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Apostila Completa de Lógica - 204 Páginas PDF
Apostila Completa de Lógica - 204 Páginas PDF
Lógica
Existem muitas definições para a palavra “lógica”, porém no caso do nosso estudo não é
relevante um aprofundamento nesse ponto, é suficiente apenas discutir alguns pontos de
vista sobre o assunto. Alguns autores definem lógica como sendo a “Ciência das leis do
pensamento”, e neste caso existem divergências com essa definição, pois o pensamento é
matéria estudada na Psicologia, que é uma ciência distinta da lógica (ciência). Segundo
Irving Copi, uma definição mais adequada é: “A lógica é uma ciência do raciocínio”, pois
a sua idéia está ligada ao processo de raciocínio correto e incorreto que depende da
estrutura dos argumentos envolvidos nele. Assim concluímos que a lógica estuda as formas
ou estruturas do pensamento, isto é, seu propósito é estudar e estabelecer propriedades das
relações formais entre as proposições. Veremos nas próximas linhas a definição do que
venha a ser uma proposição, bem como o seu cálculo proposicional antes de chegarmos ao
nosso objetivo maior que é estudar as estruturas dos argumentos, que serão conjuntos de
proposições denominadas premissas ou conclusões.
1 - DEFINIÇÃO:
1.1 - Proposição:
Chamaremos de proposição ou sentença, a todo conjunto de palavras ou símbolos que
exprimem um pensamento de sentido completo. Sendo assim, vejamos os exemplos.
1) Exemplo:
a) O Professor Joselias é bonito.
b) O Brasil é um País da América do Sul.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.
Evidente que você já percebeu que as proposições devem assumir os valores falsos ou
verdadeiros, pois elas expressam a descrição de uma realidade, e também observamos que
uma proposição representa uma informação enunciada por uma oração, portanto pode ser
expressa por distintas orações, tais como: “Pedro é maior que Carlos”, ou podemos
expressar também por “Carlos é menor que Pedro”.
Observe ainda que as proposições receberão os valores lógicos como sendo verdadeiro(V)
ou falso(F).
2) Exemplo:
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é verdadeira então
representaremos o valor lógico da proposição p por VAL(p) = V.
Se a proposição p = “O Brasil é um País da América do Sul” é falsa então representaremos
o valor lógico da proposição p por VAL(p) = F.
Sendo assim a frase “Bom dia!” não é uma proposição, pois não admite o atributo
verdadeiro ou falso.
Sendo assim, a partir de uma proposição podemos construir uma outra correspondente com
a sua negação; e com duas ou mais, podemos formar:
• Conjunções: a ∧ b (lê-se: a e b)
Exemplo:
3) Sejam a e b proposições tal que: a = “Chove” b = “Faz frio”, então temos que:
a ∧ b = “Chove e faz frio”
Exemplo:
7) Seja a sentença: “Se Cacilda é estudiosa então ela passará no concurso”
Sejam as proposições:
p = “Cacilda é estudiosa”
q = “Ela passará no concurso”
Então poderemos representar a sentença da seguinte forma:
Se p então q ( ou p → q ).
a. Valor verdade de ¬P
P ¬P
V F
F V
A negação da proposição P é a proposição ¬P, de maneira que se P é verdade então ¬P é
falso, e vice-versa.
d. Valor verdade de P → Q
P Q P→Q
V V V
V F F
F V V
F F V
O valor verdade da molécula P → Q é tal que VAL(P → Q) = F se e somente se VAL(P) =
V e VAL (Q) = F
e. Valor verdade de P ↔ Q
O valor verdade da molécula P ↔ Q é tal que VAL( P↔Q ) = V se e somente se VAL (P) e
VAL (Q) tem os mesmos valores verdade.
P Q P↔Q
V V V
V F F
F V F
F F V
Então, para α e β sendo moléculas, teremos a tabela verdade completa da seguinte
forma:
α β ¬α α∧β α∨β α→β α↔β
V V F V V V V
V F F F V F F
F V V F V V F
F F V F F V V
Exemplo:
8) Sejam as proposições p e q, tal que:
p = ”Está calor”
q = ”Está chovendo”
p q ¬p ¬q p∨q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F V V F
V F F
F V V V F
F F V V V
Solução
Desenvolvendo a tabela verdade teremos:
p q ¬p ¬q p∨q p ∧ q ¬p ∧ ¬q ¬p ∨ ¬q
V V F F V V F F
V F F V V F F V
F V V F V F F V
F F V V F F V V
15) Determinar o valor verdade da proposição (P ∧ Q) →R, sabendo-se que VAL (P) =
V, VAL (Q) = V e VAL (R) = F.
Solução
P Q R p∧q (P ∧ Q) →R
V V V V V
V V F V F
V F V F V
F V V F V
V F F F V
F V F F V
F F V F V
F F F F V
Logo o VAL(P ∧ Q) →R) = F
TAUTOLOGIA
São moléculas que possuem o seu valor verdade sempre verdadeiro independentemente dos
valores lógicos das proposições (átomos) que as compõem. Para verificar se uma
proposição é uma tautologia basta fazer a tabela verdade da proposição. Se todos os valores
da proposição forem verdadeiros teremos uma tautologia.
Exemplo:
16) Assinale quais das proposições abaixo são tautologias.
a) (p ∨ ¬p)
b) (p → p)
c) ¬(¬p) ↔ p
Solução
a) (p ∨ ¬p) é uma tautologia, pois é sempre verdadeira. Veja a tabela verdade:
p ¬p p ∨ ¬p
V F V
F V V
p p→p
V V
F V
CONTRADIÇÕES
São moléculas que são sempre falsas, independentemente do valor lógico das proposições
(átomos) as compõem. Para verificar se uma proposição é uma contradição basta fazer a
tabela verdade da proposição. Se todos os valores da proposição forem falsos teremos uma
contradição.
Exemplo:
17) Assinale quais das proposições abaixo são contradições.
a) (p ∧ ¬p) b) (p ↔ ¬p)
Solução
a) (p ∧ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade:
p ¬p p ∧ ¬p
V F F
F V F
b) (p ↔ ¬p) é uma contradição, pois é sempre falsa. Veja a tabela verdade:
p ¬p p ↔ ¬p
V F F
F V F
CONTINGÊNCIA
São moléculas em que os valores lógicos dependem dos valores das proposições (átomos).
Para verificar se uma proposição é uma contingência basta fazer a tabela verdade da
proposição. Se os valores da proposição forem alguns verdadeiros e outros falsos teremos
uma contingência.
p q ¬p ¬p ∨ q
V V F V
V F F F
F V V V
F F V V
EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Duas moléculas são equivalentes se elas possuem as mesmas tabelas verdade. Para verificar
se duas proposições são equivalentes basta calcular a tabela verdade de cada uma, se as
tabelas forem iguais elas são equivalentes.
Exemplo:
19) Assinale se as proposições abaixo são equivalentes.
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q)
b) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q)
c) (p→q) é equivalente a (¬p∨q)
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p)
Solução
a) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q). Veja que as tabelas-verdade são iguais.
p q (p→q) ¬p (¬p∨q)
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
d) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p). Veja que as tabelas-verdade são iguais.
Observações:
Sobre o emprego dos parênteses é importante convencionar que o ¬ afeta a
proposição mais próxima à sua direita. Deste modo a proposição (¬p ∨ q) é uma disjunção,
pois o não(¬) só afeta a proposição p. Por outro lado ¬(p ∨ q) é uma negação pois o
não(¬) só afeta a proposição (p ∨ q). Vale a pena ressaltar que os conectivos ∨, ∧ e o ∨
têm prioridade sobre o → e o ↔.
É conveniente que o aluno tenha conhecimento de algumas equivalências
importantes. Abaixo fornecemos uma tabela de equivalências:
EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES:
a) (p∨q) é equivalente a (q∨p)
b) (p∧q) é equivalente a (q∧p)
c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p)
d) (p→q) é equivalente a (¬p∨q)
e) (p→q) é equivalente a (¬q → ¬p)
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f) ¬(p∧q) é equivalente a (¬p∨ ¬q)
g) ¬(p∨q) é equivalente a (¬p ∧ ¬q)
h) ¬(¬p) é equivalente a p
i) ¬ (¬(¬p)) é equivalente a (¬p)
j) ¬ (p→q) é equivalente a (p ∧ ¬q)
l) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬q)
TAUTOLOGIAS IMPORTANTES:
a) (p ∨ ¬p)
b) (p → p)
c) (p ↔ p)
c) ¬(¬p) ↔ p
d) (p→q) ↔ (¬p∨q)
e) (p→q) ↔ (¬q → ¬p) (Contra-positiva)
f) ¬(p∧q) ↔ (¬p∨ ¬q) (Morgan)
g) ¬(p∨q) ↔ (¬p ∧ ¬q) (Morgan)
h) ¬(¬p) ↔ p
i) ¬ (p→q) ↔ (p ∧ ¬q)
j) ¬ (p ↔ q) ↔ (p ↔ ¬q)
Exercícios Propostos
13) Assinale quais das sentenças abaixo são proposições:
a) O Professor Joselias é bonito.
b) O Brasil é um País da América do Sul.
c) A Receita Federal pertence ao Poder Judiciário.
d) Que belo dia!
e) Boa sorte!
f) Joselias é um bom professor?
g) Que horas são?
h) O jogo terminou empatado?
i) Faça seu trabalho corretamente.
j) Estude e limpe o quarto.
l) Esta frase é falsa
23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é
solteira.” é:
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.
b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.
IMPLICAÇÕES
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(p → q)
Condições necessárias e suficientes:
Na proposição condicional (p → q) denotamos a proposição p como antecedente e
a proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição
suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é chamada de
condição necessária para p.
Exemplo:
19) Sejam as proposições:
p = “ Joselias é carioca”.
q = “Joselias é brasileiro”.
Temos que a proposição p → q representa a seguinte sentença: “Se Joselias é carioca
então Joselias é brasileiro”.
Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição suficiente para a
sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é brasileiro” é
condição necessária para a sentença “Joselias é carioca”.
Exemplo:
20) A proposição “Se ele me ama, então casa comigo” pode ser enunciada também das
seguintes maneiras:
a) “Se ele me ama, então casa comigo”.
b) “Se ele me ama, casa comigo”.
c) “Ele casa comigo, se ele me ama”.
d) “Ele me ama implica em casa comigo”.
e) “Ele me ama carreta casa comigo”.
f) “Ele me amar é suficiente para casar comigo”.
g) “ Casar comigo é necessário para me amar”.
h) “Ele me ama somente se casa comigo”.
i) “Ele me ama apenas se casa comigo”.
Exemplo:
21) Considere a sentença condicional “Se Joselias é carioca então Joselias é
brasileiro”. Temos então:
a) A recíproca é “Se Joselias é brasileiro então Joselias é carioca”.
b) A contrária é “Se Joselias não é carioca então Joselias não é brasileiro”.
c) A contra-positiva é “Se Joselias não é brasileiro então Joselias não é carioca”.
Equivalência de (p → q):
Entre as equivalências da proposição (p → q) destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) (p → q) é equivalente a (¬p ∨ q).
Isto quer dizer que “(Se p então q) é equivalente a (não p ou q)”. Podemos então
afirmar que a sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é equivalente a “Ele não me
ama ou casa comigo”.
c) ¬ (p → q) é equivalente a (p ∧ ¬q)
Isto quer dizer que a negação de (Se p, então q) é equivalente a (p e não q).
Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama, então casa comigo” é
equivalente a “Ele me ama e não casa comigo”
BI-CONDICIONAL(IMPLICAÇÃO DUPLA)
(p ↔ q)
Na proposição bicondicional (p ↔ q) denotamos a proposição p como antecedente e a
proposição q como conseqüente . A proposição antecedente p é chamada de condição
necessária e suficiente para a proposição conseqüente q, e a proposição conseqüente q é
chamada de condição necessária e suficiente para p.
Exemplo:
22) Sejam as proposições:
p = “ Joselias é carioca”.
q = “Joselias é brasileiro”.
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Temos que a proposição (p ↔ q) representa a seguinte sentença: “Joselias é carioca se e
somente se Joselias é brasileiro”.
Podemos dizer que a sentença “Joselias é carioca” é condição necessária e
suficiente para a sentença “Joselias é brasileiro”. Por outro lado a sentença “Joselias é
brasileiro” é condição necessária e suficiente para a sentença “Joselias é carioca”.
A proposição (p ↔ q) é lida de várias maneira distintas, como segue:
a) p se e somente se q.
b) p se e só se q.
c) p é condição necessária e suficiente para q
e p é equivalente a q
Exemplo:
23) A proposição “Se ele me ama se e somente se casa comigo” pode ser enunciada
também das seguintes maneiras:
a) “Se ele me ama se e somente se casa comigo”.
b) “Se ele me ama se e só se casa comigo”.
c) “Ele me ama é condição necessária e suficiente para ele casa comigo”.
d) “Ele me ama é equivalente a ele casa comigo”.
Equivalência de (p ↔ q):
Entre as equivalências da proposição (p ↔ q) destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) (p ↔ q) é equivalente a (p → q) ∧(q → p).
Isto quer dizer que “(p se e somente se q ) é equivalente a (Se p então q) e (Se q
então p)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa
comigo” é equivalente a “Se ele me ama então casa comigo, e se ele casa comigo então
ele me ama”.
c) (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p) (recíproca)
Isto quer dizer que “(p se somente se q) é equivalente a (q se somente se p)”.
Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama se e somente se casa comigo” é
equivalente a “Ele casa comigo se e somente se ele me ama”.
d) ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔¬q)
Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p se
somente se não q) Podemos então afirmar que a negação da sentença “Se ele me ama se e
somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama se somente se não casa comigo”.
OU EXCLUSIVO
p∨ q
(ou p ou q mas não ambos)
Exemplo:
24) Sejam as proposições:
p = “Eu trabalho”
q = “Eu estudo”
A proposição p ∨ q significa “Ou eu trabalho ou estudo, mas não ambos”.
Equivalência de p ∨ q:
Entre as equivalências da proposição p∨ q destacamos algumas das mais
freqüentes:
a) p ∨ q é equivalente a (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q).
Isto quer dizer que (p ou q, mas não ambos) é equivalente a (p e não q) ou (não p
e q)”. Podemos então afirmar que a sentença “Ele me ama ou casa comigo, mas não
ambos” é equivalente a “Ele me ama e não casa comigo, ou ele não me ama e casa
comigo”.
b) ¬(p ↔ q) é equivalente a p ∨ q.
Isto quer dizer que a negação de (p se e somente se q) é equivalente a (p ou q,
mas não ambos). Podemos então afirmar que a negação da sentença “Ele me ama se e
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somente se casa comigo” é equivalente a “Ele me ama ou casa comigo, mas não
ambos”.
NEGAÇÃO
(¬, ~)
A proposição ¬p representa a negação da proposição p. Se a proposição p é
verdadeira então a proposição ¬p é falsa. Se a proposição p é falsa então a proposição
¬p é verdadeira. Sendo assim a negação da sentença p= “Eu estudo” é ¬p = “Eu não
estudo”.
Conforme as equivalências podemos negar as proposições compostas conforme o
quadro abaixo:
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO
p ¬p
(¬p) p
(p ∨ q) (¬p ∧ ¬q)
(p ∧ q) (¬p ∨ ¬q)
( p→ q) ( p ∧ ¬q )
(p ↔ q) (p ↔ ¬q)
(p ↔ q) p ∨ q.
Exemplos:
25) Conforme o quadro acima podemos negar as sentenças da seguinte forma:
a) A negação da sentença “ Eu trabalho” é “Eu não trabalho”
b) A negação da sentença “ Eu trabalho ou estudo” é “Eu não trabalho e não estudo”
c) A negação da sentença “ Eu trabalho e estudo” é “Eu não trabalho ou não estudo”.
d) A negação da sentença “ Se eu trabalho então estudo” é “Eu trabalho e não
estudo”.
e) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Eu trabalho se
somente se não estudo”.
f) A negação da sentença “ Eu trabalho se e somente se estudo” é “Ou trabalho ou
estudo, mas não ambos”.
Exercícios Propostos
30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é
a) ~(p ∨ q)
b) ~ (p ∧ q)
c) (p ∨ q)
d) (p ∧ ~q)
e) (~p ∨ q)
44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte
proposição:
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em
Paris” é logicamente equivalente à afirmação:
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’.
Quantificador universal:
∀ - Significa “Para todo ...”, “Qualquer que seja ...”.
Quantificador Existencial:
∃ - Significa “Existe ...”, “Há um ...”.
Utilizando-se os quantificadores podemos transformar as sentenças abertas em
proposições falsas ou verdadeira, por exemplo:
a) A sentença “ ∃n ∈ , n é um número natural” é uma proposição verdadeira.
b) A sentença “ ( ∀x ∈ )( ∀y ∈ )( x + y > 10 ) ” é uma proposição falsa.
As proposições que iniciam com os quantificadores são chamadas de sentenças gerais.
Exercícios Propostos
47) Sendo " x ∈ " a proposição “x é um número real” e " x ∈ " a proposição “x é
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números
reais são naturais” e:
a) (∀x)( x ∉ → x ∉ )
b) (∀x)( x ∈ ∨ x ∉ )
c) (∃x)( x ∈ ∧ x ∈ )
d) (∃x)( x ∈ ∧ x ∉ )
e) (∃x)( x ∉ ∧ x ∉ )
59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que:
a) se x ≠ 3 então y ≠ 7
b) se y = 7 então x = 3
c) se y ≠ 7 então x ≠ 3
d) se y > 7 então x = 3
e) x ≠ 3 ou y ≠ 7
ARGUMENTOS
Argumento é um conjunto de proposições com uma estrutura lógica de maneira tal que
algumas delas acarretam ou tem como conseqüência outra proposição. Isto é, o conjunto de
proposições p1, p2, p3, . . . , pn que tem como conseqüência outra proposição q.
Chamaremos as proposições p1, p2, p3, . . . , pn de premissas do argumento, e a proposição
q de conclusão do argumento.
Podemos representar por:
p1
p2
p3
.
.
.
pn
∴q
Exemplos:
32) Se eu passar no concurso, então irei trabalhar.
Passei no concurso
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∴ Irei Trabalhar
VALIDADE DE UM ARGUMENTO
Conforme citamos anteriormente uma proposição é verdadeira ou falsa. No caso de um
argumento diremos que ele é válido ou não válido.
A validade é uma propriedade dos argumentos dedutivos que depende da forma (estrutura)
lógica das suas proposições (premissas e conclusões) e não do conteúdo delas. Sendo
assim podemos ter as seguintes combinações para os argumentos válidos dedutivos:
Todos os argumentos acima são válidos, pois se suas premissas fossem verdadeiras então as
conclusões também as seriam.
Podemos dizer que um argumento é válido se quando todas as suas premissas são
verdadeiras acarreta que sua conclusão também é verdadeira. Portanto um argumento será
não válido se existir a possibilidade de suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão
falsa.
Observe que a validade do argumento depende apenas da estrutura dos enunciados.
Exemplo:
39)
Todas as mulheres são bonitas.
Todas as princesas são mulheres.
Observe que não precisamos de nenhum conhecimento aprofundado sobre o assunto para
concluir que o argumento acima é válido. Vamos substituir mulheres, bonitas e princesas
por A, B e C respectivamente e teremos:
Todos os A são B.
Todos os C são A.
∴ Todos os C são B.
Logo o que é importante é a forma do argumento e não o conhecimento de A, B e C, isto
é, este argumento é válido para quaisquer A, B e C e portanto a validade é conseqüência
da forma do argumento. O atributo Validade aplica-se apenas aos argumentos dedutivos.
AFIRMAÇÃO DO ANTECEDENTE
O primeiro argumento dedutivo válido que discutiremos chama-se “afirmação do
antecedente” , (também conhecido como modus ponens).
Então vejamos:
Exemplo:
42)
Se José for reprovado no concurso, então será demitido do serviço.
José foi reprovado no concurso.
Se p, então q.
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p.
∴ q.
ou
p→q
p
∴ q
NEGAÇÃO DO CONSEQUENTE
Este argumento é evidentemente válido e sua forma pode ser escrita da seguinte maneira:
Se p, então q.
Não q.
∴ Não p.
ou
p→q
¬q
∴ ¬p
p ou q.
Se p então r.
Se q então s.
∴ r ou s
ou
p∨q
p→r
q→s
∴ r∨s
Todos os A são B
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Todos os C são B
∴Todos os C são A
Podemos facilmente mostrar que este argumento é não-válido, pois as premissas não
sustentam a conclusão, e veremos então que podemos ter as premissas verdadeiras e a
conclusão falsa, nesta forma, bastando substituir A por mamífero, B por mortais e C por
cobra.
Todos os mamíferos são mortais. ( V )
Todos os as cobras são mortais. ( V )
Se p, então q.
q.
∴ p.
ou
p→q
q
∴ p
Este argumento é uma falácia, podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa.
Se p, então q.
Não p.
∴ Não q.
ou
p→q
¬p
∴ ¬q
Este argumento é uma falácia, pois podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão
falsa.
Exemplo:
50)“O cão é mamífero”.
As proposições particulares são aquelas em que o predicado refere-se apenas a uma parte
do conjunto.
Exemplo:
51) “Alguns homens são mentirosos” é particular e simbolizamos por “algum S é P”.
DIAGRAMA DE EULER
Para analisar os argumentos, poderemos usar o diagrama de Euler.
∴Todos os C são B
Solução
Se as duas premissas são verdadeiras teremos:
Exemplo:
54) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Todo A é B
Todo C é B
∴Todo C é A
Solução
Observe que podemos ter as premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Logo o argumento
não é válido.
Exemplo:
55) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:
Algum A é B
Todo B é C
∴Algum A é C
Solução
Exemplo:
55) (FGV) – Considere as seguintes proposições:
I. “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come”.
II. “Ser ou não ser, eis a questão”.
III. “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais
belo que o rio que corre pela minha aldeia”.
É correto então afirmar-se que:
a)Em I está presente uma tautologia.
b)Em II está presente uma contradição.
c)Em III está presente um dilema.
d) I e II são contradições.
e) Nenhuma da opções anteriores
Solução
Observe que:
I - “O ministro está numa enrascada: se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come” é um
dilema.
II - “Ser ou não ser, eis a questão” é uma tautologia.
III - “ O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia; mas o Tejo não é mais belo
que o rio que corre pela minha aldeia” é uma contradição.
Resposta: E
Exemplo:
56) Sejam as declarações:
Se o governo é bom então não há desemprego.
Se não há desemprego então não há inflação.
Ora, se há inflação podemos concluir que:
a. A inflação não afeta o desemprego.
b. Pode haver inflação independente do governo.
c. O governo é bom e há desemprego.
d. O governo é bom e não há desemprego.
e. O governo não é bom e há desemprego.
Solução
Suponhamos que todas as premissas são verdadeiras. Então temos:
Há inflação (V)
V
Há inflação (V)
V
Conseqüentemente obtemos:
O governo é bom → não há desemprego (V)
F
Há inflação (V)
V
Há inflação (V)
V
Exemplo:
58) (ESAF) – Das premissas:
A: “Nenhum herói é covarde”.
B: “Alguns soldados são covardes”.
Pode-se corretamente concluir que:
a)Alguns heróis são soldados
b)Alguns soldados não são heróis
c)Nenhum herói é soldado
d)Alguns soldados são heróis
e)Nenhum soldado é herói
Solução
Vamos representar o conjunto de heróis, covardes e soldados pelas letras H, C e S
respectivamente. Temos então o seguinte diagrama:
Observamos então que sempre teremos alguns soldados que não serão heróis.
Vale a pena ressaltar que quando temos, em um silogismo, exatamente uma proposição
particular a conclusão será particular.
Resposta: B
Exemplo:
59) (FGV) – Analise o seguinte argumento:
Todas as proteínas são compostos orgânicos; em conseqüência, todas as enzimas são
proteínas, uma vez que todas as enzimas são compostos orgânicos.
a) O argumento é válido, uma vez que suas premissas são verdadeiras, bem como sua
conclusão.
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 47
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b) argumento é válido apesar de conter uma premissa falsa.
c) Mesmo sem saber se as premissas são verdadeiras ou falsas, podemos garantir que o
argumento não é válido.
d) NDA.
Solução
Temos o seguinte argumento:
Exemplo:
60) (ESAF)
Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furioso. Se não
estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo
b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo
Solução
Temos o seguinte argumento:
Exercícios Propostos
Texto para os itens de 64 a 67. (TRT - CESPE):
Considere que as letras P, Q, R e S representam proposições e que os símbolos ¬, ∧ e
∨ são operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e e ou
respectivamente. Na lógica proposicional, cada proposição assume um único valor
(valor verdade) que pode ser verdadeiro (V) ou falso (F), mas nunca ambos.
Considerando que P, Q, R e S são proposições verdadeiras, julgue os itens seguintes.
64) ¬ P ∨ Q é verdadeira.
70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático.
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico.
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático.
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico.
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico.
71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade,
(A) nenhum aposentado é físico.
(B) nenhum físico é aposentado.
(C) algum aposentado não é físico.
(D) algum físico é aposentado.
(E) algum físico não é aposentado.
72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que
(A) Angélica é loira.
(B) Angélica não é loira.
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica.
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira.
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica.
(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F),
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F.
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem
73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as
mesmas valorações V ou F da proposição A → B.
74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou
rica” é também verdadeira.
76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é
verdadeira.
(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma
P ∧ Q , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário,
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por
∨ , então obtém-se a forma P ∨ Q , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P
e Q forem F, caso contrário, é V. A negação de uma proposição é
simbolizada por ¬P, e avaliada como V, se P for F, e como F, se P for V.
Um argumento é uma seqüência de proposições P1, P2, ..., Pn,
chamadas premissas, e uma proposição Q, chamada conclusão. Um
argumento é válido, se Q é V sempre que P1, P2, ..., Pn forem V, caso
contrário, não é argumento válido.
A partir desses conceitos, julgue o próximo item.
79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação
e disjunção, respectivamente.
81) (ESAF) Homero não é honesto, ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é
justo, ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é justo. Beto não é bondoso, ou
Homero é honesto. Logo,
82) (ESAF) Investigando uma fraude bancária, um famoso detetive colheu evidências
que o convenceram da verdade das seguintes afirmações:
1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo são culpados.
3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
As evidências colhidas pelo famoso detetive indicam, portanto, que:
a) Homero, João e Adolfo são inocentes.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são inocentes.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é culpado.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é inocente.
84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é
necessário que:
a) todas as mulheres sejam cozinheiras.
b) algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c) Nenhum homem seja bom cozinheiro.
d) Todos os homens sejam maus cozinheiros.
e) Pelo menos um homem seja mau cozinheiro.
85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que:
a) todo matemático seja louco.
b) todo louco seja matemático.
c) Algum louco não seja matemático.
d) Algum matemático seja louco.
e) Algum matemático não seja louco.
Análise Combinatória
PROBLEMA DA CONTAGEM
Exemplos
Os candidatos a um concurso podem inscrever-se em 4 áreas (Auditoria, Julgamento,
Aduana e Administração) e em 8 regiões para cada área. Quantas opções são oferecidas
para os candidatos?
As chapas dos automóveis são constituídas por três letras e quatro algarismos. Quantos
carros podem ser licenciados?
Os exemplos acima mostram que para se obter o número de possibilidades poderíamos
começar descrevendo todos e contando, porém, este processo seria trabalhoso. Daí surge a
análise combinatória, que permite criar regras para agrupamentos de objetos facilitando
assim a contagem.
Exemplos:
1. O candidato a um concurso tem 8 regiões possíveis e 4 áreas possíveis par
concorrer. De quantos modos ele pode fazer a inscrição?
Solução
Temos neste caso dois acontecimentos
A - Escolher a região (8 possibilidades)
B - Escolher a área (4 possibilidades)
Logo pelo princípio da multiplicação existem 8 x 4 = 32 modos de fazer a inscrição
4. Quantos números pares de três algarismos podem ser formados com os algarismos
1, 3, 5, 6, 8, 9 ?
Solução
Seja o esquema:
Observamos que os números têm que ser pares, isto dificulta a contagem, daí precisamos
primeiramente satisfazer a restrição de os números serem pares.
Regra: “Se existe uma restrição causando dificuldade então devemos satisfazê-la em
primeiro lugar” Sendo assim, temos:
Posição C - 2 possibilidades (algarismos 6, 8)
Posição A - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9)
Posição B - 6 possibilidades (algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9)
Pelo princípio da multiplicação temos 2 x 6 x 6 = 72 números.
Na posição A: 6 possibilidades
Na posição B, após ter preenchido a posição A: 5 possibilidades
Na posição C, após ter preenchido as posições A e B: 4 possibilidades
Logo, pelo princípio da multiplicação temos: 6 x 5 x 4 = 120 números.
6. Quantos números pares de três algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 1, 3, 5, 6, 8, 9
Solução
Primeiramente vamos satisfazer a condição do número ser par
Resposta E
OUTRA SOLUÇÃO
Outra resolução poderia ser feita supondo que (M1, M2, M3, M4, M5, R1, R2, R3, R4, R5) são
as moças e os rapazes. Vamos escolher os lugares para colocar essas 10 pessoas. Como
somos cavalheiros vamos colocar primeiro as moças.
Solução
Vamos satisfazer às restrições conforme a ordem
13. Quantos números de quatro algarismos existem, tendo pelo menos dois algarismos
iguais?
Solução
São números da forma:
1135, 4779, 3336, ... 9999
Possibilidades: 9 x9 x8 x7 = 4.536
14. Cada linha telefônica é formada por sete algarismos divididos em dois grupos: um
formado pelos primeiros três algarismos, que distingue os centros telefônicos, e o
outro, com quatro algarismos, que distingue as linhas de um mesmo centro. Suponha
que só os algarismos de cada grupo são todos distintos. Quantas linhas telefônicas
começando com o algarismo 2, poderiam ser lançadas?
Solução
FATORIAL
Seja n um número natural maior que 1.
Chamamos de n fatorial e denotamos por n! a:
Exemplos
15. Calcule:
a. 3! = 3 x 2 x 1 = 6
b. 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24
c. 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 24
6!
16. Simplificar:
5!
Solução
6! 6 × 5!
= =6
5! 5!
9!
17. Simplificar:
8!
Solução
9! 9 × 8!
= =9
8! 8!
10!
18. Simplificar:
7!
Solução
10! 10 × 9 × 8 × 7!
= = 10 × 9 × 8 = 720
7! 7!
8!+ 9!
19. Simplificar:
7!
Solução
n!
20. Simplificar:
(n − 1)!
Solução
n! n × (n − 1)!
= =n
(n − 1)! (n − 1)!
n!
21. Simplificar:
(n − 2)!
Solução
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n! n × (n − 1) × (n − 2)!
= = n × (n − 1)
(n − 2)! (n − 2)!
n!
22. Calcule n sabendo que: = 12
(n − 2)!
Solução
n! n × (n − 1) × (n − 2)!
= 12 Æ = 12 Æ n × (n − 1) = 12
(n − 2)! (n − 2)!
⎧ n = −3(não serve)
⎪
n − n − 12 = 0 Æ ⎨ou
2
⎪n = 4
⎩
Resposta: n = 4.
ARRANJOS SIMPLES
n!
A fórmula Anp = n(n − 1)(n − 2)...(n − p + 1) também pode ser escrita como Anp = .
(n − p )!
Exemplos:
23. Calcule:
a) A42
b) A53
c) A74
b) A53 = 5 × 4 × 3 = 60
c) A74 = 7 × 6 × 5 × 4 = 840
d) A62 = 6 × 5 = 30
24. Quantos números de três algarismos distintos podemos formar com os algarismos
significativos?
Solução
Entendemos como algarismos significativos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9)
Então teríamos:
Para a primeira posição - 9 possibilidades
Para a segunda posição, após preencher a primeira - 8 possibilidades
Para a terceira posição, após preencher a primeira e a segunda posições – 7 possibilidades.
Daí pelo princípio da multiplicação
A93 = 9 × 8 × 7 = 504
PERMUTAÇÃO SIMPLES
Logo
Pn = n(n − 1)(n − 2)(n − 3)....1
Pn = n !
27. Quantos anagramas possui a palavra FISCAL?
Solução
P4 = 4x3x2x1 = 4! = 24
Observe que em qualquer coluna, cada algarismo aparece tantas vezes quantas forem as
permutações dos quatro algarismos restantes, isto é, P4=4!=24 vezes Deste modo teremos
que a soma total dos algarismos em cada coluna é
33. Quantos anagramas possui a palavra PANACA, que começam por consoante?
Solução
Escolha da consoante para a primeira posição: 3 maneiras
Escolha das cinco posições restantes pelas cinco letras restantes após ter preenchido a
primeira posição:
5! 5 × 4 × 3× 2
3 × P53,1,1 = 3 × = 3× = 3 × 20 = 60 anagramas.
3!1!1! 3 × 2 × 1× 1× 1
PERMUTAÇÕES CIRCULARES
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34. Exemplo
De quantos modos 3 crianças podem brincar de roda?
Solução
Suponhamos que temos 3 crianças A, B, C. Então, poderíamos visualizar as seguintes rodas
Observamos que as rodas (I, II e III) são idênticas, basta olhar os sentidos, e ainda temos
que as rodas (IV, V e VI) também são idênticas. Portanto, teríamos apenas duas rodas.
Logo, as crianças só podem brincar de roda de duas maneiras distintas.
Outra maneira de raciocínio: poderíamos fixar uma das três crianças e permutar as duas
restantes, logo, teríamos 2! = 2 maneiras
Os mais inocentes, poderiam pensar em 5! = 120, mas pela natureza do colar o número
5! 120
correto seria = = 60 , pois cada permutação pode ser rebatida conforme a figura
2 2
acima.
COMBINAÇÕES SIMPLES
38. Exemplo
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 70
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Com cinco alunos, quantas comissões de três alunos podemos formar?
Solução
5! 5! 5 × 4 × 3! 5 × 4
C53 = = = = = 10
3!(5 − 3)! 3!2! 3!2! 2!
Resposta: 10 comissões.
39. Exemplo
De quantos modos podemos escolher 2 objetos em um grupo de 6 objetos distintos?
Solução
6! 6! 6 × 5 × 4! 6 × 5
a) C62 = = = = = 15
2!(6 − 2)! 2!4! 2!4! 2!
Resposta: 15 modos.
40. Exemplo
(F.G.V.) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas
podem ser formadas contendo 2 diretores e 3 gerentes?
Solução
⎧3 diretores ⎧2 diretores
Empresa ⎨ Comissões ⎨
⎩5 gerentes ⎩3 gerentes
Pelo Princípio Fundamental da Contagem temos:
C32 × C53 = 3 ×10 = 30 comissões.
Resposta: 30 comissões.
41. Exemplo
Quantas saladas de frutas diferentes, podemos formar com 5 frutas, se possuo 8 frutas
distintas?
Solução
8! 8! 8 × 7 × 6 × 5! 8 × 7 × 6
C85 = = = = = 8 × 7 = 56
5!(8 − 5)! 5!3! 5!3! 3!
Resposta: 56 saladas.
42. Exemplo
Quantas diagonais possui o pentágono regular?
Solução
EQUAÇÕES LINEARES
43. Exemplo
Seja x1 + x2 + x3 = 7 então temos que (1, 2, 4), (3, 1, 3), (4, 0, 3) etc são soluções inteiras.
Sendo assim, se todas as coordenadas são positivas (ex: (1, 2, 4), (3, 1, 3), (40, 3)) dizemos
que são inteiras positivas.
Se as coordenadas são maiores ou iguais a zero (ex: (4, 0, 3), (1, 0, 6), (2, 0, 5)) dizemos
que são inteiras não negativas.
44. Exemplos
Quantas soluções inteiras positivas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ?
Solução
Usaremos o artifício de escrever dez vezes o algarismo um como abaixo:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Observe que entre os algarismos existem 9 espaços que podem ser separados por barras
verticais para representar soluções inteiras, por exemplo:
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
9! 9! 9 × 8 × 7!
C92 = = = = 36
2!(9 − 2)! 2!7! 2!7!
45. Exemplo
Quantas soluções inteiras positivas possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ?
Solução
7! 7! 7 × 6 × 5!
C72 = = = = 21
2!(7 − 2)! 2!5! 2!5!
46. Exemplo
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 10 ?
Solução
Temos agora que, por exemplo (2, 0, 8), (4, 6, 0), (0, 1, 9), (3, 7, 0) são solução inteiras
não negativas.
Observe que se somamos um a todas as soluções inteiras não negativas, teremos por
exemplo:
(2, 0, 8) ⇔ (3, 1, 9)
(4, 6, 0) ⇔ (5, 7, 1)
(0, 1, 9) ⇔ (1, 2, 10)
(3, 7, 0) ⇔ (4, 8, 1)
Logo, concluímos que para cada solução inteira não negativa da solução x1 + x2 + x3 = 10,
corresponde uma solução inteira positiva da equação z1 + z2 + z3 = 13 e vice-versa, que é
C122 . Logo, existem C122 = 66 soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 = 10. Podemos
raciocinar do mesmo modo e concluir que x1 + x2 + x3 + .... xk = n, possui Cnk+−k1−1 soluções
inteiras não negativas.
47. Exemplo
Quantas soluções inteiras não negativas possui a equação x1 + x2 + x3 = 8 ?
Solução
Observamos que n = 8 e k = 3
Conclusão
x1 + x 2 + x 3 + .... x k = n (n ∈ N*)
Número de soluções inteiras positivas: Cnk−−11
Número de soluções inteiras não negativas: Cnk+−k1−1
48. Exemplo
De quantos modos podemos comprar 5 refrigerantes em um bar que possui 4 tipos
diferentes?
Solução
Seja
x1 o número de refrigerantes do tipo A
x2 o número de refrigerantes do tipo B
x3 o número de refrigerantes do tipo C
x4 o número de refrigerantes do tipo D
Observe que x1 + x2 + x3 + x4 = 5 e que x1 ≥ 0 , x2 ≥ 0 , x3 ≥ 0 e x4 ≥ 0 , logo, como
queremos o número de soluções inteiras não negativas de x1 + x2 + x3 + x4 = 5 temos:
C54+−41−1 = C83 = 56 modos.
TRIÂNGULO DE PASCAL
49. Ex.:
a. C31 + C32 = C42 (3 + 3 = 6)
• A soma de todos elementos da mesma linha é igual a 2n, onde n é o número da linha.
Cn0 + Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn = 2n
50. Ex.:
a. C30 + C31 + C32 + C33 = 1 + 3 + 3 + 1 = 8 = 23
Exemplos:
51. (G.V.) Uma sala tem 10 portas. Calcular o número de maneiras diferentes que essa
sala pode ser aberta?
Solução
Das dez portas posso escolher 1 para abrir: C101 maneiras
Das dez portas posso escolher 2 para abrir: C102 maneiras
Das dez portas posso escolher 3 para abrir: C103 maneiras
logo, teremos:
C101 + C102 + C103 + ... + C1010 = S
Mas, do exemplo anterior, sabemos que
C100 + C101 + C102 + C103 + ... + C1010 = 210 temos
C100 + S = 210
1 + S = 210 ⇒ S = 210 − 1 ∴ S = 1024 − 1
S = 1023 maneiras
Sabemos que:
C50 + C51 + C52 + C53 + C54 + C55 = 22
C50 = S = 25
1 + S = 32
S = 32 − 1
S = 31 maneiras
53. (GV) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas
poderão ser formadas, contendo, no mínimo, um diretor?
Solução
Comissões com 1 diretor e 4 gerentes: C × C54 = 15
1
3
55. Calcular o valor de m de modo que: ( m − 1)! ⎡⎣( m + 1)!− m !⎤⎦ = 576
Solução
( m − 1)! ⎡⎣( m + 1)!− m !⎤⎦ = 576
( m − 1)![ m !(m + 1) − m !] = 576
( m − 1)!m ![ (m + 1) − 1] = 576
( m − 1)!m !m = 576
m !m ! = 576
( m !) = 576
2
( m !) = 576
m ! = 24
m=4
Resposta: m = 4
possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades
Começando por 3:
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possibilidades 1 × 5 × 4 × 3 = 60 possibilidades
possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades
possibilidades 1 x 1 x 4 x 3 = 12 possibilidades
possibilidades 1 x 1 x 1 x 3 = 3 possibilidades
possibilidades 1 x 1 x 1 x 1 = 1 possibilidades
57. (PUC) O número N está para o número de seus arranjos 3 a 3, como 1 está para
240. Calcular o valor de N?
Solução
N 1
3
=
AN 240
N 1
=
N ( N − 1)( N − 2 ) 240
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( N − 1) × ( N − 2 ) = 240
N = 17
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
⎛n⎞
87) (MACK) Se ⎜ ⎟ = 28 então n é:
⎝2⎠
a. 7
b. 8
c. 14
d. 26
e. 56
Resposta: B
90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por
consoante é:
a. 120
b. 72
c. 48
d. 24
e. 12
Resposta: B
n + 2⎞
91) (F.C.CHAGAS) A sentença ⎜⎛ ⎟ = 10 é verdadeira se, e somente se, n! for igual
⎝n ⎠
a:
a. 1
b. 6
c. 18
d. 720
e. 6 ou 720
Resposta: B
95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é:
a. 54
b. 56
c. 58
d. 60
e. 64
Resposta: E
Resposta: 72
101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número
total de siglas possíveis é:
a. 10
b. 24
c. 30
d. 60
e. 120
Resposta: C
104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos as triângulos distintos
que se podem formar é:
a. 5
b. 6
c. 9
d. 10
e. 15
Resposta: D
105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam
ser representadas é:
a. 5
b. 6
c. 7
d. 8
e. 9
Resposta: A
a. 126
b. 858
c. 326
d. 954
e. 386
Resposta: A
107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma
cujas bases são polígonos de n lados?
Resposta: n (n-3)
110) (PUC) N retas paralelas de um plano se interceptam com uma série de m retas
paralelas desse mesmo plano. Então, o número de paralelogramos que se obtém na
rede assim distribuída é:
a. Cm,2 : Cn,2
b. Cm,2 - Cn,2
c. 2Cm,2 + 2Cn,2
d. Cn,2 + Cm,2
e. Cn,2 . Cm,2
Resposta: E
111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições
diferentes de cores pode-se obter?
a. 10.920
b. 1.421
c. 5.040
d. 3.360
e. n.r.a
Resposta: A
116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é:
a) 120
b) 140
c) 150
d) 160
e) 180
Resposta: A
117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da
mão esquerda é:
a) 180
b) 190
c) 200
d) 210
e) 240
Probabilidade
CONCEITOS BÁSICOS DE PROBABILIDADE
1. DEFINIÇÃO - ESPAÇO AMOSTRAL
O espaço amostral de um experimento é o conjunto de todos resultados possíveis desse
experimento.
Seja S o espaço amostral.
Então, para cada resultado possível, do experimento, corresponde um, e somente um, ponto
w em S. Além disso, resultados distintos correspondem a pontos distintos em S.
01. Exemplo
Experimento 1.
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 87
Professor Joselias – joselias@uol.com.br
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NOTAS DE AULAS DE LÓGICA
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Lançar uma moeda equilibrada e observar a face superior.
Podemos garantir que só há dois resultados possíveis, cara (H) ou coroa (T). Se
representarmos este resultado por H e T , então cada resultado possível do experimento
corresponde exatamente a um elemento do conjunto (H;T). Este conjunto de resultados
será chamado de espaço amostral para o experimento e representaremos por S = {(H;T)}.
Experimento 2.
Lançar um dado honesto e observar o número da face superior.
Evidentemente que o conjunto de todos os resultados possíveis neste caso é S = {1, 2, 3, 4,
5, 6}.
2. DEFINIÇÃO - EVENTO
Um evento é um subconjunto do espaço amostral S.
02. Exemplo
Observação:
S: é chamado de evento certo
∅ : é chamado de evento impossível
A ou B = A ∪ B = {x ∈ S | x ∈ A ou x ∈ B}
A ou B = A ∩ B = {x ∈ S | x ∈ A e x ∈ B}
A c = {x ∈ S | x ∉ A}
A - B = A ∩ Bc = {x ∈ S | x ∈ A e x ∉ B}
isto é:
Esta definição é coerente quando o S é finito e estamos indiferentes diante dos resultados
possíveis.
No experimento 2.
1
P( i ) = ; ∀i ∈ S
6
No experimento 1.
1
P( wi ) = ; ∀wi ∈ S
2
Suponha que para todo evento A está associado um número real P(A) chamado de
probabilidade de A, tal que:
1. P(A) ≥ 0
2. P(S) = 1
3. Se A e B são eventos aleatórios disjuntos, então, P ( A ∪ B = P( A) + P ( B)
8. PROPRIEDADES DE PROBABILIDADE
P1) P ( Ac ) = 1 − P( A)
P2) 0 ≤ P( A) ≤ 1
P4) P ( A ∪ B) ≤ P( A) + P ( B)
P5) P ( A ∪ B) = P( A) + P( B ) − P( A ∩ B)
9. PROBABILIDADE CONDICIONAL
a. Definição
A probabilidade condicional de A dado B é representada por P(A/B) e definida por:
P( A ∩ B)
P( A / B) = para P( B) ≠ 0
P( B)
b. Teorema
Teorema da multiplicação ou teorema da probabilidade composta.
Então:
Exemplos
03. Considere o experimento:
Lançamento de duas moedas idênticas e equilibradas:
a. Qual a probabilidade condicional de obter duas caras dado que se obteve cara na primeira
moeda.
b. Determine a probabilidade condicional de obter duas caras, dado que se obteve pelo
menos uma cara.
Solução
Neste caso, o espaço amostral consiste de quatro pontos:
S={HH, HT, TH, TT} cada um com probabilidade 1/4
Sejam os eventos:
A = {obtenha cara na primeira moeda}
04. Suponha que a população de uma certa cidade é constituída por 40% de homens e
60% de mulheres. Suponha ainda que 50% dos homens e 30% das mulheres
trabalham. Determine a probabilidade de que uma pessoa selecionada que trabalhe
seja homem.
Solução
Sejam os eventos:
H = {A pessoa selecionada é homem}
M= {A pessoa selecionada é mulher}
T = {A pessoa selecionada trabalha}
N = {A pessoa selecionada não trabalha}
daí, temos as seguintes probabilidades
P(H) = 4/10
P(M) = 6/10
P(T/H) = 1/2
P(T/M) = 3/10
Queremos:
P( H ∩ T ) P( H ) × P(T / H )
a P( H / T ) = = (*)
P(T ) P(T )
Mas observe que a pessoa que trabalha é homem ou mulher, logo temos:
T = (T ∩ H ) ∪ (T ∩ M )
daí temos que:
T ∩ H e T ∩ M são disjuntos, daí:
P (T ) = P (T ∩ H ) + P(T ∩ M ) ⇒ P (T ) = P ( H ) × P (T / H ) + P( M ) × P(T / M )
daí voltando em * temos:
4 ×1
P( H ) × P(T / H ) 10 2
P( H / T ) = = =
P( H ) × P (T / H ) + P ( M ) × P(T / M ) 4 × +6 ×3
1
10 2 10 10
4 4
4 100 20
= 2 = 20 = × =
4 + 18 38 20 38 38
20 100 100
Queremos P ( A1 ∩ A2 ∩ A3 )
Pelo teorema b) temos:
4 3 2
P ( A1 ∩ A2 ∩ A3 ) = P( A1 ) × P( A2 / A1) × P( A3 / A1 ∩ A2 ) =
× ×
52 51 50
06. Em um experimento com n lançamentos de uma moeda com probabilidade de
ocorrer cara igual a p e 1 - p para coroa supomos que cada lançamento não influi nos
resultados dos outros lançamentos. Neste caso nosso espaço amostral é:
S = { x1 , x2 ,..., xn } onde x i = {0 ou 1} e x i = 0
Seja o evento Bk – ocorre exatamente k caras nos n lançamentos das moedas logo
⎛n⎞
P ( Bk ) = ⎜ ⎟ p k (1 − p) n − k (porque?)
⎝k ⎠
10. DEFINIÇÃO
Sejam A1, A2, ... , An eventos aleatórios.
Suponhamos que os Ai são mutuamente exclusivos e que: Ui=1 Ai = S
n
Então dizemos que Ai são mutuamente exaustivos e que os Ai formam uma partição do
espaço amostral S.
11. TEOREMA
Teorema da probabilidade total. Se a seqüência de eventos A1, A2, ..., An formar uma
partição do espaço amostral S então:
n
P ( B = ∑ P( Ai ) × P ( B / Ai )
1
i =1 i =1
12. INDEPENDÊNCIA
1. Definição
Dois eventos aleatórios A e B são estatisticamente independentes se P (A ∩ B)= P(A).P(B).
13. TEOREMA
Se A e B são dois eventos independentes em um espaço amostral S, então os pares de
eventos A e BC , AC e B , AC e BC também são independentes.
Observações:
1. Se P(A) = 0 então A é independente de qualquer outro evento aleatório.
2. Se P(A) = 1, então A é independente de qualquer outro evento aleatório.
3. Um evento A é independente de si mesmo s.s.s. P(A) = 0 ou P(A) =1
4. Se A ∩ B= ∅ então não são independentes, a menos que P(A) ou P(B) seja 0 ou 1.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual
a probabilidade de César pertencer?
3
a.
4
3
b.
2
2
c.
4
2
d.
3
3
e.
6
Resposta: A.
122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são
selecionadas ao acaso.
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa?
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens?
1 5
Resposta: e
11 22
123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas.
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e
fraudulenta?
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita?
a. 1% e 52,75%
b. 2% e 53,66%
c. 4% e 52,63%
d. 2% e 52,63%
e. 5% e 25,36%
Resposta: D.
129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A probabilidade de o
apostador ganhar é:
1
a.
203
1
b.
507
1
c.
156
1
d.
280
1
e.
98
Resposta: A.
130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de:
a. 56%
b. 64%
c. 70%
d. 32%
e. 100%
Resposta: B.
131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é:
132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1?
1
a.
3
2
b.
3
1
c.
9
2
d.
9
1
e.
12
Resposta: C.
133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não
tem algarismos adjacentes iguais?
a. 59
b. 9 × 84
c. 8 × 94
d. 85
e. 95
Resposta: E.
134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è:
68
a.
95
70
b.
95
136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c.
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z.
(
a. P A ∪ B ) (
b. P A ∩ B ) c. P A ∪ B ( ) (
d. P A ∩ B )
Resposta: a. 1-c; b. b-c; c. 1-a+c; d. 1-a-b+c.
137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B)
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos
eventos A, B ou C ocorra.
6
a.
8
5
b.
8
8
c.
9
5
d.
9
7
e.
8
Resposta: B.
140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os
sorteados é igual a:
a) 0,8
b) 0,375
c) 0,05
d) 0,6
e) 0,75
Resposta: D
A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além
Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região —
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as
informações contidas no texto acima.
142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos.
Resposta: Correto
144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e
adolescentes trabalham no campo.
Resposta: Errado
145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a
probabilidade de ela ter tomates secos é
7
A) .
23
1
B) .
3
7
C) .
16
4
D) .
7
7
E) .
9
Opção correta: C.
146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro.
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite,
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata.
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
Opção correta: A
147) Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus.
Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare.
A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que
148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta
que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
b) 1/3.
c) 2/3.
d) 2/5.
e) 1.
Resposta: C
149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho.
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das
1
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a .
3
Resposta: Correto.
SEQÜÊNCIAS
Seqüências Especiais
Dizemos que a seqüência de números reais a1, a2, a3,....., an é uma progressão
aritmética(P.A.) de ordem k se a k-ésima diferença é constante.
Exemplo:
1) 2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
3 3 3 3 3 3 ......... k = 1
Proposição:
Se um seqüência é uma progressão aritmética de ordem k então o termo geral é de grau
k em n.
Exemplo:
3) Qual o termo geral da seqüência 2, 5, 8, 11, 14, 17,...., e qual o 15ª termo?
Solução
2, 5, 8, 11, 14, 17,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
3 3 3 3 3 3 ......... k = 1
Logo o termo geral é de grau 1. Isto é an = An + B (1ª grau em n).
Para achar os valores das constantes A e B podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B = 2 (equação 1)
n = 2 Î 2A+ B = 5 (equação 2)
Subtraindo a equação 1 da equação 2 temos A = 3.
Substituindo A = 3 na equação 1 temos B = -1
Logo o termo geral é an = 3n -1
O 15ª termos será a15 = 3x15 -1 = 45-1 = 44.
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 104
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NOTAS DE AULAS DE LÓGICA
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Exemplo:
4) Qual o termo geral da seqüência 1, 4, 9, 16, 25, 36,......, e qual o 15ª termo?
Solução
1, 4, 9, 16, 25, 36,. .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
3, 5, 7, 9, 11, .........
......
2, 2, 2, 2, 2,...... k = 2
Exemplo:
5) Considere que uma mesa quadrada acomoda apenas 4 pessoas; juntando duas
mesas desse mesmo tipo, acomodam-se apenas 6 pessoas; juntando-se três mesas,
acomodam-se apenas 8 pessoas e, assim sucessivamente, como é mostrado na
figura abaixo:
Nas mesmas condições, juntando 16 mesas, o número de pessoas que poderão ser
acomodadas é:
a) 32
b) 34
c) 36
Exemplo:
6) Mariana resolveu construir quadrados com palitos de fósforo. Para construir
um quadrado 1 x 1 ela utilizou 4 palitos. Para fazer um 2 x 2 ela utilizou 12 palitos.
a) Quantos palitos serão necessários para a construção de um quadrado 10x10?
b) Quantos quadrados haverá nessa construção?
Veja que na 1ª figura abaixo, só há um quadrado, mas na 2ª há cinco.
Solução
a) 4, 12, 24, 40, 60, 84 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
8 12, 16, 20, 24, .........
......
4, 4, 4, 4, 4,...... k = 2
Logo o termo geral é de grau 3. Isto é an = An3 + Bn2 + Cn + D (3ª grau em n).
Para achar os valores das constantes A, B e C podemos montar o sistema:
n = 1 Î A + B + C +D = 1 (equação 1)
n = 2 Î 8A + 4B + 2C +D = 5 (equação 2)
n = 3 Î 27A + 9B + 3C +D= 14 (equação 3)
n = 4 Î 64A + 16B + 4C +D= 30 (equação 4)
Exemplo:
7) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Solução
Resposta: A
Exemplo:
8) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 3, 5, 7, 11, 13, . . .
a) 14
b) 15
c) 17
d) 19
e) 21
Solução
É a seqüência dos números primos
Resposta: C
Seqüência de Fibonacci
A seqüência de números naturais 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,... é chamada se seqüência
de Fibonacci. Logo cada termo é igual a soma dos dois termos anteriores, e o termo
geral(an) da seqüência de Fibonacci é:
10) Calcule o valor de x.y, sabendo que x e y são termos da seqüência abaixo:
1, 2, 3, x, 6, 8, 9, 12, y, 24, 36, 72
a) 48
b) 64
c) 68
d) 72
e) 90
Solução
Os números são os divisores de 72. Logo x = 4 e y = 18, portanto x • y = 72
Resposta: D
Resposta: E
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
152) (FCC) Usando palitos de fósforo inteiros é possível construir a seguinte sucessão
de figuras compostas por triângulos:
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Resposta: C
162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Resposta: A
Resposta: 1365
Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a
a) 97
b) 99
c) 101
d) 103
e) 105
Resposta: C
167)
Resposta: 2420
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 115
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Resposta: C
b) 13
45
c)
4
d) 12
e) 15
Resposta: D
176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ...
a) 31
b) 37
c) 41
d) 43
e) 45
Resposta: D
178) Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um
número compreendido entre
(A) 150 e 170
(B) 130 e 150
(C) 110 e 130
(D) 90 e 110
(E) 70 e 90
Opção A.
180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.
Resp. A
F
Resposta: Errado.
V
Resposta: Errado.
P Q R ( P ∧ Q) ( P ∧ Q) ∨ R
V V V V V
V V F V V
V F V F V
F V V F V
V F F F F
F V F F F
F F V F V
F F F F F
V
Resposta: Certo.
F
Resposta: VAL {A → [(¬ B ↔ C) ∧ (C ∨ D)]} = F
23) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é
solteira.” é:
a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.
( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
(Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista)
Resposta: E
(¬ p ∨ q )
é equivalente a
( p → q )
(Se Bernardo é engenheiro, então então André é artista)
Resposta: D
25) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
Solução
(Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista)
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(¬ p ∨ q )
é equivalente a
( p → q )
(Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista)
Resposta: A
Solução
¬( p → q) é equivalente a ( p ∧ ¬q)
Resposta: B
30) Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a (~p ∨ ~q) é
a) ~(p ∨ q)
b) ~ (p ∧ q)
c) (p ∨ q)
d) (p ∧ ~q)
e) (~p ∨ q)
Solução
¬(p ∧ q) ↔ (¬p ∨¬q) é a tautologia de Morgan.
Resposta: B
p q ?
V V F
V F F
F V V
F F F
Nessa mesma linha a proposição p é falsa( então considere ~p) e a proposição q é
verdadeira(então considere q). Nesse caso temos na linha (~p ∧ q).
Resposta: D
Logo I) ( p ↔ ∼ q ) ↔ ∼ ( p ↔ q ) é tautologia.
p q ( p → q) ∼q ( p → q )∨ ∼ q )
V V V F V
V F F V V
F V V F V
F F V V V
Resposta: B
44) Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente para
que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte
proposição:
(A) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(B) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
(C) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
(D) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
(E) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Solução
A negação de todos é existe algum( pelo menos um). Portanto a negação será Pelo menos
um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Resposta: C
46) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em
Paris” é logicamente equivalente à afirmação:
(A) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
(B) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(C) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
(D) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
(E) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’.
Solução
“Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em Paris”
Não é verdade que (Pedro está em Roma → Paulo está em Paris)
Não é verdade que (Pedro está em Roma → Paulo está em Paris)
47) Sendo " x ∈ " a proposição “x é um número real” e " x ∈ " a proposição “x é
um número natural”, podemos afirmar que a negação da sentença “ todos os números
reais são naturais” e:
a) (∀x)( x ∉ → x ∉ )
b) (∀x)( x ∈ ∨ x ∉ )
c) (∃x)( x ∈ ∧ x ∈ )
d) (∃x)( x ∈ ∧ x ∉ )
e) (∃x)( x ∉ ∧ x ∉ )
Resposta: D
Resposta: C
Resposta: B
Resposta: E
( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
é equivalente
Se y ≠ 2 então x ≤ 4
Resposta: D
59) Duas grandezas x e y são tais que “se x = 3 então y = 7”. Pode-se concluir que:
a) se x ≠ 3 então y ≠ 7
b) se y = 7 então x = 3
c) se y ≠ 7 então x ≠ 3
d) se y > 7 então x = 3
e) x ≠ 3 ou y ≠ 7
Solução
(se x=3 então y = 7 )
( p → q )
é equivalente(contra-positiva) a
(¬ q → ¬ p )
é equivalente
se y ≠ 7 então x ≠ 3
Resposta: C
64) ¬ P ∨ Q é verdadeira.
Solução
¬P∨Q
¬V∨V
F∨V
V
Resposta: Certo.
¬ [(F ∨ V) ∨ (¬ F ∨ V)]
¬ [V ∨ V]
¬V
F
Resposta: Errado.
[V ∧ (V ∨ V) ] ∧ (¬ [(V ∧ V) ∨ (V ∧ V)] )
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[V ∧ V ] ∧ (¬ [V ∨ V] )
V ∧ (¬ V )
V∧F
F
Resposta: Errado.
(V ∨ (¬ V)) ∧ (V ∨ (¬ V))
(V ∨ F) ∧ (V ∨ F)
V∧V
V
Resposta: Certo.
69) (TRT-FCC) Sabe-se que existem pessoas desonestas e que existem corruptos.
Admitindo-se verdadeira a frase “Todos os corruptos são desonestos”, é correto
concluir que
(A) quem não é corrupto é honesto.
(B) existem corruptos honestos.
(C) alguns honestos podem ser corruptos.
(D) existem mais corruptos do que desonestos.
(E)) existem desonestos que são corruptos.
Solução
Se todos os corruptos são desonestos e existem corruptos e desonestos então é evidente que
existem desonestos que são corruptos.
Resposta: E
70) Todo matemático é estudioso. Existem músicos que são estudiosos. Pedro é
matemático e Ivo é estudioso. Pode-se concluir que
(A) Pedro é estudioso e Ivo é matemático.
(B) Pedro é estudioso e Ivo é músico.
(C) Pedro é também músico e Ivo é matemático.
(D) Pedro é estudioso e Ivo pode não ser matemático nem músico.
(E) Pedro é também músico e Ivo pode não ser matemático nem músico.
Solução
Como todo matemático é estudioso e Pedro é matemático podemos concluir que Pedro é
matemático, mas como Ivo é estudioso nada podemos concluir pois poderá ser músico ou
não.
Resposta: D
71) Em uma cidade, é verdade que "algum físico é esportista" e que "nenhum
aposentado é esportista". Portanto, nessa cidade,
(A) nenhum aposentado é físico.
(B) nenhum físico é aposentado.
(C) algum aposentado não é físico.
(D) algum físico é aposentado.
(E) algum físico não é aposentado.
Solução
Vamos denotar “Físico”, “Esportista” e “Aposentado” por F, E e A. Temos então:
72) Todas as irmãs de Angélica são loiras. Sendo assim, pode-se concluir que
(A) Angélica é loira.
(B) Angélica não é loira.
(C) Se Ana é loira, então ela é irmã de Angélica.
(D) Se Beatriz não é irmã de Angélica, então Beatriz não é loira.
(E) Se Cida não é loira, então ela não é irmã de Angélica.
Solução
Como todas as irmãs de Angélica são loiras, temos usando a contra-positiva que se não
é loira então não é irmã de Angélica. Logo se Cida não é loira, então ela não é irmã de
Angélica.
Resposta: E
(CESPE) As afirmações que podem ser julgadas como verdadeiras (V) ou falsas (F),
mas não ambas, são chamadas proposições. As proposições são usualmente
simbolizadas por letras maiúsculas: A, B, C etc. A expressão A → B, lida, entre
outras formas, como “se A então B”, é uma proposição que tem valoração F quando A
é V e B é F, e tem valoração V nos demais casos. Uma expressão da forma ¬A, lida
como “não A”, é uma proposição que tem valoração V quando A é F, e tem valoração
F quando A é V. A expressão da forma A ∧ B, lida como “A e B”, é uma proposição
que tem valoração V apenas quando A e B são V, nos demais casos tem valoração F.
Uma expressão da forma A ∨ B, lida como “A ou B”, é uma proposição que tem
valoração F apenas quando A e B são F; nos demais casos, é V. Com base nessas
definições, julgue os itens que se seguem.
73) Uma expressão da forma ¬(A ∧ ¬B) é uma proposição que tem exatamente as
mesmas valorações V ou F da proposição A → B.
Solução
Basta saber que ¬ (A → B) é equivalente a (A ∧ ¬ B)
Resposta: Correto.
74) Considere que as afirmativas “Se Mara acertou na loteria então ela ficou rica” e
“Mara não acertou na loteria” sejam ambas proposições verdadeiras. Simbolizando
adequadamente essas proposições pode-se garantir que a proposição “Ela não ficou
rica” é também verdadeira.
Solução
Trata-se da falácia conhecida como negação do antecedente.
Resposta: Errado.
76) Considere que a proposição “Sílvia ama Joaquim ou Sílvia ama Tadeu” seja
verdadeira. Então pode-se garantir que a proposição “Sílvia ama Tadeu” é
verdadeira.
Solução
Podemos ter a proposição verdadeira de modo que:
S ilv ia a m a J o a q u im ∨ S ilv ia a m a T a d e u
V F
V
Resposta: Errada.
(CESPE) Uma proposição é uma afirmação que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como ambas. As proposições são
usualmente simbolizadas por letras maiúsculas do alfabeto, como, por
exemplo, P, Q, R etc. Se a conexão de duas proposições é feita pela
preposição “e”, simbolizada usualmente por ∧ , então obtém-se a forma
P ∧ Q , lida como “P e Q” e avaliada como V se P e Q forem V, caso contrário,
é F. Se a conexão for feita pela preposição “ou”, simbolizada usualmente por
∨ , então obtém-se a forma P ∨ Q , lida como “P ou Q” e avaliada como F se P
78) Todos os macerontes são torminodoros. Alguns macerontes são momorrengos. Logo
(A) todos os momorrengos são torminodoros.
(B) alguns torminodoros são momorrengos.
(C) todos os torminodoros são macerontes.
(D) alguns momorrengos são pássaros.
(E) todos os momorrengos são macerontes.
Solução
È evidente que alguns torminodoros são momorrengos.
Resposta: B
79) (CESPE) Abaixo, uma tabela com esquemas de estruturas lógicas para quatro
tipos diferentes de deduções e uma tabela verdade. As letras P e Q representam
sentenças. Os símbolos ¬, → e ∨ são conectivos lógicos usuais de negação, implicação
e disjunção, respectivamente.
Observamos que todas as premissas são disjunções e nesse caso não temos um proposição
com o valor verdade definido, sendo assim vamos fazer uma hipótese sobre alguma delas.
Se a hipótese for correta encontraremos a resposta final, se não for correta chegaremos a
um absurdo e nesse caso trocamos a hipótese e teremos a resposta.
Suponhamos que a proposição “Homero não é honesto” é verdadeira.
Então pela hipótese teremos:
Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
V
Como a terceira premissa é verdadeira temos que a proposição “Júlio não é justo” tem que
ser verdadeira. Então teremos:
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Homero não é honesto ∨ Júlio é justo (V)
V F
Observamos que todas as premissas são proposições compostas condicionais e nesse caso
não temos inicialmente informações sobre as proposições simples. Quando ocorrer essa
situação devemos supor (“chutar”) um valor verdade para uma das proposições simples
contida nas premissas. Se o nosso “chute” estiver correto encontraremos a resposta, mas se
o chute estiver errado encontraremos um absurdo e nesse caso trocamos o chute e
encontramos a resposta correta.
Vamos supor então que a proposição “Homero é culpado” é verdadeira(chute).
Teremos então a seguinte situação nas premissas:
Homero é culpado → João é culpado (V)
V
84) Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é
necessário que:
a. todas as mulheres sejam cozinheiras.
b. algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c. Nenhum homem seja bom cozinheiro.
d. Todos os homens sejam maus cozinheiros.
e. Pelo menos um homem seja mau cozinheiro.
Solução
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc.
Sendo assim para que a afirmação “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa é
necessário que “Pelo menos um homem seja mau cozinheiro”.
Resposta: E
85) Para que a afirmativa “Todo matemático é louco” seja falsa, basta que:
a. todo matemático seja louco.
b. todo louco seja matemático.
c. Algum louco não seja matemático.
d. Algum matemático seja louco.
e. Algum matemático não seja louco.
Solução
A negação de todos pode ser Algum..., Existe um ..., Pelo menos um... etc.
Sendo assim para que a afirmação “Todo matemático é louco” seja falsa basta que
“Algum matemático não seja louco”.
Resposta: E
86) Sabe-se que existe pelo menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B é C.
Segue-se, portanto, necessariamente que
a. todo C é B
b. todo C é A
c. algum A é C
d. nada que não seja C é A
e. algum A não é C
Solução
Pelo diagrama temos:
⎛n⎞
87) (MACK) Se ⎜ ⎟ = 28 então n é:
⎝2⎠
a. 7
b. 8
c. 14
d. 26
e. 56
Solução
⎛n⎞
⎜ ⎟ = 28
⎝2⎠
n(n − 1)
= 28
2
n (n – 1) = 56
n2 – n – 56 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau, temos as seguintes raízes:
n’ = -7 (não comvém) e n” = 8 (ok)
Resposta: B
1
6!
6! × 1 = 720 permutações.
2 1
6!
2 × 5! × 1 = 2 × 120 × 1 = 240 permutações.
2
6!
2 × 6! = 2 × 720 = 1.440 permutações.
Resposta: D
90) (F.C. CHAGAS) O número de anagramas da palavra BAGRE, que começam por
consoante é:
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a. 120
b. 72
c. 48
d. 24
e. 12
Solução
2
4!
3 × 4! = 3 × 24 = 72 anagramas.
Resposta: B
n + 2⎞
91) (F.C.CHAGAS) A sentença ⎜⎛ ⎟ = 10 é verdadeira se, e somente se, n! for igual
⎝n ⎠
a:
a. 1
b. 6
c. 18
d. 720
e. 6 ou 720
Solução
⎛ n + 2⎞
⎜ ⎟ = 10
⎝n ⎠
⎛ n + 2⎞
⎜ ⎟ = 10
⎝2 ⎠
(n + 2)(n + 1)
= 10
2
(n + 2)(n + 1) = 20
n 2 + 3n − 18 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau, as raízes: n’ = -6 (não convém) e n” = 3 (ok)
O valor de n é 3, logo n! = 3! = 6
Resposta: B
95) (PUC) O número total de inteiros positivos que podem ser formados com
algarismos 1, 2, 3 e 4, se nenhum algarismo é repetido em nenhum inteiro, é:
a. 54
b. 56
c. 58
d. 60
e. 64
Solução
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Com um algarismo temos 4 números.
Com dois algarismos temos 4x3 = 12 números.
Com três algarismos temos 4x3x2 = 24 números.
Com 4 algarismos temos 4x6x2x1 = 24 números.
Total: 64 números com os algarismos distintos.
Resposta: E
101) (PUC) Alfredo, Armando, Ricardo, Renato e Ernesto querem formar uma sigla
com cinco símbolos, onde cada símbolo é a primeira letra de cada nome. O número
total de siglas possíveis é:
a. 10
b. 24
c. 30
d. 60
e. 120
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Solução
O número de permutações das letras A, A, R, R, E é:
5! 120
= = 30 siglas.
2!2!1! 4
Resposta: C
2 1
4!
Pelo Princípio fundamental da Contagem temos: 2 x 4! x 1 = 2 x 24 x 1 = 48 anagramas.
Resposta: B
104) (CESGRANRIO) Considere cinco pontos, três a três não colineares. Usando
esses pontos como vértices de um triângulo, o número de todos os triângulos distintos
que se podem formar é:
a. 5
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b. 6
c. 9
d. 10
e. 15
Solução
O numero de triângulos que podemos formar è C53 = 10 triângulos.
Resposta: D
105) (PUC) Uma mensagem em código deve ser feita de tal forma que, cada letra do
alfabeto seja representada por uma seqüência de n elementos, onde cada elemento é
zero (0) ou um (1). O menor valor de n de modo que as 26 letras do alfabeto possam
ser representadas é:
a. 5
b. 6
c. 7
d. 8
e. 9
Solução
Com um elemento podemos representar 21 = 2 letras.
Com dois elementos podemos representar 22 = 4 letras.
Com três elementos podemos representar 23 = 8 letras.
Com quatro elementos podemos representar 24 = 16 letras.
Com cinco elementos podemos representar 25 = 32 letras.
Resposta: A
106) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B,
deslocando-se uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita?
a. 126
b. 858
c. 326
d. 954
e. 386
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Solução
Cada caminho terá quatro movimentos para cima (C) e cinco movimentos para a direita
(D). Logo o número de caminhos será o número de permutações de nove elementos, sendo
4 iguais a C e 5 iguais a D.
9! 9 × 8 × 7 × 6 × 5! 9 × 8 × 7 × 6
P94,5 = = = = 126 caminhos.
4!5! 4!5! 4!
Resposta: A
107) (POLI) Entendendo-se por diagonal de um poliedro todo segmento que liga dois
vértices não pertencentes a uma mesma face, quantas diagonais possui um prisma
cujas bases são polígonos de n lados?
Solução
Número de maneiras de escolher um vértice em uma face: n modos.
Número de maneiras de escolher um outro vértice em outra face: (n – 3) modos.
Pelo princípio fundamental da contagem temos: n× (n – 3).
Resposta: n × (n-3)
111) (FATEC) Dispõem-se de 7 cores distintas para pintar um mapa das 5 regiões do
Brasil. Pode-se repetir uma vez no máximo, cada uma das cores. Quantas disposições
diferentes de cores pode-se obter?
a. 10.920
b. 1.421
c. 5.040
d. 3.360
e. n.r.a
Solução
Primeiramente vamos contar os casos onde todas as cores são distintas:
7x6x5x4x3 = 2520 modos com as cores distintas.
Vamos pintar(escolher a cor) da primeira região com a cor escolhida(que será repetida):
7 modos .
Vamos escolher a cor da segunda região com cor repetida: 1 modo.
Vamos agora pintar as outras três regiões com cores distintas: 6x5x4 = 120 modos.
Pelo princípio fundamental da contagem temos: 10x7x1x120 = 8400 modos.
Portanto temos o total do cores distintas e com exatamente um cor repetida: 2520 + 8400 =
10920 modos.
Resposta: A
3!1!
Logo o número de anagramas da palavra ALAMEDA não apresentam as 4 vogais juntas é
840 – 96 = 744 anagramas.
Resposta: A
116) Em um plano existem cinco retas secantes duas a duas. O número de triângulos
que são determinados com os vértices nos seus pontos de intersecção é:
a) 120
b) 140
c) 150
d)160
e) 180
Solução
O número de pontos de intersecção será C52 = 10 pontos. Logo o número de triângulos com
vértices nesses pontos é C103 = 120 .
Resposta: A
117) O número de maneiras de colocarmos três anéis diferentes nos cinco dedos da
mão esquerda é:
a) 180
b) 190
c) 200
d) 210
e) 240
Solução
Seja xi= ao número de anéis no i-ésimo dedo. i = 1, 2, 3, 4, 5
Temos então x1 + x2 + x3 + x4 + x5 = 3 onde xi ≥ 0
7!
O número de soluções inteiras não negativas da equação acima é C74 = = 35.
4!3!
Como os três anéis são diferentes devemos permutar as suas posições, então temos 35x3! =
35x6 = 210 modos.
Resposta: D
121) (FGV) Uma comissão de três pessoas é formada escolhendo-se ao acaso entre
Antônio, Benedito, César, Denise e Elisabete. Se Denise não pertence à comissão, qual
a probabilidade de César pertencer?
3
a.
4
3
b.
2
2
c.
4
2
d.
3
3
e.
6
Solução
Sejam os eventos:
A = “César pertence a comissão”
B = “Denise não pertence a comissão”
A ∩ B = "C ésar pertence a com issão ∧ D enise não pertence a com issão"
n( A) = 1× C42 = 6
n( B) = C43 = 4
n( A ∩ B ) = 1× C32 = 3
n( S ) = C53 = 10
Queremos calcular P( A | B) .
3
P ( A ∩ B) 10 3
P( A | B) = = =
P( B) 4 4
10
Resposta: A.
122) (FGV) Numa escola existem seis casais; entre estas 12 pessoas, duas são
selecionadas ao acaso.
a) Qual a probabilidade de selecionarmos um homem e sua esposa?
b) Qual a probabilidade de selecionarmos dois homens?
Solução
123) (FGV) Num certo país, 10% das declarações de imposto de renda são suspeitas
e submetidas a uma análise detalhada; entre estas verificou-se que 20% são
fraudulentas. Entre as não suspeitas, 2% são fraudulentas.
a) Se uma declaração é escolhida ao acaso, qual a probabilidade dela ser suspeita e
fraudulenta?
b) Se uma declaração é fraudulenta, qual a probabilidade dela ter sido suspeita?
a. 1% e 52,75%
b. 2% e 53,66%
c. 4% e 52,63%
d. 2% e 52,63%
e. 5% e 25,36%
Solução
Seja os eventos:
S = “A declaração é suspeita”
F = “A declaração é fraudulenta”
P( S ) = 10% = 0,1
P ( F | S ) = 20% = 0, 2
P( F | S c ) = 2% = 0, 02
P ( S c ) = 90% = 0,9
a) P ( S ∩ F ) = P ( F | S ) × P ( S ) = 0, 2 × 0,1 = 0, 02 = 2%
P( F | S ) × P( S )
b) P ( S | F ) = (Teorema de Bayes)
P( F | S ) × P( S ) + P( F | S c ) × P( S c )
P( F | S ) × P( S ) 0, 2 × 0,1
P(S | F ) = =
P( F | S ) × P ( S ) + P( F | S ) × P( S ) 0, 2 × 0,1 + 0, 02 × 0,9
c c
0, 02 0, 02
P(S | F ) = = = 0,5263 = 52, 63%
0, 02 + 0, 018 0, 038
Resposta: D.
Resposta: C.
129) (FGV) Em um determinado jogo, são sorteados 3 números entre os 30 que estão
no volante de apostas. O apostador, que assinala 6 números no volante, ganha, se
todos os 3 números sorteados estiverem entre os 6 assinalados. A probabilidade de o
apostador ganhar é:
1
a.
203
1
b.
507
1
c.
156
1
d.
280
1
e.
98
Solução
30!
Número de casos possíveis: C306 =
6!24!
130) (FGV) Em uma comunidade, 80% dos compradores de carros usados são bons
pagadores. Sabe-se que a probabilidade de um bom pagador obter cartão de crédito é
de 70%, enquanto que é de apenas 40% a probabilidade de um mau pagador obter
cartão de crédito. Selecionando-se ao acaso um comprador de carro usado dessa
comunidade, a probabilidade de que ele tenha cartão de crédito é de:
a. 56%
b. 64%
c. 70%
d. 32%
e. 100%
Solução
Sejam os eventos:
A = “O comprador é bom pagador”
B = “O comprador tem cartão de crédito”
P( A) = 80% = 0,8
P( Ac ) = 20% = 0, 2
P ( B | A) = 70% = 0, 7
P ( B c | A) = 30% = 0,3
P( B | Ac ) = 40% = 0, 4
P ( B c | Ac ) = 60% = 0, 6
Pelo teorema da probabilidade total temos:
P ( B) = P( B | A) × P( A) + P( B | Ac ) × P( Ac )
P ( B) = 0, 7 × 0,8 + 0, 4 × 0, 2 = 0,56 + 0, 08 = 0, 64
Resposta: B.
131) (FGV) Num espaço amostral, dois eventos independentes A e B são tais que
P(A ∪ B) = 0,8 e P(A) = 0,3. Podemos concluir que o valor de P(B) é:
a. 0,5
5
b.
7
c. 0.6
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA 176
Professor Joselias – joselias@uol.com.br
www.concurseiros.org
NOTAS DE AULAS DE LÓGICA
Professor Joselias – joselias@uol.com.br
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7
d.
15
e. 0,7
Solução
A e B são independentes.
Logo P(A ∩ B) = P(A) × P(B) = 0,3P(B)
Mas: P(A ∪ B) = P(A) + P(B) – P(A ∩ B)
0,8 = 0,3 + P(B) – 0,3P(B)
0,8 – 0,3 = 0,7P(B)
5
P(B) =
7
Resposta: B.
132) (FUVEST) Ao lançar um dado muitas vezes, uma pessoa percebeu que a face 6
saia com o dobro de freqüência da face 1, e que as outras faces saiam com a
freqüência esperada em um dado não viciado. Qual a freqüência da face 1?
1
a.
3
2
b.
3
1
c.
9
2
d.
9
1
e.
12
Solução
P(1) = p
1
P(2) =
6
1
P(3) =
6
1
P(4) =
6
1
P(5) =
6
P(6) = 2p
Logo:
P(1) + P(2) + P(3) + P(4) + P(5) + P(6) = 1
133) (FUVEST) Quantos são os números inteiros positivos de 5 algarismos que não
tem algarismos adjacentes iguais?
a. 59
b. 9 × 84
c. 8 × 94
d. 85
e. 95
Solução
Seja o número A B C D E. Para a posição de A podemos escolher 9 algarismos.
Para a posição de B podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de A.
Para a posição de C podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de B.
Para a posição de D podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo
de C.
Para a posição de podemos escolher 9 algarismos, pois não podemos repetir o algarismo de
D.
Portanto pelo princípio fundamental da contagem temos: 9× 9× 9× 9× 9 = 95
Resposta: E.
134) (FGV) Um lote com 20 peças contém 2 defeituosas. Sorteando-se 3 peças desse
lote, sem reposição, a probabilidade de que sejam não defeituosas è:
68
a.
95
70
b.
95
A probabilidade será = 18
= =
C 20 × 19 × 18 5 × 19 95
3
20
Resposta: A.
136) Suponha que A e B sejam eventos tais que P(A) = a, P(B) = b, e P(A ∩ B) = c.
Exprima cada uma das seguintes probabilidades em têrmos de x, y e z.
(
a. P A ∪ B ) b. P A ∩ B ( )
c. P A ∪ B ( )
d. P A ∩ B ( )
Solução
a) Por Morgan temos: ( )
A ∪ B = ( A ∩ B ) logo
( )
P A ∪ B = P( A ∩ B ) = 1 − P ( A ∩ B ) = 1 − c
( )
b) P A ∩ B = P ( B ) − P ( A ∩ B ) = b − c
137) Suponha que A, B e C sejam eventos tais que P(A) = P(B) = P(C) =1/4, P(A ∩ B)
= P(C ∩ B)=0 e P (A ∩ C) =1/8. Calcule a probabilidade de que pelo menos um dos
eventos A, B ou C ocorra.
6
a.
8
5
b.
8
8
c.
9
5
d.
9
7
e.
8
Solução
P ( Pelo menos um dos eventos A, B ou C ocorra ) = P( A ∪ B ∪ C )
Mas
P ( A ∪ B ∪ C ) = P ( A) + P ( B ) + P (C ) − P ( A ∩ B ) − P ( A ∩ C ) − P ( B ∩ C ) + P ( A ∩ B ∩ C )
Como ( A ∩ B ∩ C ) ⊂ ( A ∩ B ) Æ 0 ≤ P ( A ∩ B ∩ C ) ≤ P ( A ∩ B) = 0
Logo temos que P ( A ∩ B ∩ C ) = 0 .
Voltando a fórmula temos:
P ( A ∪ B ∪ C ) = P ( A) + P ( B ) + P (C ) − P ( A ∩ B ) − P ( A ∩ C ) − P ( B ∩ C ) + P ( A ∩ B ∩ C )
1 1 1 1 5
P( A ∪ B ∪ C ) = + + −0− −0+0 =
4 4 4 8 8
Resposta: B.
140) Beatriz, que é muito rica, possui cinco sobrinhos: Pedro, Sérgio, Teodoro, Carlos e
Quintino. Preocupada com a herança que deixará para seus familiares, Beatriz resolveu
sortear, entre seus cinco sobrinhos, três casas. A probabilidade de que Pedro e Sérgio,
ambos, estejam entre os sorteados, ou que Teodoro e Quintino, ambos, estejam entre os
sorteados é igual a:
a) 0,8
b) 0,375
c) 0,05
d) 0,6
e) 0,75
Solução
A probabilidade de que Pedro e Sérgio sejam sorteados será:
C22 xC31 3
=
C53 10
A probabilidade de que Teodoro e Quintino sejam sorteados será:
C22 xC31 3
=
C53 10
Como os eventos são disjuntos temos : 0,3+0,3 = 0,6. Opção correta D.
Observação: Esta solução está supondo que cada sobrinho sorteado recebeu de
herança apenas um casa.
A equipe situa-se na posição desse poço que se encontra dentro de um terreno de área
circular de raio igual a 100 passos e não possui bússola para indicar o norte. Além
disso, é noite. O bilhete rasgado não deixa claro se o número de passos a ser dado é de
múltiplos de três ou de oito. Entretanto, a equipe é formada por peritos que entendem
de métodos de contagem e que decidem usar o princípio da inclusão-exclusão: “Sendo
A e B conjuntos cujo número de elementos é dado por n(A) e n(B), respectivamente,
então n(A∪B) = n(A) + n(B) – n(A∩B), onde n(A∪B) é o número de elementos que
pertence a pelo menos um dos conjuntos A e B”. Com base nesse princípio, determine
o número máximo de tentativas que a equipe terá de realizar para encontrar o
esconderijo.
a) 33
b) 12
c) 45
*d) 41
e) 4
Solução
Seja A o conjunto dos múltiplos positivos de 3.
Seja B o conjunto dos múltiplos positivos de 8.
Então temos:
A = {3, 6,9,...99} Æ n( A) = 33
B = {8,16, 24,...96} Æ n( B) = 12
A ∩ B = {24, 48, 72,96} Æ n( A ∩ B) = 4
Temos então que:
n( A ∪ B) = n( A) + n( B) − n( A ∩ B)
n( A ∪ B) = 33 + 12 − 4 = 41
Portanto a equipe deverá tentar 41círculos.
Resposta: D
Considerando que o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham no Brasil seja igual a 2.899.800 e que a quantidade deles por região brasileira
seja diretamente proporcional ao número de unidades federativas da respectiva região —
são 27 as unidades federativas brasileiras, incluindo-se o Distrito Federal como unidade
federativa da região Centro-Oeste —, julgue os itens seguintes, tendo como referência as
informações contidas no texto acima.
142) Na região Nordeste, que é formada por 9 unidades federativas, há mais de 6 milhões
de crianças e adolescentes com idade de até 17 anos.
Solução
Seja o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que trabalham no Brasil
igual a 2.899.800.
Vamos calcular o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade que
trabalham na região Nordeste:
9
× 2.899.800 = 966.600 crianças ou adolescentes.
27
Logo o número de crianças e adolescentes com até 17 anos de idade na região Nordeste é
aproximadamente:
966600 966600
= = 6.079.245 > 6 milhões
15,9% 0,159
Resposta: Correto
144) Considere que, das crianças e adolescentes com até os 17 anos de idade que trabalham no
Brasil, 20% tenham entre 5 e 9 anos de idade. Nesse caso, mais de 450.000 dessas crianças e
adolescentes trabalham no campo.
Solução
Seja o número de crianças com idades entre 5 e 9 anos, que trabalham no Brasil igual a:
20% × 2.899.800 = 579.960 crianças.
Logo o número de crianças e adolescentes nessa faixa que está no campo será aproximadamente:
76, 7% × 579.960 = 444.829 < 450.000
Resposta: Errado
145) Uma bandeja de salgadinhos contém 9 bolinhas de carne, das quais 3 contêm
tomates secos no recheio, e 7 bolinhas de queijo, das quais 4 contêm tomates secos no
recheio. Como todas as bolinhas são de mesmo tamanho, não é possível identificar o
recheio antes de abri-las. Se uma pessoa retirar, ao acaso, uma bolinha dessa bandeja, a
probabilidade de ela ter tomates secos é
7
A) .
23
1
B) .
3
7
C) .
16
4
D) .
7
7
E) .
9
Solução
⎧3 com tomates secos
9 bolinha de carne ⎨
⎩6 sem tomates secos
146) Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro.
Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria
guarda todas essas pulseiras – e apenas essas – em sua pequena caixa de jóias. Uma noite,
arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma
pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata.
Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria
retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a
a) 1/3.
b) 1/5.
c) 9/20.
d) 4/5.
e) 3/5.
Solução
⎧4 prata
João ⎨
⎩5ouro
⎧8 prata
Pedro ⎨
⎩3ouro
Sejam os eventos:
A = “ a pulseira selecionada foi a do João”
B = “ a pulseira selecionada é de prata”
Temos que:
4
P ( B / A) =
9
8
P ( B / Ac ) =
11
9
P ( A) =
20
11
P ( Ac ) =
20
Logo pelo teorema de Bayes, temos:
4 9 4
.
P ( B / A) P( A) 9 20 1
P( A / B) = = = 20 =
P ( B / A) P( A) + P( B / A ) P( A ) 4 . 9 + 8 . 11 12 3
c c
9 20 11 20 20
Opção correta: A
148) Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas
e lhe diz: “Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das
outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer.
Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que
se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás
mudar a tua escolha”. Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas
não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitando-se do
que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: “Temível imperador, não quero mais a
porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não
abriste”. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta
que conduz à barra de ouro é igual a
a) 1/2.
149) (Julgue certo ou errado) Considere-se que, das 82 varas do trabalho relacionadas
no sítio do TRT da 9.ª Região, 20 ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacarezinho.
Considere-se, ainda, que, para o presente concurso, haja vagas em todas as varas, e um
candidato aprovado tenha igual chance de ser alocado em qualquer uma delas. Nessas
condições, a probabilidade de um candidato aprovado no concurso ser alocado em uma das
1
varas de Curitiba, ou de Londrina, ou de Jacarezinho é superior a .
3
Solução
O espaço amostral é equiprovável logo a probabilidade pedida é:
Número de casos favoráveis 20 + 6 + 2 28 14 14 1
= = = > =
Número de casos possíveis 82 82 41 42 3
Resposta: Correto.
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Solução
Com 1 triângulo temos 3 palitos (2 x 1 + 1)
Com 2 triângulo temos 5 palitos (2 x 2 + 1)
Com 3 triângulo temos 7 palitos (2 x 3 +1)
Com 4 triângulo temos 9 palitos (2 x 4 + 1)
Logo, com 25 triângulos teremos: 2 x 25 + 1 = 50 + 1 = 51 palitos
Resposta: C
162) Continuando a seqüência 47, 42, 37, 33, 29, 26, ... , temos
a) 23.
b) 22.
c) 21.
d) 24.
e) 25.
Solução
Logo teremos:
Resposta: A
Solução
2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
5, 8, 11, 14, 17, .........
......
3, 3, 3, 3, 3,...... r = 2
166) (FCC) Considere que a seguinte seqüência de figuras foi construída segundo
determinado padrão.
Mantido tal padrão, o total de pontos da figura de número 25 deverá ser igual a
a) 97
b) 99
c) 101
d) 103
e) 105
Solução
5, 9, 13, 17, 21, 25,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
4 4 4 4 4 ......... k = 1
Solução
2, 7, 15, 26, 40, 57 .. . é uma P.A. de 2ª ordem pois
......
5, 8, 11, 14, 17, .........
......
3, 3, 3, 3, 3,...... k = 2
Seguindo o mesmo padrão de construção, então, para obter uma figura composta
de 25 triângulos, o total de palitos de fósforo que deverão ser usados é
a) 45
b) 49
c) 51
d) 57
e) 61
Solução
3, 5, 7, 9, 11, 13,..... é uma P.A. de 1ª ordem pois
.....
2 2 2 2 2 ......... k = 1
b) 13
45
c)
4
d) 12
e) 15
Solução
4 f (n) + 1
f ( n + 1) =
Temos 4 para n = 0, 1, 2, ....., 44.
4 f (n + 1) = 4 f (n) + 1
4 f (n + 1) − 4 f (n) = 1
⎧ 4 f (1) − 4 f (0) = 1
⎪ 4 f (2) − 4 f (1) = 1
⎪
⎪ 4 f (3) − 4 f (2) = 1
⎪
Fazendo n = 0, 1, 2, 3, 4, .....,44 temos: ⎨ 4 f (4) − 4 f (3) = 1
⎪.............................
⎪
⎪ 4 f (43) − 4 f (42) = 1
⎪ 4 f (44) − 4 f (43) = 1
⎩
Somando-se as parcelas observamos que vários fatores cancelam-se e o resultado da
soma é
176) Qual o próximo termo da seqüência: 2, 5, 11, 17, 23, 37, ...
a) 31
b) 37
c) 41
d) 43
e) 45
Solução
Observe a seqüência de números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 31, 37, 41, 43
Resposta: D
178) Considere que os termos da sucessão (0, 1, 3, 4, 12, 13, ...) obedecem a uma lei
de formação. Somando o oitavo e o décimo termos dessa sucessão obtém-se um
número compreendido entre
(A) 150 e 170
(B) 130 e 150
(C) 110 e 130
(D) 90 e 110
(E) 70 e 90
Solução
Some 1 ao anterior, e depois multiplique o anterior por três alternadamente.
1) 0 = 0
2) 0+1 = 1
3) 1x3 = 3
4) 3+1 = 4
5) 4x3 = 12
6) 12+1 = 13
7) 13x3 = 39
8) 39+1 = 40
9) 40x3 = 120
10) 120+1=121
A soma do oitavo com o décimo será 40+121 = 161
Opção A.
180) Considere que a sucessão de figuras abaixo obedece a uma lei de formação.
Solução
A1 – E2 – B3 – F4 – C5 – G6 – D7 – H8 – E9 – I10 – F11 – J12
Resp. A