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Taxonomia e Reinos PDF
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SISTEMÁTICA – Biologia comparativa que utiliza todos os conhecimentos acerca dos seres
vivos para compreender as suas relações de parentesco, a sua história evolutiva e desenvolver
sistemas de classificação que reflectem essas relações.
Classificações Biológicas
Práticas Racionais
Horizontais Verticais
1
Classificações Naturais – (Período Pós-Lineano e Pré-Darwiniano) transmitem mais
informação que as anteriores, os grupos formados reúnem organismos com maior grau de
semelhança e sabe-se hoje que estão mais relacionados filogeneticamente.
2
As relações filogenéticas entre os seres vivos são expressas através de Cladogramas.
Os cladogramas não pretendem descrever ancestrais, mas apenas evidenciar pontos a partir
dos quais se formaram linhagens divergentes precedentes de um ancestral comum.
HIERARQUIA TAXONÓMICA
Os taxonomistas usam prefixos para considerar categorias intermédias. Ex.: super, infra e
sub.
Ex.: Espécies semelhantes agrupam-se para constituir um género; géneros mais relacionados
formam famílias e assim sucessivamente. Cada taxon está inserido no imediatamente acima e
contém os taxa que estão abaixo.
NOMENCLATURA – REGRAS BÁSICAS
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Nomenclatura Polinomial – (John Ray) cada espécie tinha um nome em latim que
consistia numa longa sequência de termos correspondentes a uma descrição desses
organismos. Ex.: Abelha – Apis, pubescens, pedibus,…
Nomenclatura Binomial – (Lineu) cada espécie passou a ser designada por dois
termos. Ex.: Lobo - Canis lupus.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO:
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Categorias e
Grupos
Critério de Classificação Taxonómicos
em que se
aplicam
Presença/ausência de tecidos condutores Plantas
- Padrão morfológico (*)
- Tipo de simetria (bilateral/radiada/assimetria)
- Presença/ausência de esqueleto
Morfologia
- Esqueleto interno/esqueleto externo Animais
- Natureza do esqueleto (quitinoso/calcário/ósseo/cartilagíneo)
- Presença/ausência de metamerização ou segmentação
- Tipo de segmentação
- Quanto à fonte de energia – fototróficos/quimiotróficos
- Quanto à fonte de carbono – autotróficos/heterotróficos
- Consumo de matéria orgãnica pelos Heterotróficos -
Reinos
Ingestão/Absorção
Nutrição - tipo de pigmentos fotossintéticos
- tipo de substãncias de reserva
Algas
- Digestão intercorporal – digestão intracelular/extracelular Animais
- Digestão extracorporal (absorção) Fungos
- estrutura celular (procariótica/eucariótica)
- unicelulares/pluricelulares Reinos
Organização - grau de diferenciação
Estrutural Unicelulares/colónias/filamentosas/pluricelulares Algas
- Com cápsula/sem cápsula
- Unicelulares/coloniais
Bactérias
Cariologia Comparação de cariótipos de diferentes espécies Reinos
Diferenças no padrão do comportamento dos indivíduos. Ex.:
Comportamento parada nupcial, sons emitidos. Animais
- Tipo de segmentação do ovo
- n.º de camadas germinativas (Diploblásticos/triploblásticos)
Embriologia - existência/ausência de celoma Animais
(acelomados/pseudocelomados/celomados)
- origem da boca no embrião (protostómios/deuterostómios)
Dados Comparação de biomoléculas, nomeadamente proteínas e
Reinos
Bioquímicos ácidos nucleicos de vários seres vivos.
(*) Nem todas as semelhanças morfológicas devem ser consideradas como tradutoras de um passado
evolutivo com origem idêntica:
- grande parte dos insectos e alguns anfíbios passam por metamorfoses, apresentando várias
formas durante o seu desenvolvimento.
- Existência de polimorfismos, por exemplo nas abelhas (no estado adulto existem várias
formas fenotipicamente ditintas).
- Fenómenos de convergência (ex.: eufórbias e cactos) e divergência evolutiva.
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Nenhum dos critérios de classificação pode ser utilizado com carácter de exclusividade.
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menores dimensões que os das complexo de Golgi.
células eucarióticas
Estruturas Hialoplasma e membrana
Hialoplasma e mitocôndrias
Respiratórias plasmática
Sem cloroplastos. Tem lugar em Ocorre em cloroplastos com
Fotossíntese alguns casos, em lamelas uma estrutura membranar
fotossintéticas complexa.
Organelos locomotores simples não
Organelos locomotores
rodeados pela membrana
Flagelos complexos, rodeados por
plasmática, ligados á superfície da
membrana plasmática.
célula
1- Hipótese Autogénica:
A célula eucariótica teve origem em invaginações da membrana plasmática da célula
procariótica e posterior especialização de porções da membrana plasmática.
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Argumentos que apoiam a Hipótese Endossimbiótica:
Gonium:
- colónias de algas verdes que pertencem às Chlorophytas;
- colónia muito simples constituída por 4, 8, 16 ou 32 células unidas por uma matriz
gelatinosa.
Volvox:
- colónias de algas verdes pertencentes às chlorophytas;
- colónia esférica, constituída por 500 a 50000 células biflageladas, unidas por
filamentos citoplasmáticos e baínhas gelatinosas, constituem uma esfera oca;
- a colónia possui movimentos coordenados em volta do seu eixo, devido aos flagelos
das células da camada externa;
- as células de maiores dimensões são as células reprodutoras;
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- as células reprodutoras são as únicas a apresentarem uma certa diferenciação celular,
por esta razão Volvox é considerada uma colónia e não um organismo multicelular.
Reino Plantae:
- seres vivos imóveis (sem locomoção) e sem
ingestão;
- seres unicelulares com cloroplastos
(fotossíntese);
- células com parede celular (bactérias e fungos)
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Reino Animais:
- seres não fotossintéticos (sem clorofila);
- com locomoção, e obtém o alimento por ingestão;
- células sem parede celular;
- protozoários (seres unicelulares), metazoários (animais).
Limitações:
- Euglena – tem estruturas locomotoras, flagelos (Animais) e tem cloroplastos
(Plantas);
- Separação artificial de seres unicelulares;
- Não é clara a posição das bactérias e dos fungos (diferem muito das plantas).
Reino Protista:
- bactérias (algas unicelulares, antes
Reino Plantas), protozoários (antes
Reino Animais) e os fungos passam a
ser incluídos neste reino porque não
realizam a fotossíntese e têm a parede
celular de natureza química diferente das
plantas).
Reino Monera:
- organismos unicelulares mais simples,
seres procariontes, sem núcleo
individualizado.
Reino Protista:
- inclui os organismos unicelulares
eucariontes, com núcleo individualizado.
10
4- Sistema de Classificação em 5 Reinos: Monera; Protista; Animalia, Plantae; Fungi
(Whittaker, 1968)
Whittaker baseou-se em três Critérios Fundamentais
Interacções nos ecossistemas
Organização Celular Tipo de Nutrição
(Interacções Alimentares)
Absorção,
fotossíntese e
Procarióticos Monera Monera Produtores autotróficos Plantae
quimiossíntes
e
Absorção, Animalia
Eucarióticos Macroconsumidores
Protista ingestão, Protista alguns
Unicelulares heterotróficos, ingestão
fotossíntese Protistas
Microconsumidores
Plantae heterotróficos (decompõem a
Eucarióticos Monera
Animalia Fotossíntese Plantae matéria orgânica –
Multicelulares Fungi
Fungi decompositores ou
saprófitas), absorção
Absorção Fungi
Ingestão Animalia
Reino Fungi:
11
5 – Classificação de Whittaker (versão modificada, 1979)
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- seres procariontes unicelulares;
- autotróficos (fotossíntese, quimiossíntese) e
heterotróficos (absorção); Cocos
- produtores, microconsumidores;
- vivem em todo o tipo de ambientes (ar, água, solo e
dentro de outros organismos);
- alguns aparecem em locais onde as temperaturas são
extremas. Bacilos
MORFOLOGIA E ESTRUTURA:
- diâmetro 0,5-5 µm;
Espirilos
- vários tipos morfológicos (cocos, bacilos, espirilos e
vibriões);
- vivem isoladamente ou em colónias;
- relativa simplicidade biológica o que as torna um
excelente material para a investigação genética;
Escherichia coli
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Membrana plasmática
Enzimas relacionadas
com a respiração,
ligadas à face
interna da membrana
plasmática
Nucleóide
Flagelo Plasmídeos
DNA associado
ao mesossoma
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Citoplasma Contém enzimas e substâncias de reserva, sem organelos celulares.
Material genético DNA circular (a região do DNA é designada de nuclóide)
Ribossomas e
Ribossomas e grânulos de reserva livres no citoplasma
Inclusões
CIANOBACTÉRIAS:
- seres fotossintéticos, desenvolvem-se em meios muito variado;
- vida livre, simbiose com plantas ou outros organismos,
colónias (filamentosas, com uma cápsula mucilaginosa que
envolve toda a colónia).
Ex.: nas formas coloniais do género Nostoc observam-se
células de maior tamanho – heterocistos, especializadas na
fixação do azoto (N2 →NH3).
TIPOS DE CIANOBACTÉRIAS
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Diferenças entre cianobactérias e as restantes bactérias fotossintéticas:
METABOLISMO
Procariontes
Autotróficos Heterotróficos
Utilizam CO2 ou CO Utilizam compostos orgânicos
Quanto à fonte de Energia
Quimiautotróficos Fotoautotróficos
Utilizam a energia de Utilizam a energia da Fotoeterotróficos Quimioeterotróficos
compostos químicos luz solar Utilizam a energia da Utilizam a energia de
Ex.: bactérias nitrificantes Ex.: cianobactérias luz solar compostos químicos
Ex.: algumas bactérias Ex.: maioria das
bactérias
Comensalismo
Saprofitismo Simbiose – benefício Mutualismo benefício para
degradação da matéria mútuo, relação benefício mútuo, um, mas sem
orgânica morta – digestão obrigatória (+,+) relação facultativa e prejuizo para o
extracorporal (absorção) temporária (+,+) outro (+,0)
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DESENVOLVIMENTO DAS BACTÉRIAS (Dependendo ou não do Oxigénio)
REPRODUÇÃO
Parede celular
Duplicação do DNA
Membrana
plasmática
Crescimento
Formação da
parede celular
Células
filhas
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IMPORTÂNCIA DOS PROCARIONTES
Aspectos Benéficos:
1) Ciclo do Azoto (79% do volume da atmosfera, azoto - componente dos ácidos
nucleicos e proteínas)
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2) Ciclo do carbono
As bactérias decompõem macromoléculas de compostos orgânicos, libertando CO 2 –
fotossíntese das plantas.
4) Importância Industrial:
Ex.: fabrico de vinagre, iogurtes, queijo e bebidas alcoólicas
Ex.: antibióticos
Ex.: síntese de péptidos humanos (insulina, hormonas de crescimento)
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Aspectos maléficos:
a) Contaminação das águas
b) Doenças (lepra, diarreia, pneumonia,…)
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Vacúolo contráctil
(Osmorregulação –
mantém o equilíbrio
hídrico da célula por
acumulação ou expulsão
do excesso de água).
Endoplasma
Membrana Ectoplasma
plasmática
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(Osmorregulação)
(Local onde o alimento
é ingerido)
(Metabolismo celular)
(responsável pela
recombinação génica
na reprodução sexuada
– conjugação)
Cílios
(movimento – provocam Exocitose (Os produtos resultantes da
correntes de água que digestão são lançados no citoplasma, os
conduzem o alimento
restantes são expelidos por exocitose).
para o sulco oral
REPRODUÇÃO:
A paramécia possui dois tipos de reprodução:
- reprodução sexuada por conjugação
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- reprodução assexuada por bipartição/cissiparidade (a mais frequente).
Trypanosoma gambiensi
- deslocação por flagelos ( 1 ou mais flagelos), através de
movimentos ondulatórios);
- Nutrição: ingestão (capturando a presa), absorção
(absorvendo nutrientes através da membrana);
- Reprodução assexuada por bipartição;
- Parasita, provoca a doença do sono (tem como hospedeiro intermediário a mosca tsé-
tsé género Glossina)
Trypanosoma gambiensi
Desenvolve-se no interior do
intestino da mosca Tsé-tsé –
hospedeiro intermediário
Plasmodium vivax
Hospedeiro intermediário –
mosquito Anopheles
2) ALGAS
- unicelulares (Clamydomonas), formas coloniais (Volvox), ou
multicelulares (Spirogyra);
- maioria aquática, também vivem em ambientes terrestres húmidos;
- apresentam clorofila a e b e carotenóides;
a) Phylum
- substância de reserva é o amido;
Chlorophyta
- parede rica em celulose;
(algas verdes)
- existência de grana nos cloroplastos;
- a alga Chlorella, contém a maioria das vitaminas é utilizada como
fonte de alimento, bem como fonte de oxigénio em submarinos
atómicos.
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- seres multicelulares;
- vivem quase todas em ambientes marinhos;
- tamanhos e formas variadas;
b) Phylum - apresentam clorofila a e c e carotenóides, mas encontram-se
Phaeophyta mascaradas pela fucoxantina (pigmento castanho);
(algas - constituem a alimentação de muitos animais marinhos;
castanhas) - parede celular rica em celulose e algina;
- a algina é utilizada na indústria de doces e sorvetes (regula o
comportamento da água numa grande variedade de produtos);
- substância de reserva a laminarina.
- Vivem em águas marinhas (zonas profundas, retêm as radiações azuis
que são as que entram mais profundamente na água), águas doces e
algumas no solo;
c) Phylum - apresentam clorofila a e d e carotenóides. Apresentam também
Rhodophyta ficobilinas (ficoeritrina – cor vermelha)
(algas - substância de reserva é o amido florídeo;
vermelhas) - parede celular de celulose e materiais pépticos;
- utilizadas na indústria das cápsulas gelatinosas e em material
dentário, bem como em cosméticos e meios de cultura para o
crescimento das células.
- seres unicelulares;
- ausência de parede celular;
d) Phylum
- presentes nas águas dos tanques;
Euglenophyta
- possuem um flagelo;
(Euglena)
- realizam a fotossíntese (cloroplastos) na presença de luz, na ausência
de luz são heterotróficos (ingerindo partículas por fagocitose)
- seres unicelulares;
e) Phylum - são fotossintéticos (presentes no plâncton marinho e de água doce);
Crysophyta - parede celular rica em sílica hidratada, formando carapaças ou
(diatomáceas) frústulas - diatomitos (camadas sedimentares extensas de frústulas);
- utilizadas como isoladores (filtrações) e em materiais de construção.
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Clamydomonas Volvox
Spyrogira
Gigartina pisttilata
Sargassum
Bodelha
Gracilaria verrucosa
56
Euglena
57
Membrana
plasmática
Parede esquelética
58
Gâmeta receptor
Gâmeta dador (n)
(n)
42
Características fundamentais do ciclo de vida da Espirogira:
- isogamia morfológia e heterogamia funcional;
- meiose pós-zigótica;
- organismo haplonte;
- alternância de fases nucleares, sendo a fase haplóide unicelular e a fase diplóide
multicelular.
CARACTERÍSTICAS GERAIS :
Seres eucariontes
A maioria multicelular, alguns unicelulares (leveduras)
Muitas vezes as suas células possuem uma parede celular constituída por quitina
(polissacarídeo que se encontra na carapaça dos insectos)
Não possuem pigmentos fotossintéticos, nem cloroplastos.
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL:
Hifas
Monocariótica
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Os fungos multicelulares são constituídos por uma rede de filamentos ramificados –
Hifas
As hifas são formações tubulares iniciadas nos esporos, ramificando-se repetidamente,
constituindo uma rede mais ou menos densa de filamentos – Micélio
Micélio
3) Parasitas
1) Saprófitos
2) Simbiontes
1) Fungos Saprófitos
Vivem sobre matéria orgânica, onde parte do micélio cresce por cima do alimento,
originando estruturas reprodutoras; outra parte do micélio desenvolve-se no interior do
substrato promovendo a sua decomposição.
As hifas produzem enzimas hidrolíticas que actuam
sobre a matéria orgânica – digestão extracorporal,
decompondo-a em moléculas mais simples, prontas a
seres absorvidas, através das hifas, passando para todo o
Bolor do Pão
organismo.
São fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas,
uma vez que decompõem a matéria orgânica
(cadáveres, folhas mortas, fezes,…) reciclando os
elementos químicos vitais como o C, N e P. Mas
2) Fungos Simbiontes
Estabelecem relações com outros organismos, recebendo o fungo os nutrientes que
necessita e tendo o organismo também alguma vantagem na associação. Esta associação
permite-lhes colonizar habitats, que isoladamente não podiam colonizar, ou torna-os mais
eficientes.
62
- o fungo capta do solo materiais como fósforo, cobre,
zinco, água e outros nutrientes, a planta fornece ao fungo
compostos orgânicos (açúcares, aminoácidos);
- revelam maior resistência do que outras plantas face a
situações de secura, baixa temperatura, carência de
Micorrizo – invólucro em
alimento e chuvas ácidas; torno dos pêlos radiculares
- os micorrizos têm sido encontrados em fósseis de plantas com raízes mais antigas –
talvez tenham auxiliado as plantas vasculares na colonização dos solos inorgânicos
iniciais.
1. REPRODUÇÃO ASSEXUADA
A) Fragmentação – divisão do micélio originando cada fragmento um novo fungo;
B) Gemiparidade – após a divisão do núcleo por mitose forma-se uma pequena gema,
onde se localiza um dos núcleos. Separam-se as duas células, uma pequena e a outra
com a maior parte do citoplasma.
C) Esporulação – formam-se esporos assexuados a partir de estruturas haplóides –
esporângios ou hifas especializadas, que posteriormente são levados pelo vento, pela
água ou pelos animais, germinando e dispersando geograficamente as várias espécies
de fungos.
Gemiparidade Esporulação
Penicillium Exósporos
Endósporos
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Os esporos formados podem ser:
- Endósporos – não utilizam a membrana do esporângio, cada esporo cria a sua própria
membrana;
- Exósporos – há aproveitamento da membrana da própria hifa. Os esporos formam-se
por gemulação a partir da extremidade da própria hifa. À medida que os esporos
formados se destacam outros vão sendo formados na base da hifa.
2. REPRODUÇÃO SEXUADA
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ORIGEM – os animais talvez evoluíram a partir de Protistas flagelados (protozoários)
Sub-Reino Parazoa (do gr. pára = ao lado de + zõon = animal) – ex.: esponjas
Sub-Reino Eumetazoa – outros filos
Desenvolvimento Embrionário:
o Embrião didérmico – constituído por dois folhetos embrionários (ectoderme e
endoderme, a qual delimita uma cavidade correspondente ao intestino primitivo, que
comunica com o exterior pelo blastóporo ou boca primitiva) → Animais
Diploblásticos ou Diblásticos, constituídos apenas por duas camadas de células.
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o Embrião Tridérmico – constituído por três folhetos embrionários (ectoderme,
mesoderme e endoderme) → Animais Triploblásticos.
Animais Protostómios (do gr. protõ = primeiro + stoma = boca) - a boca primitiva
origina a boca definitiva, o ânus abre-se na extremidade oposta ao tubo digestivo. Ex.:
moluscos, anelídeos e artrópodes.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- animais muito simples (sem organização em verdadeiros tecidos,
as células mostram uma certa independência);
- exclusivamente aquáticos, a maioria marinhos (uma só família de
água doce - Drulia);
- vivem fixas isolados ou em colónias;
- colorações variadas devido a associações com algas;
- As esponjas mais simples apresentam simetria radiada enquanto
que a maioria é assimétrica.
ANATOMIA
- A parede do corpo é perfurada por poros
inalantes, constituídos por células
designadas porócitos.
- O corpo é constituído por duas camadas
de células separadas por uma substância
gelatinosa – a mesogleia, onde se deslocam
células livres - os amebócitos.
- A camada mais externa epiderme é
constituída por células achatadas – os
pinacócitos.
- A camada interna é constituída pelos
coanócitos.
- A cavidade do corpo, sem função
digestiva, é o espongiocélio ou átrio.
- A abertura do espongiocélio designa-se ósculo.
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CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TIPOS DE CÉLULAS
Pinacócitos – células achatadas que revestem a parte externa das esponjas como uma
espécie de epiderme.
Porócitos – células dotadas de um poro central que as atravessa de lado a lado, é
através delas que a água penetra no espongiocélio.
Amebócitos – células livres, presentes na mesogleia. Originam todos os tipos de
células das esponjas, sendo responsáveis pelo seu crescimento e regeneração.
Coanócitos – células flageladas, dotadas de uma expansão membranosa em forma de
colarinho, que revestem o espongiocélio. O movimento dos flagelos cria uma corrente
trazendo partículas nutritivas e oxigénio.
SUSTENTAÇÃO ESQUELÉTICA
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TIPOS DE ESPONJAS QUANTO À ORGANIZAÇÃO:
NUTRIÇÃO
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RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO
- Oxigénio difunde-se da água para as células
- Produtos do catabolismo (dióxido de carbono e amoníaco) deslocam-se em sentido
contrário.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
- Fragmentação;
- Gemulação, originando colónias de grandes dimensões.
REPRODUÇÃO SEXUADA
- Os poríferos são hermafroditas. Tanto os óvulos como os espermatozóides formam-
se a partir dos amebócitos.
- Os espermatozóides são libertados no espongiocélio, saindo juntamente com a água,
enquanto os óvulos ficam inseridos na mesogleia.
- Se os espermatozóides levados pela água, entrarem nos poros de outra esponja, dá-se a
fecundação formando-se o zigoto.
- Após a fecundação o zigoto desenvolve-se e forma uma larva ciliada – anfiblástula –
que sai pelo ósculo, fixa-se num substrato, cresce e origina um novo indivíduo.
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FILOGENIA:
- Os Porifera parecem ter tido uma origem evolutiva diferente da dos outros representantes do
mesmo reino. Provavelmente, evoluíram a partir de protistas com coanócitos –
Coanoflagelados, o que é apoiado pelo facto de só nestes dois grupos aparecer este tipo de
células.
Euspongia officinalis
RESUMO:
- Animais aquáticos, a maioria marinhos, de vida fixa no estado adulto;
- Assimétricos ou com simetria radiada;
- Corpo com poros, canais e câmaras onde circula a água;
- Corpo constituído por: epiderme, camada de coanócitos a revestir a camada interna e
mesogleia entre as duas camadas anteriores;
- Apresentam esqueleto constituído por espículas siliciosas ou calcárias ou por fibras
de espongina (ou pela associação de ambas);
- Sem órgãos ou verdadeiros tecidos;
- Digestão intracelular;
- Excreção e entrada de oxigénio por difusão directa;
- Reprodução sexuada e assexuada (fragmentação e gemulação).
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Anémona do mar Corais Hidra Medusa
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
•Todos são aquáticos, sendo a maioria marinhos (alguns vivem na água doce: hidra).
•Animais sedentários (anémonas e corais) ou de vida livre (medusas).
•Animais isolados ou coloniais.
•A simetria é tipicamente radiada.
•Dois tipos morfológicos: pólipos e medusas.
•Apresentam cavidade gastrovascular que comunica com o exterior por uma única abertura
que funciona como boca e ânus.
•Sistema nervoso constituído por uma rede nervosa simples.
•Não possuem sistema circulatório, respiratório (difusão directa) nem excretor (difusão
directa).
•Células típicas: cnidócitos.
ORGANIZAÇÃO CORPORAL:
Pólipo Medusa 73
Pólipos – vivem fixos pela extremidade oposta à boca, rodeada por uma coroa de tentáculos;
a mesogleia é pouco abundante.
Medusas – têm a forma de campânula e são livres, flutuando nas águas ou deslocando-se por
contracção da campânula. O grande desenvolvimento da mesogleia confere-lhe um aspecto
gelatinoso. A boca abre-se na face côncava.
ANATOMIA:
74
TIPOS DE CÉLULAS DA EPIDERME:
75
NUTRIÇÃO:
- Os cnidócitos nos tentáculos permitem uma captação eficiente das presas que são
introduzidas na cavidade gastrovascular;
- Células secretoras – produzem enzimas digestivas que lançam na cavidade
gastrovascular;
- Células digestivas – digerem posteriormente os produtos da digestão extracelular, em
vacúolos digestivos;
- Os produtos da digestão são difundidos para todas as células do organismo, e os
resíduos são lançados na cavidade gastrovascular;
RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO:
REPRODUÇÃO ASSEXUADA:
- Gemulação, formando-se pequenas gemas que dão lugar a novos organismos, por
vezes os novos organismos permanecem ligados ao progenitor constituíndo colónias;
- Em muitas colónias há polimorfismo entre os indivíduos, sendo uns especializados na
captação e digestão do alimento, outros na reprodução e outros na defesa.
REPRODUÇÃO SEXUADA:
76
RESUMO:
77
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- vermes achatados dorso-ventralmente (do grego
“Platys = achatado” + “ Helminthes = vermes”), com a
boca na face ventral;
- aquáticos de vida livre (planária), outros parasitas (fascíola hepática e ténia) com
adaptações específicas;
- simetria bilateral;
- triploblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme), por diferenciação estes folhetos
originam os diferentes tecidos e órgãos do animal definitivo e acelomados;
- protostómios;
- sem segmentação;
- não possuem sistema respiratório, nem circulatório;
- sistema digestivo incompleto – digestão extracelular e intracelular;
- reprodução assexuada (bipartição ou fragmentação) ou sexuada, sendo
hermafroditas ou gonocóricas.
LOCOMOÇÃO:
- é mais eficaz no caso dos indivíduos apresentarem o corpo alongado, com a cabeça na
parte anterior, uma zona posterior,
e a face dorsal e ventral;
SISTEMA NERVOSO:
- muito rudimentar, na região da
cabeça situam-se os gânglios
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cerebrais, dos quais partem dois cordões nervosos;
- existem órgãos dos sentidos muito rudimentares, ex.: ocelos que percepcionam a luz.
- sistema digestivo incompleto, pois a boca funciona como boca e como ânus (sendo
expelidos os resíduos alimentares através da boca)
- na face ventral situa-se a boca, faringe musculosa (que se pode projectar para o
exterior para captar a presa), intestino (com um ramo anterior e dois posteriores), o
conjunto dos ramos constitui a cavidade gastrovascular muito ramificada;
- Digestão extracelular na cavidade gastrovascular e intracelular nas células da
parede dessa cavidade.
RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO:
79
PLATELMINTES PARASITAS
TÉNIA:
Proglótide
Escólex
80
- no tubo digestivo humano os sucos destroem o invólucro do cisticerco, libertando-se a
larva, que se fixa na parede do intestino, prosseguindo o seu desenvolvimento até ao
estado adulto.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
82
NEMATODES PARASITAS:
ENTRADA NO DIAGNÓSTICO/
PARASITA LOCAL SINTOMAS
ORGANISMO TRATAMENTO
Os ovos são expulsos Anemia, má Exame às fezes;
Lombriga com as fezes, no solo nutrição, palidez, Alimentação rica
(Ascaris) quente e húmido perda de peso, em em proteínas
transformam-se em crianças retarda o Medicamentos
Intestino
larvas, as quais desenvolvimento para eliminar os
delgado
atravessam a pele, físico e mental vermes
penetram a corrente
sanguínea e atingem o
intestino delgado
De noite os oxiúros Prurido, dor Exames às fezes
Oxiúros deslocam-se até á região abdominal, Medicamentos
(Oxiurus) anal, para a postura dos diarreia. Ao se para destruir os
ovos, causando prurido coçar a área, os vermes
Intestino
à volta do recto. ovos podem passar Muita limpeza
grosso
para as mãos, para se evitar a
sendo transmitidos reinfestação.
aos alimentos,
objectos.
83
ENTRADA NO DIAGNÓSTICO/
PARASITA LOCAL SINTOMAS
ORGANISMO TRATAMENTO
Ingestão de carne de Deslocação das Repouso
porco infestada, crua ou larvas pelo Regime alimentar
mal cozinhada. As organismo (2 muito nutritivo
larvas penetram na semanas): Febre,
Triquinas corrente sanguínea náuseas, vómitos,
(Trichinella) espalham-se por todos diarreia, dores
os tecidos. Na maior abdominais.
parte dos tecidos
Músculos
causam uma inflamação Quando as larvas
e são destruídas pelas se enquistam nos
defesas do organismo. músculos vão
No entanto podem desaparecendo os
enquistar-se nas fibras sintomas.
musculares,
sobrevivendo durante
anos.
Filária Larvas transmitidas pela Inflamação, Controlo sanitário
(Wuchereria) mordedura de mosquitos inchaço e Medicamentos
do género Culex que endurecimento dos para eliminar os
vivem em climas tecidos. parasitas do
Sistema tropicais. organismo
linfático Os vermes adultos têm 5 A região afectada
cm de comprimento e pode ser tratada
vivem no sistema por meio de
linfático dos tecidos. intervenções
cirúrgicas.
CELOMAS E PROTOSTÓMIOS
84
- o fluido que preenche o celoma é importante no transporte de materiais, tais como
nutrientes, oxigénio e excreções, as células banhadas por este líquido estabelecem
trocas com o mesmo;
- o celoma constitui um espaço onde se desenvolvem e funcionam muitos órgãos. Ex.:
coração e vasos sanguíneos, os quais se podem dilatar sem seresm comprimidos
pelos restantes órgãos.
Caracol Lula
Amêijoa Polvo
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
85
CONSTITUIÇÃO BÁSICA DE UM MOLUSCO:
- Sistema circulatório - com coração na posição dorsal, a maioria dos moluscos tem
sistema circulatório aberto, parte do trajecto do sangue é feito fora dos vasos
sanguíneos (lacunas);
86
- Gastrópodes (do grego: gastér = ventre + podós = pé)
- Habitat: aquático (água doce e salgada) ou terrestre
- Gastrópodes aquáticos – possuem brânquias na cavidade paleal (trocas gasosas), o
manto é muito vascularizado na zona
que recobre a cavidade paleal,
funcionando o conjunto como um
“pulmão”, as trocas dão-se entre o
“pulmão” e o ar que preenche a cavidade
paleal;
- Concha univalve (apenas uma valva)
enrolada em hélice (ex. caracol), achatada (ex.: lapa) ou sem concha (ex. lesma)
- O pé é desenvolvido e em forma de palmilha ventral, permitindo a reptação;
- Todos os gastrópodes possuem rádula, que dilacera os alimentos;
- Durante o desenvolvimento embrionário o ânus e a cavidade do manto, inicialmente
com posição posterior, sofreram uma rotação de 180º (torção do tubo digestivo que
descreve um U), passando para a região anterior e situando-se o ânus por cima da
cabeça.
87
- Bivalves ou pelecípodes (do grego bis = duas + valva = batente de porta)
- Habitat: aquáticos (vivem no mar e água doce, enterrados ou fixos em objectos
submersos, ex.: ostras e mexilhões)
- Concha formada por duas valvas articuladas na zona dorsal (zona da charneira) e são
fechadas pela acção de músculos fortes ligados à concha, ficando o animal protegido
dentro dela;
- O manto reveste internamente a concha, delimita a cavidade paleal que comunica com
o exterior por dois sifões (um para a entrada de água e outro para a saída de água),
filtram a água para obter os microrganismos de que se alimentam;
- Cabeça não diferenciada
- Pé em forma de machado (usado para escavar)
- Sem rádula
- Dois pares de brânquias em forma de lamela (lamelibrânquios) situadas na
cavidade do manto;
- Sexos separados - fecundação geralmente externa, passando por metamorfoses ao
longo do desenvolvimento.
88
- Cefalópodes (do grego Kephalé = cabeça + podos = pé), o pé rodeia a boca,
formando 8 a 10 tentáculos providos de ventosas;
- Habitat: vivem exclusivamente no mar;
- A cabeça é distinta, possuem olhos complexos semelhantes aos dos vertebrados;
- Sistema nervoso desenvolvido, os cefalópodes são os invertebrados com maior
capacidade de aprendizagem e memorização;
- Concha rudimentar interna (ex. lulas) ou sem concha (ex. polvo); algumas espécies
têm concha externa espiralada (ex. Nautilus existe no oceano Pacífico), nestes animais
a concha é formada por câmaras contíguas, construindo cada ano um
compartimento, o animal aloja-se no último compartimento, que é o maior;
- A maioria é carnívora, capturando crustáceos, peixes e outros moluscos com os
tentáculos e dilacerando-os com duas mandíbulas córneas em forma de papagaio,
possuem rádula;
89
- Sistema circulatório fechado, toda a circulação ocorre no interior de vasos (artérias,
capilares e veias);
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Triploblásticos celomados;
- Simetria bilateral;
- Protostómios;
- Seres aquáticos (marinhos ou de água doce) e terrestres;
- Possuem o corpo dividido em numerosos segmentos ou anéis idênticos –
segmentação, a segmentação não é apenas externa mas também interna, atingindo a
mesoderme e o celoma – metamerização, estando os metâmeros separados uns dos
outros por mesoderme;
- Possuem numerosos filamentos quitinosos - sedas na superfície externa (na minhoca 4
pares por segmento na face ventral), permitindo uma fixação às asperezas do solo
durante a locomoção;
90
- Os anelídeos terrestres têm uma cutícula externa, fina e transparente segregada pelas
células da epiderme, que os
protege da dessecação, a cutícula
reveste um epitélio contendo
células glandulares segregam um
muco que mantém a superfície
humedecida;
- Possuem tubo digestivo completo
(boca – esófago – papo – moela – intestino – ânus);
- Sistema circulatório fechado, com um vaso dorsal e outro ventral unidos por vasos
transversais;
- As trocas gasosas dão-se
ao nível da pele, que é
muito vascularizada –
hematose cutânea;
- Sistema excretor
constituído pelos
metanefrídios (um par por segmento à excepção dos três primeiros e do último);
- Reprodução sexuada (hermafroditismo insuficiente da minhoca ou com sexos
separados - nereides);
- Possuem sistema nervoso bastante diferenciado – um par de gânglios cerebrais e
uma cadeia ganglionar ventral;
- Filogenia: talvez os anelídeos
tivessem evoluído a partir dos
platelmintes.
91
Insectos Aranhas Crustáceos
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
92
CLASSE ARACHNIDA
CLASSE CRUSTACEA
CLASSE DIPLOPODA
CLASSE CHILOPODA
93
CLASSE INSECTA
94
Estrela-do-mar Ouriço-do-mar Ofiurídeo
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- triploblásticos;
- celomados (com celoma muito desenvolvido);
- deuterostómios;
- habitat aquático marinho;
- Simetria pentarradiada no estado adulto e bilateral no estado larvar;
- Evolução dos equinodermes:
- calcificação de um esqueleto interno formado por placas calcárias recobertas de
epiderme (protecção contra os predadores),
- aparecimento de um sistema de órgãos
(sistema ambulacrário/sistema
vascular hídrico),
o origem: cavidade celomática;
o constituição: tem uma rede de
canais e de ampolas por onde
circula a água, a qual entra por
uma placa muito perfurada,
designada de placa
madrepórica. Esta dá acesso a
um canal – canal pétreo/canal
hidróforo que comunica com o anel ambulacrário que rodeia o esófago.
Desse anel partem cinco canais radiais, estendendo-se cada um ao longo de
uma zona ambulacrária. Aos canais radiais ligam-se pequenos tubos externos –
pés ambulacrários, que terminam numa pequena ventosa. No extremo interno
95
de cada pé existe uma ampola ambulacrária musculosa, cuja contracção
injecta água no pé, fazendo-o distender, o que permite a sua fixação, a situação
contrária torna o pé flácido. O funcionamento combinado de todos os pés
permite ao animal: subir superfícies verticais, fixar-se sobre as rochas, abrir
conchas de moluscos,…
o funções: captação do alimento, locomoção e por vezes trocas gasosas;
- Na carapaça distinguem-se cinco zonas com pequenos orifícios de onde saem os pés
ambulacrários, estas zonas alternam com cinco zonas interambulacrárias, onde não
existem pés ambulacrários;
- Endoesqueleto ou esqueleto interno com origem na mesoderme e recoberto pela
epiderme, constituído por placas calcárias, com as quais se articulam espinhos;
- Têm estruturas em forma de pinça com funções na captação do alimento e na
limpeza da carapaça – os pedicelários;
- Sistema nervoso constituído por um anel nervoso em torno da boca, da qual partem
cinco nervos radiais, que se ramificam e atingem todo o corpo, possuem poucos
órgãos dos sentidos especializados;
- Tubo digestivo completo – os ouriços alimentam-se de pequenos animais e algas. A
boca é constituída por cinco dentes, fazendo cada um parte de um mandíbula interna,
as cinco mandíbulas designam-se de lanterna de Aristóteles. As estrelas-do-mar têm
o estômago muito desenvolvido podendo projectar-se para o exterior, a digestão é
essencialmente extracelular;
- Sistema circulatório muito reduzido;
- Sistema respiratório constituído por brânquias;
- Não têm órgãos excretores;
96
- Reprodução - Sexos separados, passam por metamorfoses.
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- Simetria bilateral;
- triploblásticos;
- tubo digestivo completo
- metamerização, embora não evidenciada externamente;
- cefalização acentuada;
- notocórdio/corda dorsal, (pelo menos durante o desenvolvimento embrionário), a qual tem
uma posição dorsal, é firme, flexível, com funções de suporte, onde se fixam os músculos;
- tubo nervoso com posição dorsal em relação ao tubo digestivo, na região anterior o tubo
nervoso dilata-se originando o encéfalo, dividido em cavidades;
- fossetas branquiais ao nível da faringe (pelo menos durante uma fase do desenvolvimento
embrionário):
- peixes: fossetas branquiais abrem-se formando fendas branquiais (cavidade faríngea
↔ exterior)
- vertebrados terrestres: fossetas branquiais permanecem fechadas, acabando por
desaparecer; ou transformar-se no canal auditivo externo;
- cauda com posição posterior em relação ao ânus (em alguns vertebrados é um órgão
vestigial);
- coração com posição ventral
CARACTERISTICAS GERAIS:
Ascídias:
- Cordados invertebrados com maior sucesso,
também designados de tunicados por
possuírem uma túnica envolvente constituída
por uma substância quimicamente idêntica à celulose;
97
- Urocordados (do gr. ourá=cauda + khordé=corda) têm corda dorsal na região da cauda;
- são animais marinhos, na forma adulta vivem fixos;
- as larvas (semelhantes a girinos de rã) não se alimentam, nadam durante bastantes horas até
se fixarem ao substrato por uma papila adesiva, sofrem metamorfoses regressivas, sendo o
animal adulto mais simples que a forma larvar, uma vez que a cauda regride e alguns órgãos
desaparecem/atrofiam;
- corda dorsal completamente reabsorvida e o tubo nervoso está reduzido a um gânglio na
zona dorsal da faringe, a qual é uma cavidade ampla e ciliada, perfurada por fendas
branquiais, onde ocorrem as trocas
gasosas;
- possuem dois sifões característicos
(um para a entrada da água que passa à
faringe, atravessando as fendas
branquiais e outro para a saída da água
com as fezes, gâmetas,…);
- sistema circulatório constituído por
um coração e dois vasos um de cada
lado do coração, os quais se ligam a
uma rede difusa de pequenos vasos e
espaços;
- Reprodução assexuada por
gemiparidade, formando por vezes
colónias, geralmente são
hermafroditas e a fecundação ocorre
na água.
98
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
Anfioxo:
- animal pequeno (5-10 cm), comprido
lateralmente, translúcido;
- vive nos fundos arenosos das águas
costeiras de todo o Mundo, pode nadar livremente ou enterrar-se na areia com a cabeça de
fora;
- a corda dorsal estende-se desde a extremidade da cabeça até à extremidade da cauda, o
tubo nervoso acompanha dorsalmente o notocórdio e possuem muitos pares de fendas
branquiais na faringe alongada;
- metamerização visível nos músculos, devido à sua transparência;
- embora parecidos com os peixes, não têm barbatanas, nem maxilas e o encéfalo não é bem
definido;
- trajecto da água: entra pela boca, rodeada de estruturas sensoriais, designadas de cirros →
faringe → fendas branquiais → cavidade que envolve a faringe → exterior;
- sistema circulatório fechado, mas sem coração diferenciado, circulando o sangue devido
à aorta ventral;
- sexos separados e fecundação externa.
99
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
- A coluna vertebral desenvolve-se a partir da bainha da corda dorsal e é constituída por uma
série ordenada de vértebras;
- na cabeça (região anterior) existe o crânio que protege o encéfalo, o qual possui zonas
especializadas, e na cabeça há estruturas sensoriais (olhos, ouvidos, estruturas olfactivas,…) –
cefalização pronunciada.
- O crânio e a coluna vertebral constituem o esqueleto dos vertebrados. O endoesqueleto
tem funções de suporte e por vezes de protecção e é formado por um tecido vivo que
acompanha o crescimento do animal (contrariamente aos invertebrados);
- Sistema circulatório fechado - coração com posição ventral e com 2, 3 ou 4 cavidades, e
uma rede contínua de vasos sanguíneos (artérias, capilares e veias);
- Oxigenação do sangue - pode ocorrer em diferentes superfícies respiratórias: pele,
brânquias ou pulmões. As hemácias contêm hemoglobina;
- Tubo digestivo completo, com órgãos anexos (pâncreas, fígado bem desenvolvidos), as
vísceras ocupam o celoma que está bem desenvolvido;
- Sexos geralmente separados, fecundação interna ou externa, desenvolvimento directo
ou metamorfoses, conforme as espécies.
100
CLASSE AGNATHA (CICLÓSTOMOS)
Lampreia:
- vivem em ambientes marinhos ou de
água doce, sendo umas predadoras e
outras parasitas de vertebrados (peixes);
- todas as lampreias sobem os rios para a
desova (os machos morrem pouco depois
da postura);
- as larvas permanecem 3 a 7 anos em zonas arenosas e calmas dos rios, na fase adulta se são
marinhas migram para o mar, se são de água doce permanecem nos rios;
- corpo cilíndrico, pele fina, com glândulas produtoras de muco;
Tubarões, Raias
- Endosqueleto inteiramente cartilagíneo;
- maxilas (2) com dentes pontiagudos;
- escamas do tipo placóide (pontiagudas
com composição idêntica à dos dentes);
- barbatanas pares (1 par de barbatanas
peitorais e outro de barbatanas pélvicas) e
ímpares (dorsal, caudal e em alguns anal).
101
A barbatana caudal tem 2 lobos assimétricos – heterocérquica;
- possuem cinco pares de brânquias com fendas branquiais externas independentes;
- boca em posição ventral;
- sexos separados e fecundação interna. O desenvolvimento embrionário pode ocorrer
dentro ou fora do corpo.
- tipos de reprodução:
- Ovíparos – os ovos são postos pela fêmea e o desenvolvimento embrionária ocorre
fora do corpo da fêmea;
- Ovovíparos – o desenvolvimento ocorre dentro do útero da fêmea, mas utilizando as
reservas do ovo;
- Vivíparos – o desenvolvimento embrionário dá-se dentro do útero, mas o embrião
recebe os nutrientes do sangue materno.
Sardinha, Pescada:
102
- 4 pares de brânquias suportadas por arcos branquiais ósseos e alojadas em duas
cavidades branquiais, uma de cada lado da cabeça. Cada cavidade branquial está recoberta por
uma lâmina óssea - opérculo;
- possuem bexiga natatória, com função hidrostática, uma vez que o animal faz variar a
densidade do corpo segregando
gases para dentro da bexiga
natatória ou absorvendo esses
gases, o que lhe permite flutuar a
diferentes profundidades sem
esforço muscular;
- boca terminal;
- sexos separados, fecundação
geralmente externa.
103
- Tipo de cauda: - salamandras – cauda comprida;
- rãs e sapos – desprovidos de cauda na forma definitiva e possuem
membros adaptados ao salto;
- cecílias – desprovidos de membros (ápodes).
104
ambiente. Ex.: répteis expõem-se ao sol – aumenta a temperatura – aumenta a actividade
metabólica – procuram o alimento mais rapidamente.
- Perdem pouca água na excreção renal;
- 12 pares de nervos cranianos
- Sexos separados. Fecundação interna – ambiente adequado ao encontro dos gâmetas;
- Geralmente ovíparos - o ovo tem uma casca envolvente, protectora dos choques e da
desidratação, no interior existem substâncias de reserva que garantem um eficaz
desenvolvimento embrionário;
- Sem metamorfoses
- Corpo com 4 regiões: cabeça, pescoço muito longo, o qual funciona como equilíbrio e
captura do alimento, tronco e cauda;
- 2 pares de membros – sendo o anterior em forma de asa para voar e o posterior adaptado ao
modo de vida. As asas representam a adaptação ao voo, apresentando músculos peitorais
poderosos, fixados sobre a lâmina óssea do esterno - quilha;
- possuem penas constituídas por ceratina e escamas nas patas;
- maxilas sem dentes e cobertas por um bico córneo, o qual pode ser de diversos tipos
conforme a alimentação;
- Esqueleto totalmente ósseo (ossos fortes mas ocos) com cavidades cheias de ar. A fusão
dos ossos do crânio e das vértebras entre si, confere ao corpo a rigidez necessária para voar. A
articulação do crânio com a coluna vertebral faz-se por um só côndilo occipital;
- Sistema nervoso bem desenvolvido com encéfalo e 12 pares de
nervos cranianos;
- Coração dividido em quatro cavidades (2 aurículas e 2
ventrículos);
- Homeotérmicos (temperatura do corpo constante) – metabolismo
muito activo, as penas contribuem para o isolamento do calor;
- Respiração por pulmões ligados a sacos aéreos (ventilação
eficiente dos pulmões);
105
- Sexos separados. Fecundação interna. Sem metamorfoses. Fêmeas geralmente só com o
ovário esquerdo. Ovíparas. Ovos com casca muito ricos em substâncias de reserva.
106
As Plantas e a Colonização do Meio Terrestre
A aventura da conquista do meio terrestre – meio árido e hostil por parte das plantas
terá ocorrido há sensivelmente 430 M.a.
Esta passagem para o ambiente terrestre constituía um verdadeiro desafio biológico,
uma vez que para garantir a sua sobrevivência fora de água, as plantas tinham de resolver
problemas que iam desde o controlo das perdas de água, ao transporte de substâncias,
passando pelo próprio suporte da planta.
107
- Sementes – contêm o embrião da planta protegido
Cenozóico
As Gimnospérmicas
Mesozóico são as plantas mais
comuns
Declínio de algumas
plantas com sementes e
desenvolvimento das
Gimnospérmicas
Paleozóico
108
CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS
Bryophyta Musci
(plantas não
vasculares)
Filicinae
Reino
Plantae
Traqueophyta Gimnospermae
(plantas vasculares)
Monocotiledoneae
Angiospermae
Dicotiledoneae
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
109
Divisão Bryophyta
Classe Musci (Musgos)
- rizóides, caulóides e filóides (filídios são ricos em cloroplastos), estruturalmente
diferentes das raízes, caules e folhas das plantas vasculares
- rizóides fixam a planta ao substracto
- a água e os sais minerais são absorvidos por difusão através dos caulóides e filóides
Funária:
- espécie monóica – gâmetas femininos e masculinos produzidos no mesmo indivíduo;
- caulóides na altura da reprodução evidenciam os gametângios – anterídeos (situados
na extremidade de uma ramificação principal do caulóide rodeados por filóides)
produzem os anterozóides com dois flagelos. Os arquegónios (situados na
extremidade de uma ramificação lateral do caulóide rodeados por filóides) produzem a
a oosfera localizada no ventre (região dilatada do arquegónio);
- paráfises – filamentos estéreis situados entre os gametângios, com uma função
importante na retenção da água;
- reprodução assexuada por fragmentação quando as condições do meio são
favoráveis.
110
Ciclo de vida da Funária (aspectos importantes):
- ser haplodiplonte, pois a meiose é pré-espórica, havendo alternância de gerações;
- geração gametófita mais desenvolvida que a esporófita;
- entidade representativa da geração gametófita – protonema;
- entidade representativa da geração esporófita – esporogónio;
- geração esporófita desenvolve-se sobre o gametófito dependendo dele a nível
nutritivo;
- os gâmetas desenvolvem-se dentro dos gametângios, estando mais protegidos da
dessecação;
- fecundação dependente da água;
- planta anisogâmica (gâmetas morfologicamente e fisiologicamente diferentes);
- planta isospórica, sendo os esporos resistentes ao frio e à dessecação.
Divisão Tracheophyta
Classe Filicinae (Filicíneas)
Feto vulgar (género Polipodium)
- habitam essencialmente as regiões tropicais podendo algumas espécies atingir
dimensões consideráveis (25 metros de altura), apenas um reduzido n.º de espécies
habitam em regiões temperadas e em lugares húmidos e sombrios;
- exibem folhas muito desenvolvidas (muitas vezes com o limbo dividido em folíolos),
quando jovens as folhas apresentam-se enroladas, para diminuir a transpiração,
permitindo à folha desenvolver-se em lugares secos;
- exibem caule subterrâneo do tipo rizoma que fixa a planta ao solo, de onde partem
raízes laterais e adventícias;
- a planta adulta corresponde à geração esporófita;
- a geração gametófita é representada pelo protalo nutricionalmente independente
111
- O esporângio é constituído por um semianel de células com paredes espessadas em U,
quando o semianel perde água contrai-se rebenta e liberta os esporos;
- Os esporos germinam e por divisões mitóticas originam o protalo (gametófito)
estrutura com rizóides que o fixam ao solo, produzindo anterídeos (produzem os
anterozóides – gâmetas flagelados) arquegónios (produzem as oosferas) na sua
página inferior;
- Quando os anterídeos atingem a maturidade libertam os anterozóides que
transportados pela água, atingem o arquegónio, fecundando a oosfera (zigoto) –
geração esporófita;
- O zigoto por mitoses sucessivas origina um embrião pluricelular que permanece
ligado ao protalo, sendo dele dependente (numa primeira fase);
- À medida que o embrião se desenvolve e dá origem a uma nova planta folhosa, o
protalo começa a definhar, acabando por morrer.
112
Ciclo de vida do Polipódio (aspectos importantes):
- ser haplodiplonte, pois a meiose é pré-espórica, havendo alternância de gerações;;
- geração esporófita mais desenvolvida que a gametófita;
- entidade representativa da geração gametófita – protalo;
- entidade representativa da geração esporófita – planta adulta (esporófito
independente);
- o gametófito é monóico, autotrófico e independente;
- fecundação dependente da água;
- planta anisogâmica (gâmetas morfologicamente e fisiologicamente diferentes);
- planta isospórica
Microsporângio Megasporângio
113
Divisão Traqueophyta
Classe Gimnospermae
- exibem grande diferenciação em raíz, caule e folhas;
- têm óvulos a descoberto em escamas ovulíferas;
- possuem sementes a descoberto em escamas lenhosas;
- apresentam gametófitos reduzidos (não fotossintéticos e sem vida livre);
- os gâmetas femininos não são flagelados – polinização anemófila (vento);
- fecundação independente da água (característica evolutiva);
- heterospóricas.
114
Divisão Traqueophyta
Classe Gimnospermae
Género Pinus
Apresentam estruturas reprodutoras especiais – os CONES- constituídos por várias
escamas férteis inseridas á volta do eixo.
Cada escama tem na página inferior dois Cada escama tem na página superior dois
sacos polínicos (microsporângios) óvulos (microsporângios)
115
Divisão Traqueophyta
Classe Angiospermae
ANGIOSPÉRMICAS GIMNOSPÉRMICAS
As flores podem ser conforme as As flores são em todas as espécies:
espécies: nuas - não possuem perianto
FLORES
- nuas ou com perianto unissexuais – os estames e os carpelos
- monóicas ou unissexuais estão separados em flores distintas
- Presença de estigma - Ausência de estigma
CARPELOS - Ovários fechados - Ovários abertos
- Óvulos não encerrados no
- Óvulos encerrados no ovário
ovário
- Pericarpo fechado - Pericarpo aberto
FRUTO - Sementes encerradas no - Sementes não encerradas no
pericarpo pericarpo
Antera
Constituição da flor c/ grãos
de pólen
Estames
pétalas filete
corola ANDROCEU
perianto estigma
estilete
Carpelos
cálice
receptáculo
GINECEU
sépalas pedúnculo
ovário
óvulo
Órgãos de Protecção Órgãos de Suporte
Órgãos de Reprodução
Órgão Reprodutor Masculino
ANDROCEU – Conjunto de Estames, cada estame tem o filete e a antera. Cada antera
possui exteriormente células protectoras que constituem a epiderme.
Antera jovem → 2 sacos polínicos (microsporângios) → células-mães dos grãos de pólen
(diplóides) por meiose → 4 grãos de pólen (células haplóides - micrósporos)
116
Estrutura de um grão de pólen
Sacos
polínicos
Antera
jovem
Durante a maturação as células nutritivas que rodeiam os sacos polínicos acabam por ser
absorvidas, ficando os dois sacos polínicos unidos, após a maturação ocorre a deiscência e
consequente libertação dos grãos de pólen.
Embora muitos grãos de pólen se percam, muitos outros são transportados até ao estigma
da mesma flor ou de outras – polinização, a qual pode ser efectuada por insectos (pétalas
grandes, vistosas e perfumadas) ou pelo vento (anteras grandes e estigmas plumosos).
Os grãos de pólen caem no estigma e ficam aderidos à secreção açucarada e oleosa que
recobre o estigma.
117
Quando as condições são favoráveis cada grão de pólen
germina formando o tubo polínico, que cresce em direcção ao
óvulo graças às substâncias nutritivas do estigma.
Durante o crescimento do tubo polínico o núcleo vegetativo
vai à frente, acabando por se desorganizar e desaparecer, o
núcleo germinativo divide-se por mitose originando dois
anterozóides, que não são dotados de mobilidade dependendo
do tubo polínico para atingir o gâmeta feminino.
Anterozóides
118
Cada óvulo é constituído pelo nucelo, revestido por dois
tegumentos que têm uma interrupção designada de
micrópilo.
(n)
Podem fundir-se
Mesocisto (2n)
Fecundação e Desenvolvimento
Quando o tubo polínico atinge o ovário penetra no óvulo pelo micrópilo e o núcleo
vegetativo desorganiza-se. O tubo polínico entra no saco polínico liberta os dois
anterozóides:
um gâmeta masculino (n) funde-se com a oosfera (n)→ zigoto (2n) → Embrião
Dupla
outro gâmeta masculino (n) funde-se com os núcleos polares (2n)→ célula mãe do
fecundação
albúmen (3n) ou célula-mãe do endosperma → Albúmen ou endosperma secundário
As antípodas e as sinergídeas degeneram
Forma-se a semente: embrião +
endosperma secundário + tegumento
As paredes do ovário evoluem formando
o pericarpo que reveste a semente → Fruto
119
Ciclo de vida da açucena (aspectos importantes):
- ser haplodiplonte (meiose pré-espórica);
- geração esporófita inicia-se no zigoto o qual origina o embrião, que após um período
de latência forma a planta autónoma produtora de megasporângios e de
microsporângios;
- geração gametófita inicia-se com a formação do saco embrionário e dos grãos de
pólen (esporos);
120
- gametófitos – tubo polínico e saco embrionário germinado são reduzidos e
dependende nutritivamente do esporófito;
- geração esporófita mais desenvolvida;
- há heterosporia;
- são plantas anisogâmicas;
- fecundação independente da água;
- produzem sementes.
121
122