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Rio de Janeiro
2018
Universidade Cândido Mendes – UCAM
Cinema e Linguagem Audiovisual
Rio de Janeiro
2018
Termo de Aprovação
Banca examinadora:
______________________________
Prof.a Fernanda Alves Kanasiro
______________________________
Professor (a) convidado (a)
______________________________
Professor (a) convidado (a)
O cinema ama o silêncio – e, nele, o som de um suspiro fundo.
Jean-Claude Carriere
Agradecimentos
Resumo
Abstract
In the cinema universe the sound has been divided in three parts: speech, music and
sound effects. As countless works can be found about the power of music in cinema,
this paper has the intention to show the importance of the other sound aspects in a
movie, their proceedings and the professionals responsible for them, recognizing the
sound design as the fundamental coordinator of the film sound language.
1 silasm.nd.s@gmail.com
Sumário
1 . I n t r o d u ç ã o ................................................................................................................................... 7
2 . A p e r c e p ç ã o d o s o m ............................................................................................................. 1 0
2 . 1 N o p r i n c í p i o , o r u í d o ......................................................................................................... 1 2
2 . 2 P r e p a r a n d o o s o u v i d o s .................................................................................................... 1 3
3 . P l a n e j a n d o o s o m .................................................................................................................. 1 6
4 . C a p t a n d o o s o m ..................................................................................................................... 1 7
4 . 1 O s o m d i r e t o e o m o m e n t o .............................................................................................1 7
4 . 2 A d u b l a g e m e a a d a p t a ç ã o .............................................................................................. 1 8
4 . 3 O s e f e i t o s , a m b i e n t e s e a c r i a ç ã o ...............................................................................2 0
4 . 4 O f o l e y e a r e c r i a ç ã o ......................................................................................................... 2 1
5 . E d i t a n d o e t r a n s f o r m a n d o o s o m ...................................................................................2 2
6 . A m i s t u r a d e s o n s ................................................................................................................. 2 4
7 . D e s e n h a n d o o s o m e c r i a n d o o u n i v e r s o ...................................................................2 5
8 . C o n s i d e r a ç õ e s f i n a i s ........................................................................................................... 2 7
R e f e r ê n c i a s .................................................................................................................................... 2 8
B i b l i o g r a f i a .................................................................................................................................... 2 9
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1. Introdução
A naturalidade com que esses sons existem em um filme é o que permite que
a audiência não se atente a eles, mas seja envolvida pela obra cinematográfica
como um todo, como explica Stiller (2012):
2. A percepção do som
O som que ouvimos nada mais é que vibrações no ar. “Uma onda de estímulo
alcançando os ouvidos ativa movimentos mecânicos que resultam em descargas
elétricas que são enviadas ao cérebro e cria a sensação que chamamos de som”
(EVEREST e POHLMANN, 2009, p. 39, tradução nossa) 5. Suas características se
devem basicamente a três pontos: amplitude, altura e timbre.
A amplitude da onda sonora é a energia sonora recebida, em outras palavras,
é através da amplitude que temos a capacidade de perceber um som como mais
forte ou mais fraco, ou o que comumente chamamos de volume e que, de maneira
geral, podemos medir em decibéis6.
A altura é a quantidade de ciclos por segundo 7 de uma onda sonora. A
audição humana é capaz de perceber aproximadamente entre 20 e 20.000 Hz e é
isso que nos dá a percepção que chamamos de grave ou agudo, quanto menor a
quantidade de ciclos por segundo mais grave um som é, da mesma forma, quanto
maior a quantidade de ciclos por segundo, mais agudo.
O timbre é a qualidade ou identidade do som e se deve à forma como as
ondas sonoras estão organizadas. Nenhuma onda sonora criada naturalmente existe
por si só, ela é sempre um somatório da nota fundamental 8 e seus harmônicos9 e é a
relação de intensidade entre essas notas que faz com que possamos distinguir a voz
de uma pessoa da voz de outra ou um instrumento de cordas de um instrumento de
sopro, por exemplo.
Mas a nossa percepção do som vai muito além do seu aspecto físico. Como
não poderia deixar de ser, nossa forma de compreender o mundo se deve aos
nossos sentidos: tato, olfato, paladar, visão e audição. Assim, o som é intrínseco ao
nosso dia a dia10, com ele podemos nos comunicar e interagir com as pessoas ao
5 “A stimulus wave striking the ears sets in motion mechanical movements that result in electrical
discharges that are sent to the brain and create the sensation that we call sound”.
6 O decibel (dB) é a unidade, utilizada também para medidas sonoras, que indica a proporção de
energia ou intensidade em relação a um nível de referência. Mais especificamente pode-se adequar
sua medida em dBSPL para pressão sonora, dBIL para intensidade sonora e dBPWL para potência
sonora.
7 Os ciclos por segundos são chamados de Hertz e indicados pela sigla Hz.
8 A nota base que está sendo intencionalmente gerada.
9 Notas geradas naturalmente em frequências múltiplas da nota fundamental.
10 Considerando pessoas nascidas com os aparelhos auditivo e fonador funcionais.
11
nosso redor e não é de se estranhar que ele seja parte também de nossas
expressões artísticas.
Enquanto que na Grécia antiga o som estava de alguma forma relacionado à
maioria das nove artes que as musas inspiravam: dança (Terpsícore), poesia lírica
(Erato), música (Euterpe), música sacra (Polímnia), tragédia (Melpômene), comédia
(Tália), eloquência (Calíope), história (Clio) e astronomia (Urânia), no mundo
contemporâneo, três das chamadas sete artes11 têm ligação com o som, dentre elas
o nosso foco, o cinema.
No cinema, como dito anteriormente, o som se divide em três aspectos
básicos: fala, música e efeitos sonoros, e estes aspectos são trabalhados de acordo
à intenção que se tem com a cena, guiando a atenção do espectador na direção
desejada, como explicado por Bordwell e Thompson (2010):
11 De acordo com o Manifesto das Sete Artes de Ricciotto Canudo (1923), são elas: música, dança,
pintura, escultura, arquitetura, literatura e cinema.
12 “As with other film techniques, sound guides the viewer’s attention. Normally, the sound track is
clarified and simplified so that important material stands out. […] Dialogue doesn’t always rank the
highest in important, though. Sound effects are usually central to action sequences, while music can
dominate dance scenes, transitional sequences, or emotion-laden moments without dialogue. And
some filmmakers have shifted the weight conventionally assigned to each type of sound”.
12
Em 1895, quando foi exibido o primeiro filme 13, o mesmo contava apenas com
imagens em movimento. Essa ausência de som não se devia à vontade de seus
criadores, mas à limitação técnica da época.
A primeira fase do cinema, de pouco mais de 30 anos, sob a alcunha de
cinema mudo14 passou por várias etapas de desenvolvimento. Mas o cinema
verdadeiramente sem som não se estendeu mais que seus anos inicias onde se
desenvolveram alguns poucos filmes que serviam principalmente como registro,
estudo ou simples demonstração da tecnologia, como os filmes dos irmãos Lumière
ou os primeiros filmes de George Méliès, por exemplo.
O acompanhamento musical no cinema precedeu em muito os filmes falados,
já que mesmo no cinema mudo a música se tornou indispensável, não tanto pela
intenção artística, mas principalmente para tirar a atenção do público dos ruídos
gerados pelo projetor (TONKS, 2003, p. 8).
Para Eisler (1947) como citado por Rosenfeld (2013) a música nesse
momento inicial tinha também um outro propósito já que os espectadores ainda
assistiam às cenas projetadas com certa estranheza, como se estivessem vendo
fantasmas ou espectros de pessoas que não estavam ali:
13 Em 22 de março de 1895 os irmãos Auguste e Louis Lumière exibiram La sortie de l’usine Lumière
à Lyon, ou A saída da fábrica Lumière em Lyon, para um pequeno público, evento considerado marco
inicial do cinema.
14 Tradução do termo silent movie, criado posteriormente para distinguir estes filmes dos chamados
falados (no original, talkies, sound films ou ainda talking pictures).
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19 O canal central servia para minimizar o chamado deslocamento do centro fantasma, que ocorria
pela diferença de velocidade com que as fontes sonoras laterais levavam para atingir os ouvidos dos
espectadores situados nas extremidades das salas de cinema.
20 Surround (que poderia ser traduzido como ao redor) é uma técnica que recria um ambiente sonoro
mais realista ao permitir a percepção de som proveniente de qualquer direção horizontal,
acrescentando fontes sonoras além das comumente instaladas somente à frente do espectador.
21 A gravação do som, por esse sistema, deixou de ser feita de forma magnética e passou a ser feita
de forma ótica.
22 Capaz de reproduzir frequências subgraves (abaixo de 63 Hz), que não são atingidas pelos
woofers (alto-falantes) convencionais.
23 A Society of Motion Picture & Television Engineers (Sociedade de engenheiros de filme e
televisão), é a associação internacional responsável pela regulamentação dos processos
audiovisuais.
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desses sistemas caseiros, desde a não observância de conceitos básicos para a sua
instalação ou o tratamento do ambiente no qual será instalado até a qualidade dos
equipamentos em si, esses fatores combinados podem resultar em uma experiência
bastante diferente da planejada pelos profissionais que a desenvolveram, como
apontado por Holman (2010):
24 “The home environment is very different from the theatrical environment, however, often requiring
some changes to ensure good translation of sound from one venue to the other. Whereas the goals of
theater systems are well known and at least sometimes met through the application of widely
respected standards, home systems are not well defined by standards. Also, equipment for the large
and fractious consumer market shows a greater range of quality than does the equipment designed for
theatrical use”.
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3. Planejando o som
4. Captando o som
Por muito tempo o som que se tinha gravado durante o período de filmagem
servia apenas como guia para uma gravação posterior com maior qualidade, os
atores precisavam ir a estúdios específicos depois de realizarem suas cenas para
recriarem suas falas, pois o set de filmagem costumava ser muito barulhento: os
ambientes não eram bem isolados e os próprios equipamentos geravam muitos
ruídos; além disso, os microfones e gravadores não permitiam a mobilidade
necessária para que se acompanhasse os atores em cena.
Embora o avanço na tecnologia já permitisse a captação do som com maior
qualidade in loco há algum tempo, essa forma de gravação perdurou no Brasil até
meados dos anos 1970, principalmente pelo costume do fluxo de trabalho dos
antigos diretores (FLORES, 2008).
O som direto nada mais é que o som gravado durante a filmagem das cenas.
Em geral, são as falas, sejam elas diálogos em filmes de ficção ou os depoimentos
em filmes documentários, mas pode se estender também para sons ambientes e
efeitos práticos, que posteriormente serão tratados de forma diferente.
A equipe de som direto é formada pelo técnico de som direto, que estrutura e
coordena o trabalho, o microfonista, que posiciona os microfones de forma a obter a
melhor captação possível, e o assistente, que auxilia a montagem, desmontagem,
transporte, manutenção dos microfones, gravadores, bem como cabos, pedestais,
baterias, fontes de energia e demais itens necessários (HOLMAN, 2010, p. 56).
O trabalho do som direto depende, além do conhecimento técnico, de
equipamentos que sejam capazes de realizar seus três processos básicos: o
microfone que realiza a captação, o gravador digital responsável pelo registro e os
fones de ouvido que permitem a monitoração.
Existem diversos tipos de microfone, que serão escolhidos de acordo à
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necessidade, como dito anteriormente, mas não se pode deixar de citar os dois tipos
de microfones mais usados. O microfone de lapela, que em geral pode ser
posicionado na roupa, na altura do dorso, facilitando a captação da fala
principalmente para documentários ou entrevistas, onde um microfone estar à
mostra não caracteriza um problema; e o shotgun, que é um microfone muito
direcional, “[…] projetado para obter o som em um ângulo estreito enquanto
permanece menos sensível aos sons de outras direções. É ótimo para isolar o alvo
em um grupo ou para excluir ruídos próximos” (MILLERSON e OWENS, 2008, p.
204, tradução nossa)25 o que permite que o seu posicionamento fora do campo de
visão da câmera ainda resulte em uma boa captação de som.
Juntamente do shotgun, é comum que se utilize o boom26, um suporte
comprido que dá maior mobilidade que um pedestal comum, já que seu propósito é
ficar o tempo todo nas mãos do microfonista, sendo direcionado de acordo com a
movimentação dos atores em cena. Também é comum, que em ambientes externos,
se utilize uma capa27 metálica, de pelos ou espuma para proteger o microfone contra
o vento.
Ainda que tudo tenha sido planejado e que a equipe de som direto possa
solicitar a regravação de alguma cena por conta de problemas técnicos com o áudio,
algumas situações podem requerer um maior cuidado ou até mesmo uma
substituição posterior.
25 “[...] designed to pick up sound within a narrow angle while remaining less sensitive to sounds from
other directions. It is great for isolating a subject within a crowd or for excluding nearby noises”.
26 Em inglês se usa o termo boom operator para designar o microfonista.
27 Zeppelin, windscreen, windjammer, wildshield, etc, são diversos os tipos de capas para microfones
shotgun, possuindo materiais e aplicações diferentes.
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Além das falas dos atores, existem diversos outros sons que fazem parte do
universo de cada cena. Muito do que faz com que uma cena pareça natural são os
sons de fundo presentes nos ambientes, eles ajudam a compor e a dar unidade a
um conjunto de imagens. Um som ambiente que se mantém constante, disfarça as
pequenas diferenças que podem haver por conta dos diferentes trechos utilizados na
edição, por isso é interessante que se grave no local da cena alguns momentos de
“silêncio”32 para que se possa usar posteriormente se necessário.
Também é importante que se tente gravar, durante as filmagens, os efeitos
sonoros dos objetos em cena. Se for possível ter microfones adicionais direcionados
a esses objetos “o resultado será um efeito prático (pfx33) que combina com a
acústica da sala e está perfeitamente sincronizado” (ROSE, 2015, p. w28, tradução
nossa)34, se não for possível gravar durante a cena em si por conta de os microfones
ficarem à mostra ou porque o efeito interfere na qualidade da captação do diálogo,
pode-se ainda refazer esses momentos somente para gravar os efeitos, sem a
necessidade de gravar novamente toda a cena.
Em último caso, se por qualquer motivo não for possível gravar esses
detalhes no momento da filmagem, os efeitos e sons ambientes terão que ser
recriados em estúdio ou adaptados de bancos de sons35 ou da biblioteca pessoal
dos responsáveis pela edição.
32 Esse “silêncio” é chamado de room tone, e caracteriza o ambiente em momentos onde não há
diálogos.
33 Pfx’s, production effects, são efeitos sonoros que ocorrem no set durante as filmagens.
34 “The result will be a production effect (pfx) that matches the room’s acoustics and is perfectly in
sync”.
35 Bibliotecas que podem ser adquiridas com diversos efeitos sonoros e ruídos ambientes para uso.
21
Muitas vezes os sons captados em uma cena não são satisfatórios para
compor a sua atmosfera, sendo preciso que sejam reforçados ou recriados
posteriormente através da arte do foley, “[...] porque gravações de foley exageram
os sons da vida real para torná-los audíveis” (HOLMAN, 2010, p. 162, tradução
nossa)37. O foley é a
Enquanto que num pequeno projeto essa função seja quase inexistente, em
animações e filmes de grande orçamento esses artistas são extremamente
valorizados e requisitados, realizando também a criação de outros sons, além dos
referentes aos atores, que são de difícil captação, como, por exemplo, chuva, vento,
pássaros, etc.
Os artistas de foley precisam ser criativos e inventivos, experimentar diversos
materiais e diversas formas de interagir com eles, e seu trabalho deve ser realizado
junto ao do editor de som, pois além de gravar sua atuação, pode ser necessário
que se somem diversos sons diferentes para alcançar o resultado desejado.
36 Título dado em homenagem a Jack Foley, criador de diversas técnicas de efeitos sonoros, tendo
desenvolvido métodos para realizar os efeitos ao vivo em sincronia com o filme na sua pós-produção
já nos anos 1930. No Brasil, muitas vezes se chama o foley de sonoplastia.
37 “[...] because Foley recording exaggerates real-life sounds to make them audible”.
22
38 “Ambience plays a significant role in scene continuity. If ambience stays constant across a picture
cut, it says subliminally to the audience that although we may have changed our point of view, we are
still in the same space”.
23
6. A mistura de sons
[…] Walter Murch foi chamado, em Apocalypse Now, para lidar com todas as
tarefas de som de pós-produção, desde o trabalho conceitual nas faixas
meses antes da intensiva pós-produção se inciar, até a edição de som e a
finalização da mixagem (HOLMAN, 2010, p. 145, tradução nossa)43.
tão comum no mercado cinematográfico quanto o original em inglês ou os termos designer de som e
designer sonoro.
43 “[…] Walter Murch was called upon, for Apocalypse Now, to handle all the postproduction sound
chores, from conceptual work on the track months before intensive postproduction began, through
sound editing and completion of the final mix”.
44 Até por isso, ainda é possível encontrar o uso dos termos diretor ou supervisor de som.
26
45 “A good sound design pays attention to all the other departments in a film. You take your cues for
the use of sound from other departments. Sound responds to other departments. Sound is an
independent voice that speaks for itself; dialogue, music, sound effects and ambience. But sound is
also the voice of the visual, the voice for actors, and the voice for the location and props in the film”.
46 “Remember, your job as a sound designer is to know how to do all the jobs. It falls to you to be able
to pick apart each sound element and treat them as a professional would. It is your job to bring a
creative approach to the sound for the director”.
27
8. Considerações finais
Referências
BERCHMANS, Tony. A música do filme. 4. ed. São Paulo: Escrituras Editora, 2012.
BORDWELL, David; THOMPSON, Kristin. Film art. 9. ed. New York: McGraw-Hill,
2010.
ROSE, Jay. Producing great sound for film and video: expert tips from
preproduction to final mix. 4. ed. Massachusetts: Focal Press, 2015.
ROSENFELD, Anatol. Cinema: arte & industria. São Paulo: Perspectiva, 2013.
SALLES, Filipe. Música visual: um estudo sobre as afinidades entre som e imagem,
baseadas no filme Fantasia de Walt Disney. São Paulo: Fox Tablet, 2014.
STILLER, Murray. Sound design for filmmakers. British Columbia: Paw Print
Production, 2017.
29
Bibliografia
EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
________, Sergei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
VALLE, Sólon do. Manual prático de acústica. 3. ed. Rio de Janeiro: Música &
Tecnologia, 2009.
EISLER, Hanns. Composing for the films. Oxfordshire: Oxford University Press,
1947.