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INTEGRADO COLÉGIO E FACULDADE – APOIO 1 & 2

“Toda segunda-feira das 14 h às 14 h e 50 min”

MATEMÁTICA BÁSICA ÍNDICE GERAL

I. Conjuntos numéricos;
II. As quatro operações fundamentais (números decimais);
ALUNO: _______________________________________________ III. Números relativos;
IV. Frações ordinárias;
V. Potências;
VI. Radicais;
VII. Operações algébricas;
VIII. Equações do 1º grau;
IX. Equações do 2º grau;
X. Equações irracionais;
XI. Inequações do 1º grau;
XII. Proporcionalidade;
XIII. Relações Trigonométricas;
XIV. Plano Cartesiano (seu produto, relações e funções);
XV. Noções de Geometria Plana e Espacial;

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I - CONJUNTOS NUMÉRICOS Q  Racionais
“São todas as decimais exatas ou periódicas diferente de
zero”
− 3 1
Q = {..., , , ...}
4 2

I  Irracionais
“São todas as decimais não exatas, não periódicas e não
negativas”
Esta figura representa a classe dos números.
22
Veja a seguir: I = {..., 2, π , , ...}
7

N  Naturais R  Reais
“São todos os números positivos inclusive o zero” “É a união de todos os conjuntos numéricos, ∴ todo número,
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, ...} seja N, Z, Q ou I é um número R (real)”
“Não há números naturais negativos”

“Só não são reais as raízes em que o radicando seja negativo


Z  Inteiros e o índice par”
“São todos os números positivos e negativos inclusive o
zero”
Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ...}
“Não há números inteiros em fração ou decimal”

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II - AS QUATRO OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS 1 2 1 15 + 40 + 12 67
+ + = = ≅ 1,1166
(NÚMEROS DECIMAIS) 4 3 5 60 60
ou

1) Adição 1 2 1 2,25 + 6 + 1,8 10,05


+ + = = ≅ 1,1166
4 3 5 9 9
“Na adição os números são chamados de parcelas, sendo a
“Isto significa que qualquer número que for colocado no
operação aditiva, e o resultado é a soma”
denominador seguindo o processo, chegará à mesma resposta.
Com o MMC (mínimo múltiplo comum) você facilita seu
2+2=4
trabalho”

Parcelas Adição Soma


2) Subtração
“Na subtração os números são chamados de subtraendo, sendo a
Exemplos:
operação a subtração, e o resultado é o minuendo”

4,32 + 2,3 + 1,429 = 8,049


Subtração

4,32 
 Observe que as parcelas 3–2=1
+ 2,3  parcelas
1,429  são dispostas de modo que
 se tenha vírgula sobre
Minuendo Subtraendo Diferença
8,049 } soma vírgula.

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Exemplos: “As regras para a subtração são as mesmas da 1 2 8 16 8
* * = = ≅ 2,6
adição, portanto podemos utilizar os mesmos exemplos apenas 2 3 1 6 3

alterando a operação” “Na multiplicação de frações multiplica-se divisor com divisor,


dividendo com dividendo (ou simplesmente, o de cima pelo de

3) Multiplicação cima e o de baixo pelo de baixo)”

“Na multiplicação os números são chamados de fatores, sendo a


operação multiplicativa, e o resultado é o produto” 4) Divisão
“Na divisão os números são chamados de dividendo (a parte que

22 * 3 = 66 está sendo dividida) e divisor (a quantia de vezes que esta parte


está sendo dividida), a operação é a divisão, e o resultado é o

Fatores Multiplicação Produto quociente”

Exemplo: Divisão

7,32 * 12,5 = 91,500 7 / 4 = 1,75

7,32  Na multiplicação começa-se Dividendo (D) Divisor (d) Quociente (q)


 fatores operar da esquerda para a
*12,5  direita.
3660 Quando a multiplicação Exemplo:
1464 + envolver números decimais
Existe na divisão, o que pode-se chamar de resto. Isto é, quando
(como no exemplo ao lado),
732 + soma-se a quantidade de casas uma divisão não é exata irá sempre sobrar um determinado
91,500 } produto após a vírgula.
valore, veja no exemplo a seguir:

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843 / 5 = 168 d) 48 – 33,45 =
Para verificar se o resultado é
34 e) 2,1 * 3,2 =
verdadeiro basta substituir os
43 valores na seguinte fórmula: f) 48,2 * 0,031 =
D=d*q+r
3  resto (r) g) 3,21 * 2,003 =
843 = 5 * 168 + 3
h) 8,4708 / 3,62 =
5) Casos particulares da multiplicação e divisão i) 682,29 / 0,513 =
j) 2803,5 / 4450 =
Multiplicação 0,2 * 0,3
k) (FUVEST) =
N*1=N 3,2 − 2,0

N*0=0 l) 0,041 * 21,32 * 401,05 ≅


m) 0,0281 / 0,432 ≅
Divisão 2,31 * 4,82
n) ≅
N/1=N 5,1

N/N=1 0,021 * 4,32


o) ≅
0,285
0/N=0
N/0= ∃

6) Exercícios

a) 2,31 + 4,08 + 3,2 =


b) 4,03 + 200 + 51,2 =
c) 32,4 – 21,3 =

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III - NÚMEROS RELATIVOS Exemplos:
a) 2 + 4 = 6
Definição: É o conjunto dos números positivos, negativos e o b) – 2 – 4 = – 6
zero, que não possuem sinal. c) 5 – 3 = 2
d) – 5 + 3 = – 2
7) Valor absoluto ou Módulo e) 2 + 3 – 1 – 2 = 5 – 3 = 2
“É um número desprovido de seu sinal. Suprimindo o sinal de f) – 1 – 3 + 2 – 4 + 21 – 5 – 32 = 23 – 45 = – 22
um número relativo, obtemos um número aritmético, que se
denomina valor absoluto ou módulo desse número relativo, 9) Multiplicação e divisão algébrica
Sinais iguais  resposta positiva
sendo representado pelo símbolo .”
Sinais diferentes  resposta negativa

−9=9
Isto é:
− 2= 2 (+ ) * (+ ) = (+ ) (+ ) : (+ ) = (+ )
Exemplos:
0= 0 (− ) * (− ) = (+ ) (− ) : (− ) = (+ )
7= 7 (+ ) * (− ) = (− ) (+ ) : (− ) = (− )
(− ) * (+ ) = (− ) (− ) : (+ ) = (− )
8) Soma e subtração algébrica
Sinais iguais: Soma-se os valores absolutos e dá-se o sinal
Exemplos:
comum.
Sinais diferentes: Subtraem-se os valores absolutos e dá-se o
a) 12 * 3 = 36
sinal do maior.
b) (-12) * (-3) = 36

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c) 2 * (-2) = -4 Exemplo:
d) (-2) * 3 = -6
4 a) 2 + [ 2 – ( 3 + 2 ) – 1 ] = 2 + [ 2 – 5 – 1 ] = 2 + [ 2 – 6 ]
e) =2
2 b) 2 + { 3 – [ 1 + ( 2 – 5 + 4 ) ] + 8 } = 11
20 c) { 2 – [ 3 * 4 : 2 – 2 ( 3 – 1 ) ] } + 1 = { 2 – [ 12 : 2 – 2 * 2
f) = -4
(− 5)
] } + 1 = { 2 – [ 6 – 4] } + 1
(− 20)
g) =4
(− 5)
11) Decomposição de um número em um produto de fatores
(− 20) primos
h) = -4
5
A decomposição de um número em um produto de fatores
primos é feita por meio do dispositivo prático que será mostrado
10) Expressões numéricas
nos exemplos a seguir.
Para resolver expressões numéricas realizamos primeiro as
operações de multiplicação e divisão, na ordem em que estas
Exemplos:
estiverem indicadas, e depois adições e subtrações. Em
expressões que aparecem sinais de reunião: ( ), parênteses, [ ],
30 2
colchetes e { }, chaves, efetuam-se as operações eliminando-se,
15 3
na ordem: parênteses, colchetes e chaves, isto é, dos sinais 30 = 2 * 3 * 5
5 5
interiores para os exteriores. Quando à frente do sinal da 1 30
reunião eliminado estiver o sinal negativo, trocam-se todos os
sinais dos termos internos.

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21 3 b) m.m.c. (4; 3) = 12
7 7 21 = 3 * 7 c) m.m.c. (3; 5; 8) = 120
1 21 d) m.m.c. (8; 4) = 8
e) m.m.c. (60; 15; 20, 12) = 60

OBS: Número primo é aquele divisível somente por ele mesmo e


pelo número 1. 13) Exercícios

12) Mínimo múltiplo comum (m.m.c.) a) 2 + 3 – 1 =

O mínimo múltiplo comum a vários números é o menor número b) – 2 – 5 + 8 =

divisível por todos eles. c) – 1 – 3 – 8 + 2 – 5 =

Exemplo: d) 2 * (-3) =
e) (-2) * (-5) =

a) Calcular o m.m.c. entre 12, 16 e 45 f) (-10) * (-1) =


g) (-1) * (-1) * (-2) =
12 \ 12 \ 45 2
06 \ 08 \ 45 2 4
h) =
03 \ 04 \ 45 2 − 2
03 \ 02 \ 45 2 −8
i) =
03 \ 01 \ 45 3 2
01 \ 01 \ 15 3 − 20
j) =
01 \ 01 \ 05 5 − 5
01 \ 01 \ 01 720

O m.m.c. entre 12, 16 e 45 é 720

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(− 4) * (− 1) IV - FRAÇÕES ORDINÁRIAS
k) =
− 2
(− 1 + 3 - 5) * (2 - 7) Definição: Fração é um quociente indicado onde o dividendo é o
l) =
−1
numerador e o divisor é o denominador.
(2 + 3 * 4 - 2 * 5 - 3)
m) =
−1
“As frações que serão apresentadas a seguir, partem de um
n) 2 { 2 - 2 [ 2 - 4 ( 3 * 2 : 3 ) + 2 ] } + 1 =
inteiro, e ao dividir formam as frações”
o) 8 - { - 20 [ ( - 3 + 3 ) : ( - 58 )] + 2 ( - 5 ) } =
p) 0,5 * 0,4 : 0,2 =
q) 0,6 : 0,03 * 0,05 =
1 3
r) 5 : 10 = 2 4
=0,5 =0,75
s) 3 : 81 * 0,5 =
t) Calcule o m.m.c. entre:
a. 36 e 60
b. 18, 20 e 30 1 1
c. 12, 18 e 32 4 8
=0,25 =0,125

7
8
= 0,875

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Multiplicando ou dividindo os termos de uma fração por um
A fração é própria quando o numerador é menor do que o número diferente de zero obtém-se uma fração equivalente à
inicial.
1 3 120
denominador: , , , etc. Exemplos:
2 5 210
A fração e imprópria quando o numerador é maior que o
denominador, sendo possível representa-la por um número misto 1 1* 2 2
a) = =
2 2*2 4
e reciprocamente.
3 3 * 5 15
Exemplos: b) = =
4 4 * 5 20
20 20 :10 2
10 3 10 c) = =
a) =1 pois possui resto 3 30 30 :10 3
7 7 7
4 4:4 1
28 3 28 d) - = - = -
b) = 5 pois possui resto 3 8 8: 4 2
5 5 5
11 2
c) =3 15) Soma algébrica de frações
3 3
Reduzem-se ao menor denominador comum e somam-se
1 7
d) 2 = algebricamente os numeradores.
3 3
1 5 OBS: O menor denominador comum é o m.m.c. dos
e) -1 = -
4 4 denominadores.

14) Propriedade Exemplos:

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1 1 3 2 3+ 2 5 3 1 11 16 44 4
a) + = + = = e) 2 * 3 = * = =8
2 3 6 6 6 6 4 5 4 5 5 5
1 5 2 3 5 4 3+ 5-4 4 2
b) + - = + - = = =
2 6 3 6 6 6 6 6 3 17) Divisão de frações
1 3 4 1 9 16 24 1 - 9 + 16 - 24 16 4 1 Multiplica-se a fração dividendo pelo inverso da fração
c) - + -2= - + - = = - = - = -1
12 4 3 12 12 12 12 12 12 3 3
divisora.
1 1 7 5 28 15 48 28 + 15 - 48 5
d) 2 + 1 - 4 = + - 4 = + - = = -
3 4 3 4 12 12 12 12 12
Exemplos:

16) Multiplicação de frações


1
Multiplicam-se os numeradores entre si, da mesma maneira se 2 = 1 * 3 = 3 = 11
a)
1 2 1 2 2
faz com os denominadores. 3

(− 2 3 ) =  - 2  * 2 = - 4 = - 1 1
Exemplos: b)  
1  3 1 3 3
2
1
1 3 3 c) 2 = 1*1 = 1
a) * =
2 5 10 3 2 3 6

 1 1 1 5 5 3 15 1
b)  −  * = - d) 2 = 1 * 2 = 2 = 7 2
 4 2 8 3
 1  2 2 41 13
c)  −  *  −  = 3 = 3 = 13 *  − 4  = - 52 = - 1 25
 3   5  15 e)
( − 21
4 − ) (
9
4
) 
3  9

27 27
 1  2 3
d) ( − 3) *  −  *  −  = -
 4  7 14

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2
a) =
4

18) Exercícios 9
b) =
27
Transforme em número misto:
12
c) =
48
3
a) =
2
Comparar as frações (sugestão: reduzi-las ao menor
12
b) = denominador e comparar os numeradores).
5
100 OBS.: a < b lê-se “a é menor do que b”
c) =
3 a > b lê-se “a é maior do que b”

Transforme em fração ordinária: 1 2


a) ,
2 3

1 2 5
a) 1 = b) ,
5 3 6

3 4 3
b) 2 = c) ,
4 7 8

1
c) − 10 =
10 Resolva:

Simplifique as frações:

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1 1 2 1
a) + = l) 2 :1 =
5 10 5 5
2 4  1 2 1
b) - = m)  +  : =
3 3  3 4 2
1 1 1
c) - + = 1+ 1
2 3 6 n) 3=
3
2 1
d) 2 + 3 - 5 = 1+ 1
3 2 2
1+
1 2 o) 2 =
e) * = 1
3 5 2
3 1 2 3 1 + 1 1 1 5 *1 2
f) * * = 8 4- 7 5=
7 3 5 p)
5
2 -1 3 1
2 :3 1
8 4 4 3
 1  2
g)  -  *  -  =
 6  5
1  1 Simplifique:
h) 2 *  - 1  =
5  3
1 1
3= 1+
i) 1+ 1 =
1 a) 1
2 1+
1
2  1 1+
j) : -  = 1+ 1
3  5
1 1 1
+ +
1 2 1
: * = 2 3 4 :  9 + 1 =
k) b)  
2 3 4 2 3  17 
+
3 4
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V - POTÊNCIAS e) Toda potência de expoente ímpar tem o sinal da base:
3³ = 27 ; (- 3)³ = - 27
Definição: Potência de grau n de um número A é o produto de n 25 = 32 ; (- 2)5 = - 32
fatores iguais a A.
19) Multiplicação de potências de mesma base
n  A é a base da potência; Mantém-se a base comum e soma-se os expoentes.
  = A* A
A  * A*A * A *... n é o expoente da potência, que determina o seu grau.
n vezes 

2³ * 2² = 2*2 * 2 = 23 + 2 = 25
* 2 * 2
Assim: Realmente:
   2 vezes
3 vezes 
5 vezes
2³ = 2 * 2 * 2 = 8 ∴ 2³ = 8
Exemplo:
(- 1)4 = (- 1) * (- 1) * (- 1) * (- 1) = 1 ∴ (- 1)4 = 1

5² * 57 = 59 = 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 * 5 = 1 953 125
CASOS PARTICULARES:

20) Divisão de potências de mesma base


a) A potência de expoente 1 (1º grau) é igual à base:
Mantém-se a base comum e diminuem-se os expoentes.
A1 = A; 21 = 2
b) Toda potência de 1 é igual a 1:
1² = 1; 1³ = 1   6 vezes
  
6
5 5*5*5*5*5*5
c) Toda potência de 0 é igual a 0: Realmente: 4 = = 56 - 4 = 52
5 5 *5* 5
*5
0² = 0; 0³ = 0 4 vezes

d) Toda potência de expoente par é positiva:


(- 2)4 = 16; 24 = 16; (- 3)² = 9; 3² = 9

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Exemplo: 37 : 33 = 34 = 3 * 3 * 3 * 3 = 81 Exemplo: 35 ( )2 = 310 = 59 049
21) Multiplicação de potências de mesmo grau (semelhantes)
24) Expoente nulo
Multiplicam-se as bases e conserva-se o expoente comum.
Toda potência de base diferente de zero e expoente zero é igual
a unidade.
Realmente: 2² * 7² = 2 * 2 * 7 * 7 = (2 * 7)²

 a 4 : a 4 = a 4 - 4 = a 0
Exemplo: 3³ * 5³ = 3 * 3 * 3 * 5 * 5 * 5 = (3 * 5)³ = 15³ = 3 375 Realmente:  a0 = 1
 a 4 : a 4 = 1

22) Divisão de potências de mesmo grau (semelhantes)


Dividem-se as bases e conserva-se o expoente comum. Exemplo: (- 5)0 = 1

2 25) Expoente negativo


22 2*2 2 2  2 
Realmente: = = * = 
72 7*7 7 7  7  Qualquer número diferente de zero, elevado a expoente negativo
é igual a uma fração cujo numerador é a unidade e cujo

Exemplo: 8³ : 2³ = 4³ = 64 denominador é a mesma base da potência elevada ao mesmo


expoente com o sinal positivo.

23) Potenciação de potência


Eleva-se a base ao produto dos expoentes.  23 23 1
 7 = 3 4= 4
Realmente: 2 ( )2 = 23* 23 = 23 + 3 = 26 ou (23 )2 = 23 * 2 = 26
3 2
Realmente: 
2 3
2 *2
3-7
2 2- 4 =
1
24
2 vezes
 7 = 2 = 2- 4
2

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−2 1 1 1 25 25
Exemplo: 5 = = = Realmente: 0,0025 = = = 25 * 10 - 4
2 5 * 5 25 10 000 10 4
5

26) Potências de 10 Exemplos:


Efetuam-se as potências de 10 escrevendo à direita da unidade
tantos zeros quantas forem as unidades do expoente. a) 0,001 = 10-3
b) 0,002 = 2 * 10-3
Exemplos: c) 0,00008 = 8 * 10-5
d) 1,255 = 1255 * 10-3
a) 10² = 100 e) 2 * 10-3 = 0,002
b) 107 = 10 000 000
c) 200 = 2 * 100 = 2 * 10² 28) Exercícios
d) 4000 = 4 * 10³
e) 300 000 = 3 * 105 a) 1³ =
f) 3 * 108 = 300 000 000 b) 04 =
c) (- 2)³ =
27) Números decimais d) (- 4)³ =
Todo número decimal equivalente a um produto do qual um e) (- 2)4 =
fator é o número escrito como inteiro, e outro é uma potência de f) (- 4)4 =
dez com expoente negativo, com tantas unidades no expoente g) 2³ * 25 =
quantas são as ordens decimais. h) 3² * 3 * 35 =
i) 35 : 34 =

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j) 34 : 3² * 35 = 2
aa) −4 =
k) 24 * 54 = 3
l) (- 35) * (- 55) = bb) (2-3 * 5-2)-4 =
m) 153 : 33 = cc) 2x + 1 * 4x =
n) (- 46) : 26 = dd) 32x * 24x =
o) (3³)2 = ee) 54x : 252x =
p) (2³)5 =
q) 3³2 = Exprimir, utilizando potências de 10:
r) [ (3³)² ]² =
s) (2 * 3)³ = a) 20 000 =
t) (3² * 5 * 2)4 = b) 4 800 000 =
5 c) 0,01 =
u) 
5
 =
 3 d) 0,000045 =

3
 2 
v)   = Efetuar, utilizando potência de 10:
 34 
2
 2 2 * 33  2 000 * 48 000
w)   = a) =
 53  80
 
x) (2 * 3²)0 = 28 * 0,000032
b) =
0,00002
y) 4-2 =
z) 2 * 3-1 =

17
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VI – RADICAIS a) 12 = 22 * 3 = 2 3

Definição: Denomina-se raiz de índice n (ou raiz n-ésima) de A,


b) 180 = 2 2 * 32 5 = 2 * 3 5 = 6 5

ao número ou expressão que, elevado à potência n reproduz A. c) 4 38 * 5 4 * 2 = 3 2 * 5 4 2


OBS: Representa-se a raiz pelo símbolo
d) 4 38 = 38 : 4 = 3 2
 n - índice da raiz
n A  A - radicando
 Reciprocamente, para introduzir um fator no radical, multiplica-

 - radical
se o expoente do fator pelo índice do radical. Assim:

Assim: 3 3
33 2 = 3 *2

a) 16 = 4 porque 4² = 16
30) Adição e subtração de radicais semelhantes
b) 38= 2 porque 2³ = 8 Radicais de mesmo índice e mesmo radicando são semelhantes.
c) 4 81 = 3 porque 34 = 81 Na adição e subtração de radicais semelhantes, operam-se os
coeficientes e conserva-se o radical.

29) Propriedade
É possível retirar um fator do radical, bastante que se divida o Exemplos:

expoente do radicando pelo índice do radical.


a) 3 2 + 5 2 - 10 2 = 8 2 - 10 2 = - 2 2
Exemplos: b) 3 3 2 + 6 3 2 - 5 3 2 - 3 2 = 9 3 2 - 6 3 2 = 3 3 2

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31) Multiplicação e divisão de radicais de mesmo índice
( )
2 2
b)  5 2 2 * 3  = 5 2 2 * 3 = 5 2 4 * 3 2
Multiplicam-se (dividem-se) os radicandos e dá-se ao produto  
(quociente) o índice comum. 33) Radiciação de radicais
Multiplicam-se os índices e conserva-se o radicando.
Exemplo:
Exemplos:
a) 2* 3= 2*3 = 6

6 6 a) 3 = 2*2 3 = 4 3
b) = = 3
2 2
b) 3 4 3 = 24 3
c) 3* 5* 2 = 3*5* 2 = 30
4 5 *4 3 4 15 15
d) = = 4 34) Expoente fracionário
4 2 4 2 2
Uma potência com expoente fracionário pode ser convertida
numa raiz, cujo radicando é a base, o índice é o denominador
32) Potenciação de radicais
do expoente, sendo o numerador o expoente do radicando.
Eleva-se o radicando à potência indicada e conserva-se o
índice.
Exemplos:

Exemplo:
p
a) q
a q = ap
a) (4 3 )3 = 4 33 = 4 27 1
b) a 2 = a

19
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2
c) 2 3 = 3 2 2 = 3 4 2º Caso: O denominador é uma soma ou diferença de dois
termos em que um deles, ou ambos, são radicais do 2º grau.
4 3 3
d) 6 = 6 4 Neste caso multiplica-se o numerador e o denominador pela
expressão conjugada do denominador.
35) Racionalização de denominadores OBS: A expressão conjugada de a + b é a – b.
1º Caso: O denominador é um radical do 2º grau. Neste caso Na racionalização aparecerá no denominador um produto do
multiplica-se pelo próprio radical o numerador e o tipo:
denominador da fração. (a + b) * (a – b) = a² - b²
Assim:
Exemplo: (5 + 3) * (5 – 3) = 5² - 3² = 25 – 9 = 16

1 1* 2 2 2 Exemplos:
a) = = =
2 2* 2 4 2

1 1* 3 3 3 3 1
=
(
1* 5 - 2 ) =
5- 2
=
5- 2
=
5- 2
b)
2 3
=
2 3* 3
=
2 9
= =
2*3 6
a)
5+ 2 ( 5+ 2 * 5- 2 )( ) ( 5) - ( 2)
2 2 5-2 3

2
=
2* 3
=
6
=
6 5 (
5* 2 - 3 ) (
5* 2 - 3 ) ( )
5* 2 - 3 5* 2 - 3 ( ) ( )
c) b) 2 + 3 = ( 2 + 3 ) * ( 2 - 3 ) = 2 = = = 5* 2 - 3
2 - ( 3)
3 2 4-3 1
3 3* 3 9

2 2 2 2* 6 2 12 2 12 2 12 12
d) = = = = =
5 6 5 6* 6 5 36 5*6 30 15 36) Exercícios

Efetuar:

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a) 2 3 4 =
a) 5 - 2 5 + 10 5 =
b) 2 − 1 2 =
b) 32 + 3 2 - 8 =
1
 1  2
c) 3 3 + 3 - 4 729 = c)  2 2  =
 
 
d) 3* 6 =

e) ( 2)*( 4) =
-3 -3
d) ( 2* 3 6 = )1
48
f) = Racionalizar o denominador das frações seguintes:
4 2

g) (3 2 ) 6 = 1
a) =
2 5
h)  3 2 * 3 2  =
  3
b) =
33 7
i) 3=
3
j) 3 2= c) =
2 2
k) 3 2 2 = 2
d) =
5-2
l) 3 3 3
2 2 2 =
5
e) =
4 - 11
Dar a resposta sob forma de radical, das expressões seguintes:

Simplifique:

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50 - 8
a) =
2 VII – OPERAÇÕES ALGÉBRICAS

b) 2352 =
1 1 37) Expressões algébricas
c) - =
1- 2 2+1 São indicações de operações envolvendo letras ou letras e
números.

Exemplos:

a) 5ax – 4b
b) ax² + bx + c
c) 7a²b

OBS: No exemplo 3, onde não aparece indicação de soma ou de


diferença, temos um monômio em que 7 é o coeficiente
numérico e a²b é a parte literal.

38) Operações com expressões algébricas


I. Soma algébrica
Somente é possível somar ou subtrair termos semelhantes
(monômios que possuem a mesma parte literal). Para somar

22
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ou subtrair termos semelhantes (reduzir termos (42a³bx4) : (7ax²) = 6a²bx²
semelhantes) repete-se a parte literal e opera-se com os 39) Produtos notáveis
coeficientes. Há certos produtos de polinômios, que, por sua importância,
Exemplo: devem ser conhecidos desde logo. Vejamos alguns deles:
3x²y – 4xy² + 7xy² + 5x²y = 8x²y + 3xy² I. Quadrado da soma de dois termos:

(a + b)² = a² + 2ab + b²
II. Multiplicação
Multiplica-se cada termo do primeiro fator por todos os “O quadrado da soma de dois termos é igual ao quadrado do
termos do segundo fator e reproduzem-se os termos primeiro mais duas vezes o produto do primeiro pelo segundo mais
semelhantes. o quadrado do segundo.”
Exemplo:
(3a²y) * (2ay) = 6a³y² Exemplo:
(2 + x)² = 2² + 2 * 2x + x² = 4 + 4x + x²

III. Divisão II. Quadrado da diferença de dois termos:


1º Caso: Divisão de monômios: Divide-se o coeficiente
(a - b)² = a² - 2ab + b²
numérico do dividendo pelo 1º coeficiente do divisor, e a
parte literal do dividendo pela do divisor, observando-se as “O quadrado da diferença de dois termos é igual ao quadrado do
regras para divisão de potências de mesma base. primeiro menos duas vezes o produto do primeiro pelo segundo
2º Caso: Divisão de polinômio por monômio: Divide-se mais o quadrado do segundo.”
cada termo do dividendo pelo monômio divisor.
Exemplo: Exemplo:

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(x – 3) = x² + 2 * x * (- 3) + (- 3)² = x² - 6x + 9
III. Produto da soma de dois termos por sua diferença:
Exemplos:
(a + b) * (a – b) = a - b

“O produto da soma de dois termos por sua diferença é igual ao a) Fatorando o polinômio 4ax² + 8a²x³ + 2a³x tem-se:
quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo.”  4ax ² 8a ² x ³ 2a ³x 
4ax ² + 8a ² x ³ + 2a ³x = 2ax  + +  = 2ax ( 2x + 4ax² + a² )
 2ax 2ax 2ax 
Exemplo:
(1 - 3 ) * (1 + 3 ) = 1² - ( 3 )² = 1 – 3 = - 2 b) Fatorar: 5x²y + x4y³ + 2x². O fator comum é x².
Assim: 5x²y + x4y³ + 2x² = x² (5y + x²y³ + 2)

40) Fatoração
Fatorar um polinômio é escreve-lo sob a forma de um produto 41) Exercícios

indicado.
Fator comum dos termos de um polinômio é o monômio cujo Efetuar:

coeficiente numérico é o máximo divisor comum dos


coeficientes dos termos do polinômio e cuja parte literal é a) 3a 2 - 7ab + 4b 2 - 5a 2 + 3ab - 4b 2 =
formada pelas letras comuns com os menores expoentes. ( )(
b) 3xy 2 - 7x 2 y + 3y 3 - 2y 3 - 8x 2 y + 3xy 2 = )
Apresentando um fator comum, o polinômio pode ser escrito
como o produto de dois fatores: o 1º é o fator comum e o 2º é
c) (7xy 2 ) * (- 8x 2 y) * ( xy) =
obtido dividindo-se o polinômio original pelo fator comum. d) ( a + b + c ) * ( a - b ) =

( )(
e) x 3 - 3x 2 y + x * x 2 - y = )
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( )
f) 6x 2 - 4x 5 + 2x 4 - 2x 2 : 2x =

g) (2a 2 bc + 3a 3 b 3 c 2 − abc ) : abc =

h) ( x + 2 ) 2 + ( 3x - 3) 2 = VIII – EQUAÇÕES DO 1º GRAU

(
i) 3xy + 8a 2 )2 = UM BREVE RELATO DA HISTÓRIA DA EQUAÇÃO
j) ( 5ab + 3c ) * ( 5ab − 3c ) =

As equações foram introduzidas pelo conselheiro do rei da


Fatorar:
França, Henrique IV, o francês François Viète, nascido em 1540.
Através da matemática Viète decifrava códigos secretos que era
a) 15a² - 10ab =
mensagens escritas com a substituição de letras por numerais. Desta
b) 3a²x – 6b²x + 12x =
forma Viète teve uma idéia simples mas genial: fez o contrário, ou
seja, usou letras para representar os números nas equações.
O sinal de igualdade foi introduzido por Robert Recorde
(matemático inglês) que escreveu em um de seus livros que para ele
não existiam duas coisas mais parecidas que duas retas paralelas.
Um outro matemático inglês, Thomas Harriot, gostou da idéia de seu
colega e começou a desenhar duas retas para representar que duas
quantidades são iguais:
Exemplo:
_________
400 cm _________ 4m

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b) 3x + y = 7 só é verdade para alguns valores de x e y,
Assim, diminuiu-se um pouco este sinal, =, passando a usá-lo como por exemplo x = 2 e y = 1 ou x = 1 e y = 4.
nas equações de Viète.
Até o surgimento deste sistema de notação as equações eram Os valores atribuídos às incógnitas que tornam verdadeiras as
expressas em palavras e eram resolvidas com muita dificuldade. igualdades denominam-se raízes da equação.
A notação de Viète significou o passo mais decisivo e Se a equação contiver apenas uma incógnita e se o maior
fundamental para construção do verdadeiro idioma da Álgebra: expoente dessa incógnita for 1 então a equação é dita equação
as equações. Por isso, Fraçois Viète é conhecido como o Pai da do 1º grau a uma incógnita.
Álgebra.
43) Resolução de uma equação do 1º grau a uma incógnita
42) Equação Resolver uma equação é determinar sua raiz. No caso de uma
Equação é uma igualdade que só se verifica para determinados equação do 1º grau a uma incógnita, consegue-se resolve-la
valores atribuídos às letras (que se denominam incógnitas). isolando-se a incógnita no 1º membro, transferindo-se para o 2º
Incógnita: Quantidade desconhecida de uma equação ou de um membro os termos que não contenham a incógnita efetuando-se
problema; aquilo que é desconhecido e se procura saber; enigma; a operação inversa (as operações inversas são: adição e
mistério. (Dicionário Silveira Bueno – Editora LISA) subtração; multiplicação e divisão; potenciação e radiciação).

Exemplo: Exemplos:

x-2 = 5
 a) x + 2 = 7 ⇒ x+2–2=7–2 ⇒ x=5
a) só é verdade para x = 7
1º membro 2º membro
b) x – 3 = 0 ⇒ x–3+3=0+3 ⇒ x=3

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2x 8 1º Passo: Eliminam-se os denominadores, se houver:
c) 2 x = 8 ⇒ = ⇒ x= 4
2 2 m.m.c. (2; 3; 5) = 30
x 3* x Logo: 15 * (3x – 2) – 10 * (3x + 1) = 6 * (4x – 6)
d) =5⇒ = 3 * 5 ⇒ x = 15
3 3

2º Passo: Eliminam-se os parênteses, efetuando as


Se o coeficiente da incógnita for negativo, convém, utilizar as
multiplicações indicadas:
operações dos sinais (capítulo III – Números relativos):
45x – 30 – 30x – 10 = 24x – 36

- 2x - 8
− 2x = - 8 ⇒ = ∴ x= 4 3º Passo: Transpõem-se os termos que contém a incógnita para
-2 -2
o 1º membro, e os independentes (os que não contém a
Se a equação envolver simultaneamente denominadores e adição
incógnita) para o 2º, efetuando as operações necessárias:
ou subtração, o primeiro passo será eliminar os denominadores,
45x – 30x – 24x = - 36 + 30 + 10
o que se faz mediante a aplicação da seguinte regra:

Calcula-se o m.m.c. dos denominadores; divide-se o m.m.c. 4º Passo: Reduzem-se os termos semelhantes em cada membro:
encontrado por cada um dos denominadores e multiplicam- -9x = 4
se os resultados pelos respectivos numeradores.

5º Passo: Divide-se os dois membros pelo valor que o x está


sendo multiplicado, desta maneira isola-se a incógnita:
Os passos seguintes são descritos no exemplo a seguir:
− 9x 4
3x - 2 3x + 1 4x - 6 =
- = − 9 -9
2 3 5

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6º Passo: Sendo o divisor ou o dividendo negativo, a fração b. Sistema de duas equações a duas incógnitas: resolver um
passa a ser negativa também: sistema de suas equações a duas incógnitas é
4 determinar os valores de x e y que satisfaçam
x= -
9 simultaneamente às duas equações. Por exemplo o
sistema:
VERIFICAÇÃO OU “PROVA REAL”  5x + y = 16 x = 3
 tem solução para 
Substitui-se a raiz encontrada em cada um dos membros da  2 x − 3y = 3 y= 1
equação dada. Os valores numéricos devem ser iguais Pois apenas estes valores satisfazem simultaneamente às
duas igualdades. (Verifique!)
44) Sistema de equação do 1º grau com duas incógnitas Estudar-se-á nesta apostila três métodos de solução para um
A forma genérica de um sistema é: sistema, são eles: Substituição, comparação e adição.
 ax + by = c
 onde a, b, c, m, n, p ∈ ℜ (Reais)
 mx + ny = p SUBSTITUIÇÃO

a. Equação a duas incógnitas: Uma equação a duas  2 x + 3y = 8 equação 1


1º) Seja o sistema: 
incógnitas admite infinitas soluções. Por exemplo, a  5x − 2 y = 1 equação 2
equação 2x – y = 4 é verificada para um número
ilimitado de pares de valores de x e y; entre estes pares 2º) Isola-se uma das incógnitas em uma das equações, por
estariam: exemplo, o valor de x na equação 1:
(x = 4; y = 4), (x = 2; y = 0), (x = -1; y = -6), etc.

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2 x + 3y = 8 x=1 e y=2
2 x = 8 − 3y
8 − 3y COMPARAÇÃO
x= equação 3
2

 7 x + 3y = 33
3º) Substitui-se x da equação 2 pelo seu valor (equação 3): 1º) Seja o sistema: 
 5x − 2 y = 7
 8 - 3y 
5*  − 2y = 1 equação 4
 2 
2º) Isola-se a mesma incógnita nas duas equações:
4º) Resolve-se a equação 4 determinando-se o valor de y:
33 − 3y 7 + 2y
5 * ( 8 − 3y ) − 4 y = 2 x= e x=
7 5
40 − 15 y − 4 y = 2
19 y = 38
∴ y= 2 3º) Igualam-se os segundos membros pois os primeiros são
iguais (x = x):
33 - 3y 7 + 2 y
5º) O valor obtido para y é levado à equação 3 (em que já está =
7 5
isolado) e determina-se x:
8 − 3 * ( 2)
x= 4º) Resolve-se a equação e determina-se y:
2
8− 6 5 * ( 33 − 3y ) = 7 * ( 7 + 2 y )
x=
2 165 − 15 y = 49 + 14 y
∴ x=1 29 y = 16
∴ y= 4
6º) A solução do sistema é:

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5º) O valor de y é levado a qualquer das equações em que x está Substituindo o valor de x na equação 1 (ou na equação 2, fica
isolado e determina-se o valor de x: a critério do aluno), vem:
33 - 3y 33 − 3 * ( 4 ) 33 − 12 21 2+ y = 4 ∴ y = 2
x= = = =
7 7 7 7
∴ x= 3
 3x + 2 y = 7  3x + 2y = 7
b)  ⇒ 
 5x − y = 3 → * (2)  10x - 2y = 6
6º) A solução do sistema é:
Somando, membro a membro, vem:
x=3 e y=4
13x = 13 ∴ x = 1
Substituindo o valor de x na 1ª equação (ou na 2ª, fica a
ADIÇÃO
critério do aluno), vem:
3 *1 + 2y = 7 ∴ 3 + 2y = 7 ∴ 2y = 4 ∴ y = 2
Este método consiste em somar, membro a membro, as duas
equações com o objetivo de, nesta operação, eliminar uma das
incógnitas e só é vantajoso no caso de os coeficientes de uma 45) Exercícios

das incógnitas serem simétricos.


Resolver as seguintes equações:

Exemplos:
a) 4 x = 8
b) − 5x = 10
x+ y= 4 equação 1
a)  c) 7 + x = 8
x− y= 0 equação 2
d) 3 − 2 x = − 7
Somando, membro a membro, vem:
e) 16 + 4 x − 4 = x + 12
2x = 4 ∴ x = 2

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f) 8 + 7 x − 13 = x − 27 − 5x x y
 4 + 5 = 2
2x 3 d) 
g) =
3 4  2x + 1 − y − 3 = 2
 3 2
1 3x
h) =
4 10
i) 9 x + 2 − ( 4 x + 5) = 4 x + 3 Considere o problema:
A idade do pai é o dobro da idade do filho. Há 10 anos atrás, a
j) 3 * ( 2 − x ) − 5 * ( 7 − 2 x ) = 10 − 4x + 5
idade do pai era o triplo da idade do filho. Qual é a idade do pai
x − 2 12 − x 5x − 36
k) − = −1 e do filho?
3 2 4
5x + 3 3 − 4 x x 31 9 − 5x
l) − + = −
8 3 2 2 6 IX – EQUAÇÕES DO 2º GRAU

Equação do 2º grau na incógnita x, é toda igualdade do tipo:


Resolver os seguintes sistemas de equações: a . x² + b . x + c = 0

 x + y = 12 onde a, b, c são números reais e a é não nulo (a ≠ 0).


a) 
 3x + y = 24 A equação é chamada de 2º grau ou quadrática devido à

 5x + 6 y = 19 incógnita x apresentar o maior expoente igual a 2.


b)  Se tivermos b ≠ 0 e c ≠ 0 teremos uma equação completa.
 7x + 2y = 1
Se tivermos b = 0 ou c = 0 teremos uma equação incompleta.
 x + 5 y = 12
c) 
 3x − 4 y = − 2
46) Resolvendo Equações de 2º Grau

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x² - 4 = 0 ⇒ x² = 4 ⇒ x = ± 4 ⇒ x’ = 2 e x’’ = -2 ⇒
Quando a equação de 2º grau for incompleta sua resolução é ⇒ S = {-2; 2}
bastante simples, veja:
A resolução da equação completa de 2º grau é obtida através de
1º caso: b = 0 e c = 0; temos então: uma fórmula que foi demonstrada por Bhaskara, matemático

a . x² = 0 hindu nascido em 1 114; por meio dela sabemos que o valor da


incógnita satisfaz a igualdade:
Exemplo:
3 x² = 0 ⇒ x² = 0 ⇒ x = 0 ⇒ S = {0} − b± b ² − 4.a.c
Fórmula de Bhaskara x =
2.a

2º caso: c = 0 e b ≠ 0; temos então:

a . x² + b . x = 0 A fórmula apresentada é uma simplificação de duas fo’rmulas;


veja:
Exemplo:
∆ = b2 − 4 * a * c
3 x² - 12 x = 0 ⇒ x . (3 x – 12) = 0 ⇒ x = 0 ou 3 x – 12
= 0 ⇒ 3 x = 12 ⇒ x = 4 ⇒ S = {0; 4} ∆ > 0 têm-se duas raízes reais e diferentes
∆ = 0 têm-se duas raízes reais e iguais
3º caso: b = 0 e c ≠ 0; temos então: ∆ < 0 têm-se duas raízes imaginárias

a . x² + c = 0 e

Exemplo: − b± ∆
x=
2*a
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OBS: Nunca teremos a = 0, pois se houver, não existirá a a) 2 x 2 − 3x + 1 = 0


equação de segundo grau visto que o x² seria anulado.
b) x 2 + x + 3 = 0

c) 2 x 2 − 4x + 2 = 0
47) Exercícios

Determinar as raízes das seguintes equações quadráticas: Determinar mentalmente as raízes das equações:

a) x 2 − 7 x + 6 = 0 a) x 2 − 6 x + 5 = 0

b) x 2 + 3x − 28 = 0 b) x 2 + 2x − 15 = 0

c) 3x 2 − 5x + 2 = 0 c) x 2 − 4 x − 12 = 0

d) 16 x 2 + 16 x + 3 = 0 d) x 2 − 10x + 21 = 0

e) 4 x 2 − 16 = 0 e) x 2 + 5x − 50 = 0

f) 2 x 2 − 18 = 0
Resolver as seguintes equações:
g) 3x 2 = 5x

h) 2 x 2 + 8x = 0 a) ax 2 = b
i) ( 2x − 3) 2 = ( 4x − 3) 2 b) x ( x − 1) = x ( 2 x − 1) − 18

Prever a natureza das raízes das equações:

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equação e esta operação pode provocar o aparecimento de
raízes estranhas, isto é, valores que realmente não verificam a
equação original. Este fato obriga que toda raiz obtida deve ser
verificada na equação original e verificando a igualdade.

Exemplos:

a) Determinar as raízes da equação: x− 5− 4= 0


Isola-se o radical em um dos membros:
x− 5 = 4
Elevam-se ambos os membros ao quadrado, para
X – EQUAÇÕES IRRACIONAIS
eliminar a raiz:

Definição: Uma equação é denominada irracional quando ( x− 5 )2 = 42


apresenta incógnita sob radical ou incógnita com expoente x − 5 = 16

fracionário. Determina-se x e verifica-se na equação original.


x = 21
48) Resolução de uma equação irracional
Durante o processo de solução de uma equação irracional com Verificação:

índice do radical igual a 2 (ou outro qualquer) é necessário 21 − 5 − 4 = 0


elevar ao quadrado (ou em caso de expoente diferente de 2, 16 − 4 = 0
eleva-se ao que se fizer necessário) ambos os membros da 0= 0

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Observe que apenas x=0 verifica a igualdade, assim a raiz
b) Determinar as raízes da equação: x+ 4− 2= x da equação original é 0.
Isolando o radical no 1º membro:
49) Exercícios
x+ 4 = x+ 2
Elevando-se ambos os membros ao quadrado:
a) x− 4= 0
( x+ 4 ) 2 = ( x + 2) 2
b) x+ 2= 0
x + 4 = x 2 + 4x + 4
c) x+ 1− 2 = 0
x 2 + 3x = 0
d) x − 2 x = 15

As raízes da equação do 2º grau são: e) 2x + 7 = 4 − 2− x


x ( x + 3) = 0 e x+ 3= 0 f) x+ 1+ x− 4 = 2x + 9
x1 = 0 x 2 = -3
g) x+ 2− x− 2 = 1

h) x − 9 − x2 = 3
Verificando as raízes na equação irracional:

x+ 4− 2= x
0+ 4 − 2 = 0
Para x1=0
2− 2 = 0
0= 0
− 3+ 4 − 2 = − 3
Para x2=-3 1− 2 = − 3
− 1≠ −3

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XI – INEQUAÇÕES DO 1º GRAU Exemplo:
2x > 4
50) Símbolos de desigualdades A veracidade da desigualdade está condicionada ao valor de x.
São símbolos que permitem uma comparação entre duas Observa-se que o 1º membro será maior do que o 2º membro
grandezas. quando se atribui a x qualquer valor maior do que 2. Isto é:

a > b (a é maior do que b) x>2

a < b (a é menor do que b) x > 2 indica um conjunto de valores denominado solução da

a ≥ b (a é maior ou igual a b) inequação. Para determinar-se o conjunto-solução de uma

a ≤ b (a é menor ou igual a b) inequação do 1º grau isola-se x no 1º membro de forma à


solução de uma equação do 1º grau, e sempre que se
Exemplos: multiplicar ou dividir a inequação por um número negativo,
inverte-se o sinal da desigualdade.
a) 7 > 5 (7 é maior do que 5).
b) 3 < 6 (3 é menor do que 6). Exemplos:
c) x ≤ 1 (x é menor ou igual a 1).
d) y ≥ 4 (y é maior ou igual a 4). 4− x ≤ 2
e) 1 < x ≤ 4 (x é maior do que 1 e menor ou igual − x ≤ 2− 4
a)
a 4). − x≤ −2
x≥ 2

51) Inequação do 1º grau


Inequação do 1º grau é uma desigualdade condicionada em
que a incógnita é de 1º grau.

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2x + 1 ≥ 1
2x ≥ 1− 1
b)
2x ≥ 0
x≥ 0
52) Exercícios
XII – PROPORCIONALIDADE

Resolver as seguintes inequações:


53) Razão
Seja dois números genéricos a e b. A razão entre a e b é
a) 2 x + 1 ≤ − 1
b) − 3x ≤ x + 2 a
representada por , a/b ou a : b, sendo b ≠ 0.
b
c) x > 5x − 16
d) 2( x + 1) + 3x > 5 − 7 x
54) Proporção
2 1 4x
e) x− ≥ −1 Proporção é a igualdade de duas razões.
5 2 5
a c
7x 2 Seja a proporção: = ou a : b = c : d ou a : b :: c : d.
f) − 7≤ x+ b d
3 3
Seus elementos se denominam:
3x 2x
g) − 9< + 4
4 7
a - primeiro termo a e b - extremos
b - segundo termo b e c - meios
c - terceiro termo a e c - antecedentes
d - quarto termo b e d - conseqüentes

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PROPRIEDADE FUNDAMENTAL: Em toda proporção o  Diretamente proporcionais: quando a razão entre x e y é
produto dos meios é igual ao produto dos extremos. constante.
x
= k ou x = ky
y
 Inversamente proporcionais: quando o produto delas é
Considerando as proporções: constante.
k
x * y = k ou x =
a c y
= então a * d = b * c
b d Sendo k denominada constante de proporcionalidade.
4 8
= então 4 * 6 = 3 * 8
3 6 Exemplos:
x 3
= então 5 * x = 2 * 3
2 5
a) Seja um carro que se desloca com velocidade
constante em trajetória retilínea. A tabela mostra o
A principal aplicação desta propriedade é a determinação de um
deslocamento do carro em função do tempo.
elemento desconhecido na proporção. Exemplificando:
Tempo Deslocamento
Determine x na proporção:
(s) (m) A pergunta é: tempo e
x 20 1 20
= então 5 * x = 4 * 20 ou x = 16 deslocamento são
4 5 2 40
3 60 grandezas diretamente ou
4 80 inversamente
55) Grandezas diretamente ou inversamente proporcionais 5 100
10 200 proporcionais?
Duas grandezas x e y são denominadas:

38
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Chamado de x o deslocamento e t o tempo, observa-se PV = 20.20 = 40.10 = 80.5 = 100.4 = 200.2 = 400.1 = 400
Assim: P e V são grandezas inversamente proporcionais
que a razão x t é constante.
com constante de proporcionalidade igual a 400.
x 20 40 60 80 100 200 56) Regra de três simples
= = = = = = = 20
t 1 2 3 4 5 10
Utilizamos regra de três simples na solução de problemas que
Assim x e t são grandezas diretamente proporcionais e a
envolvem grandezas proporcionais.
constante de proporcionalidade vale 20 (que é a
velocidade do carro).
Exemplos:

b) Um gás é mantido à temperatura constante em um


a) Um automóvel se desloca com velocidade constante
recipiente de volume variável. Quando se altera o
percorrendo 40 km em 1 hora. Qual o tempo gasto
volume do gás a sua pressão também se modifica.
para percorrer 100 km?
Registraram-se em uma tabela os valores
SOLUÇÃO
correspondentes da pressão (P) e volume (V).
As grandezas envolvidas são diretamente proporcionais.
Pressão Volume
20 20 Teremos então uma regra de três simples e direta.
40 10 P e V são grandezas Dispomos os dados do problema colocando frente `frente
80 5 diretamente ou aqueles que se correspondem. Marcamos x no local do
100 4
200 2 inversamente valor procurado:
400 1 proporcionais? 40 km ...............1 h
Note que PV é constante.
100 km ................x
Sendo a regra de três simples e direta, tem-se:

39
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40 1
= (as grandezas são dispostas na mesma ordem de
100 x
correspondência).
Aplicando a propriedade fundamental das proporções, 57) Exercícios
vem:
40 * x = 1 * 100 ∴ x = 2,5 horas Resolva os seguintes exercícios:

b) Dois litros de gás exercem uma pressão de 0,4 atm. a) Uma bomba eleva 272 litros de água em 16 minutos.
Cinco litros do mesmo gás, à mesma temperatura, Quantos litros elevará em 1 hora e 20 minutos?
exercerão que pressão? b) Doze operários levaram 25 dias para executar uma
SOLUÇÃO determinada obra. Quantos dias levarão 10 operários
As grandezas são inversamente proporcionais. Assim para executar a mesma obra?
sendo, teremos uma regra de três simples e inversa. c) Num livro de 200 páginas há 30 linhas em cada
Dispondo os dados do problema: página. Se houvesse 25 linhas em cada página,
2 litros ............... 0,4 atm quantas páginas teria o livro?
5 litros ............... x d) Metade de uma obra foi feita por 10 operários em 13
Sendo a regra de três inversa, as grandezas são dispostas dias. Quantos tempo levarão para terminar essa obra
de forma que na proporção os termos do 2º membro com 3 operários a mais?
ficam invertidos. e) Com uma certa quantidade de cobre fabricam-se 1600
2 x metros de fio com seção de 12 mm². Se a seção for de
= ou 2 * 0,4 = 5 * x ∴ x = 0,16 atm
5 0,4 8 mm², quantos metros de fio poderão ser obtidos?

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No triângulo retângulo ao lado consideremos o ângulo C
formado pelo lado b e a hipotenusa a.
O lado b denomina-se cateto adjacente ao ângulo C. (É o cateto
XIII – RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS que faz parte da constituição do ângulo).
O lado c denomina-se cateto oposto ao ângulo C.
58) Triângulo retângulo Os lados do triângulo e um dos ângulos (não o reto), podem ser
Um triângulo retângulo é aquele que tem um ângulo reto (90º). relacionados por:
T
A Y r
S
c b x z s
t cateto oposto c
B C Z X sen C = =
a y R hipotenusa a
Em um triângulo retângulo temos:
a) Hipotenusa: é o lado oposto ao ângulo reto. Nas
cateto adjacente b
cos C = =
figuras acima são hipotenusas: a, x e r. hipotenusa a
b) Catetos: são os outros dois lados do triângulo.
Nas figuras são catetos: b, c; y, z e s, t. sen C cateto oposto c
tg C = = =
cos C cateto adjacente b
59) Relações trigonométricas no triângulo retângulo

Existem tabelas que fornecem os diversos valores de senos, co-


B
senos e tangentes dos mais diversos ângulos. Assim, conhecido
a c um ângulo de um triângulo retângulo e um dos lados, pode-se
determinar os demais lados. A seguir temos uma tabela com os
C A
b

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B
valores das funções trigonométricas para os ângulos de 30º, 45º e c
sen 60º = ∴ c = a sen 60º 60º
60º. a a c
3
c = 4* = 2 3m
2 C
b
A

b
cos 60º = ∴ b = a cos 60º
30 graus 45 graus 60 graus a
1 2 3 1
b = 4* = 2 m
Seno 2 2 2 2
3 2 1
Co-seno 2 2 2 b) Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 5
3 m e um dos catetos 2,5 m. Determinar o ângulo
Tangente 3 1 3
formado pela hipotenusa e por esse cateto.
Determine o outro cateto.
Exemplos:
c 2,5 1
1ª ) cos θ = = =
a 5 2
a) Em um triângulo retângulo a hipotenusa vale 4 m
da tabela θ = 60º
e dos ângulos agudos vale 60º. Determine os dois 3
2ª ) b = a sen θ = 5 * sen 60º = 5 *
catetos do triângulo. 2
∴ b = 2,5 3 m

c = 2,5 m b

B θ C
a=5m

42
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ii. cos θ
c) Em um triângulo retângulo os lados valem 3 m, 4 iii. tg θ
m e 5 m. Determine o seno, o co-seno e a
tangente do ângulo formado entre o lado de 3 m e b) Um ângulo de um triângulo mede 30º e o cateto
o de 5 m. que se opõe a este ângulo vale 5 cm. Calcular a

θ hipotenusa e o outro cateto.


4
sen θ = = 0,8 5m
5 3m

3 c) Num triângulo retângulo a hipotenusa mede 3 cm


cos θ = = 0,6
5 4m
e um dos ângulos agudos vale 45º. Calcular a
4
tg θ = = 1, 3 medida comum dos catetos.
3
Todo triângulo de lado 3, 4 e 5, ou múltiplos destes
d) Num triângulo retângulo, as medidas dos dois
valores, é denominado Triângulo Pitagórico.
catetos são iguais. Calcular a medida comum dos
ângulos agudos.
60) Exercícios

e) Calcular os ângulos formados pelos catetos com a


a) Dado o triângulo retângulo abaixo, calcular:
hipotenusa de um triângulo retângulo sabendo que
um dos catetos é a metade da hipotenusa.
2 5
2
f) Calcular x e y na figura a seguir:
θ
4

i. sen θ

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x 60º Um ponto situado em um plano cartesiano tem sua posição
definida por um par de números (coordenadas do ponto).
6m
y

y
5

XIV – PLANO CARTESIANO (SEU PRODUTO, RELAÇÕES 4

3
E FUNÇÕES) 2 P1

P1 ( 3, 2 ) -5 -4 -3 -2 -1
1
1 2 3 4 5

61) Os eixos cartesianos P2 (1, - 2 ) P4


P3
x
-1

Dois eixos graduados, perpendiculares entre si, com origens P3 ( 0, - 1) -2 P2

coincidentes, são denominados eixos cartesianos. P4 ( - 2, 0) -3

-4

-5
y (eixo das ordenadas)
5
O primeiro valor numérico representa a abscissa do ponto e o
4

3 segundo a ordenada do ponto.


2

1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5
(eixo das abscissas)
63) Uma reta no plano cartesiano
0 x
origem -1 Um conjunto de pontos representados em um plano cartesiano
-2

-3
pode resultar em uma reta. Tal fato acontece quando atribuímos
-4 os mais diversos valores a x em uma equação característica (a
-5
seguir representada) e obtemos os valores de y correspondentes.

62) Um ponto no plano cartesiano y=a*x+b

44
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y
Esta equação é denominada equação reduzida da reta, sendo que
A equação fica
a e b necessariamente são valores constantes.
y=b
0 x
A sua representação gráfica nos mostra que:

y
a = tg α (coeficiente angular). Reta paralela ao eixo y
b = valor de y onde a reta O valor de x é constante.
b α intercepta o eixo das ordenadas
(coeficiente linear).
0 x y

64) Casos particulares 0 x

Reta que passa pela origem


O coeficiente linear (b) é igual a zero. Exemplos:

y
Representar graficamente a equação y = 3*x.
A equação fica:
y=a*x Solução: O coeficiente angular é 3 . Como tg 60º =
0 x 3 , o ângulo que a reta forma com o eixo x é 60º.
Ainda, a reta não apresenta coeficiente linear, isto é, a

Reta paralela ao eixo x reta passa pela origem. Representando-a:

O coeficiente angular (a) é igual a zero.

45
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y y
5

60º 3
0 x 2

A ( 0, - 2 ) -5 -4 -3 -2 -1
1
1 2 3 4 5

B ( 4, 0 ) x
-1
Representar graficamente y = 20. C (1, 3) -2

Solução: Como y é constante a reta deve ser D ( - 2, - 3) -3

-4
perpendicular ao eixo y. -5

y b) Dê as coordenadas dos
20

pontos P, Q, R e S da figura a seguir.

0 x y
5

4
Q
3
65) Exercícios 2
P
1
-5 -4 -3 -2 -1 1 2 3 4 5

a) Situe os pontos A, B, C e D no plano cartesiano a seguir. x


-1
S
-2

-3
R
-4

-5

46
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y
c) Qual a representação
2
gráfica da reta de equação y = 3x− 2
30º
0 x

y e.

60º d) O gráfico da reta y = 5 é:


0 x

a.
y
y

30º
x
5
0 x
-2
a.
b.
y
y 5 45º
0 x
2

60º
5
0 x
b.
c.
y
y
5
60º
0 x

0 x
-2
c.
d.

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y
XVI – NOÇÕES DE GEOMETRIA PLANA E
ESPACIAL
0 5º x

d.
GEOMETRIA PLANA
y

66) Definição e apresentação da Geometria Plana


45º
0 x Geometria Plana possui como sua principal característica
e.
pertencer ao R2, isto é, possui duas dimensões sendo estas x e y
como em um plano cartesiano, também conhecidas como base
(b) e altura (h).
OBS: o b da base e o h da altura provem do inglês onde base =
base e altura = height.

Na Geometria Plana podemos encontrar a área (A) e o


perímetro (P) das figuras, onde:

Perímetros pode-se
definir como sendo o Área é o região do plano
comprimento do limitado pelo perímetro
“contorno” de uma
figura.

48
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Toda figura plana possui uma fórmula para encontrar o valor de
seu perímetro e sua área, veja: Losango

67) Apresentação das figuras planas e suas fórmulas D*d


A=
2
Quadrado
P=4*l
A = b * h mas como
b=leh=l ∴
A = l * l logo A = l²

P=l+l+l+l ∴ Paralelogramo
P=4*l
A = b*h

P=2*a+2*b

Retângulo

A=b*h
Trapézio
P=2*a+2*b

A=
( B * b) * h
2

P=a+b+c+d

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A = π * r2

Triângulo Qualquer

b*h Circunferência
A=
2
P=a+b+c
A = 2*π *R

Triângulo Eqüilátero

l2 3
A=
4
GEOMETRIA ESPACIAL
P=3*l

68) Definição e apresentação da Geometria Espacial

Círculo

50
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Geometria Espacial possui como sua principal característica
pertencer ao R³, isto é, possui três dimensões sendo estas x, y e z
como no espaço, também conhecidos como base (b) e altura (h)
e espessura (e). Pirâmide

1
V= *B*h
Na Geometria Espacial podemos encontrar o volume (V) e a 3
área lateral (S), onde: B é a área da base da
pirâmide

69) Apresentação das figuras espaciais e suas fórmulas Cilindro circular reto

V = π * r² * h
Cubo
r S= 2*π *r*h
V=b*h*e

S = 6 * l²
Cone circular reto

1
V= * π * r2 * h
3
51
S = π * r * r2 + h2
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ε  epsilon
ζ  zeta
η  eta
θ  teta
ι  iota
K  kapa
λ  lambda
Esfera
µ  mi

4 v  ni
V = * π * r3
3 ξ  csi
ο  ômicron
S = 4 * π * r2 π  pi
ρ  ro
CURIOSIDADE σ  sigma
τ  tau
O ALFABETO GREGO υ  ipsilon
φ  fi
α  alfa χ  qui
β  beta ψ  psi
γ  gama ω  omega
δ  delta

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