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Período Composto e Orações Coordenadas

01 - (UDESC SC/2008)
Considere as frases abaixo.

I. “Porém, havia dois professores de Lovaina...” / “Por ser o tempo da Páscoa, não haveria muitas
caravanas vindo ou saindo da cidade.”
II. “Eu havia comprado um punhado de tâmaras e um cântaro de vinho mosto.”
III. “Como se analisasse um assunto que já tivesse estado em discussão por muito tempo...”

Assinale a alternativa incorreta.


a) Em de Lovaina (I) há idéia de lugar.
b) Em I as formas verbais sublinhadas equivalem a existiam / existiriam.
c) Em II a forma verbal sublinhada equivale a tinha comprado.
d) Em III a preposição sublinhada equivale a durante.
e) Em II e um cântaro de vinho mosto é uma oração coordenada assindética.

02 - (UFAM/2008)
Assinale a opção em que a oração coordenada, embora introduzida por conjunção aditiva, exprime
contraste, oposição ou compensação em relação à anterior:
a) Além de produzir frutos, as mangueiras, como as demais árvores, enfeitam a natureza e oferecem
sombra.
b) Os livros são verdadeiros amigos que instruem e divertem.
c) As operosas abelhas produzem mel e polinizam as flores.
d) Ao contrário do ferro, que apenas mata, o ouro corrompe, avilta e desonra.
e) Eu enchi a cara na juventude e não me tornei alcoólatra.

TEXTO: 1 - Comum à questão: 3

Enquanto um misto de tragédia e pantomima se desenrola aos nossos olhos atônitos, escrevo esta coluna meio ressabiada: como estará
o Brasil quando ela for publicada, isto é, em dois dias? Estamos no meio de um vendaval desconcertante: numa mistura entre público e
privado como nunca se viu, correntes inimagináveis de dinheiro sem origem ou destino declarados jorram sobre nós levando embora
confiança, ética e ilusões.
O drama é que não somos arrastados por “forças ocultas” ou ventos inesperados. Devíamos ter sabido. Muitos sabiam e vários
participaram – embora apontem o dedo uns para os outros feito meninos de colégio: “Foi ele, foi ele, eu não fiz nada, eu nem sabia de nada,
ele fez muito pior”. Espetáculo deprimente, que desaloja de seu acomodamento até os mais crédulos. Se mais bem informados, poderíamos
ter optado diferentemente em várias eleições – mas nos entregamos a miragens sedutoras e idéias sem fundamento. Agimos como cidadãos
assim como fazemos na vida: omissos por covardia ou fragilidade, por fugir da realidade que assume tantos disfarces. Deixamos de pegar
nas mãos as rédeas da nossa condição de indivíduos ou de brasileiros, e isso pode não ter volta. Fica ali feito um fantasma pérfido: anos
depois, salta da fresta, mostra a língua, faz careta, ri da nossa impotência. Não dá para voltar, nem sempre há como corrigir o que se fez de
errado, ou que deixou de ser feito e causou graves mazelas.
(Lya Luft, É hora de agir. Veja, 27 de julho de 2005.)

03 - (FATEC SP/2006)
Considere as orações em destaque e numeradas nos períodos abaixo.

Muitos sabiam e vários participaram – (I) embora apontem o dedo uns para os outros. (II) Se mais bem
informados, poderíamos ter optado diferentemente em várias eleições – (III) mas nos entregamos a
miragens sedutoras e idéias sem fundamento.

Assinale a alternativa correta.


a) A oração (I) expressa condição e tem equivalente adequado em – mesmo apontando o dedo uns para
os outros.
b) A oração (II) expressa modo e tem equivalente adequado em – a menos que fôssemos mais bem
informados.
c) A oração (III) expressa conseqüência e tem equivalente adequado em – entretanto nos entregamos a
miragens sedutoras e idéias sem fundamento.
d) As orações (I) e (III) são sintaticamente equivalentes, e as conjunções que as introduzem podem ser
corretamente substituídas por desde que.
e) As orações (II) e (III) expressam, respectivamente, condição e ressalva, e a (II) tem equivalente
adequado em – caso fôssemos mais bem informados.
TEXTO: 2 - Comum à questão: 4

O mundo já dispõe de informação e tecnologia para resolver a maioria dos problemas enfrentados
pelos países pobres, mas falta implementar esse conhecimento na escala necessária. Foi a partir desse
pressuposto que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou no Brasil o Projeto do Milênio das
Nações Unidas. A novidade propõe um conjunto de ações práticas para que o mundo alcance os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU
se comprometeram a atingir até 2015, abrangendo áreas como renda, educação, saúde, meio ambiente.
“Uma grande mudança nas políticas globais é necessária em 2005, para que os países mais pobres do
mundo avancem para alcançar os Objetivos”, alerta o projeto. Se forem alcançados, mais de 500 milhões
de pessoas sairão da pobreza e 250 milhões não passarão mais fome.
O relatório do Projeto recomenda que cada país mapeie as principais dimensões da extrema pobreza
e faça um plano de ação, incluindo os investimentos públicos necessários. Recomenda também que os
governos trabalhem ativamente com todos os segmentos, particularmente com a sociedade civil
organizada e o setor privado.
“Este triunfo do espírito humano nos dá a esperança e a confiança de que a extrema pobreza pode ser
reduzida pela metade até o ano de 2015, e até mesmo eliminada totalmente nos próximos anos. A
comunidade mundial dispõe de tecnologias, políticas, recursos financeiros e, o mais importante,
coragem e compaixão humana para fazer isso acontecer”, diz o coordenador no prefácio do relatório.
(Texto adaptado da revista Fórum número 24, de 2005)

04 - (FATEC SP/2006)
Considere as seguintes afirmações sobre trechos do texto:

I. O mundo já dispõe de informação e tecnologia / para resolver a maioria dos problemas enfrentados
pelos países pobres, / mas falta implementar esse conhecimento na escala necessária. Nesse período,
a relação de sentido entre a 1ª e a 2ª oração é de finalidade; na 3ª oração, a substituição de MAS por
CONTUDO mantém o sentido do original.
II A passagem – problemas enfrentados pelos países mais pobres – está redigida na voz passiva; sua
adequada redação em voz ativa é: os países mais pobres enfrentam problemas.
III. Se [os Objetivos] forem alcançados, / mais de 500 milhões de pessoas sairão da pobreza. A oração
que inicia esse período expressa condição em relação à seqüência de idéias expressas.
IV. Caso [os Objetivos] fossem alcançados, mais de 500 milhões de pessoas sairão da pobreza. Essa
versão do trecho está redigida de acordo com a norma culta.

Deve-se concluir que está correto o que se afirma em


a) I e II somente.
b) II e III somente.
c) I, II e III somente.
d) II, III e IV somente.
e) I, II, III e IV.

TEXTO: 3 - Comum à questão: 5

Leia abaixo um trecho de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e


responda às questões.

Vidinha era uma rapariga que tinha tanto de bonita como de movediça e leve; um soprozinho, por
brando que fosse, a fazia voar, outro de igual natureza a fazia revoar, e voava e revoava na direção de
quantos sopros por ela passassem; isto quer dizer, em linguagem chã e despida dos trejeitos da retórica,
que ela era uma formidável namoradeira, como hoje se diz, para não dizer lambeta, como se dizia
naquele tempo. Portanto não foram de modo algum mal recebidas as primeiras finezas do Leonardo, que
desta vez se tornou muito mais desembaraçado, quer porque já o negócio com Luisinha o tivesse
desasnado, quer porque agora fosse a paixão mais forte, embora esta última hipótese vá de encontro à
opinião dos ultra-românticos, que põem todos os bofes pela boca pelo tal primeiro amor: no exemplo
que nos dá o Leonardo, aprendam o quanto ele tem de duradouro.

05 - (FGV /2008)
Assinale a alternativa correta a respeito do excerto.
a) A repetição quer, quer indica alternância.
b) A oração que desta vez se tornou muito mais desembaraçado indica a causa do comportamento de
Leonardo.
c) A oração que começa em Portanto indica uma conseqüência: o fato de a moça ser namoradeira.
d) A oração embora esta última hipótese vá de encontro à opinião dos ultra-românticos demonstra que a
referida hipótese está de acordo com a opinião dos ultra-românticos.
e) Na opinião dos ultra-românticos, o primeiro amor é uma experiência muito cansativa.

TEXTO: 4 - Comum à questão: 6

TEXTO VI

O ex-cineclubista
(João Gilberto Noll)

Aquele homem meio estrábico, ostentando um mau humor maior do que realmente poderia dedicar a
quem lhe cruzasse o caminho e que agora entrava no cinema, numa segunda-feira à tarde, para assistir a
um filme nem tão esperado, a não ser entre pingados amantes de cinematografias de cantões os mais
exóticos, aquele homem, sim, sentou-se na sala de espera e chorou, simplesmente isso: chorou. Vieram
lhe trazer um copo d´água logo afastado, alguém sentou-se ao lado e lhe perguntou se não passava bem,
mas ele nada disse, rosnou, passou as narinas pela manga, levantou-se num ímpeto e assistiu ao melhor
filme em muitos meses, só isso. Ao sair do cinema, chovia.
Ficou sob a marquise, à espera da estiagem. Tão absorto no filme que se esqueceu de si. E não soube
mais voltar.

06- (UFRJ/2008)
O texto VI procura reproduzir na escrita uma característica da linguagem cinematográfica: “o filme, sob
o ponto de vista formal, pode ser considerado como uma seqüência de espaços e tempos concretamente
apresentados pela imagem.”
(Enciclopédia Mirador-Internacional, s.v. cinema – 13.1.1).

Justifique a afirmativa, tomando por base a organização do plano sintático do texto.

07- (UNIFICADO RJ/2007)


No período “Na relação entre as nações, os habitantes do século que se inicia compreenderão que a
destruição do meio ambiente não é fruto da riqueza, nem é resultado da pobreza.”, as duas últimas
orações se unem por uma relação gramatical de:
a) alternância.
b) conseqüência.
c) adição.
d) conclusão.
e) explicação.

TEXTO: 5- Comum à questão: 8

Recado ao senhor 903


- Rubem Braga -

Vizinho –
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me
mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento.
Recebi depois sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal.
Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é
explícito e, se não o fosse, o senhor ainda teria ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro
tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no
1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome
nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre
dezenas de outros. Eu, 1003, me limito, a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano
Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses
números são comportados e silenciosos: apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e
funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos
ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um
comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão; ao meu número) será
convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar
o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida,
vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando um número não
incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe
desculpas – e prometo silêncio.
... Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à
porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou.” E o
outro respondesse: “Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a
bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela.”
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando
canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida,
e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.

08 (UEMG/2008)
Observe o seguinte fragmento textual:
“E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando
canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da
vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.”

Assinale a alternativa em que se apontou CORRETAMENTE a idéia expressa pela repetição dos
articuladores de coesão em destaque neste fragmento.
a) relação de conseqüência entre as ações
b) conclusão, com ênfase nos objetos da expressão
c) explicação, em que uma ação especifica outra
d) soma e simultaneidade de ações.

TEXTO: 6- Comum à questão: 9

Afinal, quem manda na floresta?

Enfim resolveu o Leão sair para fazer sua pesquisa, verificar se ainda era o Rei dos Animais. Os
tempos tinham mudado muito, as condições de progresso alterado fundamentalmente a psicologia e os
métodos de combate das feras, as relações de respeito e hierarquia entre os animais já não eram as
mesmas, diziam até que subterraneamente as formigas estavam organizadas. De modo que seria bom
indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar–se é uma das
constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a
consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim
o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, Macaco, quem é o rei dos animais?" O Macaco,
surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto
galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!".
Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupato, Papagaio. Quem,
segundo seu conceito, é o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom
de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o Papagaio, rumorejando as asas: "Currupato... é o
Leão? Não é o Leão? Currupato, não é o Leão?".
Cheio de si, o Leão penetrou mais ainda na floresta adentro, em busca de novas afirmações de sua
personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja velha, não sou eu o Maioral da Mata?" "Sim,
ninguém duvida de que és tu", disse a Coruja. Mas disse de lábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais
firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o Tigre! "Tigre, disse em voz de estertor, para impor–se
ao rival terrível – não tens a menor dúvida de que sou o Rei da Floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou,
tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão queimando as folhas e disse, rugindo
contrafeito: "É". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o Leão se afastou.
Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o Elefante. Perguntou: "Elefante,
quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor das árvores e
dos seres, dentro da mata?" O Elefante pegou–o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou–o
contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e humilhado,
levantou–se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era
preciso ficar tão zangado".
M o r a l: Cada um tira dos acontecimentos a conclusão que bem entende.
Millôr Fernandes

09 (UEMS/2008)
Assinale a alternativa que classifica corretamente os períodos abaixo:
Coruja, não sou eu o maioral da mata?
Sim, ninguém duvida de que és tu
a) período simples – período composto por subordinação
b) período composto por coordenação – período composto por subordinação
c) período composto por subordinação – período composto por coordenação
d) período simples – período simples
e) período composto por coordenação – período simples

TEXTO: 7- Comum à questão: 10

Leia com atenção um fragmento do poema extraído do livro A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de
Andrade, e responda às questões.

A Flor e a Náusea
1.
Preso à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
5.
Posso, sem armas, revoltar-me?
6.
Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
10.
fundem-se no mesmo impasse.
11.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
14.
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
15.
(...)
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
21.
garanto que uma flor nasceu.
22.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
25.
É feia. Mas é realmente uma flor.
26.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
30.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

10- (FEI SP/2008)


Observando as estruturas frasais de “A Flor e a Náusea”, percebe–se:
a) o abuso de períodos compostos por subordinação.
b) o uso preferencial de períodos compostos por coordenação.
c) a ausência de períodos compostos.
d) a ausência de períodos simples.
e) o uso de uma pontuação caótica, a fim de dificultar a identificação das orações.

TEXTO: 8- Comum à questão: 11

11- (UFRN/2009)
Observe, no balão inserido no folheto, a fala do motorista. A relação semântica que, de modo implícito,
o segundo período mantém com o primeiro é a mesma que se estabelece entre os períodos desta opção:

a) Não esqueça o cinto de segurança. Não beba antes de dirigir.


b) O motorista tinha experiência. Não conseguiu evitar o acidente.
c) O motorista atropelou um pedestre. Prestou socorro à vítima.
d) Não buzine defronte a um hospital. Isso perturba os pacientes.

TEXTO: 9- Comum à questão: 12


Está errado, mas tem de ser assim
A recusa das autoridades em admitir soluções simples para os problemas inferniza
a vida do cidadão e cobra um preço insano em termos de crescimento do país
É um fato bem sabido, já faz muito tempo, que há no Brasil uma extrema dificuldade para os
governos tomarem decisões simples. Também se enrolam, claro, quando se trata de tomar decisões
complicadas, mas aí já dá para entender – grandes problemas são grandes problemas, e é previsível que
levem muito tempo, esforço e dinheiro grosso para serem resolvidos um dia. Não há, ao que parece,
motivos mais evidentes para explicar essa resistência generalizada às soluções menores.
(Exame, 08.10.2008)

12- (UFTM MG/2009)


Com base no título e no subtítulo,

a) explique a constituição sintática do período composto do título, em função das orações e do sentido
que se estabelece entre elas;
b) reescreva o trecho – A recusa das autoridades em admitir soluções simples para os problemas
inferniza a vida do cidadão... – com o termo cidadão no plural, antecedido do termo muito

13-(PUCCamp SP/2009)
Considere os segmentos abaixo (ref. 10).

Como a iniciativa é minha,


(I)

a imaginação também será.


(II)

No contexto, estabelece-se entre os segmentos a seguinte relação:

a) I  fato tomado como causa; II  conseqüência desse fato.


b) I  fato constatável; II  finalidade desse fato.
c) I  fato hipotético; II  finalidade da hipótese.
d) I  explicação de um fato; II  fato que amplia a explicação.
e) I  primeiro elemento da comparação; II  segundo elemento da comparação.

14.(FUVEST) Dentre os períodos transcritos a abaixo, um é composto por coordenação e contém uma
oração coordenada sindética adversativa. Assinalar a alternativa correspondente a este período.
a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica pungente ou a auto-absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós, da tal elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais somos irrelevantes como potência econômica, mas ao mesmo tempo extremamente
representativos como população.

Texto: 10 – Comum à questão 15


Parei num cruzamento. Lembrei-me do garoto do porão. Se um dia eu precisasse fugir, tentaria levá-lo
comigo. Queria dar a ele uma chance. Atravessei a rua e me lembrei de como eu era diferente, apenas
algumas semanas atrás. Não vacilava ao receber uma ordem, por mais incompreensível que fosse. Ler
algumas páginas do diário do Dr. Bertonni foi o mesmo que virar o mundo pelo avesso. Eu tinha direito a
ração, casa e trabalho. Pensava que fosse feliz por isso. Enquanto desvendava a história do mundo, através
dos antigos jornais e pelo diário, era tomado pelo medo. Muitas vezes pensei ter perdido a felicidade por
saber tanto. Mas agora eu percebo: meses atrás eu não era feliz, mas apenas ignorante.
(Costa, Marcos Túlio. O CANTO DA AVE MALDITA. Record, 1986.)

15. (ITA) Assinale a opção correspondente à função da conjunção "mas" na última linha do texto:
a) Opõe o tempo presente ao tempo passado.
b) Opõe perceber a conhecer.
c) Complementa a ideia de felicidade com a ideia de ignorância.
d) Estabelece uma oposição entre felicidade e ignorância.
e) Contrapõe a vida pregressa do narrador a uma certa noção de ignorância.
16. (FUVEST) Considerando-se a relação lógica existente entre os dois segmentos dos provérbios adiante
citados, o espaço pontilhado NÃO poderá ser corretamente preenchido pela conjunção MAS, apenas em:
a) Reino com novo rei (...) povo com nova lei.
b) Morre o homem, (...) fica a fama.
c) Por fora bela viola, (...) por dentro pão bolorento.
d) Amigos, amigos! (...) negócios à parte.
e) A palavra é de prata, (...) o silêncio é de ouro.

Texto: 11 - Comum à questão 16


Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém se acaba o Sol, por que nascia?


Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,


Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,


E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
(GUERRA, Gregório de Matos. ANTOLOGIA POÉTICA. Rio, Ediouro, 1991. p. 84.)

17. (UFR- RJ) O emprego de PORÉM, introduzindo o segundo quarteto, se constitui num recurso de
linguagem para que o eu-lírico
a) explique a sua visão de mundo.
b) evidencie as contradições do mundo.
c) demonstre um estilo despojado de criação.
d) descreva como se dá a ignorância no mundo.
e) apresente sua proposta para mudar o mundo.
Respostas

1. e
2. e
3. e
4. c
5. a
6. A seqüência de espaços e tempos – antes e depois de assistir ao filme, dentro (1o e 2o períodos) e fora do cinema (do 3o
ao 5o período) – manifesta-se na predominância de estruturas coordenadas, justapostas, sempre no passado, numa
seqüência rápida de ações (rosnou, passou as narinas pelas mangas, levantou-se, assistiu ao filme), e com rupturas
(aquele homem meio estrábico [...], aquele homem, sim, [...]). Esses elementos sintáticos são alguns dos recursos que
procuram reproduzir, na escrita, a linguagem cinematográfica.
7. c
8. d
9. a
10. b
11. d
12.a) É um período composto por orações coordenadas. A segunda oração exprime um fato que se
opõe ao que se declara na oração coordenada anterior, estabelecendo um sentido contrastante.
b) A recusa das autoridades em admitir soluções simples para os problemas inferniza a vida dos
muitos cidadãos.
13. a
14. a
15. d
16. a
17. b

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