Modelo Tria Refª Ventra, na imagem de cima confirma-se que o mecanismo de accionamento que trabalha
100% dentro da base do exutor, não sendo afetado por atravessamentos de madres ou outros elementos
existentes da cobertura, podendo inclusive colocar grades de proteção sem afetar o mecanismo. Nas
imagens em baixo podemos observar a construção do modelo e o espaçamento entre o pára-vento e a base
(evitando as situações delicadas referidas nas página anterior), como a acumulação de lixos e humidades
que podem gerar fungos, assim como a não necessidade da existência de escovas nem inclinação (pode
ser instalado de 0º a 90º) para favorecer a drenagem das águas pluviais.
O modelo Tria.Ventra é de construção nacional, e foi estudada com base em processos de engenharias
actuais, inovadoras e com a experiência de pessoas que trabalham na área há vários anos, sendo a sua
conceção de construção um modelo que reúne as maiores valias de funcionamento para segurança
(EN12101-2), caraterísticas térmicas vantajosas (por exemplo o Policarbonato de 16mm nas lamelas com
U-Value de 2,0W/m2 K, ou o Vidro), assim como soluções integrais de construção bastante funcional (com
medidas varáveis desde os 300mm de largura até aos 2400mm, e com possibilidade de construção com 17
lamelas 3736mm).

Drenagem de águas pluviais (por entre os pára ventos) Lamelas com 240mm de largura
Não recorre a escovas.
Em termos comerciais, a Tria garante:

 Uma garantia integral de 5 anos para este equipamento (exutor Tria.Ventra), incluindo
qualquer peça que necessite até esta data, e em caso de acordo e contrato de manutenção, esta
garantia é alargada pelo período de 10 anos (alumínio, motorização e policarbonato)
 Prazos de entrega possíveis entre 2 a 3 semanas (confirmar antecipadamente)
 Prazos de entrega imediata para peças de substituição ou assistência técnica.
 Valores competitivos, garantindo sempre prazos e entrega ajustados à Obra, podendo
inclusive reservar stock para estes modelos mediante acordo conjunto com os clientes.

5. MANUTENÇÃO EQUIPAMENTOS
A TRIA está habilitada e inscrita na ANPC para fazer manutenção. Ao abrigo da legislação Portuguesa
4513/2012, a manutenção dos equipamentos afectos ao Sistema de Desenfumagem é obrigatória e deve
ser tida em conta anualmente. Esta manutenção preventiva (exaustiva e de acordo os procedimentos
enunciados pela ANPC) só pode ser efectuada por uma empresa habilitada a tal e com registo válido na
ANPC

Exutores de Fumo
 Confirmação do estado dos exutores de fumo de eventuais danos;
 Confirmar fixações e vedantes e remates periféricos envolventes com a cobertura/muretes.
 Limpeza geral dos exaustores (ter em atenção os canais de drenagem)
 Confirmar, limpar e Lubrificar mecanismos de desgaste (borrachas, molas, vedantes)
 Inspeccionar mecanismo de actuação (motores e suportes);
 Confirmar a adaptação dos equipamentos ao edifício
Comandos de desenfumagem
 Limpeza exterior da central de desenfumagem e botoneiras;
 Confirmar a não existência de danos (corrosão ou outros) nas caixas das centrais e botoneiras
 Confirmar o estado das ligações elétricas e cablagem exterior
 Abrir a porta e proceder à Limpeza interior da central e botoneiras
 Confirmar a carga das baterias e condições de fixação na central;
 Fechar a central e efectuar o ensaio de funcionamento, abertura e fecho nas botoneiras de
desenfumagem, Abertura e fecho em ventilação e testar detector de chuva/vento se instalado.

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