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¾ Nikolaus Otto construiu com êxito o primeiro motor de 4 tempos em 1876, segundo o ciclo proposto pelo francês
Beau De Rochas.
Energética Industrial 1
Ciclos de Potência
Porém a análise termodinâmica deste ciclo não é simples, pelo que se impõe um conjunto de simplificações, que
consistem em admitir o ciclo como uma sequência de quatro processos internamente reversíveis
Fig. 2 – Diagrama P-v e respectivo esquema de um motor ideal de ignição por faísca
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Ciclos de Potência
¾ Uma vez que não há produção de trabalho de 2-3 e 4-1 (V=cte) e tendo em consideração a 1ª Lei, resulta:
Wout Q 1
η t,Otto = = 1 − out = 1 − γ −1
Q in Q in rv
e γ = Cp/Cv
Fig.3 – Diagrama T-s do ciclo de Otto ideal Fig. 4 - Variação do η com a taxa de compressão
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Ciclos de Potência
Ciclo Diesel
¾ Ciclo semelhante ao ciclo Otto, diferindo apenas no estágio de fornecimento de calor, que é isobárico, por
oposição ao processo a volume constante no ciclo de Otto.
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Ciclos de Potência
¾ No ciclo Diesel o ar é comprimido até uma temperatura superior à de auto-ignição do combustível, ocorrendo a
combustão imediatamente após a injecção do combustível no seio do ar quente,
ª A vela de ignição e o carburador do motor a ciclo Otto (gasolina clássico) dão lugar a um injector nos motores que
funcionam segundo o ciclo Diesel.
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Ciclos de Potência
Ciclo Ericsson
¾ Ciclo isotérmico que envolve a adição e rejeição de calor a temperaturas constantes, TQ e TF.
¾ Difere do ciclo de Carnot na substituição dos processos isentrópicos, por regeneração a pressão constante.
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Ciclos de Potência
¾ Usado para turbinas em que tanto a compressão como a expansão ocorrem em máquinas rotativas.
Fig. 8 - Ciclo de motor de Turbina a gás aberto e ciclo fechado equivalente (ideal)
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Ciclos de Potência
¾ O rendimento, ηt,Brayton , varia directamente com a relação de pressões, rp= Pmax/Pmin, e com o γ,
1
η t,Brayton = 1 −
rp(γ −1)/γ
Fig. 10 – Variação do rendimento: a) com a rp e b) com rp, para igual limite de temperatura
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Ciclos de Potência
ª Deve-se a:
Fig. 11 – O desvio entre os ciclos de Brayton de turbinas a gás reais e ideais, resultante
das irreverssibilidades
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Ciclos de Potência
¾ Verificando T4 >> T2, porque não usar a energia dos gases em 4 para aquecer parcialmente
os gases em 2?
Assim surgiu o Regenerador ou recuperador, que não é mais do que um permutador que tem por
objectivo aproveitar parte da energia dos gases de escape, sob a forma de calor, para aquecer o fluido
operante a montante no ciclo (saída do compressor), em contracorrente.
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Ciclos de Potência
¾ qreg=h5-h2
¾ qreg,max=h5’-h2=h4-h2
¾ porém o ↑ εR
⇒ ↑ dimensão
⇒ ↑ custos e ↑ perdas (↓ηt )
Fig.13 – Diagrama T-s de um ciclo Brayton com regeneração
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Fig. 14 – Esquema de um motor de turbina a gás c/ compressão em dois estagios e arrefecimento intermédio,
expansão em dois estágios c/ reaquecimento e regeneração
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Fig.15 – Comparação entre wC , c/ e s/ arrefecimento Fig.16 – Diagrama T-s em ciclo com arref, reaq e regen.
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Ciclos de Potência
Fig.17 – Componentes básicos de um motor turbojacto e diagrama T-s do ciclo ideal do mesmo
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Ciclos de Potência
¾ Difere do ciclo ideal de Brayton, pelo facto da expansão não ocorrer até à Pamb, mas apenas até um
valor que premite a alimentação do compressor e restantes equipamentos auxiliares (wutil=0).
A restante energia é usada para gerar o Impulso, I, responsável pela sustentação do avião.
.
I = m.(U out − U in ) **
- (?) E uma vez que necessitam de O2 para a combustão não deveriam voar a baixas altitudes
devido à rarefação do ar coma altitude?
.
¾ A potência desenvolvida por este tipo de motores é designada por Potência Propulsiva, w P
.
W P = I . U Aviao
.
WP
¾ Rendimento propulsivo, ηP = .
, (note que: wT ≈ wC ⇒ wU =0 ).
Q in
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Ciclos de Potência
Rendimento, ηt
TF
Ciclo de Carnot 1−
TQ
Reversíveis
Totalmente
TF
Ciclo de Stirling 1−
TQ
TF
Ciclo de Ericsson 1−
TQ
1
Ciclo Otto 1− r – taxa de compressão
Internamente
r γ −1
Reversíveis
Ciclo Diesel 1−
r
1
[
rCγ −1
γ −1 γ ( rC −1) ] rC – relação de volumes antes e após a combustão
1
Ciclo Brayton 1− (γ −1)/γ rP – relação de pmax e pmin
rP
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