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Legislação Específica

Lei de criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências.
(Lei nº 11.892/08)

Professora Bruna Refosco

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Legislação Específica

LEI Nº 11.892, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2008

Institui a Rede Federal de Educação Profissional, de autonomia administrativa, patrimonial,


Científica e Tecnológica, cria os Institutos Fede- financeira, didático-pedagógica e discipli-
rais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá ou- nar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de
tras providências. 2012)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que Art. 2º Os Institutos Federais são instituições
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a de educação superior, básica e profissional,
seguinte Lei: pluricurriculares e multicampi, especializados
na oferta de educação profissional e tecnológi-
ca nas diferentes modalidades de ensino, com
base na conjugação de conhecimentos técnicos
CAPÍTULO I e tecnológicos com as suas práticas pedagógi-
DA REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO cas, nos termos desta Lei.
PROFISSIONAL, CIENTÍFICA § 1º Para efeito da incidência das disposi-
E TECNOLÓGICA ções que regem a regulação, avaliação e
supervisão das instituições e dos cursos de
Art. 1º Fica instituída, no âmbito do sistema educação superior, os Institutos Federais
federal de ensino, a Rede Federal de Educação são equiparados às universidades federais.
Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada
ao Ministério da Educação e constituída pelas § 2º No âmbito de sua atuação, os Institutos
seguintes instituições: Federais exercerão o papel de instituições
acreditadoras e certificadoras de compe-
I – Institutos Federais de Educação, Ciência tências profissionais.
e Tecnologia – Institutos Federais;
§ 3º Os Institutos Federais terão autonomia
II – Universidade Tecnológica Federal do Pa- para criar e extinguir cursos, nos limites de
raná – UTFPR; sua área de atuação territorial, bem como
III – Centros Federais de Educação Tecnoló- para registrar diplomas dos cursos por eles
gica Celso Suckow da Fonseca – CEFET –RJ e oferecidos, mediante autorização do seu
de Minas Gerais – CEFET-MG; Conselho Superior, aplicando-se, no caso da
oferta de cursos a distância, a legislação es-
IV – Escolas Técnicas Vinculadas às Universi- pecífica.
dades Federais; e (Redação dada pela Lei nº
12.677, de 2012) Art. 3º A UTFPR configura-se como universidade
especializada, nos termos do parágrafo único do
V – Colégio Pedro II. (Incluído pela Lei nº art. 52 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de
12.677, de 2012) 1996, regendo-se pelos princípios, finalidades e
objetivos constantes da Lei nº 11.184, de 7 de
Parágrafo único. As instituições menciona-
outubro de 2005.
das nos incisos I, II, III e V do caput possuem
natureza jurídica de autarquia, detentoras

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Art. 4º-A. O Colégio Pedro II é instituição federal VI – Instituto Federal Baiano, mediante inte-
de ensino, pluricurricular e multicampi, vincu- gração das Escolas Agrotécnicas Federais de
lada ao Ministério da Educação e especializada Catu, de Guanambi (Antonio José Teixeira),
na oferta de educação básica e de licenciaturas. de Santa Inês e de Senhor do Bonfim;
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) VII – Instituto Federal de Brasília, mediante
Parágrafo único. O Colégio Pedro II é equi- transformação da Escola Técnica Federal de
parado aos institutos federais para efeito de Brasília;
incidência das disposições que regem a au- VIII – Instituto Federal do Ceará, mediante
tonomia e a utilização dos instrumentos de integração do Centro Federal de Educação
gestão do quadro de pessoal e de ações de Tecnológica do Ceará e das Escolas Agrotéc-
regulação, avaliação e supervisão das insti- nicas Federais de Crato e de Iguatu;
tuições e dos cursos de educação profissio-
nal e superior. (Incluído pela Lei nº 12.677, IX – Instituto Federal do Espírito Santo, me-
de 2012) diante integração do Centro Federal de Edu-
cação Tecnológica do Espírito Santo e das
Escolas Agrotécnicas Federais de Alegre, de
Colatina e de Santa Teresa;
CAPÍTULO II X – Instituto Federal de Goiás, mediante
DOS INSTITUTOS FEDERAIS DE transformação do Centro Federal de Educa-
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA ção Tecnológica de Goiás;
XI – Instituto Federal Goiano, mediante in-
Seção I tegração dos Centros Federais de Educação
DA CRIAÇÃO DOS Tecnológica de Rio Verde e de Urutaí, e da
INSTITUTOS FEDERAIS Escola Agrotécnica Federal de Ceres;
XII – Instituto Federal do Maranhão, me-
Art. 5º Ficam criados os seguintes Institutos Fe- diante integração do Centro Federal de Edu-
derais de Educação, Ciência e Tecnologia: cação Tecnológica do Maranhão e das Esco-
I – Instituto Federal do Acre, mediante las Agrotécnicas Federais de Codó, de São
transformação da Escola Técnica Federal do Luís e de São Raimundo das Mangabeiras;
Acre; XIII – Instituto Federal de Minas Gerais, me-
II – Instituto Federal de Alagoas, mediante diante integração dos Centros Federais de
integração do Centro Federal de Educação Educação Tecnológica de Ouro Preto e de
Tecnológica de Alagoas e da Escola Agrotéc- Bambuí, e da Escola Agrotécnica Federal de
nica Federal de Satuba; São João Evangelista;
III – Instituto Federal do Amapá, mediante XIV – Instituto Federal do Norte de Minas
transformação da Escola Técnica Federal do Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Amapá; deral de Educação Tecnológica de Januária
e da Escola Agrotécnica Federal de Salinas;
IV – Instituto Federal do Amazonas, median-
te integração do Centro Federal de Educa- XV – Instituto Federal do Sudeste de Minas
ção Tecnológica do Amazonas e das Escolas Gerais, mediante integração do Centro Fe-
Agrotécnicas Federais de Manaus e de São deral de Educação Tecnológica de Rio Pom-
Gabriel da Cachoeira; ba e da Escola Agrotécnica Federal de Bar-
bacena;
V – Instituto Federal da Bahia, mediante
transformação do Centro Federal de Educa- XVI – Instituto Federal do Sul de Minas Ge-
ção Tecnológica da Bahia; rais, mediante integração das Escolas Agro-

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técnicas Federais de Inconfidentes, de Ma- XXVII – Instituto Federal Fluminense, me-


chado e de Muzambinho; diante transformação do Centro Federal de
XVII – Instituto Federal do Triângulo Minei- Educação Tecnológica de Campos;
ro, mediante integração do Centro Federal XXVIII – Instituto Federal do Rio Grande do
de Educação Tecnológica de Uberaba e da Norte, mediante transformação do Centro
Escola Agrotécnica Federal de Uberlândia; Federal de Educação Tecnológica do Rio
XVIII – Instituto Federal de Mato Grosso, Grande do Norte;
mediante integração dos Centros Federais XXIX – Instituto Federal do Rio Grande do
de Educação Tecnológica de Mato Grosso e Sul, mediante integração do Centro Federal
de Cuiabá, e da Escola Agrotécnica Federal de Educação Tecnológica de Bento Gonçal-
de Cáceres; ves, da Escola Técnica Federal de Canoas e
XIX – Instituto Federal de Mato Grosso do da Escola Agrotécnica Federal de Sertão;
Sul, mediante integração da Escola Técnica XXX – Instituto Federal Farroupilha, me-
Federal de Mato Grosso do Sul e da Escola diante integração do Centro Federal de Edu-
Agrotécnica Federal de Nova Andradina; cação Tecnológica de São Vicente do Sul e
XX – Instituto Federal do Pará, mediante da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete;
integração do Centro Federal de Educação XXXI – Instituto Federal Sul-rio-grandense,
Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotéc- mediante transformação do Centro Federal
nicas Federais de Castanhal e de Marabá; de Educação Tecnológica de Pelotas;
XXI – Instituto Federal da Paraíba, mediante XXXII – Instituto Federal de Rondônia, me-
integração do Centro Federal de Educação diante integração da Escola Técnica Federal
Tecnológica da Paraíba e da Escola Agrotéc- de Rondônia e da Escola Agrotécnica Fede-
nica Federal de Sousa; ral de Colorado do Oeste;
XXII – Instituto Federal de Pernambuco, XXXIII – Instituto Federal de Roraima, me-
mediante integração do Centro Federal de diante transformação do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Pernambuco e das Educação Tecnológica de Roraima;
Escolas Agrotécnicas Federais de Barreiros, XXXIV – Instituto Federal de Santa Catarina,
de Belo Jardim e de Vitória de Santo Antão; mediante transformação do Centro Federal
XXIII – Instituto Federal do Sertão Pernam- de Educação Tecnológica de Santa Catarina;
bucano, mediante transformação do Centro XXXV – Instituto Federal Catarinense, me-
Federal de Educação Tecnológica de Petro- diante integração das Escolas Agrotécnicas
lina; Federais de Concórdia, de Rio do Sul e de
XXIV – Instituto Federal do Piauí, mediante Sombrio;
transformação do Centro Federal de Educa- XXXVI – Instituto Federal de São Paulo, me-
ção Tecnológica do Piauí; diante transformação do Centro Federal de
XXV – Instituto Federal do Paraná, median- Educação Tecnológica de São Paulo;
te transformação da Escola Técnica da Uni- XXXVII – Instituto Federal de Sergipe, me-
versidade Federal do Paraná; diante integração do Centro Federal de Edu-
XXVI – Instituto Federal do Rio de Janeiro, cação Tecnológica de Sergipe e da Escola
mediante transformação do Centro Federal Agrotécnica Federal de São Cristóvão; e
de Educação Tecnológica de Química de Ni- XXXVIII – Instituto Federal do Tocantins,
lópolis; mediante integração da Escola Técnica Fe-
deral de Palmas e da Escola Agrotécnica Fe-
deral de Araguatins.

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§ 1º As localidades onde serão constituídas setores da economia, com ênfase no desen-
as reitorias dos Institutos Federais constam volvimento socioeconômico local, regional
do Anexo I desta Lei. e nacional;
§ 2º A unidade de ensino que compõe a es- II – desenvolver a educação profissional e
trutura organizacional de instituição trans- tecnológica como processo educativo e in-
formada ou integrada em Instituto Federal vestigativo de geração e adaptação de solu-
passa de forma automática, independente- ções técnicas e tecnológicas às demandas
mente de qualquer formalidade, à condição sociais e peculiaridades regionais;
de campus da nova instituição.
III – promover a integração e a verticaliza-
§ 3º A relação de Escolas Técnicas Vincula- ção da educação básica à educação profis-
das a Universidades Federais que passam sional e educação superior, otimizando a
a integrar os Institutos Federais consta do infra-estrutura física, os quadros de pessoal
Anexo II desta Lei. e os recursos de gestão;
§ 4º As Escolas Técnicas Vinculadas às Uni-
versidades Federais não mencionadas na IV – orientar sua oferta formativa em bene-
composição dos Institutos Federais, confor- fício da consolidação e fortalecimento dos
me relação constante do Anexo III desta Lei, arranjos produtivos, sociais e culturais lo-
poderão, mediante aprovação do Conselho cais, identificados com base no mapeamen-
Superior de sua respectiva universidade fe- to das potencialidades de desenvolvimento
deral, propor ao Ministério da Educação a socioeconômico e cultural no âmbito de
adesão ao Instituto Federal que esteja cons- atuação do Instituto Federal;
tituído na mesma base territorial. V – constituir-se em centro de excelência
§ 5º A relação dos campi que integrarão na oferta do ensino de ciências, em geral, e
cada um dos Institutos Federais criados nos de ciências aplicadas, em particular, estimu-
termos desta Lei será estabelecida em ato lando o desenvolvimento de espírito crítico,
do Ministro de Estado da Educação. voltado à investigação empírica;
§ 6º Os Institutos Federais poderão conce- VI – qualificar-se como centro de referência
der bolsas de pesquisa, desenvolvimento, no apoio à oferta do ensino de ciências nas
inovação e intercâmbio a alunos, docentes instituições públicas de ensino, oferecendo
e pesquisadores externos ou de empresas, capacitação técnica e atualização pedagógi-
a serem regulamentadas por órgão técnico ca aos docentes das redes públicas de ensi-
competente do Ministério da Educação. (In- no;
cluído pela Lei nº 12.863, de 2013)
VII – desenvolver programas de extensão e
Seção II de divulgação científica e tecnológica;
DAS FINALIDADES E VIII – realizar e estimular a pesquisa aplica-
CARACTERÍSTICAS DOS da, a produção cultural, o empreendedoris-
INSTITUTOS FEDERAIS mo, o cooperativismo e o desenvolvimento
científico e tecnológico;
Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades
IX – promover a produção, o desenvolvi-
e características:
mento e a transferência de tecnologias so-
I – ofertar educação profissional e tecnoló- ciais, notadamente as voltadas à preserva-
gica, em todos os seus níveis e modalida- ção do meio ambiente.
des, formando e qualificando cidadãos com
vistas na atuação profissional nos diversos

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Seção III c) cursos de bacharelado e engenharia, vi-


DOS OBJETIVOS DOS sando à formação de profissionais para os
diferentes setores da economia e áreas do
INSTITUTOS FEDERAIS conhecimento;
Art. 7º Observadas as finalidades e característi- d) cursos de pós-graduação lato sensu de
cas definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos aperfeiçoamento e especialização, visando
dos Institutos Federais: à formação de especialistas nas diferentes
I – ministrar educação profissional técnica áreas do conhecimento; e
de nível médio, prioritariamente na forma e) cursos de pós-graduação stricto sensu
de cursos integrados, para os concluintes de mestrado e doutorado, que contribuam
do ensino fundamental e para o público da para promover o estabelecimento de bases
educação de jovens e adultos; sólidas em educação, ciência e tecnologia,
II – ministrar cursos de formação inicial e com vistas no processo de geração e inova-
continuada de trabalhadores, objetivando a ção tecnológica.
capacitação, o aperfeiçoamento, a especia- Art. 8º No desenvolvimento da sua ação acadê-
lização e a atualização de profissionais, em mica, o Instituto Federal, em cada exercício, de-
todos os níveis de escolaridade, nas áreas verá garantir o mínimo de 50% (cinqüenta por
da educação profissional e tecnológica; cento) de suas vagas para atender aos objetivos
III – realizar pesquisas aplicadas, estimulan- definidos no inciso I do caput do art. 7odesta
do o desenvolvimento de soluções técnicas Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas
e tecnológicas, estendendo seus benefícios vagas para atender ao previsto na alínea b do in-
à comunidade; ciso VI do caput do citado art. 7o.
IV – desenvolver atividades de extensão § 1º O cumprimento dos percentuais referi-
de acordo com os princípios e finalidades dos no caput deverá observar o conceito de
da educação profissional e tecnológica, em aluno-equivalente, conforme regulamenta-
articulação com o mundo do trabalho e os ção a ser expedida pelo Ministério da Edu-
segmentos sociais, e com ênfase na produ- cação.
ção, desenvolvimento e difusão de conheci-
mentos científicos e tecnológicos; § 2º Nas regiões em que as demandas so-
ciais pela formação em nível superior jus-
V – estimular e apoiar processos educativos tificarem, o Conselho Superior do Instituto
que levem à geração de trabalho e renda e Federal poderá, com anuência do Ministé-
à emancipação do cidadão na perspectiva rio da Educação, autorizar o ajuste da ofer-
do desenvolvimento socioeconômico local ta desse nível de ensino, sem prejuízo do
e regional; e índice definido no caput deste artigo, para
VI – ministrar em nível de educação supe- atender aos objetivos definidos no inciso I
rior: do caput do art. 7º desta Lei.
a) cursos superiores de tecnologia visando Seção IV
à formação de profissionais para os diferen-
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
tes setores da economia;
DOS INSTITUTOS FEDERAIS
b) cursos de licenciatura, bem como pro-
gramas especiais de formação pedagógica, Art. 9º Cada Instituto Federal é organizado em
com vistas na formação de professores para estrutura multicampi, com proposta orçamen-
a educação básica, sobretudo nas áreas de tária anual identificada para cada campus e a
ciências e matemática, e para a educação reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal,
profissional; encargos sociais e benefícios aos servidores.

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Art. 10. A administração dos Institutos Federais Art. 12. Os Reitores serão nomeados pelo Presi-
terá como órgãos superiores o Colégio de Diri- dente da República, para mandato de 4 (quatro)
gentes e o Conselho Superior. anos, permitida uma recondução, após proces-
so de consulta à comunidade escolar do respec-
§ 1º As presidências do Colégio de Dirigen- tivo Instituto Federal, atribuindo-se o peso de
tes e do Conselho Superior serão exercidas 1/3 (um terço) para a manifestação do corpo
pelo Reitor do Instituto Federal. docente, de 1/3 (um terço) para a manifestação
§ 2º O Colégio de Dirigentes, de caráter con- dos servidores técnico-administrativos e de 1/3
sultivo, será composto pelo Reitor, pelos (um terço) para a manifestação do corpo discen-
Pró-Reitores e pelo Diretor-Geral de cada te. (Regulamento)
um dos campi que integram o Instituto Fe- § 1º Poderão candidatar-se ao cargo de Rei-
deral. tor os docentes pertencentes ao Quadro
§ 3º O Conselho Superior, de caráter con- de Pessoal Ativo Permanente de qualquer
sultivo e deliberativo, será composto por dos campi que integram o Instituto Federal,
representantes dos docentes, dos estudan- desde que possuam o mínimo de 5 (cinco)
tes, dos servidores técnico-administrativos, anos de efetivo exercício em instituição fe-
dos egressos da instituição, da sociedade deral de educação profissional e tecnológi-
civil, do Ministério da Educação e do Colé- ca e que atendam a, pelo menos, um dos
gio de Dirigentes do Instituto Federal, asse- seguintes requisitos:
gurando-se a representação paritária dos I – possuir o título de doutor; ou
segmentos que compõem a comunidade
acadêmica. II – estar posicionado nas Classes DIV ou DV
da Carreira do Magistério do Ensino Básico,
§ 4º O estatuto do Instituto Federal disporá Técnico e Tecnológico, ou na Classe de Pro-
sobre a estruturação, as competências e as fessor Associado da Carreira do Magistério
normas de funcionamento do Colégio de Di- Superior.
rigentes e do Conselho Superior.
§ 2º O mandato de Reitor extingue-se pelo
Art. 11. Os Institutos Federais terão como órgão decurso do prazo ou, antes desse prazo,
executivo a reitoria, composta por 1 (um) Reitor pela aposentadoria, voluntária ou compul-
e 5 (cinco) Pró-Reitores. (Regulamento) sória, pela renúncia e pela destituição ou
§ 1º Poderão ser nomeados Pró-Reitores os vacância do cargo.
servidores ocupantes de cargo efetivo da § 3º Os Pró-Reitores são nomeados pelo
Carreira docente ou de cargo efetivo com Reitor do Instituto Federal, nos termos da
nível superior da Carreira dos técnico-admi- legislação aplicável à nomeação de cargos
nistrativos do Plano de Carreira dos Cargos de direção.
Técnico-Administrativos em Educação, des-
de que possuam o mínimo de 5 (cinco) anos Art. 13. Os campi serão dirigidos por Diretores-
de efetivo exercício em instituição federal -Gerais, nomeados pelo Reitor para mandato
de educação profissional e tecnológica. (Re- de 4 (quatro) anos, permitida uma recondução,
dação dada pela Lei nº 12.772, de 2012) após processo de consulta à comunidade do
respectivo campus, atribuindo-se o peso de 1/3
§ 2º A reitoria, como órgão de administra- (um terço) para a manifestação do corpo docen-
ção central, poderá ser instalada em espaço te, de 1/3 (um terço) para a manifestação dos
físico distinto de qualquer dos campi que servidores técnico-administrativos e de 1/3 (um
integram o Instituto Federal, desde que pre- terço) para a manifestação do corpo discente.
visto em seu estatuto e aprovado pelo Mi- (Regulamento)
nistério da Educação.

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§ 1º Poderão candidatar-se ao cargo de Dire- CAPÍTULO III


tor-Geral do campus os servidores ocupan- DISPOSIÇÕES GERAIS
tes de cargo efetivo da carreira docente ou
de cargo efetivo de nível superior da carrei- E TRANSITÓRIAS
ra dos técnico-administrativos do Plano de Art. 14. O Diretor-Geral de instituição transfor-
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos mada ou integrada em Instituto Federal nome-
em Educação, desde que possuam o míni- ado para o cargo de Reitor da nova instituição
mo de 5 (cinco) anos de efetivo exercício em exercerá esse cargo até o final de seu mandato
instituição federal de educação profissional em curso e em caráter pro tempore, com a in-
e tecnológica e que se enquadrem em pelo cumbência de promover, no prazo máximo de
menos uma das seguintes situações: 180 (cento e oitenta) dias, a elaboração e enca-
I – preencher os requisitos exigidos para a minhamento ao Ministério da Educação da pro-
candidatura ao cargo de Reitor do Instituto posta de estatuto e de plano de desenvolvimen-
Federal; to institucional do Instituto Federal, assegurada
II – possuir o mínimo de 2 (dois) anos de a participação da comunidade acadêmica na
exercício em cargo ou função de gestão na construção dos referidos instrumentos.
instituição; ou § 1º Os Diretores-Gerais das instituições
III – ter concluído, com aproveitamento, transformadas em campus de Instituto Fe-
curso de formação para o exercício de cargo deral exercerão, até o final de seu mandato
ou função de gestão em instituições da ad- e em caráter pro tempore, o cargo de Dire-
ministração pública. tor-Geral do respectivo campus.
§ 2º O Ministério da Educação expedirá § 2º Nos campi em processo de implanta-
normas complementares dispondo sobre o ção, os cargos de Diretor-Geral serão provi-
reconhecimento, a validação e a oferta re- dos em caráter pro tempore, por nomeação
gular dos cursos de que trata o inciso III do § do Reitor do Instituto Federal, até que seja
1o deste artigo. possível identificar candidatos que atendam
aos requisitos previstos no § 1o do art. 13
desta Lei.
CAPÍTULO II-A § 3º O Diretor-Geral nomeado para o cargo
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) de Reitor Pro-Tempore do Instituto Federal,
DO COLÉGIO PEDRO II ou de Diretor-Geral Pro-Tempore do Cam-
pus, não poderá candidatar-se a um novo
Art. 13-A. O Colégio Pedro II terá a mesma es-
mandato, desde que já se encontre no exer-
trutura e organização dos Institutos Federais de
cício do segundo mandato, em observância
Educação, Ciência e Tecnologia. (Incluído pela
ao limite máximo de investidura permitida,
Lei nº 12.677, de 2012)
que são de 2 (dois) mandatos consecutivos.
Art. 13-B. As unidades escolares que atualmen-
te compõem a estrutura organizacional do Co- Art. 15. A criação de novas instituições federais
légio Pedro II passam de forma automática, in- de educação profissional e tecnológica, bem
dependentemente de qualquer formalidade, à como a expansão das instituições já existentes,
condição de campi da instituição. (Incluído pela levará em conta o modelo de Instituto Federal,
Lei nº 12.677, de 2012) observando ainda os parâmetros e as normas
definidas pelo Ministério da Educação.
Parágrafo único. A criação de novos campi
fica condicionada à expedição de autoriza- Art. 16. Ficam redistribuídos para os Institutos
ção específica do Ministério da Educação. Federais criados nos termos desta Lei todos os
(Incluído pela Lei nº 12.677, de 2012) cargos e funções, ocupados e vagos, pertencen-

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tes aos quadros de pessoal das respectivas insti- Art. 19. Os arts. 1º, 2º, 4º e 5º da Lei nº 11.740,
tuições que os integram. de 16 de julho de 2008, passam a vigorar com as
seguintes alterações:
§ 1º Todos os servidores e funcionários se-
rão mantidos em sua lotação atual, exceto “Art. 1º Ficam criados, no âmbito do Minis-
aqueles que forem designados pela admi- tério da Educação, para redistribuição a ins-
nistração superior de cada Instituto Federal tituições federais de educação profissional
para integrar o quadro de pessoal da Reito- e tecnológica:
ria. ............. ” (NR)
§ 2º A mudança de lotação de servidores “Art. 2º Ficam criados, no âmbito do Minis-
entre diferentes campi de um mesmo Insti- tério da Educação, para alocação a institui-
tuto Federal deverá observar o instituto da ções federais de educação profissional e
remoção, nos termos do art. 36 da Lei nº tecnológica, os seguintes cargos em comis-
8.112, de 11 de dezembro de 1990. são e as seguintes funções gratificadas:
Art. 17. O patrimônio de cada um dos novos Ins- I – 38 (trinta e oito) cargos de direção – CD-
titutos Federais será constituído: 1;
I – pelos bens e direitos que compõem o pa- IV – 508 (quinhentos e oito) cargos de dire-
trimônio de cada uma das instituições que o ção – CD-4;
integram, os quais ficam automaticamente VI – 2.139 (duas mil, cento e trinta e nove)
transferidos, sem reservas ou condições, ao Funções Gratificadas – FG-2.
novo ente;
............. ” (NR)
II – pelos bens e direitos que vier a adquirir; “Art. 4º Ficam criados, no âmbito do Mi-
III – pelas doações ou legados que receber; nistério da Educação, para redistribuição
e a instituições federais de ensino superior,
nos termos de ato do Ministro de Estado da
IV – por incorporações que resultem de ser- Educação, os seguintes cargos:
viços por ele realizado.
............. ” (NR)
Parágrafo único. Os bens e direitos do Ins- “Art. 5º Ficam criados, no âmbito do Mi-
tituto Federal serão utilizados ou aplicados, nistério da Educação, para alocação a ins-
exclusivamente, para a consecução de seus tituições federais de ensino superior, nos
objetivos, não podendo ser alienados a não termos de ato do Ministro de Estado da
ser nos casos e condições permitidos em lei. Educação, os seguintes Cargos de Direção –
Art. 18. Os Centros Federais de Educação Tec- CD e Funções Gratificadas – FG:
nológica Celso Suckow da Fonseca CEFET-RJ e ............. ” (NR)
de Minas Gerais – CEFET-MG, não inseridos no
reordenamento de que trata o art. 5o desta Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua
Lei, permanecem como entidades autárquicas publicação.
vinculadas ao Ministério da Educação, configu- Brasília, 29 de dezembro de 2008; 187o da
rando-se como instituições de ensino superior Independência e 120o da República.
pluricurriculares, especializadas na oferta de
educação tecnológica nos diferentes níveis e LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
modalidades de ensino, caracterizando-se pela Fernando Haddad
atuação prioritária na área tecnológica, na for- Paulo Bernardo Silva
ma da legislação. Este texto não substitui o publicado no
DOU de 30.12.2008

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ANEXO I
Localidades onde serão constituídas as Reitorias dos novos Institutos Federais

Instituição Sede da Reitoria


Instituto Federal do Acre Rio Branco
Instituto Federal de Alagoas Maceió
Instituto Federal do Amapá Macapá
Instituto Federal do Amazonas Manaus
Instituto Federal da Bahia Salvador
Instituto Federal Baiano Salvador
Instituto Federal de Brasília Brasília
Instituto Federal do Ceará Fortaleza
Instituto Federal do Espírito Santo Vitória
Instituto Federal de Goiás Goiânia
Instituto Federal Goiano Goiânia
Instituto Federal do Maranhão São Luís
Instituto Federal de Minas Gerais Belo Horizonte
Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Montes Claros
Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais Juiz de Fora
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Pouso Alegre
Instituto Federal do Triângulo Mineiro Uberaba
Instituto Federal de Mato Grosso Cuiabá
Instituto Federal de Mato Grosso do Sul Campo Grande
Instituto Federal do Pará Belém
Instituto Federal da Paraíba João Pessoa
Instituto Federal de Pernambuco Recife
Instituto Federal do Sertão Pernambucano Petrolina
Instituto Federal do Piauí Teresina
Instituto Federal do Paraná Curitiba
Instituto Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro
Instituto Federal Fluminense Campos dos Goytacazes
Instituto Federal do Rio Grande do Norte Natal
Instituto Federal do Rio Grande do Sul Bento Gonçalves
Instituto Federal Farroupilha Santa Maria

www.acasadoconcurseiro.com.br 11
Instituto Federal Sul-rio-grandense Pelotas
Instituto Federal de Rondônia Porto Velho
Instituto Federal de Roraima Boa Vista
Instituto Federal de Santa Catarina Florianópolis
Instituto Federal Catarinense Blumenau
Instituto Federal de São Paulo São Paulo
Instituto Federal de Sergipe Aracaju
Instituto Federal do Tocantins Palmas

ANEXO II
Escolas Técnicas Vinculadas que passam a integrar os Institutos Federais

Escola Técnica Vinculada Instituto Federal


Colégio Técnico Universitário – UFJF Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais
Colégio Agrícola Nilo Peçanha – UFF Instituto Federal do Rio de Janeiro
Colégio Técnico Agrícola Ildefonso Bastos Borges
Instituto Federal Fluminense
– UFF
Escola Técnica – UFPR Instituto Federal do Paraná
Escola Técnica – UFRGS Instituto Federal do Rio Grande do Sul
Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati –
Instituto Federal do Rio Grande do Sul
FURG
Colégio Agrícola de Camboriú – UFSC Instituto Federal Catarinense
Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes – UFSC Instituto Federal Catarinense

ANEXO III
Escolas Técnicas Vinculadas às Universidades Federais

Escola Técnica Vinculada Universidade Federal


Escola Agrotécnica da Universidade Federal de
Universidade Federal de Roraima
Roraima – UFRR
Colégio Universitário da UFMA Universidade Federal do Maranhão
Escola Técnica de Artes da UFAL Universidade Federal de Alagoas
Colégio Técnico da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais
Centro de Formação Especial em Saúde da UFTM Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Escola Técnica de Saúde da UFU Universidade Federal de Uberlândia
Centro de Ensino e Desenvolvimento Agrário da
Universidade Federal de Viçosa
UFV

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Legislação Específica – Lei nº 11.892/08 – Profª Bruna Refosco

Escola de Música da UFP Universidade Federal do Pará


Escola de Teatro e Dança da UFP Universidade Federal do Pará
Colégio Agrícola Vidal de Negreiros da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde da UFPB Universidade Federal da Paraíba
Escola Técnica de Saúde de Cajazeiras da UFCG Universidade Federal de Campina Grande
Colégio Agrícola Dom Agostinho Ikas da UFRP Universidade Federal Rural de Pernambuco
Colégio Agrícola de Floriano da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Teresina da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Agrícola de Bom Jesus da UFPI Universidade Federal do Piauí
Colégio Técnico da UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Escola Agrícola de Jundiaí da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Enfermagem de Natal da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Escola de Música da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça da
Universidade Federal de Pelotas
UFPEL
Colégio Agrícola de Frederico Westphalen da
Universidade Federal de Santa Maria
UFSM
Colégio Politécnico da Universidade Federal de
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria
Colégio Técnico Industrial da Universidade
Universidade Federal de Santa Maria
Federal de Santa Maria

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Slides – Lei de criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia, e dá outras providências. (Lei nº 11892/08)

PARA QUE SERVE ESTA LEI 11.892/2008??

CRIAR NO SISTEMA
INSTITUIR
FEDERAL DE ENSINO

A REDE FEDERAL DE EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL, CIENTÍFICA,
TECNOLÓGICA, VINCULADA AO MEC.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
INSTITUIÇÕES QUE
COMPÕEM A REDE
FEDERAL DE ENSINO
COLÉGIO PEDRO II
UNIVERSIDADE
TECNOLÓGICA ESCOLAS TÉCNICAS
FEDERAL DO VINCULADAS AS
PARANÁ UNIVERSIDADES
FEDERAIS
INSTITUTOS FEDERAIS DE
CENTROS FEDERAIS DE
CIÊNCIA/ EDUCAÇÃO E
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
TECNOLOGIA –
(CEFET-RJ E CEFET-MG)
INSTITUTOS FEDERAIS

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Legislação Específica – Lei nº 11.892/08 – Profª Bruna Refosco

O QUE SÃO OS INSTITUTOS FEDERAIS?


NO ÂMBITO DE SUA ATUAÇÃO, SÃO
INSTITUIÇÕES CREDITADORAS E
CERTIFICADORAS DE COMPETÊNCIAS
PROFISSIONAIS
POSSUEM AUTONOMIA PARA CRIAR E
EXTINGUIR CURSOS NOS LIMITES DE SUA
ATUAÇÃO TERRITORIAL

PODEM REGISTRAR DIPLOMAS DOS CURSOS


OFERECIDOS (AUTORIZADOS PELO CONSELHO
SUPERIOR) E OFERECER ENSINO À DISTÂNCIA.

O QUE SÃO OS INSTITUTOS FEDERAIS?


SÃO INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO
SUPERIOR BÁSICA, PROFISSIONAL
E PLURICURRICULARES

SÃO ESPECIALIZADOS NA OFERETA DE


EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
NAS DIFERENTES MODALIDADES DE ENSINO

PARA EFEITO DAS REGRAS QUE REGEM


AVALIAÇÃO/REGULAÇÃO E SUPERVISÃO DE
INSTITUIÇÕES E CURSOS, EQUIPARAM-SE ÀS
UNIVERSIDADES FEDERAIS

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DISPOSIÇÕES SOBRE FINALIDADES E CARACTERÍSTICAS
DOS INSTITUTOS FEDERAIS

OFERTAR EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA EM TODOS OS SEUS


NÍVEIS;

DESENVOLVER EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA COMO


PROCESSO EDUCATIVO E INVESTIGATIVO;

CONSTITUIR-SE COMO CENTRO DE EXCELÊNCIA NA OFERTA DE ENSINO DE


CIÊNCIAS EM GERAL NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO;

OFERTA DE CAPACITAÇÃO TÉCNICA E ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA DOS


DOCENTES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO;

DISPOSIÇÕES SOBRE FINALIDADES E CARACTERÍSTICAS


DOS INSTITUTOS FEDERAIS

DESENVOLVER PROGRAMAS DE EXTENSÃO E DE DIVULGAÇÃO


CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA;

REALIZAR E ESTIMULAR A PESQUISA APLICADA, A PRODUÇÃO


CULTURAL, O EMPREENDERORISMO, O COOPERATIVISMO E O
DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO;

PROMOVER A PRODUÇÃO, O DESENVOLVIMENTO E TRANSFERÊNCIA


DAS TECNOLOGIAS SOCIAIS VOLTADAS À PRESERVAÇÃO DO MEIO
AMBIENTE.

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Legislação Específica – Lei nº 11.892/08 – Profª Bruna Refosco

OBJETIVOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS


OBJETIVOS

REALIZAR
PESQUISAS DESENVOLVER
APLICADAS ATIVIDADES
DE EXTENSÃO
MINISTRAR MINISTRAR CURSOS EM
EDUCAÇÃO TÉCNICA NÍVEL DE EDUCAÇÃO
DE NÍVEL MÉDIO SUPERIOR
MINISTRAR CURSO DE FORMAÇÃO ESTIMULAR E APOIAR PROCESSOS
INICIAL E CONTINUADA DE EDUCATIVOS QUE GEREM
TRABALHADORES TRABALHO E RENDA

OBJETIVOS DOS INSTITUTOS FEDERAIS

CURSOS EM NÍVEL DE
EDUCAÇÃO SUPERIOR

CURSOS DE
LICENCIATURA
CURSOS DE
CURSOS
BACHARELADO E
SUPERIORES DE
ENGENHARIA
TECNOLOGIA
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO
STRICTO SENSU DE MESTRADO E SENSU DE APERFEIÇOAMENTO E
DOUTORADO ESPECIALIZAÇÃO

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DISPOSIÇÕES SOBRE OS OBJETIVOS DOS
INSTITUTOS FEDERAIS

20% DAS VAGAS SÃO RESERVADAS PARA OS CURSOS DE


LICENCIATURA E PARA PROGRAMAS DE FORMAÇÃO
PEDAGÓGICA VISANDO A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
EDUCAÇÃO BÁSICA, ESPECIALMENTE NAS ÁREAS DE
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS;

50% DAS VAGASA SÃO RESERVADAS PARA A EDUCAÇÃO


PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO, COM PRIORIDADE
PARA CONCLUDENTES DE NÍVEL FUNDAMENTAL E EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS.

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS IF’S


ADMINISTRAÇÃO
DOS IF’S

CONSELHO SUPERIOR COLÉGIO DE DIRIGENTES

- CARÁTER CONSULTIVO/ - CARÁTER CONSULTIVO,


DELIBERATIVO E COMPOSTO COMPOSTO PELO REITOR, PRÓ-
POR REPRESENTANTES REITOR E DIRETOR-GERAL DE
DOCENTES, ESTUDANTES, CADA UM DOS CAMPI QUE
SERVIDORES TÉC. ADM, MEC, INTEGRAM O INSTITUTO
DO COLÉGIO DE DIRIGENTES E FEDERAL
DA SOCIEDADE CIVIL

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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS IF’S


ESTRUTURA
DOS IF’S

ESTRUTURA MULTI
CAMPI ADMINISTRADOS POR
ÓRGÃOS SUPERIORES

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA ANUAL


PARA CADA CAMPUS E REITORES
(SALVO ENCARGOS PESSOAIS, PGTO
DE SERVIDORES E BENEFÍCIOS

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DOS IF’S


ÓRGÃO EXECUTIVO

REITORIA

1 REITOR
- Docentes pertencentes ao Quadro de 5 PRÓ-REITORES
Pessoal Ativo permanente de qualquer - Servidores de cargo efetivo da
dos campi que integram o IF, desde que carreira docente ou cargo efetivo
tenham 5 anos de efetivo exercício e de nível superior da Carreira
tenham o título de doutor ou Técnico-Adm., desde que tenham
pertencerem a determinada Classe do 5 anos de efetivo exercício
Magistério.

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DISPOSIÇÕES SOBRE REITORES, PRÓ-REITORES e
DIRETORES-GERAIS

• O REITOR É NOMEADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARA UM


MANDATO DE 4 ANOS, SENDO PERMITIDA 1 RECONDUÇÃO

• OS PRÓ-REITORES SÃO NOMEADOS PELO REITOR DO INSTITUTO FEDERAL.

•OS DIRETORES-GERAIS SÃO NOMEADOS PELO REITOR PARA MANDADO DE


4 ANOS, SENDO PERMITIDA 1 RECONDUÇÃO.

• PODEM SE CANDIDATAR COMO DIRETORES-GERAIS OS SERVIDORES


OCUPANTES DE CARGO DA CARREIRA DOCENTE OU DE CARGO EFETIVO DE
NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE TÉCNICOS-ADM., QUE POSSUAM O
MÍNIMO DE 5 ANOS DE EFETIVO SERVIÇO.

QUEM PODE SE CANDIDATAR PARA O CARGO


DE DIRETOR-GERAL?
PREENCHIMENTO DE PELO
MENOS UMA DESTAS
CONDIÇÕES

PREENCHER OS POSSUIR O MÍNIMO DE


REQUISITOS PARA 2 ANOS DE EXERCÍCIO
SE CANDIDATAR A EM CARGO OU FUNÇÃO
REITOR DE GESTÃO

TER CONCLUÍDO COM APROVEITAMENTO


CURSO DE FORMAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DE
CARGO OU FUNÇÃO DE GESTÃO EM
INSTITUIÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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DISPOSIÇÕES GERAIS

- DIRETOR-GERAL DE INSTITUIÇÃO TRANSFORMADA OU


INTEGRADA EM INSTITUTO FEDERAL NOMEADO PRO CARGO
DE REITOR DE NOVA INSTITUIÇÃO EXERCERÁ ESSE CARGO ATÉ
O FINAL DE SEU MANDATO EM CURSO;

- NESTE CASO, TEM O PRAZO MÁXIMO DE 180 DIAS PARA


ELABORAR E ENCAMINHAR AO MEC PROPOSTA DE ESTATUTO E
DE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO IF.

DISPOSIÇÕES GERAIS

- EM PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DE CAMPI OS CARGOS DE


DIRETOR-GERAL SERÃO PROVIDOS EM CARÁTER TEMPORÁRIO,
POR NOMEAÇÃO DO REITOR DO IF, ATÉ QUE SEJA POSSÍVEL
IDENTIFICAR CANDIDATOS QUE POSSUAM OS REQUISITOS
PREVISTOS PARA OCUPAREM O RESPECTIVO CARGO;

- DIRETOR-GERAL NOMEADO PRO CARGO DE REITOR


TEMPORÁRIO DO IF OU DIRETOR-GERAL TEMPORÁRIO DO
CAMPUS NÃO PODERÁ SE CANDIDATAR A UM NOVO MANDATO,
DESDE QUE JÁ SE ENCONTRE NO EXERCÍCIO DO SEGUNDO
MANDADO, EM OBSERVÂNCIA AO LIMITE MÁXIMO DE
INVESTIDURA, QUE SÃO DE 2 MANDATOS CONSECUTIVOS.

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DISPOSIÇÕES GERAIS

- CRIAÇÃO DE NOVOS IF’S E EXPANSÃO DOS JÁ EXISTENTES DEVEM


OBSERVAR O MODELO DO IF E OS PARÂMETROS E NORMAS DO
MEC.

- CARGOS E FUNÇÕES VAGAS E OCUPADAS, PERTENCENTES ÀS


RESPECTIVAS INSTITUIÇÕES DE ORIGEM FICAM REDISTRIBUÍDOS
AOS IF’S DESDE A EDIÇÃO DA LEI;

- NESTE ÚLTIMO CASO, TODOS OS SERVIDORES SERÃO MANTIDOS


EM SUA LOTAÇÃO ATUAL (SALVO OS DESIGNADOS PARA IREM PRA
REITORIA);

DISPOSIÇÕES GERAIS

MUDANÇA DE LOTAÇÃO DE SERVIDORES DE


DIFERENTES CAMPI OBSERVAM AS REGRAS DE
REMOÇÃO DA LEI 8.112/90;

BENS E DIREITOS DO IF SERÃO UTILIZADOS OU


APLICADOS EXCLUSIVAMENTE PARA A CONSECUÇÃO
DE SEUS OBJETIVOS, NÃO PODENDO SER
ALIENADOS, SALVO CASOS PREVISTOS EM LEI.

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DISPOSIÇÕES SOBRE O PATRIMÔNIO DOS


INSTITUTOS FEDERAIS
CONSTITUIÇÃO DO
PATRIMÔNIO

BENS E DIREITOS QUE DOAÇÕES E LEGADOS


VIEREM A ADQUIRIR QUE RECEBER

BENS E DIREITOS QUE COMPÕEM O INCORPORAÇÕES QUE


PATRIMÔNIO DE CADA UMA DAS RESULTEM DE SERVIÇOS
INSTITUIÇÕES QUE O INTEGRAM POR ELE REALIZADOS

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