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Mecânica dos Sólidos

Aula 09 – Flambagem de Colunas

Profª. MSc. Márcia Suzanna Dutra de Abreu


FLAMBAGEM DE COLUNAS

OBJETIVO:
 Estudar a estabilidade de barras ou colunas submetidas a
compressão.

CRITÉRIO:
 Utilizar os critérios de Resistência (tensões) e de rigidez
(deformações).

METODOLOGIA:
 Fórmula de EULER.

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Critérios

RESISTÊNCIA: a tensão atuante na barra ou coluna deve ser menor do


que a tensão que o material suporta carregar ( admisível )  ensaio de tração.

 atuante   admissível

RIGIDEZ: a flecha e a rotação na barra ou coluna deve ser menor do


que um valor máximo permitido.

vatuante  vadmissível  flecha

 atuante   admissível  rotação

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FLAMBAGEM DE COLUNAS

Considerando as barras retas, axialmente comprimidas,


verifica-se experimentalmente que sob a ação de carregamentos
crescentes pode ser atingido um estado limite, a partir do qual a
forma reta de equilíbrio é instável.

A carga correspondente a estado limite é dita carga crítica (Pcr), ou


carga de flambagem.

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Tipos de Equilíbrio

Tipos
de
equilíbrio

Modelo
Simplificado
(Carga Crítica)

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FLAMBAGEM DE COLUNAS

A flambagem ocorrerá em torno do eixo principal da seção


transversal que tenha o menor momento de inércia (o eixo
menos resistente).
No pilar representado na figura abaixo, a flambagem ocorrerá
torno do eixo a-a e não do eixo b-b.

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FLAMBAGEM DE COLUNAS

P: carga a qual a barra ou coluna


está sujeita.

Pcr: carga crítica, ou seja, valor de


carga que a barra ou coluna
suporta.

Momento da barra ou coluna flambada.

M = -P.y

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Fórmula de Euler – Colunas com extremidades articuladas

Em princípio, a determinação das flechas das barras para


cargas superiores à carga crítica exige que se empregue a expressão
exata da equação diferencial da linha elástica.

d2y Mx

dx2 EI
P
Adotando-se:  k2
EI

d2y
2
 K 2
.y
dx

d2y
2
 K 2
.y  0
dx

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Fórmula de Euler – Colunas com extremidades articuladas

Raízes da Equação Diferencial:

y  C1senkx  C2 cos kx

Aplicando as Condições de Contorno:

x  0  v  0  C2  0
x  L  v  0  C1sen( KL)  0
Duas soluções:
C1  0 Coluna Reta ou sen( KL )  0  KL  n

Logo: v  C1sen(kx) e KL  n , n  1,2,3,...


P
Sendo: K 
2
P n2 2 EI
EI .L  n  P 
EI L2

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Fórmula de Euler – Colunas com extremidades articuladas

O menor valor de P corresponde a n=1.

 2 EI Fórmula de EULER
PCR  2
L

A carga crítica deve ser calculada para I = Imín .

n 
Equação da linha elástica: k 
L L

 .x
v  C1.sen
L

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Fórmula de Euler – Colunas com extremidades articuladas
Pcr  2 .EI
Tensão Crítica:  cr  
A A.L2
I
r  Raio de giração
A
 2 .EI  2 E 2
 cr  2
 2 .r
A.L L
 2 .E
 cr  2 Tensão Crítica
L
 
r

L : Indice de Esbeltez
r
r : Deve ser para Imin

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Exemplo 1:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Exemplo 2:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

a) Coluna engastada na base e livre no topo:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

Observando que a coluna se comporta como a parte de uma coluna


com extremidade articuladas.
A carga crítica é obtida da formula de Euler usando o comprimento
da coluna igual a 2L.

O comprimento efetivo Le é igual a 2L.

 2 EI  cr 
 2 .E
Pcr  2 2
Le  Le 
 
r
Onde Le/r é chamado índice efetivo de esbeltez da coluna.

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

b) Coluna engastada na base e no topo:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

A curva de deflexão é simétrica e não possui inclinação nas


extremidades.

A curva possui pontos de inflexão nas distâncias L/4 a partir das


extremidades, onde o momento fletor é nulo.

Podemos dizer que a parte DE da coluna deve ter o mesmo


comportamento de uma coluna bi-articulada com Le=L/2.

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

c) Coluna engastada na base e articulada no topo:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Colunas com outras Condições de Apoio.

Comprimento efetivo de flambagem:

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FLAMBAGEM DE COLUNAS
Exemplo 3:

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