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MÓDULO I – ELETRICISTA
ELETRICIDADE BÁSICA
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1 - APRESENTAÇÃO.............................................................................................................................. 3
1.1 - HISTÓRICO ................................................................................................................................ 3
2 - TEORIA ELETRÔNICA DA MATÉRIA............................................................................................... 6
3 - ESTUDOS DA ELETROSTÁTICA ..................................................................................................... 7
3.1 - Carga elétrica.............................................................................................................................. 7
3.2 - Força entre cargas.................................................................................................................... 11
3.3 – Materiais condutores e materiais isolantes.............................................................................. 11
3.3.1 - Condutores ........................................................................................................................ 11
3.3.2 – Isolantes ........................................................................................................................... 12
3.3.3 – Semicondutores................................................................................................................ 12
3.4 – Campo Elétrico......................................................................................................................... 12
4 - ESTUDO DA ELETRODINÂMICA ................................................................................................... 13
4.1 - Corrente Elétrica ....................................................................................................................... 13
4.2 - Tipos de Correntes Elétricas .................................................................................................... 13
4.3 - Efeitos da Corrente Elétrica...................................................................................................... 15
4.4 - Sentido da Corrente Elétrica..................................................................................................... 17
4.5 - Intensidade da Corrente Elétrica .............................................................................................. 18
4.6 - Lei de Ohm ............................................................................................................................... 21
4.7 - Resistores ................................................................................................................................. 25
4.7.1 - Resistores fixos ................................................................................................................. 25
4.7.2 - Resistor variável ................................................................................................................ 29
4.8 - Resistência específica .............................................................................................................. 30
4.9 - Condutância e Condutividade................................................................................................... 33
4.10 – Resistência e Temperatura.................................................................................................... 33
4.11 - Energia e Potência elétrica..................................................................................................... 39
4.12 - O Efeito Joule ......................................................................................................................... 44
4.13 - Circuitos Elétricos de Corrente Contínua ............................................................................... 46
4.13.1 - Circuitos com uma única fonte de tensão ....................................................................... 46
4.13.2 - Circuitos com mais de uma fonte .................................................................................... 65
5 – CORRENTE ALTERNADA............................................................................................................ 104
5.1 - Introdução ............................................................................................................................... 104
5.2 - Formas de Onda ..................................................................................................................... 105
5.3 - Geração de uma Grandeza Alternada.................................................................................... 105
5.4 - Freqüência (f) e Período (T) ................................................................................................... 106
5.5 – Valores típicos de um sinal senoidal (tensão e corrente) ...................................................... 110
5.6 - Circuitos em ca – Análise fasorial e complexa ....................................................................... 114
5.6.1 - Circuito Puramente Resistivo .......................................................................................... 114
5.6.2 - Circuito puramente Indutivo - Indutor e Indutância ......................................................... 115
5.6.3 - Circuito puramente Capacitivo - Capacitância ................................................................ 117
5.6.4 - Circuitos RL em série ...................................................................................................... 121
5.6.5 - Circuitos RC em série...................................................................................................... 127
5.6.6 - Circuitos RLC em série ................................................................................................... 134
5.6.7 – Circuitos RL em paralelo ................................................................................................ 144
5.6.8 - Circuitos RC em paralelo ................................................................................................ 146
5.6.9 - Circuitos monofásicos RLC em paralelo ......................................................................... 148
6 – Circuitos Trifásicos de Corrente Alternada ................................................................................... 162
6.1 – Geração de uma grandeza alternada .................................................................................... 162
6.2 – Seqüência de fase ................................................................................................................. 162
6.3 – Sistema de ligação trifásica em estrela (Y) e em triângulo (∆) .............................................. 163
6.4 – Relações entre as tensões de um sistema trifásico .............................................................. 163
6.5 – Sistema trifásico em Estrela .................................................................................................. 165
6.6 – Sistema trifásico em Triângulo............................................................................................... 165
6.7 – Determinação das correntes num sistema trifásico em estrela............................................. 166
6.8 – Determinação das correntes num sistema trifásico em Triângulo......................................... 166
6.9 – Sistema trifásico equilibrado .................................................................................................. 166
6.9.1 – Equilibrado em Estrela ................................................................................................... 166
6.9.2 – Equilibrado em Triângulo................................................................................................ 167
BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................... 175
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1 - APRESENTAÇÃO
Essa apostila representa um referencial teórico, transcrita de vários livros e apostilas, com
linguagem de fácil compreensão dos conteúdos.
Os fundamentos básicos registrados aqui demonstrarão a formação dos elementos que
compõem a natureza (estudo dos átomos); os meios que os fazem se locomover e as oposições à
locomoção das cargas elétricas (nos condutores e nos isolantes); como as condições de facilidade ou
bloqueio parcial do movimento das cargas (fontes de forças eletromotrizes, condutância e
resistência); o campo elétrico; Lei de Ohm; potências elétricas; medidas elétricas; circuitos básicos de
corrente contínua e corrente alternada; retificação de corrente; noções de aterramento elétrico e
noções de circuitos trifásicos equilibrados.
1.1 - HISTÓRICO
O mundo moderno pode ser chamado de “Mundo Elétrico”, pois a eletricidade é base das
necessidades da civilização atual. Todavia, seus efeitos, são conhecidos de longa data. O homem
primitivo temia as conseqüências do raio e acreditava ser ele uma arma dos deuses e, até mesmo em
nossos dias, há uma tendência em atribuir ao sobrenatural tudo o que não possa ser devidamente
explicado. Felizmente, esta atitude vem sendo progressivamente eliminada à proporção que aumenta
o número de pessoas que se beneficiam das vantagens trazidas pelo ensino.
Os cientistas, ao tentarem analisar qualquer fenômeno, desenvolvem, inicialmente, uma
hipótese, a qual nada mais é que um ligeiro esboço do que acreditam ser a explicação. Após
realizarem uma série de testes e julgarem possuir uma base sólida para a explicação do fenômeno,
apresentam uma teoria, isto é, o que julgam ser uma descrição precisa do desenvolvimento do
fenômeno. Quando esta teoria houver sido confirmada, através de várias experiências realizadas por
elementos categorizados, temos então uma lei. Uma lei científica apresenta fatos de natureza
imutável e precisão absoluta.
Para explicar o fenômeno da eletricidade, devemos recorrer à Teoria Eletrônica.
Atualmente, é a teoria que, segundo a ciência, melhor explica o que é a eletricidade. É uma teoria
relativamente nova e não se pode afirmar se chegará a constituir uma lei. Noutras palavras, a ciência
aceita esta teoria, porém não devemos fechar as portas às novas teorias que, eventualmente,
poderão surgir.
Do século VI a.C. é que se tem notícia da observação de um fenômeno elétrico. O filósofo e
matemático grego Tales de Mileto observou que um pedaço de âmbar (pedra amarelada que se
origina da fossilização de resinas provenientes de madeira macia) quando atritado com pele de
animal ou de tecido qualquer, adquiria a propriedade de atrair corpos leves como palha, sementes de
grama, pêlos, etc.
Cerca de 2000 anos depois das observações de Tales, o médico William Gilbert (inglês, 1544
- 1603), após realizar um grande número de experimentos, verificou que a propriedade apresentada
pelo âmbar era comum a várias outras substâncias quando atritadas. Como, em grego, elektron era a
palavra que designava o âmbar, Gilbert passou a usar os termos elétron, eletrizado, eletrização,
eletricidade, etc., ao se referir àqueles corpos e fenômenos que se comportavam como o âmbar
depois de atritado.
No século XVIII, por volta de 1750, Benjamim Franklin (norte-americano, 1706 - 1790)
constatou que quando dois corpos são atritados, um contra o outro, se um deles se eletrizar
positivamente, o outro, necessariamente, irá adquirir carga elétrica negativa. Ele acreditava na
existência de um "fluido elétrico" que estaria presente em todos os corpos.
Entretanto a mais conhecida descoberta de Franklin é a do pára-raios, quando provou, ao
empinar um papagaio em meio a uma tempestade, que os raios e os trovões são fenômenos de
natureza elétrica.
Em 1785, Charles Augustin de Coulomb (francês, 1736 - 1806) apresentou à Academia de
Ciências da França, um documento contendo o relato de suas descobertas. Ele construiu um
aparelho, denominado de balança de torção, com o qual, pela primeira vez, pode medir diretamente
as forças de atração ou de repulsão entre corpos eletrizados.
Em 1800, Alessandro Volta (italiano, 1745 -1827) acabou por fazer duas das maiores
descobertas de todos os tempos: a existência da corrente elétrica e a maneira de produzi-la, isto é, a
pilha elétrica.
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Figura 1.1
Quando Thomson iniciou sua pesquisa, só pretendia explicar um mistério científico da época
conhecido pelo nome de raios catódicos. Esse enigma aparecia como uma estranha luz verde que
emanava de um tubo de vidro onde havia sido feito vácuo. Bastava ligar a engenhoca a uma bateria
para produzir o brilho. O que o cientista fez foi imaginar que a bateria empurrava minúsculas
partículas para o interior do aparelho. Como elas se chocavam contra a parede de vidro, a força da
colisão gerava luz. Conhecendo a carga da bateria, Thomson calculou a trajetória que ela imprimiria
aos projéteis se sua hipótese estivesse certa. Depois, confirmou suas contas pela experiência.
Começava ali o século do elétron, o mais minúsculo benfeitor da humanidade.
Embora esse modelo explicasse diversos fenômenos até então observados, conflitava com os
resultados de experimentos em relação à emissão de radiação por átomos excitados. Em 1911, um
ex-aluno de Thomson, Ernest Rutherford (neozelandês, 1871 - 1937) demonstrou de forma
conclusiva a inadequação do modelo atômico da esfera rígida proposto por Thomson.
A análise de Rutherford mostrou que, em vez de estar espalhada por todo o átomo, a carga
positiva estava concentrada em uma região muito pequena no centro do átomo (núcleo). Ao redor
desse núcleo positivo estariam girando as cargas negativas. Esse modelo, por motivos óbvios,
conforme se observa na Figura 1.3, é conhecido como modelo planetário.
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- cada nível ou camada possui um determinado valor de energia;
- um elétron só passa de um nível de menor energia para um de maior energia se absorver
energia de uma fonte externa (luz, calor, etc.);
- o elétron, ao retornar para seu nível inicial libera a energia absorvida sob a forma de ondas
eletromagnéticas.
Robert Andrews Millikan (1868 – 1953) analisou o comportamento que as gotículas de água
com carga elétrica manifestavam quando submetidas a duas influências simultâneas: a da gravidade e
a de um campo elétrico. Como a água evaporasse rapidamente, substituiu-a, em 1911, por óleo.
À medida que adquiriam mais carga, as gotículas sofriam variações em seu movimento de
queda, chegando a deter-se ou até a elevar-se. Medindo cuidadosamente a quantidade de carga que
provocava a menor alteração possível, Millikan concluiu ser ela exatamente a carga de um elétron. De
fato, constatou que todos os demais valores de carga que se podiam adicionar à gotícula eram
múltiplos daquele valor unitário.
Figura 1.5
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A matéria é constituída por pequenas partículas chamadas átomos. Estes, por sua vez, são
formados por partículas elementares dentre as quais destacaremos apenas os prótons, os nêutrons e
os elétrons.
Figura 2.1
Camada K L M N O P Q
o
N máx. de elétrons 2 8 18 32 32 18 2
o
Na camada mais externa o n máximo de elétrons é 8
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3 - ESTUDOS DA ELETROSTÁTICA
Um material, em seu estado natural é neutro, ou seja, possui o mesmo número de prótons e
de elétrons. Quando, por um meio qualquer, provocamos um desequilíbrio entre o número de prótons
e de elétrons desse corpo (colocando ou retirando elétrons), dizemos que ele adquiriu uma
determinada quantidade de eletricidade ou que está eletrizado. Dessa forma, a carga elétrica, ou
quantidade de eletricidade de um corpo, é determinada pelo número de elétrons que adicionamos ou
subtraímos desse corpo.
Quando um átomo perde um ou mais elétrons da sua camada de valência, ele é chamado de
íon positivo ou cátion. Se, por outro lado, ele recebe um ou mais elétrons na sua camada de valência,
ele é chamado de íon negativo ou ânion.
Podemos calcular a carga Q que apresentará o átomo pela perda ou ganho de elétrons pela
expressão:
Q=n.e
Onde:
Q = carga elétrica
n = número de elétrons retirados ou doados ao átomo
-19
e = carga elementar ( 1,6 x 10 C )
O estudo das propriedades das cargas elétricas e da ação mútua, quando elas estão em
repouso, é fundamentado em dois princípios básicos:
“Num sistema eletricamente isolado a soma algébrica das cargas elétricas positivas e
negativas é constante”.
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
2) Na eletrosfera de um átomo de carbono temos 6 elétrons. Qual a carga elétrica de sua eletrosfera?
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-6
3) Um corpo tem uma carga igual à 32. 10 C. Quantos elétrons há em excesso nele?
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Figura 3.1
"A força de atração ou de repulsão entre duas cargas elétricas é diretamente proporcional ao produto
das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa".
Q1 ⋅ Q2
F = k0 d2
3.3.1 - Condutores
São materiais que permitem a circulação de corrente elétrica com a aplicação de uma
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pequena quantidade de energia de uma fonte externa. Esses materiais possuem em torno de 10
3
elétrons livres por cm .
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3.3.2 – Isolantes
São materiais que permitem a passagem de uma corrente muito pequena quando submetidos
6
à energia de uma fonte externa. Esses materiais possuem, à temperatura ambiente, cerca de 10
3
elétrons livres por cm .
Ex.: borracha, plástico, papel, ar seco, vidro, porcelana, PVC, madeira, teflon.
Figura 3.2
3.3.3 – Semicondutores
Constituem uma categoria intermediária entre a dos condutores e a dos isolantes. Eles
12 3
possuem cerca de 10 elétrons livres por cm e têm quatro elétrons de valência (última camada).
Ex.: germânio, silício.
F
q
= E ou F = q ⋅ E
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4 - ESTUDO DA ELETRODINÂMICA
O movimento dos portadores de cargas em um meio condutor é ocasionado por uma força
chamada de “força eletromotriz” (fem), “tensão” (V) ou “diferença de potencial” (ddp). Uma analogia
do que ocorre em um condutor pode ser feita através da ação de dois tanques ligados através de um
tubo com um registro como mostra a Figura 4.1 abaixo. Inicialmente, com o registro fechado, toda a
água está represada no tanque A, exercendo uma pressão máxima sobre o mecanismo do registro.
Quando o registro é aberto, a diferença de pressão entre os dois reservatórios ocasiona o
escoamento (ou fluxo) de água do tanque de A para B até que ambos tenham o mesmo nível. Nessa
situação, cessa a circulação de água, pois não há mais diferença de nível (ou pressão) entre os dois
tanques.
Figura 4.1
Sabemos que nos bons condutores, mesmo à temperatura ambiente, os elétrons livres se
movimentam com trajetórias aleatórias (Figura 4.2). Se, de alguma forma, esses movimentos
aleatórios forem ordenados, obtemos um fluxo ordenado de cargas elétricas no interior do condutor. A
esse fluxo ordenado de cargas elétricas é que denominamos de corrente elétrica (Figura 4.3).
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Corrente eletrônica: é aquela formada pelo deslocamento de elétrons livres no meio condutor.
Isto ocorre, geralmente, nos metais. Observa-se que nos meios sólidos (normalmente metais), os
átomos não têm mobilidade, uma vez que, devido à própria estrutura interatômica, estão firmemente
"presos" às suas posições originais. Por outro lado, nestes materiais (que, na maioria das vezes, são
bons condutores), os elétrons estão fracamente "presos" às suas órbitas, podendo se deslocar
facilmente através do condutor.
Corrente iônica: íons são átomos eletrizados, isto é, com excesso ou falta de elétrons. Dessa
forma, definimos a corrente iônica como aquela formada pelo movimento ordenado de íons que
podem ser cátions (íons positivos) ou ânions (íons negativos). Este tipo de corrente ocorre,
normalmente, nos meios líquidos ou gasosos.
Figura 4.4
Figura 4.5
DC - direct current
CC - corrente contínua
Figura 4.6
Corrente Bidirecional: é aquela em que as cargas elétricas se deslocam, no condutor, ora
num sentido, ora no sentido oposto, normalmente obedecendo a um período fixo de alternância
(Figura 4.7).
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Figura 4.7
a - alternada senoidal (AC ou CA) : é aquela cuja forma de onda é a de uma senóide (Figura
4.8). Este é o tipo de corrente fornecida pela concessionária de energia elétrica (ESCELSA) e que,
portanto, temos disponível nas tomadas das nossas casas para ligar os equipamentos elétricos.
Figura 4.8
AC - alternating current
CA - corrente alternada
Figura 4.9
O movimento ordenado de cargas elétricas nos meios condutores produz alguns efeitos que
servem de base para muitos processos industriais, equipamentos ou dispositivos elétricos.
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b - Efeito magnético: quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ao redor dele surge
um campo magnético. Este princípio é utilizado em diversos dispositivos, como: eletroímãs, motores
elétricos, geradores elétricos, instrumentos de medida, disjuntores, campainhas, alto-falantes, relés,
etc.
Figura 4.11
c - Efeito químico: quando uma corrente elétrica passa através de uma solução, por exemplo,
de ácido sulfúrico em água, provoca o desprendimento de hidrogênio e oxigênio produzindo uma
ação química nos elementos que constituem a solução. Esta ação é chamada de eletrólise e a
solução é chamada de eletrólito. Este fenômeno é utilizado na galvanoplastia (niquelamento,
cromagem), refinamento eletrolítico, fabricação de baterias, etc.
Figura 4.12
Figura 4.13
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4.4 - SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA
Analisando o esquema da Figura 4.14, temos um condutor sólido (metálico) ligado a uma
fonte de tensão. No interior deste condutor surgirá um campo elétrico cujo sentido é do pólo positivo
(+) para o negativo (-). Neste campo, cada elétron ficará sujeito a uma força de repulsão do pólo
negativo (-) e, ao mesmo tempo, de atração do pólo positivo (+). Esta força provocará o movimento
ordenado dos elétrons livres no sentido do menor para o maior potencial.
Figura 4.14
Assim, o sentido real da corrente elétrica é o do menor para o maior potencial, ou seja, o
sentido do deslocamento das cargas negativas (Figura 4.15).
Figura 4.15
Figura 4.16
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Considere que pela secção transversal de um fio condutor circule uma carga elétrica “Q” num
tempo “t”. "A quantidade de carga elétrica que atravessa uma determinada secção transversal de um
condutor por unidade de tempo", é considerada como a intensidade da corrente elétrica “I”.
cargas elét.
secção transversal
Figura 4.17
Às vezes, a corrente elétrica apresenta valor muito pequeno ou grande para ser expresso
em ampère (A), como por exemplo, 0,00005 A ou 10500 A. Em casos como estes, usamos os
múltiplos e submúltiplos da grandeza.
Definição do Ampère:
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
1) Através da secção transversal de um condutor passa uma carga de 1,2 C num intervalo de tempo
de 2 minutos. Determine a intensidade da corrente no condutor.
Dados: Q = 1,2 C
t = 2 min = 2 x 60s = 120 s
Solução:
15
2) Sabendo que entre dois pontos de um condutor deslocam-se 1,5 x 10 elétrons a cada intervalo
de tempo de 2 minutos, determine:
a) a corrente no condutor;
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c) o intervalo de tempo necessário para transportar uma carga de 4mC nas condições do item a.
15
Dados: n = 1,5 x 10 elétrons
t = 2 min = 2 x 60s = 120 s
-19
e = 1,6 x 10 C
Solução:
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4.6 - LEI DE OHM
Quando um condutor é submetido a uma diferença de potencial (ddp), nele circula uma
corrente elétrica I. Em meados de 1800, George Simon Ohm (físico alemão, 1787-1854), através de
uma experiência bastante simples, demonstrou que essa corrente I é diretamente proporcional à ddp
ao qual o condutor está submetido e é inversamente proporcional à resistência que esse meio
oferece à passagem dessa corrente elétrica.
Figura 4.18
Figura 4.19
Notas: 1 - O meio condutor que obedece à Lei de Ohm é chamado de condutor ôhmico.
2 - Normalmente os fios condutores utilizados nos circuitos elétricos para interligação dos
componentes têm resistência elétrica muito pequena sendo, quase sempre, desprezada.
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Unidades
Nome Símbolo Nome Símbolo
Tensão V Volt V
Corrente I Ampère A
Resistência R Ohm Ω
6
megohm ( MΩ): 1 MΩ = 1.000.000 Ω ou 10 Ω
3
kilohm ( kΩ): 1 kΩ = 1.000 Ω ou 10 Ω
-3
miliohm ( mΩ): 1 mΩ = 0,001 Ω ou 10 Ω
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
1) Considere o circuito abaixo onde temos um condutor ( ab ), muito longo e fino, ligado a uma fonte
de tensão e determine:
Solução:
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Solução:
Para verificar se o resistor obedece à Lei de Ohm vamos determinar a sua resistência elétrica
para diversas tensões aplicadas. Se o valor de R for constante, o condutor obedece à Lei de Ohm,
caso contrário, diremos que o condutor em questão não é ôhmico.
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Observação:
No caso de resistores ôhmicos, podemos calcular a resistência R usando o cálculo da
tangente do ângulo que a reta faz com o eixo X:
tan α = V
I tan α = R
4.7 - RESISTORES
Os resistores são dispositivos elétricos que, entre outros fins, são utilizados nos circuitos
elétricos para limitar o valor da corrente elétrica a níveis desejados ou, especificamente, para produzir
calor.
Os resistores podem ser classificados em dois grandes grupos:
São aqueles que possuem um valor único de resistência sob condições normais de utilização.
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Obs.: Em fornos elétricos industriais também são utilizados resistores construídos com liga especial
de ferro fundido.
Nestes resistores, o elemento resistivo, composto basicamente por carbono, é aplicado sobre
um cilindro de material cerâmico e depois recoberto por um esmalte para proteção mecânica.
Preta 0 1 -
1° digito
2° digito
multip.
toler.
Marrom 1 10 ± 1%
Vermelha 2 100 ± 2%
Resistor de Precisão
Laranja 3 1000 -
Amarela 4 10000 -
multip.
1° digito
2° digito
3° digito
toler.
Ouro - 0,1 ± 5%
Prata - 0,01 ± 10%
Figura 4.26
Na ausência da 4ª faixa a tolerância será de 20%
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
2) Complete o quadro abaixo com as cores das faixas ou com o valor do resistor, conforme o caso:
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É aquele que permite que se varie o valor da sua resistência ôhmica dentro de uma
determinada faixa. Eles são divididos em dois grupos: reostato e potenciômetro.
4.7.2.1 - Reostatos
São resistores variáveis dotados de dois terminais. Normalmente, são construídos com fios
enrolados e utilizados para controlar correntes altas. A ligação com elemento resistivo é feita através
de um contato deslizante.
c
a b
4.7.2.2 - Potenciômetros
São resistores variáveis que diferem dos reostatos por apresentarem três terminais.
Normalmente, são construídos com elemento resistivo de carbono (embora também possam ser
construídos com fio enrolado quando a corrente for grande) e usados para controlar pequenas
correntes. A ligação com o elemento resistivo também é feita através de contato deslizante como no
reostato.
a b c
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Observamos no estudo da Lei de Ohm (item 4.6) que a resistência elétrica, embora pudesse
ser obtida através do quociente entre a ddp aplicada no condutor e a corrente que o percorre,
independe dessa ddp ou da corrente. Na realidade, a grandeza "resistência elétrica" quantifica o grau
de oposição imposta pelo condutor à passagem da corrente elétrica. Dessa forma é de se esperar
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que o seu valor dependa exclusivamente das características específicas do condutor, além,
logicamente, da sua temperatura. Supondo constante a temperatura, podemos fazer a experiência
descrita abaixo e ilustrada nas Figuras 4.35 e 4.36.
Circuito 1: ddp: V
Circuito 2: ddp: V Circuito 3: ddp: V
Secção transv.: S
Secção transv.: S Secção transv.: S
Comprimento: L1
Comprimento: L2 = 2 x L1 Comprimento: L3 = 3 x L1
Corrente: I1
Corrente: I2 = I1 / 2 Corrente: I3 = I1 / 3
Figura 4.35: Análise da resistência de um condutor em função do seu comprimento.
R∝ 1
S
R∝L
Como podemos escrever: R ∝ SL
R∝ 1
S
R=ρ L
S
Nota: A resistividade é uma grandeza característica do material que constitui o condutor, isto é, cada
material tem um valor particular para a resistividade. Um material será tanto melhor condutor quanto
menor for o valor da sua resistividade.
Conceitos de resistividade (ρ):
V
I =R=ρ
Figura 4.37
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Na prática, usam-se freqüentemente algumas variações:
G= 1
R
Unidades
Em estudos anteriores, vimos que a resistência elétrica dos condutores é uma grandeza que
mede a oposição que os elétrons encontram ao se deslocarem. São vários os fatores que influenciam
o valor da resistência elétrica de um condutor. Vamos estudar agora a influência da temperatura no
valor da resistência elétrica.
Existe um grupo de materiais onde a resistência não varia com a temperatura. Nesses
materiais, podemos dizer que o coeficiente de temperatura é praticamente nulo, ou seja, α = 0. Estes
materiais, que na realidade são ligas metálicas, são usados, principalmente, na fabricação de
resistores. As ligas metálicas são obtidas pela união de metais diferentes com o fim de se obter
coeficiente de temperatura muito baixo (α = 0) o que possibilita a fabricação de resistores com
resistência praticamente constante para uma larga faixa de temperatura.
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Porém, existe um número de substâncias onde α > 0. Isto significa que a resistência elétrica
dos materiais aumenta com o aumento da temperatura.
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
Resistência específica
Solução:
π ⋅ d2 π ⋅ ( 2 x 10 −1 ) 2
S= 4 = 4 = 3,14 x 10 −2 cm 2
0 , 796 Ω ⋅ 3,14 x 10 − 2 cm 2
ρ= R⋅S
L = 2 , 5 x 10 2 cm
= 99,98 x 10 −6 Ω ⋅ cm → ρ = 99,98 µ Ω ⋅ cm
2
2) Determine a secção transversal (em mm ) que devem ter os fios de cobre do alimentador de um
chuveiro elétrico instalado a 10 m do quadro de distribuição. Considere a tensão disponível no quadro
de 120 V, a corrente do chuveiro de 40 A e uma queda de tensão máxima no alimentador de 2%.
Após o cálculo escolha o condutor de bitola comercial mais apropriada dentre os relacionados na
tabela da figura.
ρcu = 1,7 µΩ.cm
2
Secção (mm )
1,5
2,5
4,0
6,0
10,0
16,0
25,0
2
Dados: distância = 10 m = comprimento dos condutores = L = 20 m = 20x10 cm
V = 120 V, ∆V% = 2% = ∆V = 0,02x120 = ∆V = 2,4 V
I = 40 A
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Solução:
Solução:
Condutância e Condutividade
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Solução:
G= 1
R = 1
0, 2 ⇒ G = 5S
σ= 1
ρ
2) Calcule a condutividade de um fio de cobre, por centímetro cúbico, sabendo que a sua
resistividade vale 1,77µΩ.cm.
Solução:
Resistência e Temperatura
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4.11 - ENERGIA E POTÊNCIA ELÉTRICA
Para entendermos o conceito de potência elétrica vamos considerar dois motores elétricos
ligados a duas cargas iguais conforme mostra a Figura 4.38. Nela podemos observar que o trabalho
mecânico necessário para elevar os dois pesos é o mesmo, visto que os pesos e a alturas são os
mesmos.
Figura 4.38
Se o motor A levantar o peso em 10s e o motor B o fizer em 20s, dizemos que o motor A é
mais potente que o motor B, pois realiza o mesmo trabalho em um tempo menor.
Dessa forma, conceituamos potência como: "capacidade de realização de trabalho na
unidade do tempo".
P → potência mecânica
P = Tt onde T → energia mecânica gasta ou trabalho realizado
t → tempo gasto na realização do trabalho
Da relação anterior, podemos definir energia como produto da potência pelo tempo:
Unidade de Energia
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Considere que o trabalho para transportar uma carga q de um ponto A para um ponto B
dentro de um campo elétrico é dado pela equação:
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
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Solução:
1 HP = 746 W
Potência dos 10 aparelhos→ P = 10 x 1 x 746 = 7460 W ⇒ P = 7,46 kW
Tempo total de funcionamento dos aparelhos → t = 8h x 30 ⇒ t = 240h
Energia consumida pelos aparelhos → E = P ⋅ t = 7,46 kW x 240h
E = 1790,4 kWh
1 kWh α R$ 0,45
Custo → → X = 1790,4 x 0,45 = 805,68
1790,4 kWh α X
Custo = R$ 805,68
2) Determine a resistência de um resistor sabendo que quando ele é submetido a uma tensão de 25
V dissipa uma potência de 520 mW.
Solução:
V2 V 2 252
P= ⇒R= = ⇒ R ≅ 1,2 kΩ
R P 0,52
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3) Determine a tensão e a corrente em um resistor de 500 Ω, sabendo que ele dissipa uma potência
de 12,5 W.
Solução:
P 12,5
P = R⋅I2 ⇒ I = = ⇒ I = 158,11 mA
R 500
V2
P= ⇒ V = P ⋅ R = 12,5 ⋅ 500 ⇒ V = 79,06 V
R
ou
V = R ⋅ I = 500 ×158,11×10-3 ⇒ V = 79,06 V
4 - Considere um chuveiro elétrico com os seguintes valores nominais: 5400 – 4400 W / 220 V e
determine:
a) A corrente nominal do chuveiro nas posições inverno e verão;
c) O custo mensal para uma família de 6 pessoas, cada uma tomando um banho diário de 15 minutos
com o chuveiro na posição inverno, considerando o custo de 1 kWh igual a R$ 0,45;
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f) Que potência que ele irá dissipar na posição inverno, se for ligado em 127 V;
g) A resistência que deveria ser instalada no chuveiro para que, quando ligado em 127 V, dissipe a
mesma potência que em 220 V.
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Vimos anteriormente, que quando uma corrente elétrica atravessa um condutor, as cargas
elétricas colidem na estrutura atômica do material, o que caracteriza a "resistência elétrica". Por outro
lado, essa ação (colisão/atrito), provoca calor e, conseqüentemente, aumento da temperatura no
material. Esse fenômeno, ou seja, o calor produzido por uma corrente ao se deslocar num meio
condutor, é chamado de EFEITO JOULE. Em alguns casos, esse efeito é prejudicial ao
funcionamento dos circuitos ou equipamentos, enquanto em outros, é benéfico, como podemos
perceber nos exemplos abaixo:
• Curto-circuito:
O curto-circuito (Figura 4.39) é uma ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos
de um circuito através de uma resistência de valor desprezível, elevando consideravelmente a
corrente elétrica nesse circuito. Para se evitar danos, protegemos o circuito através de fusíveis ou
disjuntores apropriados.
Figura 4.39
• Fusível:
Fusível tipo NH
Circuito protegido com fusível
Figura 4.40
• Disjuntor:
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Disjuntor
Circuito protegido com disjuntor
Figura 4.41
• Condutores:
O condutor (Figura 4.42) é o elemento do circuito utilizado para transportar a energia elétrica
entre o elemento gerador (fonte) e o consumidor (carga).
Nota: De acordo com a norma NBR-5410 (Instalações Elétricas de Baixa Tensão), os condutores
usados nas instalações elétricas prediais e industriais têm que ser de cobre ou alumínio e resistentes
à chama.
Figura 4.42
• Equipamentos de Aquecimento:
Neste caso, o efeito joule é benéfico, constituindo-se no próprio princípio de funcionamento
do equipamento como, por exemplo, a torradeira de pão, os fornos elétricos e os chuveiros elétricos
(Figura 4.43).
Figura 4.43
Nos equipamentos elétricos não destinados à geração de calor, como motores, geradores,
chaves, transformadores (Figura 4.44) e etc., o efeito joule é prejudicial, produzindo perdas de
energia e diminuindo as suas vidas úteis.
Figura 4.44
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• Lâmpadas Incandescentes:
Antes de iniciarmos o estudo dos circuitos elétricos vamos defini-lo, bem como, a
nomenclatura que usaremos quando nos referimos às suas partes:
• Circuito Elétrico: Meio formado por fontes e receptores (cargas) por onde pode circular corrente
elétrica.
• Nó: Representa o ponto de conexão entre três ou mais condutores de um circuito elétrico.
• Ramo: Representa o espaço compreendido entre dois nós consecutivos, sem derivação entre
si, de modo que a corrente seja a mesma em todos os pontos.
Nós: C; D
Circuito elétrico
Figura 4.45
Obs.: Para o estudo dos diversos circuitos abordados nesta apostila se levará em consideração o
princípio da conservação de energia, ou seja:
"A energia fornecida pelas fontes é igual à energia consumida pelas cargas".
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Figura 4.46
Considere o circuito série da Figura 4.47. Analisaremos o circuito série com três resistores,
entretanto as conclusões valem para circuitos com um número n qualquer de resistores.
Figura 4.47
VA – VB = VAB = V1 = R1 x I
VB – VC = VBC = V2 = R2 x I
VC – VD = VCD = V3 = R3 x I
Notas:
Obs.: Numa associação série de resistores, pode-se observar através da Lei da conservação
da energia, que: Vf = V1 + V2 + V3.
Logo: "A tensão aplicada no circuito é igual à soma das quedas de tensão nos
resistores".
- Equivalência entre circuitos: Dizemos que dois circuitos são equivalentes quando, sujeitos à
mesma tensão, são percorridos por correntes iguais. A Figura 4.48 mostra o circuito equivalente à
associação série que estamos analisando.
Figura 4.48
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Req ⋅ I = ( R1 + R2 + R3 ) ⋅ I
V = V1 + V2 + V3
Req ⋅ I ( R1 + R2 + R3 )
V = R1 ⋅ I + R2 ⋅ I + R3 ⋅ I Circuito 2 (V = Req ⋅ I ) I = I
V = ( R1 + R2 + R3 ) ⋅ I Req = R1 + R2 + R3
Logo: "A resistência equivalente de uma associação série é igual à soma de todas as
resistências da associação".
Notas:
Req = n ⋅ R
Resumo:
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
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Solução:
2 - Determine o valor do resistor R2 no circuito a seguir sabendo que a potência total dissipada na
associação é 125 W.
Solução:
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É aquela em que todos os resistores estão ligados entre os mesmos dois pontos. Em termos
de grandezas elétricas podemos dizer que numa associação paralela de resistores a diferença de
potencial é a mesma em todos os resistores independentemente de seus valores.
Figura 4.49
Para simplificar as nossas notações, analisaremos o circuito paralelo com três resistores
(Figura 4.49), entretanto as conclusões valem para circuitos com um número n qualquer de resistores.
Logo: “A corrente total no circuito é igual à soma das correntes nos resistores que compõe
a associação”.
Req: "O inverso da resistência equivalente (ou total) da associação paralela é igual à soma dos
inversos de todas as resistências da associação".
Notas:
1 - A resistência equivalente de uma associação paralela de resistores é menor que a menor
resistência da associação.
2 - A maior corrente passará no resistor de menor resistência.
3 - Se todos os resistores da associação forem iguais podemos escrever:
1
= R1 + R1 + R1 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + R1 ⇒ 1
= Rn ⇒ Req = R
1 4 4 4 4 2 4 4 4 43
Req Req n
n resistores
4 - Numa associação paralela com apenas dois resistores, a resistência equivalente pode ser
calculada pela expressão:
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Resumo:
Resistência:
Potência: Pf = P1 + P2 + P3 + ... + Pn
São associações que incluem ligações séries e paralelas em um mesmo circuito, como ilustra
a Figura 4.50. Neste caso, a determinação da resistência equivalente é feita por etapas, divididas em
trechos séries e paralelos. Quanto às potências envolvidas no circuito, como não podia deixar de ser,
tem-se que: a potência fornecida pela fonte é igual à soma das potências dissipadas pelos resistores.
Figura 4.50
4.13.1.4 - Circuitos em ∆ e em Υ
Algumas vezes três resistores de um circuito elétrico estão interligados de tal forma que não
constituem ligação série ou paralela e sim em ligações, ilustradas na Figura 4.51, chamadas de
estrela (Υ) ou triângulo (∆).
Notas:
1 – Se um circuito ∆ tiver as três resistências iguais, o Y equivalente será composto por três
resistências, também iguais, de valor:
RY = R∆
3
2 – Se um circuito Y tiver as três resistências iguais, o ∆ equivalente será composto por três
resistências, também iguais, de valor:
R∆ = 3 ⋅ RY
Figura 4.52
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Para se efetuar a medida de R1, ajusta-se o valor de R2 de modo que o galvanômetro não
acuse passagem de corrente (Ig = 0). Nesta situação, a ponte está em equilíbrio o que significa que
os pontos B e D estão submetidos ao mesmo potencial (VB = VD). Assim, podemos escrever:
A corrente I1, que passa por R1, também passa por R2 e I2, que passa por R4, também passa
por R3. Logo, pela Lei de Ohm, temos:
Conclusão:
São circuitos série de resistores, aplicados de forma a podermos dividir a tensão da fonte e
aplicá-la para a alimentação de componentes elétricos que requerem tensão menor do que a da
fonte.
Representa um circuito série típico, composto por 2 ou mais resistores ligados em série
(Figura 4.53).
Figura 4.53
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Todo circuito paralelo é um circuito divisor de corrente, uma vez que a corrente total
subdivide-se entre os ramos da associação de forma inversamente proporcional aos valores das
resistências de cada ramo.
O circuito paralelo composto por apenas dois resistores (Figura 4.54) é particularmente o
mais interessante para se aplicar a técnica do "DC". Para circuitos com um número maior de ramos,
devemos reduzi-los a dois e depois aplicar a técnica.
Figura 4.54
A técnica do "DC" consiste em aplicar uma relação direta entre as correntes do circuito. Tomando
como base o esquema da Figura 4.54, podemos escrever:
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
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Solução:
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Solução:
3) Determine a resistência total de uma associação composta por 5 resistores de 150 Ω ligados em
paralelo.
Solução:
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Solução:
A partir do circuito dado, vamos resolver, passo a passo, as associações série e paralelo,
reduzindo o circuito até se obter a resistência total.
a) a resistência total;
b) a corrente total;
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Respostas:
Leitura do amperímetro = 16 mA
Leitura do Voltímetro = 10,67 V
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Circuitos em ∆ e em Υ
Ponte de Wheatstone
1) Determine o valor da resistência Rx, na ponte abaixo, para que o galvanômetro indique corrente
zero.
Solução:
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2) Determine o valor para o qual devemos ajustar o reostato R2 para que a ponte da figura abaixo
fique equilibrada.
Solução:
Divisor de Tensão
Solução:
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Solução:
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Divisor de Corrente
Solução:
I = 2,37 A
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4.13.2 - Circuitos com mais de uma fonte
Serão consideradas neste item algumas técnicas para resolver circuitos alimentados por mais
de uma fonte independente de sinal contínuo, seja de tensão ou corrente.
"A somatória das correntes que chegam a um nó é igual à somatória das correntes que saem
do nó".
Ou
"A soma algébrica das correntes em um nó é igual à zero".
Considerações:
b) Para aplicar a Lei de Kirchhoff consideraremos: correntes saindo do nó como correntes positivas e
correntes que estão chegando ao mesmo nó, como correntes negativas ou seguir os seguintes
passos para aplicação do método.
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Exemplos:
a)
b)
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4.13.2.1.2 - Método das correntes de malhas
Este método, também conhecido como método de Maxwell ou método das correntes fictícias,
consiste na aplicação direta da Lei de Kirchhoff para Tensões nas diversas malhas do circuito
(normalmente as internas) supondo-se que cada uma delas é percorrida por uma corrente "exclusiva"
e fictícia, chamada de corrente de malha.
"Em uma malha, a soma das tensões aplicadas é igual à soma das quedas de tensão".
Ou
"A soma algébrica das tensões em uma malha é sempre igual à zero".
Para o circuito abaixo podemos escrever ao aplicar a Lei de Kirchhoff para as Tensões:
V1 = R1 x I1 ; V2 = R2 x I2 e V3 = R3 x I3
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Exemplos:
Aplique a LKT (método das correntes de malhas) e determine as correntes nos ramos do circuito
abaixo:
a)
b)
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EXERCÍCIOS COMPLEMENTAR
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
2) Quais são as duas condições para que exista corrente elétrica num circuito?
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3) Um chuveiro é alimentado em 220 V e possui uma resistência de 5,5 Ω. Qual o valor da corrente
do chuveiro? Se o mesmo chuveiro agora é alimentado em 110 V, mas permanece com a mesma
corrente, qual o valor da nova resistência?
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Faixa Valor
1ª 2ª 3ª 4ª
Verde Vermelho Amarelo Dourado
Vermelho Laranja Verde Prata
Violeta Laranja Amarelo Dourado
Vermelho Preto Marrom Dourado
Amarelo Violeta Laranja Dourado
Marrom Preto Vermelho Dourado
Laranja Laranja Marrom Dourado
Azul Branco Amarelo Prata
6) Considere um chuveiro com os seguintes valores nominais: 5400 - 4400 W / 220 V e determine:
c) o custo mensal para uma família de 6 pessoas, cada uma tomando um banho diário de 15 min com
o chuveiro na posição inverno, considerando o custo de 1 kWh R$ 0,45;
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EELLEETTR
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c) considere o ferro elétrico e determine a energia consumida em um dia, em kWh, para um tempo de
funcionamento de 45 minutos por dia.
9) Um chuveiro elétrico, quando submetido a uma ddp de 220 V, é atravessado por uma corrente
elétrica de intensidade de 10 A. Qual é a energia consumida no mês, em kWh, considerando um
tempo de funcionamento diário de 15 min?
10) Uma torradeira elétrica de pão tem gravada em sua placa de identificação as seguintes
características: 1500 W / 120 V. Determine:
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 72
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c) o custo mensal com a utilização da torradeira por um período de 2 minutos por dia, considerando o
custo do kWh R$ 0,45.
11) Uma lâmpada elétrica de 100 V absorve da fonte 1 A. Qual a potência desta lâmpada?
12) Qual é a potência de um circuito elétrico com uma corrente de 2 A e uma resistência de 5 Ω?
13) Determine o valor do resistor que quando submetido a uma ddp de 12 V dissipa uma potência de
240 mW.
14) Uma lâmpada elétrica de 10 V absorve da fonte 1,5 A. Qual a potência e a resistência desta
lâmpada?
15) Qual é a potência e a ddp de um circuito elétrico com uma corrente de 2,5 A e uma resistência de
5,8 Ω?
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16) Determine o valor do resistor que quando submetido a uma ddp de 12 V dissipa uma potência de
240 mW. Determine também o valor da corrente.
17) A ddp entre os extremos de um resistor de 50 Ω é igual a 10 V. Calcule a corrente deste resistor e
sua potência dissipada.
19) Qual a resistência de uma lâmpada de 220 V que dissipa 100 W? Supondo que essa resistência
não varia, qual a potência dissipada quando essa lâmpada for ligada em 110 V?
b) R = 1 kΩ e P = 2 W I=?eV=?
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 74
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21) Numa residência, alimentada em 110 V, estão ligados num determinado instante:
• 2 lâmpadas de 100 W;
• 1 chuveiro elétrico de 3600 W;
• 1 ferro elétrico de 1000 W.
Calcule a corrente de cada equipamento e a corrente total que está sendo fornecida a essa casa.
22) Supondo que as lâmpadas da questão anterior fiquem ligadas 45 minutos por dia, que o chuveiro
seja utilizado 2 vezes por dia com o tempo de cada banho de 20 minutos e que o ferro elétrico fique
ligado por 10 minutos ao dia, calcule o custo mensal desses equipamentos, considerando 1 kWh = R$
0,45.
23) Uma família composta por 4 pessoas, cada uma tomando um banho de 10 minutos por dia em um
chuveiro na posição verão (4000 W), gastou R$ 33,60 para pagar a energia consumida no período de
1 mês. Se o chuveiro tivesse sido utilizado na posição inverno, o custo adicional teria sido de R$ 3,36.
Sabendo que a tensão de alimentação é 110 V, determine:
a) o custo do kWh;
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1) Uma lâmpada dissipa a potência de 60 W quando percorrida por uma corrente de 0,5 A.
Determine:
a) a ddp aplicada na lâmpada;
b) a resistência da lâmpada.
b) a variação da corrente.
3) Uma lâmpada apagada apresenta uma resistência de 44 Ω e tem gravado no seu bulbo os
seguintes valores nominais: 60 W / 120 V. Responda:
a) Qual o significado dessa especificação?
b) Supondo que a tensão aplicada seja a nominal, determine a corrente que passa pelo seu filamento.
c) Determine a variação da corrente entre o instante em que a lâmpada é ligada e o seu valor de
regime.
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4) No instante do fechamento de um circuito elétrico com um resistor de tungstênio, a intensidade da
corrente é 10 A e a tensão aplicada 120 V. Determine:
a) a resistência final deste resistor se a variação da resistência for de 5 Ω;
6) Um fio de cobre tem resistência de 1 Ω. Se eu dobrar o comprimento do fio, sem mudar o material
nem a secção transversal, qual a nova resistência?
7) Certo condutor de alumínio apresenta 12 Ω de resistência; sabendo que seu comprimento foi
reduzido à metade e que sua secção transversal dobrou, qual o valor da nova resistência?
8) Um condutor com resistência igual a 3 Ω teve sua área triplicada e o seu comprimento reduzido à
metade, qual a nova resistência do condutor?
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10) Um pedaço de fio utilizado num circuito possui uma resistência de 8 Ω. Se este fio for substituído
por outro, de mesmo material e comprimento, porém com uma secção transversal reduzida à metade,
qual será a nova resistência?
12) Um condutor de níquel-cromo (ρNC = 0,001 Ω mm) com comprimento 12 m é submetido a uma
tensão de 12 V. Determine a secção transversal, em mm², que deve ter o condutor para que a
corrente seja 2,4 A.
13) Determine o comprimento, em metros, que deve ter o fio de alumínio (ρaluminio = 0,0000283 Ω mm),
de 1 mm² para que provoque uma queda de tensão de 4 V quando percorrido por uma corrente de
2,5 A.
14) Uma bateria mantém uma tensão constante de 6 V entre as extremidades de um fio de cobre no
qual é estabelecida uma corrente de 2 A. Este fio é substituído por outro que possui resistividade 2
vezes maior, comprimento 3 vezes menor e secção transversal 2 vezes menor. Qual o valor da
corrente que percorrerá esse fio se continuar submetido a uma tensão de 6 V?
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15) Aplica-se uma ddp de 110 V nas extremidades de um fio condutor de 20 m de comprimento e
secção transversal de 2,5 mm². Mede-se a corrente no condutor e obtém-se 2,75 A. Determine:
a) a resistência do condutor;
b) a resistividade do material.
16) Determine a secção transversal (em mm²) que devem ter os fios de cobre (ρcobre = 0,0000177 Ω
mm) do alimentador de um forno microondas instalado a 7 m do quadro de distribuição. Considere a
tensão disponível no quadro igual a 120 V, a corrente do forno microondas de 20 A e uma queda de
tensão máxima no alimentador de 2%.
17) Determine a potência dissipada num fio condutor de 15 m de comprimento, 5 mm² de secção
transversal e resistividade igual a 0,0000177 Ω mm, quando é submetido a uma ddp de 3 V.
18) Um condutor de níquel-cromo (ρNC = 0,001 Ω mm) com comprimento de 24 m é submetido a uma
ddp de 12 V. Determine a secção transversal, em mm², que deve ter este condutor, para que a
potência dissipada seja 28,8 W.
19) Um chuveiro tem resistência de níquel-cromo e absorve uma energia de 0,9 kWh para cada
banho de 15 minutos. Sabendo-se que a tensão a qual ele está submetido é 120 V, determine:
a) a potência do chuveiro;
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b) a corrente do chuveiro;
c) a resistência do chuveiro;
d) o custo em um mês para dois banhos diários de 10 minutos sendo o custo do kWh igual a R$ 0,45.
a) Req;
b) I;
c) V1 e V2;
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d) P1, P2 e Pf;
e) VA, VB e VC.
2) Responda as questões:
b) Para qual valor deve-se ajustar a fonte de modo que a corrente seja 4 mA e R2 = 1 kΩ?
3) Podemos ligar uma lâmpada incandescente de 6 V e 1,8 W à rede de 120 V, se lhe associarmos
em série um resistor conveniente. Para que a lâmpada funcione com suas características indicadas,
determine:
a) o valor da resistência desse resistor;
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4) Um cortador de isopor tem valores nominais de 3 V e 0,5 W. Deseja-se alimentar o cortador por
meio de uma bateria de automóvel (V = 12 V). Determine o resistor que deve ser associado em série
ao cortador para que este funcione com as características indicadas. Qual a potência a ser dissipada
por esse resistor?
a) Req;
b) I1 e I2;
c) If;
d) P1, P2 e Pf;
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 82
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a) Req;
b) I1, I2 e I3;
c) If;
a) Req;
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 83
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c) If;
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10) Encontre a Req, a I, a queda de tensão e a potência dissipada por cada resistor, a potência
fornecida pela fonte e as tensões em todos os pontos dos circuitos:
a)
b)
a) O que acontece com o brilho de cada uma se elas forem associadas em série? O que acontece se
uma dessas lâmpadas queimar?
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b) O que acontece com o brilho de cada uma se elas forem associadas em paralelo? O que acontece
se uma delas queimar?
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12) Determine a Req, If e a I em cada resistor, a potência dissipada em cada resistor e a potência
fornecida pela fonte. Encontre também as correntes em todos os ramos dos circuitos:
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 85
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a)
b)
13) Considere um pisca-pisca composto por 50 lâmpadas idênticas associadas em série. Esse pisca-
pisca é ligado em uma tensão de 120 V e dissipa uma potência total de 18 W. Determine a corrente
do circuito, a resistência, a queda de tensão e a potência dissipada por cada lâmpada.
14) Considere um galpão que contém 30 lâmpadas incandescentes idênticas associadas em paralelo.
Esse galpão é alimentado por uma tensão de 120 V e as lâmpadas dissipam uma potência total de
1,8 kW. Determine a corrente de cada lâmpada, a corrente total do circuito, a resistência e a potência
de cada lâmpada.
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 86
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15) Sabendo-se que, com a chave CH aberta, a corrente I é igual a 0,6 A, determine:
a) a tensão da fonte V;
c) a potência fornecida pela fonte com a chave CH aberta e com a chave CH fechada.
a) If;
b) Req;
c) VAB.
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d) a corrente da fonte;
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18) Responda as questões:
a) Para qual valor deve-se ajustar a fonte de tensão V de modo que a corrente seja 1,5 mA e R2 = 2,2
kΩ?
20) Uma pequena lâmpada tem valores nominais de 3 V e 1,5 W. Deseja-se alimentar essa lâmpada
por meio de uma bateria de 9 V. Determine o resistor que deve ser associado em série à lâmpada
para que esta funcione com as características indicadas. Qual a potência a ser dissipada por esse
resistor?
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 89
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21) Na associação de lâmpadas abaixo, todas são iguais. Podemos afirmar corretamente que:
a) a Req;
b) If;
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 90
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a) a Req;
b) If;
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 91
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24) Para o circuito abaixo, encontre a Req, a If, I1, I2, I3, a tensão em todos os pontos, a potência
dissipada por cada resistor e a potência fornecida pela fonte.
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 92
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26) Encontre a Req, a If, a corrente em cada resistor, a tensão em todos os pontos do circuito, a
potência dissipada por cada resistor e a potência fornecida pela fonte.
28) Sabendo que a corrente da fonte vale 3 A quando a chave CH está aberta, calcule a corrente da
fonte quando a chave CH está fechada.
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 93
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29) Várias lâmpadas idênticas estão ligadas em paralelo a uma rede de alimentação de 120 V.
Sabendo que a corrente elétrica que percorre cada lâmpada é de 0,5 A, pergunta-se:
a) Qual a potência dissipada em cada lâmpada?
b) Se a instalação das lâmpadas estiver protegida por um fusível que suporta até 10A, quantas
lâmpadas podem ser ligadas?
31) Uma casa é composta por um chuveiro elétrico (3600 W / 120 V), uma geladeira (480 W / 120 V),
um ferro elétrico (1200 W / 120 V) e 5 lâmpadas incandescentes (cada lâmpada: 60 W / 120 V).
Supondo que todos estes equipamentos estejam ligados e sabendo que todos são ligados em
paralelo, calcule a corrente fornecida pelo quadro de luz desta casa.
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 94
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32) Um eletricista instalou numa casa, com tensão de 120 V, dez lâmpadas iguais. Terminado o
serviço, verificou que havia se enganado, colocando todas as lâmpadas em série. Ao medir a
corrente no circuito, encontrou 50 mA. Corrigindo o erro, ele colocou todas as lâmpadas em paralelo.
Suponha que as resistências das lâmpadas não variam com a corrente. Após a modificação, ele
mediu, para todas as lâmpadas acesas, uma corrente total de quanto?
33) Analise o circuito abaixo e determine a leitura do amperímetro A e dos voltímetros V1 e V2.
a)
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b)
a)
b)
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3) Resolva os circuitos abaixo por LKT:
a)
b)
a)
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 97
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b)
a)
b)
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6) Para os circuitos abaixo, aplique LKC e LKT.
a)
b)
c)
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 99
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d)
e)
a)
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 100
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b)
a)
b)
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a)
b)
a)
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b)
a)
b)
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5 – CORRENTE ALTERNADA
5.1 - INTRODUÇÃO
Na atualidade, uma grande percentagem da energia elétrica total que se emprega para fins
comerciais e industriais encontra-se na forma de ca e existem pelo menos três razões muito boas
para esta preferência:
A transmissão de energia elétrica é mais fácil e mais econômica com a ca do que com a cc. A
tensão alternada pode ser aumentada ou reduzida facilmente e sem perda apreciável com o emprego
de transformadores como mostra a Figura 5.1. Nas estações geradoras, a tensão alternada é elevada
pelos transformadores a valores muito altos e aplicada às linhas de transmissão; no outro extremo às
linhas, transformadores reduzem a tensão a valores que podem ser usados para iluminação e força.
Diferentes equipamentos elétricos requerem tensões diferentes e estas tensões podem ser
obtidas facilmente com o uso de transformadores e da rede de alimentação em ca. Quanto maior a
tensão em uma linha de transmissão, maior a sua eficiência. Atualmente, a elevação e a redução de
tensões contínuas são processos difíceis, caros e ineficientes de modo que é limitado o uso da
transmissão em cc. Contudo, há algumas vantagens na transmissão de energia por cc, e se fazem
esforços para torná-la mais prática, mas enquanto isso não se transforma em realidade, geramos e
transmitimos ca, principalmente pela possibilidade de podermos usar os transformadores:
Transformador
elevador
Transformador
abaixador Gerador
Figura 5.1
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5.2 - FORMAS DE ONDA
Uma corrente (ou tensão) contínua tem sempre o mesmo sentido e intensidade; uma corrente
(ou tensão) alternada muda tanto de valor como de sentido. Dependendo de como se dá essa
variação no tempo, teremos os diversos tipos de grandezas alternadas: senoidal, quadrada,
triangular, etc.
Figura 5.2
É através do gerador elementar Figura 5.3, que pela rotação da espira, contida no campo
magnético uniforme externo, que se consegue através dos anéis coletores, um sinal alternado de
tensão ca que se caracteriza por possuir módulo que varia continuamente e cuja polaridade é
invertida periodicamente.
Figura 5.3
Figura 5.4
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EETTC C –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CN NIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 105
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Como resultado, portanto dessa movimentação da espira dentro do campo magnético, como
o observado na Figura 5.4, obteremos nas saídas ligadas ao voltímetro, um sinal alternado
representado por uma onda senoidal, como na Figura 5.5 mostrada abaixo.
Figura 5.5
Vemos na senóide acima que, no instante inicial, a onda tem valor nulo, crescendo até um
valor máximo, caindo novamente à zero; neste instante, a onda muda de sentido, porém, seus
valores são os mesmos da primeira parte. Esse processo ocorre tanto com a corrente quanto com a
tensão.
O tempo que a onda leva para completar uma volta, ou um ciclo, é chamado de período (T).
O número de voltas (ou ciclos) completadas por segundo é chamada de frequência (f), sendo
f expressa em ciclos/s ou Hertz (Hz), ou seja: 1 ciclo/s = 1 Hz
Para sabermos qual a relação entre a freqüência e período podemos montar uma regra de
três simples:
Considere uma circunferência de raio Vm e um vetor AO que gira com velocidade constante
no sentido anti-horário. A ponta do vetor descreve uma trajetória em forma de circunferência, e o
ângulo formado entre o eixo horizontal e o vetor, α, varia com o tempo como na Figura 5.6.
Figura 5.6
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EETTCC –– EESSC CO OLLAA TTÉÉC CNNIICCAA D DEE C CAAM MPPO OSS 106
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O ângulo por unidade de tempo representa a velocidade angular ou freqüência angular, que
representamos pela letra ω (ômega).
Notas:
f = 1 [Hz]
T = 1 [s]
f = 2 [Hz]
T = 0,5 [s]
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
2) Construa uma representação gráfica das ondas senoidais em função do tempo em ambos
continentes, nos espaços reservados abaixo:
BRASIL PAÍSES DA EUROPA
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RIIC
CIID
DAAD
DEE
50
3 4
1 2 t(ms)
- 50
a) o período e a freqüência;
b) a velocidade angular.
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DAAD
DEE
Como uma onda senoidal de tensão ou de corrente possui vários valores instantâneos ao
longo do ciclo, é conveniente especificar os módulos para efeito de comparação de uma onda com a
outra. Nesse sentido, caracterizamos os valores: de pico ou máximo, valor de pico-a-pico e o eficaz
ou rms “root-mean-square” (valor médio quadrático), que se aplicam tanto a tensão como a corrente,
na Figura 6.7.
V(V)
valor
valor de pico
eficaz
1800 2700 3600 valor
900 de pico
a pico
Figura 5.7
Valor de pico (Vp ou Ip): Representa o valor máximo de uma onda senoidal de tensão ou de
corrente e se aplica tanto ao pico positivo quanto ao pico negativo.
Valor de pico-a-pico (Vpp ou Ipp): Representa o dobro do valor de pico quando os picos
positivos e negativos são simétricos.
Valor Médio (Vm ou Im): Corresponde à média aritmética sobre todos os valores numa onda
senoidal para um meio ciclo:
Vm = 0,637 . Vp e Im = 0,637 . Ip
Valor eficaz (Vef ou Ief ou Vrms ou Irms): Representa uma quantidade de corrente
alternada que produziria num resistor, a mesma dissipação de potência que uma corrente contínua de
mesmo módulo dissipasse. Observe a explicação abaixo:
Considere um circuito alimentado por fonte contínua fazendo circular por um resistor R, uma
corrente de 1 A. Em seguida, mude a fonte para alternada e com o mesmo resistor, faça circular uma
corrente alternada também de 1A de acordo com a Figura 5.8.
Figura 5.8
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I (A)
1Α
Pelo circuito de ca teremos sempre circulando uma corrente de 1A que só apresentará valor
máximo em dois momentos, porque nos demais intervalos de tempo, teremos valores de corrente
inferior a 1A. Por isso, o resistor R em questão, dissipará potência de valor duas vezes menor que no
circuito contínuo, como observamos no gráfico abaixo.
Por essa razão, a potência dissipada no resistor alimentado por fonte cc é duas vezes maior
que a potência dissipada pelo resistor alimentado por fonte ca. Como então propiciar eficiência à
corrente alternada? Isto é, o que fazer para que essa corrente alternada de 1A realize, ao passar pelo
resistor R, o mesmo trabalho elétrico que realiza pela corrente de 1A de valor contínuo?
Pd cc = 2. Pd ca então:
Observações:
1 - Nos equipamentos elétricos que funcionam em CA os valores de tensão e corrente nominais vêm
especificados em valores eficazes;
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
a) o período;
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2) Para o gráfico abaixo, corrente em função do tempo, pede-se:
a) a freqüência e o período;
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Figura 5.9
Vp = R . Ip e Vef = R . Ief
As senóides V e I podem ser representadas como projeções verticais dos vetores rotativos de
comprimentos Vp e Ip, respectivamente como na Figura 5.10.
Num circuito
resistivo puro as
formas de ondas da
corrente e da
tensão estarão
sempre em fase.
Figura 5.10
Consideramos que a tensão e a corrente estão em fase tendo em vista que ambas têm a
mesma freqüência, cruzam o eixo zero no mesmo ponto, crescem positivamente até atingirem os
seus valores máximos, decrescem e atingem os valores máximos negativos e cruzam o eixo zero
dentro do mesmo período. Consequentemente, os circuitos puramente resistivos, quando
alimentados por fonte alternada apresentam o mesmo comportamento do que quando alimentados
em corrente contínuas.
Para esses circuitos, não existe diferença no calculo de potência. Tudo transcorre como se
tivéssemos um circuito alimentado por fonte continua.
Vef 2
PR = Vef ⋅ I ef PR = R PR = R ⋅ I ef
2
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Exemplo:
Para o circuito abaixo, descubra o período e calcule a freqüência; calcule Irms, Vrms e Vp;
calcule a potência do circuito; desenhe a forma de onda da tensão e desenhe o diagrama fasorial.
Figura 5.11
Abaixo, a Figura 5.12 mostra uma bobina de fio, enrolada sobre um núcleo de ferro.
Figura 5.12
Nos circuitos alimentados por uma grandeza alternada, as bobinas serão representadas como
na Figura 5.13:
Figura 5.13
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Diagrama Fasorial:
X L = ϖ ⋅ L(Ω) ou X L = 2πfL(Ω)
Em um circuito indutivo puro, encontramos uma bobina com indutância L alimentada por
fonte alternada. Estabelecendo-se o diagrama fasorial dessa situação, a tensão se apresenta
adiantada de 90º em relação à corrente que a circula, exatamente em função da reatância que
oferece a bobina à variação da corrente, e tudo mostrado de acordo com a Figura 5.14.
Figura 5.14
Exemplo:
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Figura 5.15
Quando ligamos um capacitor em um circuito cc, ocorrerá um fluxo inicial de corrente que
levará o capacitor à mesma tensão da linha de alimentação. Depois disso, cessa o fluxo de corrente
se o potencial da linha permanece constante. Conseqüentemente, só teremos circulação de corrente
enquanto houver variação de tensão.
Não existe corrente passando através do capacitor, e sim uma movimentação de cargas de
uma placa para outra, através do circuito. E embora o capacitor bloqueie a corrente contínua, ele
afeta um circuito de ca de maneira diferente, permitindo corrente no circuito; e devido à sua
propriedade de não permitir que a tensão entre suas placas se iguale à tensão da fonte,
imediatamente, esse impedimento propiciará no circuito uma corrente defasada da tensão, isto é,
adiantada da tensão de 90º.
A capacitância, dada pela letra “C”, representa a propriedade do capacitor de se opor a
qualquer variação de tensão entre suas placas e será dada em Farad (F) que por representar uma
capacitância muito grande, será utilizados os submúltiplos do Farad. À propriedade da oposição
chamaremos reatância capacitiva (Xc) dada em Ohms e que será determinada pela expressão:
X C = ϖ 1⋅ C (Ω) ou XC = 1
2π ⋅ f ⋅ C (Ω)
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Figura 5.16
Exemplo:
Um capacitor é ligado a uma fonte que fornece uma corrente Ip = 8 A e possui f = 100 Hz. Se C = 200
µF:
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
1) Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a 110 V e 60 Hz. Determine:
a) a reatância da bobina;
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5) Um capacitor de 100 µF é ligado a uma tensão de 110 V e 60 Hz. Determine a corrente no circuito.
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5.6.4 - Circuitos RL em série
Figura 5.17
N =V ⋅I P = R⋅I2 Q = XL ⋅ I2
Nota:
Tanto para as tensões como para correntes, consideraremos essas grandezas como valores
eficazes, no cálculo das potências em corrente alternada.
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VT
φ VL = XL . I
VR = R . I
Zeq
XL
φ
R Zeq = √ R ² + X L²
A fonte fornece uma potência (N) ao circuito, onde parte dela é consumida na resistência sob
a forma de calor (P), e a outra parte (Q) representa uma troca de energia entre o elemento reativo e a
fonte.
N 2 = P2 + Q2 ou N = P2 + Q2
A razão entre a potência ativa e a potência aparente é chamada de fator de potência (fp):
fp = Potência Ativa
Potência Aparente ou fp = P
N
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
1) Uma bobina quando ligada a uma fonte cc de 12 V é percorrida por 3 A e consome 4 A quando
ligada a uma fonte de 20 V / 60 Hz. Calcule:
a) a resistência da bobina;
c) a impedância do circuito;
Respostas:
a) R = 4 Ω
b) XL = 3Ω e L = 8 mH
c) Z = 5Ω
d) φ = 37º
e) P = 64 W
f) Q = 48,145 VAr e N = 80 VA.
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a) a impedância do circuito;
b) a corrente no circuito;
Respostas:
a) Z = 30 Ω
b) I = 4A
c) VR = 72 V e VL = 96 V
d) P = 288 W; Q = 384 VAr e N = 480 VA.
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a) a indutância L da bobina;
b) a impedância;
c) a tensão do gerador;
d) o triângulo de potências.
Respostas:
a) L = 0,08 H
b) Z = 36 Ω
c) VT = 180 V
d) P = 500 W; Q = 748,33 VAr e N = 900 VA.
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4) Considere um circuito RL série onde R = 100 Ω e L = 100 mH. Sabe-se que a queda de tensão na
resistência é de 6 V e que a tensão da fonte é 10 V. Determine:
a) a impedância e a corrente;
b) a freqüência do gerador;
Respostas:
a) Z = 166,7 Ω e I = 60 mA
b) 212 Hz
5) Um motor de ca, que pode ser representado por uma resistência em série com uma indutância, é
ligado em 220 V, consumindo uma corrente de 10 A. O ângulo de defasamento entre V e I é φ =
25,842º. Determine o triângulo de potências:
Respostas:
P = 1980 W; Q = 959 VAr e N = 2,2 K VA
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I R
Ca C VC
Figura 5.18
Figura 5.19
V f = VR + VC
2 2 2
V f = VR 2 + VC 2
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DEE
N =V ⋅ I P = R⋅I2 Q = XC ⋅ I 2
Z = R 2 + X C2
senφ = XC
Z eq
cos φ = R
Z eq Tgφ = XC
R
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
Respostas:
I = 5A; Vf = 146,3 V; φ = 19,98º e Z = 29,26 Ω
a) a impedância;
b) a corrente, VR e Vc;
c) o valor da capacitância.
Respostas:
a) 5 Ω
b) 2 A; VR = 8 V; Vc = 6 V.
c) C = 530 µF
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3) Considere um circuito RC série com R = 60 Ω e C = 47 µF, alimentados por uma fonte de 110V e
60 Hz. Calcule:
a) a impedância e a corrente;
b) a tensão em R e em C;
c) o ângulo de defasagem
Respostas:
a) 82 Ω ; 1,34 A
b) VR=80,5 V; Vc = 75 V
c) φ = 43º
b) o valor de C;
Respostas:
a) VR = 98,38 V e Vc = 49,19 V
b) C = 265 µF
c) φ = 26,5º
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b) a impedância;
c) a corrente no circuito;
d) o ângulo de defasamento;
e) as tensões VR e VC;
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6) Considere um circuito RC série onde R = 160 Ω e C = 167 µF. Sabe-se que Vc vale 56 Vef e que na
fonte, a freqüência é de 1 kHz. Determine:
a) a reatância capacitiva;
b) a impedância;
c) a corrente no circuito;
d) o ângulo de defasamento;
e) as tensões VR e Vf;
f) o triângulo de potências;
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7) Considere um circuito RC série onde R = 30 Ω e C = 16,7 µF. Sabe-se que VR vale 100 Vef e que
na fonte, a freqüência é de 1 kHz. Determine:
a) a reatância capacitiva;
b) a impedância;
c) a corrente no circuito;
d) o ângulo de defasamento;
e) as tensões VR e Vf;
f) o triângulo de potências;
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Um circuito RLC série é um circuito composto por um resistor R ligado com uma bobina de
indutância L e um capacitor de capacitância C. Na análise fasorial do mesmo, usa-se a corrente como
grandeza elétrica de referência, por ser comum a todos os elementos do circuito.
Na resistência R não existe defasamento entre VR (queda de tensão em R) e I, então eles se
encontram em fase. Na bobina e no capacitor, as tensões VL na bobina e VC no capacitor, se
encontram defasadas de 90º em relação à corrente, com VL adiantado de 90º e VC atrasado 90°.
Observe a Figura 5.20 onde temos um circuito RLC em série.
Figura 5.20
Observe que VL está defasado de 180º de Vc (Figura 5.20); logo, na soma vetorial destas
duas tensões, operamos a subtração entre essas grandezas e, dependo dos valores de VL e Vc,
podemos destacar três situações:
Quando a reatância indutiva (XL) for maior que a capacitiva (Xc) e ambas forem percorridas
pela mesma corrente, teremos, conseqüentemente, a queda de tensão em XL maior que a queda de
tensão em Xc e o circuito apresentará característica indutiva.
V = R 2 + (VL − VC ) 2
Z = R2 + ( X L − X C )2
Nota: Para qualquer circuito monofásico, o triângulo das potências será o mesmo.
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Quando a reatância indutiva (XL) for menor que a capacitiva (Xc) e ambas forem percorridas
pela mesma corrente, teremos, conseqüentemente, a queda de tensão em XL menor que a queda de
tensão em Xc e o circuito apresentará característica capacitiva.
V = R 2 + (VC − VL ) 2
Terceiro caso: VL = Vc
Essa condição caracterizará a situação de ressonância, onde XL = Xc. Pode não ser uma
situação ideal para o funcionamento de circuitos elétricos em corrente alternada, tendo em vista que
para essa situação, com a diminuição da impedância, teremos aumento na corrente elétrica I porque
esse circuito passa a ter característica resistiva, ou seja, a tensão da fonte e essa corrente estão em
fase, φ = 0.
(a) (b)
Curvas de impedância e de corrente em função da freqüência
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
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a) I; b) VR; c) VL;
d) P; e) Q; f) N;
d) P; e) Q; f) N;
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DAAD
DEE
a) Vf; b) VL; c) I;
d) XL; e) P; f) Q;
a) Vf; d) VR; g) N;
b) XL; e) P; h) fp;
c) f; f) Q; i) o diagrama fasorial.
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DAAD
DEE
a) Vf; f) fp;
b) R; g) Z;
c) XL; h) φ;
d) L; i) o diagrama fasorial.
e) N;
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DAAD
DEE
a) I; f) Q;
b) VR; g) N;
c) VC; h) fp;
d) Z; i) o diagrama fasorial.
e) P;
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DAAD
DEE
a) Xc; f) Q;
b) Z; g) N;
c) fp; h) VR;
d) I; i) o diagrama fasorial.
e) P;
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8) Para o circuito dado abaixo determine C considerando o fp = 08.
a) C; b) fp; c) Vc; d) P;
e) Q; f) N; g) o diagrama fasorial.
10) Considere um circuito RLC série onde R = 30 Ω, L= 0,05 H e C = 40 µF. Se ω = 500 rad/s.
Considerando Vef = 100 V, determine:
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c) a corrente I;
11) Considere um circuito RLC série onde R = 90 Ω, L= 0,04 H e C = 80 µF. Se ω = 1000 rad/s.
Considerando Vef = 90 V, determine:
a) o ângulo de defasamento φ;
b) a impedância Z;
c) a corrente I;
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e) o diagrama fasorial.
12) Considere um circuito RLC série onde R = 40 Ω, L= 0,08 H e C = 100 µF. Se f = 100 Hz.
Considerando VR = 80 V eficaz, determine:
a) a corrente I;
b) XL e Xc;
c) a impedância Z;
d) o ângulo de defasamento φ;
e) VR, VL e Vf;
g) o diagrama fasorial.
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DEE
V =VR=VL
Figura 5.22
I 2 = I R2 + I L2 ou I = I R2 + I L2
R ⋅ XL
Z=
R 2 + X L2
tgφ `= −1 / X L
1/ R → tgϕ `= − XRL → ϕ `= arctg − R
XL → ϕ = ϕ `(−1)
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CIID
DAAD
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Exemplo:
a) a impedância do circuito;
b) as correntes I, IR e IL ;
d) o fator de potência;
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CIID
DAAD
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Num circuito RC paralelo, a tensão VR e VC são iguais. Em R, a corrente IR está em fase com
a tensão Vf, e a corrente no ramo capacitivo, IC, encontra-se adiantada de Vf de 90º. A corrente total
I, fornecida pela fonte, representa a soma vetorial de IR e IC. Observe o diagrama fasorial abaixo:
V = VR = VC
Figura 5.23
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Exemplo:
a) a impedância do circuito;
b) as correntes I, IR e Ic;
d) o fator de potência;
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CIID
DAAD
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Um circuito RLC paralelo como o mostrado abaixo, está caracterizado por ter todos os
componentes do circuito submetidos à mesma diferença de potencial. As correntes, nos ramos
indutivo e capacitivo, estão defasadas de 90º em relação à tensão.
V = VR = VC = VL
Figura 5.24
Como mostrado pelo diagrama fasorial, IL está defasada de 180º de Ic, conseqüentemente, a
soma vetorial destas duas correntes é dada pela subtração entre IL e Ic que culminará nas seguintes
situações:
Quando a reatância indutiva (XL) é menor que a reatância capacitiva (Xc), faz surgir na
reatância indutiva, uma corrente IL maior que a corrente Ic do ramo capacitivo. Neste caso, o circuito
equivalente pode ser considerado resistivo-indutivo e a corrente total vai se apresentar atrasada da
tensão da fonte de um ângulo φ.
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DAAD
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Quando a reatância capacitiva (Xc) é menor que a reatância indutiva (XL), faz surgir na
reatância indutiva, uma corrente IL menor que a corrente Ic do ramo capacitivo. Neste caso, o circuito
equivalente pode ser considerado resistivo-capacitivo e a corrente total vai se apresentar adiantada
da tensão da fonte de um ângulo φ.
Equações:
Terceiro caso: Ic = IL
Quando a reatância capacitiva é igual à reatância indutiva, faz surgir uma situação
caracterizada por apresentar IL = IC. Neste caso, o circuito equivalente apresentará a característica
de um circuito puramente resistivo, onde não existe defasamento entre a tensão da fonte e a corrente
total, o ângulo φ = 0.
Essa condição
caracterizará uma
situação de circuito
ressonante.
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
a) IR; b) IL; c) I;
d) P; e) Q; f) N;
a) IR; b) Ic; c) I;
d) P; e) Q; f) N;
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g) fp; h) Z; i) diagrama fasorial.
a) V; b) IL; c) Ic;
d) I; e) P; f) Q;
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a)
b)
c)
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3) Um capacitor é ligado a uma fonte que fornece uma corrente Ip = 8 A e possui f = 100 Hz. Se C =
200 µF:
a) faça um esquema do circuito e da forma de onda da corrente (calcule o período);
4) Uma bobina tem 100 mH de indutância, sendo ligada a uma tensão de 110 Vrms e 60 Hz.
Determine:
a) a reatância da bobina;
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d) desenhe os gráficos de v e i.
a) a reatância da bobina;
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d) desenhe os gráficos de v e i.
8) Uma corrente de 25 mA eficaz e 120 Hz passa por um circuito contendo um capacitor de 10 µF.
Qual a queda de tensão rms através do capacitor?
a)
b)
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c)
d)
11) Considere um resistor de 10 Ω alimentado por uma tensão Vrms = 50 V e f = 50 Hz. Calcule T,
Irms, Vp, Ip e P. Desenhe o diagrama fasorial e as formas de onda da v e i.
12) Um resistor de 50 Ω é percorrido por uma corrente Ip = 3 A. Encontre a Vp, Vrms, Irms e P.
Desenhe o diagrama fasorial e as formas de onda da v e i.
13) Uma bobina tem 80 mH de indutância, sendo ligada a uma tensão Vp = 40 V e 50 Hz. Determine
o T, XL, Ip, Vrms, Irms e Q. Desenhe o diagrama fasorial e as formas de onda da v e i.
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14) Uma bobina de 62,8 Ω é percorrida por uma corrente Irms = 1,5 A e f = 100 Hz. Encontre o T, L,
Vrms, Ip, Vp e Q. Desenhe o diagrama fasorial e as formas de onda da v e i.
15) Um capacitor tem 150 µF de capacitância, sendo ligado a uma tensão Vrms = 35 V e 50 Hz.
Determine o T, Xc, Irms, Vp, Ip e Q. Desenhe o diagrama fasorial e as formas de onda da v e i.
a)
b)
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c)
d)
e)
f)
g)
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Xc, C
h)
a)
b)
c)
d)
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a)
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b)
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Circuitos trifásicos (3Ф) são aqueles que possuem três fases de mesma freqüência e
amplitude, estando defasadas entre si de 120º em função das armações destas bobinas, que fazem
entre si um ângulo de 120º. Esse circuito é composto por uma fonte de energia, gerador 3Ф, que
alimenta cargas elétricas a ele conectadas. Observe a Figura 6.1 abaixo de um gerador elementar
trifásico:
Figura 6.1
Num circuito 3Ф podemos ter dois tipos de seqüência de fase: ABC e CBA.
a) A seqüência ABC é caracterizada pelo rotor do gerador girar no sentido anti-horário, onde
VA se encontra na origem, VB está atrasada 120º de VA e VC está atrasada de 240º de VA. A ordem
da tensão induzida é A-B-C-A-B-C-A... e esta seqüência é conhecida por seqüência ABC ou RST, ou
123, ou positiva, ou direta.
b) A seqüência CBA é caracterizada pelo rotor do gerador girar no sentido horário, onde VA
se encontra na origem, VB está adiantada 120º de VA e VC está adiantado de 240º de VA. A ordem da
tensão induzida é C-B-A-C-B-A-C... e esta seqüência é conhecida por seqüência CBA ou TSR, ou
321, ou negativa, ou inversa.
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6.3 – SISTEMA DE LIGAÇÃO TRIFÁSICA EM ESTRELA (Y) E EM TRIÂNGULO (∆)
As três fases (fontes ou cargas) de um sistema trifásico podem ser interligadas de duas
formas, a ligação estrela (Y) e a ligação triângulo (∆), como se vê na Figura 6.2.
Nota: Para a utilização prática dessas ligações usamos as mostradas como na Figura 6.3.
Figura 6.4
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Figura 6.5
Considere um diagrama fasorial contendo tensões de fase e de linha como na Figura 6.6, que
representa uma seqüência ABC:
Figura 6.6
Figura 6.7
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Para uma ligação em estrela seguiremos para determinação das correntes o esquema
mostrado na Figura 6.8:
VAN = ZA . IA
VBN = ZB . IB
VCN = ZC . IC
Figura 6.8
Figura 6.9
Considera-se circuito equilibrado em estrela ao circuito em que suas impedâncias são ligadas
em estrela e são iguais, (ZA = ZB = ZC), como na Figura 6.10.
A
IA
EA ZA
VAN
IN = IA + IB + IC
N N
VBN VCN
EC
EB ZB
IB
ZC
B
C
IC
Figura 6.10
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VAN = VF VAB = VL
VBN = VF VBC = VL
VCN = VF VCA = VL
Figura 6.11
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EXERCÍCIOS
Componente Curricular: Turma/Mod. Valor:
Nome do Professor:
Nota:
Nome do Aluno: Data:
___/___/___
• Circuitos Trifásicos
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7)
220 V
ZY = 50 Ω
Z∆ = 60 Ω
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ANEXO 1
CHOQUES ELÉTRICOS
No estudo dos choques elétricos, devemos considerar que na sua ocorrência estão
envolvidos três elementos: a Parte Viva, a Massa e o elemento condutor estranho à Instalação
elétrica.
1- Choque Dinâmico
É o choque tradicional, obtido quando se toca uma parte viva da rede de energia elétrica.
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Zona 1 Zona 2
Nenhum efeito Efeitos fisiológicos
perceptível geralmente não danosos
Zona 3 Zona 4
Efeitos fisiológicos notáveis ( parada cardíaca, Elevada probabilidade de efeitos
parada respiratória, contrações musculares), fisiológicos graves e irreversíveis
geralmente reversíveis. (fibrilação cardíaca, parada
respiratória).
2 - Observações
a) Corpo seco: 120 V/ 100.000 = 0,0012 A = 1,2 mA. A pessoa leva apenas um choque;
b) Corpo molhado: 120 V/ 1000 = 0,12 A = 120 mA. Suficiente para provocar um ataque
cardíaco;
c) Pele rompida: 120 V/ 500 Ω = 0,24 A (parada cardíaca e sérios danos aos órgãos internos);
d) A queimadura é uma lesão estéril (livre de micróbios), por isso tenha cuidado ao manuseá-
la e evite ao máximo contaminá-la;
e) Retire pulseiras, jóias, relógios, roupas que não estejam grudadas na pele da vítima;
f) Pela ação direta da corrente no coração e órgãos respiratórios, podendo ocasionar a
interrupção do funcionamento dos mesmos;
g) Por queimaduras, como conseqüência do Efeito Joule;
h) Pela ação indireta do choque, quando a vítima sofre uma queda, ou ainda por asfixia
mecânica, quando a língua sob o efeito da corrente elétrica se enrola, fechando a passagem do ar
que leva o oxigênio aos pulmões;
i) Freqüência: Quanto menor a freqüência da corrente elétrica, menos perigosa ela é para o
organismo humano;
j) Tempo de duração: quanto maior for o tempo de exposição à corrente elétrica, mais danoso
será seu efeito sobre o organismo;
k) Resistência do corpo: O corpo de cada indivíduo apresenta uma resistência ôhmica
específica que é função de diversas variáveis como, por exemplo: a umidade da epiderme (quanto
mais seca, maior a resistência de contato); o endurecimento ou calosidade da pele (quanto maior a
calosidade, maior a resistividade - a resistividade é maior nas pontas dos dedos do que na palma da
mão e maior nesta do que nos braços).
A tabela abaixo nos mostra a relação entre o choque e seu efeito quando se relaciona com a
freqüência.
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3 - Queimadura
As fugas de corrente por falhas de isolação são responsáveis por geração de focos de
incêndio, curtos-circuitos, colocando as pessoas em situação de perigo. Em determinadas
circunstâncias estas são vitimadas por estes efeitos, pagando um alto preço. Além do mais, estas
ocorrências geram gastos adicionais como as falhas de energia.
Além da intensidade da corrente elétrica, o caminho percorrido pela eletricidade ao longo do
corpo (do ponto onde entra até o ponto onde ela sai) e a duração do choque, são os responsáveis
pela extensão e gravidade das lesões, como as queimaduras.
4 - Os riscos elétricos
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b) Barreira
Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes energizadas das instalações
elétricas, como cercas metálicas, armários, painéis elétricos.
São lembretes ao menos avisados e curiosos do devido perigo que a eletricidade oferece, em
determinadas áreas e níveis de tensões, mesmo sendo ela importantíssima para o desenvolvimento
tanto do trabalho quanto no laser do homem.
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ANEXO 2
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BIBLIOGRAFIA
PARKER, Steve. Franklin e a Eletrostática. São Paulo, 2º edição. Editora Scipione, 1998,
31p.
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