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Objetivo:
Embasamento Teórico:
O medidor tipo placa de orifício ou diafragma é constituido por uma placa delgada, na qual
se abre um orifício e é utilizado em conduto forçado figura (5.22).
Como a geometria deste tipo de medidor é simples, apresenta um custo baixo ao ser
comparado com o tipo Venturi, porém a expansão descontrolada a sua jusante acarreta
elevada dissipação de energia figura (5.23).
Devemos notar que a tomada de pressão para as placas de orifício influenciam nos
coeficientes de correção usados, sendo que inicialmente consideramos a situação
representada pela figura 5.22 . Temos : CC ≠ 1,0 ; Amín = A0 e Cd = CV . CC e isto nos permite
reescrever a equação 5.24, obtendo a equação para o medidor tipo placa de orifício
(equação 5.28).
Para se obter resultados precisos com o medidor tipo placa de orifício, o mesmo deve ser
instalado no mínimo a 40 x Dtubo à jusante de uma singularidade, se a mesma existir. Ao
analisarmos a equação 5.28, verificamos que a sua utilização apresenta certa dificuldade,
principalmente no que se refere a obtenção de CC , por este motivo introduz-se um novo
coeficiente de correção, que é denominado de coeficiente de escoamento e comumente
representado por C, o qual é obtido experimentalmente e é função do número de Reynolds
de aproximação (Re1) e da relação D0/D1 (figura 5.24).
O coeficiente de escoamento (C) é definido pela equação 5.29.
Através da equação 5.29, obtemos a nova equação para a determinação de vazão real do
medidor tipo placa de orifício (equação 5.30).
custo;
precisão de leitura;
a necessidade de calibração;
Atualmente após a análise dos ítens mencionados anteriormente, podemos afirmar que
geralmente a escolha é feita pelos medidores tipo placa de orifício (diafragma), por este
motivo mencionamos que existe um trabalho baseado na norma ISO 5167 cuja primeira
edição data de 1980, que esta sendo adaptado pela ABNT e que é básico para a
determinação dos coeficientes de correção deste aparelho.
Em futuras edições, apresentaremos um resumo deste trabalho.
O inesquecível Professor Azevedo Neto (Em seu livro – Manual de Hidráulica – editado pela
Editora Edgard Blücher Ltda – na 7ª edição página 66) define de uma forma clara os
bocais:
“Os bocais ou tubos adicionais são constituídos por peças tubulares adaptadas aos orifícios.
Servem para dirigir o jato. O seu comprimento deve estar compreendido entre vez e meia
(1,5) e três (3,0) vezes o seu diâmetro. De um modo geral, e para comprimentos maiores,
consideram-se comprimentos de 1,5 a 3,0D como bocais, de 3,0 a 500D como tubos muito
curtos; de 500 a 4000D (aproximadamente) como tubulações curtas; e acima de 4000D
como tubulações longas.” Os bocais geralmente são classificados em : cilindros (interiores
ou reentrantes) e exteriores - cônicos (convergentes e divergentes).
Devemos notar que os valores de K > 1,0 , são devido ao denominador ser menor que 1,0. O
gráfico representado pela figura 5.30, mostra K = f (Re1) , onde salientamos que para
Reynolds de aproximação maiores à cerca de 2 x 105 observa-se que o K permanece
constante.
Figura 5.30
Croquis do equipamentos:
A : área do orifício
o
A : área
c
D
o
h t
(1)
(2)
Dres
Procedimento Experimental:
1 – Abrir o registro geral para que haja o escoamento do fluxo de água através da
tubulação.
2 – Abrir o registro de saída do reservatório deixar escorrer a água até atingir o nível
inicial de 15 cm na régua de medição anexa ao tubo transparente do nível do
reservatório.
3 – Abrir o registro de entrada do reservatório procurando colocar o sistema em REP.
4- Posicionar um elemento do grupo com um cronômetro para medição do tempo.
5- Realizar testes entre o observador do nível e o operador do cronômetro para aferição
de precisão no teste.
6 – Posicionar um operador junto ao orifício do reservatório onde esta a placa de
orifício para tampar o furo quando solicitado.
7 – Estando o sistema em REP , iniciar a experiência tampando o furo do orifício e
aguardar atingir o nível inicial de 30 cm para iniciar a cronometragem.
8- Chegando aos 30 cm iniciar a cronometragem até o nível atingir 40cm. Parar a
cronometragem e medir o tempo colocar o sistema em REP e verificar no quadro onde
o feixe de água cruza com o y= 15cm (distância do centro do furo do orifício com a
tabela) , contar o quadrados e somar 21,5 cm . Anotar os resultados na tabela.
9 – Repetir o procedimento para o h= 45 , 60 , 75 e 90 cm anotando os resultados na
tabela.
10 – Deixar encher o reservatório até 90 cm , manter o furo do orifício tampado, fechar
o registro de entrada do reservatório, destampar o orifício e iniciar a cronometragem até
que o nível do reservatório atinja 60cm , parar a cronometragem e anotar os valores na
planilha .
Levantamento de Dados:
Levantamento de dados:
y ( cm ) 15 15 15 15 15
h ( cm ) 10 10 10 10 10
Qr = (Δh . Ares) / Δt , sabendo que Ares = 38.707 mm² e com os valores obtidos
respectivamente dos Δh e Δt obtemos os seguintes valores de Qr:
Δh (cm) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Δt (s) 46,40 39,40 35,00 30,50 25,40
Qr (l/min) 5,01 5,89 6,64 7,61 9,14
υH2O (cSt) 1 1 1 1 1
Tempo de esvaziamento:
h1 72,20
h2 49,50
Δh1,2(cm) 22,70
Δt1,2 (s) 76,60
Qr (l/min) 6,88
Tabela dos Resultados Obtidos:
Levantamentos de
Dados
cm cm cm cm cm
h (cm) 30,00 45,00 60,00 75,00 90,00
x (cm) 29,50 36,50 40,50 45,50 54,50
z ou y (cm) 15,00 15,00 15,00 15,00 15,00
Δh (cm) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Δt (s) 46,40 39,40 35,00 30,50 25,40
t (s) 0,17
g (m/s²) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00
Ao (mm²) 50,27 50,27 50,27 50,27 50,27
Do (mm) 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00
Ares (mm²) 38707,56 38707,56 38707,56 38707,56 38707,56
tempo de esvaziamento
cm dm
Δh1,2(cm) 22,70 2,27
h1 72,20 7,22
h2 49,50 4,95
seg min
Δt1,2 (s) 76,60 1,28
Qr (l/min) 6,88
Curva de Calibração:
Conclusão:
Bibliografia:
http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aula4_unidade5.htm
http://www.fem.unicamp.br/~em712/vazao.doc