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MATEMÁTICA BÁSICA ÍNDICE GERAL

I. Conjuntos numéricos;
o
ALUNO: N:
II. As quatro operações fundamentais (números decimais);
III. Números relativos;
IV. Frações ordinárias;
V. Potências;
VI. Radicais;
VII. Operações algébricas;
VIII. Equações do 1º grau;
IX. Equações do 2º grau;
X. Equações irracionais;
XI. Inequações do 1º grau;
XII. Proporcionalidade;
XIII. Relações Trigonométricas;
XIV. Plano Cartesiano (seu produto, relações e funções);
XV. Noções de Geometria Plana e Espacial;

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I - CONJUNTOS NUMÉRICOS R  Reais
“É a união de todos os conjuntos numéricos,  todo número, seja
N, Z, Q ou I é um número R (real)”
“Só não são reais as raízes em que o radicando seja negativo e o
índice par”.

II - AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS


(NÚMEROS DECIMAIS)

Esta figura representa a classe dos números.


Veja a seguir: 1) Adição
“Na adição os números são chamados de parcelas, sendo a operação
N  Naturais
aditiva, e o resultado é a soma”
“São todos os números positivos inclusive o zero”
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...}
“Não há números naturais negativos”

Z Inteiros
“São todos os números positivos e negativos inclusive o zero” Ex.:
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...} 4,32 + 2,3 + 1,429 = 8,049
“Não há números inteiros em fração ou decimal”
+ 2,3
Observe que as parcelas são
1,429 dispostas de modo que
Q  Racionais se tenha vírgula sobre vírgula.
“São todas as decimais exatas ou periódicas diferente de zero”
3 1 1
𝑄 = {… , − , , , … }
4 3 2
I  Irracionais
“São todas as decimais não exatas, não periódicas e não negativas”
𝟑 𝟐𝟐
𝑰 = {… , √𝟐, √𝟑, 𝝅, 𝒆, ,…}
𝟕
2
III - NÚMEROS RELATIVOS
Conceito: É o conjunto dos números positivos, negativos e o zero,
que não possuem sinal.

1) Valor absoluto ou Módulo


“É um número desprovido de seu sinal. Suprimindo o sinal de um
número relativo, obtemos um número aritmético, que se denomina
valor absoluto ou módulo desse número relativo, Exemplos:
sendo representado pelo símbolo | |.”

10) Expressões numéricas


Soma e subtração algébrica Para resolver expressões numéricas realizamos primeiro as
Sinais iguais: Soma-se os valores absolutos e dá-se o sinal comum. operações de multiplicação e divisão, na ordem em que estas
Sinais diferentes: Subtraem-se os valores absolutos e dá-se o sinal estiverem indicadas, e depois adições e subtrações. Em expressões
do maior. Exemplos: que aparecem sinais de reunião: ( ), parênteses, [ ], colchetes e { },
a) 2 + 4 = 6 chaves, efetuam-se as operações eliminando-se, na ordem:
b) – 2 – 4 = – 6 parênteses, colchetes e chaves, isto é, dos sinais interiores para os
c) 5 – 3 = 2 exteriores. Quando à frente do sinal da reunião eliminado estiver o
d) – 5 + 3 = – 2 sinal negativo, trocam-se todos os sinais dos termos internos.
e) 2 + 3 – 1 – 2 = 5 – 3 = 2 Exemplo:
f) – 1 – 3 + 2 – 4 + 21 – 5 – 32 = 23 – 45 = – 22
a) 2 + [ 2 – ( 3 + 2 ) – 1 ] = 2 + [ 2 – 5 – 1 ] = 2 + [ 2 – 6 ]
Multiplicação e divisão algébrica b) 2 + { 3 – [ 1 + ( 2 – 5 + 4 ) ] + 8 } = 11
c) { 2 – [ 3 * 4 : 2 – 2 ( 3 – 1 ) ] } + 1 = { 2 – [ 12 : 2 – 2 * 2 ] } + 1
Sinais iguais  resposta positiva Sinais diferentes  resposta = { 2 – [ 6 – 4] } + 1
negativa

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Decomposição de um número em um produto de fatores Exercícios
primos
A decomposição de um número em um produto de fatores primos
é feita por meio do dispositivo prático que será mostrado nos
exemplos a seguir.

Exemplos:

OBS: Número primo é aquele divisível somente por ele mesmo e


pelo número 1. FRAÇÕES ORDINÁRIAS

Conceito: Fração é um quociente indicado onde o dividendo é o


Mínimo múltiplo comum (m.m.c.)
numerador e o divisor é o denominador. “As frações que serão
O mínimo múltiplo comum a vários números é o menor número apresentadas a seguir, partem de um inteiro, e ao dividir formam as
frações”
divisível por todos eles.

Exemplo:
a) Calcular o m.m.c. entre 12, 16 e 45
b) O m.m.c. entre 12, 16 e 45 é 720
c) m.m.c. (4; 3) = 12
d) m.m.c. (3; 5; 8) = 120
e) m.m.c. (8; 4) = 8
f) m.m.c. (60; 15; 20, 12) = 60

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A fração é própria quando o numerador é menor do que o
denominador:

A fração e imprópria quando o numerador é maior que o


denominador, sendo possível representa-la por um número misto e
reciprocamente. Multiplicação de frações
Multiplicam-se os numeradores entre si, da mesma maneira se faz
Exemplos: com os denominadores.
Exemplos:
Propriedade
Multiplicando ou dividindo os termos de uma fração por um
número diferente de zero obtém-se uma fração equivalente à inicial.
Exemplos:

Divisão de frações
Multiplica-se a fração dividendo pelo inverso da fração divisora.
Exemplos:

Soma algébrica de frações


Reduzem-se ao menor denominador comum e somam-se
algebricamente os numeradores.
OBS: O menor denominador comum é o m.m.c. dos
denominadores.

Exemplos:

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Exercícios Simplifique:
Transforme em número misto: Simplifique as frações:

Comparar as frações (sugestão: reduzi-las ao menor denominador e


comparar os numeradores).
OBS.: a < b lê-se “a é menor do que b” a > b lê-se “a é maior do que
b”

Resolva:

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OPERAÇÕES ALGÉBRICAS Produtos notáveis
Expressões algébricas
Há certos produtos de polinômios, que, por sua importância, devem
São indicações de operações envolvendo letras ou letras e números. ser conhecidos desde logo. Vejamos alguns deles:
Exemplos:
a) 5ax – 4b I. Quadrado da soma de dois termos:
b) ax² + bx + c (a + b)² = a² + 2ab + b²
c) 7a²b “O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do
OBS: No exemplo 3, onde não aparece indicação de soma ou de primeiro mais duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais
diferença, temos um monômio em que 7 é o coeficiente numérico e o quadrado do segundo.”
a²b é a parte literal.
Exemplo: (2 + x)² = 2² + 2 * 2x + x² = 4 + 4x + x²
Operações com expressões algébricas
I. Soma algébrica II. Quadrado da diferença de dois termos:
Somente é possível somar ou subtrair termos semelhantes (a - b)² = a² - 2ab + b²
(monômios que possuem a mesma parte literal). Para somar ou “O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do
subtrair termos semelhantes (reduzir termos semelhantes) repete-se primeiro menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo
a parte literal e opera-se com os coeficientes. mais o quadrado do segundo.”
Exemplo: 3x²y – 4xy² + 7xy² + 5x²y = 8x²y + 3xy²
Exemplo: (x – 3) = x² + 2 * x * (- 3) + (- 3)² = x² - 6x + 9
II. Multiplicação
III. Produto da soma de dois termos por sua diferença:
Multiplica-se cada termo do primeiro fator por todos os termos do (a + b) * (a – b) = a2 – b2
segundo fator e reproduzem-se os termos semelhantes.
Exemplo: (3a²y) * (2ay) = 6a³y² “O produto da soma de dois termos por sua diferença é igual ao
quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo.”
III. Divisão
1º Caso: Divisão de monômios: Divide-se o coeficiente numérico do Exemplo: (1 - 3 ) * (1 + 3 ) = 1² - ( 3 )² = 1 – 3 = - 2
dividendo pelo 1º coeficiente do divisor, e a parte literal do
dividendo pela do divisor, observando-se as regras para divisão de Fatoração
potências de mesma base. 2º Caso: Divisão de polinômio por Fatorar um polinômio é escreve-lo sob a forma de um produto
monômio: Divide-se cada termo do dividendo pelo monômio indicado. Fator comum dos termos de um polinômio é o monômio
divisor. cujo coeficiente numérico é o máximo divisor comum dos
Exemplo: (42a³bx4) : (7ax²) = 6a²bx² coeficientes dos termos do polinômio e cuja parte literal é formada
pelas letras comuns com os menores expoentes. Apresentando um

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fator comum, o polinômio pode ser escrito como o produto de dois EQUAÇÕES DO 1º GRAU
fatores: o 1º é o fator comum e o 2º é obtido dividindo-se o
polinômio original pelo fator comum. Exemplos: Equação
a) Fatorando o polinômio 4ax² + 8a²x³ + 2a³x tem-se:
Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados
valores atribuídos às letras (que se denominam incógnitas).
Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um
problema; aquilo que é desconhecido e se procura saber;
enigma; mistério. (Dicionário Silveira Bueno – Editora LISA

Exemplo:
Exercícios

Efetuar:

Os valores atribuídos às incógnitas que tornam verdadeiras as


igualdades denominam-se raízes da equação. Se a equação contiver
apenas uma incógnita e se o maior expoente dessa incógnita for 1
então a equação é dita equação do 1º grau a uma incógnita.

Resolução de uma equação do 1º grau a uma incógnita

Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma


equação do 1º grau a uma incógnita, consegue-se resolve-la
isolando-se a incógnita no 1º membro, transferindo-se para o 2º
membro os termos que não contenham a incógnita efetuando-se a
operação inversa (as operações inversas são: adição e subtração;
multiplicação e divisão; potenciação e radiciação).

Fatorar: Exemplos:

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4º Passo:
Reduzem-se os termos semelhantes em cada membro: -9x = 4

5º Passo:
Divide-se os dois membros pelo valor que o x está sendo
Se o coeficiente da incógnita for negativo, convém, utilizar as multiplicado, desta maneira isola-se a incógnita:
operações dos sinais (capítulo III – Números relativos):

Se a equação envolver simultaneamente denominadores e adição ou


6º Passo:
subtração, o primeiro passo será eliminar os denominadores, o que
Sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração passa a ser
se faz mediante a aplicação da seguinte regra:
negativa também:
Calcula-se o m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c.
encontrado por cada um dos denominadores e multiplicam-se os
resultados pelos respectivos numeradores.

Os passos seguintes são descritos no exemplo a seguir: VERIFICAÇÃO OU “PROVA REAL”

Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos membros da


equação dada. Os valores numéricos devem ser iguais.
1º Passo:
Eliminam-se os denominadores, se houver: Sistema de equação do 1º grau com duas incógnitas
m.m.c. (2; 3; 5) = 30
Logo: 15 * (3x – 2) – 10 * (3x + 1) = 6 * (4x – 6) A forma genérica de um sistema é:

2º Passo:
Eliminam-se os parênteses, efetuando as multiplicações indicadas:
45x – 30 – 30x – 10 = 24x – 36 onde a, b, c, m, n, p ℝ (Reais)
a. Equação a duas incógnitas:
3º Passo: Uma equação a duas incógnitas admite infinitas soluções. Por
Transpõem-se os termos que contém a incógnita para o 1º membro, exemplo, a equação 2x – y = 4 é verificada para um número
e os independentes (os que não contém a incógnita) para o 2º, ilimitado de pares de valores de x e y; entre estes pares estariam:
efetuando as operações necessárias: (x = 4; y = 4), (x = 2; y = 0), (x = -1; y = -6), etc.
45x – 30x – 24x = - 36 + 30 + 10

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b. Sistema de duas equações a duas incógnitas: 5º) O valor obtido para y é levado à equação 3 (em que já está
resolver um sistema de suas equações a duas incógnitas é isolado) e determina-se x:
determinar os valores de x e y que satisfaçam simultaneamente às 8 − 3 ∗ (2)
duas equações. 𝑥 =
2
Por exemplo o sistema:
8−6
𝑥=
2
∴𝑥=1
6º) A solução do sistema é:
Pois apenas estes valores satisfazem simultaneamente às duas
igualdades. (Verifique!) x=1ey=2
Estudar-se-á nesta apostila três métodos de solução para um COMPARAÇÃO
sistema, são eles: Substituição, comparação e adição.
1º) Seja o sistema:
SUBSTITUIÇÃO
1º) Seja o sistema:

2º) Isola-se a mesma incógnita nas duas equações:


2º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por exemplo,
o valor de x na equação 1:
3º) Igualam-se os segundos membros pois os primeiros são iguais:
x=x

3º) Substitui-se x da equação 2 pelo seu valor (equação 3): 4º) Resolve-se a equação e determina-se y:

4º) Resolve-se a equação 4 determinando-se o valor de y:

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5º) O valor de y é levado a qualquer das equações em que x está Exercícios
isolado e determina-se o valor de x:
Resolver as seguintes equações:

6º) A solução do sistema é:


x=3ey=4

ADIÇÃO
Este método consiste em somar, membro a membro, as duas
equações com o objetivo de, nesta operação, eliminar uma das
incógnitas e só é vantajoso no caso de os coeficientes de uma das
incógnitas serem simétricos.

Exemplos:
Resolver os seguintes sistemas de equações:
Considere o problema:

A idade do pai é o dobro da


idade do filho. Há 10 anos
atrás, a idade do pai era o
triplo da idade do filho. Qual é
a idade do pai e do filho?

EQUAÇÕES DO 2º GRAU

Equação do 2º grau na incógnita x, é toda igualdade do tipo:


Substituindo o valor de x na 1ª equação (ou na 2ª, fica a critério do
aluno), vem:
a . x² + b . x + c = 0
3 ∗ 1 + 2𝑦 = 7 ∴ 3 + 2𝑦 = 7 ∴ 2𝑦 = 4 ∴ 𝑦 = 2

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onde a, b, c são números reais e a é não nulo (a  0). A resolução da equação completa de 2º grau é obtida através de
A equação é chamada de 2º grau ou quadrática devido à incógnita x uma fórmula que foi demonstrada por Bhaskara, matemático hindu
apresentar o maior expoente igual a 2. nascido em 1 114; por meio dela sabemos que o valor da incógnita
Se tivermos b  0 e c  0 teremos uma equação completa. satisfaz a igualdade:
Se tivermos b = 0 ou c = 0 teremos uma equação incompleta. Fórmula de Bhaskara

Resolvendo Equações de 2º Grau −𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐


𝑥=
2𝑎
Quando a equação de 2º grau for incompleta sua resolução é A fórmula apresentada é uma simplificação de duas fórmulas; veja:
bastante simples, veja:
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
1º caso: b = 0 e c = 0; temos então:
 > 0 têm-se duas raízes reais e diferentes
a . x² = 0  = 0 têm-se duas raízes reais e iguais
 < 0 têm-se duas raízes imaginárias
Exemplo: então
3x² = 0  x² = 0  x = 0  S = {0}
−𝑏 ± √∆
2º caso: c = 0 e b  0; temos então: 𝑥=
2𝑎
a . x² + b . x = 0
OBS: Nunca teremos a = 0, pois se houver, não existirá a equação
Exemplo: de segundo grau visto que o x² seria anulado.
3 x² - 12 x = 0  x.(3 x – 12) = 0  x = 0 ou 3x – 12 = 0 
 3x = 12  x = 4  S = {0; 4} Exercícios
Determinar as raízes das seguintes equações quadráticas:
3º caso: b = 0 e c  0; temos então:

a . x² + c = 0

Exemplo:
x² - 4 = 0  x² = 4  x = ±√ 4  x’ = 2 e x’’ = -2  S = {-2; 2}

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Prever a natureza das raízes das equações: Exemplos:
a) Determinar as raízes da equação:
√𝑥 − 5 − 4 = 0
Isola-se o radical em um dos membros:
√𝑥 − 5 = 4
Elevam-se ambos os membros ao quadrado, para eliminar a
Determinar mentalmente as raízes das equações: raiz:
2
(√𝑥 − 5) = (4)2
𝑥 − 5 = 16
Determina-se x e verifica-se na equação original.
𝑥 = 21
Verificação:
√21 − 5 − 4 = 0
√16 − 4 = 0
0=0
Resolver as seguintes equações: Portanto:
𝑥 = 21 satisfaz a equação.

b) Determinar as raízes da equação:


EQUAÇÕES IRRACIONAIS √𝑥 + 4 − 2 = 𝑥
Isolando o radical no 1º membro:
Conceito: Uma equação é denominada irracional quando apresenta √𝑥 + 4 = 𝑥 + 2
incógnita sob radical ou incógnita com expoente fracionário. Elevando-se ambos os membros ao quadrado:
2
(√𝑥 + 4) = (𝑥 + 2)2
Resolução de uma equação irracional 𝑥 + 4 = 𝑥 2 + 4𝑥 + 4
𝑥 2 + 3𝑥 = 0
Durante o processo de solução de uma equação irracional com As raízes da equação do 2º grau são:
índice do radical igual a 2 (ou outro qualquer) é necessário elevar 𝑥(𝑥 + 3) = 0
ao quadrado (ou em caso de expoente diferente de 2, eleva-se ao
Portanto:
que se fizer necessário) ambos os membros da equação e esta 𝑥=0
operação pode provocar o aparecimento de raízes estranhas, isto é, {
𝑥+3=0
valores que realmente não verificam a equação original. Este fato Satisfazem a equação, isto é:
obriga que toda raiz obtida deve ser verificada na equação original 𝑥 ′ = 0 𝑒 𝑥 ′′ = −3
e verificando a igualdade.

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Dada a equação: √𝑥 + 4 − 2 = 𝑥, temos:
√0 + 4 − 2 = 0
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 0 → { √4 − 2 = 0
2−2= 0
0=0
√−3 + 4 − 2 = −3
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑥 = −3 → { √1 − 2 = −3
1 − 2 = −3
−1 = −3
Observe que apenas x = 0 verifica a igualdade, assim a raiz da
equação original é 0.

Exercícios

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Solução de um Sistema Utilizando a Regra de Cramer Exercício:
a)
2𝑥 + 4𝑦 + 2𝑧 = 18 𝑥 + 2𝑦 + 𝑧 = 8
{ 4𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 = 6 {2𝑥 − 𝑦 + 𝑧 = 3 𝑆 = {(1; 2; 3)}
6𝑥 − 2𝑦 − 4𝑧 = −8 3𝑥 + 𝑦 − 𝑧 = 2

Obtendo a Matriz incompleta: Obtendo D: (aplicar regra de Sarrus) b)


2 4 2 2 4 2 2 4 𝑥 + 𝑦 + 3𝑧 = −4
[4 2 −2] [4 2 −2 4 2 ] { 𝑥 − 2𝑦 − 2𝑧 = 1 𝑆 = {(−9; −10; 5)}
6 −2 4 6 −2 4 6 −2 −𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 4
[-16 + (-48) + (-16)] – [ -64 + 8 + 24]= c)
= -16 -48 -16 +64 -8 -24= 𝑥 + 4𝑦 + 6𝑧 = 4
= -48 34 89 32
{−4𝑥 − 2𝑦 − 4𝑧 = 1 𝑆 = {( ; ; − )}
−5𝑥 + 2𝑦 − 3𝑧 = 3 5 10 5
Calculando x: Calculando y:
Dx: Dy:
18 4 2 18 4 2 18 2 2 18
[6 2 −2 6 2] [4 6 −2 4 6 ]
−8 −2 4 −8 −2 6 −8 4 6 −8
-144 + 64 – 24 + 96 – 72 + 32 -48 -216 -64 +288 -32 -72
-48 -144
x = Dx / D = -48/-48 = 1 y = Dy / D = -144/-48 = 3
x=1 y=3

Calculando z: Solução que satisfaz o sistema


Dz: de equações
2 4 18 2 4 2𝑥 + 4𝑦 + 2𝑧 = 18
[4 2 6 4 2] { 4𝑥 + 2𝑦 − 2𝑧 = 6
6 −2 −8 6 −2 6𝑥 − 2𝑦 − 4𝑧 = −8
-32 +144 -144 +128 +24 -216
-96 (𝑥; 𝑦; 𝑧)
z = Dz / D = -96 / -48 = 2 𝑆 = {(1; 3; 2)}
z=2

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INEQUAÇÕES DO 1º GRAU Exercícios

Símbolos de desigualdades Resolver as seguintes inequações:


São símbolos que permitem uma comparação entre duas grandezas.
a > b (a é maior do que b)
a < b (a é menor do que b)
a  b (a é maior ou igual a b)
a  b (a é menor ou igual a b)
Exemplos:

a) 7>5 (7 é maior do que 5).


b) 3<6 (3 é menor do que 6).
c) x1 (x é menor ou igual a 1). PROPORCIONALIDADE
d) y4 (y é maior ou igual a 4). Razão
𝑎
e) 1<x  4 (x é maior do que 1 e menor ou igual a 4). Seja dois números genéricos a e b. A razão entre a e b é representada por 𝑏 , 𝑎⁄𝑏
ou 𝑎: 𝑏, sendo 𝑏 ≠ 0.
Inequação do 1º grau
Inequação do 1º grau é uma desigualdade condicionada em que a incógnita é Proporção
de 1º grau. Proporção é a igualdade de duas razões.
Exemplo:
𝒂 𝒄
2x > 4 Seja a proporção: = ou 𝒂: 𝒃 = 𝒄: 𝒅 ou 𝒂: 𝒃 ∷ 𝒄: 𝒅
𝒃 𝒅
A veracidade da desigualdade está condicionada ao valor de x. Seus elementos se denominam:
Observa-se que o 1º membro será maior do que o 2º membro quando se atribui a a - primeiro termo a e b - extremos
x qualquer valor maior do que 2. Isto é: b - segundo termo b e c - meios
x>2 c - terceiro termo a e c - antecedentes
x > 2 indica um conjunto de valores denominado solução da inequação. Para d - quarto termo b e d - conseqüentes
determinar-se o conjunto-solução de uma inequação do 1º grau isola-se x no 1º
membro de forma à solução de uma equação do 1º grau, e sempre que se multiplicar PROPRIEDADE FUNDAMENTAL:
ou dividir a inequação por um número negativo, inverte-se o sinal da desigualdade. Em toda proporção o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.
Exemplos: Considerando as proporções:
4−𝑥 ≤2
−𝑥 ≤ 2 − 4 𝑎 𝑐
(−𝑥 ≤ −2) 2𝑥 + 1 ≥ 1 = então 𝑎 ∗ 𝑑 = 𝑏 ∗ 𝑐
𝑏 𝑑
Multiplica-se a eq. por 2𝑥 ≥ 1 − 1 4 8
(−1) e inverte-e o 4−2≤𝑥 2𝑥 ≥ 0 = então 4 ∗ 6 = 3 ∗ 8
3 6
sinal de menor para o 2≤𝑥 0
maior inverte-se 𝑥≥ 𝑥 3
2 = então 5 ∗ 𝑥 = 2 ∗ 3
𝑥≥2 𝑥≥2 𝑥≥0 2 5
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A principal aplicação desta propriedade é a determinação de um elemento desconhecido b) Um gás é mantido à temperatura constante em um recipiente de volume
na proporção. Exemplificando: variável. Quando se altera o volume do gás a sua pressão também se
modifica. Registraram-se em uma tabela os valores correspondentes da pressão
Ex.: (P) e volume (V).
Determine x na proporção: Pressão Volume
𝑥 20 20 20
= então 5 ∗ 𝑥 = 20 ∗ 4
4 5 40 10 A pergunta é: P e V são grandezas diretamente
80 5 ou inversamente proporcionais?
Grandezas diretamente ou inversamente proporcionais
100 4
Duas grandezas x e y são denominadas:
200 2
Diretamente proporcionais: quando a razão entre x e y é constante. 400 1
𝑥 Note que PV é constante.
= 𝑘 então 𝑥 = 𝑘𝑦 𝑃𝑉 =20∗20=40∗10=80∗5=100∗4=200∗2=400∗1=400
𝑦
Assim: P e V são grandezas inversamente proporcionais com constante de
Inversamente proporcionais: quando o produto delas é constante. proporcionalidade igual a 400.
𝑘
𝑥 ∗ 𝑦 = 𝑘 então 𝑥 = Regra de três simples
𝑦
Sendo k denominada constante de proporcionalidade.
Utilizamos regra de três simples na solução de problemas que
Exemplos: envolvem grandezas proporcionais.

a) Seja um carro que se desloca com velocidade constante em trajetória Exemplos:


retilínea. A tabela mostra o deslocamento do carro em função do tempo.
tempo deslocamento A pergunta é: tempo e deslocamento são a) Um automóvel se desloca com velocidade constante percorrendo 40 km em 1
t (s) x (m) grandezas diretamente ou inversamente hora. Qual o tempo gasto para percorrer 100 km?
1 20 proporcionais? SOLUÇÃO:
2 40 As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais.
3 60 Teremos então uma regra de três simples e direta.
4 80 Dispomos os dados do problema colocando frente à frente aqueles que se
correspondem. Marcamos x no local do valor procurado:
5 100
10 200
40 𝑘𝑚  1ℎ
Chamado de x o deslocamento e t o tempo, observa-se que a razão 𝑡⁄𝑥 ou 𝑥⁄𝑡
100 𝑘𝑚  x
é constante. Sendo a regra de três simples e direta, tem-se:
𝑥 20 40 60 80 100 200
= = = = = = = 20 40 𝑘𝑚 ∗ 𝑥 = 100 𝑘𝑚 ∗ 𝑥
𝑡 1 2 3 4 5 10 (as grandezas são dispostas na mesma ordem de correspondência).
Assim x e t são grandezas diretamente proporcionais e a constante de
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, vem:
proporcionalidade vale 20 (que é a velocidade do carro). 100 𝑘𝑚 ∗ 1 ℎ
𝑥=
40 𝑘𝑚
𝑥 = 2,5 ℎ
17
b) Dois litros de gás exercem uma pressão de 0,4 atm. Cinco litros do mesmo RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
gás, à mesma temperatura, exercerão que pressão?
Triângulo retângulo
SOLUÇÃO
As grandezas são inversamente proporcionais. Assim sendo, teremos uma regra Um triângulo retângulo é aquele que tem um ângulo reto (90o).
de três simples e inversa.
Dispondo os dados do problema: .
2 litros ............... 0,4 atm c b x r
5 litros .......................... x y
Sendo a regra de três inversa, as grandezas são dispostas de forma que na . t
proporção os termos do 2º membro ficam invertidos. z . s
2 litros ........................ x a
5 litros ............. 0,4 atm
Em um triângulo retângulo temos:
2 𝐿 ∗ 0,4 𝑎𝑡𝑚 = 5 𝐿 ∗ 𝑥 a) Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto. Nas figuras acima são
(as grandezas são dispostas na mesma ordem de correspondência). hipotenusas: a, x e r.
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, vem: b) Catetos: são os outros dois lados do triângulo. Nas figuras são catetos: b,
2 𝐿 ∗ 0,4 𝑎𝑡𝑚 c; y, z e s, t.
𝑥=
5𝐿
𝑥 = 0,16 𝑎𝑡𝑚 Relações trigonométricas no triângulo retângulo
Exercícios

Resolva os seguintes exercícios: No triângulo retângulo abaixo consideraremos o ângulo α formado pelo lado c e
a hipotenusa a.
a) Uma bomba eleva 272 litros de água em 16 minutos. Quantos litros elevará em O lado b denomina-se cateto oposto ao ângulo α. (É o cateto que faz parte da
1 hora e 20 minutos? constituição do ângulo).
b) Doze operários levaram 25 dias para executar uma determinada obra. O lado c denomina-se cateto adjacente ao ângulo α.
Quantos dias levarão 10 operários para executar a mesma obra? Os lados do triângulo e um dos ângulos (não o reto), podem ser relacionados por:
c) Num livro de 200 páginas há 30 linhas em cada página. Se houvesse 25
linhas em cada página, quantas páginas teria o livro?
d) Metade de uma obra foi feita por 10 operários em 13 dias. Quanto tempo
levarão para terminar essa mesma obra com 3 operários a mais?
e) Com uma certa quantidade de cobre fabricam-se 1600 metros de fio com
seção de 12 mm². Se a seção for de 8 mm², quantos metros de fio poderão ser
obtidos?

18
Exemplos:
β β
a) Em um triângulo retângulo a hipotenusa vale 4 m e dos
a b a b ângulos agudos vale 60º. Determine os dois catetos do
triângulo.
. . 𝑐
α c α c sen 60𝑜 = ⇒ 𝑐 = 𝑎 ∗ sen 60𝑜
𝑎 β
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑐
√3
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑏 𝑐 =4∗ ⟹ 𝑐 = 2√3 𝑚
sen 𝛼 = = sen 𝛽 = = 2 60o
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎 a b
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑏 𝑏 .
cos 𝛼 = = cos 𝛽 = = cos 60𝑜 = ⇒ 𝑏 = 𝑎 ∗ cos 60𝑜 α
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 𝑎 𝑎
1 c
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑏 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑐 𝑐 =4∗ ⟹𝑐 =2𝑚
tan 𝛼 = = tan 𝛽 = =
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑏
2
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐 b) Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 5 m e um dos
catetos 2,5 m. Determinar o ângulo formado pela
Existem tabelas que fornecem os diversos valores de senos, hipotenusa e por esse cateto. Determine o outro cateto.
cossenos e tangentes dos mais diversos ângulos. Assim, conhecido 𝑏 2,5𝑚
um ângulo de um triângulo retângulo e um dos lados, pode- cos β = ⇒ 𝑐𝑜𝑠 𝛽 =
𝑎 5,0 𝑚
se determinar os demais lados. A seguir temos uma tabela com os 1 1
valores das funções trigonométricas para os ângulos de 0o, 30º, cos 𝛽 = ⇒ 𝛽 = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠 ( )
2 2 .
45º, 60º e 90o. 𝛽 = 60 𝑜 c b

a β
𝑐
sen 60𝑜 = ⇒ 𝑐 = 𝑎 ∗ sen 60𝑜
𝑎
√3
𝑐 =5∗ ⟹ 𝑐 = 2,5√3 𝑚
2

19
c) Em um triângulo retângulo os lados valem 3 m, 4 m e 5 m. Determine o f) Calcular x e y na figura a seguir:
seno, o cosseno e a tangente do ângulo formado entre o lado de 4 m e o de 5
m.
𝑏 3𝑚
sen 𝛼 = ⇒ 𝑠𝑒 𝑛 𝛼 = = 0,6
𝑎 5𝑚
𝑐 4𝑚
cos α = ⇒ 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = = 0,8
𝑎 5𝑚
𝑏 3𝑚
tan 𝛼 = ⇒ 𝑠𝑒 𝑛 𝛼 = = 0,75 β
𝑐 4𝑚

α = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛 (0,6) ⇒ 𝛼 = 36,87𝑜 5m


𝑜
3m
α = 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠 (0,8) ⇒ 𝛼 = 36,87 Teorema de Pitágoras (esquema usado apenas para decorar)
𝑜 .
α = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑎𝑛 (0,75) ⇒ 𝛼 = 36,87 α
4m
𝛼 + 𝛽 + 90𝑜 = 180𝑜
𝛽 = 180𝑜 − 𝛼 − 90𝑜
𝛽 = 180𝑜 − 36,87 − 90𝑜
𝛽 = 53,13𝑜
Exercícios
a) Dado o triângulo retângulo abaixo, calcular:

2 cm 2 cm

. θ
4 cm
b) Um ângulo de um triângulo mede 30º e o cateto que se opõe a este ângulo vale 5 cm.
Calcular a hipotenusa e o outro cateto.
c) Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 3 cm e um dos ângulos agudos vale
45º. Calcular a medida comum dos catetos. O teorema de Pitágoras é uma relação matemática entre os comprimentos dos
d) Num triângulo retângulo, as medidas dos dois catetos são iguais. Calcular a lados de qualquer triângulo retângulo. Na geometria euclidiana, o teorema
medida comum dos ângulos agudos.
e) Calcular os ângulos formados pelos catetos com a hipotenusa de um triângulo afirma que:
retângulo sabendo que um dos catetos é a metade da hipotenusa. “Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é
igual à soma dos quadrados dos comprimentos dos catetos.”
20
Por definição, a hipotenusa é o lado oposto ao ângulo reto, e os catetos são os d) Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta
dois lados que o formam. O enunciado anterior relaciona comprimentos, mas o especial, percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o
teorema também pode ser enunciado como uma relação entre áreas: esquema a seguir:
“Em qualquer triângulo retângulo, a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa é
igual à soma das áreas dos quadrados cujos lados são os catetos.”
Para ambos os enunciados, pode-se equacionar:
ℎ𝑖𝑝2 = 𝑐𝑎𝑡. 𝑜𝑝2 + 𝑐𝑎𝑡. 𝑎𝑑𝑗.2 2 m
ou ainda 1 m
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2
onde, neste caso, c representa o comprimento da hipotenusa, e a e b representam 40 m
os comprimentos dos outros dois lados.

Exercícios: Qual é a medida mínima do comprimento do cabo de aço?


a) A soma dos quadrados dos três lados de um triângulo retângulo é igual a 32. e) Ao lado, o portão de entrada de uma casa tem 4m de comprimento e
Quanto mede a hipotenusa do triângulo? 3m de altura. Que comprimento teria uma trave de madeira que se
b) (Enem) Na figura acima, que representa o projeto de uma escada com 5 estendesse do ponto A até o C?
degraus de mesma altura, o comprimento total do corrimão é igual a:

f) Durante um incêndio num edifício de apartamentos, os bombeiros


utilizaram uma escada de 10m para atingir a janela do apartamento em
fogo. A escada estava colocada a 1m do chão e afastada 6m do edifício.
Qual é a altura máxima que a escada alcança?
c) Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir:

.
1 1

21
PLANO CARTESIANO (SEU PRODUTO, RELAÇÕES E FUNÇÕES) Um ponto situado em um plano cartesiano tem sua posição definida por
um par de números (coordenadas do ponto).
Os eixos cartesianos 𝑃1 = (3, 2)
𝑃2 = (1, −2) y 4 -4 -2 0 2 4
4
Dois eixos graduados, perpendiculares entre si, com origens coincidentes, 𝑃3 = (0, −1)
são denominados eixos cartesianos. 𝑃4 = (−2, 0)
2 2
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
y 10 10
8 8
0 0
6 6
4 4
2 2 -2 -2
0 0
-2 -2
-4 -4
-4 -4 -4 -2 0 2 4
-6 -6 x
-8 -8 O primeiro valor numérico representa a abscissa do ponto e o segundo a
-10 -10 ordenada do ponto.
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
x
Uma reta no plano cartesiano
ou Um conjunto de pontos representados em um plano cartesiano pode resultar
y 10 em uma reta. Tal fato acontece quando atribuímos os mais diversos valores a x
8
em uma equação característica (a seguir representada) e obtemos os valores de
y correspondentes.
6
Esta equação é denominada equação reduzida da reta, sendo que a e b
4
necessariamente são valores constantes.
2
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
0 A sua representação gráfica nos mostra que:
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
-2
x
-4
-6 a = tg α (coeficiente angular).
-8
b = valor de y onde a reta intercepta o eixo das
ordenadas (coeficiente linear).
-10

22
y y y y

x x

x x

A equação fica: 𝑦 = 𝑏. A equação fica: 𝑦 = 𝑏.


Sendo 𝑏 > 0e 𝑎 = 0. Sendo 𝑏 < 0e 𝑎 = 0.
𝒚 = 𝒂𝒙 + 𝒃 𝒚 = 𝒂𝒙 + 𝒃 Reta paralela ao eixo y – o valor de x é constante.
𝒂>𝟎 𝒂<𝟎 y y

Casos particulares

Reta que passa pela origem – o coeficiente linear (b) é igual a zero. x x

A equação fica: 𝑥 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒. A equação fica: 𝑥 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒.


A equação fica: 𝑦 = 𝑎 ∗ 𝑥, ou seja, 𝑏 = 0. Sendo 𝑥 > 0| 𝑎 = 0 e 𝑏 = 0. Sendo 𝑥 > 0| 𝑎 = 0 e 𝑏 = 0.
x Exemplos:
a) Representar graficamente a equação 𝑦 = √3 ∗ 𝑥.
Solução: O coeficiente angular é √3 . Como tg 60o = √3 , o ângulo que a reta
forma com o eixo x é 60o. Ainda, a reta não apresenta coeficiente linear, isto
Reta paralela ao eixo x – o coeficiente angular (a) é igual a zero. é, a reta passa pela origem. Representando-a, temos:
y y
y

x x 60o

A equação fica: 𝑦 = 𝑏. A equação fica: 𝑦 = 𝑏.


Sendo 𝑏 > 0e 𝑎 = 0. Sendo 𝑏 < 0e 𝑎 = 0.
23
b) Representar graficamente y = 20. b) Dê as coordenadas dos pontos P, Q, R e S da figura a seguir:
Solução: Como y é constante a reta deve ser perpendicular ao eixo y.
-4 -2 0 2 4
y 4 4
y

20 2 2

10

0 0
x

-2 -2

x
-4 -4
Exercícios -4 -2 0 2 4
a) Situe os pontos A, B, C e D no plano cartesiano a seguir. c) Qual a representação gráfica da reta de equação: 𝑦 = 3 ∗ 𝑥 − 2
𝐴 = (0, −2) 𝐵 = (4, 0) 𝐶 = (1, 3) 𝐷 = (−2, −3)
y 10
-4 -2 0 2 4
y 4 4 8
6
2 2 4
2
0 0 0
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10
-2
x
-2 -2 -4
-6
-4 -4 -8
-4 -2 0 2 4
-10
x
24
d) O gráfico da reta y = 5 é: Todas as figuras planas possuem uma quação para encontrar o valor de seu
perímetro e sua área:
y 10
Apresentação das figuras planas e suas respectivas equações:
8
b
6 P=2∗h+2∗b

Retângulo
4
h h
2
0 A=b∗h
-10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 10 b
-2
x
-4
l 𝑃 = 𝑙 + 𝑙 + 𝑙 + 𝑙
-6
-8 𝑃 = 4 ∗ 𝑙

Quadrado
-10 l l
𝐴 = 𝑏 ∗ ℎ
NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA E ESPACIAL mas como
𝑏 = 𝑙𝑒ℎ = 𝑙
GEOMETRIA PLANA l 𝐴 = 𝑙 ∗ 𝑙 ⟹ 𝐴 = 𝑙²

66) Definição e apresentação da Geometria Plana Geometria Plana possui


como sua principal característica pertencer ao R2, isto é, possui duas d 𝑃 = 𝑙 + 𝑙 + 𝑙 + 𝑙
dimensões sendo estas x e y como em um plano cartesiano, também
conhecidas como base (b) e altura (h).
Losango
l l 𝑃 = 4 ∗ 𝑙
OBS: o b da base e o h da altura provem do inglês onde base = base e altura =
height.
D
Na Geometria Plana podemos encontrar o perímetro (P) e a área (A) das 𝐷∗𝑑
𝐴=
figuras, tais que: 2
Perímetros é o comprimento do Área é a região do plano
l l
“contorno” de umafigura. limitado pelo perímetro
25
a 𝑃 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑎 + 𝑏
Paralelogramo

𝑃 = 2∗𝑎+2∗𝑏
b h b
∙ 𝐴 =𝑏∗ℎ
a

b
𝑃 = 𝑎 + 𝑏 + 𝐵 + 𝑐
Trapézio

a h c
∙ (𝑏 + 𝐵) ∗ ℎ
𝐴=
B 2
Triângulo Qualquer

a h c 𝑃 = 𝑎 + 𝐵 + 𝑐

∙ 𝐵∗ℎ
B 𝐴=
2
Triângulo Eqüilátero

𝑃 = 3∗𝑙
l l

𝑙 2 √3
l 𝐴=
4

26

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