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TEIA
DIZER O INDIZÍVEL
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TEIA : DEZ ANOS | O que é um coletivo | Cezar Migliorin
Aboio
de Marília Rocha
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a menos que a dissolução se dê pela adesão a ordens que escapam às
invenções do coletivo, às práticas dominantes que impossibilitarão tan-
to seu movimento quanto a existência dos indivíduos sós e associados,
simultaneamente. O fracasso é a hipérbole da linha reta.
O coletivo pode ser formado por uma série de indivíduos que, olhan-
do para o fogo, para alguma centralidade, trazem todo um mundo nas
costas. Diferentemente das pirâmides, não é na acumulação de blocos
iguais que se dará a construção de algo, mas no encontro não hierar-
quizado dos mundos que trazemos nas costas. E são esses mundos que
nos coletivos são mediados. Quando a filtragem dos mundos se dá de
maneira dura e exterior aos coletivos, ele perde o sentido.
Liv Ullmann,
Ingrid Bergman:
Sonata de Outono
de Ingmar Bergman
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LIV & INGMAR | Àmor à segunda vista | JOSÉ CARLOS AVELLAR
está ao piano e quem está ao lado. As duas interpretações do prelúdio escrito por ele,
Infidelidade (2000).
partem de uma imagem comum, o detalhe da mão sobre o teclado. As
duas interpretações avançam do mesmo modo. Os rostos se sucedem
sobre um mesmo fundo neutro, de suave colorido alaranjado. Desta-
cam-se o vermelho do vestido de Charlotte e o verde do vestido de Eva.
Os rostos e a mesma sonoridade suave de Chopin.
O quase igual: Destacam-se a superioridade e a indiferença de Char-
lotte que, em silêncio, se expressa pelos sinais de seu rosto. Destacam-se
a tensão e o medo de Eva, que se expressa também, em silêncio, pelos
sinais de seu rosto.
O que é em tudo diferente: ao repetir a interpretação do Prelúdio nú-
mero 2 de Chopin Sonata de outono retoma uma solução formal já usada
anteriormente por Bergman em Persona. Neste filme realizado em 1966,
ele mostra duas vezes o momento em que a enfermeira Alma interpreta
o medo e a mudez da atriz Elizabeth Vogler. O espectador vê duas vezes 11
a mesma cena, uma imediatamente após a outra, sem qualquer entreato.
As personagens sequer trocam de posição no quadro. Quem se desloca
é a câmera: na primeira vez ela está diante da personagem que escuta:
olho fixo na atriz muda. Na segunda, está diante da personagem que
fala: olho fixo na enfermeira.
Repetir uma imagem, mostrar a cena duas vezes, foi assim em Persona
(a primeira das colaborações entre Bergman e Liv) é de novo assim em
Sonata de outono. Na repetição o espectador é levado a ver o que existe
além do imediatamente visível: a enfermeira diz o que a atriz não quer
dizer; o piano, a mãe, a filha, o fundo neutro, Viktor na sala ao lado, o
café de final de jantar, o Prelúdio. A cena à segunda vista: repetir como
um modo de sublinhar, como um sinal de alerta (e, significativamente,
em Persona a repetição é precedida pelo som de uma sirene), como uma
indicação de que ali, nem na primeira nem na segunda imagem, mas no
conflito entre a primeira e a segunda aparição da cena, quase em silên-
cio, o drama verdadeiramente explode: mãe e filha de Sonata de outono
como a atriz e a enfermeira de Persona – como se não apenas Elizabeth,
mas também Alma, tivesse perdido a voz ou a capacidade de falar.
Repetição: essa a figura central desses filmes; talvez se possa dizer: a
figura central do cinema de Bergman, que com frequência retoma per-
sonagens e temas esboçados anteriormente, tal como uma frase musical
é retomada no meio de uma sonata. O cinema em busca de uma orga-
nização visual semelhante à de uma composição musical. Não é só pela
associação estabelecida a partir do título, Sonata de outono. Nem só pelas
citações a uma suíte de Bach, a uma sonata de Handel ou ao prelúdio
de Chopin. Nem pela referência a Mozart, Bartok e Beethoven. Nem
mesmo pelo fato da personagem principal ser uma pianista. As relações
entre o cinema e a música neste filme vão mais longe porque o diretor
tenta então (talvez de modo mais acentuado que em filmes anteriores)
manipular as imagens como se fossem notas ou frases musicais. Quase
nem conta uma história. Faz música.
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OS FILMES DE DEZEMBRO
SÁBADO 1 17h00, 18h30 e 20h00 : O manuscrito perdido
14h00: new york portuguese short film festival de José Barahona (Portugal, Brasil, 2011. 79’)
Mostra de filmes da nova geração de cineastas portugueses 18h30: Sessão com a presença do realizador
promovida pelo Arte Institute de Nova York, o New York No prefácio do livro O manuscrito perdido ( Tordesilhas, São
Portuguese Short Film Festival realizou-se em junho último Paulo 2012) Nelson Pereira dos Santos aanota o seguinte:
simultaneamente nas cidades de Nova York, Porto e Lisboa, e
“Em 1900 Eça de Queirós publica A correspondência de
se apresenta agora no Rio de Janeiro.
Fradique Mendes, personagem fictício criado por ele, Antero
Down Here de Diogo Costa Amarante (2011. 11’) de Quental e Batalha Reis. Os três chegam a escrever poemas
Para Emily, uma avó tradicional, nada mais resta além de uma na imprensa lisboeta e carioca, a partir de 1869, atribuídos ao
jovem a que ela pode, pela primeira vez, dar um beijo. personagem, adotado como porta-voz de ideias abolicionistas
O cágado e libertárias.
de Pedro Lino e Luís da Matta Almeida (2012. 10’) Em 1997 o escritor angolano José Eduardo Agualusa
Animação. Um homem, sempre muito seguro de si, num apropria-se de Carlos Fradique Mendes e o desenvolve no
passeio pelos arredores de sua cidade encontra algo que jamais romance Nação crioula, contando a saga do homem que, além
havia visto, um cágado. Examina-o detalhadamente, corre para de pensar sobre as questões já evocadas por seus criadores,
casa para contar a descoberta, mas ninguém acredita nele. transforma as idéias em ações de alforria e distribuição de
4M de Nelson de Castro e Wilson Pereira ( 2011, 5’22”) terras entre os escravos, o que lhe custaria caro: é obrigado
Ativistas sociais num período de crise econômica, Diogo e a abandonar a Bahia e refugiar-se em Portugal, pressionado
Estela são obrigados a manter uma distância de quatro metros pelos senhores de terra escravocratas.
de quaisquer outras pessoas por uma nova lei do governo. O cineasta português José Barahona vai além. Ao tomar como
Artur, de Flávio Pires (2011. 18’) ponto de partida uma missiva endereçada ao romancista
Um filme sobre Artur Ramadas, “o mais esquecido dos africano, faz a viagem de Fradique em direção ao Mosteiro de
cineastas portugueses, um homem que estava em permanente Cairu, na Bahia, em busca do manuscrito perdido do libertário
guerra com o mundo, com Deus ou com alguém”. aventureiro do século xix.
O fim do homem Numa linguagem fake de documentário, enumera as mazelas
de Bruno Telésforo e Luís Lobo (2011. 8’47”) sociais brasileiras: a eterna questão da terra, a exploração como
Uma jovem astrônoma isolada em um antigo palácio, característica das relações econômicas de um capitalismo
acompanha a transformação do mundo desde o instante em recentemente saído do casulo feudal e ainda primitivo, a
que o céu se torna vermelho. tragédia dos povos indígenas.
Realiza um filme emocionado pelos personagens que encontra,
15h30: new york portuguese short film festival sem intenção de ser etnográfico ou sociológico. E essa é uma
Os milionários de Mário Gajo de Carvalho (2011. 15’) das grandes riquezas do trabalho, marcado por profunda
Uma animação noir sobre a avareza: se alguém disser que o humanidade.
dinheiro traz felicidade, não acredite.
Nessa ‘redescoberta’ do território brasileiro em busca do
Unspoken understanding, de John Filipe ( 2012. 10’) manuscrito, acontece uma desmistificação da verdade histórica
O fim como o início de tudo. e da retórica da maioria dos documentários que se pretendem
Ensinamentos para uma vida adulta investigativos.Nessa viagem, que termina no Real Gabinete
de Ernesto Bacalhau (2011. 19’) Português de Leitura no Rio de Janeiro, a imponente
A primeira aula de uma jovem numa auto escola: uma teia de biblioteca manuelina da Praça Tiradentes, hipoteticamente
manipulações que mudarão para sempre a vida da personagem. depositário do documento, Barahona revela-se um cineasta
Depressure, de David Mourato (2012. 7’04”) comprometido com o mesmo senso de humor daqueles que
Animação. O confronto com um Eu desconhecido, um longo o antecederam na invenção desse personagem fantástico. O
um percurso por vezes íngreme. humor que caracteriza os grandes artistas de todos os tempos”.
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TERÇA 4
14h00, 15h30 e 20h00 : O manuscrito perdido
de José Barahona (Portugal, Brasil, 2011. 79’)
SEXTA 7
14h00 : teia, dez anos | 18h00 : O relatório Karski (Le Rapport Karski)
Nascente de Helvécio Marins Jr. (2005.16’) de Claude Lanzmann (França, 2010. 48’)
A vida flui e se renova como água, o destino torna-se nascente. Em 1978 Claude Lanzmann filmou um longo
Aboio de Marília Rocha ( 2005. 73’) depoimento do então mensageiro do governo polonês
No interior do Brasil, nas extensões semi-áridas da caatinga, no exílio, Jan Karski, cerca de oito horas, para o
vaqueiros conservam o antigo hábito de tanger o gado por documentário Shoah. Em março de 2010 Lanzmann
meio de um canto. Suas vozes ecoam lamentos improvisados e retornou ao testemunho de Karski para extrair novas
sem palavras. informações e montar um outro documentário, para
televisão, para ampliar a informação contida no
16h00 : teia, dez anos | depoimento incluído quase ao final da Segunda Época
Trecho de Shoah sobre o que ele viu no gueto: “Ruas imundas.
de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr (2006. 16’) Agitação. Tensão. Loucura. De tempos em tempos ele
O filme acompanha a caminhada de Libério por estradas que me parava: ‘Olhe aquele judeu’. Ou então: Olhe ali, uma
ligam Belo Horizonte a Recife. Lembranças do personagem se mulher. Inúmeras vezes eu lhe perguntei: O que acontece
misturam com a paisagem. com eles? a resposta: morrem. De tempos em tempos ele
murmurava: Lembre-se disto. Lembre-se disto”.
Girimunho
de Clarissa Campolina e Helvécio Marins (2011. 90’)
Duas senhoras do sertão de Minas fazem o redemoinho da
vida girar: Bastu perde o marido e busca no dia a dia e em suas 20h00 : Dizer o indizível
lembranças uma ajuda para seguir o caminho. Maria carrega Debate sobre Shoah de Claude Lazmann
em seu tambor as tradições de sua gente. com a participação de
Renato Lessa, Eduardo Vidal e Roney Citrinowitz
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SÁBADO 8 DOMINGO 9
14h00 : teia, dez anos | Nacos de pele 14h00 : teia, dez anos | Perto de casa
de Leonardo Barcelos e Hélio Lauar (2008.14’) de Sérgio Borges (2009.9’)
A fragilidade dos laços afetivos desenha inseguranças e Um passeio perto de casa entre irmãos e o pai. Uma saga
desamparos na paisagem humana. de amor, ódio, pecado e morte, da casa para o mundo.
Balança mas não cai O céu sobre os ombros de Sérgio Borges (2010. 71’)
de Leonardo Barcelos (2012. 77’) Momentos da vida de três pessoas comuns, anônimas,
A partir da reforma do edifício Tupis, popularmente que vivem um contexto entre o cotidiano, o exótico e a
conhecido como Balança mas não cai, as histórias se misturam, marginalidade: uma prostituta transexual e acadêmica, um
passado e presente se confundem, memórias tornam-se vivas. hare krishna chefe de torcida organizada de futebol e um
escritor estrangeiro.
15h30: teia, dez anos | Bronze revirado,
de Pablo Lobato (2011. 4’52”) 15h30 : teia, dez anos | Acácio
O toque do sino na torre de uma igreja de São João de Marília Rocha ( 2008. 88’)
Del Rey. O sino, pesando cerca de uma tonelada é Depois de trinta anos em Angola, o etnólogo português
impulsionado pelos sineiros e gira sobre o próprio eixo. Acácio Vieira, acompanhado por sua esposa, Maria da
Acidente de Pablo Lobato e Cao Guimarães (2006. 72’) Conceição, muda-se para o Brasil, trazendo na bagagem
Nenhum tema, situação o pessoa a retratar: o filme parte um amplo registro material da vida dos povos angolanos
de um poema composto com os nomes de vinte cidades e dos colonos portugueses. Entrelaçando lembranças,
mineiras selecionados sem que os realizadores tivessem imagens e relatos pessoais, o filme empreende uma
qualquer conhecimento anterior dessas cidades. Uma jornada afetiva ao passado do casal, ao mesmo tempo
pequena equipe vai então pela primeira vez a cada uma em que reconstitui os laços históricos e políticos dos três
delas em busca de imagens. países em que viveram.
17h00: Shoah - 1 (Shoah. Première Époque) 17h00 : Shoah - 2 (Shoah. Deuxième Époque)
de Claude Lanzmann (França, 1985. 262’) de Claude Lanzmann (França, 1985. 282’)
Documentário inteiramente feito de testemunhos de Claude Lanzmann dirigiu este documentário sobre o
sobreviventes de Chelmno, dos campos de Auschwitz, Holocausto sem usar uma única imagem de arquivo.
Treblinka e Sobibor, e do Gueto de Varsóvia e de Shoah é todo feito de testemunhos de sobreviventes dos
entrevistas com ex-oficiais da SS e maquinistas campos de Auschwitz, Treblinka, Sobibor e das mortes
que conduziam os trens da morte. Os relatos foram em caminhões de gás de Chelmno, como o de Modechai
registrados com a colaboração de três intérpretes Podchlebnik: “Ele se lembra que era o final de 1941, dois
– Barbara Janicka, Francine Kaufman e a senhora dias antes do ano novo. Fizeram-no sair à noite, e de manhã
Apfelbaum – presentes na filmagem para a tradução chegaram a Chelmno. Lá havia um castelo. Quando ele
simultânea dos depoimentos em línguas que o realizador chegou ao pátio do castelo, já sabia que era terrível. Já havia
não dominava. Depoimentos como o de Abraham Bomba, compreendido. Ele viu as roupas e os sapatos espalhados no
sobrevivente de Treblinka:“Sabe, ‘sentir’, ali... Era muito duro pátio. Viu que não havia ninguém além deles e sabia que
sentir o que quer que fosse: imagine, trabalhar dia e noite entre seus pais tinham passado por lá. Não restava nenhum judeu.
os mortos, os cadáveres, seus sentimentos desapareciam, você Fizeram-nos descer a um porão. Nas paredes estava anotado:
estava morto para o sentimento, morto para tudo”. Ou o de Daqui ninguém sai vivo. Eram inscrições em iídiche”.
Filip Müller, sobrevivente de Auschwitz: “Os ‘desinfetadores’ “Apesar de todos os nossos conhecimentos, a horrenda
chegavam em um veículo marcado com uma cruz vermelha e experiência permanecia distante de nós” – anotou Simone de
escoltavam as colunas para fazê-las crer que as acompanhavam Beauvoir. “Em Shoah, pela primeira vez, nós a vivemos em
ao banho. Mas, na realidade, a cruz vermelha era apenas uma nossa cabeça, em nosso coração, em nossa carne”.
máscara: camuflava as caixa de Zyklon e os martelos para abri-
las. A morte pelo gás durava de dez a quinze minutos”.
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Acácio de Marília Rocha
QUINTA 13 SEXTA 14
14h00 : teia, dez anos | A falta que me faz 14h00 : teia, dez anos | Cerrar a porta
de Marília Rocha ( 2009. 85’) de Pablo Lobato (2000. 4’45”)
Durante um inverno, rodeadas pela Serra do Espinhaço, um O avô, em seus últimos dias de vida, recita um poema
grupo de meninas vive o fim da juventude. Cada uma delas para a câmera de seu neto
encontra uma maneira particular de contornar a solidão e Outono de Pablo Lobato (2007. 21’)
enfrentar as incerteza de um futuro próximo. Um personagem invade uma casa e vive ali durante três
dias sem ser notado por seus moradores.
15h30: teia, dez anos | Nem marcha nem chouta
Rouge de Leonardo Barcelos (2003. 9’)
de Helvécio Marins (2009. 8’)
Num lago, uma jovem cai num limbo atemporal. Ao
Acidente de Pablo Lobato e Cao Guimarães (2006. 72’)
reecontrar-se renasce como uma nova mulher.
Um poema composto com os nomes de vinte cidades
mineiras que or realizadores não conheciam. Adormecidos, de Clarissa Campolina (2011.7’)
Anoitece: luzes e cartazes publicitários tornam-se as únicas
17h00 : teia, dez anos | Balança mas não cai coisas vivas em ruas desertas.
de Leonardo Barcelos (2012. 77’) Notas flanantes de Clarissa Campolina (2009.47’)
A partir da reforma do edifício Tupis, popularmente Passeios que revelam o cotidiano de lugares escolhidos ao
conhecido como Balança mas não cai, as histórias se misturam, acaso na cidade de Belo Horozonte.
passado e presente se confundem, memórias tornam-se vivas.
15h30, 17h00, 18h30, 20h00 :
18h30 : teia, dez anos | Aboio de Marília Rocha ( 2005. 73’) Liv & Ingmar, uma história de amor (Liv & Ingmar)
No interior do Brasil, nas extensões semi-áridas da caatinga, de Dheeraj Akolkar (Reino Unido, Noruega, India. 2012. 80’)
vaqueiros conservam o antigo hábito de tanger o gado por
meio de um canto, lamentos improvisados e sem palavras.
Programa sujeito a alterações.
20h00 : teia, dez anos | Girimunho
Confira a programação completa em
de Clarissa Campolina e Helvécio Marins (2011. 90’)
www.ims.com.br
Duas senhoras do sertão de Minas: Bastu perde o marido e
ou pelo telefone 3206 2500
busca no dia a dia uma ajuda para seguir o caminho. Maria
20 carrega em seu tambor as tradições de sua gente.
QUARTA 19
14h00, 15h30, 17h00, 18h30, 20h00 :
Liv & Ingmar, uma história de amor (Liv & Ingmar)
de Dheeraj Akolkar (Reino Unido, Noruega, India. 2012. 80’)
QUINTA 20
14h00, 15h30, 17h00, 18h30, 20h00 :
Liv & Ingmar, uma história de amor (Liv & Ingmar)
de Dheeraj Akolkar (Reino Unido, Noruega, India. 2012. 80’)
SEXTA 21
14h00, 15h30, 17h00, 18h30:
Liv & Ingmar uma história de amor (Liv & Ingmar)
de Dheeraj Akolkar (Reino Unido, Noruega, India. 2012. 80’)
22
Ingressos
Rua Marquês de São Vicente, 476. Gávea.
Para as sessões de Shoah, O manuscrito perdido Telefone: (21) 3206-2500
e Liv e Ingmar, uma história de amor :
Terça, quarta e quinta Fundado em 1990, o ims é uma entidade civil sem fins
lucrativos que tem por finalidade exclusiva a promoção e o
R$ 16,00 (inteira) R$ 8,00 (meia)
desenvolvimento de programas culturais.
Sexta, sábado e domingo
R$ 18,00 (inteira) e R$ 9,00 (meia) O ims possui um acervo de fotografia, com mais de 550
mil imagens, de música, com cerca de 28 mil gravações,
de literatura e de artes plásticas, instalado em reservas
Para todos os outros programas de dezembro,
técnicas com padrões e tecnologia para a conservação e a
de terça a domingo
restauração.
R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia)
Entre as coleções destacam-se as fotografias de Marc
Ferrez, Marcel Gautherot e José Medeiros, as discotecas de
Capacidade da sala: 113 lugares.
Humberto Franceschi e José Ramos Tinhorão, os arquivos
Ingressos e senhas sujeitos à lotação da sala. pessoais de Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Chiquinha
Ingressos disponíveis também em Gonzaga, Elizeth Cardoso e Mário Reis, e as bibliotecas
www.ingresso.com dos escritores Ana Cristina César, Rachel de Queiroz,
Otto Lara Rezende e Carlos Drummond de Andrade.
O programa de cinema de dezembro
Parte deste acervo está disponível para consulta em
tem apoio da Cinemateca do mam do Rio de Janeiro,
www.ims.com.br.
do Arte Institute de New York,
No site, também está hospedada a rádio batuta, um
do Arquivo Nacional, da Rádio Roquette Pinto e
ponto de seleção, análise entretenimento e análise da
da Cinemateca da Embaixada da França. música popular brasileira. O Instituto edita uma revista
O programa conta ainda com a parceria do quadrimestral de ensaios, serrote, uma revista semestral
Espaço Itaú de Cinema, da Videofilmes, de fotografia, zum, e uma coleção de filmes de ficção,
da www.revistacinetica.com.br filmes documentários e de registros culturais em dvd.
e da Associação Brasileira de Cineastas. A sede do Instituto no Rio de Janeiro (o ims tem ainda
centros culturais em São Paulo e Poços de Caldas) abriga
Curadoria: José Carlos Avellar. espaços expositivos, sala de cinema, sala de aula, biblioteca,
Coordenação do IMS - RJ : Elizabeth Pessoa. cafeteria, loja de arte e ateliê. Sua programação inclui
Assessoria de coordenação : Laura Liuzzi. mostras de artes plásticas e fotografia, ciclos de filmes,
espetáculos musicais, palestras e cursos.
As seguintes linhas de ônibus passam em frente ao IMS:
O ims funciona de terça a domingo das 11h às 20h
158 – Central-Gávea
(via Praça Tiradentes, Flamengo, São Clemente) Acesso a portadores de necessidades especiais.
Estacionamento gratuito no local. Café WiFi.
170 – Rodoviária-Gávea
(via Rio Branco, Largo do Machado, São Clemente) O cinema do Instituto Moreira Salles recebeu o prêmio
O Melhor do Rio de Janeiro 2012 / 2013
592 – Leme-São Conrado
(via Rio Sul, São Clemente) conferido pela revista Época