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Bhagavadgitaportugus 110819145100 Phpapp011 PDF
Bhagavadgitaportugus 110819145100 Phpapp011 PDF
Dedicado á
Sri Gurupadapadma
Sri Gaudiya Vedanta Acarya Kesari
Nitya Lila Pravista
Om Visnupada Astottarasata
Sri Srimad Srila
Bhakti Prajnana Keshava Goswami Maharaja
http://sociedadeinternacionaldebhaktiyoga.blogspot.com/
Resumo dos dezoito capítulos da Gita por Sri Srimad Srila
Bhaktivedanta Narayana Goswami Maharaja
O princípio da ação..................................................
1- Rendição á ele
2- Praticar os nove processoa de bhakti
3- Refugio em bhava-bhakti
Conteúdo
Radha e Krishna
Seva Kunja (por Syamarani Devi Dasi)
Sanjaya narrando a batalha ao Rei Drhtarastra
Capítulo 1
Observando os exércitos
Sloka 1
Dhrtarastra uvaca
Dharma ksetre kuruksetre
Samaveta yuyutsavah
Mamakah pandavas caiva
Kim akuvarta sanjaya
Prakasika Vrtti
Sloka 2
Sanjaya uvaca
drstva tu pandavanikam
vyudham duryodhanas tada
acaryam upasangamya
raja vacanam abravit
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
No momento da guerra do Mahabharata, além de ser cego de
nascimento, Dhrtarastra carecia tambem de visão, tanto moral
quanto espiritual. Por este motivo estava coberto de
lamentação e ilusão. Devido a influência de Kuruksetra, seu
filho Duryodhana podia Ter devolvido a metade do reino aos
Pandavas. Temendo isto ele se sentiu desconsolado. Sanjaya,
sendo muito religioso e tambem vidente ,podia perceber os
sentimentos internos de Dhrtarastra. Ele sabia que o resultado
da batalha não seria á favor de Dhrtarastra, mas ainda sim ele
ocultou esta informação de maneira muito inteligente, e
enquanto tranquilizava Dhrtarastra, Sanjaya disse:
“Duryodhana não está chegando á nenhum acordo com os
Pandavas, mas depois de ver a extrema força e disposição do
exército dos Pandavas, está aproximando-se de Dronacarya,
seu guru na ciencia militar, para informa-lhe sobre a situação
real.” Duryodhana tinha dois motivos para se aproximar de
Dronacarya: Por um lado ele se sentiu atemorizado ao ver a
poderosa formação do exército dos Pandavas; mas por outro,
com o pretexto de oferecer respeito á seu guru, queria exibir
sua habilidade política. Devido á sua experiencia na política,
estava sem dúvida qualificado em todos os aspectos para a
posição de rei. Este é o significado completo da declaração
"Sanjaya uvaca" Sanjaya disse.
Sloka 3
Pasyaitam pandu-putranam
Acarya mahatim camum
Vyudham drupada-putrena
Tava sisyena dhimata
Prakasika –vrtti
Sloka 4 – 6
Dhrstaketus cekitanah
Kasirajas ca viryavan
Purujit kuntibhojas ca
Saibyas ca nara-pungavah
Yudhamanyus ca vikranta
Uttamaujas ca viryavan
Saubhadro draupadeyas ca
Sarva eva maha rathah
Bhavanuvada
Prakasika – vrtti
Sloka7
Asmakam tu visista ye
Tan nibodha dvijottama
Nayaka mama sainyasya
Samjnrtham tan bravimi te
Bhavanuvada
Anye ca bahavah
Mad arthe tyakta jivitah
Nana sastra praharanah
Sarve yuddha visaradah
Bhavanuvada
Prakasika – Vrtti
Bhavanuvada
Prakasika – Vrtti
Sloka 11
Ayanesu ca sarvesu
Yatha-bhagam avasthitah
Bhismam evabhiraksantu
Bhavantah sarva eva hi
Bhavanuvada
Sloka 12
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 14
Sloka15
Pancajanyam hrsikeso
Devadattam dhananjaya
Paundram dadhmau maha sankham
Bhima karma vrkodarah
Hrsikesa Sri Krsna soou seu búzio conhecido como
Pancajanya: Arjuna soou seu búzio conhecido como
Devadatta: e Bhima, o realizador de tarefas hérculeas soou
seu grande búzio conhecido como Paundra.
Prakasika-vrtti
Sloka 16
Anantavijayam raja
Kunti putro yudhisthirah
Nakulah sahadevas ca
Sughosa manipuspakau
Sloka 17-18
Kasyas ca paramesvasah
Sikhandi ca maha rathah
Dhrstadyumno viratas ca
Satyakis caparajitah
Drupado draupadeyas ca
Sarvasah prthivi pate
Saubhadras ca maha bahuh
Sankhan dadhmuh prthak prthak
Bhavanuvada
sa ghoso dhartarastranam
hrdayani vyadarayat
nabhas ca prthivim caiva
tumulo bhyanunadayan
Sloka 20
Atha vyavasthitan drstva
Dhartarastran kapi dhvajah
Pravrtte sastra sampate
Dhanur udyamya pandavah
Hrsikesam tada vakyam
Idam aha mahi pate
Prakasika-vrtti
Sloka 20-23
Arjuna uvaca
Senayor ubhayor madhye
Rathan sthapaya me cyuta
Yavad etan nirikse ham
Yoddhu kaman avasthitan
Sloka 24-25
Sanjaya uvaca
Evam ukto hrsikes
Gudakesena bharata
Senayor ubhayor madhye
Sthapayitva rathottamam
Bhisma drona pramukhatah
Sarvesam ca mahiksitam
Bhavanuvada
Sloka 26
Sloka 27
Sloka 28
Arjuna uvaca
Drstveman svajanan krsna
Yuyutsun samavasthitan
Sidanti mama gatrani
Mukham ca parisusyati
Sloka 29
Vepathus ca sarire me
Roma-harsas ca jayate
Gandivam sramsate hastat
Tvak caiva paridahyate
Sloka 30
Na ca saknomy avasthatum
Bhramativa ca me manah
Nimittani ca pasyami
Viparitani kesava
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 31
Na ca sreyo nupasyami
Hatva svajanam ahave
Na kankse vijayam krsna
Na ca rajyam sukhani ca
Bhavanuvada
Sloka 32-34
Sloka 35
Api trailokya-rajyasya
Hetoh kim nu mahi-krte
Nihatya dhartarastran nah
Ka pritih syaj janardana
Sloka 36
Bhavanuvada
De acordo com o Sruti há seis tipos de agressores: o que ata
fogo em uma casa, o que admnistra veneno, o que ataca com
armas mortais, o que rouba, o que usurpa a terra e o que rouba
a esposa de outrem. Arjuna argumentou:"Oh Bharata! se você
diz que ao ver algum dos seis tipos de agressores devemos
matar-los sem consideração, então se matássemos as pessoas
aquí reunidas, sem dúvida cometeríamos pecado."
Prakasika-vrtti
Sloka 37-38
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 39
Kula-ksaye pranasyanti
Kula-dharmah sanatanah
Dharme naste kulam krtsnam
Adharmo bhibhavaty uta
Bhavanuvada
Sloka 40
Adharmabhibhavat krsna
Pradusyanti kula-striyah
Strisu dustasu varna-sankarah
Bhavanuvada
Sloka 41
Sankaro narakayaiva
Kula-ghnanam kulasya ca
Patanti pitaro hy esam
Lupta-pindodaka-kriyah
Sloka 42
Bhavanuvada
Sloka 43
Utsanna-kula-dharmanam
Manusyanam janardana
Narake niyatam vaso
Bhavatity anususruma
Sloka 44
Aho bata mahat-papam
Kartum vyavasita vayam
Yad rajya-sukha-lobhena
Hantum svajanam udyatah
Sloka 45
Sloka 46
Sanjaya uvaca
Evam uktvarjunah sankhye
Rathopastha upavisat
Visrjya as-saram capam
Soka-samvigna-manasah
Capítulo 2
O prinçípio das análises
Sloka 1
Sanjaya uvaca
Tam tatha krpayavistam
Asru-purnakuleksanam
Visidantam idam vakyam
Uvaca madhusudanah
Sloka 2
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 3
Bhavanuvada
Aqui Krsna diz: Oh Partha! Apesar de ser um filho de Prtha
,estás se comportando como um covarde.".Depois ele disse:
"Tal covardia é própria de um ksatriya de baixa
classe."Arjuna poderia dizer: Oh Krsna! Não duvides da
minha coragem,eu desejo lutar.Mas por favor ,compreende
que do ponto de vista moral,minha renunçia á lutar é para
mostrar respeitos á meus gurus, Bhisma e Drona.".Krsna
contesta."Minha resposta é ksudram,tal atitude não demonstra
discriminação nem compaixão, senão lamentação e ilusão.
Ambas revelam a fraquesa da sua mente.
Sloka 4
Arjuna uvaca
Katham bhismam aham sankhye
Dronanca madhusudana
Isubhih pratiyotsyami
Pujarhav arisudana
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 5
Bhavanuvada
Arjuna pensou que se converteria em traídor se matasse seus
gurus, e qualquer prazer que tivesse depois deste ato, estaria
manchado pelo resultado de atos pecaminosos.
Sloka 6
Bhavanuvada
Sloka 7
Bhavanuvada
Sri Krsna podia ridicularizar Arjuna dizendo:"Ainda que és
Ksatriya, você decidiu converte-te em mendigo errante,
mediante tua própria compreensão do significado dos sastras.
Então, qual é o valor das minhas palavras?." Anteçipando-se,
Arjuna começa este verso com a palavra Karpanya: O
abandono do heroísmo natural se chama karpanya, que
significa comportamento covarde. Para receber instruções de
Krsna, Arjuna então lhe assegura."sou teu discípulo, não
refutarei mais tuas declarações.
Sloka 8
Na hi prapasyami mamapanudyad
Yae chokam ucchosanam indriyanam
Avapya bhumav asapatnam rddham
Rajyam suranam api cadhipatyam
Bhavanuvada
Sloka 9
Sanjaya uvaca
Evam uktva hrsikesam
Gudakesah parantapah
Na yotsya iti govindam
Uktva tusnim babhuva há
Sloka 10
Bhavanuvada
Sloka 11
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 12
Bhavanuvada
Ainda que existe diferença entre Isvara e a jiva, ambos os
tipos de alma são eternos e estão livres da morte. Assim a
alma não é objeto de lamentação.
Prakasika-vrtti
Sloka 13
Sloka 14
Matra-sparsas tu kaunteya
Sitosna-sukha-duhkha-dah
Agamapayino nityas
Tams titiksasva bharata
Bhavanuvada
Não só a mente nos trazem problemas, mas os sentidos por
exemplo, também nos causam problemas. Tolerar as
sensações causadas pelos objetos dos sentidos, sabendo que
estes também são temporários é uma obrigação prescrita nos
Vedas. Assim sendo, banhar-se no inverno é incômodo, mas
não se deve abandonar a rotina de se banhar, prescrita nos
Sastras. Igualmente, as mesmas pessoas, como os irmãos, os
filhos, etc, nos proporcionam felicidade ao nascer ou quando
adquirem riquezas, mas estas mesmas pessoas produzem dor
no momento de suas mortes. Sabendo que estas felicidades e
aflições são temporárias ,devemos tolera-las. Krsna falou á
Arjuna: "Não deves abandonar seu Dharma de lutar na batalha
com a desculpa de ter afeição por seus parentes. O abandono
do dever que os Sastras prescrevem, é sem duvida uma causa
de grande pertubação."
Sloka 15
Sloka 16
Sloka 17
Deves saber que isso que se propaga por todo o corpo não
pode ser destruído. Nada é capaz de destruir a alma
imperecível.
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 18
Sloka 19
Bhavanuvada
Sloka 20
Sloka 21
Vedavinasinam nityam
Ya enam ajam avyayam
Katham as purusah partha
Kam ghatayati hanti kam
Bhavanuvada
Sloka 22
Sloka 23
Esta alma não pode ser ferida por nenhuma arma, nem
queimada pelo fogo, molhada pela água ou secada pelo
vento.
Sloka 24-25
Bhavanuvada
Aqui Krsna está dizendo: "Ainda que pense que o
nasçimemto é perpétuo,ainda sim tu deves executar o seu
dever como um valente Ksatriya."
Krsna está tentando fazer com que Arjuna veja então o lado
prático da batalha, deixando de lado o conhecimento acerca
da alma.
Sloka 27
Sloka 28
Avyaktadini bhutani
Vyukta madhyani bharata
Avyakta nidhanany eva
Tatra ka paridevana
Sloka 29
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 30
Sloka 31
Bhavanuvada
Sloka 32
Yadrcchaya copapannam
Svarga dvaram apavrtam
Sukhinah ksatriyah partha
Labhante yuddham idrsam
Sloka 33
Bhavanuvada
Sloka 34
Arkittincapi bhutani
Kathayisyanti te vyayam
Sambhavitasya cakirttir
Maranad atiricyate
Sloka 35
Sloka 36
Sloka 37
Sloka 38
Bhavanuvada
"Assim como uma folha de lótus nunca molha enquanto
permanece na água, um Ksatriya que luta na batalha jamais
comete pecado.”
Prakasika-vrtti
Sloka 39
Sloka 40
Nehabhikrama-naso sti
Pratyavayo na vidyate
Svalpam apy asya dharmasya
Trayate mahato bhayat
Prakasika-vrtti
Sloka 41
Vyavasayatmika buddhir
Ekeha kuru-nandana
Bahu-sakha hy anantas ca
Buddhayo vyavasayinam
Bhavanuvada
Sloka 42
Yam imam puspitam vacam
Pravadanty avipascitah
Veda-vada-ratah partha
Nanyad astiti vadinah
Prakasika-vrtti
Sloka 43
Kamatmanah svarga-para
Janma-karma-phala-pradam
Kriya-visesa-bahulam
Bhogaisvarya-gatim prati
Sloka 44
Bhogaisvarya-prasaktanam
Tayapahrta-cetasam
Vyavasayatmika buddhih
Samadhau na vidhiyate
Sloka 45
Traigunya-visaya veda
Nistraigunyo bhavarjuna
Nirdvandvo nity-sattva-stho
Niryoga-ksema atmavan
Bhavanuvada
Sloka 46
Prakasika-vrtti
Sloka 47
Karmany evadhikaras te
Ma phalesu kadacana
Ma karma-phala-hetur bhur
Ma te sango stv akarmani
Sloka 48
Sloka 49
Sloka 50
Buddhi-yukto jahatiha
Ubhe sukrta-duskrte
Tasmad yogaya yujyasva
Yogah karmasu kausalam
Sloka 51
Karma-jam buddhi-yukta hi
Phalam tyaktva manisinah
Janma-bandha-vinirmuktah
Padam gacchanty anamayam
Sem dúvida, os sábios que possuem inteligencia absoluta,
abandonam os resultados nascidos das ações fruitivas, assim
eles alcançam um lugar onde não há sofrimento algum, e são
eternamente liberados do ciclo de nascimentos e mortes.
Sloka 52
Yada te moha-kalilam
Buddhir vyatitarisyati
Tada gantasi nirvedam
Srotavyasya srutasya ca
Sruti-vipratipanna te
Yada sthasyati niscala
Samadhav acala buddhis
Tada yogam avapsyasi
Sloka 54
Arjuna uvaca
Sthita-prajnasya ka bhasa
Samadhi-sthasya kesava
Sthita-dhih kim prabhaseta
Kim asita vrajeta kim
Arjuna disse: Oh! Kesava! Quais são os sintomas de uma
pessoa cuja inteligencia está fixa na transcendência? Como
ela se senta, fala e como ela caminha?
Sloka 55
Sloka 56
Dunkhesv anudvigna-manah
Sukhesu vigata-sprhah
Vita-raga-bhaya-krodhah
Sthita-dhir munir ucyate
Bhavanuvada
São tres, os tipos de misérias.As que são provocadas pela
sede,dor de cabeça,febre etc..,que provém do corpo e da
mente,são chamadas Adhyatmika.
As que são provocados por entidades vivas tais como
serpente, insetos etc.., são chamadas de Adhibhautika.
E as que provém dos semi-deuses, tais como a chuva, frio,
calor etc...chaman-se Adhidaivika.
Aqui Krsna diz que aquele que não se agita devido á estas
misérias, é um sábio controlado e inteligente.
Sloka 57
Yah sarvatranabhisnehas
Tat tat prapya subhasubham
Nabhinandati na dvesti
Tasya prajna pratisthita
Sloka 58
Visaya vinivarttante
Niraharasya dehinah
Rasa-varjam raso py asya
Param drstva nivarttate
Sloka 60
Prakasika-vrtti
Sloka 61
Sloka 62
Sloka 63
Sloka 64
Raga-dvesa-vimuktais tu
Visayan indriyais caran
Atma-vasyair vidheyatma
Prasadam adhigacchati
Sem dúvida, um homem com sentidos controlados, livre do
apego e aversão, alcança paz mental mesmo quando desfruta
dos objetos dos sentidos com os seus sentidos controlados.
Sloka 65
Prasade sarva-duhkhanam
Hanir asyopajayate
Prasanna-cetaso hy asu
Buddhih paryavatisthate
Sloka 66
Sloka 67
Indriyanam hi caratam
Yan mano nuvidhiyate
Tad asya harati prajnam
Vayur navam ivambhasi
Assim como o vento arrasta um bote sobre a água,
simirlamente, a mente de uma pessoa descontrolada é
arrastada pelos sentidos , então é arrastada também, sua
inteligencia.
Sloka 68
Sloka 69
Ya nisa sarva-bhutanam
Tasyam jagartti samyami
Yasyam jagrati bhutani
sa nisa pasyato muneh
Sloka 70
Apuryamanam acala-pratistham
Samudram apah pravisanti yadvat
Tadvat kama yam pravisanti sarve
As santim apnoti na kama-kami
Assim como o oçeano permanece calmo,quieto e imóvel,
ainda que inúmeros rios deságuam nele, similarmente , o
homem sábio permaneçe fixo e impertubável, ainda que a
agitação dos sentidos entram á força dentro dele. Somente a
pessoa que possui inteligência estável pode alcançar a paz.
Isto não é alcançável para aqueles que tentam satisfazer os
desejos materiais.
Sloka 71
Sloka 72
Bhavanuvada
Neste capítulo se explica espeçificamente o jnana yoga,
karma yoga e indiretamente Bhakti Yoga. Por este motivo,
este é considerado o resumo do Sri Gita.
Capítulo 3
KARMA YOGA
O prinçípio da ação
Sloka 1
Arjuna uvaca
Jyayasi cet karmanas te
Mata buddhir janardana
Tat kim karmani ghore mam
Niyojayasi kesava
Sloka 2
Vyamisreneva vakyena
Buddhim mohayasiva me
Tad ekam vada niscitya
Yena sreyo ham apnuyam
Minha inteligencia está confundida por tuas declarações
ambíguas. Diga-me por favor, o que é mais benéfico á mim?
Sloka 3
Sloka 4
Na karmanam anarambhan
Naiskarmyam puruso snute
Na ca sannyasanad eva
Siddhim samadhigacchati
Sloka 5
Sloka 6
Karmendriyani samyamya
Ya aste manasa smaran
Indriyarthan vimudhatma
Mithyacarah sa ucyate
Sloka 7
Bhavanuvada
Sloka 8
Sloka 9
Sloka 10
Bhavanuvada
Sloka 11
Devan bhavayatanenate
Deva bhavayantu vah
Parasparam bhavayantah
Sreyah param avapsyatha
Sloka 12
Sloka 13
Sloka 14
Sloka 15
Sloka 16
Sloka 17
Sloka 18
Prakasika-Vrtti
Sloka 19
Sloka 20
Karmanaiva hi samsiddhim
Asthita janakadayah
Loka-sangraham evapi
Sampasyan kartum arhasi
Slok 22
Na me parthasti karttavyam
Trisu lokesu kincana
Nanavaptam avaptavyam
Varta eva ca karmani
Bhavanuvada
Sloka 23
Sloka 24
Sloka 25
Sloka 26
Na buddhi-bhedam janayed
Ajnanam karma-sanginam
Yojavyet sarva-karmani
Vidvan yuktah samacaran
A pessoa erudita não deve confundir os ignorantes induzindo-
os a abandonar seus deveres prescritos. Ao contrário,com
uma mente equanime,ele deve anima-los a ocupar-se em
todos seus deveres.
Sloka 27
Prakrteh kriyamanani
Gunaih karmani sarvasah
Ahankara-vimudhatma
Karttaham iti manyate
Sloka 28
Tattvavit tu maha-baho
Guna-karma-vibhagayoh
Guna gunesu varttanta
Iti matva na sajjate
Sloka 29
Prakrter guna-sammudhah
Sajjante guna-karmasu
Tan akrtsna-vido mandan
Krtsna-vin na vicalayet
As pessoas confundidas pelos três modos da natureza
material se apegam aos modos e ao Karma, mas o sábio não
deve se perturbar com estas pessoas menos inteligente e
ignorantes.
Sloka 30
Prakasika-Vrtti
Sloka 31
Ye tv etad abhyasuyanto
Nanutisthanti me matam
Sarva-jnana-vimudhams tan
Viddhi nastan acetasah
Sloka 33
Prakasika-vrtti
Sloka 34
Indriyasyendriyasyarthe
Raga-dvesau vyavasthitau
Tayor na vasam agacchet
Tau hy asya paripanthinau
Prakasika-Vrtti
Sloka 35
Prakasika-Vrtti
Arjuna uvaca
Atha kena prayukto ýam
Papam carati purusah
Anicchann api varsneya
Balad iva niyojitah
Sloka 37
Bhavanuvada
Sloka 38
Dhumenavriyate vahnir
Yathadarso malena ca
Yatholbenavrto garbhas
Tatha tenedam avrtam
Sloka 39
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 41
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 42
Sloka 43
O conheçimento Transçendental
Sloka 1
Prakasika-vrtti
Sloka 2
Evam parampara-praptam
Imam rajarsayo viduh
As kaneleha mahata
Yogo nastah parantapa
Sloka 3
As evayam maya te dy
Yogah proktah puratanah
Bhakto si me sakha cet
Rahasyam hy etad uttamam
Sloka 4
Arjuna uvaca
Aparam bhavato janma
Param janma vivasvatah
Katham etad vijaniyam
Tvam adau proktavan iti
Bhavanuvada
Sloka 5
Sri bhagavan uvaca
Bahuni me vyatitani
Janmani tava carjuna
Tany aham veda sarvani
Na tvam vettha parantapa
Prakasika-vrtti
Sloka 6
Prakasika-Vrtti
Sloka 7
Prakasika-vrtti
Sloka 8
Paritranaya sadhunam
Vinasaya ca duskrtam
Dharma – samsthapanarthaya
Sambhavami yuge yuge
Sloka 9
Prakasika-Vrtti
Sloka 10
Vita - raga – bhaya – krodha
Man – maya mam upasritah
Bahavo jnana – tapasa
Puta mad – bhavam agatah
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 11
Ye yatha mam prapadyante
Tams tathaiva bhajamy aham
Mama vartmanuvarttante
Manusyah partha sarvasah
Bhavanuvada
Sloka 12
Kanksantah karmanamsiddhim
Yajanta iha devatah
Ksipram hi manuse loke
Siddhir bhavati karmaja
Aqueles que desejam os frutos de suas atividades neste
mundo, adoram os semideuses. De tal maneira eles obtém
rapidamente os resultados de seu trabalho fruitivo.
Bhavanuvada
Sloka 13
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sri Bhagavan ,por sua misericórdia imotivada , cria o
caminho da ação através da sua energia externa, com o
propósito de liberar as jivas. Ao mesmo tempo, ele se ocupa
em seus passatempos transçendentais, desfrutando com sua
energia interna, pemanecendo assim imutável e sem criar. Ou
seja, ele não é o criador ou atuante direto.
Sloka 14
Sloka 15
Bhavanuvada
Sloka 17
Sloka 18
Bhavanuvada
Janaka Maharaja e outros sábios de coração puro não
açeitaram sannyasamesmo sendo dotados de conhecimento
transcendental.Pelo contrário, executaram niskama-karma-
yoga. O karma jamais cativa os que entendem que estas ações
não constituem karma. Um karmasannyasi de coração
impuro , que carece de conheçimento transçendental e que
possui apenas conheçimento intelectual dos Sastras, é capaz
apenas de pronunçiar discursos retóricos.
As pessoas de coração puro executam todo tipo de ação mas
não açeitam Karma Sannyasa.Outros se consideram
entendidos , mas na realidade são orgulhosos e charlatões.
Sloka 19
Prakasika-Vrtti
Sloka 20
Sloka 21
Nirasir yata-cittatma
Tyakta-sarva-parigrahah
Sariram kevalam karma
Kurvan napnoti kilbisam
Sloka 22
Yadrccha-labha-santusto
Dvandvatito vimatsarah
Samah siddhav asiddhau ca
Krtvapi na nibadhyate
Ele não se enreda ainda que atue, pois está sempre satisfeito
com o que vem espontaneamente. Ele abandonou toda a
dualidade e inveja e é equanime no êxito e no fracasso.
Sloka 23
Gata-sangasya muktasya
Jnanavasthita-cetasah
Yajnayacaratah karma
Samagram pravilyate
Sloka 24
Sloka 25
Prakasika-Vrtti
Sloka 26
Srotradinindriyany anye
Samyamagnisu juhvati
Sabdadin visayan anya
Indriyagnisu juhvati
Sloka 27
Sarvanindriya-karmani
Prana-karmani capare
Atma-samyama-yogagnau
Juhvati jnana-dipite
Dravya-yajnas tapo-yajna
Yoga-yajnas tathapare
Svadhyaya-jnana-yajnas ca
Yatayah samsita-vratah
Sloka 29
Prakasika-Vrtti
Sloka 30
Prakasika-Vrtti
Sloka 31
Sloka 32
Prakasika-Vrtti
Sloka 33
Prakasika-Vrtti
Bhaktivinoda Thakura diz que todos os tipos de yajna
cultivam no conhecimento, assim sendo, jnana-yajna é
superior aos outros.
O Sri Caitanya Caritamrta declara:”As cordas que nos atam á
este mundo material, são facilmente desatadas por aqueles
que cantam o Krsna Mantra, através do qual alcança-se o
serviço amoroso á Krsna. Assim sendo,na era de Kali
(desavenças), tudo, á não ser o canto dos santos nomes, são
inúteis, pois não se enquadram na ocupação eterna da alma.”
Sloka 34
Prakasika-Vrtti
Sloka 35
Yaj jnatva na punar moham
Evam yasyasi pandava
Yena bhutany asesani
Draksyasy atmany atho mayi
Prakasika-Vrtti
Sloka 36
Sloka 37
Prakasika-Vrtti
Sloka 38
Na hi jnanena sadrsam
Pavitram iha vidyate
Tat svayam yoga-samsiddhah
Kalenatmani vindati
Sloka 39
Sloka 40
Ajnas casraddadhanas ca
Samsayatma vinasyati
Nayam loko sti na paro
Na sukham samsayatmanah
Bhavanuvada
Sloka 41
Yoga-sannyasta-karmanam
Jnana-sanchinna-samsayam
Atma-vantam na karmani
Nibadhnanti dhananjaya
Ó conquistador de riquezas! Aquele que renunciou á ação
através do processo de niskama-karma-yoga e cujas dúvidas
foram dissipadas pelo conhecimento transcendental
compreendendo assim sua própria natureza interna, jamais é
atada ás reações do seu karma.
Prakasika-Vrtti
Sloka 42
Tasmad ajnana-sambhutam
Hrt-stham jnanasinatmanah
Chittvainam samsayam yogam
Atisthottistha bharata
Prakasika-Vrtti
Capítulo 5
Karma-sannyasa yoga
A renúnçia da ação
Sloka 1
Arjuna uvaca
Sannyasam karmanam krsna
Punar yoganca samsasi
Yac chreya etayor ekam
Tan me bruhi su-niscitam
Bhavanuvada
Sloka 2
Sloka 3
Jneyah as nitya-sannyasi
Yo na dvesti na kanksati
Nirdvandvo hi maha-baho
Sukham bandhat pramucyate
Bhavanuvada
Sloka 4
Bhavanuvada
Sloka 5
Bhavanuvada
Sloka 6
Sannyasas tu maha-baho
Duhkham aptum ayogatah
Yoga-yukto munir brahma
Na cirenadhigacchati
Bhavanuvada
Sloka 7
Yoga-yukto visuddhatma
Vijitatma jitendriyah
Sarva-bhutatmabhutatma
Kurvann api na lipyate
Sloka 8-9
Naiva kincit karomiti
Yukto manyeta tattva-vit
Pasyan srnvan sprsan jighrann
Asnan gacchan svapan svasan
Sloka 10
Sloka 11
Sloka 12
Sloka 13
Sarva-karmani manasa
Sannyasyaste sukham vasi
Nava-dvare pure dehi
Naiva kurvan na karayam
Bhavanuvada
Aqui,Sri Krsna ensina que uma pessoa que atua sem apego, é
de certo um sannyasi. Ainda que realiza atividades corporais
externas, a pessoa auto controlada que renunçia mentalmente
todas suas ações, é sempre feliz. E onde vive essa pessoa? Sri
Krsna responde ”na cidade de nove portas”, quer dizer, em
um corpo livre do falso ego.
Prakasika-Vrtti
Sloka 14
Na karttrtvam na karmani
Lokasya srjati prabhuh
Na karma-phala-samyogam
Svabhavas tu pravarttate
Bhavanuvada
Sloka 15
Sloka 16
Sloka 17
Tad-buddhayas tad-atmanas
Tan-nisthas tat-parayanah
Gacchanty apunar-avrttim
Jnana-nirdhuta-kalmasah
Bhavanuvada
O conheçimento transçendental ilumina somente assuntos
sobre jivatma (alma individual), mas não esclareçe sobre
Bhagavan. No Srimad Bhagavatam, Krsna esclarece: ”Eu só
posso ser alcançado através de Bhakti yoga.”
Prakasika-Vrtti
Sloka 18
Vidya-vinaya-sampanne
Brahmane gavi hastini
Suni caiva svapake ca
Panditah sama-darsinah
Bhavanuvada
Sloka 19
Sloka 20
Bhavanuvada
Sloka 21
Bahya-sparsesv asaktatma
Vindaty-atmani yat sukham
Sabrahma-yoga-yuktatma
Sukham-aksayam asnute
Bhavanuvada
Sloka 22
Ye hi samsparsaja bhoga
Dunkha-yonaya eva te
Ady-antavantah kaunteya
Na tesu ramate budhah
Sloka 23
Sloka 24
Yo ntah-sukho ntararamas
Tathantar-jyotir eva yah
Sayogi brahma-nirvanam
Brahma-bhuto dhigacchati
Prakasika-Vrtti
Sloka 25
Labhante brahma-nirvanam
Rsayah ksina-kalmasah
Chinna-dvaidha yatatmanah
Sarva-bhuta-hite-ratah
Os sábios que estão livres do pecado e da dúvida, que
controlaram suas mentes e que estão ocupados ao bem estar
eterno de todas as entidades vivas, alcançam a liberação do
ciclo de nascimento e morte através da compreensão do
brahma.
Sloka 26
Kama-krodha-vimuktanam
Yatinam yata-cetasam
Abhito brahma-nirvanam
Varttate viditatmanam
Sloka 27-28
Yatendriya-mano-buddhir
Munir moksa-parayanah
Vigateccha-bhaya-krodho
Yah sada mukta eva sah
Prakasika-Vrtti
Sloka 29
Bhoktaram yajna-tapasam
Sarva-lika-mahesvaram
Suhrdam sarva-bhutanam
Jnatva mam santim rcchati
Bhavanuvada
Capítulo 6
Dhyana Yoga
O prinçípio da meditação
Sloka 1
Bhavanuvada
Sloka 2
Sloka 3
Aruruksor-muner yogam
Karma karanam ucyate
Yogarudhasya tasyaiva
Samah karanam ucyate
Bhavanuvada
Sloka 4
Yada hi nendriyarthesu
Na karmasv anusajjate
Sarva-sankalpa-sannyasi
Yogarudhas tadocyate
Uma pessoa que não está apegada aos objetos sensíveis nem
ás ações, realmente alcançou o yoga. Esta pessoa sem dúvida
é um renunciado (sannyasi), pois renunciou o desejo pelos
frutos de suas ações.
Sloka 5
Uddhared atmanatmanam
Natmanam avasadayet
Atmaiva hy atmano bandhur
Atmaiva ripur atmanah
Bhavanuvada
Sloka 6
Bhavanuvada
Para a entidade viva que controla sua mente, esta é sua amiga.
Mas a entidade viva que tem uma mente descontrolada, esta é
sua perigosa inimiga.
Sloka 7
Jitatmanah prasantasya
Paramatma samahitah
Sitosna-sukha-duhkhesu
Tatha manapamanayoh
Bhavanuvada
Sloka 8
Jnana-vijnana-trptatma
Kutastho vijitendriyah
Yukta ity ucyate yogi
Sama-lostasma-kancanah
Prakasika-Vrtti
Suhrn-mitrary-udasina
Madhyastha-dvesya-bandhusu
Sadhusv api ca papesu
Sama-buddhir visisyate
Bhavanuvada
Sloka 10
Prakasika-Vrtti
Sloka 13-14
Samam kaya-siro-grivam
Dharayann acalam sthirah
Sampreksya nasikagram svam
Disas canavalokayam
Prasantatma vigata-bhir
Brahmacari-vrate sthitah
Manah samyamya mac-citto
Yukta asita mat-parah
Bhavanuvada
Sloka 15
Prakasika-Vrtti
Sloka 16
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 17
Yuktahara –viharasya
Yukta-cestasya karmasu
Yukta-svapnavabodhasya
Yogo bhavati duhkha-há
Sloka 18
Sloka 19
Slokas 20-25
Yatroparamate cittam
Niruddham yoga-sevaya
Yatra caivatmanatmanam
Pasyann atmani tusyati
Sukham atyantikam yad tad
Buddhi-grahyam atindriyam
Vetti yatra na caivayam
Sthitas calati tattvatah
Sankalpa-prabhavan kamams
Tyaktva sarvan asetasah
Manasaivendriya-gramam
Viniyamya samantatah
Bhavanuvada
Sloka 26
Prakasika-Vrtti
Prasanta-manasam hy enam
Yoginam sukham uttamam
Upaiti santa-rajasam
Brahma-bhutam akalmasam
Sloka 28
Sloka 29
Sarva-bhuta-stham atmanam
Sarva-bhutani catmani
Iksate yoga-yuktatma
Sarvatra sama-darsanah
Sloka 30
Prakasika-Vrtti
Sri Bhagavan nunca está fora da visão dos sadhakas que tem
uma experiência direta dele e, ao mesmo tempo, eles jamais
estão fora da sua visão. Como resultado do contato recíproco,
o adorador jamais cai.
Sloka 31
Sarva-bhuta-sthitam yo mam
Bhajaty-ekatvam asthtitah
Sarvatha varttamano pi
sa yogi mayi varttate
O yogi que me adora em meu aspecto onipenetrante
(Superalma) , ascende á etapa de inteligência resoluta
aceitando-me como a Realidade Absoluta Suprema. Ele existe
em mim em qualquer circunstância.
Prakasika-Vrtti
Sloka 32
Atmaupamyena sarvatra
Samam pasyati yo rjuna
Sukham va yadi va duhkham
sa yogi paramo matah
Sloka 33
Arjuna uvaca
Yo yam yogas tvaya proktah
Samyena madhusudana
Etasyaham na pasyami
Cancalatvat sthitam sthiram
Bhavanuvada
Sloka 34
Bhavanuvada
Sloka 35
Bhavanuvada
Sloka 36
Asamyatatmana yogo
Dusprapa iti me matih
Vasyatmana tu yatata
Sakyo vaptum upayatah
Sloka 37
Arjuna uvaca
Ayatih sraddhayopeto
Yogac calita-manasah
Aprapya yoga-samsiddhim
Kam gatim krsna gacchati
Sloka 38
Kaccin nobhaya-vibhrastas
Chinnabhram iva nasyati
Apratistho maha baho
Vimudho brahmanah pathi
Bhavanuvada
Sloka 39
Sloka 40
Sloka 41
Prakasika-Vrtti
Sloka 42
Bhavanuvada
Sri Bhagavan descreveu o destino de um yogi que se desvia
após praticar yoga durante um curto período. Agora, explica o
destino de um yogi que cai depois de praticar durante muito
tempo. Um exemplo disto é Nimi Maharaja (Srimad
Bhagavatm 9.13.1-10).
Sloka 43
Prakasika-vrtti
Sloka 44
Purvabhyasena tenaiva
Hriyate hy avaso pi sah
Jijnasur api yogasya
Sabda-brahmativarttate
Sloka 45
Prayatnad yatmanas tu
Yogi samsuddha-kilbisah
Aneka-janma-samsiddhas
Tato yati param gatim
Bhavanuvada
Sloka 46
Prakasika-Vrtti
Sloka 47
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Capítulo 7
Vijnana-Yoga
Sloka 1
Sri Bhagavan uvaca
Mayy asakta-manah partha
Yogam yunjan mad-asrayah
Asamsayam samagram mam
Yatha jnasyasi tac chrnu
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 2
Prakasika-vrtti
Sloka 3
Manusyanam sahasresu
Kascid yatati siddhaye
Yatatam api siddhanam
Kascin mam vetti tattvatah
Dentre milhões de homens, pode ser que um se esfórce para
alcançar a perfeição; dentre os que á alcançam, dificilmente
alguém me conhece de verdade.
Prakasika-Vrtti
Sloka 4
Prakasika-Vrtti
Sloka 5
Bhavanuvada
Sloka 6
Prakasika-Vrtti
Sloka 7
Bhavanuvada
Sloka 8
Bhavanuvada
Sloka 9
Sloka 10
Bijam mam sarva-bhutanam
Viddhi partha sanatanam
Buddhir buddhimatam asmi
Tejas tejasvinam aham
Sloka 11
Sloka 12
Sloka 13
Tribhir-guna-mayair bhavair
Ebhih sarvam idam jagat
Mohitam nabhijanati
Mam ebhyah param avyayam
Bhavanuvada
Sloka 14
Bhavanuvada
Sloka 15
Prakasika-Vrtti
Sloka 16
Sloka 17
Bhavanuvada
Sloka 18
Udarah sarvah evaite
Jnani tv atmaiva me matam
Asthitah sahi yuktatma
Mam evanuttamam gatim
Bhavanuvada
Sloka 19
Bhavanuvada
Sloka 20
Prakasika-Vrtti
Prakasika-Vrtti
Sloka 22
Bhavanuvada
Eles obtém satisfação para seus desejos adorando os semi-
deuses, mas na realidade os semi-deuses não tem esta
capacidade. Por tanto, Bhagavan diz: “Na realidade, eu é
quem satisfaço seus desejos.”
Sloka 23
Prakasika-Vrtti
Sloka 24
Sloka 25
Prakasika-Vrtti
Sloka 26
Vedaham samatitani
Varttamanani carjuna
Bhavisyani ca bhutani
Mam tu veda na kascana
Prakasika-Vrtti
Sloka 27
Iccha-dvesa samutthena
Dvandva-mohena bharata
Sarva-bhutani sammoham
Sarge yanti parantapa
Ó Parantapa! No momento da criação, as jivas confundidas
pelas dualidades da felicidade e aflição nasçidas do desejo e
da aversão, tornam-se completamente cativadas pela ilusão.
Bhavanuvada
Sloka 28
Bhavanuvada
Qual é então, a qualificação para executar bhakti? Bhagavan
Sri Krsna responde: “Quando os pecados de uma pessoa são
eliminados mediante atividades piedosas,dentro dela surge o
modo da bondade (sattva-guna) e esta reduz seu modo da
ignorância (tamo-guna) juntamente com seu efeito, a ilusão.
Quando esta pessoa se assoçia com meu devoto, que não está
escessivamente atraído á este mundo, sua ilusão se reduz e ele
se ocupa volutariamente em meu bhajana com grande
determinação.”
Sloka 29
Jara-marana-moksaya
Mam asritya yatanti ye
Te brahma tad viduh krtsnam
Adhyatmam karma cakhilam
Prakasika-Vrtti
Sloka 30
Sadhibhutadhidaivam mam
Sadhiyajnanca ye viduh
Prayana-kale pi ca mam
Te vidur yukta-cetasah
Prakasika-Vrtti
Capítulo 8
Taraka Brahma yoga
Arjuna uvaca
Kim tad brahma kim adhyatmam
Kim karma purrusottama
Adhibhutanca kim proktam
Adhidaivam kim ucyate
Sloka 2
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 4
Prakasika-Vrtti
Sloka 5
Bhavanuvada
Sloka 6
Sloka 7
Sloka 8
Abhyasa-yoga-yuktena
Cetasa nanya-gamina
Paramam purusam divyam
Yati parthanucintayan
Prakasika-Vrtti
Sloka 9-10
Bhavanuvada
Sloka 11
Slokas 12-13
Sarva-dvarani samyamya
Mano hrdi nirudhya ca
Murdhny adhayatmanah pranam
Asthito yoga dharanam
Bhavanuvada
Sloka 14
Ananya-cetah satatam
Yo mam smarati nityasah
Tasyaham sulabhah partha
Nitya-yuktasya yoginah
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 16
a-brahma-bhuvanal lokah
punar avarttino rjuna
mam upetya tu kaunteya
punar janma na vidyate
Prakasika-Vrtti
Sloka 17
Sahasra-yuga-paryantam
Ahar yad brahmano viduh
Ratrim yuga-sahasrantam
Te ´ho-ratra-vido janah
Prakasika-Vrtti
Sloka 18
Sloka 20
Bhavanuvada
Sloka 21
Prakasika-Vrtti
Sloka 22
Bhavanuvada
Sloka 23
Prakasika-Vrtti
Sloka 24
Prakasika-vrtti
Sloka 25
Bhavanuvada
Sloka 26
Prakasika-vrtti
Sloka 27
Prakasika-Vrtti
Sloka 28
Prakasika-Vrtti
Capítulo 9
Raja-Guhya Yoga
Sloka 1
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 2
Raja-vidya raja-guhyam
Pavitram idam uttamam
Pratyaksavagamam dharmyam
Su-sukham karttum avyayam
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 3
Asraddadhanah purusa
Dharmasyasya parantapa
Aprapya mam nivarttante
Mrtyu-samsara-vartmani
Bhavanuvada
Sloka 4
Prakasika-Vrtti
Sloka 5
Na ca mat-sthani bhutani
Pasya me yogam aisvaram
Bhuta-bhrn na ca bhuta-stho
Mamatma bhuta-bhavanah
Bhavanuvada
“Ainda que todas as entidades vivas e os elementos estão
situados em mim, não estão em minha svarupa, pois sou
asanga, estou separado deles.
Ainda que sustento e mantenho a manifestação cósmica
ilusória, ao mesmo tempo não estou nela pois não estou
apegado á ela; pelo contrário, sou independente.”
Sloka 6
Yathakasa-sthito nityam
Vayuh sarvatra-go mahan
Tatha sarvani bhutani
Mat-sthanity upadharaya
Bhavanuvada
Sloka 7
Sarva-bhutani kaunteya
Prakrtim yanti mamikam
Kalpa-ksaye punas tani
Kalpadau visrjamy aham
Bhavanuvada
Sloka 8
Prakasika-Vrtti
Este verso nos faz compreender que todas as espéçies de vida,
animais, humanos etc..são criadas ao mesmo tempo. A teoria
da evolução proposta por Darwim não tem nenhuma base, é
uma crença completamente equivocada. É só percebermos
que mesmo após milhões de anos, o ser humano não evoluiu
nem tampouco outras espécies tem superado sua evolução.
Sloka 9
Prakasika-Vrtti
Bhavanuvada
Sloka 10
Mayadhyaksena prakrtih
Suyate sa-caracaram
Hetunanena kaunteya
Jagad viparivarttate
Bhavanuvada
Sri Bhagavan recita este verso para dissipar a possível dúvida
de Arjuna: ”Eu não consigo acreditar que tu, sendo o criador
de toda a manifestação cósmica, permaneças tão indiferente.”
“Sou apenas a causa instrumental; é a natureza material quem
cria o mundo material. Minha função é apenas reger, assim
como o rei Ambarisa Maharaja que concentra sua energia
exclusivamente na execução dos deveres próprios do seu
cargo.Assim como os súditos não são capazes de atuar sem a
existência do trono real, a natureza material não pode executar
nenhuma função sem os elementos que são sintomáticos da
minha existência.”
Prakasika-Vrtti
Sloka 11
Sloka 12
Moghasa mogha-karmano
Mogha-jnana vicetasah
Raksasim asurincaiva
Prakrtim mohinim sritah
Bhavanuvada
“Qual é o destino de quem ridiculariza Sri Krsna ,pensando
que ele possui um corpo humano feito por maya?.” Prevendo
esta possível pergunta de Arjuna, Sri Krsna diz que mesmo
que eles sejam bhaktas, suas esperanças e seus desejos de
alcançar algum dos quatro tipos de mukti são infrutíferos. Se
são karmis, não conseguem o resultado correspondente á seu
karma, como por exemplo a residência em svarga (planetas
celestiais), se são jnanis, não obtém moksa (liberação) como
resultado de seu jnana. O que eles conseguem então? Sri
Bhagavan responde na terceira linha deste verso. ”Eles
adquirem uma natureza demoníaca.”
Sloka 13
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 15
Bhavanuvada
Sloka 16-19
Bhavanuvada
Sloka 20
Prakasika-vrtti
Srila Bhaktivinoda Thakura interpreta Krsna:”A jiva me adora
como Paramesvara apenas quando há um vestígio de bhakti
nestes três tipos de adoração, então ela abandona
gradualmente as impurezas da sua adoração mesclada e obtém
moksa na forma de suddha-bhakti, Se o adorador abandona o
conceito equivocado da unidade com Bhagavan, pode
gradualmente alcançar suddha-bhakti ao deliberar suficiente e
apropriadamente acerca de bhakti. A idéia de que os semi-
deuses são iguais á Bhagavan pode culminar gradualmente na
compreensão da minha sac-cid-ananda svarupa Syamasundara
sempre que se fale de tattva em associação com os sadhus. Ao
compreender que minha adoração é mais elevada do que á dos
semi-deuses, elimina-se a adoração á Paramatma. O adorador
pode concentrar-se então em minha forma sac-cid-ananda de
aspecto humano.
“Mas se uma pessoa que pratica algum dos três tipos de
adoração citados persiste na atração por karma e jnana, os
quais são sintomas de aversão para comigo, não poderão obter
o eternamente auspiçioso bhakti. Devido á esta aversão, os
que adoram a unidade indiferenciada caem gradualmente na
rede ilusória mayavada, enquanto que os adoradores dos
semi-deuses ficam atados pelas leis do karma. Depois de
estudar os três tipos de conhecimento védico sobre karma, se
liberam do pecado ao tomar soma-rasa. Então eles me adoram
através do yajna e suplicam ser promovidos ao planeta svarga,
no plano dos semi-deuses, como prêmio para suas ações
piedosas. Deste modo, desfrutam dos divinos prazeres dos
semi-deuses.”
Prakasika-Vrtti
Sloka 22
Bhavanuvada
(B.G 9-22)
Ye ´py anya-devata-bhakta
Yajante sraddhayanvitah
Te ´pi mam eva kaunteya
Yajanti avidhi-purvakam
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 24
Aham hi sarva-yajnanam
Bhokta ca prabhur eva ca
Na tu mam abhijananti
Tattvenatas cyavanti te
Bhavanuvada
Prakasika-vrrti
Sloka 25
Sloka 26
Bhavanuvada
Sloka 27
Bhavanuvada
Arjuna poderia perguntar: “Até agora voçê explicou os
diversos tipos de bhakti, começando com o verso que começa
com arto jijnasur artharthi (Gita 7.16) Qual deles devo
seguir?
Para erradicar esta dúvida de Arjuna, Sri Bhagavan diz. “Ó
Arjuna, neste momento és incapaz de abandonar o karma, o
jnana e outros processos, por tanto voçê não possui a
capaçidade para executar ananya bhakti, o tipo mais elevado
de devoção. Por outro lado, não tens a neçessidade de
executar sakama bhakti, já que tua qualificação é superior á
isto. Assim sendo, deves executar uma bhakti mesclada com
niskama-karma e jnana. Por esta razão, Sri Bhagavan reçita o
presente verso. “Qualquer atividade mundana ou védica que
executes como rotina,o alimento e a água que voçê ingerir
diariamente e qualquer austeridade que executes,deves
compreender que deves ofereçer-las á mim.” Mas tal
atividade não é niskama-karma-yoga ou bhakti-yoga. Aqueles
que se dedicam ao niskama-karma-yoga, oferece á Bhagavan
apenas as atividades prescritas nos sastras,e não as atividades
cotidianas normais.Mas os bhaktas ofereçem ao Senhor todas
as funções dos sentidos ,juntamente com a alma, mente e seu
ar vital. Prahlada Maharaj diz no Srimad Bhagavatam:
“Escutar, cantar e lembrar acerca do nome, forma, qualidades,
parafernália e passatempos transçendentais do Senhor
Vishnu,servir os pés de lótus do Senhor, ofereçer orações,
ofereçer adoração respeitosa ao Senho com dezesseis
artigos,converter-se em seu servo,considera-lo como sendo o
melhor amigo e render-lhe tudo - corpo,mente e palavras,
constituem os nove proçessos do serviço devoçional puro. A
pessoa que cultiva os nove proçessos devoçionais ,
oferençendo-se exclusivamente á Krsna, pode alcançar
fáçilmente a meta suprema da vida.”
Sloka 28
Subhasubha-phalair evam
Moksyase karma-bandhanaih
Sannyasa-yoga-yuktatma
Vimukto mam upaisyasi
Prakasika-Vrtti
Sloka 29
Bhavanuvada
Arjuna poderia argumentar: “Ó Krsna, tu és atraído á seus
bhaktas mas não te atrai aos não devotos. Isto significa que és
parcial, pois tal atitude é uma amostra de apego e inveja.” Sri
Bhagavan responde com este verso dizendo: “Não. Eu sou
equânime com todos. Os bhaktas vivem sempre em mim e eu
vivo neles.” De acordo com a explicação, o universo inteiro
está em Bhagavan e Bhagavan está em todo o universo. Isto
demonstra sua imparçialidade. A declaração ye yatha mam
prapadyante tams significa: “Corresponde com a mesma
consciência como a de uma pessoa que se rende á mim e com
esta consciência, também adoro á essa pessoa ; e com a
mesma intensidade com a que meus bhaktas se apegam á
mim, eu, que existo neles, me apego também.”
Prakasika-Vrtti
Sloka 30
Bhavanuvada
“Meu apego pelo meu bhakta é natural,mesmo se seu
comportamento é degradado,meu apego por ele permaneçe
intacto e eu o converto em um homem supremamente
virtuoso.” Suduracarah significa que mesmo que seja um
viciado em asassinar, Ter relações ilícitas com o sexo oposto
ou estar apegado á riqueza alheia,se ele se ocupa em meu
bhajana deve considerado santo; Que tipo de bhajana deve
executar? Sri Bhagavan responde: ananya-bhakti, “É um santo
aquele que não adora os semi-deuses senão que apenas adora
á mim,que não se ocupa em karma ou jnana senão em minha
bhakti,e que não deseja obter um reino senão que unicamente
deseja alcançarme.” Mas como pode dizer que alguém é um
sadhu se pode-se ver nele algum mal comportamento.?
Bhagavan responde: mantavyah, “Deve considerar-se um
sadhu.A palavra mantavyah indica que o defeito existe em
quem não o considera sadhu.”Á este respeito minha ordem é
autoritativa.”
Se alguém se dedica á teu bhajana mas seu comportamento é
impróprio;pode ser considerado um sadhu parcial? Bhagavan
responde : eva,”Ele deve ser considerado um sadhu
completo.Não deve-se ver que ele careçe de qualidades
santas,pois ele fez uma firme resolução. “Mesmo que vou ao
inferno ou ás espécies inferiores por conta dos meus
pecados,jamais abandonarei a ekantika-bhakti á Sri Krsna.”
Prakasika-Vrtti
Sloka 31
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 32
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 33
Sloka 34
Capítulo 10
Vibhuti - Yoga
As opulências de Sri Bhagavan
Sloka 1
Bhavanuvada
Sloka 2
Na me viduh sura-ganah
Prabhavam na maharsayah
Aham adir hi devanam
Maharsinanca sarvasah
Eu sou a causa original em todos os aspectos, de todos os
semi-deuses e grandes sábios, mesmo que eles não conheçam
a verdade sobre minha aparição neste mundo.
Prakasika-vrtti
Sloka 3
Sloka 4 – 5
Sloka 6
Sloka 7
Sloka 8
Sloka 9
Mac-citta mad-gata-prana
Bodhayantah parasparam
Kathayantas ca mam nityam
Tusyanti ca ramanti ca
Prakasika-Vrtti
Sloka 10
Tesam satata-yuktanam
Bhajatam priti-purvakam
Dadami buddhi-yogam tam
Yena mam upayanti te
À aqueles que me adoram com amor e anseiam por minha
associação eterna, eu lhes concedo o conhecimento
transcendental pelo qual podem vir até mim.
Bhavanuvada
Sloka 11
Tesam evanukampartham
Aham ajnana-jam tamah
Nasayamy atma-bhava-stho
Jnana-dipena bhasvata
Bhavanuvada
Slokas 12 – 13
Arjuna uvaca
Param brahma param dhama
Pavitram paramam bhavan
Purusam sasvatam divyam
Adi-devam ajam vibhum
Bhavanuvada
Arjuna recita este verso com o desejo de escutar mais
detalhadamente sobre o significado do que já foi explicado
sucintamente. “ Tu és param brahma, porque possui a
charmosa forma Syamasundara.” “ Tu és dhama. Ao contrário
das jivas, não há diferença entre tu e teu corpo.” Qual é a
svarupa deste corpo? Bhagavan responde dizendo pavitram-
paramam, “Aquele que contempla esta forma se libera da
impureza da ignorância.” Por tanto, os sábios te chamam
sasvatam purusam ahuh – a pessoa eterna – e glorificam a
natureza eterna de sua forma humana.
Sloka 14
Bhavanuvada
Sloka 15
Svayam evatmanatmanam
Vettha tvam purusottama
Bhuta-bhavana bhutesa
Deva-deva-jagat-pate
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Desejando ouvir os detalhes, sobre as opulências de Bhagavan
Sri Krsna, Arjuna diz: “Apenas tu conheçes as glórias da tua
realidade inconçebível. Nada, incluindo os semi-deuses,
demônios e seres humanos, pode conheçer sequer uma
partícula das tuas glórias através um esforço independente.
Apenas os ananyas bhaktas podem conheçer um pouco destas
glórias mediante tua graça. Por isto suplico que sejas
misericordioso comigo.”
Sloka 16
Bhavanuvada
Sloka 17
Prakasika-Vrtti
Sloka 18
Vistarenatmano yogam
Vibhutinca janardana
Bhuyah kathaya trptir hi
Srnvato nasti me ´mrtam
Sloka 19
Bhavanuvada
Sloka 20
Bhavanuvada
Sloka 22
Sloka 23
Sloka 24
Purodhasanca mukhyam mam
Viddhi partha brhaspatim
Senaninam aham skandah
Sarasam asmi sagarah
Sloka 25
Sloka 26
Asvatthah sarva-vrksanam
Devarsinanca naradah
Gandharvanam citrarathah
Siddhanam kapilo munih
Sloka 27
Uccaihsravasam asvanam
Viddhi mam amrtodbhavam
Airavatam gajendranam
Narananca naradhipam
Sloka 28
Sloka 29
Sloka 30
Bhavanuvada
Sloka 31
Sloka 32
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 33
Bhavanuvada
Sloka34
Prakasika-Vrtti
Sloka 35
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Bhagavan não é diferente de seus nomes, qualidades,
passatempos e orações. O Sama-veda contém orações que são
a forma de Bhagavan, e por isso é aceito como o melhor dos
Vedas e uma de suas opulências. O gayatri ilumina a forma de
Bhagavan, razão pela qual se conhece como a mãe dos Vedas
também está entre as opulências de Bhagavan. Dos doze
meses, ele expressa que Marga-sirsa é sua opulência. Este
mês não é nem muito calor nem frio, e é neste tempo que se
executam diferentes atividades védicas. Exatamente antes de
seu começo, Krsna realiza sua rasa-lila, seu passatempo mais
elevado. A natureza floresce em sua plenitude e planta-se
novas sementes nos campos. Agrahayana é o começo do ano,
por isso Bhagavan diz que é sua vibhuti. A primavera é a
melhor das estações e é conhecida como rtu-raja, rei das
estações. Nesta estação, a natureza abandona seus antigos
ornamentos e se adorna com uma coberta fresca. Todos os
seres, móveis e imóveis, se enchem de nova vida e Krsna
realiza seu passatempo do balanço, entre outros. É
especialmente suprema porque Sri Caitanya Mahaprabhu
apareçeu nela assumindo o bhava e a tez de Srimati Radhika,
a personificação de mahabhava. Por isso Bhagavan á inclui
entre suas vibhutis.
Sloka 36
Vrsninam vasudevo´smi
Pandavanam dhananjayah
Muninam apy aham vyasah
Kavinam usana kavih
Dos vrsni sou Vasudeva, dos Pandavas sou Arjuna, dos munis
sou Vyasa e entre os kavis sou o poeta Sukracarya.
Bhavanuvada
Sloka 38
Sloka 39
Sloka 40
Sloka 41
Sloka 42
Atha va bahunaitena
Kim jnatena tavarjuna
Vistabhyaham idam krtsnam
Ekamsena sthito jagat
De que te serve, ó Arjuna, todo este conhecimento detalhado?.
Simplesmente entende que eu me faço onipresente e sustento
todo o universo com apenas uma das minhas fragmentações.
Bhavanuvada
Capítulo 11
Visvarupa Darsana Yoga
Sloka 1
Arjuna uvaca
Mad-anugrahaya paramam
Guhyam adhyatma-samjnitam
Yat tvayoktam vacas tena
Moho ´yam vigato mama
Arjuna disse: Minha ilusão foi dissipada após Ter escutado o
supremo conhecimento confidêncial de tuas opulências, a qual
me revelaste devido ao fato de teres compaixão por mim.
Bhavanuvada
Sloka 2
Bhavapyayau hi bhutanam
Srutau vistaraso maya
Tvattah kamala-patraksa
Mahatmyam api cavyayam
Sloka 3
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 4
Manyase yadi tac chakyam
Maya drastum iti prabho
Yogesvara tato me tvam
Darsayatmanam avyayam
Bhavanuvada
“Arjuna disse: Mesmo que não seja capaz de ver esta sua
forma, poderia revelar-me, através de teu poder místico, pois
és Yogesvara, o místico Supremo”.
Prakasika-vrtti
Sloka 5
Bhavanuvada
Sloka 6
Prakasika-vrtti
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 8
Mas não poderás me ver com teus olhos atuais. Por tanto, lhe
outorgo olhos divinos com os quais podes contemplar minha
yoga-aisvarya.
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 9
Sanjaya uvaca
Evam uktva tato rajan
Maha-yogesvara harih
Darsayamasa parthaya
Paramam rupam aisvaram
Prakasika-vrtti
Slokas 10-11
Aneka-vaktr-nayanam
Anekadbhuta-darsanam
Aneka-divyabharanam
Divyanekodyatayudham
Divya-malyambara-dharam
Divya-gandhanulepanam
Sarvascarya-mayam devam
Anantam visvato-mukham
Bhavanuvada
Sloka 12
Divi surya-sahasraya
Bhaved yugapad utthita
Yadi bhah sadrsi as syad
Bhasas tasya mahatmanah
Sloka 13
Tatraika-stham jagat krtsnam
Pravibhaktam anekadha
Apasyad deva-devasya
Sarire pandavas tada
Bhavanuvada
Sloka 14
Tatah as vismayavisto
Hrsta-roma dhananjayah
Pranamya sirasa devam
Krtanjalir abhasata
Prakasika-vrtti
Sloka 15
Arjuna uvaca
Pasyami devams tava deva dehe
Sarvams tatha bhuta-visesa-sanghan
Brahmanam isam kamalasana-stham
Rsims ca sarvan uragams ca divyan
Sloka 16
Aneka-bahudara-vaktra-netram
Pasyami tvam sarvato nanta-rupam
Nantam na madhyam na punas tavadim
Pasyami visvesvara visva-rupa
Sloka 17
Sloka 18
Anadi-madhyantam ananta-viryam
Ananta-bahum sasi-surya-netram
Pasyami tvam dipta-hutasa-vaktram
sva-tejasa visvam idam tapantam
Sloka 20
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 21
Sloka 22
Sloka 23
Rupam mahat te bahu-vaktra-netram
Maha-baho bahu-bahuru-padam
Bahudaram bahu-damstra-karalam
Drstva lokah pravyathitas tathaham
Sloka 24
Sloka 25
Damstra-karalani ca te mukhani
Drstvaiva kalanala-sannibhani
Diso na Jane na labhe ca sarma
Prasida devesa jagan-nivasa
Sloka 28
Sloka 29
Sloka 30
Sloka 31
Sloka 32
Prakasika-vrtti
Sloka 33
Sloka 34
Dronanca bhismanca jayadrathanca
Karnam tathanyan api yodha-viran
Maya hatams tvam jahi ma vyathistha
Yudhyasva jetasi rane sapatnan
Prakasika-vrtti
Sloka 35
Sanjaya uvaca
Etac chrutva vacanam kesavasya
Krtanjalir vepamanah kiriti
Namaskrtva bhuya evaha krsnam
sa gadgadam bhita-bhitah pranamya
Arjuna uvaca
Sthane hrsikesa tava prakirtya
Jagat prahrsyaty anurajyate ca
Raksamsi bhitani diso dravanti
Sarve namasyanti ca siddha-sanghah
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
A influência transcendental da forma de Sri Bhagavan é tanta
que os bhaktas se enchem de alegria ao vê-la. Mas os que tem
naturezas demoníacas e são aversos á ele, esta forma lhes
lembram a de Yamaraja, o senhor da morte. Na arena de luta
de Mathura, os líderes como Nanda Maharaja, os amigos e os
Yadavas, estavam prazeirosos ao ver o charmoso nava-ksora
Sri Krsna, mas ele parecia a morte personificada para Kamsa,
forte como o touro para os lutadores, o dispensador da lei
para os reis ignorantes, e Paramatma para os yogis. Por tanto,
as jivas devotas sentem alegria e se apegam á Krsna ao
escutar sobre suas glórias. Os siddhas se rendem á ele,
enquanto que os demônios e raksasas, que lhe são aversos,
fogem aterrorizados.
Sloka 37
Prakasika-vrtti
Sloka 38
Sloka 39
Sloka 40
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 41- 42
Bhvanuvada
Sloka 44
Sloka 45
Sloka 46
Anseio ver tua forma que está decorada com um elmo, uma
maça e um disco. Ó Sahasra-baho, Senhor de mil braços! Ó
Visvamurte, forma universal! Por favor, móstra-me de novo
sua forma de quatro braços.
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 47
Bhavanuvada
Sloka 48
Na veda-yajnadhyayanair na danair
Na ca kriyabhir na tapobhir ugraih
Evam-rupah sakya aham nr-loke
Drastum tvad anyena kuru-pravira
Bhavanuvada
Sloka 49
Ma te vyatha ma ca vimudha-bhavo
Drstva rupam ghoram idrn mamedam
Vyapeta-bhir prita-manah punas tvam
Tad eva me rupam idam prapasya
Sloka 50
Sanjaya uvaca
Ity arjunam vasudevas tathoktva
Svakam rupam darsayamasa bhuyah
Asvasayamasa ca bhitam enam
Bhutva punah saumya-vapur mahatma
Bhavanuvada
Sloka 51
Arjuna uvaca
Drstvedam manusam rupam
Tava saumyam janardana
Idanim asmi samvrttah
Sacetah prakrtim gatah
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 52
Sri-bhagavan uvaca
Su-durdasam idam rupam
Drstavan asi yan mama
Deva apy asya rupasya
Nityam darsana-kanksinah
Sri Bhagavan disse: A forma humana que contemplastes
difiçilmente pode ser vista por outros. Mesmo os semi-deuses
anseiam constantemente em ver esta forma.
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 53
Bhavanuvada
“Se alguém deseja ver, tal como tu, minha eterna forma
humana de dois braços, considerando-a como a essênçia do
esforço humano, não poderia consegui-la mesmo se dedicasse
ao estudo dos Vedas, austeridades ou outros proçessos.
Acredita em mim”.
Sloka 54
Sloka 55
Mat-karma-krn mat-paramo
Mad-bhaktah sanga-varjitah
Nirvairah sarva-bhutesu
Yah samam eti pandava
Prakasika-Vrtti
Capítulo 12
BHAKTI-YOGA
Arjuna uvaca
Evam satata-yukta ye
Bhaktas tvam paryupasate
Ye capy aksaram avyaktam
Tesam ke yoga-vittamah
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 2
Bhavanuvada
Slokas 3-4
Ye tv aksaram anirdesyam
Avyaktam paryupasate
Sarvatra-gam acintyanca
Kutastham acalam dhruvam
Sanniyamyendriya-gramam
Sarvatra sama-buddhayah
Te prapnuvanti mam eva
Sarva-bhuta-hite ratah
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 5
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 6-7
Ye tu sarvani karmani
Mayi sannyasya mat-parah
Ananyenaiva yogena
Mam dhyayanta upasate
Prakasika-Vrtti
Sloka 8
Prakasika-Vrtti
Sloka 9
Bhavanuvada
Sloka 10
Bhavanuvada
“Ó Arjuna, assim como uma pessoa cuja língua está afetada
por icteríçia não deseja comer açúcar, uma mente
contaminada pela ignorânçia não açeita a doçura de minha
forma. Por tanto, se pensas que não podes realizar abhyasa
por que não és capaz de lutar contra tua formidável e
poderoza mente, então escuta. Através das atividades
realizadas para meu prazer, tais como escutar e cantar meus
passatempos, orar, adorar-me, limpar meu templo, regar
tulasi, colher flores e outros serviços, alcançarás a perfeição
de se converter em meu querido associado mesmo sem
recordar-me constantemente.”
Aqui, Krsna ofereçe uma terçeira opção á Arjuna.
Sloka 11
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 12
Bhavanuvada
Sri Bhagavan recita este verso para explicar, em ordem
ascendente, a graduação entre abhyasa, manana e smarana.
“Jnana significa absorver a inteligência em mim, porque a
contemplação(manana) de mim é superior á abhyasa”. A
meditação abhyasa requer grande esforço e é difíçil devido
aos obstáculos, mas se alcança a etapa de manana, sua
execução é façilitada.Isto é superior ao jnana, porque a
meditação conduz á renúncia aos frutos da ação, ou melhor
dizendo, dissipa os desejos pelos resultados das ações tais
como prazeres em Svarga ou obter moksa.
Sloka 13-14
Advesta sarva-bhutanam
Maitrah karuna eva ca
Nirmamo nirahankarah
Sama-duhkha-sukhah ksami
Bhavanuvada
Prakasika – vrtti
Sloka 15
Bhavanuvada
Prakasika – vrtti
Sloka 16
Yo na hrsyati na dvesti
Na socati na kanksati
Subhasubha-parityagi
Bhaktiman yah as me priyah
Prakasika-vrtti
Slokas 18 – 19
Tulya-ninda-stutir mauni
Santusto yena kenacit
Aniketah sthira-matir
Bhaktiman me priyo narah
Prakasika-vrtti
Sloka 20
Ye tu dharmamrtam idam
Yathoktam paryupasate
Sraddadhana mat-parama
Bhaktas te tiva me priyah
Bhavanuvada
Capítulo 13
Prakrti-Purusa-Vibhaga-Yoga
A diferença entre a natureza material e o desfrutador
Sloka 1
Arjuna uvaca
Prakrtim purusancaiva
Ksetram ksetrajnam eva ca
Etad veditum icchami
Jnanam jneyanca kesava
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 2
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 3
Bhavanuvada
Sloka 4
Tat ksetram yac ca yadrk ca
Yad-vikari yatas ca yat
As ca yo yat prabhavas ca
Tat samasena me srnu
Bhavanuvada
Sloka 5
Bhavanuvada
Slokas 6 -7
Maha-bhutany-ahankaro
Buddhir avyaktam eva ca
Indriyani dasaikanca
Panca cendriya-gocarah
Bhavanuvada
Slokas 8 –12
Amanitvam adambhitvam
Ahimsa ksantir arjavam
Acaryopasanam saucam
Sthairyam atma-vinigrahah
Indriyarthesu vairagyam
Anahankara eva ca
Janma-mrtyu-jara-vyadhi
Dunkha-dosanudarsanam
Asaktir anabhisvangah
Putra-dara-grhadisu
Nityanca sama-cittatvam
Istanistopapattisu
Mayi cananya-yogena
Bhaktir avyabhicarini
Vivikta-desa-sevitvam
Aratir jana-samsadi
Adhyatma-jnana-nityatvam
Tattva-jnanartha-darsanam
Etaj jnanam iti proktam
Ajnanam yad ato´nyatha
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 13
Sloka 14
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 15
Sarvendriya-gunabhasam
Sarvendriya-vivarjitam
Asaktam sarva-bhrc-caiva
Nirgunam guna-bhokr ca
Bhavanuvada
Sloka 16
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Avibhaktanca bhutesu
Vibhaktam iva ca sthitam
Bhuta-bharttr ca taj jneyam
Grasisnu prabhavisnu ca
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Sloka 18
Jyotisam api taj jyotis
Tamasah param ucyate
Jnanam jneyam jnana-gamyam
Hrdi sarvasya dhisthitam
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Neste verso, Sri Bhagavan estabelece claramente que os
karmis, os jnanis, os yogis, os tapasvis e os nirvisesa-
mayavadis não podem compreender a essência real do
Bhagavad Gita; apenas os bhaktas de Bhagavan podem
entende-lo. Tal é o significado profundo dos tattvas de jneya,
jnata e jnana tal como se descreve no Gita. Por esta razão
uma pessoa deve praticar bhakti refugiando-se nos pés de
lótus de um Guru Genuíno.
Sloka 20
Prakrtim purusancaiva
Viddhyanadi ubhav api
Vikarams ca gunams caiva
Viddhi prakrti-sambhavan
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 21
Karya-karana-karttrtve
Hetuh prakrtir ucyate
Purusah sukha-duhkhanam
Bhoktrtve hetur ucyate
Bhavanuvada
Sloka 22
Purusah prakrti-stho hi
Bhunkte prakrti-jan gunam
Karanam guna-sango ´sya
Sad-asad-yoni-janmasu
Bhavanuvada
Sloka 23
Upadrastanumanta ca
Bhartta bhokta mahesvarah
Paramatmeti capy ukto
Dehe´smin purusah parah
Prakasika-vrtti
Sloka 24
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 25
Dhyanenatmani pasyanti
Kecid atmanam atmana
Anye sankhyena yogena
Karma-yogena capare
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 26
Prakasika-vrtti
Sloka 27
Sloka 28
Prakasika-vrtti
Sloka 29
Sloka 30
Prakrtyaiva ca karmani
Kriyamanani sarvasah
Yah pasyati tathatmanam
Akarttaram as pasyati
Bhavanuvada
A visão das jivas que pensam que são atuantes devido á que
identificam-se com o corpo inerte, não é real; elas estão
submetidas pela ignorância. Mas aquele que vê que não é o
autor da ação, possui uma visão correta.
Prakasika-vrtti
Sloka 31
Yada bhuta-prthag-bhavam
Eka-stham anupasyati
Tata eva ca vistaram
Brahma sampadyate tada
Bhavanuvada
Aquele que vê realmente que durante a aniquilação todos os
seres móveis e imóveis corporificados em formas diversas se
fundem na prakrti, e que logo, no momento da criação,
voltam a manifestar-se desta mesma prakrti, alcançam a
plataforma de brahma.
Prakasika-vrtti
Sloka 32
Anaditvam nirgunatvat
Paramatmayam avyayah
Sarira-stho´pi kaunteya
Na karoti na lipyate
Óh! Kaunteya! Por que não tem começo e está livre das três
qualidades materiais, o Paramatma imperecível não produz
karma nem é afetado pelos resultados do karma mesmo
estando situado no corpo.
Prakasika-vrtti
Sloka 33
Prakasika-vrtti
Sloka 35
Ksetra-ksetrajnayor evam
Antaram jnana-caksusa
Bhuta-prakrti-moksanca
Ye vidur yanti te param
Bhavanuvada
Sri Bhagavan conclui agora este capítulo dizendo que aquele
que conhece o ksetra e o ksetra-jna, a jivatma e Paramatma, e
também os processos, como o dhyana por exemplo, mediante
os quais a jiva libera-se da prakrti(natureza material),
alcançam o destino supremo. Dos dois ksetra-jnas, a jivatma
é quem fica atada ao desfrutar das qualidades ou frutos do
ksetra, mas se libera com a aparição de jnana. Tal é a
explicação que se dá ao longo deste capítulo.
Capítulo 14
Sloka 1
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 2
Sloka 3
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
No mundo material tudo sucede pela combinação de ksetra e
ksetra-jna, o corpo e a jivatma respectivamente. A
combinação da prakrti com o purusa – a jivatma – ocorre pela
vontade de Paramesvara. Assim como os escorpiões botam
seus ovos em uma bocado de arroz e as pessoas acham que
eles nascem do arroz e não dos ovos, da mesma forma, o
nascimento da jiva não é produto da natureza material.
Bhagavan infunde a jiva dentro da prakrti, mas as pessoas
pensam que a jiva nasce dela. Cada jiva obtém um corpo de
acordo com suas ações prévias, a prakrti apenas cria
diferentes corpos materiais sob a supervisão de Bhagavan. As
jivas que se identificam com seus corpos, desfrutam de
felicidade ou experimentam sofrimento segundo seu karma.
Deve-se entender que Bhagavan é a causa original da
manifestação da jiva e do universo.
Sloka 4
Sarva-yonisu kaunteya
Murtayah sambhavanti yah
Tasam brahma mahad yonir
Aham bija-pradah pita
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 6
Bhavanuvada
Sloka 7
Bhavanuvada
Entende que rajo-guna é que outorga prazer mundano. O
desejo por um objeto que não se possui é chamado trsna, o
apego pelos objetos que já se obteve se chama sanga. O rajo-
guna do qual nasce ambos os apegos, ata a alma
corporificada através da ação consciente ou inconsciente,
perceptível ou imperceptível. O apego pela atividade fruitiva
se deve tanto ao desejo quanto á associação.
Prakasika-vrtti
Sloka 8
Sloka 9
Sloka 10
Rajas tamas cabhibhuya
Sattvam bhavati bharata
Rajah sattvam tamas caiva
Tamah sattvam rajas tatha
Sloka 11
Sarva-dvaresu dehe´smin
Prakasa upajayate
Jnanam yada tada vidyad
Vivrddham sattvam ity uta
Bhavanuvada
Sloka 12
Sloka 13
Aprakaso pravttis ca
Pramado moha eva ca
Tamasy etani jayante
Vivrddhe kuru-nandana
Sloka 14
Sloka 15
Sloka 16
Karmanah sukrtasyahuh
Sattvikam nirmalam phalam
Rajasas tu phalam duhkham
Ajnanam tamasah phalam
Prakasika-vrtti
Sloka 17
Sloka 18
Sloka 19
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 20
Prakasika-vrtti
Uma pessoa que alcançou a natureza do brahma não é afetada
pelas misérias do nascimento, morte, velhice e doença.
Mesmo os bhakti-misra-jnanis,que alcançaram a perfeição do
jnana, abandonam tal jnana para obter param-bhakti aos pés
de lótus de bhagavan. Ocupados constantemente na bem
aventurança deste serviço, finalmente saboreiam o néctar de
prema. O contrário, os nirvisesa-jnanis que se dedicam
simplesmente ao cultivo de jnana não obtéem nada.
Sloka 21
Arjuna uvaca
Kair lingais trin gunan etan
Atito bhavati prabho
Kim-acarah katham caitams
Trin gunan ativarttate
Sloka 22-25
Udasina-vad asino
Gunair yo na vicalyate
Guna vartanta ity evam
Yo´vatisthati nengate
Manapamanayos tulyas
Tulyo mitrari-paksayoh
Sarvarambha-parityagi
Gunatitah sa ucyate
Sloka 26
Manca yo´vyabhicarena
Bhakti-yogena sevate
sa gunan samatityaitan
brahma-bhuyaya kalpate
Sloka 27
Brahmano hi pratisthaham
Amrtasyavyayasya ca
Sasvatasya ca dharmasya
Sukhasyaikantikasya ca
Bhavanuvada
“Sou o fundamento do brahma e sou conhecido como a
suprema base de todas as coisas. Visto que o brahma depende
de mim, sou o fundamento. Também sou o fundamento da
imortalidade ou amrta. É este amrta o néctar celestial? Não.
O amrta é a liberação, moksa. Sou também o fundamento de
bhakti, o dharma supremo e eterno, que existe tanto na etapa
de sadhana quanto na etapa de siddha, e além do amis sou o
prema que se obtém através de ekantika bhati. Visto que tudo
depende de mim, uma pessoa pode alcançar a plataforma do
brahma, sua fusão neste, quando executa meu bhajana com
objetivo de alcançar kaivalya”. Kaivalya é um estado único
de existência espiritual carente de atividades mentais e
físicas.
Madhusudana Sarasvati compôs um verso que analiza se o
brahma é nirvisesa ou savisesa.
Prakasika-vrtti
Capítulo 15
Purusottama Yoga
Sloka 1
Bhavanuvada
Sloka 2
Bhavanuvada
Slokas 3 – 4
Bhavanuvada
Aqui a palavra asanga significa desapego de tudo. Após
cortar esta árvore com a faca do desapego, deve-se buscar por
brahma, a maior riqueza e a origem da árvore.
“Qual é a natureza da sua origem?”. Bhagavan responde: “Ao
alcançar este destino, o estado original, jamais se regressa ao
mundo material temporário.”.
“Como devemos busca-lo?” Bhagavan responde: “A pessoa
deve se refugiar no purusa primordial e dedicar-se á seu
bhajana, pois todo o mundo material é uma expansão dele,
quem não tem começo. Por tanto, é necessário busca-lo
através de bhakti.
Sloka 5
Nirmana-moha jita-sanga-dosa
Adhyatma-nitya vinivrtta-kamah
Dvandvair vimuktah sukha-duhkha-samjnair
Gacchanty amudhah padam avyayam tat
Sloka 6
Prakasika-vrtti
Mamaivamso jiva-loke
Jiva-bhutah sanatanah
Manah sasthanindriyani
Prakrti-sthani karsati
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 8
Prakasika-Vrtti
Sloka 9
Srotrancaksuh sparsananca
Rasanam ghranam eva ca
Adhisthaya manas cayam
Visayan upasevate
Sloka 10
Sloka 11
Sloka 12
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 13
Sloka 14
Sloka 15
Sloka 16
Prakasika-vrtti
Sloka 17
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 19
Yo mam evam asammudho
Janati purusottamam
As sarva-vid bhajati mam
Sarva-bhavena bharata
Prakasika-vrtti
Sloka 20
Praksika-vrtti
Capítulo 16
Sloka 1 – 3
Prakasika-vrtti
Sloka 4
Sloka 5
Bhavanuvada
Sloka 6
Sloka 7
Pravrttinca nivrttinca
Jana na vidur asurah
Na saucam napi cacaro
Na satyam tesu vidyate
Sloka 8
Asatyam apratistham te
Jagad ahur anisvaram
Aparaspara-sambhutam
Kim anyat kama-hetukam
Prakasika-vrtti
Sloka 9
Prakasika-Vrtti
Sloka 10
Slokas 11-12
Cintam aparimeyanca
Pralayantam upasritah
Kamopabhoga-parama
Etavad iti niscitah
Asa-pasa-satair baddhah
Kama-krodha-parayanah
Ihante kama-bhogartham
Anyayenartha-sancayan
Sloka 13
Sloka 14
Sloka 15
Adhyo ´bhijanavan asmi
Ko ´nyo ´sti sadrso maya
Yaksye dasyami modisya
Ity ajnana-vimohitah
Sloka 16
Aneka-citta-vibhranta
Moha-jala-samavrtah
Prasaktah kama-bhogesu
Patanti narake ´sucau
Prakasika-vrtti
Sloka 17
Atma-sambhavitah stabdha
Dhana-mana-madanvitah
Yajante nama-yajnais te
Dambhenavidhi-purvakam
Prakasika-vrtti
Sloka 18
Sloka 19
Sloka 20
Prakasika-vrtti
Sloka 21
Tri-vidham narkasyedam
Dvaram nasanam atmanah
Kamah krodhas tatha lobhas
Tasmad etat trayam tyajet
Prakasika-vrtti
Sloka 22
Sloka 23
Sloka 24
Prakasika-vrtti
Capítulo 17
Sraddha-Traya-Vibhaga Yoga
Os três tipos de fé
Sloka 1
Arjuna uvaca
Ye sastra-vidhim utsriya
Yajante sraddhayanvitah
Tesam nistha tu ka krsna
Sattvam aho rajas tamah
Sloka 2
Prakasika-vrtti
Sloka 3
Sattvanurupa sarvasya
Sraddha bhavati bharata
Sraddha-mayo yam puruso
Yo yac-chraddhah as eva sah
Sloka 4
Yajante sattvika devan
Yaksa-raksamsi rajasah
Pretan bhuta-ganams canye
Yajante tamasa janah
Sloka 5 – 6
Asastra-vihitam ghoram
Tapyante ye tapo janah
Dambhahankara-samyuktah
Kama-raga-balanvitah
Karsayantah sarira-stham
Bhuta-gramam acetasah
Mancaivantah sarira-stham
Tan viddhy asura-niscayan
Bhavanuvada
Prakasika – vrtti
Sloka 8
Ayuh-sattva-balarogya
Sukha-priti-vivarddhanah
Rasyah snigdhah sthira-hrdya
Aharah sattvika-priyah
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 9
Katv-amla-lavanaty-usna
Tiksna-ruksa-vidahinah
Ahara rajasasyesta
Duhkha-sokamaya-pradah
Prakasika-vrtti
Sloka 10
Yatayamam gatarasam
Puti paryusitanca yat
Ucchistamapi camedhyam
Bhojanam tamasapriyam
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 11
Aphalakansibhir yajno
Vidhi-disto ya ijyate
Yastavyam eveti manah
Samadhaya as sattvikah
A execução de yajna é obrigatória. O yajna que é oferecido
com esta compreensão e executado segundo as instruções dos
sastrase sem esperar recompensa está na qualidade da
bondade.
Bhavanuvada
Sloka 12
Abhisandhaya tu phalam
Dambhartham api caiva yat
Ijyate bharata-srestha
Tam yajnam viddhi rajasam
Sloka 13
Vidhi-hinam asrstannam
Mantra-hinam adaksinam
Sraddha-virahitam yajnam
Tamasam paricaksate
Sloka 14
Deva-dvija-guru-prajna
Pujanam saucam arjavam
Brahmacaryam ahimsa ca
Sariram tapa ucyate
Sloka 15
Anudvega-karam vakyam
Satyam priya-hitanca yat
Svadhyayabhysanam caiva
Van-mayam tapa ucyate
Sloka 16
Manah-prasadah saumyatvam
Maunam atma-vinigrahah
Bhava-samsuddhir ity etat
Tapo manasam ucyate
Sloka 18
Satkara-mana-pujartham
Tapo dambhena caiva yat
Kriyate tad iha proktam
Rajasam calam adhruvam
Sloka 19
Mudha-grahenatmano yat
Pidaya kriyate tapah
Parasyotsadanartham va
Tat tamasam udahrrtam
Sloka 20
Datavyam iti yad danam
Diyate nupakarine
Dese kale ca patre ca
Tad danam sattvikam smrtam
Sloka 21
Yat tu pratyupakarartham
Phalam uddisya va punah
Diyate ca pariklistam
Tad danam rajasam smrtam
Sloka 22
Slokas 23-24
Om tat sad iti nirdeso
Brahmanas tri-vidhah smrtah
Brahmanas tena vedas ca
Yajnas ca vihitah pura
É dito que om, tat e sat são as três palavras usadas para
indicar a Realidade Absoluta Suprema. Os brahmanas, os
Vedas e os yajnas foram criados destas três palavras. Por
tanto, os seguidores consagrados dos Vedas, sempre
começam a execução de sacrifícios, atos de caridade,
austeridades e demais atividades prescritas nos sastras
pronunciando a sagrada sílaba om.
Sloka 25
Sloka 26
Sad-bhave sadhu-bhave ca
Sad ity etat prayujyate
Prasaste ksrmani tatha
Sac-chabdah partha yujyate
Sloka 27
Sloka 28
Prakasika-vrtti
Todas as atividades que são realizadas para servir Bhagavan,
o guru e os vaishnavas, como pedir caridade, cavar poços e
tanques, plantar jardins de flores e tulasi, plantar árvores e
construir templos, são consideradas tad-arthiyam karma,
atividades para sua satisfação, e por tanto são sat.
Capítulo 18
Moksa Yoga
O princípio da liberação
Sloka 1
Arjuna uvaca
Sannyasasya maha-baho
Tattvam icchami veditum
Tyagasya ca hrsikesa
Prthak kesi-nisudana
Bhavanuvada
Sloka 2
Bhavanuvada
Sloka 3
Sloka 4
Sloka 5
Yajna-dana-tapah-karma
Na tyajyam karyam eva tat
Yajno danam tapas caiva
Pavanani manisinam
Sloka 6
Sloka 7
Niyatasya tu sannyasah
Karmano nopapadyate
Mohat tasya parityagas
Tamasah parikirttitah
Mas a renúncia ao trabalho obrigatório não é correta. Esta
renúncia é considerada tamasika porque é produto da ilusão.
Bhavanuvada
Sloka 8
Sloka 9
Sloka 10
Bhavanuvada
Sloka 11
Na hi deha-bhrta sakyam
Tyaktum karmany asesatah
Yas tu karma-phala-tyagi
sa tyagity abhidhiyate
Sloka 12
Sloka 13
Pancaitani maha-baho
Karanani nibodha me
Sankhye krtante proktani
Siddhaye sarva-karmanam
Bhavanuvada
Sloka 14
Prakasika-vrtti
Aqui se explica as cinco causas da ação mencionadas no
verso. A palavra adhisthanam neste contexto refere-se ao
corpo, pois a ação só pode ser realizada quando a baddha-jiva
está situada nele. A alma situada no corpo é a atuante, pois é
ela quem executa a ação. A alma pura não tem relação
alguma com o karma, mas se converte em quem desfruta dos
resultados devido ao falso ego de atuante. Assim sendo, a
alma é tanto quem conhece quanto quem atua. Isto é
mencionado nos srutis: “A alma é tanto a testemunha quanto
a atuante.” Por outro lado, a alma realiza diversos tipos de
atividades com ajuda dos sentidos, os quais são por tanto, os
instrumentos utilizados para a execução do karma. Cada
atividade requer um esforço separado, mas todas elas
dependem da sanção de Paramesvara, que está situada dentro
dos corações de todos como controlador, testemunho e
amigo. Paramesvara é a causa Suprema. As pessoas que estão
inspiradas por uma grande personalidade esperta no
significado dos sastras e conhecedora da realidade
transcendental e por Paramesvara, sabem o que é obrigatório
e o que não é. Assim, se dedicam á execução de bhakti e
rapidamente alcançam o destino supremo sem se atar ás
reações do seu bom e mal karma.
Sloka 15
Sarira-van-manobhir yat
Karma prarabhate narah
Nyayyam va viparitam va
Pancaite tasya hetavah
Sloka 16
Tatraivam sati karttaram
Atmanam kevalantu yah
Pasyaty akrta-buddhitvan
Na as pasyati durmatih
Sloka 17
Prakasika-vrtti
Sloka 18
Jnanam jneyam parijnata
Tri-vidha karma-codana
Karanam karma kartteti
Tri-vidhah karma-sangrahah
Prakasika-vrtti
Sloka 19
Sarva-bhutesu yenaikam
Bhavam avyayam iksate
Avibhaktam vibhaktesu
Taj jnanam viddhi sattvikam
Prakasika-vrtti
Sloka 21
Prakasika-vrtti
Sloka 22
Sloka 23
Bhavanuvada
Sloka 24
Bhavanuvada
Sloka 26
Mukta-sango naham-vadi
Dhrty-utsaha-samanvitah
Siddhy-asiddhyor nirvikarah
Kartta sattvika ucyate
Bhavanuvada
Sri Bhagavan explicou primeiro os três tipos de karma e
agora explica os três tipos de atuantes.
Sloka 27
Ragi karma-phala-prepsur
Lubdho himsatmako sucih
Harsa-sokanvitah kartta
Rajasah parikirttitah
Aquele que atua apegado á ação e que anseia seus frutos, que
é viciado em objetos sensíveis, que está sempre disposto á
violência, que é invejoso e se deixa levar pela alegria e
tristeza, é considerado rajasika.
Sloka 28
Prakasika-vrtti
Sloka 30
Pravrttinca nivrttinca
Karyakarye bhayabhaye
Bandham moksanca ya vetti
Buddhih sa partha sattvika
Sloka 31
Sloka 32
Adharmam dharmam iti ya
Manyate tamasavrta
Sarvathan viparitams ca
Buddhih sa partha tamasi
Sloka 33
Sloka 34
Yaya tu dharma-kamarthan
Dhrtya dharayate ´rjuna
Prasangena phalakansi
Dhrtih sa partha rajasi
Sloka 35
Sloka 36
Sloka 37
Sloka 38
Visayenadriya-samyogad
Yat tad agre ´mrtopamam
Pariname visam ivã
Tat sukham rajasam smrtam
Sloka 39
Sloka 40
Prakasika-vrtti
Sloka 41
Prakasika-vrtti
Sloka 42
Sloka 43
Sloka 44
Krsi-go-raksya-vanijyam
Vaisya-karma svabhava-jam
Paricaryatmakam karma
Sudrasyapi svabhava-jam
Bhavanuvada
Sloka 45
Sloka 47
Sloka 48
Asakta-buddhih sarvatra
Jitatma vigata-sprhah
Naiskarmya-siddhim paramam
Sannyasenadhigacchati
Sloka 50
Slokas 51-53
Vivikta-sevi laghv-asi
Yata-vak-kaya-manasah
Dhyana-yoga-paro nityam
Vairagyam samupasritah
Sloka 54
Brahma-bhutah prasannatma
Na socati na kanksati
Samah sarvesu bhutesu
Mad-bhaktim labhate param
Prakasika-vrtti
Sloka 55
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sri Bhagavan explica neste verso, o resultado de para-bhakti
(kevala-bhakti ou bhakti pura) que é caracterizada por prema.
Devido á boa fortuna, uma pessoa que alcançou a plataforma
de brahma-bhuta, obtém para bhakti pela misericórdia de
uma grande personalidade. Neste momento ela perde seu
interesse por moksa (liberação impessoal). Quando se
libera do jnana, ela obtém nirguna bhakti e compreende o
krishna-tattva. Isto acontece quando ela realiza sua svarupa
siddhi (sua forma espiritual) e quando obtém vastu-siddhi ela
entra nos passatempos de Bhagavan.
Sloka 56
Sloka 57
Cetasa sarva-karmani
Mayi sannyasya mat-parah
Buddhi-yogam upasritya
Mac-cittah satatam bhava
Sloka 58
Mac cittah sarva-durgani
Mat-prasadat tarisyasi
Atha cet tvam ahankaran
Na srosyasi vinanksyasi
Sloka 59
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Os sadhakas jamais devem fazer mal uso da sua
independência realizando atividades frívolas. De acordo com
as instruções de Bhagavan, devem abandonar o falso ego de
considerar-se o atuante e desfrutadores, e assim realizar todas
as atividades como um servo.
Estas instruções devem ser recebidas de bhagavan na forma
dos sastras e do Caitya –guru. Se uma pessoa pensa que é ela
quem atua e quem desfruta, coisa que os sastras se opõe, terá
que experimentar os resultados bons ou maus de suas ações,
vida pós vida.
Sloka 60
Svabhava-jena kaunteya
Nibaddhah svena karmana
Kartuum necchasi yan mohat
Karisyasy avaso ´pi tat
Sloka 61
Isvarah sarva-bhutanam
Hrd-dese ´rjuna tisthati
Bhramayan sarva-bhutani
Yantrarudhani mayaya
Sloka 62
Bhavanuvada
Bhavanuvada
Sloka 64
Sarva-guhyattamam bhuyah
Srnu me paramam vacah
Isto ´si me drdham iti
Tato vaksyami te hitam
Sloka 65
Bhavanuvada
Prakasika-vrtti
Sloka 66
Bhavanuvada
Prakasika-Vrtti
No verso anterior, Sri krishna deu a instrução mais
confidencial do Bhagavad Gita referente á suddha-bhakti.
Agora, neste verso, declara que primiero é necessário render-
se completamente com objetivo de de qualificar- se para
recebe-lo. A palavra sarva dharma significa que o varnasrama
dharma e todos seus componentes – karma, jnana, yoga,
adoração dos semi-deuses e as crenças religiosas distintas de
krishna-bhajana, estão todos baseados na plataforma mental
ou corpórea. É incorreto pensar que a palavra parityajya
significa apenas abandonar o apego por karma e seus frutos.
O significado íntimo desta declaração de Bhagavan é
abandonar completamente a adesão ao karma.Alguém
poderia pensar que que existe a possibilidade de incorrer em
pecado ao abandonar os dharmas prescritos para a rendição á
Bhagavan. Para acabar com esta dúvida das mentes das
pessoas fiéis comuns, Sri Krishna declara: sarva papebhyo
moksayisyami ma sucah, “Não te aflites, eu te libertarei de
todo tipo de pecado”.
Sloka 67
Idante natapaskaya
Nabhaktaya kadacana
Na casusrusave vacyam
Na c amam yo ´bhyasuyati
Bhavanuvada
Após culminar as instruções da Gita-sastra, Sri Bhagavan
explica o princípio de continuidade da sampradaya. Em
outras palavras, Ele formula o critério para definir quem está
preparado para receber estas instruções. Uma pessoa de
sentidos descontrolados se denomina atapaska. Estas
instruções não devem ser dadas á não devotos, mesmo se eles
controlam os sentidos. Também não deve-se dar tais
instruções á um devoto que controlou os sentidos mas não
escuta submissamente.
Sloka 68
Prakasika-vrtti
“Este ensinamento deve ser dado aos que estão livres dos
defeitos do engano, ateísmo, infidelidade, arrogância e
carência de bhakti. Deve ser destinado ao bem estar dos
brahmanas, os que anseiam por bhagavat-prema, os que
possuem natureza santa e sobre tudo ao bem estar dos
bhaktas. Mas pode-se dar estas instruções á um sudra que
possua fé em Mim.”
Sloka 69
Na ca tasman manusyesu
Kascin me priya-krttamah
Bhavita na ca me tasmad
Anyah priyataro bhuvi
Prakasika-vrtti
Sloka 70
Adhyesyate ca ya imam
Dharmyam samvadam avayoh
Jnana-yajnena tenaham
Istah syam iti me matih
Sloka 71
Sraddhavan anasuyas ca
Srnuyad api yo narah
So ´pi muktah subhal lokan
Prapnuyat punya-karmanam
Sloka 72
Prakasika-vrtti
Sloka 73
Arjuna uvaca
Nasto mohah smrtir labdha
Tvat prasadan mayacyuta
Sthito ´smi gata-sandehah
Karisye vacanam tava
Bhavanuvada
Sloka 74
Sanjaya uvaca
Ity aham vasudevasya
Parthasya ca mahatmanah
Samvadam imam asrausam
Adbhutam roma-harsanam
Sanjaya disse: Ó Rei! Foi assim que escutei este maravilhoso
diálogo entre mahatma Vasudeva e Partha, fico arrepiado de
escuta-lo.
Bhavanuvada
Sloka 75
Vyas-prasade chrutavan
Imam guhyam aham param
Yogam yogesvarat krsnat
Saksat kathayatah svayam
Prakasika-vrtti
Sloka 76
Sloka 77
Prakasika-vrtti
Prakasika-vrtti
FIM