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PERDAS DE MATERIAIS
(AÇO, CONCRETO E TIJOLOS)
Objetivo:
As perdas de materiais podem representar uma elevação significativa no custo total da
edificação, sendo resultado da baixa eficiência do processo. Este indicador tem o objetivo de
monitorar as perdas de alguns materiais de grande importância em termos de custo.
VARIÁVEIS CRITÉRIOS
Quantidade de material realmente gasto
para executar o serviço:
Creal = Madq + Mest (vi) - Mest (vf)
Consumo real Materiais adquiridos (Madq): materiais
(Creal) comprados entre vi e vf, levantados em notas
fiscais
Materiais em estoque (Mest): material
estocado no almoxarifados ou com fornecedores
Vistoria inicial (vi) e vistoria final (vf):
correspondem às datas de início e fim do período
de medição, respectivamente
Quantidade de material teoricamente
necesssária para execução dos serviços, obtida do
projeto:
a) TIJOLOS: Cteor = Cunit x Qserv
b) AÇO e CONCRETO: Cteor = Qserv
Consumo unitário (Cunit): material
necessário para execução de uma unidade de
Consumo teórico serviço. Exemplo: nº de tijolos para execução de
(Cteor) um m² de alvenaria
Quantidade de serviço executada (Qserv):
quantidade de serviço orçado (Qorç) multiplicado
pelo percentual de serviço executado entre vi e vf
Quantidade orçada (Qorç): quantidade de
serviço levantada em projetos e especificações,
segundo os seguintes critérios:
a) TIJOLOS: descontar todos os vãos e
áreas ocupadas por vigas e pilares
b) AÇO: aço medido em kg
c) CONCRETO: concreto medido em m3
Valor
transferido
Σ (a transferir)
PLANILHA 8b
PERDAS DE MATERIAS - RESUMO
Nome da empresa
Endereço do imóvel
Imóvel ( ) Residencia ( ) Misto ( ) Comercial Tipo:
l
Área real global (m²)
Face aparente:
(0,01 + 0,19) x (0,01 + 0,19) = 0,04 m² (0,01 + 0,20) x (0,01 + 0,10) = 0,0231 m²
Consumo de tijolos para 1 m² de parede:
1 / 0,04 = 25 tijolos/m² 1 / 0,0231 = 44 tijolos/m²
Quantidade de serviço executada Qserv
103,10 m² (calculado na Planilha 8a) 21,05 m² (calculado na Planilha 8a)
Consumos teóricos
103,10m² x 25 tijolos/m² = 2578 21,05m² x 44 tijolos/m² = 927 tijolos
Cálculo das Perdas: (Creal - Cteor) / Cteor
(3130 - 2578) / 2578 = 0,214 = 21,4% (1060 -927) / 927 = 0,144 = 14,4%
(calculado na Planilha 8b) (calculado na Planilha 8b)
PLANILHA 8a
PERDAS DE MATERIAIS - EXEMPLO DE PREENCHIMENTO
Período de medição Data inicial (vi): 12 / 03 / 95 Data final (vf): 18 / 04 / 95
Material Especificação do Serviço
BLOCOS Bloco 6 furos, 19 x 19 x 9, paredes espessura nominal de
CERÂMICOS 15 cm,
juntas e = 1 cm
Identificação do Quantidade Quantidade executada
elementos orçada % executado (Qserv)
(trechos de paredes,
vigas,
pilares, lajes, etc) (Qorç) (vi) (vf) (vi) (vf) (vi - vf)
(m²) Valor -----
transferido
4b 10.44 100 100 10.44 10.44 0
5b 7.27 100 100 7.27 7.27 0
7 4.49 0 100 0 4.49 4.49
9 11.74 75 100 8.8 11.74 2.94
12 9.06 50 100 6.8 9.06 2.26
15 3.98 0 100 0 3.98 3.98
17a 5.02 0 100 0 5.02 5.02
18a 6.36 0 100 0 3.98 3.98
19c 14.11 0 100 0 14.11 14.11
19d 5.52 0 0 0 5.52 5.52
20a 16.1 0 50 0 8.05 8.05
25 4.2 0 100 0 4.2 4.20
30 10.32 100 100 10.32 10.32 0
31a-b 13.92 100 100 13.92 13.92 0
31c-d 9.32 0 100 0 9.32 9.32
34 3.77 0 100 0 3.77 3.77
35a 19.71 0 100 0 19.71 19.71
35b-c 12.06 0 100 0 12.05 12.05
35d 7.65 0 50 0 3.78 3.70
Σ (a transferir) 103.10
PLANILHA 8b
PERDAS DE MATERIAS - EXEMPLO DE PREENCHIMENTO
Objetivo:
As imperfeições de esquadro e prumo das peças e as diferenças entre as dimensões dos
elementos (por exemplo, blocos cerâmicos e vigas) são muitas vezes compensadas através dos
revestimentos, aumentando consideravelmente o consumo de argamassa e o peso próprio da
edificação. Esta é uma das principais causas de perdas dos materiais componentes das
argamassas de revestimentos.
VARIÁVEIS CRITÉRIOS
As medições devem ser feitas durante a
execução dos revestimentos ou após a
conclusão dos mesmos (neste caso podem ser
feitas nos vãos das esquadrias ou pontos de
luz), no mínimo em 3 pontos de cada vão
Fazer medições em 1/3 do número de
pavimentos. Se a edificação apresentar até 3
Medidas das espessuras pavimentos, fazer medições em todos os
de revestimento em argamassa pavimentos
(Espi e Espe)
Revestimentos externos: em cada
pavimento, devem ser feitas medidas em pelo
menos 30% do número de paredes externas
Procurar realizar medições em paredes
de diferentes fachadas
Revestimentos internos: em cada
pavimento, devem ser feitas medidas em pelo
menos 30% do número de paredes internas
Média total
PLANILHA 9
ESPESSURA MÉDIA DE REVESTIMENTOS - EXEMPLO DE
PREENCHIMENTO
Nome da empresa JJ Engenharia Ltda
Endereço do R. Paulo Soares, 123 Porto Alegre/RS
imóvel
Objetivo:
O orçamento e a programação da obra baseiam-se, frequentemente, em composições ou
índices de consumo de mão de obra por unidade de serviço retiradas de publicações específicas.
O acompanhamento da produção dos serviços permite que a empresa obtenha seus próprios
índices, levando em consideração as particularidades dos procedimentos adotados e dos
operários envolvidos.
VARIÁVEIS CRITÉRIOS
Número total de horas trabalhadas para
execução do serviço (ou parte dele).
Homens-hora
Considerar as horas de todos os operários
(HH) (oficiais) envolvidos na execução do serviço
Quantidade de serviço levantada em projeto,
segundo os seguintes critérios:
a) ALVENARIA (blocos cerâmicos): as áreas
de alvenaria são calculadas descontando-se todos
os vãos. Para simplificação da medição em
canteiro, quando forem executadas paredes de
diferentes espessuras nominais, a quantidade de
serviço levantada (em m²) para as diferentes
espessuras de parede deve ser multiplicada pelo
Quantidade de serviço produzida respectivo consumo unitário (vide exemplo de
cálculo de consumo-unitário na página E-5),
(Qserv) obtendo-se um valor em número de blocos
b) REBOCO INTERNO: as áreas de reboco
são calculadas multiplicando-se os perímetros das
paredes pelas alturas respectivas, descontando-se
as áreas de todos os vãos. Não considerar
saliências, quinas ou áreas de peitoris, soleiras e
encaixe de esquadrias
c) ARMAÇÃO: o aço deve ser medido em
Kg
d) FÔRMAS: a área das fôrmas corresponde
às faces de contato com o concreto
Para simplificação do levantamento e da
medição em canteiro, a quantidade de serviço deve
ser levantada por itens ou elementos de execução
(trechos de paredes, elementos estruturais, etc.)
16. PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS
(continuação)
A medição de produtividade dos serviços
deve ser feita por ciclos de produção. Para cada
ciclo de produção, a quantidade total de horas
gastas(HH) deve ser dividida pela quantidade de
serviço produzida (em m², kg ou nº de blocos),
obtendo-se o índice de produtividade de cada
ciclo. O índice de produtividade do serviço é
obtido através da média de vários ciclos
Os ciclos de produção para os serviços
especificados são:
a) ALVENARIA (Blocos cerâmicos): um dia
de trabalho. Podem ser desconsiderados os dias
em que forem executadas paredes com tipos
diferentes tijolos ou blocos
b) REBOCO INTERNO: um dia de trabalho
c) ARMAÇÃO: conclusão de uma laje. Este
serviço pode ser desdobrada em
CORTE/DOBRAGEM E MONTAGEM
Ciclos de Produção
d) FÔRMAS: conclusão da uma laje,
incluindo montagem e a desforma
Em todos os serviços, pode-se
desconsiderar a medição em dias atípicos de
trabalho, ou seja, dias em que ocorrerem
situações incomuns a rotina do serviço, Por
exemplo: fase inicial ou final da execução de um
serviço
PARTICULARIDADES DA MEDIÇÃO DE
PRODUTIVIDADE DA ALVENARIA: em cada
ciclo de produção, o índice de produtividade será
obtido em HH/bloco. O índice em HH/m² pode ser
obtido dividindo-se este valor pelo Consumo
Unitário Padrão
O CONSUMO UNITÁRIO PADRÃO é
calculado para uma das espessuras de paredes,
preferencialmente, para paredes com blocos
assentados de cutelo (alvenaria de 1/2 vez) (vide
exemplo de cálculo de consumo-unitário na
página E-5)
E-13
PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS
Exemplo de cartão de produção
CARTÃO DE PRODUÇÃO
Empresa: JJ Engenharia Ltda
o
Serviço: Alvenaria Obra: Obra 3, Bloco B, 3 andar
Observador: Carlos Fernando
Medição anterior data: 22/03 hora:13:05 Total de HH: 35.4 HH
Medição atual data: 23/03 hora: 16:05 Total de horas: 11,8
Funcionário Item Produção Índices de
(em tijolos) produtividade
José Luiz Apto 1, 100% paredes 2, 3, 8 1777 em tijolos/hora
Amarante Apto 3, 100% paredes 4, 5 1902 166
Antônio Apto. 2, 60% parede 1 e 100% 2185 em m²/hora
parede 5
2,40
em m²/dia
21,2
ProduçãoTotal: 5864 = 85 m²
Obs.
PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS
EXEMPLO DE MAPA DE ACOMPANHAMENTO
1.
2.
3.
No transporte
vertical e horizontal
Na aplicação da
argamassa
Forma de
contratação dos ( ) por hora ( ) por tarefa
serviços
Índice de
produtividade
(HH/m²)
Versão 1 E-17
PLANILHA 10b
PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - REBOCO INTERNO
Nome da empresa
Endereço do
imóvel
Imóvel ( ) Residenci ( ) Misto ( ) Comercial - Tipo:
al
Área real global
(m²)
REBOCO INTERNO
1.
2.
3.
Para aplicação do
reboco
Versão 1 E-18
PLANILHA 10c
PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - ARMAÇÃO
Nome da empresa
Endereço do
imóvel
Imóvel ( ) Residencial ( ) Misto ( ) Comercial - Tipo:
Área real global
(m²)
ARMAÇÃO
Serviços medidos ( ) Corte/ dobragem ( ) Montagem
Bitolas de aço
utilizados CA 50A: CA 60B:
Equipamentos
utilizados para corte
Equipamentos
utiliza-dos para
dobragem
Corte e
[ ] armadore [ ] ajudante [ ] Total
Tamanho da equipe Dobragem
s s
Montagem [ ] armadore [ ] ajudante [ ] Total
s s
Tipo de mão de obra
contratada ( ) subempreitada ( ) mão de obra própria
Corte e
Dobragem ( ) por hora ( ) por tarefa
Forma de
contratação
dos serviços
Montagem ( ) por hora ( ) por tarefa
Versão 1 E-19
PLANILHA 10d
PRODUTIVIDADE POR SERVIÇOS - FÔRMAS
Nome da empresa
Endereço do
imóvel
Imóvel ( ) Residenci ( ) Misto ( ) Comercial Tipo:
al
Área real global
(m²)
FÔRMAS
Materiais utilizados Número de reutilizações
1.
2.
Índice de
Produtividade (HH
/ m²)
Versão 1 E-20
17. PRODUTIVIDADE
GLOBAL DA OBRA
Objetivo:
O índice de produtividade global da obra permite que a empresa avalie o seu desempenho
global na produção. Também gera dados para planejamento levando em consideração as
particularidades dos seus processos de produção.
VARIÁVEIS CRITÉRIOS
Quantidade global de horas gastas para execução
da obra
Para mão de obra contratada pode ser obtida das
folhas de pagamento, somando-se todas as horas
trabalhadas no período (não considerar horas referentes a
repouso remunerado). Considerar todo o pessoal ligado
diretamente a execução da obra: operários, mestres, etc.
Homens-hora
(HH) Para os serviços subempreitados pode ser obtida
através de consulta aos subempreiteiros
Quando não for possível determinar os valores de
alguns serviços, podem ser utilizados os valores de HH/m²
de área construída para alguns serviços, utilizados nas
composições da NBR12721, apresentados nas páginas
seguintes. O valor a ser utilizado no cálculo do indicador
deve corresponder ao projeto-padrão que mais se
assemelha à obra em análise. Este valor deverá se
adicionado ao total de HH/m2 obtidos para mão de obra
contratada e subempretaida.
Área real global Soma das áreas reais de todos os pavimentos da
(Areal) edificação, conforme critério da NBR 12721/92
Não considerar os seguintes serviços: fundações;
elevadores; instalações diversas (ar condicionado,
Serviços não incluídos calefação, telefone interno, aquededores, playgrounds,
equipamento de garagem, etc.), obras complementares
(terraplenagem, urbanização, recreação, ajardinamento,
ligações de serviços públicos, etc.)
Versão 3 E-21
QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M²
PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO
PROJETOS - PADRÃO
SERVIÇOS PRELIMINARES
(tapume de tábuas de pinho de
24,07 14,45 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49
3x12", limpeza do terreno,
locação e barracões)
BLOCOS E CINTAS
Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12
Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09
Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25
Concreto magro
2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02
(produção e lançamento)
Concreto fck=15 MPa
0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16
(produção e concretagem)
Armação para fundação
0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10
( CA50-A e CA60-B)
Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08
SUPRA ESTRUTURA
Concreto fck=15 MPa
2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91
(produção e lançamento)
Armação para estrutura
2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,98 1,92
( CA50-A e CA60-B)
Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10
Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,86 5,43 5,03 4,88
PAREDES
Alvenaria de tijolo furado, 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73
Alvenaria de tijolo furado, 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,85 0,88 1,44 1,33 1,29
PORTAS DE MADEIRA
1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03
(colocação de portas internas e
externas)
QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA
OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO (continuação)
PROJETOS - PADRÃO
REVESTIMENTOS
Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,49 1,50 1,24 1,29 1,30
Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,34 0,31 0,30 0,33 0,30 0,29
Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,54 0,47 0,44 0,39 0,34 0,33
Emboço em paredes internas 4,95 4,54 5,35 5,39 5,42 4,48 4,64 4,70
Emboço em tetos 1,11 1,13 1,24 1,13 1,09 1,20 1,10 1,06
Emboço em paredes externas 1,78 1,45 1,96 1,69 1,59 1,42 1,24 1,18
Revestimento de fachada em
X X 0,29 0,32 0,32 0,45 0,48 0,50
granito
Cerâmica para fachadas X X 4,11 4,11 4,11 2,69 2,69 2,68
PINTURA
Látex acrílico sobre massa
(emassamento e aplicação de 5,65 5,05 5,16 5,14 5,13 4,75 4,74 4,74
látex acrílico)
Látex PVA em paredes e tetos
1,37 1,12 0,30 0,16 0,11 0,18 0,10 0,07
sem massa corrida, 3 demãos
Pintura texturizada X X 0,51 0,44 0,41 0,30 0,28 0,27
Esmalte em tetos 0,29 0,33 0,19 0,21 0,21 0,14 0,15 0,16
QUADRO 1: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA
OS SERVIÇOS DA NBR 12721/92 - PADRÃO ALTO
(continuação)
PROJETOS - PADRÃO
PISOS
Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,27 0,18
Contrapiso e=2cm 0,42 0,40 0,27 0,21 0,18 0,29 0,23 0,21
Piso de tábua corrida 2,19 2,23 1,86 2,00 2,05 1,99 2,13 2,18
Cerâmica esmaltada 30 x30 0,85 0,43 0,79 0,72 0,70 0,53 0,48 0,47
Piso em pedra São Tomé 1,16 0,69 0,06 0,03 0,02 0,04 0,02 0,01
RODAPÉS, SOLEIRAS E
PEITORIS
Rodapé de cerâmica 0,34 0,12 0,24 0,22 0,22 0,16 0,14 0,14
Rodapé de granito 0,03 0,17 1,45 0,15 0,16 0,17 0,18 0,19
Rodapé de madeira 0,30 0,28 0,24 0,25 0,25 0,25 0,26 0,27
Peitoril de granito 0,17 0,15 0,16 0,17 0,18 0,13 0,14 0,14
QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M²
PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL
PROJETOS - PADRÃO
SERVIÇOS PRELIMINARES
(tapume em tábuas de pinho de 27,03 16,22 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49
3x12"; limpeza do terreno,
locação da obra e barracões)
BLOCOS E CINTAS
Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12
Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09
Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25
Concreto magro
2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02
(produção e lançamento)
Concreto fck = 15 MPa
0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16
(produção e concretagem)
Armação em fundação
0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10
(aço CA50-A e CA60-B)
Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08
SUPRA ESTRUTURA
Concreto fck = 15 MPa
2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91
(produção e lançamento)
Armação em estrutura
2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,97 1,92
(CA50-A e CA60-B)
Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10
Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,85 5,43 5,03 4,88
PAREDES
Alvenaria em tijolo furado, 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73
Alvenaria em tijolo furado, 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,90 0,88 1,44 1,33 1,29
PORTAS DE MADEIRA
1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03
(colocação de portas internas e
externas)
QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA
OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL
(continuação)
PROJETOS - PADRÃO
COBERTURAS (chapa
ondulada de fibrocimento com 1,07 1,05 0,28 0,15 0,10 0,31 0,16 0,11
6mm, estrutura de madeira de
lei, rufos e calhas)
REVESTIMENTOS
Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,50 1,50 1,24 1,29 1,30
Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,35 0,31 0,30 0,33 0,30 0,29
Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,49 0,44 0,42 0,39 0,34 0,33
Emboço em paredes internas 1,53 1,50 1,43 1,51 1,54 1,29 1,37 4,70
PINTURAS
Látex com massa em paredes e
tetos (emassamento e aplicação 5,92 5,43 6,14 6,15 6,16 5,67 5,67 5,67
de látex PVA, 3 demãos)
Látex acrílico sobre massa
(emassamento e aplicação de X X 0,25 0,13 0,09 0,24 0,13 0,09
látex acrílico)
Látex PVA em paredes e tetos
1,10 0,89 0,29 0,16 0,11 0,13 0,07 0,05
sem massa corrida, 2 demãos
Pintura texturizada X X 1,87 1,79 1,77 1,34 1,30 1,29
QUADRO 2: NÚMERO DE HOMENS-HORA/M² PARA
OS SERVIÇOS DA NBR 12721 /92 - PADRÃO NORMAL
(continuação)
PROJETOS - PADRÃO
PISOS
Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,27 0,18
Contrapiso e=2cm 0,42 0,68 0,53 0,49 0,48 0,54 0,50 0,48
Ladrilho de mármore branco 0,14 0,22 0,10 0,10 0,11 0,18 0,20 0,20
Piso cerâmico 20 x 20 0,68 0,78 0,57 0,58 0,59 0,44 0,46 0,46
RODAPÉS, SOLEIRAS E
PEITORIS
Rodapé de madeira 0,73 0,68 0,54 0,58 0,60 0,59 0,63 0,65
Rodapé de cerâmica 0,34 0,23 0,22 0,21 0,21 0,13 0,13 0,13
Soleira de mármore branco 0,05 0,03 0,04 0,04 0,04 0,03 0,04 0,04
Peitoril de mármore branco 0,17 0,15 0,03 0,03 0,03 0,13 0,14 0,14
QUADRO 3: NÚMERO DE HOMENS HORA/M²
PARA OS SERVIÇOS DA NBR 12.721/92 - PADRÃO BAIXO
PROJETOS - PADRÃO
SERVIÇOS PRELIMINARES
(tapume de tábuas de pinho
24,07 14,45 1,52 0,82 0,56 1,33 0,71 0,49
3x12", limpeza do terreno,
locação da obra e barracões)
BLOCOS E CINTAS
Escavação manual 1,36 1,22 0,29 0,16 0,11 0,32 0,17 0,12
Apiloamento de valas 1,23 1,01 0,25 0,13 0,09 0,25 0,13 0,09
Fôrmas para fundação 1,05 1,05 0,67 0,36 0,25 0,68 0,36 0,25
Concreto magro
2,10 2,13 0,05 0,03 0,02 0,05 0,03 0,02
(produção e lançamento)
Concreto fck = 15 MPa
0,63 0,63 0,44 0,24 0,16 0,44 0,24 0,16
(produção e concretagem)
Armação em fundação
0,52 0,52 0,29 0,16 0,11 0,29 0,15 0,10
(CA50-A e CA60-B)
Reaterro de valas 0,90 0,34 0,19 0,11 0,07 0,21 0,11 0,08
SUPRA ESTRUTURA
Concreto fck = 15 MPa
2,47 2,45 3,25 2,99 2,89 3,23 3,00 2,91
(produção e lançamento)
Armação em estrutura
2,17 1,62 2,14 1,97 1,90 2,13 1,97 1,92
(CA50-A e CA60-B)
Fôrmas para pilares 1,35 1,17 1,23 1,13 1,09 1,22 1,13 1,10
Fôrmas para vigas e lajes 4,06 4,07 5,46 5,02 4,85 5,43 5,03 4,88
PAREDES
Alvenaria de tijolo furado 10cm 2,84 2,49 3,74 3,70 3,68 2,65 2,71 2,73
Alvenaria de tijolo furado 20 cm 2,18 1,95 0,93 0,90 0,88 1,44 1,33 1,29
PORTAS DE MADEIRA 1,33 0,98 1,28 1,36 1,38 0,95 1,01 1,03
(colocação de portas internas e
externas)
QUADRO 3: NÚMERO DE HOMENS HORA/M² PARA
OS SERVIÇOS DA NBR 12.721/92 - PADRÃO BAIXO
(continuação)
PROJETOS - PADRÃO
COBERTURAS (chapa
ondulada de fibrocimento com 1,07 1,05 0,28 0,15 0,10 0,31 0,16 0,11
6mm, estrutura de madeira de
lei; rufos e calhas)
REVESTIMENTOS
Chapisco em paredes internas 1,37 1,26 1,48 1,50 1,50 1,24 1,29 1,30
Chapisco em tetos 0,31 0,31 0,36 0,33 0,32 0,37 0,33 0,32
Chapisco em paredes externas 0,49 0,40 0,49 0,44 0,42 0,37 0,33 0,32
Emboço em paredes internas 4,95 4,54 4,88 4,94 4,96 4,12 4,28 4,33
Emboço em tetos 1,11 1,13 1,32 1,20 1,15 1,34 1,20 1,15
PINTURAS
Látex com massa em paredes e
tetos (emassamento e aplicação X X 0,09 0,10 0,10 0,14 0,14 0,15
de látex PVA, 3 demãos)
Látex PVA em paredes e tetos
sem massa corrida, 2 demãos 3,90 3,45 4,05 3,87 3,80 3,34 3,21 3,16
Pintura texturizada X X 0,52 0,51 0,50 0,58 0,61 0,61
PISOS
Lastro de concreto 2,61 2,42 0,49 0,27 0,18 0,50 0,26 0,18
Contrapiso e=2cm 0,71 0,68 0,38 0,40 0,41 0,54 0,50 0,48
Cerâmica Esmaltada 7,5 x 15 cm 1,22 1,49 1,23 1,24 1,25 1,18 1,20 1,21
PROJETOS - PADRÃO
RODAPÉS, SOLEIRAS E
PEITORIS
Rodapé de madeira 0,73 0,68 0,54 0,58 0,60 0,59 0,63 0,65
Rodapé de cerâmica 0,34 0,23 0,38 0,37 0,37 0,31 0,30 0,30
Peitoril de argamassa 0,03 0,02 0,02 0,03 0,03 0,02 0,02 0,02
PLANILHA 11
PRODUTIVIDADE GLOBAL DA OBRA
Nome da empresa
Endereço
Imóvel ( ) Residenci ( ) Mist ( ) Comercial - Tipo:
al o
Área real global (m²)
Nº pavimentos ( ) Subsol ( ) Térreo ( ) Tip ( ) Cobertur ( ) Outro
o o a
Prazo de execução
Tipo de financimento
( ) outros -
especificar:
Versão 4 E-31
18. TEMPOS PRODUTIVOS,
IMPRODUTIVOS E AUXILIARES
Objetivo
Quando a empresa está envolvida em programas de melhoria de qualidade e
produtividade, através do aperfeiçoamento dos procedimentos de execução de serviços, é
importante a medição da eficiência com que estes são executados. Isto pode ser obtido através da
medição dos tempos produtivos, improdutivos e auxiliares. O estudo dos tempos em canteiros de
obras permite determinar as causas de ineficiências gerenciais do processo e identificar as
melhorias necessárias.
VARIÁVEIS CRITÉRIOS
No de observações com atividades Tempo aplicado na execução de atividades
que agregam valor ao produto. Exemplo:
produtivas (NOP) assentamento de tijolos no serviço de execução
de alvenarias
Reunem as atividades que apesar de não
o agregarem valor de maneira direta ao produto
N de observações com atividades
auxiliares (NOA) final, são necessárias para que o serviço seja
executado. Exemplos: manuseio e descarga de
materiais, limpeza, manutenção, medição,
recebimento de instruções, etc.
Evitáveis: ocasionados por falta de
domínio do processo, podendo ser facilmente
evitados. Ocorrem devido à falhas de
planejamento, dimensionamento inadequado das
equipes, falhas de suprimentos, omissões ou
No de observações com atividades erros de projeto, retrabalhos, etc.
improdutivas (NOI) Inevitáveis: ocasionados por causas
imprevisíveis aleatórias ou incontroláveis, como,
por exemplo, intempéries, greves, cortes de
energia, etc.
Ociosos: referem-se a total inatividade dos
operários, podendo ser intencional ou resultantes
de um estado físico de predisposição (por
exemplo, necessidade de descanso após um
esforço excessivo)
A técnica utilizada para medição
Ver explicações na página E-33
destes tempos é a AMOSTRAGEM DO
TRABALHO
Versão 3 E-32
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
DE AMOSTRAGEM DO TRABALHO
A técnica de Amostragem do
Trabalho consiste em se fazer
Número de observações: O número
observações, intermitentes e espaçadas
de observações N pode ser calculado
ao acaso em um certo período de tempo.
pelas seguintes fórmulas:
Para a medição é necessário um
observador e uma planilha para anotação Para um nível de confiança de
das observações. p( 1 − p )
68% Sxp =
O observador percorre o canteiro de N
obras em horários aleatórios e registra na Para um nível de confiança de
planilha a atividade que cada operário,
p( 1 − p )
envolvido na tarefa em análise, está 95% Sxp = 2 x
executando no exato momento da N
observação. O observador deve ser uma onde:
pessoa habilitada a coleta dos dados. S- erro relativo (estas duas
Para isto deve ser conscientizado quanto fórmulas consideram S = 5%)
aos objetivos do estudo e receber
treinamento na sua utilização para não p- % de ocorrência do evento
distorcer o registro das observações. (em decimal)
E-33
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA
DE AMOSTRAGEM DO TRABALHO (continuação)
E-34
PLANILHA 12a
TEMPOS PRODUTIVOS, IMPRODUTIVOS E AUXILIARES -
ALVENARIA
Nome da empresa
Endereço do imóvel
Área real global (m²)
ALVENARIA
Tipo (6furos, 8 furos, maciço, Espessura nominal Espessura Tipo de argamassa
etc.) e dimensão da parede (mm) das juntas (1ci: 2 cal: 8 ar)
1.
2.
3.
Na aplicação da
argamassa
para os pedreiros
para os serventes
PLANILHA 12b
TEMPOS PRODUTIVOS, IMPRODUTIVOS E AUXILIARES -
FÔRMAS
Nome da empresa
Endereço do imóvel
Área real global (m²)
FÔRMAS
1.
2.
[ ] Nível de confiança
Proporção de Produtivos Auxiliares Improdutivos
Tempos (%)
para a equipe
para os carpinteiros
para os serventes