Você está na página 1de 2

Questão Cap.

2
Qual a origem social dos psicólogos no Brasil, segundo o autor?

Conforme consta no texto, inicialmente imaginava-se que o psicólogo, pela


própria natureza da profissão, era oriundo de camadas mais favorecidas da
sociedade, pois havia uma imagética liberal e onerosa em relação ao seu
trabalho, o qual seria dispensado aos setores mais abastados. Porém, já no
final da década de 80, percebeu-se que boa parte dos psicólogos vinha de
famílias cuja escolaridade era média e baixa. Os dados mais recentes
demonstram que a escolaridade das mães dos psicólogos é geralmente menor
que a dos pais. E a maioria, como no final da década de 80, ainda advém de
famílias com menor escolaridade, e, portanto, rendas mais baixas. Todavia,
houve um grande aumento no número dos pais e mães com acesso ao ensino
superior. Na figura 1 é possível visualizar o nível de escolaridade dos pais dos
psicólogos segundo a pesquisa que fundamenta o texto.

Fig. 1. Nível de escolaridade dos pais dos psicólogos participantes da


pesquisa.

Questão Cap. 2
Qual a característica importante que a ocupação do espaço nacional
apresenta?

Desde o final da década de 80 até 2009, houve um significativo aumento no


número de psicólogos, de mais 400%, bem como uma distribuição maior pelos
estados brasileiros. E uma característica notável dessa disposição territorial é
que houve um processo de interiorização da profissão, conforme é mostrado na
figura 2.
Figura 2. Percentual de psicólogos que atuam nas capitais e no interior entre os
anos de 1987 e 2009.

Isso pode ser explicado pelo desenvolvimento de polos urbanos importantes


fora das capitais, entretanto, percebe-se analisando os dados dos municípios
que essa maior distribuição não se limita somente aos grandes centros urbanos
fora das capitais, mas também às cidades de médio e pequeno porte.

Questão Texto Complementar


Qual a área da psicologia esteve presente nas escolas até 70/80? Por que
foi criticada?

Até a década entre os anos 1970 e 1980, a área de atuação clínica e


individualizada esteve presente nas escolas e foi severamente reprovada no
livro Psicologia e Ideologia: uma introdução crítica à psicologia escolar de
Maria Helena de Souza Patto, publicado em 1984. Na citada obra a autora
denuncia uma intervenção descontextualizada, sem fundamento histórico, bem
como com prognósticos e diagnósticos incertos, que a psicologia escolar
estava elaborando.

Você também pode gostar