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T2 1 Modulo de Controle Eletronico Do Motor Cummins ISL PDF
T2 1 Modulo de Controle Eletronico Do Motor Cummins ISL PDF
Manual de diagnóstico
1ª Edição T2(1)br
MAN Latin America Manual de diagnóstico T2(1)br, 1ª Edição
Serviços e Assistência Técnica Sistemas elétricos
- Português -
Impresso no Brasil
Manual de diagnóstico T2(1)br
1ª Edição
Equipamentos elétricos
Módulo de controle eletrônico do motor (ECM)
18.330-OT
1
PREFÁCIO
PREFÁCIO
Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos nos
veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.
É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e agrega-
dos.
As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando apre-
sentado para reparos. Nesses casos, planejar e executar serviços de reparo do mesmo modo.
Recomenda-se que os serviços de reparo em agregados complexos da instalação sejam deixados a cargo
de nosso serviço ao cliente ou do atendimento ao cliente da empresa fabricante. Nesses casos, há referência
especial no texto.
As informações essenciais relacionadas à segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente
destacadas conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar riscos pessoais.
ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.
Atenciosamente,
EDIÇÃO
Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorização
por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos reservados à MAN Latin America, sob as leis de proprie-
dade industrial e direitos autorais. A realização de alterações depende de autorização por escrito da MAN
Latin America. Caso ocorram danos devido a alterações não autorizadas nestas Instruções de Operação, o
fabricante do veículo está isento de qualquer responsabilidade.
2 T2(1)br 1ª Edição
ÍNDICE
Conteúdo Capítulo/Página
Índice Alfabético 5
Abreviaturas 7
Instruções de segurança
Esquemas de circuitos
T2(1)br 1ª Edição 3
ÍNDICE ALFABÉTICO
A
Apagando a memória de falhas do OBD....................................................................................................... 62
B
Bomba de alta pressão do sistema de combustível
Descrição ................................................................................................................................................. 40
Bomba de alta pressão do sistema de combustível CP3.4 / CP3.4+
Descrição ................................................................................................................................................. 41
C
Conector de diagnóstico X380
Descrição ................................................................................................................................................. 61
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 61
D
Descrição do sistema .................................................................................................................................... 20
Diagrama do motor com sistema ARLA 32 ................................................................................................... 26
Diagrama do sistema Common Rail.............................................................................................................. 25
E
Estrutura e modo de atuação do sistema Common Rail ............................................................................... 24
I
Injetor (Y341 - Y343 - Y345)
Descrição dos injetores ............................................................................................................................ 47
Instruções de segurança ............................................................................................................................... 13
Geral......................................................................................................................................................... 13
L
Lâmpada de falha LIM (luz indicadora de mau funcionamento) do OBD...................................................... 62
LIM (luz indicadora de mau funcionamento) ................................................................................................. 62
Lista de códigos de falha do módulo eletrônico de comando do motor por DTC
Lista de códigos de falha DTC ................................................................................................................. 65
Lista de códigos de falha do módulo eletrônico de comando do motor por SPN e FMI
Lista de códigos de falha SPN e FMI ....................................................................................................... 93
M
Medições e monitoramento de NOx
Medições e monitoramento de NOx em motores com sistema ARLA 32 ................................................ 27
Memória de falhas do OBD
Apagando a memória de falhas do OBD.................................................................................................. 62
Memória de falhas OBD ................................................................................................................................ 62
Módulo de controle eletrônico do motor (ECM)
Descrição ................................................................................................................................................. 27
Localização e distribuição dos pinos do conector 1 do ECM ao motor.................................................... 28
Localização e distribuição dos pinos do conector 2 do ECM ao veículo.................................................. 30
Localização e distribuição dos pinos do conector 3 de alimentação do ECM.......................................... 31
Monitoramento de NOx
Monitoramento de NOx ............................................................................................................................ 27
P
Prazos legais de aplicação............................................................................................................................ 20
R
Resumo rápido ECM - motor Cummins ISL ................................................................................................ 118
Resumo rápido embreagem eletromagnética do ventilador........................................................................ 125
Resumo rápido sistema ARLA 32 ............................................................................................................... 123
Resumo rápido sistema de medição dos gases do escapamento .............................................................. 128
Resumo rápido sistema do acelerador........................................................................................................ 121
T2(1)br 1ª Edição 5
ÍNDICE ALFABÉTICO
S
Sensor de nível / temperatura
Descrição ................................................................................................................................................. 34
Localização e distribuição dos pinos sensor de nível / temperatura ........................................................ 34
Sensor de pressão do combustível (B623)
Descrição ................................................................................................................................................. 45
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 45
Sensor de pressão do óleo do motor (B104)
Descrição ................................................................................................................................................. 53
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 53
Sensor de pressão do turbo Kavlico (B125)
Descrição ................................................................................................................................................. 55
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 55
Sensor de pressão e temperatura do coletor de admissão (B218)
Descrição ................................................................................................................................................. 56
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 56
Sensor de rotação da árvore de comando (60366)
Descrição ................................................................................................................................................. 51
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 51
Sensor de rotação do virabrequim (sensor de incremento de rotação) (B488)
Descrição ................................................................................................................................................. 49
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 49
Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento (B124)
Descrição ................................................................................................................................................. 58
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 58
Sensor de temperatura dos gases de escape
Descrição ................................................................................................................................................. 37
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 37
Sensor lambda (NOx)
Descrição ................................................................................................................................................. 35
Sensor Lambda (NOx)
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 35
Sistema de monitoramento do OBD, módulo de controle eletrônico do motor (ECM)- princípio de funciona-
mento............................................................................................................................................................. 27
Sistema de monitoramento do OBD, princípio de funcionamento, sistema ARLA 32................................... 32
T
Tarefas do sistema de diagnóstico de bordo - OBD ...................................................................................... 21
Tubo de distribuição de combustível (Common Rail)
Descrição ................................................................................................................................................. 44
U
Unidade dosadora de ARLA 32
Descrição ................................................................................................................................................. 32
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 33
Localização e distribuição dos pinos conector do solenoide de ar comprimido....................................... 34
V
Valores-limite de emissões OBD ................................................................................................................... 23
Válvula de alívio de pressão
Descrição ................................................................................................................................................. 44
Válvula reguladora de pressão de combustível
Descrição ................................................................................................................................................. 42
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 42
Válvula reguladora de pressão de combustível (M148)
Localização dos pinos .............................................................................................................................. 40
Válvula solenoide de controle de aquecimento ARLA 32 (Y143)
Local de instalação da válvula solenoide de controle de aquecimento.................................................... 38
6 T2(1)br 1ª Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
Abreviaturas
A
a Aceleração
ABE Permissão padrão para funcionamento/operação
ABS Sistema antibloqueio dos freios
ABV Inibidor automático de bloqueio
AC Sistema de ar condicionado
ACC Controle da velocidade cruzeiro adaptativo
ACK Confirmação
ADC Conversão de sinal analógico em sinal digital
ADR Pacto internacional para o transporte rodoviário de produtos perigosos (GGVS)
AGB Limitador automático de velocidade
AGND Ponto de massa analógico
EGR Recirculação dos gases de escape
AHK Acoplamento do reboque
AHV Válvula do freio do reboque
ALB Regulagem automática da força de frenagem conforme o peso da carga
AMA Equipamento da antena
ANH Reboque/carreta
AS Caixa de mudanças automática
ASD Tomada elétrica do reboque
ASM Módulo de controle do reboque
ASR Controle de tração
ASV Válvula de comando do reboque
ATC Automatic Temperature Control (controle automático da temperatura)
ATF Óleo da caixa de mudanças automática
AU Verificação dos gases de escape
AV Válvula de escape
AVS Sistema automático de pré-seleção
B
BA Instruções de operação
BBA Sistema do freio de serviço
BBV Válvula do atuador do freio
BKR Regulador da pressão do freio
BUGH Aquecimento - parte dianteira
BV Válvula de retenção
BVA Indicador de desgaste da lona do freio
BVS Sensor de desgaste da lona do freio
BVV Alimentação do sensor de desgaste da lona
BW Forças armadas
BWG Sensor de medição da ação do freio
BZ Cilindro do freio
C
CAN Rede de comunicação de dados
CAN-H Rede de comunicação de dados (CAN alto)
CAN-L Rede de comunicação de dados (CAN baixo)
CATS Sistema computadorizado de Teste e Diagnóstico
CCVS Controle de velocidade de cruzeiro
CDC Regulagem contínua da força de amortecimento dos amortecedores
CKD Veículo completamente desmontado
CNG Gás natural comprimido
CPU Unidade central de processamento
CRT Silencioso, catalisador de oxidação, filtro de particulados do Diesel
CRC Verificação cíclica de redundância
CS Mudança de marcha modo comforto
D
DAHL Ventilador do teto
DBR Relé do freio de estacionamento
T2(1)br 1ª Edição 7
LISTA DE ABREVIATURAS
E
EBS Sistema eletrônico de frenagem
ECAM Electronically Controlled Air Management (gerenciamento eletrônico do ar comprimido)
ECAS Electronically Controlled Air Suspension (suspensão a ar regulada eletronicamente)
ECE Desligamento de emergência, conforme ECE 36
ECU Electronic Control Unit (módulo eletrônico de comando)
EDC Electronic Diesel Control (gerenciamento eletrônico da injeção de diesel)
EDM Equipamento de medição eletrônica do consumo de diesel
EDR Regulagem da rotação final
EEC Monitoramento eletrônico do motor
EEPROM Memória exclusivamente de leitura, programável e eletronicamente apagável
EFR Regulagem eletrônica do chassi
EFS Banco do motorista com regulagem elétrica
EHAB Atuador eletro-hidráulico
ELAB Atuador elétrico
ELF Suspensão eletrônica a ar
EMS Comando eletrônico da potência do motor
EMV Compatibilidade eletromagnética
EOL End Of Line (programação fim-de-linha)
EP Bomba injetora
ER Engine Retarder (freio motor)
ESAC Electronic Shock Absorber Control (regulagem eletrônica dos amortecedores)
ESP Electronic Stability Program (programa eletrônico de estabilidade)
ESR Para-sol elétrico
EST Módulo eletrônico de comando
EV Válvula de admissão
EVB Exhaust Valve Brake (válvula do freio de escape)
F
FAP Lugar do motorista
8 T2(1)br 1ª Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
G
GDK Catalisador Diesel
GEN Alternador
GET Caixa de mudanças
GGVS Portaria referente aos perigos na estrada (ADR)
GND Ground (aterramento)
GP Grupo planetário da caixa de mudanças (grupo de engate secundário)
GS Comando da caixa de mudanças
GV Grupo em série da caixa de mudanças (grupo divisor)
H
HA Eixo traseiro
HBA Sistema de freio auxiliar
HD-OBD Heavy Duty-Onboard Diagnose
HDS Sistema de dosagem de ureia
HGB Limitador de velocidade
HGS Mudança hidráulica de marcha
HLUE Ventilador hidrostático
HOC Chassi ônibus parte traseira (chassi de ônibus com motor na parte traseira)
HSS Interruptor Highside
HST Painel de comando principal
HU Exame principal
HVA Tração hidrostática do eixo dianteiro
HYDRIVE Tração hidrostática do eixo dianteiro
HYDRO MAN Hydro Drive
Hz Hertz (mudança/período por segundo)
HZA Sistema de sinal de parada
HZG Sensor auxiliar de rotação
I
IBEL Iluminação interna
IBIS Sistema de informações de bordo
IC Integrated Circuit (circuito integrado)
ID Identificação
IMR Relé mecânico integrado (comando de partida)
INA Indicação de informações (por exemplo, luz indicadora)
INSTR Painel de instrumentos
IR Regulagem individual (ABS)
IRM Regulagem individual modificada (ABS)
T2(1)br 1ª Edição 9
LISTA DE ABREVIATURAS
K
KBZ Cilindro combinado do freio
KFH Aquecedor do filtro de combustível
KITAS Sensor inteligente do tacógrafo Kienzle
KLI Ar-condicionado
KNEEL Kneeling
KSM Unidade de comando específico do cliente (unidade de comando para troca de dados externos)
KSW Solicitação específica do cliente
KWP Key Word Protocol (protocolo do diagnóstico com)
L
LBH Reservatório de ar
LCD Liquid Crystal Display (tela de cristal líquido)
LDA Batente de plena carga condicionado à pressão de compressão
LDF Sensor de pressão do compressor
LDS Sistema de amortecedores da suspensão a ar
LED Light Emitting Diode (díodo luminoso)
LF Suspensão a ar
LGS Lane Guard System (sistema de manutenção de faixa)
LL Rotação da marcha lenta
LLA Aumento da rotação da marcha lenta
LLR Regulagem da rotação da marcha lenta
LNA Segundo eixo direcional
LNG Liquified Natural Gas (gás natural liquefeito)
LOE Monitoramento do óleo da direção
LPG Liquified Petroleum Gas (gás liquefeito de petróleo)
LWR Regulagem do alcance da iluminação
LSVA Tarifa sobre veículos pesados conforme a potência
M
M-TCO Tacógrafo modular homologado pela UE
MAB Válvula solenoide de desligamento (desligamento do motor mediante válvula solenoide de alta
pressão na bomba injetora)
MAN- cats MAN- computer- assisted testing and diagnosting system (sistema MAN de teste e diagnóstico
computadorizado)
MAR Relé da válvula solenoide de desligamento (relé redundante para acionamento do motor)
MDB Campo de rotação do motor
MES Indicador de quantidade
ML Midline
MI Malfunction Indicator - indicador de malfuncionamento
LIM Luz indicadora de mau funcionamento (lâmpada de falha OBD)
MMI Interface homem - máquina
MOTB Freio motor
MP Motor caixa de força (passagem dos cabos no bloco do motor)
MR Regulador do motor do ASR
MSG Módulo de controle do motor (EDC)
MUX Módulo central multiplex (somente ônibus)
MV Válvula solenoide
MZ Cilindro de membrana
N
n Rotação
NA Tomada de força
NBF Sensor de movimento da agulha
NES Nova estrutura eletrônica
NFZ Veículos utilitários
NLA Eixo escravo ou Segundo eixo
NOx Óxido de nitrogênio
NSL Luz traseira de neblina
10 T2(1)br 1ª Edição
LISTA DE ABREVIATURAS
O
OBD Diagnóstico de bordo
OBDU OnBoard Diagnostic Unit (sub-sistema do ZBR)
OC Occurrence Count (contador de frequência de um defeito)
OEAB Separador de óleo
OENF Complementação de óleo
P
p Pressão
P Powertrain (trem de força, mecanismo de propulsão)
P-Code Powertrain-Code (código de falhas do sistema de propulsão/tração)
PBM Pulse Breadth Modulation (sinal modulado por largura de pulso, ver também PVVM)
PDF Filtro de partículas do diesel
PLM Módulo lógico programável
PM Particulate Matter (materiais particulados, por exemplo, fuligem)
PSC Pneumatic Supply Controller → substituto do ECAM
PSG Módulo de controle da bomba (EDC)
PTO Power Take Off (tomada de força)
PWM Pulse Width Modulation (sinal modulado por largura de pulso, vide também PBM)
R
RA Manual de reparos
RAH Aquecimento
RAM Random Access Memory (memória de acesso aleatório / leitura)
RAS Rear Axle Steering (eixo traseiro direcional)
RAS-EC Rear Axle Steering- Electronic Controlled (eixo traseiro direcional eletro-assistido)
RDRA Sistema de regulagem da pressão dos pneus
RDS Sistema de dados do rádio
RET Retarder
RET P Retarder primário
RET S Retarder secundário
RKL Lâmpada giratória de identificação
RKS Sistema de controle dos pneus
RLV Válvula de relé
RME Raps Methyl Ester (biodiesel)
ROM Read Only Memory (memória somente leitura)
S
SA Equipamento especial
SAE Society of Automotive Engineers
SAMT Semi Automatic Mechanic Transmission (caixa de mudanças mecânica semi-automática)
SB Funcionamento em serviço
SBW-RA Steer By Wire Rear Axle (eixo traseiro direcional eletro-assistido)
SCR Selective Catalytic Reduction (redução catalítica seletiva)
sec Segundo
SER Série
SG Módulo de controle
SH Regulagem Select- High- (ABS)
SKD Semi Knocked Down (veículo parcialmente desmontado)
SL Regulagem select low (ABS)
SML Luzes de posição lateral
SPN Suspect Parameter Number (número do local de falha)
STA Start stop do motor
SWR Lavador dos faróis
T
t Tempo
TBM Módulo telemático de bordo
TC Traction Control (controle de tração)
TCM Trailer Control Modul (módulo de comando do reboque)
T2(1)br 1ª Edição 11
LISTA DE ABREVIATURAS
TCO Tacógrafo
TCU Transmission Control Unit (módulo de comando da caixa de mudanças)
TEPS Twin Electronic Platform Systems (somente ônibus)
TKU Documentação técnica do cliente
TMC Traffic Message Channel (canal de informações de tráfego)
TPM Tyre Pressure Modul (módulo de controle da pressão dos pneus)
TRS Orientações técnicas em estrada
TSC Torque Speed Control (controle do torque de frenagem)
TSU Tachograph Simulating Unit (nos veículos sem MTCO/DTCO)
TUER Comando de porta
U
UBat Tensão da bateria
UDF Arquivo de conversão
UDS Memória de dados de acidentes
V
v Velocidade
VA Eixo dianteiro
VDF Vehicle data file (arquivo de dados do veículo)
VG Tomada de força
VLA Primeiro eixo
W
WA Instruções de manutenção
WAB Separador de água
WaPu Bomba de água do Intarder
WLE Módulo de corrente alternada e recarga
WR Relé sonoro
WS Sensor de posição
WSK Conversor de torque
Z
z Medição de torque
ZBR Módulo central da cabine
ZBRO Módulo central da cabine - ônibus
ZDR Regulagem de rotação intermediária
ZE Central elétrica
ZFR Módulo auxiliar do veículo
ZR Módulo central
ZS Lubrificação central
ZUSH Aquecimento auxiliar
ZWS Sistema de tempo - manutenção
λ Patinagem
µ Coeficiente de atrito
µC Mikrocontroller (microprocessador)
12 T2(1)br 1ª Edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.
O resumo a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo a
evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno re-
sumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruções
de segurança devem ser observadas, e tomado as providências necessárias.
Nos locais em que exista perigo potencial, serão disponibilizadas observações adicionais.
Procure socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido, pe-
netração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido de arrefecimento nos
olhos, lesões de membros do corpo, etc.
Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evite aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e
utilize uniforme de trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados,
utilize sistema de exaustão dos gases de escapamento.
– Perigo de queimaduras ao executar serviços em motores aquecidos.
– Não abra o circuito de arrefecimento com o motor quente e sob pressão - Perigo de
queimaduras.
Cargas suspensas
– Utilize apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições
técnicas, bem como paletes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.
T2(1)br 1ª Edição 13
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
14 T2(1)br 1ª Edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Solda elétrica
– Conectar o equipamento de proteção "ANTIZAP-SERVICE-WÄCHTER" (código de
produto MAN 80.78010.0002) conforme o manual que acompanha o aparelho.
– Caso este aparelho não esteja disponível, desconectar as baterias e fixar o cabo
positivo firmemente no cabo negativo, proporcionando assim uma ligação elétrica.
– Em todos os casos, colocar o aterramento do aparelho de solda o mais próximo
possível do local da solda. Não colocar os cabos do aparelho de solda em paralelo
com os condutores elétricos do veículo.
– Não utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalação de um equipamento
adicional (por exemplo de uma plataforma hidráulica), deve-se utilizar cabos de
aterramento com bitola apropriada, ligados diretamente à central de aterramento do
veículo, a fim de evitar os que cabos de acionamento, chicotes elétricos, eixos de
tração, engrenagens etc. funcionem como uma conexão terra, o que pode trazer
danos graves.
Serviços de pintura
– Nos serviços de pintura, os componentes eletrônicos deverão ser submetidos a altas
temperaturas (máximo 95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência
em uma temperatura de no máximo 85°C é permitida por cerca de 2 horas; desco-
nectar as baterias.
T2(1)br 1ª Edição 15
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Líquido de arrefecimento
O anticongelante não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de arrefecimento
usados (mistura de fluido anticongelante e água) deve ser feita de acordo com as instruções das autoridades
locais competentes.
Óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros,
agentes desumidificadores
O óleo usado deve ser levado para reprocessamento. Atentar expressamente para que o óleo não penetre na
canalização ou na terra; risco de contaminação da água potável! Os elementos filtrantes, caixas e cartuchos
de filtros (filtros de óleo e de combustível, elementos de agentes desumidificadores de ar) são considerados
resíduos tóxicos e devem ser eliminados de forma apropriada. Observar as instruções das autoridades locais
competentes.
16 T2(1)br 1ª Edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
Por este motivo, não despejar o óleo usado na terra, na água, no esgoto ou na canalização. Infrações
estarão sujeitas às penalidades legais.
Guardar e descartar cuidadosamente o óleo usado. Informações sobre pontos de coleta podem ser obtidas
através de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.
O combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de até 1.600 bar com o motor em funcio-
namento.
– Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
– Se necessário, usar o equipamento de diagnóstico INSITE TM para controlar a diminuição da pressão no
Rail.
Risco de ferimentos!
– Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em funciona-
mento.
Limpeza
Os componentes do sistema de injeção a diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas a esforços
extremos. Por esse motivo, é necessário atentar à máxima limpeza em todos os serviços realizados no
sistema de combustível. Partículas de sujeira acima de 0,2 mm podem provocar a avaria dos componentes.
Por isso, antes de iniciar o trabalho, é obrigatório que sejam observadas as medidas descritas a seguir:
T2(1)br 1ª Edição 17
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
– Eliminar partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um dispositivo de
sucção adequado (aspirador de pó industrial).
– Ao fazer a limpeza no sistema de combustível, utilizar somente panos de limpeza que não soltem fiapos.
– Limpar as ferramentas e os materiais de trabalho antes do início dos serviços.
– Utilizar somente ferramentas que não apresentem danos (revestimentos cromados com trincas).
– Não utilizar materiais como pano, papelão ou madeira na remoção e instalação de componentes, pois
estes podem soltar partículas e fiapos.
– Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual segunda pintura), removê-las
com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos.
– Fechar imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema de combustível com tampas
apropriadas.
– As conexões devem ficar armazenadas em embalagens livres de poeira até a aplicação; descartá-las após
uma única aplicação.
– Em seguida, guardar os componentes cuidadosamente em um recipiente limpo e fechado.
– Nunca utilizar líquidos de limpeza ou de teste para esses componentes.
– Retirar as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização.
– Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para este fim.
– Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens originais das
novas peças.
Ao executar serviços em motores de ônibus, é obrigatório observar também as medidas descritas a seguir:
8. Manuseio do ARLA 32
O agente redutor líquido automotivo - ARLA 32 é uma solução sintética de 32,5% de ureia e água, muito
pura e transparente como a água. Na tecnologia SCR de veículos utilitários movidos a diesel, esta solução
de alta qualidade reduz os óxidos nitrosos venenosos nos gases de escape a vapor de água e a nitrogênio
elementar (um elemento natural do ar). A alta pureza e qualidade obtidas são garantidas somente pela
utilização do ARLA 32 conforme a norma DIN 70070.
O ARLA 32 não é um aditivo, pois é depositado separadamente em um tanque adicional apropriado nos
veículos com a tecnologia SCR.
Para evitar perda de qualidade por causa de impurezas e alto custo de verificações, o ARLA 32
somente pode ser manuseado exclusivamente em sistemas apropriados de armazenamento e de dis-
tribuição.
Tendo em vista que o ARLA 32 congela abaixo de -11°C e desintegra-se rapidamente em temperaturas
acima de 25°C, é altamente recomendável respeitar esta faixa de temperatura. O ARLA 32 desintegra-se no
decorrer do armazenamento, consequentemente não cumprindo mais a norma DIN 70070.
Se a temperatura de armazenamento recomendada (máximo 25°C) for mantida, o ARLA 32 cumpre com a
norma DIN 70070 por um período de pelo menos 12 meses após a sua fabricação. Se a temperatura de
armazenamento recomendada for ultrapassada, este período de tempo será encurtado. O ARLA 32 congela
abaixo de -11°C. Aquecendo-se o ARLA 32 congelado, o mesmo torna-se líquido novamente e pode ser
aplicado sem perda de qualidade.
18 T2(1)br 1ª Edição
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA
A fácil degradação permite que pequenos volumes do ARLA 32 sejam escoados sem problemas no sistema
de esgoto, desde que com bastante água. O ARLA 32 é uma solução aquosa que não oferece nenhum perigo
especial, de acordo com os as determinações sobre substâncias químicas da União Europeia. Se, durante
o manuseio do ARLA 32, o produto atingir a pele, basta lavar a parte atingida com água em abundância.
T2(1)br 1ª Edição 19
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DESCRIÇÃO DO SISTEMA
Geral
A MAN Latin America vem desde o início de sua operação aplicando em seus produtos o que há de mais
moderno e eficaz para minimizar o efeito desta poluição junto ao meio ambiente.
Até o ano de 1996, os veículos atendiam a todos os limites preestabelecidos por lei por meio de calibrações
e ajuste dos motores. Era o período de validade da legislação PROCONVE Fase II ou mais conhecida como
Euro 0.
A Fase III do PROCONVE teve seu início em 1996, correspondente à legislação europeia Euro I, na qual
os níveis de emissões foram reduzidas. Para atingir esses níveis de emissões de gases, foi necessário
controlar a quantidade de ar nas câmaras de combustão dos motores. Para isso, os motores passaram a ser
equipados com turbocompressores. Com isso, o rendimento dos motores melhorou e a potência aumentou.
No ano 2000, iniciou-se a Fase IV do PROCONVE, que é equivalente à norma europeia Euro II, para reduzir
ainda mais o nível dos gases poluentes gerados pelo motor. Para atender a essa fase, os veículos passa-
ram a utilizar um resfriador de ar entre a turbina e o coletor de admissão, o “pós-arrefecimento”, também
conhecido como “Intercooler” ou “Aftercooler”, reduzindo assim o nível de emissões. A Fase V ou Euro III
iniciou-se em 2003 para reduzir ainda mais o nível de emissões de gases poluentes pelo motor e mantém-se
vigente até os dias de hoje. Para atender a este novo limite de emissões, os veículos passaram a contar com
um gerenciamento eletrônico do sistema de injeção de diesel nos cilindros, por meio do qual capta os sinais
vindos dos sensores distribuídos pelo motor, analisa e compara com padrões preestabelecidos e realiza seu
processamento por meio de atuadores que agirão diretamente no sistema de injeção de combustível, man-
tendo assim o nível de emissão dentro da faixa permitida. Esses são os conhecidos motores eletrônicos.
A cada nova norma divulgada pelo PROCONVE, todos os veículos fabricados a partir da data em questão
devem necessariamente atender às modificações.
Para atender o PROCONVE Fase VII os veículos possuem um sistema de diagnóstico de emissões (OBD
– Autodiagnose de bordo), como parte integrante do sistema eletrônico que controla o motor e monitora
constantemente os gases expelidos. Se as emissões não forem cumpridas, o sistema alerta o usuário,
grava a falha e, não sendo reparada , o OBD atua no sistema eletrônico para despotencializar o veículo
1989 Introdução do PROCONVE 1 e 2 (Euro 0) nos novos licenciamentos, isto é, pela eliminação
/1993 dos modelos mais poluentes e aprimoramento da produção quanto aos valores limite de
emissões (P1 NOx 18 g/kWh; P2 NOx 14,4 g/kWh).
Monitoramento dos gases de escape não exigidos até então
1996 Introdução do PROCONVE 3 (Euro I) nos novos licenciamentos, isto é,. para redução
das emissões de poluentes foi implantado melhorias no sistema de injeção e câmaras de
combustão. Valores limites de emissões (NOx 9 g/kWh; MP 0,40 g/kWh).
Monitoramento dos gases de escape
2000 Introdução do PROCONVE 4 (Euro II) nos novos licenciamentos, isto é, para reduzir o
consumo de combustível, aumentar a potência e reduzir as emissões de óxido de nitrogênio
(NOx) por meio da adoção de intercooler, motores turbo e bombas injetoras de alta pressão.
Valores limites de emissões (NOx 7,0 g/kWh; MP 0,15 g/kWh).
Monitoramento dos gases de escape
2003 Introdução do PROCONVE 5 (Euro III) nos novos licenciamentos, isto é, foi implantada
a quinta fase para veículos pesados para implantação no mercado de motores com injeção
eletrônica de combustível com bomba da alta pressão. Valores limites de emissões (NOx 5
g/kWh; MP 0,10 g/kWh).
Monitoramento dos gases de escape
20 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
2009 Introdução do PROCONVE 6 (Euro IV) Não foi possível iniciar a comercialização dos veí-
culos a diesel das Fases L-5 / P-6 em janeiro de 2009 devido à indisponibilidade do diesel
adequado, de tempo para o desenvolvimento e de logística de distribuição de combustível
S500 e ureia. Valores limites de emissões (HC 0,46 g/kWh; NOx 3,5 g/kWh; MP 0,02 g/kWh).
Monitoramento dos gases de escape
2012 Introdução do PROCONVE 7 (Euro V) para medição e monitoramento de NOx nos novos
licenciamentos, isto é, inspeção do motor e monitoramento do tratamento posterior
dos gases de escape para motores com conversor catalítico de redução catalítica seletiva -
SCR: Monitoramento do nível de agente redutor líquido automotivo - ARLA 32 e da emissão
de NOx através do sensor de NOx. Valores limites de emissões (CO 1,5 g/kWh; HC 0,46
g/kWh; NOx 2 g/kWh; MP 0,02 g/kWh).
Para motores com recirculação dos gases de escapamento - EGR: Determinação das
emissões de NOx por meio da sonda lambda como o sensor de NOx
T2(1)br 1ª Edição 21
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Orientações legais
Nos motores com o sistema ARLA 32, a emissão de oxido nitrogênio é monitorada através de um sensor de
NOx instalado no silenciador após o catalisador como também o nível de ARLA 32 através de um sensor de
nível no tanque de ARLA 32.
Se os valores de NOx ultrapassarem os limites de emissões (PROCONVE 7 (Euro V): 2,0 g/kWh) em mais
de 1,5 g/kWh, o motorista será alertado através da luz indicadora de mau funcionamento - LIM acesa no
painel de instrumentos.
Na ultrapassagem dos valores-limite do diagnóstico de bordo - OBD, o motor inicia o processo de despo-
tenciamento após 48 horas da detecção de falha relacionada ao sistema de controle de emissões que não
sejam reparadas ou que gerem nível de NOx superior a 7,0 g/kWh, porém de modo seguro para a operação
do veículo. Ao mesmo tempo, é armazenado um código de falha não suscetível de ser apagado por um
período de 400 dias ou 9600 horas de serviço.
22 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
1 NOx (g/kWh)
2 Partículas (g/kWh)
3 Limite de controle de NOx, EURO 5 para acender LIM
4 Limite de controle de NOx, EURO 5 para despotenciamento
5 Valores-limite de emissões, EURO 1 (1996)
6 Valores-limite de emissões, EURO 2 (2000)
7 Valores-limite de emissões, EURO 3 (2003)
8 Valores-limite de emissões, EURO 4 (2009)
9 Valores-limite de emissões, EURO 5 (2012)
T2(1)br 1ª Edição 23
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
24 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 25
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
26 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Monitoramento de NOx
O monitoramento dos níveis de NOx se baseia na avaliação das emissões medidas pelo sensor lambda nos
gases de escape.
O monitoramento dos níveis de emissões de NOx nos gases do escape ocorre no módulo de controle ele-
trônico do motor (ECM). Caso os valores ultrapassem 3,5 g/kWh a luz indicadora de falha do motor (LIM)
acende no painel de para alertar o motorista.
Uma vez que os motores com sistema ARLA 32 têm um limite de emissões de NOx de 7 g/kWh, a redução
do torque exigida por lei, ocorre imediatamente quando o reservatório de ARLA 32 está vazio e quando
o sensor NOx informa que os valores estão acima da faixa normal de operação. Em caso de falhas do
sistema de monitoramento de NOx e outros componentes do sistema de injeção que afetam emissões, o
despotenciamento ocorre após 48 horas. A falha correspondente ao nível de NOx ou à falha de um sensor é
mostrada imediatamente ao motorista através da luz indicadora de falha LIM, e é registrada na memória do
módulo de controle do motor. Este registro de falha não poderá ser apagado dentro de um período de 400
dias ou 9.600 horas.
Se as emissões de NOx ultrapassarem os limites de emissões (PROCONVE 7 (Euro V): 2,0 g/kWh) em mais
de 1,5 g/kWh ou o tanque de ARLA 32 estiver vazio, o motorista será alertado através da luz indicadora de
mau funcionamento - LIM acesa no painel de instrumentos. Ao mesmo tempo, é feito um registro na memória
de falhas não apagável (memória de falhas contínua) por 400 dias ou 9600 horas de serviço, onde a causa
para a ultrapassagem dos níveis de NOx fica armazenada.
Na ultrapassagem dos valores-limite do diagnóstico de bordo - OBD, o motor inicia o processo de despo-
tenciamento após 48 horas da detecção de falha relacionada ao sistema de controle de emissões que não
sejam reparadas ou que gerem nível de NOx superior a 7,0 g/kWh, porém de modo seguro para a operação
do veículo. Havendo falha do sistema de monitoramento de NOx, a redução de torque ocorre somente após
48 horas, caso a falha indicada pela LIM não seja reparada dentro deste período. Se o tanque de ARLA 32
estiver vazio e caso o nível de NOx atinja valor superior a 7,0 g/kWh, sem a detecção de falha, a redução
do torque ocorre imediatamente
(1) Conector do chicote do motor, 60 vias - (2) Conector do chicote do veículo, 60 vias -
Y1579 Y1578
T2(1)br 1ª Edição 27
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
As principais tarefas do módulo de controle eletrônico do motor (ECM) são controlar o volume de injeção
e a regulagem do ponto de injeção. Assim, o motor trabalha com uma combustão otimizada para cada
situação operacional, onde o volume e o ponto de injeção ideais são calculados constantemente. O módulo
de controle recebe os sinais dos sensores e calcula a partir daí os sinais de ativação para os injetores. A
comunicação com os outros módulos do veículo através da rede CAN. A memória de falhas do sistema de
diagnóstico OBD é integrada ao módulo de controle eletrônico do motor (ECM).
O módulo de controle eletrônico do motor (ECM) é montado na lateral no bloco do motor. A figura mostra
um exemplo de instalação em um motor Cummins ISL.
Pino Função
1 Transferência de dados
2a6 Não utilizado
7 Saída de sinal
8 Saída de sinal
9 Alimentação (Vcc)
10 Saída de sinal
11 Entrada de sinal
12 e 13 Não utilizado
28 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Pino Função
14 Massa
15 a 18 Não utilizado
19 Entrada de sinal
20 Entrada de sinal
21 Entrada de sinal
22 e 23 Não utilizado
24 Entrada de sinal
25 Não utilizado
26 Alimentação (Vcc)
27 Entrada de sinal
28 Alimentação (Vcc)
29 Entrada de sinal
30 Não utilizado
31 Massa
32 Entrada de sinal
33 Massa
34 Entrada de sinal
35 Não utilizado
36 Massa
37 Entrada de sinal
38 Transferência de dados
39 Transferência de dados
40 Alimentação (Vcc)
41 Não utilizado
42 Entrada de sinal
43 Não utilizado
44 Massa
45 Saída de sinal
46 Saída de sinal
47 Massa
48 Massa
49 Entrada de sinal
50 Não utilizado
51 Massa
52 Massa
53 Massa
54 Saída de sinal
55 Saída de sinal
56 Saída de sinal
57 Saída de sinal
58 Massa
T2(1)br 1ª Edição 29
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Pino Função
59 Massa
60 Massa
30 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 31
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Pino Função
1 Massa
2 Não utilizado
3 Não utilizado
4 Alimentação (Vcc)
O sistema ARLA 32 consiste em um pós-tratamento dos gases de escape para os veículos utilitários em
conjunto com um catalisador de .redução catalítica seletiva - SCR (Selective Catalytic Reduction) do óxido
de nitrogênio (NOx) nos gases de escape.
Para isto injetado uma mistura de ureia e água a 32,5% no fluxo dos gases de escape antes do catalisador
SCR. Após a injeção do ARLA 32, a mistura é convertida através de uma reação de hidrólise (hidrólise
catalítica) em amoníaco e dióxido de carbono. Depois, o amoníaco gerado reage no catalisador SCR com
os óxidos de nitrogênio nos gases de escape. Através desta reação catalítica seletiva, uma grande parte
dos óxidos de nitrogênio e das partículas de fuligem são removidas.
O módulo de controle está integrado à unidade dosadora. A tarefa essencial do módulo de controle da
unidade dosadora é de comandar o volume de injeção do ARLA 32. O módulo de controle eletrônico do
motor (ECM) é responsável por receber e analisar os sinais dos sensores dos sistema de pós-tratamento,
calcular e a partir daí enviar as informações a unidade dosadora para controlar a injeção do agente redutor.
32 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A unidade dosadora está instalado na parte traseira esquerda próxima ao conjunto do filtro de ar. Podendo
ser acessada por fora através de uma tampa de manutenção.
T2(1)br 1ª Edição 33
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Pino Função
1 Entrada de sinal
2 Massa
3 Não utilizado
4 Não utilizado
O sensor monitora o nível e a temperatura do reservatório de ARLA 32. O nível é determinado através de
um flutuador magnético. A temperatura é fornecida através de um resistor interno. O módulo de controle do
motor recebe estes sinais para determinar a temperatura interna e o nível de ARLA 32.
34 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O sensor de NOx mede a concentração de óxido de nitrogênio e o teor de oxigênio nos gases de escape do
sistema ARLA 32.
O princípio de funcionamento do sensor de NOx se baseia na decomposição de óxido nítrico por meio de
um eletrodo ativo.
Assim, a medição do oxigênio produzido é conhecida a partir da sonda lambda linear. A estrutura cerâmica
do sensor do monóxido de zircônio (ZrO2) contém duas câmaras: Na primeira câmara, a quantidade de
oxigênio contido nos gases de escape é reduzida ou aumentada ao aplicar uma corrente pulsante com uma
pressão parcial constante em torno de 10 ppm. O fluxo necessário é proporcional ao valor recíproco da
relação de ar. Na segunda câmara ocorre a redução de NOx no eletrodo de medição. O fluxo necessário
para manter o ambiente do eletrodo isento de oxigênio é proporcional à concentração de óxido nitroso e
forma o sinal de medição.
O sistema eletrônico do sensor coloca à disposição as concentrações medidas de gás por meio da rede
CAN de outros módulos de comando. A avaliação dos valores medidos ocorre no módulo de comando para
dosagem de ARLA 32. O sensor de NOx é equipado com um elemento de aquecimento elétrico, ativado com
a "ignição ligada". Em uma eventual necessidade de ligar ou desligar o elemento de aquecimento, o módulo
T2(1)br 1ª Edição 35
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
de comando para dosagem de ARLA 32 envia um comando através da rede CAN dos gases de escape. A
ligação elétrica ocorre através da rede CAN dos gases de escape e da alimentação de tensão do veículo.
Local de instalação
O sensor de NOx está instalado na parte traseira direita próximo ao motor e acima do conversor catalítico -
SCR. Podendo ser acessado por fora através de uma tampa de manutenção.
36 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Local de instalação
Os sensores de temperatura de entrada e saída estão instalados no conversor catalítico - SCR, na parte
traseira direita próximo motor. Podendo ser acessado por fora através de uma tampa de manutenção.
T2(1)br 1ª Edição 37
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
No tanque do ARLA 32 está disposta uma mangueira através da qual a água de arrefecimento aquecida flui
a partir do circuito do motor. A válvula solenoide de controle de aquecimento liga ou desliga o circuito de
aquecimento conforme a necessidade, regulando assim o circuito de aquecimento do tanque do ARLA 32.
38 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 39
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A Bomba de alta pressão do sistema de combustível tem a tarefa de gerar a alta pressão necessária para
a injeção e transportar um volume suficiente de combustível em todas as situações operacionais. Acionada
pelo motor, a Bomba de alta pressão do sistema de combustível é montada na parte traseira da carcaça de
distribuição e é acionada pela engrenagem da árvore de comando de válvulas.
O combustível é alimentado através de uma bomba elétrica e uma bomba de pré-alimentadora de engre-
nagens, localizada na Bomba de alta pressão do sistema de combustível e através das tubulações de
combustível para o filtro de combustível e, a seguir, para a "câmara de admissão" da Bomba de alta pressão
do sistema de combustível. A bomba pré-alimentadora está ligada à Bomba de alta pressão do sistema de
combustível através do eixo de comando de válvulas da bomba através de um acoplamento interno. No lado
da admissão da Bomba de alta pressão do sistema de combustível está a válvula reguladora de pressão do
combustível. A válvula reguladora de pressão é um atuador para a regulagem da pressão do combustível
no tubo de distribuição (Common Rail).
40 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A Bomba de alta pressão do sistema de combustível CP3 é uma bomba de pistão axial de 2 cilindros, utilizada
nos motores Cummins ISL. A lubrificação da Bomba de alta pressão do sistema de combustível e feita pelo
próprio combustível.
T2(1)br 1ª Edição 41
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Local de instalação
Válvula reguladora de pressão de combustível está instalada na Bomba de alta pressão do sistema de
combustível, localizada no lado direito do ônibus com motor traseiro.
42 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 43
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O nome "Common Rail“ deriva do tipo e função do tubo de distribuição. O combustível é injetado através
deste acumulador de pressão (= Common), que é, ao mesmo tempo, um distribuidor (= Rail), para cada
cilindro .Assim, o combustível está constantemente sob alta pressão para ser utilizado no momento exato.
– Armazenar combustível
– Evitar oscilações de pressão
O tubo distribuidor é um tubo fabricado em aço forjado. Para evitar oscilações de pressão, é desejado o
maior volume possível, isto é, o maior diâmetro possível. No tubo distribuidor, também estão instalados a
válvula de alívio de pressão (1) e o sensor de pressão do combustível (2).
O combustível segue desde a Bomba de alta pressão do sistema de combustível, passando por uma tubu-
lação até o tubo de distribuição. Para cada cilindro existe uma conexão no tubo de distribuição através da
qual é conectado as tubulações dos injetores.
A válvula de alívio de pressão é montada no tubo de distribuição e funciona como uma válvula de segurança
para limitação da pressão. Na pressão normal de operação, uma mola comprime hermeticamente um êmbolo
no assento da válvula, fazendo com que o sistema permaneça fechado. Somente em caso de ultrapassagem
da pressão máxima do sistema (cerca de 1.800 bar), o pistão que está pressionado contra uma mola, abre
e libera a pressão excedente do combustível para retorno.
44 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 45
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
46 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O injetor debita o combustível na câmara de combustão. O módulo eletrônico de comando do motor ECM
indica o tempo de injeção (duração de ativação da bobina do injetor para injeção anterior, principal e, even-
tualmente, injeção posterior) e o ponto de injeção, e ativa a válvula eletromagnética no injetor de modo
extremamente rápido. Através da indução da válvula eletromagnética, o limitador de descarga é aberto ou
fechado. Na abertura, a pressão é reduzida na câmara de distribuição e a agulha de injeção se abre. No
fechamento, a pressão aumenta na câmara de distribuição e a agulha de injeção é fechada. Portanto, o
comportamento de abertura da agulha de injeção (velocidade de abertura e fechamento) é determinado pelo
limitador de descarga do injetor.
Através da tubulação de retorno, o combustível utilizado para lubrificar e remover calor das partes móveis
do injetor é retornado ao tanque. O volume de injeção exato é determinado através da seção transversal de
descarga do bico, do tempo de abertura da válvula eletromagnética e da pressão do acumulador.
T2(1)br 1ª Edição 47
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Os injetores de combustível são montados no cabeçote do motor diretamente alinhados com o centro dos
pistões. Para acessar o chicote intermediário que liga os conectores duplos (um conector para cada dois
injetores) é necessário remover a tampa de válvulas.
48 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Instalado na parte traseira do bloco do motor, este sensor mede o ângulo de acionamento do virabrequim
(calculado). Esta informação é determinante para o ponto correto de ativação dos injetores de cada cilindro.
A engrenagem do sensor funciona como uma engrenagem impulsora. A engrenagem impulsora é um disco
fixado na parte traseira do virabrequim e possui 60 – 2 = 58 dentes, que estão dispostos com afastamentos
de 6°. Faltam dois dentes para formar uma abertura. O vão serve para determinar a posição do ângulo do
motor a 360° do virabrequim (um giro da manivela) e é atribuído a uma posição definida do virabrequim no 1º
cilindro. A partida do motor também pode ocorrer somente com o sensor do virabrequim ou somente com o
sensor da árvore de comando. Se o módulo de controle reconhece o giro do motor (partida), o PMS correto
é encontrado e ocorre a partida do motor, funcionando com ambos os sensores.
O sensor de rotação consiste em um ímã permanente e uma bobina de enrolamentos. O ímã gera um
campo magnético sobre o anel impulsor. Quando o disco impulsor gira e os dentes passam pelo sensor,
o fluxo de corrente é intensificado ou cresce entre os vãos. Isto gera uma voltagem de indução na bobina
do sensor, que é avaliada pelo módulo de controle eletrônico. A distância do sensor e o anel impulsor é de
aproximadamente 1 mm.
Local de instalação
O sensor de rotação do virabrequim está instalado na parte traseira do bloco, localizado no lado direito do
ônibus com motor traseiro.
T2(1)br 1ª Edição 49
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
50 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A árvore de comando controla as válvulas de admissão e escape do motor, girando com metade da veloci-
dade do virabrequim. Sua posição determina se um êmbolo se encontra na fase de compressão ou na fase
de escape ao mover-se para o ponto morto superior. Esta informação não pode ser obtida a partir da posição
do virabrequim durante o processo de partida. Por outro lado, com o veículo em movimento, a informação
gerada no virabrequim pelo sensor de rotação é suficiente para determinar a posição do motor. Isto significa
que, em caso de falha do sensor de rotação da árvore de comando com o veículo em funcionamento, a
posição do motor ainda continua a ser reconhecida pelo módulo de controle. O anel impulsor, é acionado
pela árvore de comando. O sensor serve para determinar a posição do ângulo do motor dentro de 720°
do virabrequim. A partida do motor também pode ocorrer somente com o sensor do eixo comando ou com
o sensor do virabrequim. Se o módulo de controle reconhece o giro do motor (partida), o PMS correto é
encontrado e ocorre a partida do motor, funcionando como com ambos os sensores. Na operação somente
com o sensor do eixo de comando, as correções de ângulo são armazenadas no módulo de comando, de
modo que o ponto de injeção também possa ser determinado corretamente sem o cálculo exato do ângulo
de acionamento através do sensor de rotação.
Local de instalação
O sensor de rotação da árvore de comando de válvulas está instalado na parte dianteira do bloco, localizado
abaixo da Bomba de alta pressão do sistema de combustível.
T2(1)br 1ª Edição 51
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
52 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O sensor de pressão do óleo é um instrumento de proteção do motor, uma vez que sua função é monitorar
a pressão do óleo. A faixa de medição da pressão se estende de 0 bar (0,5 V) a 6 bar (4,5 V).
Local de instalação
O sensor de pressão do óleo está instalado no bloco do motor abaixo do filtro de combustível.
T2(1)br 1ª Edição 53
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
54 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O sensor de pressão do turbo serve para a medição da pressão absoluta do sistema de turbo-alimentação.
Local de instalação
T2(1)br 1ª Edição 55
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
O sensor de temperatura no coletor de admissão e o sensor de pressão no coletor de admissão são combi-
nados em um único sensor.
Local de instalação
56 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 57
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Local de instalação
O sensor de temperatura do líquido de arrefecimento está instalado na parte dianteira do bloco do motor
abaixo do coletor de escapamento.
58 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 59
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DIAGNÓSTICO
Geral
Verificações iniciais
Na inspeção de entrada de um veículo na concessionária, deve-se sempre efetuar a leitura completa da
memória de falhas e documentar todas as falhas armazenadas. Isto é importante, pois durante a busca de
falhas no sistema é necessário desligar conectores e componentes, e isto também pode originar avisos de
falhas e seu registro na memória de falhas. Por este motivo, a memória de falhas sempre deve ser apagada
após as verificações intermediárias. Caso haja substituição de peças do sistema eletroeletrônico, para o
reembolso dos custos deve ser anexado um formulário que comprove as falhas.
Desvios a partir disto serão permitidos somente após consulta ao departamento técnico responsável!
Módulos de comando dentro da garantia também só podem ser trocados após consulta ao departamento
técnico responsável.
A memória de falhas do sistema eletrônico do motor Cummins deve ser sempre apagada por meio do IN-
SITETM
Basicamente, deve-se apagar a memória de falhas e observar a falha a cada substituição de compo-
nente ou do módulo de comando. Em caso de registro de diversas falhas, deve-se primeiramente
levar em consideração os avisos de verificação que não exigem substituição de componentes ou
módulos de comando. É imprescindível desligar a ignição antes do reparo e troca de componentes
ou módulos de comando. Se a ignição não for desligada, haverá registros na memória de falhas nos
referidos módulos.
Se forem realizadas medições de resistência, a ligação ao módulo de comando deverá ser desligada.
Outras indicações para a busca de falhas podem ser encontradas nas descrições correspondentes
dos sistemas T 1(1)br Sistema de SCR - ARLA 32 e K 1(1)br Sistema elétrico 18330-OT
Todos os testes relacionados aos conectores devem se realizados com o auxílio de um jogo de conectores
adaptadores para teste.
60 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Local de instalação
O conector de diagnóstico de 9 polos conforme a norma SAE J1939 está localizado na parte traseira do
veículo na travessa superior ao lado do interruptor de partida remoto.
Pino Função
A Sinal massa
B Alimentação de tensão
C CAN H
D CAN L
E Não ocupado
F Não ocupado
G Não ocupado
H Não ocupado
J Não ocupado
T2(1)br 1ª Edição 61
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
Enquanto existir uma falha, o número de horas de operação do motor será medido e acrescentado à memória
enquanto a lâmpada de falha do OBD estiver acesa.
Quando o módulo de comando reconhece que uma falha não está mais ativa na medição de controle de
NOx, a lâmpada de falha do OBD se apaga, e o contador de ciclos é zerado no fim do ciclo de controle de
NOx (após cerca de 15 minutos ou ao desligar a ignição). Uma vez que a falha não esteja mais ativa, o
registro da memória de falhas e o tempo durante o qual as lâmpadas de falha do OBD estiveram acesas
ainda se mantém por 400 dias ou 9.600 horas de operação.
A lâmpada de falha LIM (luz indicadora de mau funcionamento) do OBD é necessária em falhas referentes
aos gases de escape. Dependendo da falha, é mostrada uma luz acesa.
Além disto, a LIM acende-se sempre quando a ignição é ligada. Se nenhuma falha do OBD for detectada
após a partida no motor e seu funcionamento em marcha lenta, a LIM se apaga.
Disposição da LIM
62 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
A LIM está indicada no painel de instrumentos. Sempre que a luz indicadora de mau funcionamento do
sistema OBD acender será emitido um sinal sonoro para alertar o motorista.
Em algumas falhas geradas no motor, poderá ocorrer a indicação mesclada de LIM e da Luz de Advertência,
por exemplo, dependendo dos sistemas afetados pela falha.
Luz de aviso vermelha indica advertência importante para o motorista ou uma falha grave no veículo. O
veículo não deve ser posto em movimento com nenhuma destas luzes de aviso acesa. Caso alguma luz
se acenda com o veículo em movimento, pare assim que as condições de trânsito oferecerem segurança
e procure corrigir o problema. Junto com a indicação de Pare aparece o Símbolo de falha do motor e será
emitido um sinal sonoro.
Luz amarela indica que algum dispositivo auxiliar foi acionado ou que alguma falha leve está ocorrendo. Em
caso de falha leve, não é necessário parar o veículo imediatamente, assim que possível procure corrigir o
problema, junto com símbolo (Delta Amarelo) aparece o Símbolo de falha do motor e será emitido um sinal
sonoro quando a falha for relacionada ao sistema de injeção eletrônica de combustível.
T2(1)br 1ª Edição 63
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 65
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
66 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 67
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
68 T2(1)br 1ª Edição
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T2(1)br 1ª Edição 69
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70 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 71
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
72 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 73
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
74 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 75
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
76 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 77
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
78 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 79
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
80 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 81
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
82 T2(1)br 1ª Edição
DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS
T2(1)br 1ª Edição 83
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Lista de códigos de falha do módulo eletrônico de comando do motor por SPN e FMI
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ESQUEMAS DE CIRCUITOS
RESUMOS RÁPIDOS
Legenda
A302v Computador central 2
60364 Sensor de rotação/posição da árvore de manivelas
60366 Sensor de rotação/posição da árvore de comando de válvulas
BB623 Sensor de pressão do tubo de alimentação
C30306GSustentação da bomba de combustível
30306H Suporte da bateria em tempo real
DB118 Interruptor de pressão do óleo do motor
B104 Sensor da pressão de óleo do motor
30306F Solenoide do freio motor
Legenda
AG62 Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento
S109 Interruptor da luz de advertência
Y341 Injetor 1
Y342 Injetor 2
Y343 Injetor 3
Y344 Injetor 4
Y345 Injetor 5
Y346 Injetor 6
30306I Sensor de água no combustível
Legenda
AA430 Pedal do acelerador
B252 Sensor de temperatura da entrada dos gases do pós-tratamento
B275 Sensor do nível e temperatura do tanque de ureia
B316 Sensor de temperatura da saída dos gases do pós-tratamento
BK608 Sensor de rotação/posição da árvore de comando de válvulas
Legenda
AK157 Relé do aquecedor em linha
S172 Interruptor da posição neutra
S173 Interruptor da primeira marcha
Y143 Válvula de aquecimento do tanque de ureia
55305F Interruptor de controle da velocidade de cruzeiro
BM105 Aquecedor da linha de ureia 1
M106 Aquecedor da linha de ureia 2
Legenda
AA100v Central elétrica
Y273 Embreagem eletromagnética do ventilador
K487 Relé da luz do freio motor
K258 Relé desabilitador da velocidade de controle de cruzeiro
BK5 Relé de bloqueio
K157 Relé do aquecedor em linha
30306I 30306I Sensor de água no combustível
55305C Interruptor de ajuste de aceleração manual do motor (-)
55305D Interruptor de ajuste de aceleração manual do motor (+)
Legenda
AA100v Central elétrica
B166 Sensor lambda (NOx)
BY436 Unidade dosadora
X193M Solenoide do ar
Legenda
AA100v Central elétrica
R134 Resistor
X380 Conector de diagnóstico traseiro
X1578v Conector ECM do motor para veículo