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A CRASE RESUMO DO RESUMO

A crase é um fenômeno que ocorre na língua portuguesa, quando ocorre


a contração, que nestes termos significa o mesmo que combinação, de dois
“as”, um destes “as” é referente à classe de palavra denominada preposição,
que é uma palavra gramatical, invariável, que liga dois elementos de uma frase,
estabelecendo uma relação entre eles, o outro dos “as”, é o da classe de
palavra denominada artigo, que é uma palavra que se antepõe ao substantivo
com a intenção de particularizar ou indefinir o nome.

Sempre que este fenômeno ocorrer deverá ser utilizado o acento grave
(`), para indicar que se sabe que ali estão combinados os dois “as”, com
funções distintas. A crase é uma decoreba, é repleta de macetes que ajudam
na memorização das regras, se faz necessário tomar cuidado com os atalhos
que por vezes são propostos para o domínio da matéria. Isto posto um exemplo
pode ajudar a elucidar o exposto até aqui e é dentro desse mesmo texto que
vou buscar esse exemplo, no parágrafo acima, note-se:

É referente à classe de palavra denominada preposição.

Analisando a ocorrência do fenômeno pode-se perceber 1º que como já


explicado a preposição é uma palavra que liga dois elementos de uma frase
estabelecendo uma relação entre eles, o que quer dizer que no exemplo a
preposição existe, pois a palavra ‘referente’ necessita, para que seja
corretamente ligada ao resto de uma frase da preposição, lembrando que frase
é um enunciado falado ou escrito que apresenta um sentido completo, então
para que a palavra ‘referente’ se ligue ao resto do enunciado e possa formar
uma frase a preposição é necessária, não se pode omiti-la, pois isso indicaria
um erro na construção da frase, o sentido estaria incompleto ( Exemplo: Essa
regra é referente a um jogo de futebol, se for retirada a preposição ‘a’ deste
enunciado ele deixa de ser uma frase, pois perde o sentido completo, ‘Essa
regra é referente um jogo de futebol, pode neste exemplo a diferença pode até
parecer sútil, mas a ausência da preposição torna a frase incompleta em
sentido).
O 2º ponto a ser percebido é a necessidade do artigo, perceba-se que
classe é um substantivo que é a classe gramatical que dá nome a seres,
coisas, espaços, sentimentos e etc., um substantivo pode vir antecedido de
artigo, mas a verdadeira questão a ser analisada é: O uso do artigo ‘a’ é
obrigatório nessa frase? A resposta é sim, nessa construção a frase é refém do
artigo para ter o seu sentido complete, para ser um enunciado perfeito e
cumprir seu objetivo.

Assim ocorre, pois sem o artigo o substantivo classe, que aqui significa a
palavra que dá nome a um grupo ou divisão de uma série, também não poderia
completar a frase, pois sem o artigo nesta frase não se pode dar continuidade
ao entendimento, como ocorreria, por exemplo, na frase: A vaca correu do boi,
esta frase se reescrita sem o artigo fica, Vaca correu do boi, perde a
qualificação do substantivo que é necessária para o sentido completo. Outro
exemplo se formou em um parágrafo antecedente, note-se: ‘Para que a palavra
referente se ligue ao resto do enunciado e possa formar uma frase a
preposição é necessária. ’ Reescrevendo sem o artigo que neste caso
acompanha a palavra preposição (preposição também é um substantivo, é a
palavra que dá nome ao grupo de palavras que ligam termos em uma frase).
‘Para que a palavra referente se ligue ao resto do enunciado e possa formar
uma frase, a preposição é necessária. Mais evidente se mostra quando o
artigo é necessário neste exemplo, uma vez que não existe ‘frase preposição’.

Então é assim que o fenômeno da crase ocorre quando existe a


necessidade de se ter a preposição ‘a’ e o artigo ‘a’ em um enunciado, a junção
dos “as” vai ser indicada pelo acento grave, no a que assim como Goku e
Vegetta quando se tornam Gogetta, quando realizam a fusão ganham uma
roupa nova que ninguém sabe de onde vem, o mesmo ocorre com o fenômeno
da crase, onde esse a de dupla personalidade ganha uma acento grave, que
serve para mostrar que se tem conhecimento sobre essa regra (Sério só deve
servir pra isso mesmo).

Essa junção também pode ocorrer quando a preposição necessária se


junta ao ‘a’ dos pronomes demonstrativos aquele, aquela e aquilo, como por
exemplo: “Eu me refiro àquele filme que ganhou o Oscar”, a crase existe o
acento grave foi posto no aquele, pois ao contrário de escreveria Eu me refiro a
aquele filme que ganhou o Oscar, o que está incorreto, pois neste caso
também ocorre o fenômeno da contração de dois “as”.

A metodologia clássica divide o aprendizado da crase em: Quando há


crase obrigatoriamente, quando obrigatoriamente não deve haver crase e
quando não a crase é facultativa. Entretanto antes de aprofundar-se nas regras
que determinaram estas hipóteses, é produtivo elencar macetes, que são
difundidos com o intuito de ajudar na análise da obrigatoriedade no uso da
crase.

A fórmula

Nesse macete que pode ajudar, mas que certamente não será útil em
todos os casos propõe-se que para evitar decorar algumas regras do uso da
crase, se aplique a palavra que vem depois do ‘a’ que será acentuado ou não a
fórmula: A ________ estava bonita.

E sendo assim caso o sentido desta frase se complete com o uso da


palavra, a crase será obrigatória. Como no exemplo: Eu vivia a sorrir. O que se
interroga é se está frase tem ou não crase. Aplicando a fórmula tem-se: A sorrir
estava bonita. Certamente essa frase não tem sentido e sendo assim, não se
deve usar acento indicativo de crase no a que a antecede.

Segundo o macete se pode evitar decorar as regras por meio da


fórmula, no entanto cabe ressaltar desde já as deficiências do macete, a 1ª
deficiência é bem visível, esse macete apenas está determinando se a palavra
necessita do artigo e não indica sobre a necessidade da proposição, ou seja,
verificando se a palavra é um substantivo que necessite do uso do artigo ‘a’. A
2ª deficiência é que essa fórmula não é infalível, pois existem exceções que
devem ser memorizadas, como por exemplo, nos casos em que a expressão
indique: a maneira de; a forma de ou a moda de se deve usar crase, como em:
Poesia à Camões. Se utilizarmos a fórmula tem-se:

A Camões estava bonita. A sentença fica sem sentido e ainda errada


uma vez que Camões é nome próprio e, portanto substantivo masculino. Nesse
caso a regra gramatical estipula o uso do acento indicativo de crase
independente até mesmo do fato de ser uma palavra masculina.
Outro exemplo em que o macete se mostra ineficaz, são nos casos de
locuções adverbiais femininas onde a crase ocorre como em: à distância, à toa,
à vontade, às pressas, às claras, à mão, às vezes, às cegas, à tarde, à direita e
à esquerda. A substituição na fórmula nesses casos também não ajudara,
como por exemplo: A vezes estava bonita. O termo não completa o sentido da
frase fórmula, mesmo assim a crase ocorre.

Além disso ainda há uma 3ª deficiência que é a impossibilidade de se


constatar apoiado apenas no macete, se o uso do acento indicativo de crase é
facultativo.

Não se pode omitir que esse macete pode ajudar em alguns casos, mas
o melhor é utilizar apenas para confirmar em caso de dúvida e não se apoiar
nele. Note-se:

Antes de verbo no infinitivo, ou seja, o verbo em seu estado natural,


terminando em ar, er ou ir não se deve usar o acento grave.

Começou a sorrir quando dei a notícia.

A sorrir estava bonita.

Sem sentido, portando sem crase, lógico pois verbo não é substantivo
sendo assim não pede o artigo para complementar o entendimento.

Antes de palavras no plural se o ‘a’ usado estiver no singular, não ocorre o


fenômeno da crase.

Eu sempre fui a festas.

A festas estava bonita.

Sem sentido, sem concordância, sendo assim sem crase. Entretanto ao


invés de ‘a’ no exemplo houvesse ‘as’, ter-se-ia:

Eu sempre fui às festas.

Nunca haverá o acento indicador de crase quando o ‘a’ estiver no


singular e o termo seguinte, no plural, mas havendo artigo este deve concordar
com o substantivo que está no plural e deve se utilizar o acento grave, o
macete também não ensina isso.
Antes de pronomes de tratamento não se deve usar o acento indicador de
crase.

Assisti a vossa excelência na televisão.

A vossa excelência estava bonita.

O uso do artigo não encaixa na frase, nem poderia já que é um pronome


de tratamento e não um substantivo, porém em alguns casos pode-se usar
artigo acompanhando um pronome de tratamento, são o caso dos pronomes
Senhora, Senhorita e Dona.

Nunca haverá o acento indicador de crase antes de pronomes pessoais


do caso reto ou oblíquo, portanto:

Fizeram menção a ti e a mim.

A ti estava bonita.

A mim estava bonita

Não se deve sua o acento grave, pois nesse caso também não se
encaixa o uso do artigo.

Nunca haverá uso de acento indicador de crase antes de palavras


masculinas.

Ofereci ajuda a João.

A João estava bonita.

Usar o macete aqui parece até um tanto absurdo, como pode um


substantivo masculino pedir um artigo definido feminino?! Não é possível e por
isso não há crase no exemplo.

Não se tem crase antes de nomes de lugar que não aceitem artigo, note-
se:

Vamos a Buenos Aires no mês que vem.

A Buenos Aires estava bonita.


Para encontrar sentido na frase é preciso se esforçar muito, não há
crase, pois esse nome de lugar não irá pedir artigo e o macete nesse caso irá
funcionar, entretanto um macete muito mais comum e por muito tempo já
utilizado, é usar uma outra fórmula, específica para nomes de lugar que é.

Voltei d..________.

Utilizar o nome da cidade que nesse caso ficaria:

Voltei de Buenos Aires.

Para que haja crase é necessário que a fórmula encontre um voltei da,
como no exemplo:

Voltei da Suécia.

E nesse caso a crase seria obrigatória. Vamos à Suécia é o correto.


Rimas foram feitas como método para decorar esse macete, como: Se vou a e
volto de crase para quê, se vou a e volto da crase sempre haverá. Bonitinho,
mas só serve para os casos específicos de nomes de lugar.

Antes de pronomes indefinidos não há crase, lembrando que os


pronomes indefinidos são os variáveis: algum, alguma, alguns, algumas,
nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, todo, toda, todos, todas, outro, outra,
outros, outras, muito, muita, muitos, muitas, pouco, pouca, poucos, poucas,
certo, certa, certos, certas, vário, vária, vários, várias, quanto, quanta, quantos,
quantas, tanto, tanta, tantos, tantas, qualquer, quaisquer, qual, quais, um, uma,
uns, umas e os invariáveis: alguém, ninguém, tudo, nada, algo, cada, quem,
que e outrem.

Usar o macete aqui também vai ser possível, note-se:

Desejamos a todos um feliz natal.

A todos estava bonita.

Sem sentido, não tem crase pela constatação de que o artigo não é
necessário.

Antes de artigos indefinidos também não se tem crase, isso porque o


artigo não será necessário.
Assisti a uma luta maravilhosa.

A uma luta estava bonita.

Esse artigo indefinido atrapalha o entendimento da frase na fórmula e


por isso não se tem crase neste exemplo, porém sem o macete já se pode
verificar que a presença do artigo indefinido atrapalha a contração, é que o
‘uma’ nesse exemplo quando colocado torna a luta, mais uma dentre o
conjunto de várias sem definir qual luta seria essa, se esse artigo não estivesse
sido colocado, não é só o fenômeno da crase que passaria a ocorrer, mas o
sentido da frase mudaria, pois seria ‘a luta’, identificada, marcada, indicada
como se o interlocutor já soubesse de qual se trata, ou somente ela existisse.

Analisar esse macete, ajuda a entender o quanto ele é limitado e o


quanto o uso de macetes em geral são auxiliares, mas nunca substituem o
entendimento completo e a memorização das regras, entender o motivo das
regras não é um atalho, mas parece ser o caminho mais efetivo, apesar de ser
mais árduo.

A substituição

O macete mais comum e que tem uma chance muito mais efetiva de
acerto é a substituição do termo que sucede o ‘a’ por um termo equivalente
masculino, a quem simplifique mais ainda e indique que apenas substituir o
termo por uma palavra masculina como boi, já é suficiente. Na substituição
deve-se encontrar o termo ‘ao’ e se isto acontecer haverá crase, caso contrário,
não. Note-se:

Esse caminho leva à praia.

Esse caminho leva ao estádio.

A chance de falhar ainda existe, sem memorizar as regras os macetes


são apenas uma ajuda na hora de ‘chutar’ se existe ou não no termo acento
indicativo de crase.

As rimas.
As rimas ajudam a memorizar as regras, músicas ou quaisquer métodos de
memorização sempre são bem-vindos, mas se não houver o correto
entendimento do motivo das regras apesar de aumentar em muito as chances
de acerto em provas, na hora de construir um texto somente a memorização
pode ser insuficiente.

Eis um conjunto de regras rimadas e frases que ajudam na memorização:

1) Diante de pronome, crase passa fome.

-Diante da maior parte dos pronomes, não poderemos colocar o acento


grave. Exemplo: Fez referência à ela (isso não pode acontecer, diante de
pronome, crase passa fome).

2) Diante de masculino, crase é pepino.

3) Diante de ação, crase é marcação

-Ação (é verbo), marcação (errado!)

4) Palavras repetidas, crases proibidas.

-Cuidado! Não é qualquer tipo de frase repetida. É um tipo específico,


um grupo! Uma espécie de Adjunto adverbial, ele precisa ter um sentido
quando você pega a expressão sozinha. Exemplo: Face a face (eles ficaram
cara a cara), nesse caso não podemos colocar crase, fica errado.

5) Vou à, volto da = crase há

Vou a, volto de = crase para quê?

-Vou à Alemanha, volto da Alemanha. Crase HÁ!

Vou a Paris, Volto de Paris. Crase para quê INFELIZ...

6) Com pronome de tratamento, crase é um tormento

- à você (não pode!)

7) Adverbial, feminina, locução? Manda crase, meu irmão!

-Ele saiu à noite (advérbio de tempo). Ele pagou à vista (se você tirar o
grave vai significar que ele pagou o olho, a vista...)
8) A + Aquele. Crase nele.

-Ele foi àquele (quem vai, vai a + aquele. Crase nele!)

9) A no singular + palavra no plural, crase nem a paul!

-Ele fez referência a pessoas (Não tem grave! a no singular e pessoas


no plural, nem a pau!)

*10) Palavra determinada, crase liberada.

-Se você especificar uma palavra, exemplo: Foi à São Paulo de Mario de
Andrade. Voltou da SP de Mario de Andrade.

*11) Se for “à moda de”, crase vai vencer!

-Aqui não importa o gênero, pode ser Masculino ou Feminino. Exemplo:


Gol à Pelé (ao estilo de ou a moda de...)

OBS: Frango a passarinho e bife a cavalo, não possuem acento grave!


Você já viu alguma vez passarinho fritando frango ou cavalo fritando bife?
Então não é a moda de, não vai grave.

12) Com pronome pessoal, crase faz mal.

13) Com palavra indefinida, crase tá FUDIDA

- Se eu tiver uma palavra indefinida, por exemplo: Ele não vai a reuniões
(que reunião é? Não sei, tá indefinida). Fez referência a alguma pessoa (algum
pronome indefinido, não existe grave!)

14) Trocando A por AO, crase nada mal.

15) Trocando A por O, crase se lascou!

16) Com pronome interrogativo, acento proibitivo!

- A quem (não é possível, porque quem é pronome interrogativo)

*17) Se terra for “chão”, não há crase não!

-Os navegantes voltaram a terra (eles estavam no mar e foram para


terra, não há crase não)

18) Se a casa for sua, bota a crase na rua!


-Eu voltei a casa (é a sua casa, não coloque grave!). Agora se a casa for
de outra pessoa, exemplo: Eu voltei à casa da minha irmã (você não
determinou de quem é a casa? “com palavra determinada, crase liberada!)

19) Com pronome possessivo, feminino e singular, crase facultativa vai


ficar!

-Ele se referia à sua palavra (pronome possessivo, feminino e singular “sua”,


acento grave facultativo vai ficar)

*20) Diante de nome de mulher, crase se quiser (é facultativo também)

OBS! Exceção: Nome religioso ou histórico.

Quando não há crase

1) Antes de palavras masculinas (em que se usa o artigo definido


masculino “o”):

Aquela loja não vende a prazo.

Aos sábados, costumo andar a cavalo na fazenda.

2) Antes de verbos, pronomes pessoais, pronomes indefinidos,


pronomes demonstrativos, artigos indefinidos e plural genérico (em que não se
usa nenhum artigo):

Blusas a partir de R$14,90.

Ela entregou os documentos a mim.

Não sei a quem devo recorrer.

Estou me dedicando muito a esse esporte.

Pretendo dar meus livros a um amigo.

Não conte seus segredos a pessoas estranhas.


3) Nas indicações de horas, só não usamos a crase se o artigo definido
feminino “a(s)” já estiver acompanhado de uma preposição (até, após, desde,
entre, para). Por exemplo:

Estamos trabalhando desde as 7h.

Vamos jogar até as 18h.

O encontro foi marcado para as 14h.

4) Também não se usa a crase nas expressões em que duas palavras


se repetem: gota a gota, cara a cara, dia a dia, frente a frente, ponta a ponta,
linha a linha

Quando há crase

Além dos casos em que ocorre fusão de preposição com artigo, a crase é
obrigatória:

1) Antes dos numerais que indicam horas: Abriremos às 18h.


2) Quando “moda” ou “maneira” estiverem implícitas: Ela preparou um
virado à paulista delicioso!
3) Nas locuções femininas: à noite, à toa, à tona, à custa de, à risca, à
procura.

Casos facultativos

1) Após a preposição até

É proibido crase após preposições, exceto a preposição "até", pois,


diante dessa preposição, é possível empregar ou não o acento grave.

Vou até a loja comprar o curso de português.

Vou até à loja comprar o curso de português.


Mas muito cuidado, é facultativo desde que haja a fusão de preposição e
artigo, isto é, depende da regência verbal ou nominal.

Li até a página vinte da Gramática Simplificada.

Nesse caso, por mais que haja a preposição "até", não é possível empregar o
acento grave, dado que o verbo "ler" pede objeto direto: li alguma coisa.

2) Antes de nomes de Mulheres

Antes de nomes de mulheres, você poderá ou não empregar o acento


grave, desde que a regência do verbo peça a preposição "a".

Diga tudo a Maria amanhã.

Diga tudo à Maria amanhã.

3) Antes dos pronomes possessivos femininos

Deve-se ter muito cuidado, pois o pronome possessivo deve ser feminino e
deve sempre acompanhar uma palavra substantiva, ou seja, deve ser um
pronome adjetivo. Os pronomes possessivos são: sua, tua, minha, nossa e
vossa.

Assisti a sua aula de português no youtube.

Assisti à sua aula de português no youtube.


Note que o pronome possessivo "sua" acompanha o substantivo "aula";
se o pronome viesse substituindo o substantivo, o acento grave seria
obrigatório.

Refiro-me a sua apostila de português, não à minha.

Refiro-me à sua apostila de português, não à minha.

Nesse caso, o pronome possessivo "minha" está substituindo o


substantivo "apostila", exercendo a função de pronome substantivo. O acento
não poderá ser omitido antes de tal pronome; mas antes do pronome "sua" o
acento é facultativo.

4) Frases com duplo sentido

Há alguns casos em que o sentido pode ser alterado se empregarmos o


acento grave, por isso falo que seria um caso facultativo de crase, uma vez que
dependerá do contexto e do que se pretende dizer.

Ele cheirava a gasolina. = inalar

Ele cheirava à gasolina. = odor

O aluno bateu a porta. = fechar com força

O aluno bateu à porta. = chamou


é idêntica à de Richard.

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