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1
Felipe Muniz Arnaldo. Graduado em Engenharia Mecânica pelo Claretiano – Centro Universitário,
polo de Rio Claro (SP).
2
Rodrigo dos Santos Antunes. Graduado em Engenharia Mecânica pelo Claretiano – Centro
Universitário, polo de Rio Claro (SP).
3
Eduardo Casarim. Especialista em Metodologia de Educação a Distância pelo Claretiano – Centro
Universitário, Especialista em Logística Empresarial pelo Instituto Nacional da Pós-graduação,
Especialista em Administração Industrial pelo Instituto Nacional de Pós-graduação, Graduado
em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia de Piracicaba (EEP-FUMEP). E-mail:
<eduardocasarin@uol.com.br>.
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
A Figura 3 mostra:
1) Árvore de saída (ponta de eixo com junta homocinética
fixa).
2) Anéis de travamento.
3) Braçadeiras.
4) Coifas de proteção.
5) Semiárvore.
6) Junta homocinética deslizante.
7) Arruelas Belleville.
8) Anel Centralizador.
O eixo semiárvore ou eixo monobloco foi desenvolvido para
a indústria automotiva, compondo o conjunto semieixo homoci-
nético. Sua função é a transmissão do torque entre as juntas ho-
mocinéticas, devendo possuir elevada rigidez à torção. Ele possui
ranhuras/entalhes e rasgos para a fixação das juntas homocinéticas.
De acordo com Steyer (2006, p. 2) “Os semieixos homociné-
ticos são compostos por duas juntas homocinéticas, duas sanfonas
(chamadas de mangas ou coifas) e um eixo interconector e sua con-
figuração depende do tipo de aplicação.” O veículo Baja possui um
semieixo para cada roda motriz, dessa forma, a tração é transmitida
para as duas rodas traseiras.
Os eixos de interconexão das juntas (Figura 4) podem ser
maciços, tubulares soldados ou monobloco tubular, e são confec-
cionados normalmente em SAE 1045 ou SAE 1050 e temperados
por indução.
Figura 4. Desenho 2D de um eixo de interconexão.
Memorial de cálculo
tE
t ADM =
N
Onde: tADM = Tensão admissível, tE = Tensão de escoamento,
N = Fator de segurança.
2,72 = 0,6 x 68 / N portanto N = 15.
O fator de segurança encontrado foi de N= 15, o que nos mos-
tra que o semieixo homocinético estava superdimensionado para
esse tipo de aplicação.
Vibração excessiva
O veículo apresentava certa vibração no sistema homociné-
tico quando em movimento. Ao confrontar informações do projeto
com teorias de ampliação do semieixo homocinético, foi constata-
do que o sistema estava com um ângulo alto para aplicação daquele
modelo de junta. De acordo com SENAI-SP (2005), a transmissão
de trabalho com limite angular muito alto pode ocasionar vibrações
no conjunto da junta homocinética.
3. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS