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SUMÁRIO PÁGINA
1. Substantivo 3
2. Artigo 14
3. Adjetivo 16
4. Preposição 24
5. Advérbio 34
6. Lista das questões da AOCP/Instituto AOCP 42
7. Gabarito 61
Olá, pessoal!
Nesta aula vamos falar do substantivo, artigo, adjetivo, adjetivo,
preposição e preposição. Além disso, trabalharei especificamente em vídeo a
interjeição e numeral.
A fim de treinarmos bastante todo o conteúdo previsto, inseri numa
primeira parte da aula questões de várias bancas, por isso elas não estão
numeradas. Em seguida, praticaremos somente com questões da
AOCP/Instituto AOCP.
Mas o que são as classes de palavras? Para responder a essa pergunta, é
interessante observarmos alguns princípios gramaticais.
A gramática normativa divide-se em três estruturas básicas: a
semântica, a morfologia e a sintaxe.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase.
A base de seu estudo são os sentidos das conjunções coordenativas,
subordinativas adverbiais, preposições, além dos substantivos, adjetivos e
advérbios.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da
palavra), a estrutura da palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes
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de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos dentro de uma frase.
Esses vocábulos podem ser:
a) substantivo (dá nome aos seres);
b) artigo (determina o substantivo);
c) adjetivo (caracteriza o substantivo);
d) advérbio (modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio);
e) pronome (substitui ou acompanha um termo substantivo);
f) verbo (transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc);
g) conjunção (liga orações ou palavras);
h) preposição (liga orações, palavras ou inicia complementos);
i) numeral (quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres);
j) interjeição (marca exclamações).
Verbo
Preposição (sem função sintática)
Conjunção
Interjeição
Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um
elemento de consulta, para que você compreenda melhor a diferença entre
morfologia, semântica e sintaxe; pois, quando a prova junta os conteúdos
numa só questão, isso ajudará muito.
Assim, esta aula trabalha a morfologia, especificando as classes de
palavras.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de
palavras (substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral,
interjeição, preposição e conjunção). Logicamente, não nos interessa comentar
todas as classes, mas aquilo que é cobrado em prova.
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram
basicamente nas classes “artigo”, “substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”,
“pronome”, “conjunção” e “preposição”. O que é importante a ser trabalhado
sobre conjunção basicamente é visto nas aulas de orações subordinadas
adverbiais, substantivas e coordenadas.
Os assuntos numeral e interjeição praticamente não têm ocorrências nas
provas.
Por isso, basicamente trabalharemos preposições, substantivos,
adjetivos, artigos, verbos e pronomes.
Vamos ao primeiro tema?!!!
Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve
incluir os nomes de pessoas, lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes
de natureza espiritual ou mitológica:
mulher Teresina cavalo anjo alma
comunidade saci sereia sociedade Maria
Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades,
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sensações, sentimentos:
acontecimento integridade correria encontro amor
miséria honestidade cidadania liberdade
1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
Metafonia
III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os
gêneros de certos animais, acrescentando as palavras macho e fêmea, para se
distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:
a girafa a águia a barata
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São masculinos:
o açúcar o afã o alvará
o anátema o aneurisma o antílope
o apêndice o apetite o algoz
o cataclismo o cônjuge o champanha
o gengibre o herpes o lança-perfume
São femininos:
a abusão a acne a aguarrás
a alface a apendicite a aguardente
a alcunha a aluvião a bacanal
a bólide a couve a couve-flor
a cal a comichão a derme
a dinamite a debênture a elipse
a ênfase a echarpe a enzima
3. Flexão em grau
Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação,
exagero, atenuação, diminuição ou mesmo deformação de seu significado.
Essas modificações, que constituem as variações de grau do substantivo, são
tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de
derivação, pois exige a presença de afixos nos casos sintéticos.
Formação do grau – existem dois processos:
a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à
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Artigo
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Adjetivo
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-
lhe qualidade, estado ou modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma
dentre três funções sintáticas na oração: aposto explicativo, adjunto
adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:
1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma
outra palavra: deles é que se formam outras palavras: azul, claro, curto,
grande. 47991593487
1. Flexões em gênero
Flexão de gênero (masculino/feminino):
O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:
Um comportamento estranho uma atitude estranha
Um jornalista ativo uma jornalista ativa
2. Flexão de número
A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da
formação do plural dos substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e
são formados pela expressão “cor de + substantivo” são invariáveis em
gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.
papel cor de rosa papéis cor de rosa
giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja
carro (cor de) creme carros (cor de) creme
camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza
Gabarito: B
Preposição
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações
reduzidas. Essa ligação pode se dar pela regência verbal ou nominal, a qual
chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de sentido, a qual é
chamada de preposição nocional.
Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o
complemento nominal, as orações subordinadas substantivas objetivas
indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não possuem sentido.
Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e
orações subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.
Exemplos com preposições relacionais:
Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.
VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal
4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as
galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.
6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá
para o final de dezembro viajaremos.
7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.
4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar
sobre as ondas.
Observações:
a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra,
sem que isso acarrete prejuízo de construção ou de significado. Eis alguns
exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo, em frente
a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto
a/com/de.
b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou
necessidade: Tenho de/que viajar amanhã sem falta.
Temos de/que terminar isto ainda hoje.
O “que”, neste caso, é uma preposição.
c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando
limitação de um grupo:
Ele é o mais exigente de todos os irmãos.
Você é o menos crítico do grupo.
TJ SP 2017 Psicólogo (banca VUNESP)
Fragmento do texto: A decisão de Nicolás Maduro de elevar a meio milhão
os milicianos armados com fuzil na Venezuela é a pior de suas ideias ruins.
Sugere que Maduro prevê a decisão da discórdia venezuelana por meio
das armas. Caso não o seja, nem por isso se extinguirá o mal do
armamentismo: vai prolongar-se na criminalidade típica de uma população
armada e, em grande parte, indesarmável. Ainda por motivos mais
econômicos, os venezuelanos fogem em massa. Seu número cresce. O Brasil
está atrasado, como se indiferente, nas providências para essa emergência
social. 47991593487
distância (lugar).
A alternativa (D) é a correta, pois a preposição “por” inicia o termo
sintático agente da passiva. Assim, tem valor agente.
A alternativa (E) está errada, pois a preposição “a” transmite valor de
direção (lugar).
Gabarito: D
1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro,
adiante, defronte, onde, acima, abaixo, atrás, em cima, por fora, de cima, à
direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures (=
em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.
Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.
2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente,
sempre, nunca, jamais, cedo, tarde, antes, depois, logo, já, agora, ora, então,
outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de vez em quando, às vezes,
de repente, hoje em dia etc.
Ontem falei com ela. Estudaram à noite.
3) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, às claras, às pressas, à
vontade, à toa, de cor, de mansinho, de cócoras, em silêncio, com rancor, sem
medo, frente a frente, face a face, facilmente (e a maioria dos terminados em
–mente), rapidamente, lentamente etc.
Eles entraram depressa. Ela está bem.
4) Intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, tão, bastante, assaz,
demais, bem, tanto, de pouco, deveras, quanto, quase, apenas, mal, de todo
etc.
Meu irmão estuda muito. (ligado ao verbo estuda)
Ela é muito alta. (ligado ao adjetivo alta)
Seu colega escreve muito bem. (ligado ao advérbio bem)
5) Afirmação: sim, decerto, efetivamente, seguramente, realmente,
certamente, sem dúvida, por certo, com certeza etc.
Iremos realmente. Estarei aí amanhã com certeza.
6) Negação: não.
Não participarei da reunião.
7) Dúvida: talvez, acaso, porventura, quiçá, provavelmente, possivelmente,
eventualmente etc.
Talvez ele acerte tudo.
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Gabarito: B
Gabarito: D
Na frase “Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que
acendeu rojão era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo”, as três
ocorrências de QUE se fazem, respectivamente, como:
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a) afirmação.
b) dúvida.
c) intensidade.
d) modo.
e) tempo.
Comentário: O vocábulo “evidentemente” pode ser substituído por
“certamente”, “com certeza”, “sem dúvida”, mantendo-se o sentido original.
Assim, entendemos que o valor do advérbio “evidentemente” é de afirmação,
certeza e a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
a correta. Compare:
“... é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra.”
“... é uma correria dos convidados a fim de efetuar sem demora sua compra.”
“... é uma correria dos convidados com o objetivo de efetuar sem demora
sua compra.”
As demais ocorrências da preposição “para” iniciam objeto indireto ou
complemento nominal.
Na alternativa (A), há o complemento nominal “para os filhos”, por
completar o sentido do substantivo “presente”.
Na alternativa (B), há o objeto indireto “para uma outra pessoa”, por
completar o sentido do verbo “pedir”.
Na alternativa (C), há o objeto indireto “para um conhecido”, por
completar o sentido do verbo “comprar”.
Gabarito: B
Gabarito: A
conta. “Ensinar o filho a ser educado requer cuidado com as próprias atitudes.
Não adianta cobrar da criança um comportamento exemplar se os pais e
familiares não mostram como se faz. Nós cumprimentamos todas as pessoas
que encontramos, mostramos a ele que é importante dividir e compartilhar”,
afirma Rita.
Mesmo criança, Samuel já percebeu que ser agradável com quem está ao
seu lado às vezes é um desafio. Custa a compreender por que seus
amiguinhos não agem da mesma forma e pergunta à mãe por que eles não
dividem os brinquedos nem dizem “saúde” quando alguém espirra. “Não é
fácil educar e mostrar as regras de conviver de forma pacífica. Mas eu
realmente acredito que se ensinar bem ao meu filho ele pode passar isso aos
amigos da escola, pode tratar bem os funcionários do prédio. É como se fosse
uma corrente do bem, algo contagioso”, crê a mãe. Afinal, pôr em prática a
gentileza e a boa educação, em qualquer idade, nos dá condições de conviver
(B) tempo.
(C) fim.
(D) modo.
(E) condição.
Comentário: O advérbio “como” já transmite a ideia de modo, a qual é
confirmada pelo advérbio “tragicamente”.
Gabarito: D
informação sem qualquer estímulo externo, criando uma nova dimensão onde
o cérebro funciona por si só, ou seja, reflete.
Com isso, podemos pensar sobre diferentes possibilidades e ponderar
situações individualmente. (A grosso modo, um leão age como todos os outros
leões.) Como dizia o saudoso Chacrinha, quem não se comunica se trumbica.
Nossos neurônios sabem disso muito bem.
Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a respeito das
expressões destacadas.
(A) Em “Também não solucionamos...”, indica inclusão.
(B) Em “Com isso, podemos pensar...”, indica a causa.
(C) Em “...em torno de 3 milhões de anos atrás.”, indica local.
(D) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica contraste.
(E) Em “Aliás, sem nosso cérebro não teríamos...”, indica condição.
Comentário: Inseri um pequeno fragmento do texto para ajudar no
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 61
Português para AGEPEN CE
Teoria e exercícios comentados
Prof. Décio Terror Aula 8
Gabarito: B
c) intensidade.
d) lugar.
e) dúvida.
(C) Proteína.
(D) Professor.
(E) Alimento.
GABARITO
1B 2A 3A 4A 5A 6E 7E 8B 9B 10 D
11 A 12 C 13 A 14 A 15 A 16 B 17 E 18 B 19 D 20 D
21 C 22 A 23 B 24 D 25 A 26 B
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