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INVESTIGAÇÃO Nº 01: QUEM SOU EU?

Aquele que está escutando, que você não conhece, é você, e aquele a que você
conhece como você mesmo, não é você.
Nisargadatta Maharaj

A forma é percebida e o olho é seu percebedor. O olho é percebido e a mente é sua


percebedora. A mente com suas modificações é percebida e o Ser é o percebedor.
Mas o Ser não é percebido por nenhum outro percebedor.
Adi Shankara

Você pode apenas dizer “o que não é”. Você não pode dizer “o que é”. Não é o corpo,
não são os sentidos, não é nenhum dos pranas, não é nem mesmo a mente, não é o
intelecto. O que mais pode ser? Você não sabe. Se alguém perguntar a você o que é
o Ser em você, você apenas pode dizer: “não é isto, não é aquilo”. Mas você não pode
dizer “é isto”, porque para caracterizá-Lo em qualquer modo seria definí-Lo em
termo de qualidades que são obtiveis no mundo dos objetos. O mundo dos objetos
pode ser definido por características percebíveis pelos olhos ou sensíveis ao toque,
etc. Mas Atman é o pressuposto e a pré-condição de todos os tipos de percepções. É
a prova de todas as provas. Tudo necessita de uma provam mas Atman não
necessita de prova porque é a fonte de todas as provas. Portanto, ninguém pode
defini-Lo, ninguém pode dizer “o que é”.
Swami Krishnaananda

Você não é o seu corpo. O seu corpo não é você.


Você não é aquele que realiza ações.
Você não é aquele que desfruta o resultado das ações.
Você é pura consciência. A testemunha de todas as coisas.
Você é livre de expectativas
Livre.
Aonde quer que você vá.
Seja feliz!

Desejo e aversão estão na mente. A mente nunca foi sua.


Você é livre dessa confusão.
Você é a consciência em si mesma, que nunca muda.
Aonde quer que você vá.
Seja feliz!

Veja! O Ser está em todas as coisas e todas as coisas são o Ser


Saiba isso e você será livre. Livre do”eu”. Livre do “meu”.
Seja feliz!
Ashtavakra Gita
INVESTIGAÇÃO Nº 02: A FELICIDADE NÃO ESTÁ NOS
OBJETOS

Felicidade verdadeira não pode ser encontrada em coisas que mudam e passam.
Prazer e dor se alternam inexoravelmente. Felicidade vem do Ser e pode ser
encontrada apenas no Ser. Encontre seu verdadeiro eu e tudo o mais virá com Ele.
Nisargadatta Maharaj

Felicidade é a real natureza do Ser; felicidade e o Ser não são diferentes. Não há
felicidade em nenhum objeto no mundo. Nós imaginamos devido a nossa
ignorância que a felicidade vem dos objetos. Quando a mente se volta para fora ela
experimenta dor. Na verdade, quando os desejos são preenchidos a mente retorna
para seu lugar e disfruta da falicidade que é o Ser. Da mesma forma, nos estados de
sono profundo e samadhi e quando o objeto desejado é obtido ou o objeto que não
se queria é removido, a mente se volta para dentro e disfruta da pura felicidade do
Ser. Desta forma, a mente se movimenta sem descanso para fora do Ser e
retornando a Ele. Em baixo da árvore a sombra é agradável; fora o calor é
escaldante. Uma pessoa que estava sob o sol se sente refrescada quando chega à
sombra. Aquele que está sob a sombra e fica indo e voltando do calor do sol é um
tolo. O homem sábio fica permanentemente na sombra. De forma similar, a mente
daquele que conhece a verdade não deixa Brahman. A mente do ignorante, ao
contrário, envolve-se com o mundo, sente-se miserável, e por um curto período
retorna a Brahman para experienciar felicidade.
Ramana Maharshi

Na verdade somos uma só alma, tu e eu.


Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu
Rumi

Todo desejo satisfeito traz felicidade àquele que deseja. Mas aquele que deseja não
permanece satisfeito com a sua aquisição. Ele continua a desejar porque ainda se
sente carente em relação à felicidade. O propósito do desejo é, então, apenas
conseguir felicidade. É apenas porque a felicidade momentânea é alcançada com a
satisfação de um desejo que outros desejos acontecem para que se consiga mais e
mais felicidade. O homem se sente incompleto apesar de todos os seus ganhos e
posses e então ele procura por mais felicidade cultivando outros desejos, novos e
não realizados.
Swami Dayananda Saraswati
Ah, ouvir mazurcas de Chopin num velho bar, domingo de manhã!
Depois sair pelas ruas, entrar pelos jardins e falar com as crianças.
Olhas as flores, ver os bondes passarem cheios de gente,
E, encostado no rosto das casas, sorrir…

Saber que o céu está lá em cima.


Saber que os olhos estão perfeitos e que as mãos estão perfeitas.
Saber que os ouvidos estão perfeitos. Passar pela igreja.
Ver as pessoas rindo. Ver os namorados cheios de ilusões.
Sair andando à toa entre as plantas e os animais.
Ver as árvores verdes dos jardins. Lembrar das horas mais apagadas.
Por toda parte sentir o segredo das coisas vivas.
Entrar por caminhos ignorados, sair por caminhos ignorados.
Ver gente diferente de nós nas janelas das casas, nas calçadas, nas quitandas.
Ver gente conversando na esquina, falando de coisas ruidosas.
Ver gente discutindo comércio, futebol e contando anedotas.
Ver homens esquecidos da vida, enchendo as praças, enchendo as travessas.
Olhar, reparar tudo em volta, sem a menor intenção de poesia.
Girar os braços, respirar o ar fresco, lembrar dos parentes.
Lembrar da casa da gente, das irmãs, dos irmãos e dos pais da gente.
Lembrar que estão longe e ter saudades deles…
Lembrar da cidade onde se nasceu, com inocência, e rir sozinho.
Rir de coisas passadas. Ter saudade da pureza.

Lembrar de músicas, de bailes, de namoradas que a gente já teve.


Lembrar de lugares que a gente já andou e de coisas que a gente já viu.
Lembrar de viagens que a gente já fez e de amigos que ficaram longe.
Lembrar dos amigos que estão próximos e das conversas com eles.
Saber que a gente tem amigos de fato!

Tirar uma folha de árvore, ir mastigando, sentir os ventos pelo rosto…


Sentir o sol. Gostar de ver as coisas todas.
Gostar de estar ali caminhando. Gostar de estar assim esquecido.
Gostar desse momento. Gostar dessa emoção tão cheia de riquezas íntimas.
Pensar nos livros que a gente já leu, nas alegrias dos livros lidos.
Pensar nas horas vagas, nas horas passadas lendo as poesias de Anto.
Lembrar dos poetas e imaginar a vida deles muito triste.
Imaginar a cara deles como de anjos. Pensar em Rimbaud,
Na sua fuga, na sua adolescência, nos seus cabelos cor de ouro.

Não ter ideia de voltar para casa. Lembrar que a gente, afinal de contas,
Está vivendo muito bem e é uma criatura até feliz. Ficar admirado.
Descobrir que não nos falta nada. Dar um suspiro bom de alívio,
Olhar com ternura a criação e ver-se pago de tudo.
Descobrir que, afinal de contas, não se possui nenhuma queixa
E que se está sem nenhuma tristeza para dizer no momento.
Lembrar que não sente fome e que os olhos estão perfeitos.
Para falar a verdade, sentir-se quite com a vida.
Lembrar dos amigos. Recordar um por um.
Acompanhá-los na vida.
Como estão longe, meu Deus! Um aqui. Outro lá, tão distantes…
Que fez deste o destino? E daqueles?
Quase vai se esquecendo do rosto de um… Tanto tempo!
Ter vontade de escrever para todos os amigos.
Ter vontade de lhes contar a vida até o momento presente.
Pensar em encontrá-los de novo. Pensar em reuni-los em torno de uma mesa,
Uma mesa qualquer, em um lugar que a gente ainda não escolheu.
Conversar com todos eles. Rir, cantar, recordar os dias idos.
Dar uma olhadela na infância de cada um. Aquele era magro, Venício…
Aquele outro era gordo, Abelardo… Aquele outro era triste.
Ai, não esquecer jamais este último, porque era um menino triste.
Como andarão agora? Naturalmente, mais velhos.
Talvez eu não conhecerei alguns. Naturalmente, mais senhores de si.
Naqueles, naturalmente, para quem o mundo deve ter sido menos bom.
Pensar que eles já vêm. Abrir os braços
Procurar descobrir, no mundo que os envolve,
Alguma voz que tenha acento parecido,
Algum andar que lembre o andar longínquo de algum deles…

Ah como é bom a gente ter infância!


Como é bom a gente ter nascido numa pequena cidade banhada por um rio.
Como é bom a gente ter jogado futebol no Porto de Dona Emília, no Largo da
Matriz,
E se lembrar disso agora que já tantos anos são passados.
Como é bom a gente lembrar de tudo isso. Lembrar dos jogos à beira do rio,
Das lavadeiras, dos pescadores e dos meninos do Porto
Como é bom a gente ter tido infância para poder lembrar-se dela
E trazer uma saudade muito esquisita escondida no coração.
Como é bom a gente ter deixado a pequena terra em que nasceu
E ter fugido para uma cidade maior, para conhecer outras vidas.
Como é bom chegar a este ponto de olhar em torno
E se sentir maior e mais orgulhoso porque já conhece outras vidas…

Como é bom se lembrar da viagem, dos primeiros dias na cidade,


Da primeira vez que olhou o mar, da impressão de atordoamento.
Como é bom olhar para aquelas bandas e depois comparar.
Ver que está tão diferente, e que já sabe tantas novidades…
Como é bom ter vindo de tão longe, estar agora caminhando
Pensando e respirando no meio de pessoas desconhecidas
Como é bom achar o mundo esquisito por isso, muito esquisito mesmo.
E depois sorrir levemente para ele com seus mistérios…
Que coisa maravilhosa, exclamar. Que mundo maravilhoso, exclamar.
Como tudo é tão belo e tão cheio de encantos!

Olhar para todos os lados, olhar para as coisas mais pequenas,


E descobrir em todas uma razão de beleza.
Agradecer a Deus, que a gente ainda não sabe amar direito,
A harmonia que a gente sente, vê e ouve.
A beleza que a gente vê saindo das rosas; a dor saindo das feridas.
Agradecer tanta coisa que a gente não pode acreditar que esteja acontecendo.
Lembrar de certas passagens. Fechar os olhos para ver no tempo.
Sentir a claridade do sol, espalmar os dedos, cofiar os bigodes,
Lembrar que tinha saído de casa sem destino, que passara num bar, que ouvira
uma mazurca,
E agora estava ali, muito perdidamente lembrando coisas bobas de sua pequena
vida.
Manoel de Barros
INVESTIGAÇÃO Nº 03: O SER

Ignorância é qualquer frase, crença ou opinião sobre mim mesmo que não
corresponda à verdade que eu sou consciência plena, completa, comum e sem ação.
A consciência é ilimitada. Não tem começo nem fim. Está fora do tempo, eterna.
Não vive ou morre porque é incriada. Quando você ver a si mesmo desta forma você
não temerá a morte e os acontecimentos do cotidiano não impactarão você.
Consciência, como a água ou ar não tem uma forma particular, mas pode assumir
qualquer forma. Ela ilumina ambos, o mundo subjetivo e o mundo objetivo. Está
presente no sono profundo. Nunca se torna inconsciente. Está dissociada de tudo
mas nada está dissociado dela. Não pode ser um objeto do pensamento ou
pensamento. Ela é a essência do pensador e daquele que sente. O Ser não é um
fazedor de ações. Nenhuma ação pode ocorrer sem Ele mas Ele não pode agir,
porque permeia tudo, como o espaço. Objetos aparecem no espaço e atividades
ocorrem no espaço, mas o espaço não se move de um lugar para outro. Todos os
objetos, incluindo o espaço, aparecem na consciência mas eles não a contaminam.
James Swartz

Brahman é a realidade - a existência única, absolutamente independente do


pensamento ou da idéia humana. Devido à ignorância de nossa mente humana, o
universo parece compor-se de diversas formas. Ele é unicamente Brahman. Um
jarro feito de argila nada mais é do que argila. É essencialmente argila. A forma do
jarro não tem existência própria. Que é, pois, o jarro? Mero nome inventado! A
forma do jarro nunca poderá ser percebida separada da argila. Que é, então, o
jarro? Uma aparência! A realidade é a própria argila. Brahman é supremo. É a
realidade - o um sem um segundo. É pura consciência, livre de qualquer mácula.
Brahman transcende a aparência do múltiplo, criado por Maya. É eterno,
perpetuamente fora do alcance da dor; é indiviso, imensurável, sem forma, sem
nome, indiferenciado, imutável. Ele brilha com a Sua própria luz. Está em todas as
coisas que podem ser conhecidas neste universo. Brahman é livre de nascimento,
crescimento, mudança, declínio, doença e morte. É eterno. É a causa da evolução do
universo, da sua preservação e dissolução. Assim é Brahman, e “Isso és Tu”. Medita
sobre essa verdade. Embora único, ele é a causa do múltiplo. É a causa única; fora
d'Ele não há outra. Ele não tem causa fora de Si mesmo. É independente também
da lei da causação e permanece único. Assim é Brahman, e “Isso és Tu”. Medita
sobre essa verdade. Brahman é a Realidade única que aparece à nossa ignorância
como o universo múltiplo de nomes, formas e mudanças. Como o ouro de que se
fazem numerosos Ornamentos, ele permanece imutável em si mesmo. Assim é
Brahman, e "Isso és Tu”. Medita sobre essa verdade. Medita sobre esta verdade,
seguindo os argumento das escrituras com o auxilio da razão e do intelecto. Assim
ficarás livre da dúvida e da confusão e compreenderás a verdade de Brahman. Essa
verdade se tornará tão clara para ti quanto a água contida na palma da tua mão.
Adi Shankara
INVESTIGAÇÃO Nº 04: QUALIFICAÇÕES

Uma mente discriminativa vê seus gostos e aversões, memórias, sonhos, medos e


desejos como o fenômeno transitório que são. Ela não tenta evitar ação. Ação é
inevitável. Mas age pelas razões corretas. Uma mente discriminativa percebe que
ação não irá produzir liberdade duradoura e evita buscar objetivos que irão
apenas libertá-la momentaneamente de seus problemas, preferindo, ao contrário,
investigar a raiz de seus objetivos. Sabe que a vida é um jogo de soma zero porque
vê a dualidade atuando em tudo: para cada ganho há uma perda e em cada perda
há um ganho.
James Swartz

Mumuksu é a pessoa que quer moksa, aquele que quer ser livre. É aquele que
entende perfeitamente o que quer da vida. Sei objetivo é claro para ele. Quando o
desejo pela liberdade é o desejo principal, é predominante, todos os demais desejos
se subvertem a ele naturalmente. Você não precisa fazer nada sobre isso. É viveka
(discriminação). A discriminação é tão completa que moksa se transforma no que é
principal na vida e tudo o mais contribui para isso. Tal pessoa é um mumuksu e o
status de sua mente é chamado de mumuksutva.
Swami Dayananda Saraswati

Qual é o conhecimento que se constitui iluminação? É a imediata e profunda


convicção, baseada na observação direta, que eu sou sempre consciência livre e não
o corpo-mente. É o entendimento que eu sou tudo o que é. É a sólida convicção que
não importa o que aconteça, seja bom ou ruim, eu estou sempre completamente
bem. Este conhecimento liberta você de acreditar que é um indivíduo limitado e
destrói o apego aos objetos. As palavras imediata e profunda convicção significam
que os medos e desejos que me manipulavam foram neutralizados pelo
conhecimento e que a busca de segurança, prazer e virtudes não é mais ativa. Se
você diz que é iluminado mas continua buscando e se apegando a objetos no
samsara você não é iluminado. Você pode saber quem você é intelectualmente mas
você não sabe realmente, profundamente, quem você é.
James Swartz

1. Viveka: discriminação
2. Vairagya: desapego
3. Sama: controle da mente
4. Dama: controle dos sentidos
5. Swadharma: cumprir seu dharma pessoal
6. Titiksa: tolerância
7. Sraddha: fé
8. Samadhanam: capacidade de foco
9. Mumuksutuam: desejo ardente pela libertação
INVESTIGAÇÃO Nº 05: KARMA YOGA

Não há nada que esteja fora de Isvara, portanto nada está fora de ordem. Isvara é
ordem, é conhecimento, e seu conhecimento se manifesta na forma desta criação,
que inclui meu corpo, mente, sentidos, as leias da psicologia e fisiologia. Isto
significa que você está em ordem.
Swami Dayananda Saraswati

Sete estágios podem ser percebidos com respeito à realização do Ser:

1. Ignorância: nesta estágio a pessoa pensa que é seus pensamentos e considera o


mundo real. Ele não sabe que não sabe que existe o Ser, muito menos que é ele
mesmo. “O Ser não existe”.
2. Negação: a pessoa pensa que é a consciência refletida, que o Ser é um objeto e
diz que como não pode experienciá-lo ele não existe. “O Ser não pode ser
conhecido”.
3. Projeção: a pessoa ouve que há um Ser mas não tem ideia do que seja. Pensa ser
um fazedor de ações e tenta de todas as formas experiênciá-lo e sofre com uma
sensação de incapacidade por não conseguir resultados duradouros. “Eu sou um
samsari”.
4. Conhecimento Indireto: A pessoa aprende que o Ser existe mas frequentemente
acredita que é um objeto inconcebível, mas persiste. “Eu conheço o Ser”.
5. Conhecimento Direto: compreende profundamente que ele não pode
experienciar o Ser como um objeto porque ele está sempre o experienciando na
forma do sujeito consciente. “Eu sou o Ser”.
6. Moksa (libertação do senso de limitação): o conhecimento “Eu sou o Ser”
nega o realizador de ações e aquele que desfruta os resultados das ações e a busca
acaba porque ele entende que a completude que ele é acaba com as necessidades
da busca. “Eu estou livre do sofrimento”.
7. Total Completude: realiza que realizou tudo o que havia para ser realizado na
vida e está completamente satisfeito. “Eu sou completo”.
Panchadasi Upanishad (adaptado)

Assim que você dá os primeiros passos nesta trilha,


o caminho se descortina…
Tenha coragem, Jalal ud-Din!
Jalal ud-Din Rumi
REFERÊNCIAS

1. Professores de Vedanta (linhagem)

i. Swami Chinmayananda
ii. James Swartz

2. Site James Swartz (em Inglês)

i. http://www.shiningworld.com/site/

3. Livros de James Swartz em Português ou Espanhol

i. http://www.shiningworld.com/site/index.php/publications

4. Livro de Adi Shankara em Português

i. http://www.centroflordelotus.com.br/ebooks/discernimento.pdf

5. Youtube (em Inglês)

i. James Swartz: https://youtu.be/x8UHESkSCFU

ii. Swami Dayananda: https://youtu.be/2meOPk0ZHns

iii. Swami Sarvapriyananda: https://youtu.be/x8UHESkSCFU

iv. Swamini Vimalananda: https://youtu.be/Coas6FOISvE

6. Contato Marcelo Mores

i. E-mail: marcelom0812@gmail.com

ii. Skype: marcelomores


CÂNTICOS

brahmānandaṃ paramasukhadaṃ kevalaṃ jñānamūrtiṃ


dvandvātītaṃ gaganasadṛiśhaṃ tattvamasyādilakṣhyam
ekaṃ nityaṃ vimalamachalaṃ sarvadhīsākṣhibhūtaṃ
bhāvātītaṃ triguṇarahitaṃ sadguruṃ taṃ namāmi
Eu me inclino diante do Guru, a Existência, que é fonte de eterna felicidade, que
possui sabedoria verdadeira, além da dualidade, que é infinito, imutável e puro, que
é possível de ser acessado pela sentença “Você é Aquilo”, que está além dos
pensamentos e além das três gunas

sadashiva samarambhaam shankaracharya madhyamaam


asmad acharya paryantaam vande guru paramparam

isvaro guratmeti murthi bedha vibaghine


vyomavad vyapta dehaya Dakshinamurthtiyaa namaha

sarva vedanta siddhanta gocharam tamagagocharam


govindam paramanandam satguru pranatoshmahaam

Desde o primeiro Guru, pura existência/consciência


Passando por Shankaracharya no meio
E meu professor no final
Eu saúdo a tradição Guru-discípulo

Isvara, meu Guru,


É além da forma e da dualidade
Além do espaço e do corpo
Eu me inclino diante de Isvara na forma de Dakshinamurti, aquele que trouxe
autoconhecimento

O que é revelado por todos os textos do Vedanta


É além do conhecido e do desconhecido
É felicidade ilimitada e pura luz
Eu saúdo esta realidade como meu Guru

Om Puurnnam-Adah Puurnnam-Idam Puurnnaat-Purnnam Udacyate


Puurnnashya Puurnnam-Aadaaya Puurnnam-Eva-Avashissyate
Om Shaantih Shaantih Shaantih
Om. Isto é perfeito, Aquilo é perfeito. Do perfeito surge o perfeito. Se retirarmos do
perfeito tudo aquilo que é perfeito, mesmo assim, o que permanece é perfeito.

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