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Universidade Federal de Juiz de fora

Departamento de Transportes e Geotecnia -TRN


Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil
Professor: Geraldo Luciano de Oliveira Marques
Disciplina Mecânica dos Pavimentos

Utilização de BGTC
RESUMO 2
Leandro Santana Ferreira

Estudo de desempenho à fadiga de base cimentada tipo BGTC na BR 101-ES


O presente artigo trata-se de um estudo sobre um trecho monitorado, a pesquisa
foi elaborada através de outro estudo do mesmo trecho no período de 2012 a
2014, a partir daí o autor começa no período de 2015 a 2016. O trecho tem boa
visibilidade e é constituído de:
 Sub-leito, solo areno argiloso do tipo A-2-6
 Sub-base, solo do tipo A-2-4
 Base de BGTC, com 3% de cimento do CP-II-f-32
 Camada de revestimento CAUQ faixa C
Foi reproduzida nesta pesquisa o traço de 30% de po de pedra, e brita 9,5mm e
40% para brita 19mm. Além disso 3% de cimento em relação a massa seca do
agregado.
A avalição do trecho experimental A foi feita por processos não destrutivos.
Utilizou-se deflectografos digital, nas quais passaram por processo de retro
analise para estimar os módulos de resiliência das camadas. Foi utilizado
software Analise Elástica de múltiplas do sistema SISPAV.
Os ensaios de laboratório foram os seguintes:
 Ensaio de resistência a compressão simples,
 Resistência a tração
 Vida de fadiga.
Foi realizado nos períodos de 2012 a 2016, uma retroanalise das bacias
deflectometricas obtidas nos levantamentos de campo com softaware Viga
Benkelmam eletrônica e FWD. Este processo determinou os módulos resiliência
teóricos de cada camada do pavimento e obter o processo de degradação da
base de BGTC
Os dados de 2012 a 2014 nesta pesquisa foram obtido através da pesquisa de
Mendonça(2014), já os dados de 2015 a 2016 fora do autor da pesquisa.
Como a extração de amostra da base acarretava em danos ao CP, o autor optou
por utilizar o valor de modulo de elasticidade obtido em laboratório.
O modelo de fadiga especifico para BGTC estudada passou para uma etapa de
aplicação a um trecho experimental, onde foi possível determinar uma relação
entre as análises realizada em laboratório e as análises em capo, gerando um
fato laboratório- campo
o modelo estimado em laboratório estimou-se portanto o fim da vida de fadiga
efetiva atingiu no decimo sexto mês após a liberação do trafego. Entretanto, em
campo o fim da vida de fadiga efetiva foi definido quando o modulo de
elasticidade atingiu ao vigésimo primeiro mês.
Embora para uma análise haja a diferença entre o fator campo e laboratório o
autor optou-se em usar a média dos resultados
O modelo ajustado (media) de previsão de desempenho à fadiga, ajustado com
base de laboratório, apresentou um bom desempenho para explicar o fenômeno
da fadiga da mistura de BGTC.
A partir do estudo de comportamento a fadiga, é possível concluir que o uso da
base em BGTC, no trecho monitorado não foi bem-sucedida. O seu processo de
degradação acelerado que ocorreu nos primeiros dois anos de uso em parte,
pode ser atribuído ao crescimento do trafego atípico e de excesso de carga não
previsto.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, F.; VASCONCELOS, K.; BERNUCCI, L.; MOURA, E. Estudo de


desempenho à fadiga de base cimentada tipo BGTC na BR 101-ES. Revista
Transportes. v. 26, n. 1, 2018.

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