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OUTUBRO | NOVEMBRO | DEZEMBRO DE 2016

ANO 25 • Nº 98

SUPERAQUECIMENTO E
SUB-RESFRIAMENTO
Equilíbrio desses parâmetros reguláveis é fundamental
para o bom funcionamento do sistema de refrigeração
PÁGINAS 6, 7 E 8

HAROLDO PALO JR. GESTÃO DE RESÍDUOS COMPRESSOR NOVO AJ2


PÁGINAS 4 E 5 PÁGINA 9 PÁGINAS 10, 11 E 12 FIC FRIO 131
PÁGINA
2 OUT | NOV | DEZ | 2016
EDITORIAL

BOAS NOTÍCIAS
EXPEDIENTE
A revista Fic Frio é uma publicação
trimestral da Tecumseh do Brasil.
Rua Ray Wesley Herrick, 700
Jardim Jockey Club | São Carlos-SP Antes de tudo, pedimos desculpa pelo pequeno atraso. Você
CEP: 13565-090 está recebendo a última Fic Frio de 2016 no início de 2017. Usan-
Telefone: (16) 3362-3000
Fax: (16) 3363-7219 do da linguagem do nosso meio, nós, da Tecumseh, desejamos a
você um ano repleto de vibrações positivas e sem os ruídos es-
Coordenação:
Guilherme Rubi trondosos do ano passado. Foi, sem dúvida, um período bastan-
te desgastante para o País, e os entraves políticos e econômicos
Colaboram nesta edição:
Andresa do Carmo, Antonio Sasso, certamente impactaram nosso mercado.
Daniel Ferri, Dayane Schmiedel, Menos grave do que algumas, mais severa do que outras: crise
Guilherme Rubi, Homero Busnello,
Luís Sales, Maurício Silva, Paulo Silva e no Brasil, quem nunca viveu uma? Do ponto de vista biológico, a
Renato Lima André capacidade de adaptação é uma marca decisiva da espécie; do
Produção: sociológico, é quase uma definição da nação. Já estamos acostu-
Rebeca Come Terra Propaganda mados a nos ajustar frente às estações de desafios.
www.rebecacometerra.com.br
A notícia boa, e aqui talvez caiba o predicado muito boa, é
Jornalista responsável: que a inflação de 2016 fechou em 6,29% (IPCA/IBGE), ainda alta,
Isabela Mendes
MTb: 74764/SP mas dentro do teto da meta e mais de 40% abaixo do índice re-
gistrado em 2015. A expectativa do Copom/Banco Central é que
Edição:
Rodrigo Brandão a inflação feche 2017 em 4,4%, dentro da meta. Uma corrente
de economistas considera a estabilidade de preços fundamental
Redação:
Rodrigo Brandão e Beatriz Flório para estimular o crescimento. Conforme o decorrer do cenário, a
retomada pode começar ainda este ano.
Projeto gráfico e editoração:
Fábio Pereira e Camila Colletti A nossa boa notícia é que, devido ao interesse na leitura da
Fic Frio – os cadastros no site www.ficfrio.com.br para receber
Revisão:
Rodrigo Brandão e Beatriz Flório a publicação gratuitamente cresceram 150% –, a quantidade de
páginas da publicação, a partir de 2017, subirá de 16 para 20.
Gráfica:
São Francisco Dois textos se destacam nesta edição: o artigo sobre supera-
quecimento e sub-resfriamento, parâmetros reguláveis que geram
Tiragem:
5.000 exemplares segurança ao ciclo termodinâmico por impedir o retorno de fluido
refrigerante líquido para o compressor, favorecendo a durabilida-
CONTATOS
Acompanhe a Fic Frio pelo site da revista. de do equipamento, e que, em equilíbrio, permitem à aplicação
Faça seus comentários e sugestões por
e-mail ou Correios.
apresentar maior eficiência energética; e a matéria sobre com-
pressores, no sexto e último capítulo da série acerca dos compo-
Site:
www.tecumseh.com
nentes do sistema de refrigeração, que aborda principalmente o
www.ficfrio.com.br funcionamento mecânico dos compressores alternativos (ou recí-
E-mail:
procos) e rotativos (com ênfase no modelo scroll/“caracol”).
ficfrio@tecumseh.com Este número ainda estreia a seção Entrevista. Conosco, o fotó-
Correios:
grafo e naturalista brasileiro Haroldo Palo Jr., autor das imagens
Tecumseh do Brasil – Fic Frio do Pantanal que tematizam o calendário da Tecumseh de 2017.
Rua Ray Wesley Herrick, 700
Jardim Jockey Club
Sua visão de mundo é um encanto. E seu trabalho, aclamado
CEP: 13565-090 | São Carlos-SP internacionalmente, encantador. Boa leitura.

VALE A PENA CONFERIR


Arquivo Tecumseh

NOVO AJ2:
mais compacta, a versão atual,
desenvolvida pela Tecumseh, que
detém a marca francesa L'Unite
Hermetique, mantém a robustez e a
confiabilidade do clássico AJ
PÁGINA 13
O Te-Connect aumenta a segurança da
FIC FRIO 3
conexão e diminui o tempo de instalação
ENTREVISTA

Haroldo Palo Jr.


O GUARDADOR DE CENAS
E CENÁRIOS NATURAIS
Com acervo de quase 400 mil fotos de natureza, trabalho de Haroldo
Palo Jr. é reconhecido internacionalmente

H
aroldo Palo Jr. é um fotógrafo, docu- Mas não foi só pela planície das águas que Ha-
mentarista e naturalista brasileiro. Au- roldo perambulou com suas câmeras. Percorreu
todidata. Nascido na capital do estado praticamente todo o Brasil. Dos campos gerais do
de São Paulo, veio na década de 1970 Sul, com suas fendas surpreendentes, à Caatinga
para São Carlos (SP), onde graduou-se do Nordeste. Da Mata Atlântica e florestas de arau-
em Engenharia Eletrônica e Computação pela Uni- cárias ao Cerrado. De diversos pontos litorâneos,
versidade de São Paulo (USP). Ao cabo do curso, já incluindo a selvagem praia de Castelhanos em Ilha
sabia o que queria da vida. Bateu na porta da Ko- Bela (SP) e o paradisíaco arquipélago de Fernan-
dak, pediu filmes, foi atendido, embarcou com rolos do de Noronha (PE), passando por manguezais, até
e alguns livros de biologia para o Pantanal e, com a a monumental e exuberante Floresta Amazônica.
licença para um olhar poético sobre sua trajetória Também esteve nos extremos do planeta. Uma vez
profissional, nunca mais voltou. no Ártico (polo norte) e 14 na Antártida (polo sul).
É improvável que alguém no globo tenha mais Seu acervo de quase 400 mil fotos é a própria
conhecimentos gerais e imagens desse fascinante natureza traduzida em bytes. Catorze das milhares
bioma. Em quase 40 anos, fez incontáveis viagens. de fotos do Pantanal estão no calendário da Te-
Passou temporadas. Acompanhou ciclos comple- cumseh do Brasil de 2017. Simples, culto e gentil,
tos – as quatro estações, os períodos de chuva e Haroldo recebeu a Fic Frio em sua casa. Confira os
estiagem, as fases reprodutivas. principais trechos da entrevista.

4 OUT | NOV | DEZ | 2016


Por que a engenharia? E por que a fotografia? trabalho, a sua rotina?
Eu nunca pensei a engenharia, a biologia ou a fo- Até iniciarem os estudos, todos os meus três filhos
tografia como atividades estanques. Acho que não [Raphael, 31 anos; Melissa, 26; e Mário, 8] viajaram
existem limites para quem gosta de aprender. Hoje comigo. Iam a todos os locais: voavam, nadavam,
os cientistas são especialistas, mas no passado não mergulhavam, foram comidos por mosquitos e car-
era assim. Eram generalistas. E foram eles que des- rapatos, mas tiveram a oportunidade de passar a
vendaram os mistérios mais intrigantes, como a ori- infância viajando para lugares diferentes. Agora
gem do universo, as leis da cosmologia, a evolução viajo menos, mas eles sempre estão nos planos de
da vida na Terra. Acho mais importante saber um participar delas.
pouco de tudo do que tudo de pouco. Então, juntar
engenharia, computação, astronomia, biologia, eco- Você criou e participou de uma série de trabalhos
logia, ornitologia e fotografia tem tudo a ver. São educativos. Mas qual foi o seu principal aprendiza-
ingredientes para se pensar uma boa fotografia. do com a natureza?
Aprendi que educação é a base de tudo. Até para
Você é de São Paulo. O desejo de registrar a selva apreciar um pôr do sol você precisa de educação.
verde é um contraponto à selva de pedra? Paciência é outro requisito que todo viajante deve
Passei 14 anos da minha infância em uma fazenda levar consigo. O universo tem 12,8 bilhões de anos,
no noroeste do Paraná, em Paranavaí. Esse perío- a Terra tem 4,6 bilhões de anos, o ser humano é o
do certamente foi determinante para minha esco- produto final de todo esse tempo transcorrido. O
lha do que fazer depois que terminei Engenharia segredo de tudo está em entender o tempo. Para
Eletrônica e Computação além de ser professor de isso, primeiro precisa-se de paciência. Para esperar
matemática em cursinhos preparatórios para vesti- o passarinho voltar ao ninho com o alimento para
bular. Mas o que possibilitou essa escolha foi ganhar os filhotes, precisa-se de paciência. E sempre tem
dinheiro como professor de cursinho para poder uma folha na frente que atrapalha a primeira foto.
comprar os equipamentos de fotografia e praticar. Você terá que esperar pela segunda viagem com
Muitas vezes são as coisas mais simples e práticas comida... Ou seja, mais paciência.
que definem as decisões mais complexas e difíceis
de se tomar. Qual a sua visão sobre sustentabilidade?
O conceito atual de sustentabilidade é uma gran-
Como foi o começo? de mentira ditada por uma economia de consumo.
O começo é sempre subir um degrau de cada vez. Sustentabilidade de verdade, considerando todos
Mas tive muitos eventos de sorte, como poder tra- os seres vivos do planeta em igualdade de valor,
balhar para Jacques Cousteau em sua expedição à ainda está muito distante. Temos que entender os
Amazônia, visitar 14 vezes a Antártida, ser patroci- limites do planeta onde vivemos, e de onde jamais
nado pela Kodak por mais de 15 anos. Para um aspi- sairemos, para poder praticar sustentabilidade fa-
rante a fotógrafo-naturalista, esses empurrões são vorável. “Plantar árvores”, nessa altura da destrui-
como ganhar na loteria sozinho, várias vezes. ção que causamos, não adianta nada.

Dentre tantas experiências, qual pode ser consi-


Arquivo pessoal Haroldo Palo Jr.

derada a mais marcante? E qual ainda deseja ter?


A experiência mais marcante foi poder conhecer
a Antártida. Foi um choque. Parecia que eu estava
em outro planeta. Nada era igual, nem próximo, ao
que já tinha visto antes. E ainda sinto isso quando
volto lá. Um local ainda cobiçado por mim é a Áfri-
ca. Quero poder estar onde surgiu o Homo sapiens.
Quero ver também os gorilas, elefantes, leões e
tantos outros animais maravilhosos, mas o que me
atrai mesmo é a paisagem e a história de 3 milhões
de anos de evolução dos hominídeos.

Você é casado e tem um filho pequeno. Suas jor-


nadas duram até meses. Como eles vivem o seu

FIC FRIO 5
CAPA

Por Renato Lima André | Supervisor de Vendas (Aftermarket) da Tecumseh do Brasil


Luís Henrique Sales | Especialista de Produtos da Tecumseh do Brasil
Fonte: Training Reference Manual, apostila da Tecumseh University/USA (Tecumseh Products Company)

Condensador

SUB-RESFRIAMENTO
D

A' A E

SUPERAQUECIMENTO

Dispositivo D C Compressor
de expansão (VET) C'

Evaporador

SUPERAQUECIMENTO
E SUB-RESFRIAMENTO
Fluido refrigerante que circula pelo sistema de refrigeração está, ao
longo do circuito, sub-resfriado, saturado ou superaquecido; medição
representa meio útil para saber sobre funcionamento e nortear
adequações eventualmente necessárias

O
s conceitos de superaquecimento e 100°C Figura 1
sub-resfriamento podem ser melhor saturada
explicados começando pelo mais
abundante fluido existente no plane-
ta: o refrigerante R718, popularmen-
te conhecido como água. De acordo com a Figura
1 (veja ao lado), a água ferve a uma temperatura de
100°C, o que nos leva à nossa primeira definição: a
temperatura em que um fluido entra em ebulição é
chamada de temperatura de saturação.

6 OUT | NOV | DEZ | 2016


Um fluido em sua temperatura de saturação O fenômeno não consiste exatamente numa
pode existir em duas fases: líquido ou vapor – ou surpresa para quem mora, por exemplo, em Cam-
ainda como mistura dos dois. Líquido e vapor na pos do Jordão (SP), a aproximadamente 1.600 m
temperatura de saturação são chamados, respecti- de altitude, e tem de ferver sua massa por mais
vamente, de líquido saturado e vapor saturado. No tempo do que quem mora em São Paulo (SP), a
caso da água, a 100°C, ela existirá como água líqui- aproximadamente 760 m de altitude.
da, como mistura de líquido e vapor ou como vapor. Em Campos do Jordão, a pressão atmosféri-
Nós podemos facilmente observar essas condi- ca média é de 12,2 psia, ou seja, 2,5 psi abaixo da
ções quando usamos uma chaleira para esquentar pressão atmosférica no nível do mar. Na pressão
água até a temperatura de evaporação. Enquanto de 12,2 psia, a água ferve a 95°C, o que certamente
aquecemos a água, ela se converte em vapor; e desacelera o processo de cozimento. Isso nos leva
a temperatura do vapor que sai da chaleira não à nossa próxima definição: a curva que relaciona
excede a temperatura de saturação da água. a pressão e sua correspondente temperatura de
No entanto, se adicionarmos calor ou vapor saturação para um fluido é nomeada curva de sa-
saturado, como mostra a Figura 2 (veja abaixo), turação, também conhecida como Curva P-T ou
elevaremos a temperatura e superaqueceremos Pressão-Temperatura. Parte da curva de saturação
o vapor. Na referida figura, estamos aumentando da água está ilustrada no gráfico abaixo:
a temperatura do vapor de 100°C para 111°C.
CURVA DE SATURAÇÃO DA ÁGUA
Figura 2 20
100°C
saturada
111°C 15
Pressão (psig)

11°C superaquecimento

10

0
60 71,1 82,2 93,3 104,4 1115,5
Temperatura (°C)

Para melhor entender o superaquecimento, é


necessário entender também o sub-resfriamento.
A água que, no estado líquido, encontra-se abai-
xo de sua temperatura de saturação está sub-res-
friada. Então, se temos água a 78°C, qual é a sua
quantidade de sub-resfriamento, considerando
A quantidade de superaquecimento de um vapor uma pressão atmosférica de 14,7 psia?
é determinada pela seguinte equação:
Quantidade de superaquecimento = A quantidade de sub-resfriamento existente em
Temp. atual do vapor - Temp. de saturação um líquido qualquer é determinada pela equação:
Quantidade de sub-resfriamento =
Na temperatura de 111°C, a quantidade de supera- Temp. de saturação - Temp. atual do líquido
quecimento, portanto, é assim calculada:
111°C - 100°C = 11°C Na temperatura de 78°C, a quantidade de sub-
resfriamento, portanto, é assim calculada:
Uma complicação recorrente na determinação 100°C - 78°C = 22°C
do superaquecimento advém do fato de que a
pressão exercida no fluido influencia a temperatura Fluidos refrigerantes
de saturação. A água ferve a 100°C somente a 14,7
psia – que é a a pressão atmosférica média no nível As definições de temperatura de saturação e
do mar. Conforme a pressão aumenta no fluido, sua curva de saturação nos levam a falar sobre re-
temperatura de saturação também aumenta. Inver- frigerantes. Refrigerantes são fluidos especiais
samente, conforme a pressão em um fluido diminui, usados em aparelhos de ar-condicionado e siste-
sua temperatura de saturação também diminui. mas de refrigeração que permitem o resfriamen-

FIC FRIO 7
to. Tais fluidos, geralmente, possuem temperatu- A parte baixa do sistema (da VET até o com-
ras de saturação muito inferiores às da água e pressor) normalmente irá conter refrigerante em
proporcionam pressões de operação desejáveis duas das três fases possíveis: saturado e supera-
para a eficiência do compressor. quecido. O refrigerante, então, flui, numa mistura
Por que precisamos saber sobre superaqueci- de líquido e vapor, para dentro do evaporador,
mento e sub-resfriamento em um sistema de re- onde evapora e se torna vapor superaquecido
frigeração? Como explicado, o refrigerante que antes de entrar no compressor.
circula pelo sistema se torna sub-resfriado, satu- Além do condensador e do evaporador, é possí-
rado e superaquecido. A capacidade de medir o vel encontrar refrigerante saturado dentro do tan-
superaquecimento e o sub-resfriamento propor- que de líquido. Isso ocorre porque podemos ter re-
ciona meios úteis para determinar se o sistema frigerante sub-resfriado fluindo para dentro e para
está operando corretamente. fora do tanque de líquido. Pode acontecer de ha-
Um sistema básico de refrigeração consiste no ver ambos, refrigerante sub-resfriado e saturado,
seguinte conjunto de componentes: compressor, na interface líquido-vapor do tanque de líquido.
condensador, tanque de líquido, válvula de expan- De acordo com a Figura 3, medidas de pressão
são termostática (VET) e evaporador, como aponta e temperatura são mostradas em várias partes do
a Figura 3 (veja abaixo). Se o sistema estiver ope- sistema – admitindo o R134a como refrigerante. A
rando corretamente, a parte alta (do compressor Tabela 1 (veja abaixo) lista valores de pressão-tem-
até a VET) possuirá em seu interior o refrigerante peratura para o R134a que possibilitarão ao leitor
em todos os seus três estados: sub-resfriado, satu- estabelecer a quantidade de superaquecimento e
rado e superaquecido. A linha de descarga contém sub-resfriamento presentes em cada parte.
vapor superaquecido em alta pressão. Conforme o
vapor flui pelo condensador, sua temperatura é re- Exercício: Usando a Figura 3 e a Tabela 1, de-
duzida, condensando-o numa mistura de líquido e termine a quantidade de superaquecimento e
vapor e, finalmente, em líquido, com uma pequena sub-resfriamento presentes em cada parte do
quantidade sub-resfriada. sistema de refrigeração.
Tabela 1
Figura 3 EQUALIZADOR EXTERNO
PRESSÃO R134a
Temperatura medida: (psig) (°C)
42°C (R134a)
Temperatura medida: -7°C (R134a)
10 -14

VISOR DE 12 -12
LÍQUIDO
14 -11
EVAPORADOR
16 -9
16 VET VÁLVULA 144
18 18 -7
SOLENÓIDE
20 -6
Temperatura medida: DISTRIBUIDOR
-3°C (R134a)
Temperatura medida:
44°C (R134a) 136 41
Temperatura medida:
91°C (R134a)
138 41
CONDENSADOR 140 42

142 42
150 148
FILTRO
144 43
SECADOR
LAC
146 43

148 44
VÁLVULA DE Temperatura medida: 150 44
CHECAGEM 42°C (R134a)
COMPRESSOR 152 44
16
154 45
TANQUE 146
DE LÍQUIDO 156 46
Temperatura medida:
8°C (R134a) 158 46

VAPOR LÍQUIDO MISTURA DE VAPOR + LÍQUIDO 160 47


43°C - 42°C = 1°C (Sub-resfriado) | Evaporador: -7°C - (-7°C) = 0°C (Saturado) | Saída do evaporador: -3°C - (-9°C) = 6°C (Superaquecido) | Entrada do compressor: 8°C - (-9°C) = 17°C (Superaquecido)
Respostas: Linha de descarga: 91°C - 44°C = 47°C (Superaquecido) | Condensador: 44°C - 44°C = 0°C (Saturado) | Saída do tanque de líquido: 43°C - 42°C = 1°C (Sub-resfriado) | Entrada da VET:

8 OUT | NOV | DEZ | 2016


MEIO AMBIENTE

GESTÃO EFICIENTE DE
RESÍDUOS SÓLIDOS É
REALIDADE NA TECUMSEH
Respeito à legislação ambiental, conscientização dos funcionários, descarte
correto e metas de redução revisadas anualmente buscam o menor
impacto possível ao meio ambiente

A
redução da quantidade de resíduos chuva e o reaproveitamento do efluente industrial
sólidos e o descarte correto ainda em processos internos”, relata Ferri.
são desafios para o Brasil. De acordo Seguindo a legislação, os resíduos Classe I (veja o
com o relatório Panorama de Resídu- quadro abaixo) gerados pela Tecumseh são copro-
os Sólidos no Brasil 2015, divulgado cessados – utilizados como substitutos de combus-
pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza tível ou matéria-prima na produção de cimento. Os
Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) em outubro resíduos Classe II são descartados no aterro indus-
de 2016, a quantidade de resíduos sólidos urbanos trial da própria empresa, criado em 1995 e licencia-
produzida no País de 2014 a 2015 cresceu 1,7%, ape- do pela Companhia Ambiental do Estado de São
sar da queda de 3,8% do PIB. Foram 79,9 milhões Paulo (Cetesb). Já os resíduos Classe III são desti-
de toneladas que não encontraram destino adequa- nados ao aterro sanitário da cidade de São Carlos.
do em 59,7% dos municípios brasileiros e impacta- Apesar da preocupação com o descarte corre-
ram o meio ambiente e a qualidade de vida. to, a diminuição da geração de resíduos é o prin-
Na Tecumseh, a preocupação em minimizar os cipal guia da gestão de resíduos sólidos da Te-
impactos ambientais envolve funcionários distri- cumseh. “Nossas metas de redução são revistas
buídos por diversos departamentos, que plane- anualmente. Estamos sempre em busca de novas
jam e executam ações para garantir a gestão efi- tecnologias que possibilitem a diminuição do uso
ciente de resíduos. de recursos e, consequentemente, a menor pro-
O técnico químico da área de Meio Ambiente dução de resíduos”, conclui.
da Tecumseh Daniel Ferri diz que a segregação
dos resíduos é o ponto de partida. “Tudo começa O que são resíduos sólidos
com a separação correta dos resíduos sólidos nas
duas plantas. Para assegurar que isso aconteça, Resíduos sólidos são todos os materiais re-
realizamos auditorias internas mensais. Os audi- sultantes das atividades humanas e que não po-
tores visitam todos os setores da empresa e, caso dem ser reaproveitados. A norma técnica NBR
haja alguma não conformidade, os gestores pre- 10.004:2004, da Associação Brasileira de Nor-
cisam se justificar e um treinamento é realizado mas Técnicas (ABNT), classifica os resíduos sóli-
na área”, explica Ferri. dos industriais em três grupos de acordo com os
Para apresentar aos novos trabalhadores o impactos que podem causar ao meio ambiente:
plano de gestão de resíduos da Tecumseh e 1) Classe I: são resíduos perigosos que possuem
para reforçar sua importância junto aos demais como características inflamabilidade, corrosivi-
funcionários, a empresa organiza treinamentos dade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade,
constantes, palestras e campanhas. “A Tecumseh dentre outras; 2) Classe II: oferecem risco ao meio
tem uma percepção ambiental que se traduz em ambiente e à saúde e dentre suas características
inúmeras práticas, desde ações para redução do estão combustibilidade, biodegradabilidade ou
desperdício de alimentos e coleta seletiva até o solubilidade; 3) Classe III: não oferecem risco.
reúso de aço na Fundição, a captação de água da

FIC FRIO 9
SAIBA MAIS

COMPRESSOR

Fotos: Arquivo Tecumseh


Considerado o coração do
sistema de refrigeração,
compressor recebe fluido
refrigerante a baixa
pressão e temperatura
(vapor superaquecido)
vindo do evaporador
e “bombeia” gás a alta
pressão e temperatura
(vapor saturado) para o
condensador

M
il páginas, ou quem sabe dez mil, não e fecha o ciclo, é aspirar o fluido refrigerante a
seriam suficientes para abordar e en- baixa pressão e temperatura (vapor superaque-
cerrar o tema compressor. Até por- cido) proveniente do evaporador e comprimi-lo
que, ao menos com base na visão e em direção ao condensador a alta pressão e tem-
no trabalho realizado pela Tecumseh, peratura (vapor saturado).
a inovação é um processo que não cessa. O desen- A partir dessa definição, os compressores po-
volvimento e aprimoramento tecnológicos, buscan- dem, basicamente, ser divididos em dois tipos: de
do soluções para refrigeração, que podem ser tra- deslocamento positivo, em que o gás é comprimi-
duzidas por resultados operacionais e econômicos do por redução de volume, e centrífugo (turbo),
sustentáveis, estão sempre em curso. em que o gás é acelerado pelas pás do rotor e sua
Pela quantidade de linhas e produtos disponí- velocidade é convertida em pressão.
veis no mercado, é fácil deduzir a variedade de O primeiro tipo abrange os compressores al-
princípios físicos, finalidade (aplicação), veloci- ternativos (também chamados de recíprocos) e
dade e capacidade (que são proporcionais), fun- rotativos, foco deste texto, que encerra a série
cionamento, componentes, materiais, práticas sobre os principais componentes do sistema de
de instalação e manutenção etc. Mas o concei- refrigeração. Os compressores centrífugos de
to é invariavelmente o mesmo: num sistema de um estágio ou de vários estágios são do segun-
refrigeração, a função do compressor, que abre do tipo.

COMPARAÇÃO ENTRE COMPRESSOR ALTERNATIVO E ROTATIVO


CARACTERÍSTICA ALTERNATIVO ROTATIVO
Pressão na carcaça Sucção Descarga
Temperatura na carcaça Baixa Alta
Suspensão interna Sim (molas) Não
Linha de descarga interna Sim Não
Lâminas Sucção e descarga Somente descarga
Modo de entrada do fluido refrigerante Entrada indireta para o cilindro Entrada pelo acumulador de sucção direto
na sucção (retorna para a carcaça, onde é aspirado) para o bloco do cilindro
Rotacional (dominante) e horizontal
Vibração Horizontal, vertical e rotacional
e vertical (baixas)
Eficiência energética (EER) – 30% maior em HBP

10 OUT | NOV | DEZ | 2016


Compressor alternativo Dentre os compressores alternativos, desta-
cam-se os herméticos e semi-herméticos. Origi-
Nos compressores alternativos, o bombe- nário do francês (“hermétique”), o termo “hermé-
amento do fluido refrigerante é efetuado por tico” significa “perfeitamente fechado”. De modo
meio do conjunto eixo/excêntrico/pistão, res- geral, a concepção dos modelos hermético e se-
ponsável pela admissão e compressão. Depois mi-hermético é semelhante. Em ambos, a carca-
de sair do evaporador, o vapor superaquecido ça aloja a bomba de compressão e o motor de
retorna para a carcaça e é aspirado pelo pistão acionamento. No entanto, enquanto a carcaça do
por meio da mufla de sucção (plástica ou no compressor hermético é totalmente blindada, a
próprio corpo de kit). O conjunto eletromecâ- carcaça do compressor semi-hermético permite a
nico (bomba e motor) é suspenso por molas de remoção do cabeçote e o acesso ao compressor
tração ou compressão. (pistão, biela, válvulas, muflas etc.) e ao motor.

POR DENTRO DE UM COMPRESSOR ALTERNATIVO (RECÍPROCO)

Princípio: O princípio de funcionamento consiste na sincronia entre o movimento do pistão no cilindro e a ação da placa de
válvula (abertura e fechamento das lâminas de sucção e descarga). Quando o pistão está admitindo o fluido refrigerante,
a lâmina de sucção é aberta para permitir a entrada do fluido no cilindro e a lâmina de descarga está vedando o outro lado
da placa, impedindo que o fluido a alta temperatura seja aspirado. Quando o pistão está comprimindo o fluido refrigerante,
a lâmina de sucção é fechada para bloquear os furos da placa e impossibilitar o retorno de fluido a alta temperatura para a
carcaça e a lâmina de descarga abre do outro lado da placa para que o fluido refrigerante comprimido (a alta temperatura)
siga para o condensador.
Óleo lubrificante: A vedação entre o cilindro e o pistão
ocorre por meio do filme de óleo lubrificante do próprio
compressor (os pistões não utilizam anéis, como nos
motores a combustão, por exemplo).
Tubo de contrapeso
e de lubrificação
Serpentina Parafuso da
tampa da mufla Tampa de carcaça
Tampa da mufla Arruela vedadora

Placa válvula
montada Pistão
Contrapeso

Cabeçote
Biela

Tubo de sucção Tubo de


processo

Corpo

Protetor de
terminais Eixo
Imagem meramente ilustrativa, podendo ser alterada sem prévio aviso.

Tubo de
descarga

Suporte de
Terminal montagem
hermético

Cabo
cluster Limitador de
movimento
Mola de Rotor
suspensão Pescador
de óleo Pino de
Amortecedor montagem Carcaça
Estator de mola

Observação 1: Algumas peças que compõem o compressor não podem ser vistas nesta imagem, mas fazem parte do
conjunto, a saber: parafuso de fixação de contrapeso; plugue; etiqueta de processo; etiqueta de identificação de óleo;
e parafuso do estator e porca. Observação 2: O modelo aprensentado nesta imagem não utiliza mufla; porém, ela está
presente nos demais modelos de compressores alternativos.

FIC FRIO 11
Compressor rotativo de pistão de rolamento, de aletas giratórias, de
voluta (scroll/“caracol”) e de parafuso.
Nos compressores rotativos, o bombeamento
do fluido refrigerante é efetuado por meio do Compressor scroll de voluta (“caracol”)
movimento excêntrico (roller) no bloco do ci-
lindro. O motor elétrico faz girar um elemento Descrito pela primeira vez em uma patente nor-
rotativo dentro de um elemento estacionário te-americana do início do século passado, o mo-
para comprimir o fluido. As câmaras de suc- delo scroll (“caracol”) era inviável para a época:
ção e descarga são formadas, respectivamente, a ausência de técnicas precisas de produção e o
pelo contato entre o roller e o bloco do cilindro desgaste dos componentes, provocado pela gran-
e entre o roller e o vane. No modelo scroll (“ca- de força axial gerada pelos gases, não possibilita-
racol”), que será brevemente descrito a seguir, a vam a fabricação de uma máquina na qual o fluido
bomba é fixada diretamente na carcaça, dispen- refrigerante circulasse em espiral. Só mais tarde
sando molas de suspensão. desenvolveu-se um mecanismo de sustentação
Em comparação com os alternativos, os com- da voluta, utilizando pressão intermediária, funda-
pressores rotativos apresentam menos compo- mental para que a indústria fosse capaz de produ-
nentes mecânicos e menor nível de ruído. Exis- zir o modelo em escala. Os compressores scroll da
tem quatro modelos de compressores rotativos: Tecumseh são destinados à aplicação comercial.

POR DENTRO DE UM COMPRESSOR ROTATIVO

Parafuso da tampa Terminal


protetora hermético
Princípio: O mecanismo de
Porca da tampa Tampa bombeamento é acionado por
protetora protetora um roller (tipo de rolete ou
anel), que gira em movimento
Junta da excêntrico, formando duas
Tubo de
descarga tampa câmaras (de sucção e
protetora descarga), separadas pelo
vane (palheta constantemente
comprimida por uma mola
Tampa contra o roller. Assim, o
superior Caixa
cluster contato entre roller e vane
Carcaça
divide o bloco do cilindro
em duas partes (sucção e
descarga). A sucção e a
descarga de fluido refrigerante
Rotor ocorrem ao mesmo tempo
e de forma contínua,
aumentando a eficiência em
relação ao alternativo.

Estator
Acumulador
de sucção
Contrapeso

Mufla de
descarga
Imagem meramente ilustrativa, podendo ser alterada sem prévio aviso.

Bloco do
cilindro
Eixo

Palheta
Parafuso de (vane)
montagem

Mancal Suporte de montagem


externo

Tampa
inferior Mola da palheta
(Mola da vane)
Observação: O rolete, que não
Amortecedor Lâmina da válvula pode ser visto nesta imagem, faz
de descarga
Retentor da válvula parte do conjunto de peças que
de descarga compõe o compressor.

12 OUT | NOV | DEZ | 2016


EVOLUÇÃO

COMPRESSOR AJ2:
A NOVA GERAÇÃO DE UM
CLÁSSICO DA TECUMSEH
Produzido pela Tecumseh, dona da marca L’Unite Hermetique, novo AJ2,
disponível para os fluidos refrigerantes HC e HFO, vem conquistando
mercados em razão de atributos como robustez, eficiência energética e o
Te-Connect, caixa de conexão que facilita as ligações elétricas

S
ão mais de 20 milhões de compres- SASO e SGS, não houve desafios operacionais,
sores AJ em operação pelo mundo nem questionamentos sobre a qualidade”, expli-
em condições de trabalho que vão de ca. “E com o Te-Connect [dispositivo patenteado
normais a severas. Por que então uma pela Tecumseh que eleva o grau de proteção da
nova versão? A resposta é simples: conexão], não há risco de falta de fiação e o tem-
porque o futuro chegou. po de instalação é muito menor”, completa.
O AJ2 foi concebido para cumprir as exigên-
cias contemporâneas, desde a conformidade
com as rigorosas legislações e normas vigentes,
influenciadas cada vez mais pelo conceito de
sustentabilidade (o novo AJ2, embora ainda seja

Arquivo Tecumseh
compatível com outros fluidos refrigerantes, foi
projetado para obter ótimo desempenho com os
fluidos “verdes”, menos agressivos ao meio am-
biente quando comparados aos tradicionais), até
a melhoria da eficiência energética (a placa de
válvula e o manuseio do fluido refrigerante au-
mentam a performance do produto e colocam o
AJ2 em vantagem em relação ao AJ).
A robustez e a confiabilidade, principais carac-
terísticas do clássico AJ, foram preservadas. A
carcaça foi redesenhada e está menor – altura
máxima de 26,8 cm. O novo design e o sistema
do silenciador de sucção e descarga reduziram
consideravelmente o nível de ruído.

Europa

O especialista de Produtos da Tecumseh Eu-


ropa, Philippe Argoud, diz que o retorno dos
clientes tem sido positivo. “A boa aceitação não
chega exatamente a ser uma surpresa”, comenta
Argoud. “Como a posição da tubulação perma- Sustentável: AJ2 foi desenvolvido para apresentar alto
nece a mesma, como os componentes elétricos rendimento com os fluidos refrigerantes “verdes” HFO
são os mesmos, como o novo AJ2 é aprovado (R1234yf), HC (hidrocarboneto) e R290 (propano) – o
equipamento ainda é compatível com outros fluidos
por instituições certificadoras como VDE, UL, usados atualmente

FIC FRIO 13
PRATO LIMPO

PRATO
LIMPO NA
TECUMSEH,
DESPENSA
CHEIA NO
CANTINHO
FRATERNO Prato Limpo a uma ação social foi das funcioná-
rias do setor e da agência Rebeca Come Terra,
responsável pelo endomarketing da Tecumseh.
“Queríamos tocar o coração dos funcionários, de
Campanha contra desperdício fato envolvê-los, e decidimos vincular a ação ao
asilo, que atende mais de 30 idosos. Devido ao
reverte adesão dos funcionários
momento de dificuldade econômica vivido pelo
em doação de alimentos e fraldas país, sabíamos que as doações seriam importan-
geriátricas para asilo de São Carlos tes e apostamos na sensibilidade dos nossos fun-

T
cionários”, explica.
odos os anos, a Tecumseh do Brasil Como resultado, o desperdício nos restauran-
realiza campanhas internas para di- tes da Tecumseh durante a campanha foi reduzi-
minuir o desperdício de alimentos em do em 11%, mesmo com o aumento do número de
seus restaurantes. Em 2016, o obje- refeições registradas no período. Com a adesão
tivo foi ultrapassar os limites da em- de 90% dos trabalhadores, foram arrecadados
presa e transformar a participação dos funcio- 202,7 quilos de alimentos para o Cantinho Fra-
nários em ajuda a uma entidade assistencial de terno e, atendendo à demanda do asilo, parte da
São Carlos. doação foi revertida em fraldas geriátricas.
A Ação Prato Limpo – Aqui o Desperdício Não A entrega dos donativos aconteceu em junho e
Tem Vez aconteceu durante todo o mês de maio reuniu as funcionárias do RH e os idosos num café
e contou com a comunicação interna da Tecum- da tarde realizado no asilo. “Ao final, a campanha
seh como ferramenta para alertar sobre a neces- foi um sucesso. Trouxemos o funcionário para a
sidade de se servir com consciência durante as ação, ele foi o responsável por tudo”, comenta
refeições e de diminuir as sobras nos pratos, apre- Antonio Sasso.
sentando inclusive os números do desperdício de
alimentos na empresa e da fome no Brasil e no Mudança de hábitos
mundo.
No último dia da campanha, uma ação especial Desde a campanha, os números do desperdí-
mobilizou a Tecumseh: para cada “prato limpo” en- cio de alimentos nos restaurantes da Tecumseh
tregue pelos funcionários, 100 gramas de alimen- diminuíram e estão dentro da meta da empresa.
tos não perecíveis seriam doados ao Asilo Canti- “A Ação Prato Limpo não mobilizou os funcioná-
nho Fraterno Dona Maria Jacinta, em São Carlos. rios apenas por determinado período, ela mudou
O diretor de Recursos Humanos Antonio Sasso hábitos e mostrou que pequenas atitudes podem
Garcia Filho conta que a ideia de unir a campanha alcançar grandes resultados”, conclui o diretor.

14 OUT | NOV | DEZ | 2016


Código do modelo da unidade condensadora

Unidade Condensadora

UAE - 8998 - BR
UAE4430Y - DS 115 - 127V ~ 60Hz
UAE4430Y-DS

UAE 4 4 30 Y - DS

Família Aplicação Capacidade Frigorífica Fluido Refrigerante Tensão


(Btu/h do modelo em 60Hz) (V)

Pressão de Torque de
Código A, D, V, W R12 LS 115V / 60Hz / 1~
Retorno Partida

1 LBP Normal E, F, G, H R22 AS/DS/DY 115-127V / 60Hz / 1~

2 LBP Alto Número total de dígitos M R600a FS 220V / 50Hz / 1~

Exemplo: UAE4430Y-DS
3 M/HBP Normal U R290 FZ/KS 220-240V / 50Hz / 1~
2
AZ - AE - AK/TY - TH - TP 4 = Número total de dígitos Dois primeiros dígitos
(completar com zero) da capacidade
TS - TA2 - TC 4 M/HBP Alto Y R134a GS/GY 220V / 50-60Hz / 1~
30 = Dois primeiros dígitos
Capacidade Frigorífica =
5 HBP A/C Normal 3000 BTU/h (60Hz) Z R404A ES/RS 220V / 60Hz / 1~

9 CBP/MBP Alto C R407C

0 CBP/MBP Normal B R410A

FIC FRIO
UNIDADE CONDENSADORA
CÓDIGO DO MODELO DA
COLECIONE

15
16 OUT | NOV | DEZ | 2016

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