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Bárbara Vanessa

AUTORIDADE DO CRENTE
ÍNDICE:
1. INTRODUÇÃO

2. O QUE É AUTORIDADE

3. O DOMÍNIO PERDIDO DO HOMEM E O DOMÍNIO DE SATANÁS

4. NOSSA AUTORIDADE RESTAURADA

5. O NOME DE JESUS

6. EXERCENDO AUTORIDADE

7. AS ESFERAS DE AUTORIDADE

8. O QUE É O COMBATE DA FÉ

9. CONTRA QUEM É O COMBATE DA FÉ

10. A ARMADURA DE DEUS

11. OPRESSÃO E POSSESSÃO

12. MINISTRANDO LIBERTAÇÃO

Belo Horizonte – Minas Gerais


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“Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai glorioso, vos conceda o Espírito de sabedoria e de
revelação para o conhecimento dele mesmo, iluminando os olhos do vosso coração a fim de compreenderdes
a esperança à qual Ele nos chama, a riqueza da Sua herança gloriosa nos santos, e a suprema grandeza do
Seu poder sobre nós, os crentes – poder este que opera com o poder da força que exerceu ao ressuscitar
Cristo dentre os mortos e ao assentá-lo à Sua destra na esfera celestial, acima de todos os soberanos,
autoridades, domínios e senhores angelicais, acima de todo nome que se possa mencionar não somente
nesta era – mas também na era vindoura – colocou- O com tudo debaixo dos Seus pés, e colocou-O como
cabeça sobre tudo PARA IGREJA, a Igreja que é o seu corpo, cheio daquele que enche o universo inteiro”.
EFÉSIOS 1:17-20 – Tradução de MOFFAT

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1. INTRODUÇÃO
a) Nesta época, quando a atividade do inimigo está crescendo pelo mundo, é vital que os crentes
conheçam o que sua Redenção em Cristo lhes outorga. Temos que estar plenamente convictos da
autoridade que é nossa pela vitória que Jesus já conquistou por nós sobre todo poder do inimigo.
b) A única maneira de termos confiança em nossa autoridade sobre o inimigo é conhecer e andar na
luz da Palavra de Deus.
c) Efésios 1:16-22; 2 Tm. 1:7.
d) Nosso assentar e Reinar com Cristo traduz uma posição de autoridade, honra e triunfo. Não de
queda, depressão e derrota. Ef. 2:6.

2. O QUE É AUTORIDADE
a) Autoridade é o mais profundo princípio que devemos seguir. “O Temor do Senhor (reverência à
Sua autoridade) é o princípio da sabedoria”. Pv. 9:10.
b) A palavra Grega para autoridade é “exousia.” É diferente da palavra “poder”, a qual no grego é
“dunamis”. A palavra “poder” é o que Deus cria, e o poder vem do céu, do alto. Exousia ou
autoridade é a delegação de poder através de nós. Ela vem por meio de um representante. O
poder precisa ser delegado por meio da autoridade. (Lc. 10:19; Mt. 8: 5-9,13).
c) Autoridade é poder delegado. É o canal por onde o poder flui.
d) Jesus entendia autoridade - Jo. 12:44-45, 49-50, 13:20; 14:10-12,20; 17:18.
e) O valor da nossa autoridade repousa no poder que existe por trás dessa autoridade. O próprio
Deus é o poder por trás da nossa autoridade! O diabo e suas forças se acham na obrigação de
reconhecerem nossa autoridade.
f) A essência da nossa autoridade não está no que sentimos, mas no que Deus diz. Mt. 4:4

3. O DOMÍNIO PERDIDO DO HOMEM E O DOMÍNIO DE SATANÁS


a) A POSIÇÃO ORIGINAL DE LÚCIFER E SUA QUEDA – IS. 14:12-14; EZ. 28:12-18.
b) DEUS CRIOU O HOMEM E DEU-LHE DOMÍNIO SOBRE A OBRA DE SUAS MÃOS – Sl. 8; 112:12-16. Gn. 1:26-
28.
c) Adão teve o domínio sobre este mundo, e neste sentido foi feito o “deus” deste mundo. Satanás
tomou posse do domínio perdido pelo homem e até que o tempo expire, e satanás receba o
julgamento final de Deus, satanás tem autoridade para estar aqui. (Lc. 4:1,2,5-8).
d) O DOMÍNIO DE SATANÁS SÓ É AUTÊNTICO NA VIDA DOS NÃO-CRENTES. Sua autoridade é sobre a vida de
toda pessoa que não está reino de luz, porque o pecado original de Adão e Eva deu-lhe o senhorio
de supremacia sobre todas as pessoas que não aceitam a obra redentora de Jesus Cristo. Ele as
manipula e influencia plenamente em suas ações erradas. (2 Co.4:4; Ef. 2:1-3; 1 Jo. 5:19; Mt.
8:29).
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4. NOSSA AUTORIDADE RESTAURADA

a) Mc. 1:21-24, Ap. 1:17,18, Hb. 2:14-15 Cl. 2:15. - Deus enviou Jesus à Terra para redimir a raça
humana e restaurou para o homem seu domínio e sua autoridade, outrora perdidos. E conforme o
homem exerce a autoridade que lhe foi dada por Cristo, ele cumpre o plano e o desejo de Deus
para a Terra.
b) MT. 28:18 – Quando Cristo subiu aos céus, transferiu Sua autoridade à Igreja. Ele é o cabeça da
Igreja e os crentes compõem Seu corpo. A autoridade de Cristo tem que ser perpetuada através do
Seu corpo que está sobre a terra.
c) A fonte de nossa autoridade se encontra na ressurreição e exaltação de Cristo por Deus. Ef. 1:18-
23; 2:1-7.
d) Recebemos autoridade quando nascemos de novo. Quando nos tornamos novas criaturas em
Cristo Jesus, herdamos o Seu Nome. Jo. 1:12.
e) Nossa autoridade sobre os demônios em nome de Jesus, se baseia em nossos direitos e privilégios
em Cristo. (Ef. 1:22; 2:1,2,4-6, Sl. 27:1, Rm. 8:17, Gl. 4:7, Rm. 8:37-39, 1 Co. 15:27, 2 Co. 2:14).

5. O NOME DE JESUS

1. COMO ELE OBTEVE ESTE NOME?


a) POR HERANÇA - Hb.1:1-6; 10:5; Jo. 1:1, 14; At. 13:32-33; Hb. 2:9; 2 Co. 5:21; At. 2:25-33.
POR DOAÇÃO – Fp. 2:9-11
POR CONQUISTA – Ef. 1:20-21; Cl. 2:15.
b) O nome representa a pessoa com todos os seus atributos e características. Jesus é grande porque
Ele herdou um grande nome; Seu nome é grande por causa de Seus grandes feitos. Ele é grande
porque um grande nome foi conferido a Ele.
c) O céu, a terra e o inferno reconhecem o que Jesus fez. Tudo quanto Jesus fez, toda autoridade,
todo o poder, a totalidade das Suas realizações, acham-se em Seu nome.
d) Deus não somente lhe deu um Nome diante do qual todo ser nos três mundos deve curvar-se e
confessar Seu senhorio, mas Deus também O assentou no lugar mais alto do universo, à Sua
própria destra, e fez com que Ele fosse cabeça sobre todas as coisas. Fp. 2: 9-11; Ef. 1:19-22.

2. COM QUE PROPÓSITO? PARA A IGREJA – Efésios 1:22 – Visando o benefício da Igreja.
a) A medida da Sua capacidade é a medida do valor deste nome, e tudo que está investido neste
nome nos pertence, pois Jesus nos deu o uso do Seu nome. (At. 3:3-6).
b) O maligno reconhece a autoridade do nome de Jesus. Ele sabe que tem que se curvar a este
nome. E o diabo também reconhece a autoridade que temos em Cristo por causa deste nome. Mas,

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nós devemos reconhecer nossa autoridade e exercê-la e tomar uma posição contra o diabo, em
nome de Jesus.
3. A DIVINDADE É O QUE EXISTE POR TRÁS DESTE NOME. Mt. 16:13.

6. EXERCENDO A AUTORIDADE

a) Os crentes e não Deus, devem exercer autoridade sobre o maligno.


b) Mt. 28:18-20 / Mc. 16:15, 17 – Toda e qualquer autoridade que possa ser exercida sobre a terra
tem que ser feita através da Igreja, porque Cristo não está aqui em pessoa – no Seu corpo físico.
c) Muitas vezes nos encurvamos e deixamos o maligno nos atropelar, esperando que Deus faça algo
com o mal, quando somente precisamos nos posicionar contra este com a Palavra e colocá-lo pra
correr. Precisamos fazer algo com relação às circunstâncias adversas nas nossas próprias vidas
tomando autoridade sobre satanás e tomando posse do que nos pertence, usando a Palavra,
exigindo o que é nosso.
d) Tg. 4:7; 1 Pe. 5:8-9; Ef. 4:27; 1 Jo. 4:4.

7. AS ESFERAS DE AUTORIDADE

1. AUTORIDADE SOBRE SI MESMO – (PV. 16:32)

I. O DIREITO DE ESCOLHER

a) Quando Deus criou as pessoas, Ele lhes deu livre arbítrio, isto é, direito de fazerem as próprias
escolhas, o qual Deus nunca violou. Ele disse: Eu coloco diante de vocês a vida e o bem, a
morte e o mal, bênção e maldição; escolham a vida, para que vivam vocês e suas famílias. (Dt.
30:15-19).
b) Nossa liberdade de escolha é a questão fundamental, tanto na família de Deus, como na vida
dos não-crentes.

II. TENTAÇÃO

a) A tentação de Adão – Gn. 3:1-13


b) Deus não é o tentador - 1 Co. 10:13; Tg. 1:13-18.
c) Os três níveis de tentação - 1 Jo. 2:16.
• Concupiscência da carne;
• Concupiscência dos olhos;
• Soberba da vida;

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III. O DIABO OU A CARNE?

a) É importante entender que nem tudo que está errado na vida está diretamente ligado a um
espírito maligno. O que muitas pessoas chamam de obras “do diabo” a Bíblia chama de obras
da carne. Gl. 5:17-21;
b) Tg. 4:1-3 – Os prazeres da carne não têm haver com demônios ou espíritos maus.
c) Rm. 1:24-28 – Os pensamentos e sentimentos irregenerados do homem, os fizeram caminhar
nas trevas e, finalmente, os transformaram em pessoas de mente perversa. “Perverso” é
definido como uma mente carente de julgamento.
d) 1 Co. 3:1-3 – O dicionário das palavras do Novo Testamento Vine, define a palavra “carnal”
como a carne que é sensual, controlada por apetites animais, e governada pela natureza
humana em vez do Espírito de Deus.
e) Se os cristãos não desenvolvem seus espíritos, mas permitem que seus corpos, mentes e
emoções os governem, eles permanecerão carnais ou espiritualmente crianças. Os cristãos
carnais são presas fáceis às ciladas do maligno através da inveja, contenda e divisão.
f) Uma pessoa pode ser salva, mas se não andar com Deus, ler a Bíblia, ir à igreja e ter
comunhão com outros cristãos, nunca conseguirá progredir espiritualmente, sempre estará
aberta aos ataques do diabo e se desviará. É o que a pessoa faz depois de salvo e cheio com
o Espírito Santo que determinará se ela terá sucesso em resistir ao diabo. (Fp. 2:12).
g) A natureza carnal não está no nosso espírito se nascemos de novo. E, graças a Deus, um dia
teremos um novo corpo glorificado (1 Co. 15:42, 50-54). Até aquele dia, Deus nos diz em sua
palavra como resistir ao inimigo. Gl. 5:24.

VI. O REMÉDIO PARA A CARNALIDADE

a) Assumir a responsabilidade – Mt. 5:29,30


b) Mortificar os membros – Cl. 3:5; Rm. 6:6,7,11-16. Nosso corpo, nossos membros não estão
mortos, mas devemos considerá-los como mortos para o pecado, para preservá-los de
servirem ao pecado, porque nosso corpo desejará continuar servindo a ele se deixarmos.
c) Colocar a Palavra de Deus nos lábios – Lc. 4:2-13; Jo. 16:33; Tg. 3:2-3; Cl. 3:8.
d) Andar em Espírito – Gl. 5:16-18 - Ef. 4:25-32; 1 Pe. 2:11-17.
e) O Espírito Santo ajuda e encoraja os crentes a fazerem o que é certo (1 Co. 2:12; Fp. 2:13), e
se cedermos ao Espírito Santo, podemos fazer o que é certo. Mas ainda que Ele nos ajude, na
realidade, não podemos dizer que Ele é o que realiza o que é certo. Nós fazemos a escolha de
ceder ao Espírito Santo e andamos em linha com a Palavra e fazermos o certo.
f) Santificação – Jo. 17:14-19; Hb. 12:14; 1 Ts. 4:1-5,7- Você não se santificará um dia, de uma
vez por todas, de maneira que nunca erre. Santificação tem haver com o corpo. Rm. 6:19.

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VII. RENOVAÇÃO DA MENTE
a) Pv. 23:7,a; Sl. 115:8.
b) Nosso espírito é salvo, mas a nossa alma não é salva no novo nascimento, pois o novo
nascimento é o nascimento espiritual. Porque foi o nosso espírito que nasceu de novo, ainda
teremos que dominar os desejos da carne e da alma não redimida. 2 Co. 5:17; Ez. 36:26-27.
c) Rm. 12:1-2 - TRANSFORMAR no grego – METAMORPHOO. Nos dá o sentido de mudar,
transformar, transfigurar. (1 Co. 3:18).
d) A salvação da alma do homem é um processo contínuo por toda a sua vida. A Palavra de Deus
é a única coisa que pode salvar a alma do homem – Tg. 1:21.
e) Nos tornamos aquilo que foi semeado dentro de nós. Mt. 13:31.

VIII. POR QUE DEVEMOS TRANSFORMAR NOSSA MENTE?


1. Para ter a mente de Cristo e andar como Ele andou. 1 Co. 1:12-16; 1 Jo. 2:6.
2. Andar como cidadãos do Reino.
3. Pensar biblicamente para crer correto. Cuidado com o que você alimenta sua mente. O diabo
pode ter acesso à sua alma através de um livro, televisão, através do que você coloca em
sua mente. Ouvir e agir à altura da Palavra é uma defesa poderosa contra o diabo. 1 Pe.
1:22.
4. Para que o homem interior exerça domínio, e se mova através da alma. 1 Co. 9:27

IX. COMO DEVEMOS TRANSFORMAR NOSSA MENTE?


1. Meditando na palavra - Para treinar nossas mentes a pensar de acordo com a palavra,
vamos ter que perguntar: “O que diz a Palavra sobre minha situação?” Encontre passagens
que vão de encontro à sua necessidade. Medite na Palavra tendo em mente sua necessidade
específica. Diga pra você mesmo o que a palavra diz. Js. 1:8, Is. 26:3; Fp. 4:6-8; Ef. 4:23;
Cl.3:1.
2. Recebendo pelos dons ministeriais, chamados para trazer amadurecimento ao corpo de
Cristo - Ef. 4.11-15.
3. Reconhecendo o ministério do Espírito Santo - 1 Co. 2.12-16.
4. Orando as orações Paulinas por revelação – Ef. 1.15-19; Ef 3.14-21; Cl 1.9-12; Fl 1.9-11;
5. Falando com os irmãos a Palavra de Cristo – Cl. 3.16.

X. QUAIS OS RESULTADOS QUE OBTEMOS POR TRANSFORMAR A MENTE?


1. Praticar todos os deveres como cidadão dos céus - Mt 28.18-20;
2. Usufruir os privilégios do Reino, a herança - Ef 1.18-20; Tg 2.5;
3. Autoridade para usar as chaves do Reino - Mt 16.18-19;
4. Sabedoria para as coisas da vida - 1 Co 1.29-30; Tg 1.5;
5. Prosperidade em todas as áreas - Js 1.8.

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2. AUTORIDADE NA FAMÍLIA

a) Mt. 8:5-10, Mc. 9:14-29.


b) Deus constituiu os pais como autoridade sobre os filhos. O marido é o cabeça. Os pais devem ser
exemplos.
c) Devemos orar pelos membros da nossa família. Salvação está disponível para nossa família.
d) Sua autoridade não é sobre a vontade do membro da sua família, mas sobre a influência que está
por trás da vontade dele. Ordene que satanás pare de influenciá-lo e mande-o que saia.

3. AUTORIDADE COMO IGREJA - MATEUS 16: 13-19

I. BATALHA ESPIRITUAL - Efésios 6:12.

a) Deus nunca planejou que seus filhos experimentassem a derrota. 1 Co. 15:57; 2 Co. 2:14.
b) Professores e pregadores evocam imagens das forças de Deus (os cristãos) e as forças de
Satanás (espíritos malignos e dominadores das trevas), lutando entre si, como se o poder de
ambas fosse tão equilibrado que o conflito só possa ser ganho e os cristãos intercederem e
destruírem um número suficiente de fortalezas.
c) A Bíblia enfatiza a intercessão (Ef. 6:18; Fp. 4:6), mas nunca no sentido de dizer aos cristãos
para lutar contra os demônios como se eles pudessem impedir ou interditar o acesso ao Pai
Celestial, ou como se os espíritos malignos pudessem se apossar e dominar a vida dos
cristãos.
d) A Batalha espiritual, como freqüentemente tem sido apresentada, perde o objetivo que Paulo
tinha em mente. Quando Paulo escreveu sobre derrubar fortalezas e lutar contra principados e
potestades, poderes e dominadores das trevas, ele não estava se referindo à oração dos
cristãos uns pelos outros no Corpo de Cristo.
e) Nas epístolas, as palavras “guerra” e “batalha” primeiramente têm haver com subjugar a carne
e controlar nosso pensar, o que só pode ser feito pelo pensar a Palavra de Deus com a ajuda
do Espírito Santo. 1 Co. 9:7, 1 Tm. 1:18,19, Tg. 4:1,2, 1 Tm. 6:12, 2 Tm. 2:3-6.
f) Porque a mente é a maior área de “batalha” para os ataques de satanás, a sua estratégia é
erigir fortalezas no seu pensar que “se exaltem contra o verdadeiro conhecimento de Deus”.
2 Co. 10:3-5.

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2 CORÍNTIOS 10:4,6 (AMPLIFICADA)
4 Pois as armas de nossa milícia não são físicas (armas de carne e sangue), mas elas são poderosas
diante de Deus para a derrota e destruição de fortalezas.
5 (Visto que como nós) contestemos argumentos e teorias e arrazoamentos e todo ORGULHO e
altivez que se levantam contra o (verdadeiro) conhecimento de Deus; e conduzamos todos os
pensamentos e propósitos cativos à obediência de Cristo, o Messias, o Ungido.

2 CORÍNTIOS 10:4,5 (MOFFATT)


4 As ARMAS DA NOSSA MILÍCIA não são armas da carne, mas divinamente fortes para demolir
FORTALEZAS
5 Eu destruo teorias e quaisquer muralhas instituídas para resistir ao conhecimento de Deus. Eu levo
todo o projeto cativo à obediência de Cristo.

2 CORÍNTIOS 10:5 (TONT)


5 Estamos engajados em contestar ARGUMENTOS e derrubar cada barreira levantada contra o
conhecimento de Deus...

2 CORÍNTIOS 10:5 (PHILLIPS)


5 Nossa batalha é trazer abaixo toda fantasia enganosa e toda defesa imposta que os homens
levantam contra o conhecimento de Deus...

2 CORÍNTIOS 10:5 (KNOX)


5 Sim, podemos derrubar os CONCEITOS DE HOMENS, cada barreira de orgulho que se posiciona
contra o verdadeiro conhecimento de Deus.

g) “Espíritos Malignos” que não podem ser expulsos - Um crente não pode expulsar um espírito
maligno que semeia pensamentos negativos e dúvidas na mente dos cristãos. Um crente não
pode expulsar espíritos de desânimo, medo ou incredulidade. Esses sintomas são resultado dos
pensamentos negativos que contradizem os fatos da redenção. Eles devem ser vencidos por
meio de uma resolução de abraçar os fatos da Palavra de Deus. (Hb. 12:12-15; Fp. 4:8; Rm.
12:2). Espírito de glutonaria, espírito de embriaguez não podem ser expulsos. Esses maus
hábitos destrutivos também devem ser vencidos, não expulsos. (Rm. 12:21).

h) A verdadeira batalha espiritual não é lutar contra demônios na igreja ou em outros cristãos. Os
ataques de satanás contra os crentes, sejam fraquezas ou tentações, devem ser vencidos, não
expulsos.

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II. ORANDO BIBLICAMENTE PARA FRUSTRAR O REINO DAS TREVAS

1. DOIS CONCEITOS ERRADOS SOBRE ORAÇÃO:

a) A crença de que os cristãos devem lutar contra principados, potestades, poderes e


dominadores das trevas deste mundo DENTRO da Igreja. Esse não é o lugar onde esses
principados devem estar a não ser que os cristãos dêem lugar a eles.
b) A crença de que pela oração e intercessão os cristãos podem travar uma batalha contra
Satanás e derrubar seu poder no mundo não-convertido, onde ele tem o direito de dominar
sobre seus súditos.
c) No mundo não-convertido, Satanás é a autoridade legal. O único poder que os cristãos
podem exercer no território dele, entre seus súditos, é testemunhar-lhes o Evangelho.
Quando isso é feito, Satanás não pode interferir no direito de escolha que eles têm. Rm.
6:16.

2. ORAÇÃO E INTERCESSÃO

a) 2 Co. 1:11; 2 Ts. 3:1. Paulo não chamou os cristãos a derrubar fortalezas dos
dominadores das trevas por meio da intercessão. Eles não tinham autoridade para ordenar
a rendição de satanás e impor a fé cristã.
b) Ainda que a Bíblia não ensine os crentes a terem como alvo de oração o combate aos
demônios ou o derrubar fortalezas sobre cidades e nações, somos instruídos a orar para
expandir o reino de Deus na terra.
c) Exemplos bíblicos de como os crentes oraram quando encararam grande oposição
do diabo. At. 4:24-30, At. 12:5.
d) A oração que está em linha com a palavra prepara o solo do coração das pessoas, de
maneira que a palavra possa ser plantada e gerar frutos eternos em suas vidas. Tg. 5:7,
Mt. 9:38.

3. ORAÇÃO E TESTEMUNHO

a) Oração e intercessão são essenciais para a preparação do crente para o ministério. O


testemunho, no entanto, é a ação do cristão. Oração deve ser acompanhada de ação.
b) O Evangelho é o poder que derruba as fortalezas de Satanás e traz libertação ao perdido.
Uma vez que os cristãos compartilhem o Evangelho com os não-salvos, eles ouvem a
Palavra e podem ser salvos pela fé. (Rm. 10:14). Mas a intercessão não pode obrigar as
pessoas a mudarem, contra a própria vontade.
c) Antes de penetrar no território de Satanás com a mensagem e o testemunho do Evangelho,
precisamos nos preparar em oração e intercessão, PARA que a Palavra do Senhor tenha
livre curso e possamos apresentar as Boas Novas de forma convincente. (2 Ts 3:1).

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d) Batalha espiritual deve carregar o sentido de ser agressivo e fervoroso na Palavra e no
Espírito Santo. Ser agressivo para pregar a Palavra. Ser agressivo e fervoroso para pregar
o novo nascimento, o batismo no Espírito Santo, a cura e os direitos e privilégios do crente
em Cristo. Ser agressivo para pregar fé e oração e pregar contra o diabo e os demônios. (2
Co. 5:11; Gl. 1:10; Tg.5:20).
e) O alvo do ministério de Jesus - Mt. 4:23; 9:35; Lc. 4:18-19, Lc. 13:22.
f) O que os apóstolos faziam viajando de cidade em cidade? – At. 3:6,16; At. 6:7.
g) O apóstolo Paulo destruindo fortalezas – At. 9:20,22,27,29; 16:16-18; 17:15-17,22,23;
19:1,8-10,20.
h) Ouviram a Palavra. Alguns creram. Outros não. At. 4:4; At. 8:1,4,12; At.17:11; At. 18:5, 6,
8; At 19:9, 18; At. 28:24.

4. ORANDO POR AQUELES QUE ESTÃO EM AUTORIDADE – Rm. 13:1; 1 Tm. 2:1,2,4.

5. MUDANDO NAÇÕES BIBLICAMENTE – Gn. 18:16-33; 2 Cr. 7:14 – Sempre que o povo de Deus
toma seu lugar em oração com relação às nações do mundo, Ele pode mudar coisas nesta
terra para a Sua glória e bloquear os planos do inimigo.

8. O QUE É O COMBATE DA FÉ - 1 Tm. 6:12.


a) CRER NA PALAVRA - O combate da fé quer dizer que temos que lutar para crer no que Deus diz, a
despeito das vozes, imaginações, mensagens, circunstâncias, conceitos, informações, pessoas ou
qualquer outra coisa, real ou ilusória, que contradiga Sua Palavra. Não significa imaginar espíritos
malignos sitiando ou atormentando cristãos de modo que eles tenham de lutar contra esses
espíritos. (1 Jo. 5:4; 3:8)
b) IDENTIFICAR-SE COM CRISTO - Combater o bom combate da fé quer dizer identificar-se com Jesus
Cristo em Seu triunfo sobre satanás. (Hb. 2:10; Cl. 2:15; Gl.2:20; Rm. 6:4-5,8; Rm. 5:1; 1 Co.
15:22; Ef. 2:5-6).
c) Combater o bom combate da fé é resistir às mentiras do diabo; escolhendo crer no que Deus diz e
não nas calúnias do inimigo. É alinhar seus pensamentos, vocabulários e ações com a Palavra de
Deus.
d) O combate da fé é estar e permanecer firme contra as ciladas do diabo.

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9. CONTRA QUEM É O COMBATE DA FÉ - EFÉSIOS 6:11.
1. Os nomes de Satanás revelam sua natureza e caráter – 1 Pe. 5:8; Jo. 10:10; Jo. 8:44; Ap. 12:9;-
10; Jo. 12:31; 14:30; 16:18,11; Ef. 2:2; 2 Co. 4:4.
2. 2 Co. 2:11, 1 Co. 2:6-8. O combate da fé é para que possamos estar firmes contra as ciladas do
diabo.
3. DEFINIÇÃO DE CILADAS E PLANOS

• Impressão sensual e mental. Percepção filosófica. Atividade puramente mental, que tem a ver
com a vida emocional e a disposição. Consciência sensual, tudo na esfera mental, como
imaginação, sensações, modelos de pensamento, misticismo. Ecos de mistério religioso.
Reflexão filosófica. Pensamentos humanos corrompidos ou irracionais, de pessoas sem
entendimento. Julgamento religioso hostil, por aqueles deficientes no entendimento sobre a
salvação. Insensatez ou loucura no sentido de insipiência ou demência. [...]
“Dicionário de Teologia do Novo Testamento de Kittel”.

5. A OPERAÇÃO DO REINO DAS TREVAS

a) A abordagem do inimigo é sempre a mesma: convencer as pessoas a duvidar de Deus e,


assim abrir o caminho para sua obra destrutiva.
b) O diabo e seus demônios operam por intermédio do engano. (Jo. 8:44; 2 Co.11:3-4; Rm.
16:18; Ef. 4:14, 17-18; 2 Ts. 2:2-4, 7-12; 2 Pe. 2:2; Hb. 13:9; Ap. 12:9).

6. RESPOSTAS AO ENGANO

a) As artimanhas fraudulentas de satanás contra os cristãos são uma grande engodo, uma
vitrine falsa, cheia de falsas verdades. Suas armadilhas só funcionam sobre aqueles que
atribuem realidade e consistência às suas ciladas.
b) Suas ameaças aos crentes são vazias, se estes vêem, pensam, crêem e falam somente o
que o Senhor disse em Sua Palavra. (Jó 27:4; 2:3; Sl. 17:4; Ap. 12:10-11).
c) Aqueles que “batalham” mantêm suas mentes renovadas e sua carne controlada, e sabem
como se posicionar em fé nas promessas da Palavra de Deus. (Pv. 4:20-22; Sl. 119:130 Jo.
8:12; 10:14, 5 ;12:35- 36,46; Rm. 13:12; 2 Co. 6:14, Ef. 5:14; 1 Jo. 1:5-7).

7. A POSIÇÃO DE “BATALHA” DO CRENTE É FICAR FIRME –- A real posição no bom combate da fé contra o
inimigo é permanecer firme na fé e descansar nas promessas de Deus. O crente deve estar firme
na Palavra contra o diabo.

• Firmes na fé – 1 Co. 16:13.


• Firme na graça – Hb. 4:16
• Firme em um Espírito – Fl. 1:27 - Contendas e discórdia sempre abrem a porta ao diabo.
• Firmes no Senhor – Fl. 4:1

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10. A ARMADURA DE DEUS – EFÉSIOS 6:10-18
1. A VERDADE - A verdade é nossa força, nossa defesa – (Jo.14:6; 1 Jo. 2:21; Jo 8:32; Ef. 1:13; 1 Ts.
2:13)

2. A JUSTIÇA - Nossa justiça é maior e mais segura do que qualquer fortaleza do diabo. (Cl. 2:12-15;
3:41 Co.1:30; 2 Co. 6:7).

3. A PAZ
• “O triunfo das batalhas na antiguidade dependia do soldado estar bem calçado, para marchas
de longa distância sobre terrenos duros e traiçoeiros”. (Josefo)
• Ex. 12:11; Mc. 6:10; Mc. 16:15.
• Preparação quer dizer “firmeza e prontidão” daquele que crê no evangelho suficientemente
para recomendá-lo a outros”.
• Paz é saber que Cristo comprou nossa liberdade com Seu sangue, perdoou todos os nossos
pecados, e nos proporcionou a paz com Deus, pelo Seu sangue. Os crentes só podem ter
paz quando conhecem a verdade sobre a redenção. Cl. 1:20-23

4. FÉ
• O crente fundamentado na Palavra de Deus não é fascinado por aparência ou ilusões, que
contradizem aquilo que o Senhor disse. Fé e crer na Palavra de Deus, mesmo em face de
todas as contradições.
• Mc. 11:22; Hc. 2:4; Rm. 1:17; Gl. 3:11; Hb. 10:38; 2 Co. 5:7; 2 Ts. 2:9.

5. SALVAÇÃO
• Tomar o capacete da salvação quer dizer que temos confiança no nosso direito de estar
diante de Deus. Insegurança espiritual e incerteza diante de Deus é um dilema de muitos
séculos e que até é ensinado em muitas Igrejas.
• Temos que ter plena convicção da nossa salvação. Temos de estar em paz em nossos
corações. Temos de confiar no que Cristo fez por nós. Temos de crer que estamos diante de
Deus santos, irrepreensíveis e inculpáveis. (1 Ts. 3:13; 1 Jo. 3:14; Jo. 5:24; 1 Jo. 3:21, 28;
Sl. 27:1, Is. 12:2; Rm. 5:1-2; Rm. 8:1-2; 1 Jo. 1:9).

6. A ESPADA DO ESPÍRITO – A PALAVRA


• Nossa fé é fundamentada sobre o que a Palavra de Deus diz sobre nós. O conhecimento da
verdade é o único fundamento seguro para a fé.

7. A ORAÇÃO – Pelo que? Ef. 6:19; 2 Ts. 3:1-2.


• A oração que não tem base no conhecimento, pode ser fanatismo. 1 Co. 2:6-8
• A armadura que Paulo menciona inclui oração e súplica. O elemento oração deve se inte-
relacionar com os outros seis elementos.
• Crer na oração é uma coisa, orar é outra.
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11. OPRESSÃO E POSSESSÃO

a) Os crentes não podem ser as duas coisas: possuídos por Cristo e possuídos pelos demônios. Os
espíritos malignos não podem se apossar dos crentes, mas podem oprimir seu corpo físico ou sua
mente, sugerindo pensamentos e imaginações.
b) Satanás é o opressor. Ele pode causar opressão na vida de um crente, influenciando a duvidar da
palavra de Deus. Ele os ataca, procurando feri-los, limitá-los ou incapacitá-los fisicamente, e assim
impedi-los ou desviá-los do trabalho cristão.
c) Doença é uma opressão satânica - não possessão - que pode afetar o corpo físico dos cristãos.
(At. 10:38).

POSSESSÃO DEMONÍACA

a) Possessão total significa render o espírito, a alma e corpo a um espírito maligno, porque “possuir
algo” significa ser dono de. Numa possessão demoníaca completa, o demônio possui espírito, alma
e corpo.
b) Há uma grande diferença entre ceder a espíritos malignos e ser possuído por um.
c) Relato bíblico de uma completa possessão demoníaca – Mc. 5:1-20
d) Nenhum cristão pode ter um demônio em seu espírito – Jo. 14:23; 2 Co. 5:17; 1 Co. 6:17, 2 Co.
6:14-16; Tg. 3:11,12.
e) Satanás não pode possuir o espírito dos crentes porque eles foram redimidos para Deus pelo
sangue de Cristo. (Gl.3:13; Ap. 5:9).
f) PECADO PARA MORTE - Hb. 6:4-6 – Hb. 10:26-29.

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12. MINISTRANDO LIBERTAÇÃO
1. A palavra “libertação” não significa apenas libertação de demônios. Redenção é muito mais do que
libertação de demônios. Graças a Deus, somos livres do pecado, doenças, maus hábitos,
escravidão e coisas parecidas. Graças a Deus, através de Jesus Cristo podemos ser livres, pelo
poder da palavra e do Espírito Santo, de qualquer coisa que tente nos amarrar. Gl 5:1, 13.
2. Oração da fé X Vontade humana.
3. Ministrando a Palavra – João 8:32, Rm. 1:16 - Ao ministrarmos libertação, nós devemos ajudar
as pessoas antes de qualquer coisa, ministrando a palavra a elas, para que a fé seja levantada” em
seus próprios corações. As pessoas podem ser curadas e libertadas apenas por agir por eles
mesmos guiados pela palavra. E se Deus quiser, nós podemos também ministrar aos enfermos e
oprimidos pela manifestação sobrenatural do Espírito de Deus.
4. Sob a direção do Espírito Santo – É claro que podemos orar por alguém que está sendo oprimido
pelo demônio e ajudá-lo a repreender o demônio. Mas ao lidar com demônios nas pessoas, a única
maneira que se pode saber se um demônio está presente é se o Espírito Santo revelar e disser o
que fazer a respeito. Atos 16:16-18.
5. Discernindo Espiritualmente - Um demônio pode afetar o modo de agir de uma pessoa. Mas não
é bíblico tentar categorizar os demônios com seu entendimento mental, ou determinar que certos
demônios agem sempre de tal maneira. Se a libertação é ministrada pelo Espírito Santo, debaixo
de seu poder, unção e direção, os resultados virão, e a pessoa não precisa passar por repetidas
libertações.
6. Manifestações físicas não são necessárias na libertação - O reino de satanás baseia-se no que
as pessoas podem ver, sentir, e experimentar no plano natural. Ao invés de criar manifestações
carnais, para se livrar de espíritos malignos, ensine a pessoa o que diz a palavra, para que possam
aprender a ceder ao Espírito Santo. Jesus expulsou demônios com sua Palavra (Mt. 8:16; Lc.
4:36).

O MINISTÉRIO DE LIBERTAÇÃO DE JESUS

1) A Palavra sempre vinha em primeiro lugar. Jesus pregou libertação.


2) Jesus nem sempre expulsou demônios para curar o enfermo, porque nem toda pessoa enferma tem
em si um demônio que poderia estar causando a enfermidade. O que significa para nós que não há
regras rigorosas; você terá de seguir o Espírito Santo ao ministrar aos enfermos e oprimidos, como
Jesus fez.
3) As seguintes passagens mostram uma relação entre curar o enfermo e expulsar os demônios. Lc.
4:40,41; 6:17-18; 7:21.
4) Um exemplo de uma conexão entre espírito maligno e doença – Lc. 13.11-13,16 – Jesus não
expulsou aquele espírito de enfermidade, Ele impôs as mãos sobre ela e a unção despedaçou o jugo
da servidão.
5) Mt. 8:16; Mc. 9:17-29; Mc. 7: 32-37; Mt. 9:32-33; Lc. 6:17-19.
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