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LOGICA

Argumentos dedutivos - conclusão incluida nas premissas

Premissas verdadeiras = conclusão verdadeira

Argumento dedutivo inválido - conclusão não depende das premissas

Argumento dedutivo válido - pode ser falso mas ser dedutivamente válido

Argumentos não dedutivos - fornecem um suporte probabilístico (%/maioria/minoria)

Argumento - conjunto de proposições que estão relacionadas entre si

Proposições - Verdade

Argumento sólido - argumento válido com premissas comprovadamente verdadeiras

Proposições quantidade - Universal / Particular

qualidade - Afirmativa / Negativa

QUADRADO DA OPOSIÇÃO

A - Todos

E - Nenhum

I - Alguns

O - Alguns não

Proposições:

contrárias não podem ser as duas verdadeiras mas podem ser as duas falsas (ou uma falsa e uma verdadeira)

subcontrárias podem ser 2 verdadeiras; 1 verdadeira e outra falsa; não podem ser as 2 falsas

subalternas são as 2 afirmativas ou negativas

contraditórias se uma é verdadeira a outra é falsa (e vice-verso) | basta a afirmar a verdade da sua contraditória

LÓGICA PROPOSICIONAL

NEGAÇÃO. A negação é a única conectiva unária, ou seja, a única que se aplica somente a uma proposição. Ela
tem o valor lógico oposto ao da proposição negada. Imaginemos que P = “Aprecio o talento do João Baião” e que P
é verdadeira; então, nãoP (por exemplo, é falso que eu aprecie o talento do João Baião) é falsa; e vice-versa.
CONJUNÇÃO. A conjunção, tal como as demais conectivas excetuando a negação, é binária: une duas proposições.
Imaginemos que P = “A Andreia gosta de sushi à discrição” e Q = “O Sr. Zé é um bom sushiman”. Ora, a conjunção
P ^ Q (A Andreia gosta de sushi à discrição e o Sr. Zé é um bom sushiman) é verdadeira no caso de ambas as
conjuntas de serem verdadeiras.

DISJUNÇÃO INCLUSIVA. A disjunção inclusiva expressa-se através de um “ou” que funciona como “e/ou”. Uma
disjunção inclusiva é verdadeira quando apenas uma das disjuntas é verdadeira ou quando ambas são verdadeiras.

DISJUNÇÃO EXCLUSIVA. A disjunção exclusiva expressa-se, em linguagem natural, por um “ou, ou” (esta
conectiva faz-me recordar um grande êxito dos 4Taste). Ou estás vivo, ou estás morto. A disjunção exclusiva é
verdadeira quando apenas uma das disjuntas é verdadeira. Se ambas forem verdadeiras, ou ambas forem falsas, a
disjunção exclusiva é falsa.

CONDICIONAL. “Se estudas com eficácia, terás bons resultados”. Numa condicional, a antecedente (“estudas com
eficácia”) é condição suficiente da consequente (“terás bons resultados”); e a consequente é condição necessária da
antecedente. A condicional (também designada por implicação) é verdadeira em todos os casos exceto quando a
antecedente é verdadeira e a consequente falsa.

BICONDICIONAL. A bicondicional é uma condicional de parte a parte. Expressa-se por “se, e somente se”, por
exemplo: “Se e somente se for uma mólecula H2O, então será uma molécula de água”. Neste caso, ambas as
proposições simples são condição suficiente e necessária uma da outra. A esta relação lógica chamamos também
“equivalência”.

LÓGICA INFORMAL

ARGUMENTOS INFORMAIS

Argumento indutivo

60% da amostra de 2500 portugueses inquiridos indica que votará no partido Y. Portanto, o partido Y terá 60% dos
votos na eleição de amanhã.

Argumento por analogia

O edifício ao lado do meu tem a mesma altura que o meu, foi construído no mesmo ano, tem igual estado de
conservação e não foi afetado pelas obras na rua. Assim, o meu edifício também não terá sido afetado.
Argumento de autoridade

No último artigo escrito antes de morrer, Stephen Hawking discorda da teoria da inflação eterna do Universo. Logo, é
bastante provável que esta teoria esteja errada.

FALÁCIAS INFORMAIS

Generalização precipitada

Vi três lémures na minha viagem de férias. Tiveram medo de mim. Portanto, todos os lémures têm medo de seres
humanos.

Amostra não representativa

O lançamento de um inquérito a clientes Pantene, feito à saída dos supermercados em Lisboa, resultou em que 90%
das clientes está radiante com os resultados do seu shampoo. Portanto, nove em cada dez clientes Pantene está
verdadeiramente satisfeita.

Falsa analogia

Um peixe tem cérebro, sensações e movimenta-se. Um ser humano também. Assim, se o ser humano tem o dom da
fala, certamente os peixes também usam palavras.

Apelo à autoridade

José Mourinho afirmou que o que o País precisa é de uma liderança forte. Assim, é disso mesmo que o País
precisa.

Petição de princípio

Digo sempre a verdade numa discussão. Portanto, é evidente que neste debate não estou a mentir.

Falso dilema

Ou apostas no desporto, ou apostas no conhecimento. Espero bem que apostes no conhecimento, portanto tens de
desistir do desporto.

Falsa relação causal

Depois de ter ido à consulta de leitura da mão e ter saído a meio, fui despedido do emprego. Certamente não teria
sido despedido do emprego se não tivesse saído a meio da consulta.

Ad hominem

Tu bem podes afirmar o que quiseres acerca do debate entre ética deontológica e ética consequencialista, mas
como apanhas bebedeiras todas as sextas-feiras não tens razão nenhuma.

Ad populum

A maioria das pessoas está contra o poliamor. Portanto, o poliamor é eticamente errado.

Apelo à ignorância.

Ainda não se provou que o Universo não está em expansão. Portanto, ele está em expansão.

Boneco da palha (ou espantalho)

Sujeito A – É essencial diminuir a idade de voto para os dezasseis anos, para envolver mais os jovens na política.

Sujeito B (que comete a falácia) – O sujeito A defende que a política deve ser só para jovens e eu acredito na
solidariedade entre gerações; penso portanto que é uma proposta errada e condenável.

Derrapagem (ou bola de neve, ou declive escorregadio)

Se concedermos aos animais o direito à não ser torturados, em breve estarmos a conferir-lhes outros direitos
tradicionalmente reservados aos humanos, como o direito à saúde. E, se assim for, qualquer dia os animais não
humanos terão direito a votar, o que põe em causa toda a organização da nossa sociedade.

LIVRE ARBÍTRIO

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