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ÍNDICE
2
- Sinal do sensor do eixo comando de válvulas e do sensor do virabrequim
- HD-OBD...................................................................................................... 106
4
- Modelo TG - Função da ligação ...................................................................... 120
- Sensor de pressão relativa dos gases de escape (B683 - Euro 4) ........................ 151
6
- Análise da avaliação .................................................................................... 179
- Procedimento para a bomba de alta pressão lubrificada com combustível ............ 213
- Medição individual do débito de retorno dos injetores D20 / D08 ........................ 235
8
- Medição do débito de alimentação da bomba de alta pressão ............................ 239
- TG1 EDC 7 Common rail Euro 4 Motor D0836 LFL50 OBD+E-AGR .................... 253
- TGA EDC 7 Common rail Euro IV Motor D2066 OBD+E-AGR ............................ 255
- (81) Pressão diferencial dos gases de escape ou pressão relativa dos gases
- (173) Temperatura dos gases de escape a montante do filtro de partículas ......... 260
10
- (652) Banco 2 injetor 1 ................................................................................. 263
- (3004) Recirculação dos gases de escape (AGR): desvio persistente da regra ...... 274
- (3016) FFR 1: Erro de bit, valor 0 por causa do freio motor ................................ 275
- (3018) FFR 1: Erro de bit nos parâmetros de identificação do controlador final ..... 275
- (3023) FFR 1: Erro de bit, pedido de “MEOS” (Momentary Engine Overspeed) ...... 275
- (3024) FFR 1: Erro de bit no pedido para desligar rampas .................................. 275
- (3025) FFR 1: Verificação dos bits de controle (bits e bytes reservados) ............. 276
- (3029) FFR 2: Erro de bit no valor nominal da marcha lenta ............................... 276
- (3031) FFR 2: O valor nominal do controlador de marcha lenta é excessivo ......... 276
- (3035) FFR 2: Verificação dos bits de controle (bits e bytes reservados) ............. 277
- (3037) FFR 3: Erro de bit na regulagem do sensor do pedal do acelerador ............ 277
12
- (3038) FFR 3: Erro de bit na informação de imobilização ................................... 277
- (3039) FFR 3: Verificação dos bits de controle (bits e bytes reservados) ............. 277
- (3076) Imobilizador (WSP): não indica débito por causa de FR errado .................. 279
14
- (3694) Limite de tempo - posição de mensagem 4 ............................................ 282
- (3732) Ordenação das avarias para a inicialização (teste de sobretensão) ........... 282
- (3736) Desligamento da fase final pelo hardware do módulo EDC ...................... 283
- (3745) Fase final do lado elevado da regulagem da pressão de alimentação ........ 284
- (3746) Fase final do lado elevado - High side da recirculação dos gases de escape ...... 284
- (3747) Fase final do lado elevado da válvula reguladora da pressão .................... 284
- (3748) Fase final do lado elevado da bomba de alta pressão da unidade dosadora .. 284
- (3749) Fase final do lado elevado da grelha reguladora do ar do motor ............... 284
- (3751) Fase final do lado elevado do relé do motor de arranque ......................... 285
16
- (3771) Avaria master / slave da rede CAN no aparelho de comando parceiro ...... 288
- (3780) Pressão do rail - saída superior do regulador em marcha lenta ................ 289
- (3785) Pressão diferencial dos gases de escape excessiva ou insuficiente .......... 289
- (3792) Temperatura dos gases de escape antes do filtro de partículas ................ 290
- (3793) Temperatura dos gases de escape após do filtro de partículas ................. 290
- (3794) Sensor de temperatura dos gases de escape após do filtro de partículas ... 290
- (3796) Fase final do lado elevado da recirculação dos gases de escape 2 ........... 291
- (3798) Fase final da lâmpada do OBD (Lâmpada indicadora de avaria [MIL]) ........ 291
- (3802) Fase final do lado elevado da válvula de bloqueio do ar comprimido ......... 291
- (3804) Avaria de tempo limite CAN 1 (módulos FFR / EDC-CAN) ........................ 292
- (3805) Avaria de envio CAN 2 (master / slave da rede CAN) ............................. 292
- (3806) Avaria de tempo limite CAN 2 (master / slave da rede CAN) ................... 292
18
- (3815) Contrapressão dos gases de escape ..................................................... 293
- (3817) Desvio persistente da regra da contrapressão dos gases de escape ......... 293
- (3822) Avaria de limite de tempo CAN 3 (CAN dos gases de escape) ................. 294
- (3830) Estado de falhas de ignição no slave da marcha lenta Stand Alone ........... 295
- (3831) Estado de falhas de ignição no slave da marcha lenta Stand Alone ........... 295
- (3833) Estado de falhas de ignição no slave da marcha lenta Stand Alone ........... 295
- (3834) Estado de falhas de ignição no slave da marcha lenta Stand Alone ........... 295
- (3850) Desvio de posição do sistema de recirculação de gases de escape fechado ... 297
- (3851) Sensor de posição da válvula de retorno dos gases de escape ................. 297
20
- (3853) Desvio persistente da regra do sistema de recirculação dos gases
22
SISTEMA COMMON RAIL EDC 7
Leia o conteúdo desta apostila e aproveite a oportunidade para seu desenvolvimento profissional!
Perigo de ferimento!
Nunca desaperte os parafusos do lado da alta pressão do combustível, no sistema Common Rail,
com o motor em funcionamento (tubulação de injeção da bomba de alta pressão para o rail, no rail e
na cabeça dos cilindros para o injetor). Evite permanecer na proximidade do motor em
funcionamento.
Antes de desapertar os parafusos, espere, no mínimo, um minuto até a pressão ser reduzida.
Controle eventualmente a redução da pressão no rail com o MAN-Cats.
Se forem introduzidas alterações na cablagem do motor como, por exemplo, cablagens de injetores
não torcidas ou a introdução da caixa de teste (caixa de pinos) os valores-limite indicados na norma
sobre marca-passos podem ser excedidos. Não existe qualquer perigo para os motoristas e
ocupantes com marcapasso quando o veículo é utilizado nas condições previstas.
As instalações com motores MAN Common Rail não representam qualquer perigo para operadores
com marca-passo desde que sejam utilizadas nas condições previstas. Nenhum produto em estado
original excede os atuais valores limite conhecidos para marca-passos.
Perigo de ferimento
Não entre em contato com peças condutoras na ligação elétrica dos injetores com o motor em
funcionamento.
24
Condições de higiene nos sistemas de injeção common rail
Os componentes da injeção de combustível são constituídos por peças de alta precisão, expostas a
solicitações extremas.
Esta tecnologia de grande precisão exige que todos os trabalhos no sistema de combustível sejam
executados em condições de extrema higiene. Partículas de sujidade superiores a 0,2 mm podem
ser suficientes para avariar os componentes.
• Faça a uma limpeza minuciosa do compartimento do motor com jato a vapor; Faça depois
uma secagem com ar comprimido ou aspiração. Tenha cuidado com os componentes
elétricos;
• Após abrir o lado limpo da instalação de combustível, não utilize ar comprimido para a
limpeza. Remova cuidadosamente as lascas de tinta;
• O lado inferior da cabine do motorista deve ser obrigatoriamente coberto com toldos;
• As peças desmontadas devem ser tratadas como peças originais, isto é, devem ser enviadas
na embalagem original; as ligações devem ser fechadas;
2 Válvula injetora
26
19 Sensor de pressão diferencial dos gases de escape (Euro 4) B683
A Depósito de combustível;
B Válvula limitadora de pressão (DBV) (em duas etapas); pressão de abertura: cerca de 1.800 bar;
C Válvula de descarga (1,2 a 1,3 bar só no Euro 3; Euro 4 possui pequenos estranguladores no
rail [0,9mm] que realiza a ligação com os tubos dos injetores);
E1 Vela de incandescência;
F Injetor;
G Bomba de pré-alimentação de combustível (4,5 a 7,5 bar, com válvula de segurança aberta
de 10 a 11 bar e válvula de sangria;
J Caneta do injetor;
M Dreno;
N Filtro separador;
28
D2066 (Euro 3)
A Depósito do combustível;
D Filtro do combustível;
H Vela de incandescência;
J Rail;
L Injetor;
M Tubulação de retorno das desinjetores (válvula de descarga 1,2 a 1,3 bar - Euro 3).
30
D0834 / D0836 (Euro 3 e 4)
A Depósito de combustível;
D Parafuso oco com furo estrangulador 0,5 mm (usar sempre anilhas de vedação BS);
F Válvula de descarga para o sistema de arranque por incandescência (1,3 a 1,8 bar);
G Vela de incandescência;
H Rail;
32
D2876 (Euro 3)
O parafuso oco do centro de assistência ao combustível (KSC) tem um furo calibrado (0,5 mm) que
limita a pressão do combustível para o sistema de arranque por incandescência a 1,5 bar. Este furo
utiliza anilha de vedação.
Parafuso oco na
válvula eletromagnética
34
1 Válvula de descarga 1,2 a 1,3 bar;
2 Sentido do fluxo.
A Depósito de combustível;
B Válvula limitadora de pressão (DBV) (em duas etapas); pressão de abertura: cerca de 1.800 bar;
E1 Vela de incandescência;
F Injetor;
J Caneta do injetor;
N Filtro do combustível.
36
D20 / D26 (Euro 4 e 5)
Nos motores Common Rail é utilizado um centro de assistência do combustível. O KSC reúne o pré-
filtro, a bomba de alimentação manual, o filtro principal, a purga permanente e o elemento de
aquecimento num único componente.
Na caixa do KSC está montado um sensor de pressão do combustível para controle desta. A área do
filtro é cerca de 50% superior e mais fina que a de filtros convencionais. O elemento do filtro pode ser
reciclado de forma compatível com o ambiente. O pré-filtro pode ser lavado.
Uma pressão excessiva na tubulação de retorno altera a linha característica dos injetores
(funcionamento deficiente do motor). Pressão anterior insuficiente (por exemplo, avaria no KSC ou
válvula de descarga).
B Aquecimento do filtro;
G Bomba manual;
I Pré-filtro.
38
G
F
H
A D
• Recipiente de combustível;
J Sentido do fluxo;
I Duck Bill´s (bicos de pato) são aletas que se abrem automaticamente com a pressão de
aspiração e se fecham de novo;
40
Bomba de alimentação do combustível - Baixa pressão
2
1
10 - 11 bar
3
5 4
1
3
I K
J
J
A área de alta de pressão tem por função gerar a pressão suficiente para a injeção e transportar a
quantidade suficiente de combustível em todos os estados de funcionamento.
A bomba de alta pressão é acionada pelo motor, sendo lubrificada com combustível ou com óleo.
O combustível é comprimido a partir de uma bomba de pré-alimentação, passa pelas tubulações de
combustível para o filtro do combustível (KSC) e para a unidade dosadora M-PROP até chegar à
“câmara de aspiração” da bomba de alta pressão.
Nos motores das classes de emissões Euro 3 e 4 sem OBD (Euro 4 antecipada), é utilizado o
modelo de bomba CP3.4 lubrificada com óleo (D08, D20 e D26 de rotação à esquerda / D2866 e
D2876 de rotação à direita).
Nas bombas de alta pressão lubrificadas com óleo, a quantidade de combustível não utilizada não
regressa ao depósito, pelo contrário, é armazenada a montante do préfiltro, na tubulação de
aspiração (circuito de aquecimento parcial).
Os motores a partir da classe de emissões Euro 4 com OBD são equipados com uma bomba de alta
pressão do mesmo modelo (CP 3.4+) lubrificada com combustível.
42
Bomba de alta pressão CP 3.4
Razão de transmissão
D08 1:1,33
2 1 2
6
1
5
3
Enchimento do motor
44
Traçado interno do combustível D20 / D26
A Tubulação de admissão;
B Tubulação de retorno;
1 Depósito do combustível;
2 Pré-filtro;
4 Bomba de engrenagens;
18 Injetor;
22 Vela de incandescência;
23 Filtro grosseiro.
46
Montagem do anel vedante radial do eixo
48
A Fluxo (grande fluxo, débito nulo ou mínimo);
E Porca trapezoidal.
Ciclo de trabalho
50
Acumulador de alta pressão (rail)
O acumulador de alta pressão tem por função acumular o combustível a alta pressão. Simultaneamente,
a acumulação de volume serve para atenuar as oscilações de pressão que resultam da alimentação
da bomba e das operações de injeção.
A pressão no rail é mantida a um valor praticamente constante, mesmo com débitos acrescidos de
combustível. Garante-se deste modo que a pressão de injeção de combustível mantenha-se
constante quando os injetores abrem.
O acumulador de alta pressão é um tubo de aço forjado (Euro 3) ou de aço soldado (Euro 4 e 5) que
possui diferentes diâmetros e comprimentos, conforme o modelo do motor.
Rail
D Estrangulador de 0,9 mm comprimido (6x), com introdução CRIN II (Common Rail Injector).
Em estado de funcionamento normal, uma mola comprime o êmbolo numa sede de válvula, para que
o rail permaneça fechado. Quando a pressão máxima do sistema é ultrapassada, a pressão no rail
pressiona o êmbolo contra a mola.
Se a pressão do rail exceder mais que 1.800 bar, o primeiro êmbolo da DBV (etapa 1) abre. A pressão
é exercida sobre uma ampla área do primeiro êmbolo, pelo que fica permanentemente aberta.
Seguidamente, a pressão atua sobre o segundo êmbolo (etapa 2) que, por dispor de uma área de
incidência maior, abre de 700 a 800 bar. Consequentemente, a pressão no rail mantém-se constante
a cerca de 700 a 800 bar e o motor continua a trabalhar em modo de funcionamento de emergência.
A válvula limitadora de pressão em duas etapas só fecha quando se desliga o motor e quando a
pressão no rail desce abaixo de 50 bar.
Se a DBV não abrir com suficiente rapidez perante uma pressão excessiva no rail, é obrigada a abrir.
Para forçar a DBV a abrir, a unidade dosadora do combustível (M-Prop) é aberta e a recolha de
combustível para injeção é bloqueada. A pressão do rail sobe fortemente até atingir a pressão de
abertura da DBV.
Quando a abertura forçada não resulta, devido por exemplo a um bloqueio mecânico da DBV, o motor
é desligado.
52
Válvula limitadora de pressão em 2 etapas (DBV)
< 1800 bar > 1800 bar Cerca de 700 a 800 bar
V
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
bar (x 100) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
54
Válvula injetora
(Y341 a Y346 - Euro 3, 4 e 5)
As forças necessárias para abrir e fechar a agulha do bico não conseguem ser geradas apenas com
uma válvula eletromagnética. Por conseguinte, a agulha do bico é acionada indiretamente através de
um sistema amplificador de força hidráulico.
Os injetores, que se encontram alojados verticalmente no bloco dos cilindros, são apertados com
uma garra com parafusos de elevada elasticidade. Estão montados bicos multijato com uma pressão
de abertura de aproximadamente 200 bar. A vedação entre o injetor e a câmara de combustão é
realizada por uma arruela de cobre colocado na cabeça do cilindro injetor.
O aparelho de comando EDC indica a duração da injeção, (comando da bobina do injetor para pré-
injeção, injeção principal e, eventualmente, pós-injeção), bem como a pressão de injeção e aciona
uma válvula eletromagnética extremamente rápida no injetor.
As fugas são devolvidas ao depósito de combustível através do furo de retorno passando pelo
estrangulador de retorno e pela agulha do bico.
O débito de injeção exato é determinado pela seção transversal de saída do bico, pela duração da
abertura da válvula eletromagnética e pela pressão do rail.
B Grande área
3 1 Agulha
3 Bobina
4 Esfera
B 5 Terminais de alimentação
56
Injetor pino monobloco
9 8
9 8
7 Estrangulador de admissão
8 Estrangulador de descarga
9 Descarga da esfera
1 Energia elétrica
4 Injeção
58
Pré-injeção / injeção principal / pós-injeção
Com o motor sem carga, o débito de pré-injeção é maior, porque a câmara de combustão arrefece mais
com a aspiração, assim deve ser submetida a um aquecimento mais forte em resultado da pré-injeção.
O débito da pré-injeção é deduzido da injeção principal, pelo que, em caso de potência ligeiramente
superior, as necessidades de combustível mantêm-se iguais. A composição dos gases de escape
pode ser melhorada com uma pós-injeção, sendo reduzidas essencialmente as partículas.
A Pré-injeção;
B Injeção principal;
F Pós-injeção.
Motor D08
60
Comando de um injetor
O injetor necessita de um fluxo elevado para abrir rapidamente, o que exige uma tensão inicial
elevada. No aparelho de comando, a energia para esse efeito é acumulada em condensadores
(capacitores).
Para acionar um injetor, o aparelho de comando (EDC) liga alternadamente o injetor ao condensador
(tensão elevada por breves momentos) e à bateria (corrente permanente e elevada). Quando o injetor
é desligado, é ligado de novo ao condensador, para que este possa acumular de novo a energia.
O funcionamento perfeito do injetor está em risco quando o estrangulador de admissão está mal
posicionado ou quando a sede vedante do estrangulador de descarga está danificada.
Partículas na sede do bico também mantêm o bico aberto, permitindo a injeção permanente de
combustível na câmara de combustão a uma pressão muito elevada. Daqui resultam uma forte
diluição do óleo e danos no êmbolo e na bucha da biela.
62
Desmontagem de um injetor
Trabalhe em condições de extrema higiene durante toda a operação de desmontagem! Feche rápida
e hermeticamente todas as peças desmontadas!
Ferramenta especial
Dê o aperto final em todas as tubulações de alta pressão com 10 Nm + 60° (se reutilizar as
tubulações de alta pressão, use 10 Nm + 30°).
As tubulações de alta pressão têm de ser montadas sem tensão nem atrito!
Monte a porca de capa das tubulações de injeção, identificada com o número
MAN no lado da caneta do tubo de pressão.
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Torques de aperto para motores D20, D26, D08 e D28
D20
Sequência
Imagem n.º Descrição Nm Nm D08 Nm D28
de aperto
D26
3 8 Porca de capa 10 10 10
7
3
5
4
1
8
2 Junta de cobre;
5 Garra;
7 Anilha esférica;
8 Parafuso de pressão.
Exemplo D20
Se tiver sido detectada uma perda de pressão anterior, deve-se procurar a origem na vedação de um
ou mais injetores (anilha de cobre, O-ring ou estrangulador de admissão do injetor).
66
Sensor de rotação do virabrequim
(sensor de incremento)
(B488 - Euro 3, 4 e 5)
Este sensor permite calcular o ângulo do virabrequim é responsável pelo momento de acionamento
correto do injetor do respectivo cilindro. A engrenagem do volante tem 60 menos 2 dentes montados a
intervalos de 6°. Esta lacuna (18°) serve para determinar a posição angular do motor dentro dos 360°
e está subordinada ao primeiro cilindro numa determinada posição do eixo.
Volante
1
2
2 Marca síncrona;
68
Posição dos sensores de fase
Motor D20
Sensor 3
OT
2 TDC
Representação básica
Motor D08
70
Sensor de velocidade de rotação - sequência de sinais
Se for apresentado um material condutor magnético, surge primeiro a meia onda positiva.
Se forem trocados os pólos do sensor, é registada uma avaria (SPN 3753). Em resultado, todas as
injeções são indicadas cerca de 3° atrasadas. Consequência: valores de gases de escape mais
elevados e maior desgaste mecânico.
No entanto, a atribuição dos pinos entre o sensor de velocidade de rotação do virabrequim e o sensor
de velocidade de rotação do eixo comando de válvulas é diferente, porque o virabrequim possui furos
e o eixo comando de válvulas entalhes.
No funcionamento apenas com o sensor do virabrequim, são efetuadas injeções de teste no arranque
para determinar o ponto morto superior da comutação da aceleração e o ponto morto superior da
ignição, uma vez que o módulo EDC, sem sensor do eixo comando de válvulas, tem de procurar
primeiro o ponto morto superior de ignição correto.
No funcionamento apenas com o sensor do eixo comando de válvulas, são gravadas correções de
ângulo no aparelho de comando, para que o momento de injeção também possa ser determinado
corretamente mesmo sem o reconhecimento exato do ângulo do virabrequim.
Estas informações são utilizadas, não só para calcular o início e a duração da injeção, como também
para determinar o funcionamento do motor e a potência produzida pelos vários cilindros.
• Num motor com 6 cilindros, a produção de potência de um cilindro dura, por conseguinte, 120 º.
72
Sinal do sensor do eixo comando de válvulas e do sensor do virabrequim
(D20 / D26 / D28)
2 Sincronização;
3 Sensor do virabrequim.
2 Sincronização;
3 Sensor do virabrequim.
74
Sinal do sensor do eixo comando de válvulas e do sensor do virabrequim
(D08 de 6 cilindros)
2 Sincronização;
3 Sensor do virabrequim.
V
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
-1 - 0,5 0 1 2 3
76
Designação dos pinos
(Euro 3)
Pino 2 (vazio)
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 -48
em ºC
Resistência
112,3 186 321,4 593,5 1171 2492 5876 15410 45162 4781,2
em Ohm
Pino 4 (vazio)
V
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 bar
Linha característica do sensor
78
Sensor de pressão de combustível (filtro)
(B377 - Euro 3, 4 e 5)
Este sensor controla a pressão do combustível na tubulação de admissão da bomba (no lado da
baixa pressão) e mede-a na entrada do filtro (do lado não tratado).
Devido à queda de pressão no filtro, a pressão é mais elevada na saída do filtro (lado tratado de
ligação à bomba de alta pressão, cerca de 5 bar). O intervalo de medição da pressão varia entre 0
(0,5V) e 15 bar (4,5V).
Pino 4 (vazio)
V
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 bar
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 -48
em ºC
Resistência
112 186 322 595 1175 2500 5896 15462 45313 70900
em Ohm
Tensão em
0,643 0,982 1,480 2,170 2,980 3,740 4,300 4,613 4,754 4,781
Volt
80
Sensor de temperatura do ar de sobrealimentação
(B123 - Euro 3 e 4)
Se o ar de sobrealimentação estiver demasiadamente frio (<10 °C) ou demasiadamente quente (>70 °C),
a recirculação dos gases é desligada.
Se for indicada uma temperatura de ar de sobrealimentação demasiadamente elevada, isto pode ter
origem num sensor avariado, uma válvula de recirculação com fechamento deficiente ou devido a
presença de sujidades no intercooler.
Temperatura
120 100 80 60 40 20 0 -20 -40
em ºC
Resistência
112 186 321 594 1171 2492 5876 15410 45162
em Ohm
Tensão em
0,645 0,982 1,477 2,167 2,976 3,737 4,297 4,612 4,754
Volt
82
Válvula proporcional de sobrealimentação de ar do turbo em duas etapas
(Somente motor D0834 LFL42, 207PS)
(Y340) e Euro 4
Como existem 2 turbocompressores para todo o ciclo de rotação-carga, a turbina de alta pressão
pode ser muito pequena. Deste modo, durante a aceleração, o compressor de alta pressão pode,
mais rápida e facilmente disponibilizar o ar necessário.
No caso de um fluxo de massa de gases de escape mais elevado, uma parte é derivada e não entra
na turbina de alta pressão. Assim, é possível manter a fuligem da aceleração em níveis reduzidos e
impedir a sobrecarga da turbina de alta pressão.
Os valores limite do sinal modulado por impulsos (PWM) situam-se entre 0%, que corresponde à
abertura máxima da válvula wastegate (pressão de sobrealimentação mínima) e 100%, que
corresponde à válvula wastegate fechada (pressão de sobrealimentação máxima).
Em caso de avaria no funcionamento, o módulo EDC reconhece um desvio da regra e reduz o débito
de injeção e a velocidade de rotação do motor.
2 1
2 1
1 Entrada
2 Para a atmosfera
3 Derivação Wastegate
84
Válvula proporcional com sobrealimentação em duas etapas
A Ciclo de trabalho em %;
B
Bar
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100%
A
Exemplo
Motor D08
6 4
14 5
10 12 11
3
1a
1 2
2 PM 13
7 8
86
Módulo EDC
(A435 - Euro 3, 4 e 5)
O módulo de comando EDC (Electronic Diesel Control) tem por função essencial comandar a injeção
correta de combustível adaptada às diferentes condições de funcionamento e, por consequência,
comandar a potência e as emissões do motor.
Ainda são gerenciadas as saídas para o motor de arranque mediante a correta troca de
dados entre o bloqueador, o módulo FFR e o aparelho de comando EDC, e o controle dos critérios de
segurança de arranque.
O módulo EDC pode ser utilizado em motores de até 6 cilindros; os motores com mais de 6 cilindros
têm dois aparelhos de comando montados (Master/Slave).
No aparelho de comando estão 6 fases finais do lado elevado para acionar os injetores, sendo a
sétima fase final do lado elevado utilizada para ativar a unidade dosadora (M-Prop). O relé principal
(alimentação de tensão, pino 30) está integrado no aparelho de comando.
Para o comando do motor de arranque existe uma saída de comando: uma positiva e outra negativa.
Um sensor de pressão atmosférica interno, cujo valor medido tem de ser igual ao da pressão de
sobrealimentação na marcha lenta, serve para controlar o sensor de pressão de sobrealimentação.
Função Descrição
Regulagem da marcha lenta Tem por função manter a velocidade de rotação constante,
independente do estado de funcionamento do motor (temperatura,
solicitação do gerador, etc.).
88
Função Descrição
• Dosagem do combustível;
90
Diferenças entre Euro 3, 4 e 5
• PM-Kat;
• Óleo do motor Euro 4 segundo a norma M-3477 (não é compatível para modelos anteriores);
• EGR regulada.
• Eliminação do EGR;
Euro 5 com OBD sem controle de NOx (início de série Julho de 2006)
Euro 5 com OBD com controle de NOx (início de série Maio de 2007)
92
RECIRCULAÇÃO DOS GASES DE ESCAPE
A recirculação dos gases de escape, reduzindo um excesso de oxigênio, abaixamento dos picos de
temperatura e das pressões exercidas pela porcentagem de óxidos de nitrogênio (NOx) dos gases de
escape.
Com a EGR, parte dos gases de escape é reenviada para encher os cilindros (aproximadamente
10% Euro 3 e 20% Euro 4).
Com o objetivo de manter, nos motores Euro 3 e 4, um bom rendimento, um aproveitamento elevado
da energia e baixo consumo de combustível, os motores D28 e D2066 estão equipados com uma
recirculação de gases de escape regulada externamente.
Os motores D08 podem ter uma recirculação de gases de escape externa ou interna.
A posição da válvula da EGR é controlada para reconhecer se está aberta ou fechada. Os gases de
escape de cada 3 cilindros são recolhidos para efeitos de EGR e transportados arrefecidos para o
tubo de aspiração.
A B
D E
F
G
PM
A Filtro do ar;
B Intercooler;
D Radiador da EGR;
G Válvula de escape;
94
EGR não regulamentada
(Euro 3)
O atuador pneumático de recirculação do gás de escape Y280 deve ser regulado (importante -
regulagem inicial).
4(1)
Pino 3 (branco) (condutor 60031)
Só podem ser substituída a unidade da válvula de corte na forma do conjunto ou com o cilindro
atuador e a junta entre a caixa da válvula de corte e o fundo do tubo. Também só podem ser substituídos
a válvula oscilante ou os respectivos componentes da caixa com junta.
Quando da substituição, o feixe de tubos permanece na caixa, sendo o fundo do tubo colado ao cárter
do radiador por meio de uma junta revestida. Se a colagem se soltar, deve-se substituir o radiador
EGR completo. Se o feixe de tubos se soltar, deve ser substituido o módulo completo.
Ajuste a cabeça esférica F do cilindro de ar comprimido da EGR de modo que, com a válvula de corte
fechada, fique suspenso de 1 a 1,5 mm de pré-tensão.
Motor D08
EGR interna: funciona através dos tempos de comando da válvula; se a válvula de escape for fechada
prematuramente subsiste uma quantidade residual de gases de escape (aproximadamente 10%).
EGR externa: Ajuste a cabeça esférica F do cilindro de ar comprimido da EGR de modo que, com a
válvula de corte fechada, fique suspenso com 4 mm de pré-tensão.
Motor D28
Ajuste a cabeça esférica F do cilindro de ar comprimido da EGR de modo que, com a válvula de corte
fechada, fique suspenso com aproximadamente 4 mm de pré-tensão.
96
Torques de montagem do conjunto EGR
C Válvula da EGR;
O atuador pneumático de recirculação do gás de escape B673 informa a ECM constantemente sua
posição através do sensor de deslocamento interno (importante - regulagem inicial).
Pino 4 (vazio)
1
35
0 10 20 30 40 [mm]
0,664 V
98
Esquema do funcionamento do sistema EGR com modulação dos
gases de escape (Euro 4)
A435 EDC7
60394
60392
60393
60182
60181
4 60180
B673
Y460
Y458
1 2
Resistência da bobina: 30 Ω.
100
Válvula de corte de pressão de ar
(Y460 - Euro 4)
1 2 4
A B
C
A Reserva de ar;
B Saída do ar;
C Atmosfera.
A válvula de corte de pressão é uma válvula com 3 / 2 vias, que está fechada sem corrente. Fornece
ar comprimido à válvula proporcional (Y458) com o motor em funcionamento. Impede, deste modo, a
perda de ar comprimido com o motor parado através da válvula proporcional Y458.
A ativação nos motores D08 Euro 4 (OBD) processa-se através de um relé separado (K1127) que,
com o motor ligado, ativa o sinal “Motor em funcionamento” (do computador central de bordo [ZBR]) e
liga o “pino 15” à válvula de corte de pressão (Y460).
Nos motores D20 e D26 Euro 4 (OBD), a válvula de corte de pressão é ativada diretamente pelo
módulo EDC.
Para restringir a elevada dispersão da potência de frenagem e para uma possibilidade de integração
na gestão dos freios, desenvolveu-se o freio motor EVB-EC (Exhaust Valve Brake) de pressão
regulada (de 3 fases). Procurou-se deste modo regular indiretamente a potência de frenagem do
motor através da regulagem da contrapressão dos gases de escape.
A potência de frenagem pode ser influenciada pela regulagem da pressão no tubo de escape,
impedindo-se desse modo as oscilações da potência de frenagem provocadas por tolerâncias.
Nesta válvula não existe mola de torção. A pressão de regulagem é comandada através de uma
válvula proporcional, ativada pelo computador de bordo (módulo FFR) por um sinal de tensão
modulado por impulsos (PWM).
Para regular a contrapressão dos gases de escape, um sensor de pressão mede o seu valor e
transmite essa informação ao módulo FFR. A unidade de regulagem integrada ao módulo FFR calcula
a amplitude do impulso do sinal de tensão emitido a partir das grandezas de entrada disponíveis
(contrapressão dos gases de escape, regime do motor, potência de frenagem desejada, tensão de
bordo, alimentação de ar comprimido, etc.).
102
Quando é acionada, a contrapressão dos gases de escape máxima admissível é aproveitada por um
breve momento (processo de início de frenagem).
Após aproximadamente 30s, inicia-se a regulagem redutora sobre a contrapressão dos gases de
escape para o funcionamento da frenagem permanente.
Após 1min este processo de regulagem está concluído, tendo sido atingida a contrapressão dos
gases de escape admissível para uma frenagem permanente.
(Kw)
350
300
250
200
150
100
50
0
1200 1400 1600 1800 2000 2200 2400 (1/mim)
• O freio motor regulado permite ajustar o momento de frenagem do motor máximo possível ou
máximo admissível através de todos os regimes do motor, o que disponibiliza uma potência
de frenagem claramente superior, em particular nos regimes baixos;
• Deixa de ser necessária a mola de torção na válvula de frenagem, pelo que esta fica menos
exposta a influências externas;
• Redução da temperatura da válvula de escape até 1500°C e da temperatura dos bicos dos
injetores até 500°C.
104
Esquema elétrico do módulo EVB
A402 / FFR
X4/14 X1/5 X3/4 X2/5
X1904
6 3 1 5 2
2 3 5 1 6
Y355
A C
B
E F
A Válvula proporcional;
E Válvula de travagem;
F Gases de escape.
Y355 - Sinal de tensão do sensor de pressão - FFR X3/4 para FFR X1/5: 0,5 a 4,5 V;
(Pressão inicial mín./máx. 0 a 5 bar; por exemplo, 4 bar x 0,8 V = 3,2 V).
A legislação determina, desde Outubro de 2005, que todos os veículos equipados com motores a
partir de Euro 4 disponham de uma interface de diagnóstico universal de acordo com a norma
ISO 15031-3.
A normalização OBD (On Board Diagnostic) permite pela primeira vez que quase todos os veículos
no mundo tenham um sistema de diagnóstico universal para os componentes relevantes do sistema
de escape.
HD-OBD é a abreviatura para Heavy Duty – On Board Diagnostic. Heavy Duty significa neste contexto
que se destina a veículos industriais pesados. Trata-se de um sistema de diagnóstico integrado para
o controle de emissões.
Tarefas / Objetivos
• As avarias são indicadas por uma lâmpada de aviso amarela no painel de instrumentos -
Malfunction Indicator Lamp (MIL). A lâmpada MIL acende / pisca quando é detetada uma avaria
que diz respeito ao comportamento do veículo a nível dos gases de escape;
• Arquivo dos dados em memória, caso sejam detetadas avarias, P-Codes (Powertrain-Codes),
memória OBD própria no módulo EDC C32 no Euro 4. No Euro 5 existe uma memória de
avarias OBD adicional na caixa Denoxtronic-Box (DCU15);
• As avarias são lidas através da interface universal X200 (tomada OBD) por meio do
MAN-Cats.
106
Valores limite de emissões HD-OBD
0.2
0.1
0.0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0.9
0.6
0.3
Outubro de 2005 Introdução Euro 4 em modelos novos incluindo OBD1, ou seja, controle do
motor por confrontação com valores limite do OBD (NOx 7 g/kWh, partículas
(PM) 0,1 g/kWh).
Outubro de 2006 Controle do tratamento posterior dos gases de escape por confrontação com
a introdução de “Major Functional Failure”.
Para motores com EGR: sensor NOx ou método alternativo para determinação
do nível de NOx (sonda lambda).
Para motores com EGR: sensor NOx ou método alternativo para determinação
do nível de NOx (sonda lambda).
Outubro de 2008 Introdução Euro 5 em modelos novos incluindo OBD2, ou seja, controle do
motor e do tratamento posterior dos gases de escape por confrontação com
valores limite do OBD - controle do grau de eficácia do catalisador (sensor de
NOx ou de NH3).
Outubro de 2009 Introdução Euro 5 em matrículas novas incluindo OBD2, ou seja, controle do
motor e do tratamento posterior dos gases de escape por confrontação com
valores limite do OBD - controle do grau de eficácia do catalisador (sensor de
NOx ou de NH3).
108
Condições de ativação do sistema OBD
O sistema OBD deve estar ativo durante as “condições normais de trabalho” do veículo:
• Arranque a frio;
• Velocidade de marcha;
• Regime do motor;
• Pressão de sobrealimentação;
• Tensão de alimentação;
110
Lâmpada MIL
Além da MIL (Malfunction Indicator Lamp), a lâmpada de avaria central também pode acender-se.
A lâmpada de avaria central acende É necessário tomar medidas antes de iniciar viagem.
permanentemente na cor amarela com o
veículo parado.
Euro 4 / PM-Kat
• Quando não existe PM-Kat: está destruído ou bloqueado (Major Functional Failure).
112
A MIL pisca
• Nunca.
Todas as informações relevantes do OBD podem ser lidas com um aparelho de teste OBD
normalizado ou com o MAN-Cats através do ponto do menu ”Rotinas de oficina”, “Diagnóstico
relevante para os gases de escape (HDOBD)”.
Se não for possível um diagnóstico, tal pode ocorrer devido a uma interrupção da ligação entre a
tomada de diagnóstico e a interface (vide BA 2108).
114
Estrutura do sistema de condutores K - tomadas de diagnóstico
A maior parte dos dispositivos de comando que podem ser controlados pelo sistema de diagnóstico
MAN-cats encontram-se ligados à tomada de diagnóstico X200, pino 3 ou 4, através de um condutor K.
Os dispositivos de comando KWP-on-CAN, como por exemplo, o TBM ou o ECAS 2, não estão
equipados com a linha K. Os dispositivos de comando com Diagnóstico KWP-on-CAN são
estimulados através da linha K do módulo FFR. Através da rede CAN, o módulo FFR abre uma
interface para o respectivo dispositivo de comando.
A407 Instrumentação;
116
Transmissão de dados na rede Bus-CAN
A rede CAN trabalha segundo o princípio multimaster. Neste princípio, várias unidades de controle
equivalentes estão conectadas através de uma estrutura linear Bus-CAN.
Na transmissão, o direcionamento tem lugar em função da mensagem. Para este fim a cada
mensagem relaciona-se a um identificador fixo de 11 bits.
O identificador tem como função identificar o conteúdo da mensagem (por exemplo, o número de
rotações do motor) e determinar, na transmissão, a prioridade da acesso à rede. Uma estação
processa unicamente o dados cujos identificadores estão memorizados como mensagens a receber.
Se a rede Bus está livre, cada estação pode iniciar a transmissão de sua mensagem mais importante.
Porém, se várias estações desejam fazer a transmissão simultâneamente, utiliza-se um esquema de
arbitragem (Wired And) no qual prevalece a mensagem de maior prioridade, sem que ocorra uma
perda de tempo ou de bits. Cada emissor que perde no critério da arbitragem converte-se
automaticamente em receptor e repete sua intenção de transmissão enquanto a rede estiver livre.
O protocolo CAN baseia-se em dois estados de bits lógicos: bits “recessivos” ou “dominantes”. Se
pelo menos uma estação transmitir um bit dominante, os bits recessivos transmitidos por outras
estações permanecerão sobrescritos.
118
Modelo TG
120
Tomada de diagnóstico HD-OBD (X200 - Euro 3, 4 e 5)
X200
2 (vazio) -
3 16202 Condutor K.
5 (vazio) -
7 (vazio) -
9 (vazio) -
10 (vazio) -
11 (vazio) -
12 (vazio) -
13 (vazio) -
15 (vazio) -
122
Tomada de diagnóstico (X200)
3 - Não utilizado.
4 16202 Linha K.
5 - Não utilizado.
6 - Não utilizado.
7 - Não utilizado.
8 - Não utilizado.
A tomada de diagnóstico de 16 pinos HD-OBD em conformidade com a norma ISO 15031-3 substitui
a tomada de diagnóstico MAN de 12 pinos até a data utilizada.
Esta normalização OBD permite a adoção futura, pela primeira vez, de um sistema de diagnóstico
para componentes do sistema de escape comum a praticamente todos os veículos a nível mundial.
Memória de falhas
Neste controle são consultados todos os sinais num determinado padrão de tempo (determinado pelo
software) quanto a sua existência e plausibilidade. O aparelho de comando também é continuamente
controlado durante a totalidade de tempo de funcionamento do programa.
O primeiro controle é feito sempre ao ligar a ignição (controle da soma de verificação). Caso surjam
falhas durante o funcionamento, estas são memorizadas na memória de falhas e é visualizada uma
mensagem no display do condutor.
Falhas esporádicas são fixadas após desaparecerem pela primeira vez, por um contador de
autoeliminação. Isto significa que é fixado um determinado número de frequência, o qual é recuado
uma unidade em cada processo de arranque.
Se a falha não voltar a surgir e o contador atingir o valor zero, o bloco de falhas correspondente é
apagado dando lugar a outros blocos de falhas que eventualmente existam.
124
Dependendo da avaliação de uma falha ocorrida, são iniciadas automaticamente as seguintes
medidas:
• Mudar para função substituta adequada, de modo a garantir o funcionamento de marcha que
permita uma continuação da condução, ainda que limitada, até uma oficina de serviço MAN
mais próxima;
• Parada imediata do motor, desde que seja necessária, por motivos de segurança. Assim que
ocorre uma falha, é criado um bloco de falhas na memória de falhas ou atualizada uma falha
já existente. Adicionalmente, este bloco de falhas é enviado à OBDU (Onboard Diagnostic
Unit) através da rede Bus-CAN, pertencente ao módulo ZBR, pelo computador de gestão do
veículo (FFR).
• Uma falha com prioridade mais elevada tem prioridade na visualização pelo display;
126
Memória de falhas OBD
A memória de falhas OBD foi concebida como módulo adicional complementar à memória de falhas
já existente.
Nos motores com EGR refrigerada exteriormente está integrada uma memória de falhas OBD
adicional na unidade de comando do motor EDC 7 C32. Nos motores com sistema MAN-AdBlue,
além da memória de falhas OBD na unidade de comando do motor EDC 7 C32 , também está
integrada na unidade de comando de dosagem de AdBlue DUC 15 uma memória de falhas OBD
adicional.
Após uma falha no sistema de gases de escape (não da medição de controle de NOx), relevante em
termos de emissão, deixar de estar ativa a lâmpada de avaria OBD (MIL) permanece acesa durante
os ciclos de condução ou 24h de funcionamento do motor, antes de apagar-se. Se a falha continuar
não ativa, após 40 ciclos de aquecimento ou 100h de funcionamento, esta será classificada como
“resolvida” e será apagada da memória de falhas.
Ciclos de aquecimento
Caso a unidade de comando detecte que uma falha no âmbito da medição de controle de NOx já não
encontra-se ativa, no final do ciclo de controle de NOx (após aproximdamente 15 minutos ou ao ser
desligada a ignição), a lâmpada de avaria OBD (MIL) é desativada e o contador de ciclos é reposto.
Após ter deixado de existir uma falha, o registro da mesma na memória de falhas e o tempo durante o
qual a lâmpada de avaria OBD (MIL) esteve ativada permanecem memorizados durante 400 dias ou
9600h de funcionamento.
Para unidade de comando EDC, após a reparação de uma falha é necessário apagar separadamente
a memória de falhas MAN e a memória de falhas OBD.
Todas as informações OBD relevantes podem ser lidas através de um dispositivo de ensaio OBD
normalizado ou através do sistema MAN-cats no ponto do menu “Rotinas de oficina”, “Diagnóstico
relevente de gases de escape (HD-OBD)”. Nesta opção do menu pode também ser apagada a
memória de falhas OBD.
Os registros de falhas (SPNs) na memória de falhas “normal” devem ser apagados com o MAN-cats
no respectivo sistema ou em “Memória de diagnóstico completa do veículo”.
Limitação de torque
Dado que os motores da série construtiva D26 com EGR refrigerado exteriormente em caso de
avaria da recirculação de gases apresentam emissão de NOx inferior a 7 g/kWh (redução de NOx no
interior do motor), a redução de torque estipulada por lei apenas ocorre em caso de falha do sistema
de monitorização de NOx, ou seja, 50h após a avaria da sonda lâmbda.
Imediatamente após a ocorrência de uma avaria de sensor, esta falha é apresentada ao condutor
através de intermitência da MIL (lâmpada indicadora de falha de funcionamento) e ocorre um registro
na memória de falhas. Este registro de falha não poderá ser apagado durante um período de 400 dias
ou 9600h.
Nos motores da série construtiva D20 também ocorre uma redução de torque quando, através da
monitorização da sonda lâmbda, é detectada uma taxa EGR demasiadamente baixa e, logo, uma
concentração de NOx demasiadamente elevada (SPN 3930).
A redução ocorre após a confirmação de uma ocorrência de falha, ou seja, quando a falha ocorre
repetidamente em 3 ciclos de marcha consecutivos. Isso significa que o número SPN é
imediatamente apresentado no display após a primeira ocorrência da falha no primeiro ciclo; a MIL
fica intermitente e o torque é reduzido. No entanto, isso ocorre apenas após decorrido o terceiro ciclo
de marcha.
128
Cancelamento da limitação de torque e reposição da MIL
Dado que a memória de falhas de longa duração não pode ser apagada, foi introduzida a
possibilidade, através do MAN-cats na opção de menu “Menu de seleção Diagnóstico EDC 7 C32”,
“Cancelamento da limitação de torque”, repor a reação de falha (MIL intermitente e limitação de
torque) após a reparação de uma falha no EDC 7 ou no sistema AdBlue DCU 15.
Ao efetuar esta reposição, a data, a hora e a identificação do MAN-cats são memorizadas na unidade
de comando.
Todas as falhas, bem como o estado da memória, o estado e a frequência da falha, a prioridade e as
condições ambientais (SPN1 e SPN2) são visualizados durante a leitura da memória de falhas
através do MAN-cats.
Durante a primeira ocorrência de uma falha, são apresentadas a quilometragem, a data e o horário no
selo temporal (time stamp). Estes dados são fornecidos pelo tacógrafo através da mensagem CAN.
O horário é memorizado no horário UTC = Universal Time Coordinated (e não horário local). A hora
universal coordenada é a hora universal atual e ativa na função a hora média de Greenwich (GMT -
Greenwich Mean Time).
Os fusos horários são apresentados como variantes positivas ou negativas da UTC (por exemplo,
UTC+2 corresponde à HVEC = Hora de verão na Europa Central).
Estado da memória
130
Explicação do P-Code (código de avaria do OBD)
Existe uma memória de avarias normalizada com números de avaria universais, conhecidos por
P-Codes (Powertrain Codes).
Estes P-Codes são indicados no MAN-cats na forma habitual para a indicação de avarias (SPN,
descodificados de acordo com o MAN Standard).
7 - Caixa de velocidades
A Scan Tool é uma ferramenta que ajuda o técnico no diagnóstico do sistema de escape. Dá
indicações sobre danos e pontos de referência para reparações.
132
Início da aplicação
Para utilizar a Scantool, selecione no menu principal do MAN-Cats o menu “Rotinas de oficina”.
Na janela seguinte, selecione a aplicação “Diagnóstico relevante para os gases de escape (HB-OBD)”.
Após clicar na aplicação “Diagnóstico relevante para os gases de escape (HD-OBD)”, a Scantool
inicia automaticamente o estabelecimento da ligação.
Estado da ligação
A Scantool procura estabelecer uma ligação com a interface OBD do veículo. A barra indica o
progresso do estabelecimento da ligação.
Em veículos que suportam os requisitos legais do OBD II, podem ser implementados 11 controles de
sistema, subdivididos em dois grupos:
134
Podem ser selecionados alternativamente 7 aplicações de serviço diferentes:
Descrição do serviços
Este serviço fornece os sinais relacionados com emissões que estão disponíveis, incluindo as
entradas analógicas / digitais e as saídas analógicas / digitais.
Quando clica no quadrado da esquerda, seleciona a respectiva linha. Quando aperta o botão
“visualizar”, os valores selecionados são apresentados numa tela seguinte.
Nota
• O usuário pode alterar entre os tipos de unidades imperiais e SI, que podem ser utilizadas
para converter os valores de medição.
Nota
• O usuário pode alterar entre os tipos de unidades imperiais e SI, selecionando o botão
“Imperial” ou “Métrico (SI)”.
136
Se a lâmpada MIL acender devido a uma avaria, o fato é assinalado pela lâmpada vermelha MIL na
linha do correspondente aparelho de comando.
Se for selecionado o respectivo aparelho de comando, será possível visualizar os códigos de avaria
no quadro inferior. O código de avaria, o nome do aparelho de comando e a descrição permitem
uma identificação inequívoca da avaria.
• Códigos de avaria;
• Controle do sistema.
138
Alterações face ao Euro 3
• Novo software EDC para controle das funções principais do sistema de tratamento posterior
dos gases de escape;
Luftfeuchtesensor
Na mesma data que o D2066 Euro 4 com OBD 1a (320-440PS) são introduzidas as seguintes
inovações:
140
Intervalos de mudança de óleo
Todos os motores Euro 4 que foram construídos antes do prazo legal obrigatório (Outubro de 2006).
Existem, no entanto, motores Euro 5 sem OBD, porque o OBD só passou a ser obrigatório a partir de
Outubro de 2006.
142
Visão geral dos motores
D2066 Euro 4 antecipado (foram cancelados para a série em Dezembro de 2006)
Euro 4 Euro 5
Euro 4 Euro 5
Partículas finas
Todos os materiais sólidos dispersos no ar são abrangidos pelos conceitos de “poeiras” ou
“partículas”.
As partículas finas são as mais relevantes para a saúde humana e subdividem-se em três categorias:
• Partículas finas inaláveis (PM10) <10 μm (um cabelo tem 100 μm);
Onde:
144
A liberação de partículas no Euro 4 sofreu uma redução de 97% face ao Euro 0!
Diretiva comunitária
A diretiva comunitária 1999 / 30 / CE define vários valores limite das partículas PM10 para proteção da
saúde humana. O risco cancerígeno não foi levado em consideração.
146
Função do MAN PM-Kat
PM = Particulate Matter
Com a introdução do Euro 4, os valores limite das emissões, em especial de partículas, já não
conseguem ser cumpridos apenas com medidas internas no motor. Tornou-se necessário prestar
especial atenção ao tratamento posterior dos gases de escape.
O PM-Kat, com a sua estrutura aberta, remove especificamente as partículas mais diminutas e nem
mesmo as cinzas do motor o conseguem bloquear na separação de fuligem.
Descrição da função
Depois, os gases de escape pré-tratados chegam ao filtro de PM (2) para a separação das partículas
de fuligem. No filtro são misturadas através de telas onduladas (3) com aberturas em forma de pá,
mediante a formação direcionada de turbulência (4) e conduzidas por telas de tecido não metálico
sintetizado (5).
As partículas de fuligem reagem com o dióxido de azoto (NO2) que libera oxigênio
(O2) e se converte novamente em monóxido de carbono (NO). O enxofre leva à
desativação do catalisador de oxidação; forma-se ácido sulfúrico.
2ª fase
148
Redução de partículas
O sensor de temperatura (B561) (resistência PTC) é montado nos motores Euro 4 e controla a
temperatura dos gases de escape antes do filtro.
Valores do sensor
150
Sensor de pressão relativa dos gases de escape
(B683 - Euro 4)
O sensor de pressão relativa dos gases de escape (KAVLIKO no TGL / TGM) é montado nos motores
Euro 4 e controla a pressão diferencial através do filtro de partículas (PM-KAT).
Controla a temperatura depois do catalisador; está montado no tubo terminal do silenciador dos
gases de escape.
Valores do sensor
Como o AdBlue possui um teor muito elevado de água (ponto de congelamento: -11 °C) o sistema
necessita ser aquecido.
Todas as tubulações internas do módulo de alimentação, bem como a bomba e o filtro (módulo de
alimentação internamente) são aquecidos eletricamente. Para aquecer o depósito de AdBlue e as
tubulações externas existem serpentinas em que circula líquido de arrefecimento aquecido,
comandada pela válvula eletromagnética.
A válvula eletromagnética da água de refrigeração está montada, conforme a versão, no quadro com
o suporte da mola ou na chapa de suporte do módulo de alimentação.
Valor de resistência: 25 a 60 Ω.
154
Sensor de temperatura e nível do AdBlue
(B628 - Euro 5)
Este sensor controla a temperatura e o nível de AdBlue no reservatório. Os valores são transmitidos
por um Bus-CAN para o sistema eletrônico A808 (Denoxtronik). O sensor está montado no reservatório
de AdBlue.
Medição do nível
Medição da temperatura
Fusível F737 - Pino 15. Módulo EDC - Pino B32 - HD-OBD CAN Low.
Módulo EDC - Pino B25 - HD-OBD CAN High. Aparelho de comando (A808) - Pino 7 - CAN Low.
Motor D26
156
SISTEMA DE DIAGNÓSTICO
Informações importantes
Todos os ensaios elétricos em condutores e componentes são realizados com caixas de pinos
(adaptadores) e com um multímetro corrente no mercado.
Para testar os dois sensores de velocidade de rotação e a válvula de débito proporcional (M-Prop) é
necessário um osciloscópio (por exemplo, Fluke Auto-Skopemeter ou Fluke 123).
Caixa de pinos
Para obter resultados de medições válidos e não danificar os conectores sensíveis dos aparelhos de
comando, as medições no conector dos aparelhos de comando só podem ser efetuadas com a caixa
de pinos.
Além desta caixa de pinos, é necessário o jogo de cabos adaptador Cartool 970 140 (cabo adaptador
Cartool 970 121 e 970 122; versão antiga: só pode ser utilizada até motores versão Euro 3).
alternativa
Se o motor estiver trabalhando, não toque em componentes sob tensão dos cabos dos injetores, na
ligação elétrica dos injetores e na caixa de pinos.
Para as medições nas restantes conexões e componentes devem ser fabricados adaptadores de
ensaio próprios com conectores, contatos e caixas de contatos adequados.
Em circunstância alguma podem ser utilizados meios inadequados como extremidades de fios,
chaves de fendas, clips de escritório ou afins. Além do perigo de curto-circuito, estes danificam as
conexões, sendo responsáveis por posteriores problemas de contato.
O conjunto de cabos adaptador 97 0 140 fabricado pela Cartool possui condutores torcidos e é
blindado. No entanto, apesar da caixa de pinos (adaptador de corte) apresentar uma blindagem
hermética, as pessoas com marca-passo continuam expostas a algum perigo.
A razão disso é que, como se utiliza uma caixa de pinos, há a possibilidade de ligar outros aparelhos
de medição aos percursos de corrente. Estas “linhas de medição” não blindadas representam, no
pior dos cenários, a alteração do cabeamento original que se descreveu e, por conseguinte, suscitam
também o correspondente perigo.
Uma vez que trabalhar com uma caixa de pinos não permite excluir os riscos para pessoas com
marca-passo, todas as caixas de pinos devem exibir um pictograma com a inscrição “proibido para
pessoas com marca-passo”.
Os aparelhos existentes devem ser reequipados com este autocolante: número de referência
51.97801-0329.
158
Descrição do sistema / instruções de reparação T18
Lista de controle rápida / Lista de passos de controle
Os resultados das medições devem ser registados numa cópia da lista de controle, para permitir
documentar o estado do veículo em caso de dúvida, em particular, no caso de substituição de
aparelhos de comando.
Deste modo, o mecânico pode detectar que componentes devem ser testados prioritariamente e que
componentes não precisam ser testados.
Estes dados permitem consultar no T18 a possível causa da avaria, bem como os pontos de
medição e valores nominais.
O programa oferece ainda informações sobre a eliminação de avarias, frequentemente com valores
de medição e modelos de imagens de osciloscópio.
Uma vez que, por motivos redacionais, os aditamentos à descrição do sistema / instruções de
diagnóstico T18 só são publicados com largos intervalos, foram adicionados o plano de localização
de avarias, os códigos de avarias (SPN) e uma nota sobre o programa de localização de avarias SPN
3752 na versão atualmente em vigor.
• Substitua o sensor;
• Imagem de osciloscópio;
Esta avaria surgia esporadicamente; por vezes o veículo circulava durante vários dias sem
mensagem de erro. Após o fracasso dos controles realizados anteriormente, todos os pinos do
sensor de segmentos foram medidos.
Verificou-se que um pino está mais saliente 1,5 mm. Foi fácil empurrar o pino de novo para dentro.
Isto explica por que motivo a avaria surgia periodicamente. A oficina tentou unir o pino por deformação
plástica, para não ter de substituir o eixo comando de válvulas.
160
Engrenagem do eixo comando de válvulas com defeito de fabricação
Numa SN foi apresentada uma reclamação relativa a um veículo da série 530 (D2876LF13) com
problemas de arranque. Perante os mais diversos imponderáveis, o tempo de arranque foi sempre
cerca de 5 segundos.
Esta situação deve-se a uma engrenagem do eixo comando de válvulas com defeito de fabricação,
em que os pinos de reconhecimento do regime estão desalinhados. É por isso que o ponto morto
superior (OT) do sinal do eixo comando de válvulas não coincide com o sinal do ponto morto superior
do sensor do virabrequim. Este fato só pode ser verificado através da medição com o osciloscópio.
Seguem-se imagens da situação correta, bem como imagens de veículos com problema.
Nas instruções de reparação T18 são apresentados sinais dos sinais de regime, mas não sobrepostos,
para que se possa reconhecer o defasamento correto. Mesmo durante o funcionamento correto, o
reconhecimento do ponto morto superior não se sobrepõem (ver medições seguintes).
Observe que o sinal do eixo comando de válvulas e o sinal do virabrequim quase se sobrepõem.
É importante notar que após o “furo” de 18° do sinal do sensor do virabrequim deve surgir o sinal
duplo do sensor do eixo comando de válvulas.
162
Eixo comando de válvulas do motor D28 CR Eixo comando de válvulas do motor D28 CR
“ok” “não ok”
164
Memória de avarias - código de avarias (SPN)
O sistema testa a si mesmo constantemente, executando um controle da amplitude do sinal (Signal
Range Check; controle de parâmetros).
O primeiro controle ocorre sempre que é ligada a ignição (controlo integrado). As avarias ocorridas
durante o funcionamento são arquivadas na memória de avarias e no visor do motorista é
apresentada uma mensagem.
As avarias esporádicas são registadas após a primeira vez que desaparecem através de um
contador autorreparador. Isto significa que é definido um determinado número de frequência, o qual é
reposto a zero em cada operação de arranque.
Se a avaria não reaparecer e se atingir o valor zero, o correspondente bloco de avarias é apagado e
avança-se para outros blocos de avarias eventualmente existentes. Dependendo da avaliação de
cada avaria que se verifica, são adotadas automaticamente as seguintes medidas:
• Desligamento imediato do motor sempre que, por razões de segurança, for necessário.
Temperaturas de monitorização
166
Pressões de monitorização
No entanto, este valor é muito útil quando é necessário avaliar a regulagem da pressão do rail e a
estanqueidade do sistema.
168
Monitorização dos valores do motor
A tela acima apresenta o motor parado. A regulagem da suavidade de funcionamento (TRUP) não
está ativa no motor D08.
Num motor de seis cilindros, cada cilindro, com o seu ritmo de funcionamento, acelera o motor a
cada 120º. O aparelho de comando avalia o funcionamento do motor para 120º, e aciona os injetores
dos cilindros “lentos” durante mais tempo e os injetores dos cilindros “rápidos” por menos tempo.
O MAN-Cats II faz a apresentação gráfica destas diferenças de acionamento através de barras com
diferentes comprimentos. O débito de correção do combustível representa o desvio do débito
nominal.
Estes desvios também podem ser utilizados para a localização de avarias. A avaliação deve levar em
consideração a sequência de ignição: 1-5-3-6-2-4.
O débito de injeção é calculado a partir do tempo de injeção e da pressão do rail. Se um injetor não
abre, o débito calculado e indicado é superior ao débito efetivo.
170
Tela com a representação do motor D28 em funcionamento e os desvios normais introduzidos pela
regulagem da suavidade de funcionamento no regime de marcha lenta.
Nos SPNs 651 a 656 e no caso de curto-circuito no percurso de corrente do injetor, são desligados os
injetores Common Rail de um banco; na regulagem da suavidade de funcionamento as barras dos
correspondentes injetores assumem valores negativos iguais.
• Quando o cilindro 2 tem uma potência deficiente, é aumentado o débito de correção do injetor 2.
• No entanto, a seguir, o débito para os cilindros 1 e 5 é reduzido, para evitar uma velocidade de
rotação excessiva do motor.
Desta forma, pode ser reconhecido um grupo em que dois injetores apresentam um débito adicional
(+) e dois injetores apresentam um débito menor (-).
Neste grupo (+, +, -, -), o primeiro cilindro é o que apresenta uma potência deficiente.
Isso não significa, porém, que o injetor do 2.º cilindro esteja avariado. Significa apenas que, no
exemplo, o segundo cilindro apresenta uma potência mais deficiente. São necessários mais testes
para determinar a avaria, visto que a falta de combustível ou uma pressão de compressão
deficiente também podem influenciar negativamente a potência. Assim, é necessário realizar o teste
de compressão e o teste sob rotações elevadas.
O débito de injeção é calculado a partir do tempo de injeção e da pressão do rail. Se um injetor não
abre, o débito calculado e indicado é superior ao débito efetivo.
Atualmente existem dois tipos de injetores. Não é possível substituir injetores “antigos” por “novos”,
portanto não misture-os!
Se for necessário reequipar com injetores do último modelo, deve ser substituído o rail e atualizada a
memória do aparelho de comando (vide IA 132400 de 18 de novembro de 2003).
172
Resumo das implicações em caso de avaria
O débito de injeção é O cilindro anterior tem Verifique o injetor do cilindro anterior; realize o
reduzido em potência excessiva. teste sob rotações elevadas com o MAN-Cats II.
- 5 mg/curso.
O débito de injeção é O cilindro anterior tem Verifique o injetor do cilindro anterior, realize o
aumentado em potência insuficiente. teste sob rotações elevadas com o MAN-Cats II,
+ 5 mg/curso. verifique o acionamento elétrico; se for detectado
algum dano, substitua o injetor.
174
Monitorização das informações de estado
Operação de arranque com a mudança engatada e sem acionar a embraeagem (também é possível
no TipMatic):
• Ligue a ignição;
176
Monitorização de definição livre
Uma frenagem forte, designadamente, uma velocidade baixa antes do ponto morto superior, indica
uma compressão relativamente boa.
A Velocidade inferior (rpm). Medição no impulso de compressão cerca de 8° antes até 8° após o
ponto morto superior (diferença máxima ± 2 rpm entre os vários cilindros);
B Velocidade superior (rpm). Medição a cerca de 70° antes do ponto morto superior (diferença
máxima ± 2 rpm entre os cilindros);
178
Análise da avaliação
Indefinido: até aproximadamente 5 (por exemplo, regular as válvulas); avariado: diferença superior a 5
(dano nas válvulas, dano no cilindro, etc.).
Se o cilindro estiver avariado, os valores dos outros cilindros também podem apresentar desvios
superiores.
Observação
Um veículo com reclamação de problemas no arranque. O tempo de arranque foi sempre cerca de 5
segundos.
Para resolução do problema, ver a nota sobre o programa de localização de avarias SPN 3752.
180
Teste sob rotações elevadas
Para verificar se todos os cilindros têm a mesma potência, o teste sob rotações elevadas mede que
velocidade o motor pode atingir com um débito de injeção definido em um determinado período de
tempo.
No primeiro teste sob rotações elevadas todos os injetores são acionados, sendo determinada a
velocidade atingida. A partir do segundo teste sob rotações elevadas, o motor novamente acelerado,
sendo porém desligado um injetor de cada vez pela sequência de ignição.
Se apesar do injetor desligado, o motor atingir praticamente a mesma velocidade que no primeiro
teste, este cilindro tem um desempenho deficiente no funcionamento do motor, logo, uma potência
mais deficiente.
Sequência e pressupostos
• Sempre realize o teste sob rotações elevadas pelo menos duas vezes. É importante que
nenhum outro consumidor esteja ligado, como compressor ou ventoinha do radiador, que seja
eventualmente desligado durante o segundo teste e interfira nos resultados;
• Após a conclusão do teste sob rotações elevadas a ignição deve ser desligada, caso contrário
a regulagem da suavidade de funcionamento pode não ser ativada.
Tela abaixo apresenta o resultado do teste sob rotações elevadas - motor ok.
Se, apesar do injetor 3 estar desligado, o motor atingir praticamente a mesma velocidade que no
primeiro teste, este cilindro tem um desempenho deficiente no funcionamento do motor.
Isso não significa, porém, que um injetor deste cilindro esteja avariado; significa apenas que o cilindro
tem menos potência. Desta forma, é necessário verificar a mecânica do motor: folga das válvulas,
compressão, etc.
Como tal, o teste sob rotações elevadas só pode ser avaliado em conjunto com o teste de compressão.
O teste sob rotações elevadas apenas compara os cilindros entre si. O resultado também deve ser
adequado aos débitos de correção.
182
Avaliação do teste sob rotações elevadas
Princípios gerais
O sensor de pressão do rail, a válvula limitadora de pressão, a válvula de débito proporcional
(designada por M-Prop ou por unidade dosadora da bomba de alta pressão) e a bomba de
engrenagens (bomba de alimentação) podem ser adquiridos como componentes separados,
podendo também ser substituídos separadamente (vide MANTIS).
A localização de avarias nos sistemas do EDC, distingue basicamente dois tipos de avarias:
Exemplo
Quando um motor EDC 7 não arranca, embora seja acionado pelo motor de arranque, de nada serve
empurrar para tentar colocar o motor em funcionamento. É preferível ligar o MAN-cats II, ler a
memória de avarias e verificar através da função “Monitorização” se o módulo EDC reconhece os
sinais do regime de velocidade e se foi criada pressão no rail.
• Quando não existem ambos sinais de regime (virabrequim / eixo comando de válvulas) não
existe injeção de combustível;
• Quando a baixa pressão é menor que 3 bar, não existe pressão no rail;
• Quando a pressão no rail é menor que 200 bar os injetores não são acionados.
Antes de trabalhar no sistema Common Rail (CR), proteja a memória de avarias! A falta
de registros na memória de avarias (FSP) pode implicar na perda de garantia do
produto.
184
Catálogo de perguntas em caso de problemas
Procedimentos
• Proceda uma identificação rigorosa das avarias com a ajuda da lista de SPN T18;
Quando buscar esclarecimento de dúvidas junto ao serviço de pós-venda / central é importante saber
a resposta às seguintes perguntas:
• Em que regime?
• Existem ainda outras avarias que parecem não ter ligação direta com o problema
(Astronik / TipMatic, KSM, EBS)?
• Quando o motor não arranca, apesar de acionado o motor de arranque: o motor arranca
quando as ligações elétricas da unidade dosadora da bomba de alta pressão são desligadas?
• O módulo EDC aqueceu acima dos 100 ºC? (leia a temperatura máxima com o MAN-cats II).
Estado das áreas frontais dos sensores, distância de montagem entre 0,5 e 1,5 mm.
Se não existe sinal de regime do virabrequim, a barra no MAN-cats II não se altera. Leve em
consideração a memória de avarias.
186
Procedimentos para determinados registros de avarias do EDC
Antes de iniciar a localização de avarias, como já mencionado, deve-se proteger a memória e verificar,
nas instruções de reparação do EDC (T18, edição em vigor), a correspondente descrição da avaria.
Para poder realizar este teste é necessário que as oficinas obtenham uma unidade dosadora de
substituição ZME 51.12505-0024 e ….0027 para o ensaio.
Nos atuais módulos EDC dos motores CR surge, às vezes, o registo do SPN190. A avaria é
registrada quando o motor é desligado num regime baixo (inferior a 200 rpm - vide condições
ambientais na memória de avarias).
188
Procedimento no caso de “arranque deficiente do motor”
Basicamente deve-se considerar que um sistema CR é construído para tempos de arranque mais
longos que um sistema EDC com uma bomba de injeção.
O sistema CR necessita de um período preparatório para criar uma pressão no sistema (combustível)
que possibilite a injeção. Assim, tempos de arranque de até 3 segundos são normais.
Se um motor CR necessitar de um tempo significativamente mais longo para arrancar, a causa pode
ocorrer devido a várias avarias.
No sistema CR, quando o motor está parado, não há separação entre o circuito de alimentação e o
circuito de retorno, sendo que uma fuga em qualquer ponto do sistema de combustível provoca o seu
esvaziamento.
Com a introdução de uma parada de retorno (união rápida “verde” na tubulação de alimentação no
ponto de transferência do motor / chassis seria possível melhorar consideravelmente o comportamento
de arranque. O tempo de arranque passaria a levar cerca de 2 segundos.
• Motores com circuito parcial de aquecimento externo (D20 / D28 Euro 3):
Também no caso de fugas (por exemplo no circuito de retorno), o combustível não retorna ao
tanque de combustível.
• Motores com circuito parcial de aquecimento interno D08 e D20 a partir do Euro 4:
Estes motores estão equipados com uma bomba de alta pressão lubrificada com combustível.
Válvula de descarga na bomba de alta pressão: avariada, não estanque, corpos estranhos na
vedação.
Sintomas:
Os problemas de arranque surgem quase sempre após a substituição do filtro. Se o circuito de baixa
pressão é bombeado com a bomba de alimentação manual, o motor arranca de forma relativamente
normal.
Causa:
Uma bolsa de ar permanece no KSC devido à inexistência ou sujidade do respiro. Após a parada do
motor, a bolsa de ar dilata-se novamente e expele o combustível do KSC. É esse o motivo porquê, no
arranque, leva-se muito tempo até formar pressão antes do combustível, no lado da baixa pressão.
190
KSC motor D20
Nota
Um veículo com reclamação de problemas no arranque. O tempo de arranque foi sempre cerca de 5
segundos. Inexistência de registo de avaria na memória de avarias.
Apenas notou-se no teste de compressão que todos os valores de cilindros foram registados com 0
(zero). Para resolver o problema, veja notas relativas ao SPN 3752.
• No caso de identificação WSP errada no módulo FFR, o motor de arranque não aciona o
motor. No visor surge o símbolo “Imobilizador ativo“;
• Se for criado um par EDC / FFR errado, o motor de arranque aciona o motor, mas o módulo
EDC não autoriza a injeção (o motor não arranca);
Quando um motor CR não arranca, embora seja acionado pelo motor de arranque, não resolve
empurrar para tentar colocar o motor em funcionamento. É preferível ligar o MAN-cats II, ler a memória
de avarias e verificar com a função “Monitorização” se o módulo EDC reconhece os sinais do regime
de velocidade e se foi criada pressão no rail.
• Quando a pressão no rail é inferior a 200 bar os injetores não são acionados.
Observações
Os injetores são acionados apenas a partir de uma pressão real no rail de 200 bar, designadamente,
quando a pressão real no rail é insuficiente, o motor não arranca.
192
Quando não é atingida a pressão real no rail, isso pode ser devido às seguintes causas:
• Bomba de alimentação está avariada e não cria pressão de entrada; verifique a baixa pressão;
Válvula de descarga na bomba de alta pressão avariada, não estanque; verifique a baixa
pressão, verifique a válvula de descarga. Débito total de fugas dos injetores e da válvula
limitadora de pressão, nas condições de arranque atuais, demasiadamente elevada.
• Fuga entre o rail e o injetor; realize um teste de estanqueidade na tubulação de retorno das
fugas de óleo dos injetores (vide Lista de “Avarias frequentes”, passo 1);
• Dano no injetor (não fecha); realize um teste de estanqueidade na tubulação de retorno das
fugas de óleo dos injetores;
• Dano na bomba de alta pressão; verifique o débito de alimentação da bomba de alta pressão.
Procedimento
Isso pode ser ocasionado pelo afrouxamento de um dos injetores do cabeçote, permitindo a passagem
dos gases de combustão para o sistema de retorno do combustível e, através da tubulação deste
sistema, a sua passagem para o depósito.
Resolução:
Desmonte a tampa da válvula e verifique se o injetor tem uma flange de pressão partida.
Observação importante
Se a vedação inferior e a vedação superior do injetor não estiverem estanques, não somente os
gases de escape como também a fuligem resultante da combustão passam para o tanque de
combustível.
A quantidade de fuligem que passa para o combustível, e se deposita no filtro do KSC, depende do
tempo em que o veículo é conduzido com a avaria. O veículo pode sofrer uma nova imobilização.
194
Procedimento no caso em que o “motor libera fumaça branca”
No caso de reclamação em o motor libera fumaça branca, raramente isto se relaciona com uma
avaria do sistema Common Rail.
Se após esta operação, o motor continuar liberando fumaça branca, siga o procedimento indicado
para a reclamação “Funcionamento irregular do motor”.
Se for detectada fumaça negra durante um teste de estrada, recomenda-se o seguinte procedimento:
Se a fumaça negra persistir e não existirem registos na memória de avarias, deve-se realizar o teste
sob rotações elevadas, pelo menos duas vezes; se o teste não detectar avarias, recomenda-se:
• Verifique a vedação na área dos bocais (retentor de cobre) para cetificar-se da existência
de resíduos ou poeira.
196
Verificação visual (B): resíduos de combustão
até à ligação de alta pressão
Exemplos
E Diâmetro exterior (máx. 15,2 mm) desmontado; espessura: 1,5 ± 0,05 mm.
Se continuar a surgir fumaça negra, ou se não constatar falta de estanqueidade na vedação inferior
do injetor:
• Substitua todos os injetores e tubos de pressão; faça a montagem com novos retentores de
acordo com as instruções.
Importante
Se a vedação inferior e a vedação superior do injetor não estiverem estanques, não somente os
gases de escape como também a fuligem resultante da combustão passam para o tanque do
combustível.
A quantidade de fuligem que passa para o combustível e se deposita no filtro do KSC depende do
tempo em que o veículo é conduzido com a avaria. O veículo pode sofrer uma nova imobilização.
Neste caso deve ser feito um teste de compressão e um teste sob rotações elevadas.
198
Procedimento na reclamação “funcionamento irregular do motor”
Nas reclamações (1) funcionamento irregular do motor, (2) ruídos de funcionamento e (3) potência
deficiente do motor deve cumprir-se os procedimentos abaixo.
1) Teste de compressão
Indicação de uma avaria nos injetores, se, após a realização do teste de compressão o motor tiver
sido considerado ok.
3) Débitos de correção
Na “monitorização dos cilindros” em conjunto com o teste de compressão e com o teste sob rotações
elevadas para confirmar os resultados destes dois testes.
Se não forem encontradas as causas através do teste de compressão e do teste sob rotações
elevadas, introduza uma caixa de pinos, desligue as ligações elétricas de cada um dos injetores
individualmente e procure localizar, deste modo, o cilindro que produz o ruído anormal.
A temperatura do líquido de arrefecimento não pode ser inferior a 75 °C. Comece sempre pelo teste
de compressão; após o teste sob rotações elevadas acione “ignição desligada” e verifique por fim os
débitos de correção.
É ainda importante que o compressor pneumático ou a ventoinha do radiador não sejam ligadas
durante o teste.
Também devem ser levadas em consideração, as notas do centro de assistência MAN (MAN
Servicedesk), da base de dados de conhecimento.
Quando a pressão no circuito de retorno é excessiva (maior que 4,0 bar), a linha característica dos
injetores altera-se, prejudicando o funcionamento do motor.
O motor também reage com o aumento do débito e, por conseguinte, com o aumento da potência.
Não é possível um diagnóstico através do MAN-cats II, mas de uma nova ferramenta especial, para
ligação de um manômetro (peça em T), compatível com todos os motores CR (D08, D20, D28).
Número de referência: 80.99605-6030. Pode ser adquirida através do centro de distribuição (PA).
Nos veículos com motor CR pode ocorrer que um ou mais estranguladores (orifício redutor em cada
saída para os injetores do rail) afrouxem, deslizem ou se partam.
Consequências:
Injetor avariado, duplicador de gamas partido, motor com funcionamento irregular, fumaça negra,
consumo excessivo de combustível, dano repetido no injetor.
Reconhecimento:
É proibido o controle com uma “broca”, pois existem diferentes versões de rail com vários diâmetros
de perfuração e existe o perigo de depósito de sujidades ou danos.
200
Resolução:
Substitua o rail completo, bem como a tubulação de injeção, as uniões do tubo de pressão e o injetor
do cilindro afetado (estrangulador avariado).
A experiência mostra que não é necessário substituir os componentes dos outros cilindros.
Exemplo de um caso
Localização da avaria: a memória de avarias não tinha nenhum registo. O motor não liberava fumaça,
funcionava normalmente em marcha lenta e só dava solavancos quando acelerava sob carga.
A primeira avaria detectada foi um feixe de cabos de um injetor com óleo. Todavia, a substituição do
feixe de cabos não obteve o sucesso desejado.
202
Causa detectada da falha: faltava o estrangulador do rail do 5º cilindro.
Após a substituição do rail, da substituição da tubulação de alta pressão, das uniões do tubo de
pressão do 5º cilindro e da substituição do injetor, o motor voltou a funcionar em perfeitas condições.
Descrição: devido a cravação deficiente do feixe de cabos do injetor (no lado do injetor), o feixe de
cabos aspira óleo do motor por capilaridade, que se deposita no conector do módulo EDC.
Isso pode dar origem aos seguintes sintomas: mensagens de erro SPN 651, 652, 653, 654, 655, 656,
EDC, funcionamento irregular do motor, interrupção do injetor, falhas de combustão e curto-circuito.
204
8 Tubulação de retorno do injetor (tubulação das fugas de óleo);
11 Válvula de retenção da pressão da tubulação de retorno do injetor (pressão 1,2 a 1.4 bar);
Nota: só nos motores Euro 3.
16 Pré-filtro;
17 Bomba manual;
Característica de reconhecimento
O combustível que sai da ligação “out“ é novamente conduzido à bomba de alimentação manual
(circuito parcial de aquecimento).
206
Esquema geral de combustível - bomba de alta pressão lubrificada com
combustível
16 Bomba manual;
17 Pré-filtro.
208
Bomba de alta pressão lubrificada com combustível
Característica de reconhecimento
O combustível que sai da ligação “out“ é reconduzido, com o débito das fugas, do KSC e do cabeçote
para o depósito de combustível (circuito parcial de aquecimento integrado na bomba de alta pressão).
Verifique a estanqueidade da
Verificação da pressão de entrada
unidade de recolha no
antes do filtro - monitorização com Não
depósito de combustível e
o MAN-Cats II (< 5 bar)
da tubulação de ligação à
(Em marcha lenta,mínimo 5,5 bar)
bomba de pré-alimentação
Sim Sim
(> 8,5 bar)
210
Verificação da válvula de descarga
Esta válvula de descarga (13 no esquema de baixa pressão) limita ou regula a pressão de entrada no
circuito de baixa pressão.
• Pressão de abertura com o motor em marcha lenta (dinâmica): 5,5 a 6,0 bar;
Nas bombas lubrificadas com óleo (motores Euro 3 / motores antecipandos a Euro 4), o controle é
relativamente simples. A partir dos motores Euro 4 estão montadas bombas com circuito parcial de
aquecimento interno. Logo, só é possível controlar a válvula de descarga depois de desmontar a
bomba de alimentação.
• Na ligação “out“ da bomba de alta pressão, retire a tubulação de retorno do circuito parcial de
aquecimento e feche-a com um bujão cego;
• Com a bomba manual (17) aumente a pressão no circuito de baixa pressão até a válvula de
descarga (13) abrir e sair combustível pela ligação “out“;
212
Procedimento para a bomba de alta pressão lubrificada com
combustível
Como já mencionado, a partir dos motores Euro 4 está montada uma bomba de alta pressão lubrificada
com combustível. Estas bombas têm um circuito parcial de aquecimento interno. Portanto, não é
possível controlar a válvula de descarga na ligação “out“ como descrito anteriormente.
• Com a bomba manual (17) aumente a pressão no circuito de baixa pressão até a válvula de
descarga (13) abrir;
• Se a válvula de descarga não estiver estanque (13), faça sua substituição e repita o teste.
Esta válvula (11) garante uma pressão dinâmica relativa de cerca de 1,2 a 1,4 bar na tubulação de
retorno das fugas de óleo dos injetores.
A sua funcionalidade não tem influência no arranque do motor, sendo apenas necessária para o
funcionamento correto dos injetores com escora monobloco.
• A válvula de retenção de pressão está montada apenas no CRIN2 com escora monobloco;
• A partir do início da série D20 Euro 4 (outubro de 2004) está montado o injetor 6064. Este está
presente tembém no Euro 4 com OBD (LF32) e no motor antecipando a Euro 5 (LF21). Logo,
não existe válvula de retenção de pressão nestes motores;
• Nos motores Euro 3 não são montados injetores com escoras bipartidas. Assim, a válvula de
retenção de pressão continua a ser montada nos motores Euro 3.
11
Válvula de retenção de pressão (motor D20) Válvula de retenção de pressão (motor D28)
214
Localização de falhas no sistema de alta pressão
Para que o sistema de alta pressão funcione é imprescindível que o sistema de baixa pressão
funcione sem falhas.
Se suspeitar de uma avaria no sistema de alta pressão, recomenda-se que seja verificada em
primeiro lugar a estanqueidade da área de alta pressão através do débito das fugas.
O retorno de fugas de óleo é inerente ao sistema e, portanto, normal. No entanto, o débito por unidade
de tempo permite retirar conclusões importantes para a localização de falhas.
Basicamente, é feita a distinção entre as fugas de óleo com o motor em funcionamento e as fugas de
óleo durante a fase de arranque. Deve-se ainda levar em consideração se o motor está equipado ou
não com um sistema de arranque por incandescência.
Nos motores MAN Common Rail, as fugas de óleo que retornam ao tanque de combustível são
compostas pelos seguintes débitos parciais:
• Fugas de óleo da válvula limitadora de pressão no rail, quando ela não está estanque (avaria);
Para a localização de falhas é importante saber distinguir a origem do eventual débito acrescido de
retorno de óleo.
Para possibilitar uma avaliação rápida sem um longo período de equipamento, existem métodos de
controle relativamente simples e valores que servem como referência para os débitos de retorno do
óleo de motores em funcionamento.
Como todos os sistemas Common Rail são muito sensíveis à sujidade estes métodos de controle
foram desenvolvidos de forma a não ser necessário abrir o lado limpo da área de baixa pressão e o
sistema de alta pressão. A medição exige apenas a desmontagem das tubulações de alta pressão.
Este método de medição permite controlar o débito de retorno da válvula limitadora de pressão e dos
injetores com o motor em marcha lenta.
Se o problema for o motor que não arranca, será necessário somente um controle visual da
quantidade de retorno (sem medição do débito).
Como já mencionado, o débito de retorno no combustível que retorna ao tanque é composto por
débitos parciais. Assim, é importante neste controle impedir que (A) valores de evacuação
permanente do KSC e (B) do débito de regulagem da válvula limitadora de pressão do sistema de
arranque por incandescência “mascarem” o resultado da medição.
Portanto, estas duas tubulações de retorno precisam ser fechadas antes da realização do controle.
216
06.12034-8207
51.98150-0175
• Feche de forma estanque o anel da tubulação de ligação ao coletor de retorno de óleo com o
parafuso oco 51.981500175 e a porca de capa 06.12034-8207;
06.08092-0144
06.12034-8207
51.98150-0175
• Ligue novamente a tubulação de alimentação da bomba de alta pressão com o parafuso oco
M14 x 1,5 curto 51.98150-0175;
• Feche de forma estanque a tubulação solta que conecta a união de ligação do sistema de
arranque por incandescência ao coletor de retorno de óleo com o parafuso oco 51.98150-0175
e a porca de capa 06.12034-8207.
Estes procedimentos não são necessários se o sistema de arranque por incandescência não estiver
montado.
218
Sequência do teste - motor D20 CR
• Feche a tubulação de forma estanque, com o componente adequado da mala de testes CR.
O componente para fechar a tubulação de retorno deve ser fabricado - solde a união roscada
81.98130-0458 do lado da rosca, fechando-a.
Nas bombas de alta pressão lubrificadas com combustível (a partir do Euro 4) há o perigo de uma
medição errada.
Quando se controla o débito total de retorno é importante que a tubulação de retorno (ligação “out”)
entre a bomba de alta pressão e o depósito de combustível esteja fechada e que o combustível seja
escoado com uma tubulação separada para um recipiente de recolhimento. Se não este procedimento
não for seguido, o resultado da medição será errado.
Procedimento
Feche a tubulação de retorno (1) da ligação “out“ da bomba de alta pressão. Feche a tubulação
de forma estanque.
O componente de fechamento (2) para a tubulação de retorno deve ser fabricado por solda por fusão
da união roscada 51.98130-0458, do lado da rosca.
Na ligação “out” deve ser ligado um tubo de poliamida (PA) (3) com cerdas de 1.000 mm de comprimento.
220
A extremidade do tubo deve ser introduzida num
recipiente coletor (4) com capacidade não inferior
a 1,5 litros.
222
Sequência do teste - motor D08 CR
Nos motores CR D0836 e D0834 não é possível medir o débito total de fugas como nos motores D20
e D28 devido ao tipo de montagem das tubulações de combustível.
A
B
06.12034-8207 51.98103-0097
A
B
51.98150-0175
51.98181-6005
2m 04.35160-9714 51.98150-0176
• Ligue de novamente o tubo de poliamida (B) à bomba de alta pressão através do parafuso oco
51.98150-0175.
D Tubulação das fugas de óleo entre a válvula limitadora de pressão (DBV) e a ligação de
recolhimento das fugas de óleo no KSC;
224
C
D
51.98150-0175
• Desmonte a união anelar (E) e ligue novamente no KSC a tubulação de retorno para o depósito
de carburante com o parafuso oco curto 51.98150-0175;
C
C D D
E 06.08092-014444
D Tubulação das fugas de óleo entre a válvula limitadora de pressão (DBV) e a ligação das fugas
de óleo no KSC;
• Desmonte a união anelar (D) e feche a ligação no KSC com o parafuso de fechamento
06.08092-0144;
226
Medição e avaliação para todos os tipos de motor
Procedimento
• Arranque o motor;
Observação
Este método de medição permite controlar o débito das fugas da válvula limitadora de pressão e dos
injetores com o motor em marcha lenta.
Desta forma, um débito excessivo aponta para uma avaria na área dos injetores ou para uma válvula
limitadora de pressão não estanque.
A experiência mostra que, nos motores com baixa potência, é possível eliminar um débito de retorno
acrescido até 90% com relativa facilidade. Para tanto, afrouxe todas as fixações dos tubos de pressão e
dos injetores e volte a apertá-las de acordo com as instruções.
Se este trabalho não resolver o problema, meça o débito de retorno e substitua as uniões do tubo de
pressão afetadas.
A presença de um débito de retorno com a válvula limitadora de pressão aberta (850 bar) é admissível
somente em caso de avaria (por exemplo: Falha na regulagem da pressão do rail); caso contrário, a
válvula limitadora de pressão está avariada.
C A
10
• Desmonte a tubulação (A) entre a válvula limitadora de pressão e o coletor de retorno de óleo;
228
Preparativos - motor D28 CR (modelo mais recente)
10
• Desmonte a tubulação (A) entre a válvula limitadora de pressão e o coletor de retorno de óleo;
• Arranque o motor e verifique se sai combustível na ligação aberta (C) da válvula limitadora de
pressão (10).
10
B
230
Preparativos - motor D20 CR
1a
1
• Desmonte a válvula de retenção de pressão (1) ou, a partir do Euro 4, o parafuso oco (1a) na
área do 6.º cilindro.
2
2a
• Em vez da válvula limitadora de pressão ou do parafuso oco ligue um tubo flexível (2a) com o
correspondente bocal (2), ambos da mala de testes CR, e introduza a outra extremidade num
recipiente coletor.
• Arranque o motor;
5 5
Na imagem acima existe uma saída de combustível, (7) o que corresponde a uma válvula limitadora de
pressão avariada.
Se houver muita saída de combustível, substitua a válvula limitadora de pressão (10) e repita o teste
ou a medição do débito total de retorno.
232
Preparativos - motor de seis cilindros D08 CR
51.98150-0175
E 06.08092-0144
234
Medição individual do débito de retorno dos injetores D20 / D08
Se a medição do débito total de retorno revelar um valor acrescido, e se a válvula limitadora de
pressão estiver estanque (são permitidas algumas gotas de combustível), há uma grande
probabilidade de a avaria situar-se apenas na área de um ou dois injetores.
Fechando os injetores individualmente pode-se detectar em que cilindro existe falta de estanqueidade
na área do injetor.
Procedimento
O feixe de cabos do módulo EDC deve estar ligado; o conector de ligação da M-Prop deve estar
ligado à bomba de alta pressão.
O cilindro em que o débito de retorno de óleo normalizou é aquele que não estiver estanque. Se o
débito diminuir em vários cilindros, todos são co-responsáveis pela falta de estanqueidade.
A mala de testes CR inclui tampas para as ligações das tubulações de alta pressão do rail. Também
podem ser fabricadas tampas para as ligações das tubulações de alta pressão do rail, se a mala de
testes não estiver disponível, usando tubulações de alta pressão usadas (corte as extremidades e
una por soldagem autogéna).
Importante
• Não utilize outros tipos de tampa como esferas com porca de capa ou componentes similares.
Nota
• Para um motor D08 CR proceda por analogia. Se desmontar as tubulações de alta pressão
num motor D08, as mesmas devem ser substituídas em conjunto com as abraçadeiras.
236
Medição individual do débito dos injetores D28
Se a medição do débito total de retorno revelar um valor acrescido, e se a válvula limitadora de
pressão estiver estanque, há uma grande probabilidade da falha se situar apenas na área de um dois
injetores.
Como o retorno de óleo do motor D28 estão individualizadas por cilindro, é possível controlar
separadamente a estanqueidade do tubo de pressão e do injetor de cada cilindro.
Para esse efeito deve-se desmontar o tubo coletor do retorno de óleo e montar um tubo flexível para
cada cilindro na tubulação de ligação para o retorno de óleo.
Alternativamente, pode-se substituir o parafuso oco da tubulação de retorno de óleo de cada um dos
cilindros por um tubo flexível de ligação e recolher o retorno num recipiente coletor. A vantagem dessa
opção é que não é necessário realizar a montagem, relativamente difícil, do tubo de recolhimento das
fugas de óleo.
Procedimento
Com o motor ligado pode-se detetar em que cilindro existe falta de estanqueidade na área do injetor.
O cilindro onde o débito total de retorno de óleo normalizou é aquele que não está estanque. Se o
débito diminuir em vários cilindros, todos são co-responsáveis pela falta de estanqueidade.
Repita a operação de forma análoga para todos os cilindros até o débito de fugas de óleo diminuir
significativamente ou normalizar, designadamente, até o débito de retorno se situar em 600 RPM
abaixo de 60 ml/min.
Nota
A experiência mostra que, nos motores com baixa potência, é possível eliminar um débito de retorno
acrescido até 90% com relativa facilidade.
Para tanto, afrouxe todas as fixações dos tubos de pressão e dos injetores e volte a apertá-las de
acordo com as instruções.
Se este trabalho não resolver o problema, substitua a ligação do tubo de pressão afetada.
238
Medição do débito de alimentação da bomba de alta pressão
Este método de medição serve para controlar o débito de alimentação da bomba de alta pressão com
o rail a uma pressão entre 800 e 900 bar.
Princípio de medição
Quando se desconecta a M-Prop, a bomba de alta pressão começa a funcionar com débito máximo.
Em resultado, a pressão do rail sobe rapidamente para 1800 bar e a válvula limitadora de pressão
abre. O motor funciona com uma pressão do rail entre 800 e 900 bar, regulada pela válvula limitadora
de pressão.
O débito excedente transportado pela bomba de alta pressão passa para o copo graduado através da
válvula limitadora de pressão. Cerca de 60 ml/min adicionais de combustível provém dos injetores.
1 2
Preparativos
Disposição da medição nos motores D20 e D28 igual a “medição do débito total de fugas”, exceto
que, durante as medições, a unidade doseadora está desconetada.
Para o teste no motor D08 é necessário prolongar as tubulações do circuito de retorno dos injetores e
da válvula limitadora de pressão e introduzi-las no copo graduado.
06.12034-8207 51.98103-0097
A
B
51.98150-0175
51.98181-6005
2m 04.35160-9714 51.98150-0176
• Prolongue a tubulação de fugas de óleo (D) da válvula limitadora de pressão com o tubo de
poliamida (seta) e introduza-o no copo graduado.
06.71070-8107
81.96181-0209
2m 04.35160-9712
240
Motor de quatro cilindros D08
C
• Desmonte a união anelar (D) e feche a
D ligação no KSC com o parafuso de
fechamento 06.08092-0144;
E 06.08092-0144
06.12034-8207 51.98150-0176
J Copo graduado.
Operação de medição
Para a operação prepare um copo graduado suficientemente grande (no mínimo de 1000 ml com
intervalos de graduação a cada 10 ml).
242
Procedimento
• Arranque o motor;
• Meça o débito total de fugas de óleo da válvula limitadora de pressão e dos injetores com o
motor em marcha lenta.
* O motor D0834 tem um débito proveniente de combustível mais elevado, porque o regime de
marcha lenta é de 800 rpm.
As bombas de alta pressão que transportam um débito superior ao especificado devem ser
consideradas como “ok”.
A bomba de alta pressão deve ser substituída somente se estas medidas não resolverem o problema.
Princípios gerais
Nos casos de reclamações fundamentadas, o elevado consumo de combustível e a potência
deficiente estão quase sempre associadas, tendo a mesma origem, mas também é fato que
deficiências técnicas do motor raramente estão na origem de reclamações relativas ao consumo de
combustível.
Existem alguns erros que são frequentemente cometidos na avaliação de reclamações relativas ao
consumo de combustível.
Um dos erros principais é, frequentemente, que nos veículos novos a primeira vez que se atesta o
depósito é considerada no cálculo.
Exemplo
Com um consumo de 35 litros aos 100, um veículo consome 7.000 litros de combustível até perfazer
20.000 km.
Ao adicionarem-se os primeiros 700 litros atestados, obtém-se um consumo médio de 38,5 litros aos
100, o que está errado. Mesmo após 100.000 km, este erro ainda representa uma diferença de 0,7
litros aos 100.
Os veículos novos, devido a resistências de rolagem mais elevadas têm por natureza um consumo
superior. A diferença entre 0 (zero) e 50.000 km é de 5% ou de aproximadamente 1,5 litros a cada 100 km.
Valores de referência
O trator de semi-reboque com reboque é o mais favorável. O veículo de tração biaxial com atrelado
triaxial tem um consumo adicional de cerca de 1,2 litros aos 100.
Veículos com caixa móvel (WAB): 1x trasfega, consumo de cerca de 1,5 litros.
O veículo de tração triaxial com atrelado biaxial tem um consumo adicional de cerca de 1,2 litros aos 100.
O veículo de tração biaxial com atrelado jumbo tem um consumo adicional de cerca de 1,2 litros aos 100.
Avaliação do consumo, não com base em viagens individuais, mas após maiores quilometragens e
sem adicionar o primeiro depósito.
244
Procedimento em caso de reclamação
• Em caso de reclamação não comece logo a “aparafusar”, porque aos olhos dos clientes as
tentativas de reparação são sempre uma confissão de culpa;
• O consumo de combustível efetivo dificilmente pode ser avaliado antes de terem sido
percorridos pelo menos 50 a 60.000 km. A margem de erro é de cerca de 5%;
- Pelo chefe ao nosso vendedor: 36 litros aos 100 porque quer pressionar;
- Pelo vendedor à oficina e ao serviço de pós-venda: 38 litros aos 100 porque também quer
pressionar (investigue com o maior rigor possível; exija registros).
• Na MMI em “dados de funcionamento”, “motor”, “consumo total” leia o consumo da vida útil e
calcule o consumo médio efetivo com base na quilometragem. A margem de erro desta nota é
de cerca de 5%. Apontar os depósitos atestados ou montar aparelhos de medição também
não garante resultados mais rigorosos;
• Converse com o motorista e aponte o que ele diz. Dessa forma percebe que está sendo
levado a sério;
• A experiência mostra que 80% das reclamações relativas ao consumo podem ser resolvidas
com a apresentação de listas, explicação das condições de utilização e formação de motoristas;
• Realize a formação do motorista num circuito fixo. Recuse acompanhar o motorista na sua
volta normal. Motivo: o motorista conhece melhor o percurso e o risco de fracasso é muito
elevado. Por outro lado, os custos de tempo e dinheiro são muito elevados;
• Rejeite localizar falhas e trabalhar no veículo quando dispõe de apenas meia hora ou uma
hora, porque é impossível obter resultados em tão pouco tempo. É preferível pedir ao motorista
que venha uma próxima vez com mais tempo e, sobretudo, com o reboque carregado, pois só
assim é possível efetuar uma avaliação correta;
• Efetue o ensaio de rolagem; desengate sempre no mesmo percurso a 30 km/h e deixe rolar o
reboque. Registe o percurso de rolagem. Isso permite determinar por comparação se um freio
bloqueia ou se os eixos inclinados não estão corretos. Se só um eixo do reboque estiver inclinado,
o percurso de rolagem reduz-se em até 10 m;
• Verifique a posição dos eixos inclinados no reboque por medição comparativa da distância
entre eixos com uma fita métrica. Se a posição estiver correta, a distância esquerda e direita
são sensivelmente iguais (com tolerância de mais ou menos 3 mm).
• No TGA com TipMatic verifique o kick-down; monte molas de transferência mais duras. Se a
transferência for demasiadamente suave, utiliza-se frequentemente o kick-down sem se
saber, o que altera as trocas de marcha e não é rentável;
246
ABREVIATURAS / DEFINIÇÕES
Abreviatura Significado
DK Combustível (gasóleo).
ELR European Load Response Test - Euro 3; é o teste é constituído por uma
série de 3 ciclos de carga, seguida do 4º ciclo, igualmente com pontos de
carga e de rotação diferentes.
ETC European Transient Cycle; é o ciclo de emissões dinâmico que pode ser
subdividido em condução urbana, rural e em autoestrada.
FB Início da injeção.
H Vapor de água.
248
Abreviatura Significado
Largura de banda Diferença entre o valor K menor e maior (em todos os motores MAN, 0,5 m-1).
do valor K
LLK Intercooler.
Ltg. Cabo.
Método G Injetor direto MAN (1937) com câmara excêntrica esférica sem ar em
rotação.
Método multijato Injetor directo MAN (1983) com injector de 4 bocais, ar de aspiração /
compressão em rotação e câmara de combustão côncava.
M-Prop Válvula magnética proporcional (ZME, bomba de alta pressão do common rail).
N Azoto N2.
NH 3 Amoníaco.
NO 2 Dióxido de azoto.
O2 Oxigênio.
OBD On-Board-Diagnostic.
Processo M Injetor direto MAN (1953) com câmara de combustão esférica central e ar
de aspiração / compressão em rotação.
S Enxofre.
250
Abreviatura Significado
SG Aparelho de comando.
SO 2 Dióxido de enxofre.
tB Tempo de aceleração.
252
TG1 EDC 7 Common rail Euro 4 Motor D0836 LFL50 OBD+E-AGR
254
EDC 7 Common rail Euro 4 Motor D2066 OBD+E-AGR
Tampas
Tipo de fornecimento: em grupos de 10 unidades/item em embalagem estanque à poeira.
256
Outros casquilhos de proteção para o sistema de combustível
Injetor
Hofgartenstrasse 18
D-74196 Neuenstadt
E-mail: friedrich@lehnert-werkzeuge.de
258
LISTA DE CÓDIGOS DE AVARIAS SPN
SPN Descrição
81 Pressão diferencial dos gases de escape ou pressão relativa dos gases de escape
O FFR 2 pede um valor de torque inválido. Reação do sistema: módulo FFR não limita o
torque.
260
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 651),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 653 ou 655).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (651, 653 e 655) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
262
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 652),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 654 ou 656).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (652, 654 e 656) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
264
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 653),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 651 ou 655).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (651, 653 e 655) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
266
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 654),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 652 ou 656).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (652, 654 e 656) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
268
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 655),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 651 ou 653).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (651, 653 e 655) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
270
SPN Descrição
Todos os FMIs indicados devem ser valorizados como “avaria elétrica geral”. A avaria “sem
sinal” é atribuída, em geral, ao percurso de corrente adequado, através do SPN.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas ”de acordo com o banco”, ou seja, é
indicado um determinado percurso de corrente através de um SPN (por exemplo, 656),
embora também possa ser afetado um outro percurso de corrente deste banco de
cilindros (por exemplo, 652 ou 656).
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
Todas as avarias restantes são indicadas apenas “de acordo com o banco”, ou seja, são
indicados todos os SPNs (652, 654 e 656) deste banco, embora apenas um percurso de
corrente possa estar afetado.
Consequência: O teste sob rotações elevadas (TRUP) pode ser realizado e indica o
percurso de corrente afetado.
272
SPN Descrição
Pedido inválido do módulo FFR para enviar uma mensagem DM4 (memória de avarias).
Reação do sistema: não é possível ler a memória de avarias.
A avaria ocorre se, após desligar o pino15, o aparelho de comando ainda estiver sob
tensão após algum tempo. Reação do sistema: nenhuma. Se o relé principal estiver
bloqueado, a longo prazo a bateria pode descarregar.
274
SPN Descrição
O FFR 1 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: freio motor sem função.
O módulo FFR envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: o motor passa para
marcha lenta.
3019 FFR 1: não foi atingido o valor nominal mínimo do controlador de velocidade final
(EDR)
O FFR 1 não pede uma velocidade final (EDR). Reação do sistema: o motor passa para a
menor velocidade final permitida pelo EDR.
3022 FFR 1: Valor nominal definido pelo controlador de velocidade intermediária (ZDR)
O FFR 1 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: o valor nominal do ZDR é
colocado em 0min menos 1, ou seja, o motor não passa para funcionamento em
velocidade intermediária.
O FFR 1 não envia “1” nas posições de mensagem reservadas. Reação do sistema:
nenhuma.
O FFR 2 pede um débito de injeção insuficiente. Reação do sistema: o motor passa para
marcha lenta.
O FFR 2 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: o motor passa para a
marcha lenta interna definida pelo módulo EDC.
3030 FFR 2: Erro de bit nos parâmetros regulamentares de identificação da marcha lenta
O FFR 2 pede um regime de marcha lenta superior a 800 rpm. Reação do sistema: é
ativada a velocidade em marcha lenta máxima (800 rpm).
O FFR 2 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: o módulo EDC passa para
funcionamento Stand Alone (marcha lenta).
O FFR 2 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: não é possível acionar o
motor de arranque.
O FFR 2 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: o motor não é desligado
através do módulo FFR.
276
SPN Descrição
O FFR 2 não envia “1” nas posições de mensagem reservadas. Reação do sistema:
nenhuma.
O FFR 3 envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: apesar do veículo estar
imobilizado, a mensagem indica “veículo em marcha”; só é possível programar o aparelho
de comando se a rede CAN estiver interrompida.
278
SPN Descrição
3077 Imobilizador (WSP): não indica débito porque a identificação do módulo FFR é muito
longa
O sensor indica, em posição estacionária, uma pressão de óleo maior que 500 mbar ou,
com o motor ligado, a mesma pressão de óleo com regimes diferentes.
Controle, se a pressão do rail com o motor parado, desce para o nível da pressão
atmosférica.
Controle do limite de tempo da informação relativa à data (dia / mês / ano, etc.). Reação do
sistema: as grandezas são bloqueadas em valores antes do limite de tempo.
A mensagem hora / data não envia um “1” nas posições de mensagem reservadas.
Reação do sistema: nenhuma.
280
SPN Descrição
3673 Módulo 2 da rede CAN (pinos 1.27 a 1.45; a partir de 51.25803.1015 para motores de
série: pinos 2.25 a 2.32)
Bus do módulo 2 da rede CAN em estado off. Reação do sistema: o aparelho de comando
slave bloqueia o débito de injeção, o motor continua funcionando com um banco de
cilindros (a meia potência). A partir de 51.25803.1015 para motores de série: sem
comunicação com a tomada do diagnóstico de bordo (OBD).
O módulo FFR envia um valor inválido. Reação do sistema: os bancos de cilindros não
são desligados nos master / slave dos motores em V.
3676 Equipamento de desligamento redundante com avaria; teste após o uso (After run
Test)
Tensão insuficiente para acionar o injetor. Reação do sistema: problemas com a pré-injeção,
com a injeção principal e com a pós-injeção.
282
SPN Descrição
Controle do master / slave quando a ignição está ligada. Reação do sistema: nenhuma; o
motor funciona normalmente.
3744 Fase final do lado elevado do estrangulador do sistema de recirculação dos gases
de escape
3746 Fase final do lado elevado - High side da recirculação dos gases de escape
3748 Fase final do lado elevado da bomba de alta pressão da unidade dosadora
284
SPN Descrição
Sem sinal ou com sequência de impulsos errada, sensor com os pólos trocados. Reação
do sistema: o motor continua funcionando com o sensor de incremento. Necessário um
período de arranque mais longo até o aparelho de comando determinar o ponto morto
superior de ignição.
Sem sinal ou com sequência de impulsos errada, sensor com os pólos trocados. Reação
do sistema: o motor continua funcionando com o sensor de segmentos.
286
SPN Descrição
Controle de pressão do rail excessiva (1) ou insuficiente (2). Reação do sistema: (1) a
válvula limitadora de pressão é forçada a abrir. (2) O motor pode desligar devido a pressão
insuficiente do rail. Limitação: motor D08: 2.000 rpm, 100 mg/curso; D20: 130 a 150mg/curso;
D26 180 mg/curso.
288
SPN Descrição
Regeneração obrigatória falhada. Reação do sistema: por exemplo, sujidade do filtro com
óleo não regenerável.
O sensor está avariado se a velocidade for igual a zero, se a pressão dos gases de
escape estiver acima do limite definido ou se a diferença de pressão de duas velocidades
estiver abaixo do limite.
As posições nominais e reais da válvula não coincidem (não está montada no motor D08).
290
SPN Descrição
Não é possível receber uma das mensagens do FFR 1, FFR 2, FFR 3 ou hora / data do
módulo FFR. Reação do sistema: os valores pré-definidos do módulo FFR não são
implementados.
O módulo FFR envia um valor numérico inválido. Reação do sistema: a hora não está
disponível.
292
SPN Descrição
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura dos gases de escape baixou para a temperatura ambiente (1,2).
Controle em funcionamento, se o sensor está montado no sistema de escape (está
avariado se, com carga baixa, apresentar uma temperatura excessiva (3) e se, com carga
elevada, apresentar uma temperatura insuficiente (8).
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, o sensor de temperatura dos gases de escape baixou para a temperatura
ambiente (1,2). Controle em funcionamento, se o sensor está montado no sistema de
escape. Está avariado se, com carga baixa, a temperatura for excessiva (8).
O arranque tem duração excessiva; apagar a memória de avarias e, se o problema não for
sanado, desligar e tornar a ligar a bateria.
3819 Módulo 3 da rede CAN (pinos 2.25 a 2.32; a partir de 51.25803.1015 para motores de
série: pinos 1.27 a 1.45)
(Temperatura dos gases de escape, nível AdBlue e temperatura do AdBlue, pinos 2.25 a
2.32; a partir de 51.25803.1015 para motores de série: pinos 1.27 a 1.45).
(Pinos 2.25 – 2.32; a partir de 51.25803.1015 para motores de série: pinos 1.27 a 1.45).
294
SPN Descrição
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, o sensor baixou para a temperatura ambiente (1,2). É controlado, em
funcionamento, se o sensor está montado (está avariado se, com carga baixa, apresentar
uma temperatura excessiva (3) e se, com carga elevada, apresentar uma temperatura
insuficiente (8).
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura à entrada do cilindro baixou para a temperatura ambiente (1,2). É
controlado, em funcionamento, se o sensor está montado. A temperatura não pode
apresentar desvios demasiadamente elevados em relação à temperatura do ar de
alimentação antes do motor (3).
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura ambiente baixou para a temperatura do refrigerante (1,2). É
controlado, em funcionamento, se o sensor está montado. A temperatura não pode
apresentar desvios demasiadamente elevados em relação à temperatura do ar de
alimentação antes do motor (3).
296
SPN Descrição
3849 O catalisador de tecnologia de redução catalítica seletiva SCR não está montado
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura do ar de alimentação baixou para a temperatura do refrigerante
(1,2). É controlado, em funcionamento, se o sensor está montado (2 pressões de
alimentação diferentes devem gerar 2 temperaturas diferentes [3]).
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura do óleo baixou para a temperatura do líquido refrigerante.
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura do refrigerante baixou para a temperatura do líquido refrigerante.
298
SPN Descrição
Verificação de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura interna do módulo EDC baixou para a temperatura do líquido
refrigerante.
Controle de desvio do sensor no caso de “ignição ligada” para verificar se, com o motor
parado, a temperatura do ângulo de refrigeração baixou para a temperatura do líquido
refrigerante.
3929 Controle do sistema de recirculação dos gases de escape com lâmbda (avaria da
lâmpada MIL)
3930 Controle do sistema de recirculação dos gases de escape com lâmbda (avaria PR)
300