Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
i) Pela presença da preposição “a” junto de uma palavra feminina que é acompanhada
pelo artigo feminino “a”. A junção ou contração destes dois “a” com funções
diferentes é representada como “à” (com o sinal grave).
Explicação: O verbo “ir” é regido pela preposição “a” e a palavra “padaria” é feminina e vem
acompanhada do artigo feminino “a”. Portanto, aqui há a necessidade da contração, ou seja, da crase
“à”.
Explicação: A expressão “às pressas” deve ser craseada para que ganhe a circunstância de modo, para
se tornar um adjunto adverbial. A interpretação desta frase é a de que o trabalho foi feito
rapidamente. Caso a crase não fosse usada, não poderíamos chegar a tal entendimento, uma vez que o
termo “as pressas” (sem crase) não manteria relação de sentido com nada, tornar-se-ia dispensável da
frase.
ATIVIDADES
1) Ao adentrar em uma empresa, Paulo deparou-se com um cartaz, no qual havia os seguintes
dizeres:
Analise o uso da crase no intuito de detectar possíveis “desvios” quanto ao discurso apresentado. No
caso de alguma ocorrência positiva, procure justificá-la.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
A primeira versão da frase comunica que uma pessoa gosta de apreciar algo, ou seja, a noite, e teria a
função de objeto direto. Isto quer dizer que o termo “a noite” completa o sentido do verbo “apreciar”.
Já a segunda versão comunica que a pessoa comete o ato de apreciar algo (não sabemos o quê) no
período da noite. Por isso, temos “à noite” como um adjunto adverbial de tempo.
A primeira sentença expressa que o objeto pintado foi a máquina, isto é, sabemos o que sofreu a ação
de ser pintado. Na segunda sentença, o garoto pintou algo (não sabemos qual foi o objeto pintado)
com o instrumento ou auxílio de uma máquina (pistola). A expressão “à máquina” trata-se de um
adjunto adverbial de instrumento.
O primeiro uso do termo “a francesa” cumpre a função de cometer a ação do verbo, ou seja, de ser
sujeito do verbo “saiu”. O segundo uso deste cumpre a função de adjunto adverbial de modo pela
presença da preposição “a”, ou seja, da crase.
A incidência de “a mesa” na primeira frase nos permite entender o quê nós colocamos em algum
lugar: a mesa. Sendo que esta possui a função sintática de objeto direto. A segunda ocorrência torna a
expressão “à mesa” um adjunto adverbial de modo, em que comunica que a mesa está pronta para a
efetivação de refeições.