O documento discute três questões relacionadas à filosofia da tradução: 1) Equivalência formal versus dinâmica, referindo-se a traduções literais versus paráfrases. 2) O grau em que a interpretação do tradutor deve interferir na tradução. 3) As vantagens e desvantagens de uma versão produzida por um indivíduo versus uma equipe.
O documento discute três questões relacionadas à filosofia da tradução: 1) Equivalência formal versus dinâmica, referindo-se a traduções literais versus paráfrases. 2) O grau em que a interpretação do tradutor deve interferir na tradução. 3) As vantagens e desvantagens de uma versão produzida por um indivíduo versus uma equipe.
O documento discute três questões relacionadas à filosofia da tradução: 1) Equivalência formal versus dinâmica, referindo-se a traduções literais versus paráfrases. 2) O grau em que a interpretação do tradutor deve interferir na tradução. 3) As vantagens e desvantagens de uma versão produzida por um indivíduo versus uma equipe.
Com tudo o que já afirmei, surgem três questões relativas à filosofia
da tradução que precisam ser respondidas: 1) Equivalência formal versus dinâmica (“traduções literais” versus “paráfrases”); 2) O grau em que a interpretação do texto dada pelo tradutor deve interferir na tradução; e 3) As vantagens e desvantagens de uma versão produzida por um único indivíduo em contraste com a produzida por uma equipe de tradução.
“Traduções literais” versus “paráfrases”. Existe uma escala de medição das
traduções. Em um lado da escala, estão as traduções “literais”, que repro duzem na língua receptora (português) as formas gramaticais da língua- -fonte (hebraico, aramaico e grego); os tradutores as denominam “traduções de equivalência formal”. As versões Almeida Revista e Atualizada (ARA), Almeida Revista e Corrigida (ARQ, Almeida Edição Contemporânea (AEC), Edição Corrigida e Revisada Fiel (Fiei) e Almeida Século 21 (A21) da tradução multissecular de João Ferreira de Almeida e a Traducção Brazileira são exemplos delas. Versões interlineares, que apresentam o texto grego pala vra por palavra, são traduções literais por excelência, como o Novo Testa mento Interlinear (tanto da Sociedade Bíblica do Brasil quanto da Editora Cultura Cristã). No outro extremo da escala, encontram-se as “traduções de equivalência dinâmica”, que objetivam reproduzir na língua recepto ra o significado compreendido pelos leitores originais sem, entretanto, transpor as formas gramaticais da língua-fonte. Estas são popularmente denominadas “paráfrases”, ainda que o termo deva ser reservado para documentos nos quais a língua-fonte e a língua-receptora são as mesmas. A Nova Tradução na Linguagem de Hoje, a Bíblia Viva, a Versão Fácil de Ler e Cartas para Hoje são exemplos desse tipo de tradução. A Nova Versão Internacional (NVD, A Torá Viva e Torá — A Lei de Moisés encontram-se em algum ponto entre os dois extremos. Nessa escala, a Bíblia Judaica Completa localiza-se mais próxima do extremo da equivalência dinâmica. Em pontos específicos, relacionados à sua judaicidade, ela assim procede de forma militante. Por exemplo, a expressão grega hypo nomon (lit., “sob lei”) é geralmente vertida “sob a Lei”. Entretanto, pelo fato de essa tradução ter sido usada para amparar a teologia cristã anti-Torah, o Novo Testamento Judaico e também a Bíblia Judaica Completa explicam o significado dessas duas palavras gregas me diante 11 palavras na língua portuguesa: “em sujeição ao sistema resultante da perversão da Torah em legalismo”.4