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Harmonia II
2017
ETAPA III
CURSO TÉCNICO DE MÚSICA
Harmonia II
Setembro 2017
Ficha Catalográfica
Expediente
Governador do Estado de Goiás Equipe de Elaboração
Marconi Ferreira Perillo Júnior Supervisão Pedagógica e EaD
Denise Cristina de Oliveira
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Científico e Maria Dorcila Alencastro Santana
Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
Francisco Gonzaga Pontes Professor Conteudista
do curso de Música
Superintendente Executivo de Ciência e Tecnologia Profº Srilis Leonel Mourão
Mauro Netto Faiad
Projeto Gráfico
Chefe de Gabinete de Gestão de Capacitação e Forma- André Belém Parreira
ção Tecnológica Maykell Guimarães
Soraia Paranhos Netto José Francisco Machado
Setembro de 2017
6
Apresentação
E mpreendedorismo, inovação, iniciativa, criatividade e habilidade para
trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o
profissional que busca se sobressair no setor produtivo. Sendo assim, destaca-se o
profissional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências práticas
e assume comportamento ético para desempenhar bem suas funções. Nesse
contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento
de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam garantir o
desenvolvimento dessas competências.
Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em qualificação
profissional, os cursos ministrados pelos Institutos Tecnológicos do Estado de
Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos,
nas modalidades EaD e presencial: Saúde e Estética, Desenvolvimento Educacional
e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção
Alimentícia, Produção Artística e Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos
Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de
Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e
promoção do empreendedorismo.
Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de
servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando
e estimulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos,
ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade
Marca Governo de Goiás de aprender a aprender.
Assinaturas prioritárias
Bom curso a todos!
SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecno-
lógico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
Sumário
UNIDADE I
Recordando o Conteúdo 9
Função harmônica (Revisão) 9
Função dominante (Revisão) 10
Preparação do primeiro grau 10
Dominante secundário 11
SubV7 secundários 12
Dominante auxiliar 12
Acordes diminutos 12
Cadência 13
Cadências conclusivas 13
UNIDADE II
Modulação17
Harmonia na tonalidade menor 17
Campo Harmônico Menor Harmônico 19
Formação do campo harmônico menor Harmônico: 19
Campo Harmônico Menor Melódico 22
Função harmônica nas tonalidades menores 30
Função Tônica menor 30
Função Subdominante menor alterada 30
Função Dominante alterada 31
UNIDADE III
Harmonia Modal 33
Modo Dórico 38
Sugestões práticas 41
Modo Frígio 42
Modo Lídio 44
Modo Mixolídio 47
REFERÊNCIAS 51
8
Recursos Didáticos
Hiperlinks de texto
UNIDADE I
Recordando o Conteúdo
Olá, estudantes!
Antes de darmos continuidade ao conteúdo estudado na apostila de Harmonia I, vamos rever o que foi aprendi-
do, pois precisamos dele “fresco” em nossa memória para compreendermos o conteúdo a seguir.
Quando falamos de função harmônica estamos falando basicamente de tensão e relaxamento, na música
tonal, utilizamos determinados acordes para gerar tensão e outros para nos proporcionar a sensação de rela-
xamento, resolução, finalização. As principais funções harmônicas são de Tônica (relaxamento) Subdominante
(meio tenso) Dominante (tenso):
Tensão Relaxamento
Tônica: tem a função de relaxamento, conclusão, repouso, estabilidade. Geralmente, é o grau que se inicia e
finaliza uma música. O principal acorde da função tônica é o I grau.
Dominante: é o principal grau responsável por gerar tensão, suspensão, instabilidade, pede resolução na tônica.
O V grau é o principal acorde desta função.
Subdominante: em relação à tensão e relaxamento podemos dizer que o acorde subdominante é o grau inter-
mediário entre a tônica e a dominante, responsável por fazer a conexão entre os acordes de tônica e dominante.
10
Os graus principais possuem maior força; mas podem ser substituídos pelos seguintes graus:
Dominante Vº VIIº
O acorde de dominante possui uma das mais importantes funções da música tonal, pois é o acorde que
possui maior atração em relação ao acorde de tônica, estabelecendo assim a tonalidade. Os acordes de tônica
e dominante são a expressão maior do sistema tonal. É possível descobrir a tonalidade de uma música através
destes acordes apenas, ao colocar as notas dos dois acordes em série temos 6 das 7 notas da escala:
“Qualquer acorde maior ou menor pode ser precedido ou preparado por acorde dominante situado 5J aci-
ma” (GUEST, 2005, p. 51). Como aprendemos, o acorde de primeiro grau é que traz estabilidade à estrutura
harmônica, possui caráter de repouso ou conclusão; mas para proporcionarmos estas características com êxito
devemos preparar a sequência de acordes anterior a ele, preparar o encadeamento harmônico.
1) Dominante primário
Nesta preparação, o acorde dominante V7 é resolvido diretamente no acorde de primeiro grau do campo
harmônico. Lembre-se que a terça e a sétima do acorde dominante atraem a fundamental e a terça (maior ou
menor) do acorde de tônica.
O substituto da sétima da dominante é outro acorde dominante que possui o mesmo trítono do acorde do-
minante e pode substituí-lo:
4 - Substituto da dominante
Fonte: Acervo do Autor
3) Preparação VII I
A sétima (VII) desta preparação é um acorde de sétima diminuta, não confundam com o acorde meio
diminuto:
Dominante secundário
Todos os acordes com quinta justa da estrutura harmônica possuem sua própria dominante, até mesmo o
acorde dominante possui seu dominante próprio. Como aprendemos, o acorde de tônica tem a função de re-
laxamento, repouso; mas os demais acordes com quinta justa do campo harmônico podem apresentar um re-
pouso ou resolução momentânea, chamado de tom secundário. Sendo assim, cada grau do campo harmônico
pode ser preparado pelo seu próprio acorde dominante, este acorde é chamado de dominante secundário.
SubV7 secundários
Assim como os dominantes secundários, os subV7 secundários são dominantes substitutos dos demais graus
do campo harmônico, ou seja, em Dó maior, os acordes em vermelho possuem dominantes secundários:
Dominante auxiliar
O dominante auxiliar só possui uma diferença em relação ao dominante secundário, ele prepara acordes de
empréstimo modal (AEM), ou seja, acordes originários de outro campo harmônico. Vamos a um exemplo!
A passagem acima está na tonalidade de Dó maior; os acordes Ebm7 e Abm7 são de outro campo harmônico,
sendo que Bb7 está inserido como dominante de Ebm7 e Eb7 como dominante de Abm7. Nesse sentido, Bb7 e
Eb7 são dominantes auxiliares, pois exercem função dominante de acordes de um segundo campo harmônico.
Acordes diminutos
Diminuto de passagem - Ocorre quando o baixo do acorde diminuto está um semitom acima do acorde an-
terior e um semitom abaixo do acorde seguinte, interligando os dois acordes cromaticamente:
Diminuto auxiliar - A principal característica deste acorde é a resolução em um acorde que compartilha,
possui a mesma nota do baixo. O diminuto auxiliar retarda a resolução do acorde por possuir o mesmo baixo:
6 - Diminuto auxiliar
Fonte:Acervo do Autor
Cadência
O conjunto de acordes que finalizam uma frase musical é chamado de cadência. Para caracterizar uma ca-
dência, são necessários pelo menos dois acordes de diferentes funções, é através da cadência que se define a
tonalidade. As cadências são divididas em duas principais categorias: conclusivas e suspensivas. As cadências
conclusivas apresentam uma sensação de conclusão, de resolução, de finalização, as principais cadências con-
clusivas são: cadência perfeita, cedência imperfeita, cadência plagal e cadência picadia. Já as cadências suspen-
sivas não apresentam relaxamento total, mantém a tensão, a instabilidade.
Cadências conclusivas
Cadencia perfeita
Nesta cadência percebemos a finalização da frase. Ocorre quando o primeiro grau é precedido pelo seu domi-
nante primário em final de frase, com tonalidades maiores e menores.
Cadência imperfeita
Na cadência imperfeita, o primeiro ou o quinto grau (ou ambos) está invertido:
7 - Cadência imperfeita
Fonte: Acervo do Autor
14
Quando o primeiro grau é precedido, preparado pelo acorde de sétimo grau (VII) figura também uma cadên-
cia imperfeita:
8 - Cadência imperfeita 2
Fonte: Acervo do Autor
Cadência plagal
A cadência plagal ocorre quando o quarto grau resolve no primeiro (IV – I), ou seja, quando o acorde subdomi-
nante é resolvido no acorde de tônica:
9 - Cadência Plagal
Fonte: Acervo do Autor
10 - Cadência Picardia
Fonte: Acervo do Autor
15
Cadências suspensivas
11 - Cadência Suspensiva
Fonte: Acervo do Autor
Cadência interrompida
Ocorre quando o acorde de dominante é “resolvido” em qualquer momento do campo harmônico com exceção
do primeiro grau.
11 - Cadência interrompida
Fonte: Acervo do Autor
Quando o segundo grau pertence aos demais acordes do campo harmônico, chamamos de segundo caden-
cial secundário:
Já o segundo grau dos acordes de empréstimo modal são chamados de segundo grau auxiliar:
Resolução passageira
A resolução de um acorde pertencente a uma segunda tonalidade é chamada resolução passageira. Tal resolu-
ção é identificada através da cadência. No exemplo abaixo, a progressão está na tonalidade de Dó maior, porém
o acorde de Sol menor com sétima menor (Gm7) é segundo cadencial de Fá maior com sétima maior (F7M) e
Dó maior com sétima menor é a dominante de Fá maior com sétima maior (F7M). Estes três acordes pertencem
ao campo harmônico de Fá maior. Portanto, o acorde de Fá maior com sétima maior é um acorde de resolução
passageira:
12 - Resolução passageira
Fonte: Acervo do Autor
17
UNIDADE II
Modulação
Modular é o ato de mudar de uma tonalidade para outra. Modular para um tom vizinho é uma forma suave
para realizar a modulação, com menor impacto:
Percebam que o acorde de Am7 pertence a ambos os campos harmônicos, ele é chamado de acorde pivô.
O retorno à tonalidade principal também foi feito pelos acordes pivô Am7 e Dm7. Acorde pivô é o acorde em
comum entre o tom principal e o novo tom utilizado como uma ponte, uma passagem de um campo harmônico
para outro de forma não abrupta , suave.
A modulação pode ser feita principalmente de forma direta, sem nenhum acorde em comum entre as tona-
lides, e por acorde pivô, como mostrado acima.
Como vimos, na apostila anterior estudamos quase que exclusivamente os aspectos harmônicos do cam-
po harmônico maior. É muito importante que você compreenda que a estrutura da tonalidade menor é mais
complexa do que a maior, pois a tonalidade menor é formada por três escalas menores: natural , harmônica e
melódica, ou seja, ela apresentará uma variedade harmônica e melódica muito maior em relação à tonalidade
maior, formada somente pela escala maior natural.
13 - Escala de Dó Maior
Fonte: Acervo do Autor
18
14 - Escala de Lá menor
Fonte: Acervo do Autor
Aprendemos no curso de violão 3 que ao tocar em uma tonalidade maior estamos utilizando um dos modos
Gregos, o Jônio. O mesmo ocorre quando tocamos em uma tonalidade menor (relativa da maior), estamos uti-
lizando o sexto modo, o Eólio. O campo harmônico menor natural possui os mesmos acordes do campo harmô-
nico maior; mas a ordem dos acordes modifica:
Vamos agora aprender a formar o campo harmônico menor harmônico, menor melódico e conhecer as carac-
terísticas e possibilidades de cada.
19
Obviamente, o campo menor harmônico é formado a partir da escala menor harmônica, que pode ser enca-
rada com um eólio com sétima aumentada. Esta única alteração proporciona à escala uma característica meló-
dica própria a novas possibilidades harmônicas:
1º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Lá + Dó + Mi + Sol#: Am7M (Lá menor com sétima maior)
2º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Sí + Ré + Fá + Lá: B ø(Sí meio diminuto)
ø 19 - Acorde de B
Fonte: Acervo do Autor
20
3º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si Dó Re Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Dó + Mi + Sol# + Si: C7M(#5) Dó maior com sétima maior e quinta aumentada
4º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si Dó Re Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Ré + Fá + Lá + Dó: Dm7 (Ré menor com Sétima menor)
21 - Acorde de Dm7
Fonte: Acervo do Autor
5º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si Dó Re Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Mi + Sol# + Si + Ré: E7 (Mi menor com sétima menor)
22 - Acorde de E7
Fonte: Acervo do Autor
21
6º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si Dó Re Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Fá + Lá + Dó + Mi: F7M (Fá maior com sétima maior)
23 - Acorde de F7M
Fonte: Acervo do Autor
7º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Sol# + Si + Ré + Fá: G#o (Sol sustenido diminuto)
24 -Acorde de G#o
Fonte: Acervo do Autor
No campo harmônico menor há quatro tipos de acordes em comum com o campo harmônico maior
ou menor natural:
Três novos acordes não encontrados no campo harmônico maior e no menor natural
Historicamente, elevou-se o sétimo grau da escala menor natural para que houvesse um intervalo de tritono
no acorde de quinto grau, para que houvesse o acorde dominante (quinto grau) para gerar a tensão e ser resol-
vido no primeiro grau. Notem que o quinto grau do campo harmônico menor é um acorde menor com sétima
menor (ilustração abaixo, grifo em vermelho), ao elevar o sétimo grau da escala, tornou-se um acorde maior
com sétima menor (dominante). A escala menor harmônica tem este nome por se tratar de uma escala gerada
para resolver uma questão harmônica.
Como aprendemos a escala menor harmônica possui uma única nota diferente em relação à escala menor
harmônica, o sétimo grau, que foi elevado por uma questão harmônica. Já a escala menor melódica possui
uma única nota diferente em relação à menor harmônica. O sexto grau da menor harmônica foi elevado com
o objetivo de diminuir a distância de um tom e meio entre o sexto e sétimo grau da escala menor harmônica,
tornando-a mais melódica, originando a chamada escala menor melódica, criada a partir de uma questão:
T ST T T ST T T
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
T ST T T ST T+ST ST
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
T ST T T ST T T
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
T ST T T ST T T
Lá Si Dó Ré Mi Fá# Sol Lá
Experimente tocar a escala menor harmônica e logo em seguida a menor melódica para sentir a diferença
entre as duas, suas possibilidades. Antes de continuarmos, deves saber que existem duas escalas melódicas: a
melódica real e a melódica clássica.
A escala menor harmônica real sobe e desce com suas duas alterações características, na sexta e na sétima
da escala:
Bach utilizava a escala melódica de forma diferente. Por exemplo, em Lá menor em suas progressões a escala
subia em sua forma real (duas alterações) e descia com a escala menor natural:
Menor melódica
Menor natural
Menor Bachiana/Clássica
Para completar os três campos harmônicos menores, vamos agora aprender a formar o campo harmônico
menor melódico. Assim como a escala menor harmônica pode ser entendida como um eólio com sétima aumen-
tada, a menor melódica pode ser compreendida como o modo eólio com sexta e sétima aumentada:
Lá Si Dó Ré Mi Fá# Sol# Lá
I II IIIb IV V VI VII VIII
1º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Lá + Dó + Mi + Sol#: Am7M (Lá menor com sétima maior)
32 - Acorde de Am7M
Fonte: Acervo do Autor
2º acorde:
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol# Lá
F* 3º 5º 7º
Si + Ré + Fa# + Lá: Bm7 (Si menor com sétima maior)
33 - Acorde de Bm7
Fonte: Acervo do Autor
25
3º acorde:
4º acorde:
35 - Acorde de D7
Fonte: Acervo do Autor
5º acorde:
36 - Acorde de E7
Fonte: Acervo do Autor
26
6º acorde:
ø
36 - Acorde de F#
Fonte: Acervo do Autor
7º acorde:
Percebam agora as possibilidades da harmonia em tonalidade menor. Uma música em Dó maior, sem modula-
ções ou empréstimo modal, se restringe aos seguintes acordes:
G7 G# G# ø Acordes em comum
13 14 15 Acordes ausentes na tonalidade maior
A análise na tonalidade menor se torna mais complexa, pois em uma música em tonalidade menor pode
haver acordes dos três campos harmônicos/escalas combinados, exigindo do músico um conhecimento sólido
a respeito. Observe no exemplo abaixo, a progressão está toda em Lá menor e possui acordes dos três campos
harmônicos. Percebam que cada campo harmônico possui sua própria cor, para melhor identificação:
Progressão 1
Progressão 2
Lá menor natural
Lá menor melódico
É importante ter consciência da formação de cada grau destes três campos harmônicos. Por exemplo, acor-
des menores com sétima menor (Im7) podem ser encontrados:
Logo, o acorde de Dm7 pode ser encontrado nos seguintes campos harmônicos da tonalidade menor:
1 - Primeiro grau de Ré menor natural, quarto grau de Lá menor natural e quinto grau de G menor natural.
Observem que para um único acorde existem cinco possibilidades de campos harmônicos, o que definirá o
campo harmônico correto é o encadeamento harmônico, ou seja, o acorde que antecede e/ou o acorde seguinte.
Em um primeiro momento, este raciocínio parece bastante complexo. Para desenvolvê-lo com fluência, é
necessário ter com muita claridade a estrutura das três escalas menores em todos os tons e as sequências de
acordes dos três campos harmônicos. Para o músico que deseja se aprofundar na arte da improvisação, este tipo
de conhecimento/raciocínio, é recorrente, basilar, fundamental.
MÍDIAS INTEGRADAS
O vídeo ao lado pode reforçar o conteúdo aqui
apresentado:
Campo Harmônico menor aula 5
https://www.youtube.com/watch?v=QOORt3E1C0c
29
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Vamos começar de forma simples, com consulta aos campos harmônicos dispostos no final
do exercício. Cite pelo menos dois exemplos do grau e campo harmônico em que os acordes
abaixo podem ser encontrados:
2 - D#7:
3 - G o:
4 - Bb ø:
5 - Bbm7M:
6 - F7M(#5):
7 - Em7:
8 - A7:
9 - C7M:
10 - F#m7:
Menor natural
A função harmônica na tonalidade menor se torna mais complexa em relação à maior, devido ao maior nú-
mero de acordes, possibilidades. Em consequência, teremos um maior número de acordes por função e ainda
duas variações de função, uma para a Subdominante e outra para a Dominante.
Notas responsáveis pela sonoridade: terça menor (Dó) e quinta justa (Mi)
Acordes: Iº e IIIº:
Lá menor natural
Na função subdominante, os intervalos característicos são a quarta justa e a sexta menor (IV e bVI). Na sub-
dominante alterada, a sexta aparecerá maior (VI), ou seja, esta função é própria do campo harmônico menor
melódico, devido à alteração do sexto grau, característico desta escala.
Notas responsáveis pela sonoridade: quarta justa (Ré) e sexta maior (Fá#)
Acordes: IIº, IVº e VIº.
Lá menor natural
Lá menor harmônico
Lá menor melódico
Própria das tonalidades menores se trata de mais uma variação de função; diferentemente da anterior (sub-
dominante alterada) esta não possui alteração nas notas características. Aqui a alteração se dá no acorde domi-
nante (V7), alternando a quinta do acorde para cima ou para baixo (Si se torna Si# ou Sib), o mesmo ocorre com
a nona do acorde (Fá# se torna F× ou F)
×
Notas responsáveis pela sonoridade: quinta aumentada (B#), quinta diminuta (Bb), nona aumentada (F ) nona
menor (F).
Lá menor natural
Funções Abreviações
Tônica T
Subdominante S
Dominante D
UNIDADE III
Harmonia Modal
Bem pessoal, sem um conhecimento sólido a respeito de intervalos, da estrutura da escala maior e da for-
mação dos acordes do campo harmônico maior, não será possível o completo entendimento deste nosso último
tópico. Para melhor compreensão do conteúdo, vamos fazer uma breve revisão do conteúdo apresentado na
apostila de instrumento musical III.
A partir das sete notas da escala maior, os gregos extraíram diversas escalas, onde cada um dos graus da esca-
la maior se torna a fundamental de uma nova escala. Cada nova escala (modo) possui sua própria característica,
sonoridade, sensação, cada grau da escala se torna a tônica de uma nova escala, de um novo modo:
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
I II III IV V VI VII
Dó Jônio
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
37 - Escala de Dó Jônio
Fonte: Acervo do Autor
Ré Dórico
Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré
38 - Escala de Ré Dórico
Fonte: Acervo do Autor
Mi Frígio
Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi
39 - Escala de Mi Frígio
Fonte: Acervo do Autor
34
Fá Lídio
Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá
40 - Escala de Fá Lídio
Fonte: Acervo do Autor
Sol Mixolídio
Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol
Lá Eólio
Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá
42 - Escala de Lá Eólio
Fonte: Acervo do Autor
Si Lócrio
Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si
43 - Escala de Si Lócrio
Fonte: Acervo do Autor
Assim como não há acidentes musicais na escala de dó maior, não há também nenhuma alteração dos modos
extraídos desta escala.
Os modos podem ser divididos em duas categorias, maiores e menores. O modo Jônio não possui intervalo
característico, pois se trata da escala maior natural já conhecida por todos, o modo Jônio é o nosso conhecido
tom maior. Quando dizemos que uma música está em Ré maior ou Mi maior etc., estamos dizendo que ela está
em Ré Jônio, Mi Jônio. No modo Jônio, todos os intervalos são justos ou maiores, ou seja, não há alterações, não
há intervalos característicos. Os demais modos maiores são derivados do modo Jônio. Quando dizemos que uma
35
música está em Lá menor, estamos dizendo que ela está em Lá eólio, ou seja, o modo eólio não possui interva-
lo característico, nada mais é do que nossa conhecida escala menor natural, relativa da escala maior natural.
Jônio X
Modos
Lídio #4
Maiores
Mixolídio B7
Eólio X
Modos Dórico 6M
Menores Frígio b2
Lócrio b2 e 5J
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
b7
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó
b7
Lá Sib Dó Ré Mi Fá Sol Lá
b7
36
1 – Escolha um modo:
Lídio
3 – Insira a escala do tom desejado. Escala maior natural para modo maior e escala menor natural para modo
menor:
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Insira o intervalo característico, a escala correta e faça as alterações necessárias para obter cada
um dos modos. Consulte a Tabela 3.
Sol Lídio
Lá Dórico
Mixolídio
Si Frígio
Mi Lócrio
Mi Lídio
Ré Eólio
Sol Dórico
Até agora vimos a formação dos modos gregos, de extrema importância para a compreensão do nosso objeto
de estudo, a harmonia modal. Ao contrário, da harmonia tonal, no sistema modal as cadências conhecidas por
nós, a relação de tensão e relaxamento, funções harmônicas, elementos característicos da harmonia tonal, não
são aplicadas na música modal, este tipo de música se caracteriza pelo afastamento, anulação destes elementos.
O sistema modal é caracterizado pelo agrupamento de acordes com o intuito de realçar uma atmosfera sonora
própria de cada modo. Então, lembrem-se: Na música modal não há o jogo de tensão e relaxamento do sistema
tonal; cadências e funções harmônicas.
Na música modal evitamos a utilização das tríades e acordes diminutos (tritono), pois este intervalo é carac-
terístico do sistema tonal, por meio dele que geramos a tensão máxima que pede resolução na tônica. Por este
mesmo motivo não utilizamos o modo Lócrio, devido à presença do tritono na formação do acorde principal
deste modo, que traz instabilidade e nos remete à harmonia tonal.
Os modos Jônio e Eólio também são evitados, pois ambos são os modos originadores do sistema tonal.Desta
forma, para trabalharmos a harmonia puramente modal, estudaremos somente os modos maiores Lídio e Mixo-
lídio, e os modos menores Dórico e Frígio.
Vamos ver as possibilidades harmônicas de cada modo, vocês verão que a música modal pode ser mais sim-
ples do que a tonal. Observe os procedimentos recomendados para você obter sucesso ao escrever músicas em
38
cada um dos modos propostos por nós. Todos os exemplos serão no tom de Lá.
MÍDIAS INTEGRADAS
Assista ao vídeo introdutório a respeito do
tema: Harmonia Modal e Harmonia Atonal
https://www.youtube.com/watch?v=mreEHKNyNoQ
Modo Dórico
Há duas formas, dois raciocínios de se obter a escala Dórica, o primeiro foi descrito acima.
Primeira forma
Escolha o tom e faça as alterações características do modo.
Por se tratar de um modo menor, vamos inserir a escala de Lá menor:
Lá Si Dó Ré Mi Fá# Sol Lá
I II III IV V VIM VII VIII
Segunda Forma
O modo Dórico é o segundo grau da escala maior. Basta descobrirmos qual escala maior possui o Lá como segun-
do grau. A escala de Sol maior tem a nota Lá como segundo grau, correto?
Escala de Lá Dórico
39
Com a escala em mãos, temos que formar o campo harmônico desta. Podemos fazer da forma que aprende-
mos em diversos exemplos aqui no método ou de outra forma mais simples. A escala de Lá Dórico a grosso modo
é a escala de Sol maior iniciada pelo segundo grau, correto? Logo, os acordes do campo harmônico de Sol maior
são os mesmos acordes de Lá Dórico; mas em Lá Dórico o acorde de Lá é o acorde principal, o primeiro grau:
Ótimo, temos os acordes de Lá Dórico, agora vamos retirar os acordes diminutos, já aprendemos que na mú-
sica modal evitamos a utilização dos acordes diminutos (tritono), pois este intervalo é característico do sistema
tonal, por este motivo excluímos o acorde de F#m7(b5) ou F# : Ø
39 - Acordes de Lá Dórico
Fonte: Acervo do Autor
Am Bm D C Em G
T C A
40 - Acordes de Lá Dórico
Fonte: Acervo do Autor
T C A
41 - Acordes de Lá Dórico
Fonte: Acervo do Autor
Percebam que o acorde de Sol maior (tríade) não possuía a nota característica do modo, sendo classificado
com um acorde de Apoio; mas ao inserir a sétima do acorde (F#), nota característica do modo, o acorde passa
a ser um acorde Cadencial.
41
Sugestões práticas
A harmonia modal não possui grande variação harmônica, predomina a estaticidade harmônica, teremos
maior sucesso se aplicarmos as seguintes sugestões:
1 - Como o próprio nome diz o acorde Principal deve ser o principal da harmonia.
2 – O segundo acorde da progressão deve ser um acorde Cadencial (C), por possuir a nota característica do
modo, trazendo assim a sonoridade modal.
3 – Progressões de três ou mais acordes deverão iniciar no acorde Principal (P), seguindo para acorde(s) Canden-
ciais (C) para então passar por acorde(s) de Apoio (A), retornar para o acorde Cadencial para finalmente retornar
ao Principal:
MÍDIAS INTEGRADAS
Veja um vídeo muito interessante sobre o
modo Dórico: Cifra Club - Modos Gregos
https://www.youtube.com/watch?v=3_YsrYPz64M
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Ré Dórico
Escala
Acordes
Modo Frígio
Primeira forma
Escolha o tom e faça as alterações características do modo. Por se tratar de um modo menor, vamos inserir a
escala de Lá menor:
Lá Sib Dó Ré Mi Fá Sol Lá
I bII III IV V VI VII VIII
Segunda forma
O modo Frígio é o terceiro grau da escala maior, basta descobrirmos qual escala maior possui o Lá como terceiro
grau. A escala de Fá maior tem a nota Lá como terceiro grau, correto?
Lá Sib Dó Ré Mi Fá Sol Lá
I II III IV V VI VII VIII
Escala de Fá Maior
Escala de Lá Frígio
Assim como a escala de Lá Frígio possui as mesmas notas de Fá maior, os acordes deste modo são os mesmos
acordes de Fá maior.
Am Bb Gm C Dm F
Acorde Principal/ Tônica (T): Am - Acordes Cadenciais (C): Bb e Gm 45 - Acordes de Lá Frígio
Acordes de Apoio (A): C. Dm e F Fonte: Acervo do Autor
T C A
Acorde Principal/ Tônica (T): Am7 - Acordes Cadenciais (C): Bb7M, Gm7 e C7 46 - Acordes de Lá Frígio
Acordes de Apoio (A): Dm7 e F7M Fonte: Acervo do Autor
44
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Escreva a escala, acordes e classificação dos acordes de:
Sol Frígio
Escala
Acordes
Modo Lídio
Primeira forma
Escolha o tom e faça as alterações características do modo. Por se tratar de um modo maior, vamos inserir a
escala de Lá maior:
Escala de Lá Lídio
Assim como a escala de Lá Lídio possui as mesmas notas de Mi maior, os acordes deste modo são os mesmos
acordes de Mi maior.
T C A
50 - Acordes de Lá Lídio
Fonte: Acervo do Autor
T C A
51 - Acordes de Lá Lídio
Fonte: Acervo do Autor
Acorde Principal/ Tônica (T): A7M - Acordes Cadenciais (C): B7, E7M e G#m7
Acordes de Apoio (A): C#m7 e F#m7
47
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Escreva a escala, acordes e classificação dos acordes de:
Mi Lídio
Escala
Acordes
Modo Mixolídio
Primeira forma
Escolha o tom e faça as alterações características do modo. Por se tratar de um modo maior, vamos inserir a
escala de Lá maior:
Escala de Lá Mixolídio
Assim como a escala de Lá Lídio possui as mesmas notas de Mi maior, os acordes deste modo são os mesmos
acordes de Mi maior.
A Em G Bm D F#m
T C A
55 - Acordes de Lá Mixolídio
Fonte: Acervo do Autor
T C A
56 - Acordes de Lá Mixolídio
Fonte: Acervo do Autor
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
Escreva a escala, acordes e classificação dos acordes de:
Fá Mixolídio
Escala
Acordes
Referências
CHEDIAK, A. Dicionário de acordes cifrados. 10o ed. São Paulo: Irmãos vitale, 1984.
CHEDIAK, A. Harmonia & Improvização. 7o ed. São Paulo: Lumiar, 1986. Vol. 1.
CHEDIAK, A. Harmonia & Improvização. 7o ed. São Paulo: Lumiar, 1986. Vol. 2.
GUEST, I. Harmonia: Método prático. São Paulo: Lumiar, 2005. Vol. 1
GUEST, I. Harmonia: Método prático. São Paulo: Lumiar, 2005. Vol. 2
KOELLREUTER, H. Harmonia Funcional. 3o ed. São Paulo: Ricordi.
LOEWENGARD, M. Harmony. Germany: Ulan Press, 2002.
OLIVA, P. Harmonia. HMP editors, 2007.
SCHOENBERG, A. Structural Functions of Harmony. London: Faber and Faber, 1983.
Léo lince do Carmo Almeida
Acesse: www.ead.go.gov.br
Goiás do Norte
Monte Alegre
Divinópolis
de Goiás
Nova Roma
Goiatuba Mundo Novo Estrela
do Norte
Guarani
Uruana Amaralina
Campinaçu de Goiás
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Santa Helena de Goiás
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Campinorte
de Goiás
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Santa
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Goiás
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Itaguari
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Santa
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Terezópolis
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Nazário
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Goiânia
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de Goiás de Goiás Abadia
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de Goiás
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Passa Quatro
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de Goiás
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Maurilândia
Buriti Nova
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Serranópolis
Três
Itumbiara Ranchos
Anhanguera
Gouvelândia Cachoeira
Chapadão Dourada
do Céu Inaciolândia
Regional 1
Quirinópolis Repr esa de
Itumbiara
Repr esa de
Caçu Repr esa de Embocação
Cachoeira Cachoeira Dourada
Alta
Itarumã
Paranaiguara Regional 2
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Regional 4
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