Você está na página 1de 25

MATC21-GEOMETRIA EUCLIDIANA PLANA

AULA 1

Prof. Darllan Conceição Pinto

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 1 / 15


Lógica Informal

Índice

1 Lógica Informal

2 Teoremas

3 Prova/Demonstração

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 2 / 15


Lógica Informal

Lógica Informal
Estamos interessados em obter resultados (Teoremas) da nossa teoria a partir de
afirmações previamente conhecidas/provadas verdadeiras (axiomas, postulados e
teoremas).

“Eu acho que você deveria ser mais


explı́cito aqui no passo dois.”

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 3 / 15


Lógica Informal

Teoria Axiomática

O entendimento preciso da leitura de livros em matemática se dá pelo


conhecimento no desenvolvimento de uma teoria axiomática.
Definiçoes
Axiomas
Lema, Proposições, Teoremas, Corolários ...
Exemplos e contraexemplos.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 4 / 15


Lógica Informal

Proibido o uso de Fake News!!

Estabelecer as regras básicas do raciocı́nio no desenvolvimento de uma teoria.

REGRA 0: AS AFIRMAÇÕES NÃO PREVIAMENTE JUSTIFICADAS NÃO


PODEM SER USADAS EM UMA PROVA/DEMONSTRAÇÃO, MESMO QUE
ÓBVIAS!!!

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 5 / 15


Teoremas

Índice

1 Lógica Informal

2 Teoremas

3 Prova/Demonstração

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 6 / 15


Teoremas

Lemas, Proposições, Teoremas...

Todo Teorema tem a forma condicional!!

Hipótese ⇒ Tese

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 7 / 15


Teoremas

Formas “não-condicionais”de um teorema

Alguns teoremas podem ser apresentadas de formas “não-condicionais”, mas


sempre podem ser reescritas na forma condicional.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 8 / 15


Teoremas

Exemplo

Teorema: Os ângulos da base de um triângulo isósceles são congruentes.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 9 / 15


Teoremas

Nem toda afirmação condicional é um teorema


Exemplo: “Todo triângulo ABC é isósceles”.

Exemplo: “Todo número primo é impar”.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 10 / 15


Teoremas

Nem toda afirmação condicional é um teorema


Exemplo: “Todo triângulo ABC é isósceles”.

Exemplo: “Todo número primo é impar”.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 10 / 15


Teoremas

Teoremas
Todo Teorema é logicamente verdadeiro!!

Lema

Proposição

Teorema

Corolário

Fato

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 11 / 15


Prova/Demonstração

Índice

1 Lógica Informal

2 Teoremas

3 Prova/Demonstração

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 12 / 15


Prova/Demonstração

Prova/Demonstração

Lista de afirmações devidamente justificadas.

Mais formalmente falando, uma prova do teorema H ⇒ T é uma sequencia finita


de afirmações {α0 , α1 , . . . , αn } onde cada afirmação αi é deduzida das anteriores
{α0 , . . . , αi−1 } por meios da lógica ou é um axioma.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 13 / 15


Prova/Demonstração

Exemplo de prova

Teorema
Se um número diferente de 2 é primo, então é impar.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 14 / 15


Prova/Demonstração

Tipos de Prova

Direta

Indireta
RRA
Contrapositiva

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 15 / 15


Prova/Demonstração

Lógica Proposicional

Estamos interessados nas provas de declarações que são sentenças lógicas que
podem ser verdadeiras ou falsas, não podendo ter ambos os valores. Por
exemplo:
6 é um número par
4 é um número impar
Vamos denotar tais declarações por letras p, q ou até mesmo por letras
gregas α, ϕ, ψ.

Analogamente às estruturas algébricas, podemos pensar na lógica


proposicional como uma ”algebra”onde as operações são os conectivos
proposicionais, assim como ” + ” e −” são operações de números inteiros.

As ”operações”das proposições lógicas são: negação ”não”(”¬”), conjunção


”&” (” ∧ ”), disjunção ”ou”(” ∨ ”) e a implicação ”se... então...”(” → ”)

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 16 / 15


Prova/Demonstração

Lógica Proposicional

Estamos interessados nas provas de declarações que são sentenças lógicas que
podem ser verdadeiras ou falsas, não podendo ter ambos os valores. Por
exemplo:
6 é um número par
4 é um número impar
Vamos denotar tais declarações por letras p, q ou até mesmo por letras
gregas α, ϕ, ψ.

Analogamente às estruturas algébricas, podemos pensar na lógica


proposicional como uma ”algebra”onde as operações são os conectivos
proposicionais, assim como ” + ” e −” são operações de números inteiros.

As ”operações”das proposições lógicas são: negação ”não”(”¬”), conjunção


”&” (” ∧ ”), disjunção ”ou”(” ∨ ”) e a implicação ”se... então...”(” → ”)

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 16 / 15


Prova/Demonstração

Lógica Proposicional

Estamos interessados nas provas de declarações que são sentenças lógicas que
podem ser verdadeiras ou falsas, não podendo ter ambos os valores. Por
exemplo:
6 é um número par
4 é um número impar
Vamos denotar tais declarações por letras p, q ou até mesmo por letras
gregas α, ϕ, ψ.

Analogamente às estruturas algébricas, podemos pensar na lógica


proposicional como uma ”algebra”onde as operações são os conectivos
proposicionais, assim como ” + ” e −” são operações de números inteiros.

As ”operações”das proposições lógicas são: negação ”não”(”¬”), conjunção


”&” (” ∧ ”), disjunção ”ou”(” ∨ ”) e a implicação ”se... então...”(” → ”)

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 16 / 15


Prova/Demonstração

Conectivos “operações”

Negação: Seja p uma declaração. Conjunção: Sejam p, q


Temos então que ”não p”(¬p) é: declarações, então a declaração
verdadeiro, quando p é falso ”p & q”(p ∧ q ) é:
falso, quando p é verdadeiro verdadeira, quando p e q são
verdadeiras
falsa, quando p é falsa ou q é
falsa

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 17 / 15


Prova/Demonstração

Conectivos “operações”

Negação: Seja p uma declaração. Conjunção: Sejam p, q


Temos então que ”não p”(¬p) é: declarações, então a declaração
verdadeiro, quando p é falso ”p & q”(p ∧ q ) é:
falso, quando p é verdadeiro verdadeira, quando p e q são
verdadeiras
falsa, quando p é falsa ou q é
falsa

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 17 / 15


Prova/Demonstração

Conectivos “operações”

Disjunção: Sejam p, q Implicação: Sejam p, q


declarações, então “p ou q” declarações, então “se p então
(p ∨ q) é: q”(p → q) é:
verdadeira, quando p é verdadeira, quando p e q são
verdadeira ou q é verdadeira verdadeiras ou quando p é falsa
falsa, quando p é falsa e q é falsa, quando p verdadeira e q
falsa falsa.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 18 / 15


Prova/Demonstração

Conectivos “operações”

Disjunção: Sejam p, q Implicação: Sejam p, q


declarações, então “p ou q” declarações, então “se p então
(p ∨ q) é: q”(p → q) é:
verdadeira, quando p é verdadeira, quando p e q são
verdadeira ou q é verdadeira verdadeiras ou quando p é falsa
falsa, quando p é falsa e q é falsa, quando p verdadeira e q
falsa falsa.

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 18 / 15


Prova/Demonstração

Negando senteças não quantificadas

¬(¬p) = p
¬(p ∧ q) = ¬p ∨ ¬q
¬(p ∨ q) = ¬p ∧ ¬q
¬(p → q) = p ∧ ¬q

Exemplificando o último item:


A sentença
“Se 2 é primo, então é impar”
é da forma p → q. A sua negação será

“2 é primo e não é impar”

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 19 / 15


Prova/Demonstração

Negando senteças não quantificadas

¬(¬p) = p
¬(p ∧ q) = ¬p ∨ ¬q
¬(p ∨ q) = ¬p ∧ ¬q
¬(p → q) = p ∧ ¬q

Exemplificando o último item:


A sentença
“Se 2 é primo, então é impar”
é da forma p → q. A sua negação será

“2 é primo e não é impar”

Darllan C. Pinto (IME-UFBA) 19 / 15

Você também pode gostar