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Noções de Lógica

Prof. Dr. Samuel Canevari

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 1 / 43


Linguagem matemática

A linguagem matemática é composta por símbolos que denotam relações,


operações, constantes e variáveis, além do modificador lógico

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Linguagem matemática

A linguagem matemática é composta por símbolos que denotam relações,


operações, constantes e variáveis, além do modificador lógico

¬ (”não”)

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Linguagem matemática

A linguagem matemática é composta por símbolos que denotam relações,


operações, constantes e variáveis, além do modificador lógico

¬ (”não”)

dos conectivos lógicos

∧ (”e”)
∨ (”ou”)
⇒ (”implica”)
⇔ (”se e somete se”)

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Linguagem matemática

A linguagem matemática é composta por símbolos que denotam relações,


operações, constantes e variáveis, além do modificador lógico

¬ (”não”)

dos conectivos lógicos

∧ (”e”)
∨ (”ou”)
⇒ (”implica”)
⇔ (”se e somete se”)

e dos quantificadores

∃ (”existe”)
∀ (”para todo”)

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Linguagem matemática

Quando relacionamos variáveis, constantes e (repetidas) operações


envolvendo constantes e variáveis, produzimos as mais simples sentença
matemáticas.

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Linguagem matemática

Quando relacionamos variáveis, constantes e (repetidas) operações


envolvendo constantes e variáveis, produzimos as mais simples sentença
matemáticas.
Exemplos
x ∈A
0<1
y = −1
z 2 + 3z + 2 = 0

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Linguagem matemática

O modificador lógico, os conectivos lógicos e os quantificadores são usados


para produzir novas sentença matemáticas a partir das já existentes.

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Linguagem matemática

O modificador lógico, os conectivos lógicos e os quantificadores são usados


para produzir novas sentença matemáticas a partir das já existentes.
Exemplos
x∈
/ A.
0 < 1 ou 0 ≥ 1.
se |y | ≤ 1, então y ≥ −1 e y ≤ 1.
z 2 + 3z + 2 = 0 se, e somemte se, z = 1 ou z = 2.
para todo real x , existe um natural n, tal que n > x .
existe um natural n tal que, para todo real x , tem-se n > x .

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.”

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.” – é proposição, pois é verdadeira

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.” – é proposição, pois é verdadeira


“Hoje é feriado.”

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.” – é proposição, pois é verdadeira


“Hoje é feriado.” – é proposição, pois é falsa

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.” – é proposição, pois é verdadeira


“Hoje é feriado.” – é proposição, pois é falsa
“Hoje está quente.”

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Proposições

Definição
Uma proposição é uma sentença declarativa que é verdadeira ou falsa,
mas não simultaneamente ambas.

Valor verdade: verdadeiro, falso.

“Hoje é dia de aula.” – é proposição, pois é verdadeira


“Hoje é feriado.” – é proposição, pois é falsa
“Hoje está quente.” – não é proposição!
Quente para quem? É subjetivo!
Não podemos dizer que ela é verdadeira nem falsa.

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Proposições – exemplos

As seguintes frases são exemplos de proposições:


“2 + 5 = 7”
“A função f (x ) = −x é uma função crescente.”
“22 59 875 + 34 576 é primo.”

“ 17 é irracional.”

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”
“Vamos dançar!”

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”
“Vamos dançar!”
não são declarações

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”
“Vamos dançar!”
não são declarações

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”
“Vamos dançar!”
não são declarações
“Esta afirmação é falsa.”

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Proposições – não são exemplos

Nenhuma das seguintes frases é proposição:


“Hoje está quente.”
subjetivo, não posso atribuir um único valor verdade
“Como você está?”
“Vamos dançar!”
não são declarações
“Esta afirmação é falsa.”
não pode ser verdade nem falso, pois se contradiz (paradoxo)

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proposições abertas

Definição
Proposição aberta: proposição que depende de algo que pode mudar, ou
seja, depende de uma variável.

Notação: p(x ), q(x ), p(x , y ), . . .

Exemplos
p(x ) = “x é par e x é número primo”

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proposições abertas

Definição
Proposição aberta: proposição que depende de algo que pode mudar, ou
seja, depende de uma variável.

Notação: p(x ), q(x ), p(x , y ), . . .

Exemplos
p(x ) = “x é par e x é número primo”
será verdade apenas se x = 2

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proposições abertas

Definição
Proposição aberta: proposição que depende de algo que pode mudar, ou
seja, depende de uma variável.

Notação: p(x ), q(x ), p(x , y ), . . .

Exemplos
p(x ) = “x é par e x é número primo”
será verdade apenas se x = 2
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”

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proposições abertas

Definição
Proposição aberta: proposição que depende de algo que pode mudar, ou
seja, depende de uma variável.

Notação: p(x ), q(x ), p(x , y ), . . .

Exemplos
p(x ) = “x é par e x é número primo”
será verdade apenas se x = 2
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
será verdade apenas quando um dos números for nulo, ou ambos

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proposições abertas

Definição
Proposição aberta: proposição que depende de algo que pode mudar, ou
seja, depende de uma variável.

Notação: p(x ), q(x ), p(x , y ), . . .

Exemplos
p(x ) = “x é par e x é número primo”
será verdade apenas se x = 2
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
será verdade apenas quando um dos números for nulo, ou ambos

Valor verdade de proposição aberta depende da(s) sua(s) variável(eis).


Ex.: p(x ) = “x é par e x primo”; p(2) é verdadeiro, p(3) é falso.

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.
Definição
Universo do discurso ou domínio do discurso: coleção de objetos para
qual vale uma determinada proposição.

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.
Definição
Universo do discurso ou domínio do discurso: coleção de objetos para
qual vale uma determinada proposição.

Exemplos
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
universo do discurso:

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.
Definição
Universo do discurso ou domínio do discurso: coleção de objetos para
qual vale uma determinada proposição.

Exemplos
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
universo do discurso: pares de números reais (explícito)

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.
Definição
Universo do discurso ou domínio do discurso: coleção de objetos para
qual vale uma determinada proposição.

Exemplos
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
universo do discurso: pares de números reais (explícito)
p(x ) = “x é par e x é número primo”
universo do discurso:

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Universo do discurso

Em uma proposição aberta, é importante identificar o contexto no qual as


variáveis estão definidas.
Definição
Universo do discurso ou domínio do discurso: coleção de objetos para
qual vale uma determinada proposição.

Exemplos
q(x , y ) = “x ,y são números reais e x · y = 0”
universo do discurso: pares de números reais (explícito)
p(x ) = “x é par e x é número primo”
universo do discurso: números naturais (implícito)

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Conjunto verdade

Dada uma proposição aberta p(x ) definimos. . .

Definição
Conjunto verdade: conjunto de todos os valores de x tal que p(x ) é
verdadeira. verdadeira.

Exemplos
Conjunto verdade de “x é par e x é número primo” é:

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Conjunto verdade

Dada uma proposição aberta p(x ) definimos. . .

Definição
Conjunto verdade: conjunto de todos os valores de x tal que p(x ) é
verdadeira. verdadeira.

Exemplos
Conjunto verdade de “x é par e x é número primo” é:
{2}
Conjunto verdade de “x é primo e 3 < x < 14” é:

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Conjunto verdade

Dada uma proposição aberta p(x ) definimos. . .

Definição
Conjunto verdade: conjunto de todos os valores de x tal que p(x ) é
verdadeira. verdadeira.

Exemplos
Conjunto verdade de “x é par e x é número primo” é:
{2}
Conjunto verdade de “x é primo e 3 < x < 14” é:
{5, 7, 11, 13}
Conjunto verdade de “x é real e x 2 + 1 = 5” é:

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Conjunto verdade

Dada uma proposição aberta p(x ) definimos. . .

Definição
Conjunto verdade: conjunto de todos os valores de x tal que p(x ) é
verdadeira. verdadeira.

Exemplos
Conjunto verdade de “x é par e x é número primo” é:
{2}
Conjunto verdade de “x é primo e 3 < x < 14” é:
{5, 7, 11, 13}
Conjunto verdade de “x é real e x 2 + 1 = 5” é:
{−2, 2}

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Quantificadores

Através de proposições abertas podemos fazer afirmações sobre todos os


elementos de um conjunto usando os quantificadores:
∀, lido como “para todo”, ou “qualquer que seja”

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Quantificadores

Através de proposições abertas podemos fazer afirmações sobre todos os


elementos de um conjunto usando os quantificadores:
∀, lido como “para todo”, ou “qualquer que seja”
∃, lido como “existe”, “existe algum” ou
“existe pelo menos um”

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Quantificadores

Através de proposições abertas podemos fazer afirmações sobre todos os


elementos de um conjunto usando os quantificadores:
∀, lido como “para todo”, ou “qualquer que seja”
∃, lido como “existe”, “existe algum” ou
“existe pelo menos um”

∀ é chamado quantificador universal


∃ é chamado quantificador existencial

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Quantificadores

Através de proposições abertas podemos fazer afirmações sobre todos os


elementos de um conjunto usando os quantificadores:
∀, lido como “para todo”, ou “qualquer que seja”
∃, lido como “existe”, “existe algum” ou
“existe pelo menos um”

∀ é chamado quantificador universal


∃ é chamado quantificador existencial
Proposição universal: diz respeito a todos os objetos do universo do
discurso.
Proposição particular: aquela que não é universal.

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a:

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
universal ou particular?

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é universal ou particular?

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a:

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
universal ou particular?

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a:

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par (proposição particular)

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par (proposição particular)
“Ao menos dois números naturais são pares.”
equivale a:

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par (proposição particular)
“Ao menos dois números naturais são pares.”
equivale a: ∃n ∈ N e m ∈ N, n e m são pares

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par (proposição particular)
“Ao menos dois números naturais são pares.”
equivale a: ∃n ∈ N e m ∈ N, n e m são pares e n 6= m

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Quantificadores, proposições universais e particulares

Universo do discurso: números naturais (N).


“Todos os números naturais são ímpares”
equivale a: ∀n ∈ N, n é ímpar
proposição universal
“O número 2 é par.” é proposição particular
“Nenhum número natural é primo.”
equivale a: ∀n ∈ N, n não é primo
proposição universal
“Há números naturais pares.”
equivale a: ∃n ∈ N, n é par (proposição particular)
“Ao menos dois números naturais são pares.”
equivale a: ∃n ∈ N e m ∈ N, n e m são pares e n 6= m
(proposição particular)

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
universal ou particular?

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
universal ou particular?

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição particular

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição particular pois equivale a
“Existe algum número natural que não é maior ou igual a 0.”

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição particular pois equivale a
“Existe algum número natural que não é maior ou igual a 0.”
“Não existe número natural negativo.” é proposição

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição particular pois equivale a
“Existe algum número natural que não é maior ou igual a 0.”
“Não existe número natural negativo.” é proposição universal pois
equivale a “Todo número natural não é negativo.”

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Quantificadores, proposições universais e particulares
(continuando os exemplos)
Universo do discurso: números naturais (N).
“O número natural 0 é menor ou igual do que qualquer outro número
natural.”
proposição particular
“Todo número natural é maior ou igual do que o número natural 0.”
proposição universal
“n < n + 1 ∀n ∈ N” é proposição universal
“∃n ∈ N, n2 = n” é proposição particular
“Nem todo número natural é maior ou igual a 0.”
é proposição particular pois equivale a
“Existe algum número natural que não é maior ou igual a 0.”
“Não existe número natural negativo.” é proposição universal pois
equivale a “Todo número natural não é negativo.”
Veremos negação de proposições com quantificadores mais à frente.
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Exemplos e contra-exemplos

Considere uma proposição universal como

p = “∀x ∈ U, p(x ) é verdade.”

ou uma proposição particular como

q = “∃x ∈ U, p(x ) é verdade.”

Definição
Exemplo para p e q: elemento do universo U tal que p(x ) é
verdadeiro.
Contra-exemplo para p: elemento do universo U tal que p(x ) é
falso.

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.
“Para todo m ∈ N, m2 − m + 41 é primo.”
Exemplos: 1,

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.
“Para todo m ∈ N, m2 − m + 41 é primo.”
Exemplos: 1, 2,

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.
“Para todo m ∈ N, m2 − m + 41 é primo.”
Exemplos: 1, 2, 3, . . . , 40

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.
“Para todo m ∈ N, m2 − m + 41 é primo.”
Exemplos: 1, 2, 3, . . . , 40
Há contra-exemplo?

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Para todo n ∈ N par, (n + 1)2 é ímpar.”
Exemplos: 2, 4, 6
(todo número par é um exemplo? sim ou não? pense em casa)
O número 3 é exemplo ou contra-exemplo?
Nenhum dos dois, pois 3 está fora do universo do discurso.
Existe contra-exemplo? Pense em casa.
“Para todo m ∈ N, m2 − m + 41 é primo.”
Exemplos: 1, 2, 3, . . . , 40
Há contra-exemplo? Sim, o número 41.
412 − 41 + 41 = 412 , um número composto.

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1,

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2,

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 16 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 16 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.
“Todo número natural é ímpar.”
Exemplo: 5
Contra-exemplo: 2

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.
“Todo número natural é ímpar.”
Exemplo: 5
Contra-exemplo: 2

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 16 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.
“Todo número natural é ímpar.”
Exemplo: 5
Contra-exemplo: 2

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“Existe x ∈ N tal que x 2 − x + 41 é primo.”
Exemplo:1, 2, 3, . . . , 40
Contra-exemplo: Não é possível.
“Todo número natural é ímpar.”
Exemplo: 5
Contra-exemplo: 2
“Nenhum número natural é primo.”
(equivale a: “Todo número natural não é primo.”)
Exemplo: 4
Contra-exemplo: 2

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo:
Contra-exemplo:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo:
Contra-exemplo:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo: e
Contra-exemplo:

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 17 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo: e
Contra-exemplo: Não é possível

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 17 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo: e
Contra-exemplo: Não é possível
”Existe x ∈ R, tal que x 2 + 1 = 0”
Exemplo:
Contra-exemplo:

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 17 / 43


Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo: e
Contra-exemplo: Não é possível
”Existe x ∈ R, tal que x 2 + 1 = 0”
Exemplo: Não existe.
Contra-exemplo:

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Exemplos e contra-exemplos

Considere as proposições abaixo:


“O quadrado de todo número natural é maior do que 4.”
Exemplo: 8
Contra-exemplo: 1
”Existe x ∈ R, tal que loge x = 1”
Exemplo: e
Contra-exemplo: Não é possível
”Existe x ∈ R, tal que x 2 + 1 = 0”
Exemplo: Não existe.
Contra-exemplo: Não é possível.

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Comportamento do valor verdade

“para todo” ∀ “existe” ∃


existem exemplos inconclusivo verdadeira
nao existem exemplos — falsa
existem contraexemplos falsa inconclusivo
nao existem contraexemplos verdadeira —

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 19 / 43


Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

Exercício 2
Dê exemplos ou contraexemplos, se existirem, para as seguintes
afirmações:

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

Exercício 2
Dê exemplos ou contraexemplos, se existirem, para as seguintes
afirmações:
1 Para todo x ∈ R, x + 1 > 2.

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 19 / 43


Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

Exercício 2
Dê exemplos ou contraexemplos, se existirem, para as seguintes
afirmações:
1 Para todo x ∈ R, x + 1 > 2.
2 Todas as letras da palavra ”banana” são vogais.

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

Exercício 2
Dê exemplos ou contraexemplos, se existirem, para as seguintes
afirmações:
1 Para todo x ∈ R, x + 1 > 2.
2 Todas as letras da palavra ”banana” são vogais.
3 Para todo x ∈ R, x 2 < x .

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Exercício 1
Determine o valor verdade para cada uma das seguintes proposições. Caso
a proposição seja verdadeira, determine o conjunto verdade:
1 Existe x ∈ R tal que x 2 = 2.
2 Não existe número racional x tal que x 2 = 2.
3 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Existe x ∈ A, tal que x + 4 = 9.
4 Seja A = {1, 2, 3, 4}. Para todo x ∈ A, x + 3 < 9.

Exercício 2
Dê exemplos ou contraexemplos, se existirem, para as seguintes
afirmações:
1 Para todo x ∈ R, x + 1 > 2.
2 Todas as letras da palavra ”banana” são vogais.
3 Para todo x ∈ R, x 2 < x .
4 Para todo y ∈ N, y 3 > 1.

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.
conjunção (e) de p e q: proposição “p ∧ q”

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.
conjunção (e) de p e q: proposição “p ∧ q”
A proposição “p ∧ q” é verdadeira quando ambas p e q forem
verdadeiras.

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.
conjunção (e) de p e q: proposição “p ∧ q”
A proposição “p ∧ q” é verdadeira quando ambas p e q forem
verdadeiras.
Caso contrário, “p ∧ q” é falsa.

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.
conjunção (e) de p e q: proposição “p ∧ q”
A proposição “p ∧ q” é verdadeira quando ambas p e q forem
verdadeiras.
Caso contrário, “p ∧ q” é falsa.
negação de p: proposição “¬ p”

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Alterando e juntando proposições

Dadas duas proposições p, q:


disjunção (ou) de p e q: proposição “p ∨ q”
A proposição “p ∨ q” é verdadeira quando pelo menos uma das
proposições p ou q forem verdadeiras.
Caso contrário, “p ∨ q” é falsa.
conjunção (e) de p e q: proposição “p ∧ q”
A proposição “p ∧ q” é verdadeira quando ambas p e q forem
verdadeiras.
Caso contrário, “p ∧ q” é falsa.
negação de p: proposição “¬ p”
A proposição “¬ p” é verdadeira quando p é falsa, e vice-versa.

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.
2 5 é um número primo ou 4 é um número ímpar.

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.
2 5 é um número primo ou 4 é um número ímpar.
3 Não é verdade que 5 é um número primo.

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.
2 5 é um número primo ou 4 é um número ímpar.
3 Não é verdade que 5 é um número primo.

Exercício 4
Faça a tabela verdade das seguintes proposições:

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.
2 5 é um número primo ou 4 é um número ímpar.
3 Não é verdade que 5 é um número primo.

Exercício 4
Faça a tabela verdade das seguintes proposições:
1 p ∨ ¬p

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Exercícios

Exercício 3
Atribua um valor verdade à cada uma das seguintes proposições:
1 5 é um número primo e 4 é um número ímpar.
2 5 é um número primo ou 4 é um número ímpar.
3 Não é verdade que 5 é um número primo.

Exercício 4
Faça a tabela verdade das seguintes proposições:
1 p ∨ ¬p
2 p ∧ ¬p

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Negação da Disjunção e da Conjunção

“não (p e q)” = “(não p)

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Negação da Disjunção e da Conjunção

“não (p e q)” = “(não p) ou (não q)”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

“não (p e q)” = “(não p) ou (não q)”


“não (p ou q)” = “(não p)

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Negação da Disjunção e da Conjunção

“não (p e q)” = “(não p) ou (não q)”


“não (p ou q)” = “(não p) e (não q)”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

“não (p e q)” = “(não p) ou (não q)”


“não (p ou q)” = “(não p) e (não q)”
Cuidado ao se “distribuir” a negação:
“e” torna-se “ou”
“ou” torna-se “e”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”
Negação da proposição “b é soma de quadrados ou b é primo” é

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”
Negação da proposição “b é soma de quadrados ou b é primo” é “b
não é soma de quadrados e b não é primo”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”
Negação da proposição “b é soma de quadrados ou b é primo” é “b
não é soma de quadrados e b não é primo”
Negação da proposição “x > 2 ou x ≤ −1” é

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”
Negação da proposição “b é soma de quadrados ou b é primo” é “b
não é soma de quadrados e b não é primo”
Negação da proposição “x > 2 ou x ≤ −1” é
“x ≤ 2 e x > −1”

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Negação da Disjunção e da Conjunção

Negação da proposição “x é divisível por 2 e 3” é


“x não é divisível por 2 ou x não é divisível por 3”
Negação da proposição “x é divisível por 2 ou 3” é
“x não é divisível por 2 e x não é divisível por 3”
Negação da proposição “b é soma de quadrados ou b é primo” é “b
não é soma de quadrados e b não é primo”
Negação da proposição “x > 2 ou x ≤ −1” é
“x ≤ 2 e x > −1”, ou seja, “−1 < x ≤ 2”

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Negação do quantificador

Considere a proposição aberta p(x ).


negação de “∀x ∈ U, p(x )” é

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Negação do quantificador

Considere a proposição aberta p(x ).


negação de “∀x ∈ U, p(x )” é “∃x ∈ U, não p(x )”

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Negação do quantificador

Considere a proposição aberta p(x ).


negação de “∀x ∈ U, p(x )” é “∃x ∈ U, não p(x )”
negação de “∃x ∈ U, p(x )” é

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Negação do quantificador

Considere a proposição aberta p(x ).


negação de “∀x ∈ U, p(x )” é “∃x ∈ U, não p(x )”
negação de “∃x ∈ U, p(x )” é “∀x ∈ U, não p(x )”

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Negação do quantificador

Considere a proposição aberta p(x ).


negação de “∀x ∈ U, p(x )” é “∃x ∈ U, não p(x )”
negação de “∃x ∈ U, p(x )” é “∀x ∈ U, não p(x )”

Escreva as afirmações abaixo na forma simbólica e diga quais são suas


negações:
Todo número natural pode ser decomposto como produto de primos.
Existe inteiro n tal que n + 3 = 4

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Exemplo

Exemplo 1
Considere a afirmação "7 é primo e 9 é par ou 11 não é menor a 3".
Descida se a afirmação é verdadeira ou falsa.

Vamos representar cada proposição por uma letra:


p : "7 é primo";
q : "9 é par";
r : "11 é menor que 3"

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Exemplo - continuação

Com isso, a afirmação do exemplo pode ser representada por

(p ∧ q) ∨ ¬r . (1)

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Exemplo - continuação

Com isso, a afirmação do exemplo pode ser representada por

(p ∧ q) ∨ ¬r . (1)

Vamos fazer a tabela verdade para a proposição composta (1):

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Exemplo - continuação

Com isso, a afirmação do exemplo pode ser representada por

(p ∧ q) ∨ ¬r . (1)

Vamos fazer a tabela verdade para a proposição composta (1):


Considerando que, para cada proposição, temos duas possibilidades para o
valor verdade. Como temos 3 proposições, segue que existem 23 = 8
possíveis combinações de valores verdades.

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Exemplo - continuação

p q r p∧q ¬r (p ∧ q) ∨ ¬r
V V V V F V
F V V F F F
V F V F F F
V V F V V V
F F V F F F
F V F F V V
V F F F V V
F F F F V V

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Exemplo - continuação

p q r p∧q ¬r (p ∧ q) ∨ ¬r
V V V V F V
F V V F F F
V F V F F F
V V F V V V
F F V F F F
F V F F V V
V F F F V V
F F F F V V

Temos que V (p) = V , V (p) = F e V (r ) = F . Olhando para a tabela


acima, concluimos que V (p ∧ q) ∨ ¬r ) = V .

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Implicação
Definição
Dadas duas proposições p, q podemos construir a proposição “p ⇒ q”,
que pode ser lida como:
“se p, então q”
“p implica q”
A implicação “p ⇒ q” é falsa somente quando p é verdadeira e q é falsa.
Ela é verdadeira em todos os outros casos.
Numa implicação p ⇒ q:
p é chamada de hipótese ou premissa
q é chamada de tese, conclusão ou consequente.

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Implicação
Definição
Dadas duas proposições p, q podemos construir a proposição “p ⇒ q”,
que pode ser lida como:
“se p, então q”
“p implica q”
A implicação “p ⇒ q” é falsa somente quando p é verdadeira e q é falsa.
Ela é verdadeira em todos os outros casos.
Numa implicação p ⇒ q:
p é chamada de hipótese ou premissa
q é chamada de tese, conclusão ou consequente.
Definição
Uma proposição p é dita condição suficiente para uma proposição q, se
p implica q. Uma proposição p é uma condição necessária para uma
proposição q, se q implica p.
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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V

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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V
V F

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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V
V F F (não é possível chover sem molhar)
F V

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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V
V F F (não é possível chover sem molhar)
F V V (eu mesmo posso molhar o quintal)
F F

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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V
V F F (não é possível chover sem molhar)
F V V (eu mesmo posso molhar o quintal)
F F V (quando não chove quintal fica seco,
a menos que eu o molhe)

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Tabela verdade da implicação

Lá em casa, meu quintal é descoberto. Considere a proposição:


“Se chove lá em casa, então o quintal estará molhado.”
É a implicação p ⇒ q onde
p = “chove em casa”
q = “quintal está molhado.”
(considere que ambas estão bem definidas e não há ambiguidade)
p q p⇒q
V V V
V F F (não é possível chover sem molhar)
F V V (eu mesmo posso molhar o quintal)
F F V (quando não chove quintal fica seco,
a menos que eu o molhe)

Note que “p ⇒ q” equivale a “(não p) ou q”, isto é, possuem a mesma


tabela verdade.
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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar.

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar.

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par.

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 30 / 43


Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 30 / 43


Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro
Se minha mãe é um trator, então eu sou uma motosserra.

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro
Se minha mãe é um trator, então eu sou uma motosserra.
verdadeiro

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 30 / 43


Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro
Se minha mãe é um trator, então eu sou uma motosserra.
verdadeiro
Se 3 é par, então um triângulo equilátero têm todos os ângulos iguais.

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Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro
Se minha mãe é um trator, então eu sou uma motosserra.
verdadeiro
Se 3 é par, então um triângulo equilátero têm todos os ângulos iguais.
verdadeiro

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 30 / 43


Implicação – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


Se 2 é par, então 3 é ímpar. verdadeiro
Se 2 é par, então 4 é ímpar. falso
Se 2 é ímpar, então 3 é par. verdadeiro
Se minha mãe é um trator, então eu sou uma motosserra.
verdadeiro
Se 3 é par, então um triângulo equilátero têm todos os ângulos iguais.
verdadeiro
Cuidado com a implicação! Na matemática a implicação p ⇒ q não
estabelece nenhuma relação causa-efeito entre a hipotese e a tese.
Somente estabelece uma relação entre o valor lógico da implicação e os
valores lógicos da premissa e da conclusão.

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Recíproca, contrapositiva e inversa
Dada uma implicação p ⇒ q
q ⇒ p é a recíproca da implicação original
não q ⇒ não p é a contrapositiva da original
não p ⇒ não q é a inversa da original

Quais proposições são equivalentes, isto é, possuem a mesma tabela


verdade?
uma implicação e sua contrapositiva

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Recíproca, contrapositiva e inversa
Dada uma implicação p ⇒ q
q ⇒ p é a recíproca da implicação original
não q ⇒ não p é a contrapositiva da original
não p ⇒ não q é a inversa da original

Quais proposições são equivalentes, isto é, possuem a mesma tabela


verdade?
uma implicação e sua contrapositiva
a recíproca e a inversa

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Recíproca, contrapositiva e inversa
Dada uma implicação p ⇒ q
q ⇒ p é a recíproca da implicação original
não q ⇒ não p é a contrapositiva da original
não p ⇒ não q é a inversa da original

Quais proposições são equivalentes, isto é, possuem a mesma tabela


verdade?
uma implicação e sua contrapositiva
a recíproca e a inversa

Cuidado! Não confunda uma implicação com sua recíproca. Elas não são
equivalentes!
Exemplo 2
A implicação ”se x é um número racional, então x 2 é um número
racional” é verdadeira, porém sua recíproca é falsa.
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se e somente se

Definição
Dadas duas proposições p, q podemos construir a proposição “p ⇔ q”,
que pode ser lida como:
“p se e somente se q”
A implicação “p ⇔ q” é verdadeira quando p e q possuem o mesmo valor
verdade. Ela é falsa em todos os outros casos.

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se e somente se

Definição
Dadas duas proposições p, q podemos construir a proposição “p ⇔ q”,
que pode ser lida como:
“p se e somente se q”
A implicação “p ⇔ q” é verdadeira quando p e q possuem o mesmo valor
verdade. Ela é falsa em todos os outros casos.

A proposição p ⇔ q é equivalente a ”p ⇒ q” e ”q ⇒ p”. Neste caso,


dizemos que p é uma condição necessária e suficiente para q e vice-versa.

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito.

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 33 / 43


se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional.

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional. verdadeiro

Prof. Dr. Samuel Canevari (DMAI/UFS) samuel@mat.ufs.br 33 / 43


se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional. verdadeiro
6 + 1 = 7 se, e somente se, Itabaiana é a capital do estado de
Sergipe.

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional. verdadeiro
6 + 1 = 7 se, e somente se, Itabaiana é a capital do estado de
Sergipe. falso

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional. verdadeiro
6 + 1 = 7 se, e somente se, Itabaiana é a capital do estado de
Sergipe. falso
Minha mãe é um trator se, e somente se, eu sou uma motosserra.

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se e somente se – exemplos

Qual o valor verdade das implicações abaixo?


23 = 8 se, e somente se, 49 é um quadrado perfeito. verdadeiro

π = 22/7 se, e somente se, 2 é um número racional. verdadeiro
6 + 1 = 7 se, e somente se, Itabaiana é a capital do estado de
Sergipe. falso
Minha mãe é um trator se, e somente se, eu sou uma motosserra.
verdadeiro

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Tautologia e contradição

Definição
Uma tautologia é uma proposição que é sempre verdadeira
independentemente dos valores lógicos (valores verdade) das
proposições que a compõem.

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Tautologia e contradição

Definição
Uma tautologia é uma proposição que é sempre verdadeira
independentemente dos valores lógicos (valores verdade) das
proposições que a compõem.
Uma contradição é uma proposição que é sempre falsa
independentemente dos valores lógicos das proposições que a
compõem.

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Tautologia e contradição - exemplos

Exemplos
1 p ∨ ¬p é uma tautologia.
2 ¬(p ∨ ¬p) é uma contradição.
3 q ∧ ¬q é uma contradição.

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Tautologia e contradição - exemplos

Exemplos
1 p ∨ ¬p é uma tautologia.
2 ¬(p ∨ ¬p) é uma contradição.
3 q ∧ ¬q é uma contradição.

Exemplo 3
Mostre que (p ∨ q) ∨ (¬p ∧ ¬q) é uma tautologia.

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Tautologia e contradição - exemplos

Exemplos
1 p ∨ ¬p é uma tautologia.
2 ¬(p ∨ ¬p) é uma contradição.
3 q ∧ ¬q é uma contradição.

Exemplo 3
Mostre que (p ∨ q) ∨ (¬p ∧ ¬q) é uma tautologia.

p q p∨q ¬p ¬q ¬p ∧ ¬q (p ∨ q) ∨ (¬p ∧ ¬q)


V V V F F F V
F V V V F F V
V F V F V F V
F F F V V V V

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Hierarquia dos conectivos

Exemplo 4
Escreva a representação simbólica da proposição composta "A reta L1 tem
inclinação 3/5 ou a linha L2 não tem inclinação -4"

Vamos representar cada proposição por uma letra:


p : L1 tem inclinação 3/5;
q : L2 tem inclinação −4.
Assim, a proposição composta pode ser representada por:

p ∨ ¬q.

Sua negação é ¬(p ∨ ¬q) é equivalente a ¬p ∧ q.

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

A expressão ¬p ∧ q significa que: "a reta L1 não tem inclinação 3/5 e


a reta L2 tem inclinação −4".

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

A expressão ¬p ∧ q significa que: "a reta L1 não tem inclinação 3/5 e


a reta L2 tem inclinação −4".
Por outro lado, alguém poderia ler a negação ¬(p ∨ ¬q) como "Não é o
caso que L1 tem inclinação 3/5 ou L2 não tem inclinação −4".

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

A expressão ¬p ∧ q significa que: "a reta L1 não tem inclinação 3/5 e


a reta L2 tem inclinação −4".
Por outro lado, alguém poderia ler a negação ¬(p ∨ ¬q) como "Não é o
caso que L1 tem inclinação 3/5 ou L2 não tem inclinação −4".
Este enunciado é ambíguo, pois sem alguma outra explicação, não está
claro se o enunciado "Não é o caso" refere-se a "L1 tem inclinação 3/5
ou L2 não tem inclinação −4" ou apenas a "L1 tem inclinação 3/5".

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Hierarquia dos conectivos

A Hierarquia dos conectivos é a seguinte: ¬, ∧, ∨, ⇒ e ⇔


1 ¬ é sempre aplicado a menor proposição que lhe segue;
2 ∧ sempre conecta as mais pequenas proposições que o rodeiam;
3 ∨, ⇒ e ⇔ conectam as proposições que os rodeiam.

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).
4 ¬p ∨ ¬q abrevia (¬p) ∨ (¬q).

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).
4 ¬p ∨ ¬q abrevia (¬p) ∨ (¬q).
5 ¬p ∧ ¬r ∨ ¬p ∧ r abrevia [(¬p) ∧ (¬r )] ∨ [(¬p) ∧ r ].

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).
4 ¬p ∨ ¬q abrevia (¬p) ∨ (¬q).
5 ¬p ∧ ¬r ∨ ¬p ∧ r abrevia [(¬p) ∧ (¬r )] ∨ [(¬p) ∧ r ].
6 p ⇒ ¬q ∨ r ⇔ s é uma abreviação para (p ⇒ [(¬q) ∨ r ]) ⇔ s;

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).
4 ¬p ∨ ¬q abrevia (¬p) ∨ (¬q).
5 ¬p ∧ ¬r ∨ ¬p ∧ r abrevia [(¬p) ∧ (¬r )] ∨ [(¬p) ∧ r ].
6 p ⇒ ¬q ∨ r ⇔ s é uma abreviação para (p ⇒ [(¬q) ∨ r ]) ⇔ s;
7 p ∨ ¬q ⇔ r ⇒ s é uma abreviatura de [p ∨ (¬q)] ⇔ (r ⇒ s);

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Hierarquia dos conectivos - exemplos

Exemplos
1 ¬p ∨ q abrevia (¬p) ∨ q;
2 p ∨ q ∧ r abrevia p ∨ (q ∧ r ).
3 p ∧ ¬q ∨ ¬r abrevia [p ∧ (¬q)] ∨ (¬r ).
4 ¬p ∨ ¬q abrevia (¬p) ∨ (¬q).
5 ¬p ∧ ¬r ∨ ¬p ∧ r abrevia [(¬p) ∧ (¬r )] ∨ [(¬p) ∧ r ].
6 p ⇒ ¬q ∨ r ⇔ s é uma abreviação para (p ⇒ [(¬q) ∨ r ]) ⇔ s;
7 p ∨ ¬q ⇔ r ⇒ s é uma abreviatura de [p ∨ (¬q)] ⇔ (r ⇒ s);
8 p ⇒ q ⇒ r é uma abreviação para (p ⇒ q) ⇒ r .

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Hierarquia dos conectivos

Quando o mesmo conetivo é usado várias vezes seguidas, inserimos


parênteses desde a esquerda.
Exemplos
1 p ∨ q ∨ r abrevia (p ∨ q) ∨ r ;

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Hierarquia dos conectivos

Quando o mesmo conetivo é usado várias vezes seguidas, inserimos


parênteses desde a esquerda.
Exemplos
1 p ∨ q ∨ r abrevia (p ∨ q) ∨ r ;
2 r ∧ p ∧ q ∧ ¬r abrevia [(r ∧ p) ∧ q] ∧ (¬r );

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Hierarquia dos conectivos

Quando o mesmo conetivo é usado várias vezes seguidas, inserimos


parênteses desde a esquerda.
Exemplos
1 p ∨ q ∨ r abrevia (p ∨ q) ∨ r ;
2 r ∧ p ∧ q ∧ ¬r abrevia [(r ∧ p) ∧ q] ∧ (¬r );
3 r ∨ p ∧ ¬p ∨ q abrevia {r ∨ [p ∧ (¬p)]} ∨ q.

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Propriedades importantes e úteis
Para as proposições p, q e r .
1. (Comutatividade) p ∨ q é equivalente a q ∨ p;
2. (Comutatividade) p ∧ q é equivalente a q ∧ p;
3. (Associatividade) (p ∨ q) ∨ r é equivalente a p ∨ (q ∨ r );
4. (Associatividade) (p ∧ q) ∧ r é equivalente a p ∧ (q ∧ r );
5. (Distributividade) p ∧ (q ∨ r ) é equivalente a (p ∧ q) ∨ (p ∧ r ).
6. (Distributividade) p ∨ (q ∧ r ) é equivalente a (p ∨ q) ∧ (p ∨ r ).
7. (Lei de DeMorgan) ¬(p ∧ q) é equivalente a ¬p ∨ ¬q.
8. (Lei de DeMorgan) ¬(p ∨ q) é equivalente a ¬p ∧ ¬q.
9. (Absorção) V (t) = V ⇒ p ∨ t é equivalente a t;
10. (Absorção) V (c) = F ⇒ p ∧ c é equivalente a c;
11. (Elemento neutro) V (c) = F ⇒ p ∨ c é equivalente a p;
12. (Elemento neutro) V (t) = V ⇒ p ∧ t é equivalente a p.

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13. p ⇒ q é equivalente a ¬p ∨ q.
14. p ⇔ q é equivalente a (p ⇒ q) ∧ (q ⇒ p).
15. ¬(p ⇒ q) é equivalente a p ∧ ¬q.
16. ¬(p ∧ q) é equivalente a (p ⇒ ¬q) e (q ⇒ ¬p).
17. p ⇒ (q ⇒ r ) é equivalente a (p ∧ q) ⇒ r .
18. p ⇒ (q ∧ r ) é equivalente a (p ⇒ q) ∧ (p ⇒ r ).
19. (p ∨ q) ⇒ r é equivalente a (p ⇒ r ) ∧ (q ⇒ r ).

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Bibliografia

• Filho, Edgard A. "Iniciação à lógica matemática". Nobel.


• Andre, R.S; Maurice, E.; Smith, D.A. "Transition to Advanced
Mathematics". Cengage Learning. 2011.
• Caputi, Armando e Miranda, Daniel; "Bases Matemáticas". Disponível
em http://hostel.ufabc.edu.br/~daniel.miranda/livros/
basesmatematicas/bases.pdf

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