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Manual Gerenciamento de Área Contaminada
Manual Gerenciamento de Área Contaminada
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 4
2 OBJETIVO .................................................................................................................................................. 7
3 PARTE 1 - PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO AMBIENTAL ............................................................... 9
3.1 Levantamento de Dados Históricos .............................................................................................. 9
3.2 Inspeção para Reconhecimento da Área .................................................................................... 11
3.3 Caracterização do Uso e Ocupação do Solo ................................................................................ 13
3.4 Elaboração de Modelos Conceituais (MC) .................................................................................. 14
3.4.1 Fontes de Contaminação ............................................................................................................. 15
3.4.2 Substâncias Químicas de Interesse (SQI) .................................................................................... 15
3.4.3 Receptores Potenciais ................................................................................................................. 16
3.4.4 Pontos de Exposição (PDE) .......................................................................................................... 16
3.4.5 Caminhos de Exposição ............................................................................................................... 17
3.4.6 Vias de Ingresso ........................................................................................................................... 17
3.4.7 Composição do Modelo Conceitual ............................................................................................ 18
3.5 Caracterização Geológica ............................................................................................................ 18
3.6 Mapeamento da Contaminação .................................................................................................. 19
3.6.1 Fase Livre ..................................................................................................................................... 21
3.6.2 Fase Retida .................................................................................................................................. 23
3.6.3 Água Subterrânea ........................................................................................................................ 24
3.7 Investigação de Vapores de Solo................................................................................................. 25
3.8 Execução de Sondagens Ambientais ........................................................................................... 26
3.9 Instalação de Poços de Monitoramento ..................................................................................... 27
3.10 Amostragem e Análises Químicas .............................................................................................. 29
3.10.1 Água subterrânea ........................................................................................................................ 29
3.10.1.1 Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer ............................................................... 29
3.10.1.2 Micro Purga com Coleta de Baixa Vazão ..................................................................................... 30
3.10.2 Água Superficial e Sedimentos .................................................................................................... 32
3.10.2.1 Água Superficial ........................................................................................................................... 32
3.10.2.2 Sedimentos .................................................................................................................................. 33
Manual de
Gerenciamento de Áreas Contaminadas
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1 INTRODUÇÃO
Este manual apresenta os procedimentos técnicos e as boas práticas de campo utilizadas para o
diagnóstico e remediação ambiental de áreas contaminadas, bem como as estratégias para avaliação e
interpretação de dados ambientais para elaboração de relatórios técnicos para o gerenciamento de áreas
contaminadas por hidrocarbonetos derivados do petróleo.
Foram escolhidas para serem descritas no presente manual, as principais tarefas de campo a serem
executadas nas etapas de avaliação preliminar, investigação confirmatória, investigação detalhada,
avaliação de risco e remediação de áreas contaminadas.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL - ASTM E 2081-00. Standard Guide for Risk-Based
Corrective Action;
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIAL - ASTM PS104 (2002) Standard Guide for Risk-Based
Corrective Action for Chemical Releases. EUA.
CETESB (2014) – DD 045/2014/E/C/I. Valores Orientadores para Solos e Águas Subterrâneas no Estado
de São Paulo. São Paulo, SP.
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CETESB (2009) – DD 263/2009. Investigação Detalhada e Plano de Intervenção para Postos de Serviço
e Sistemas Retalhistas.
U.S. Environmental Protection Agency (U.S.EPA). (1989). Risk Assessment Guidance for Superfund,
Volume I, Human Health Evaluation Manual (Part A), Interim Final. EPA/ 540/1-89/003. Washington,
D.C. December .
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, 1987. Norma NBR 10.004 (Revisão PN
1.603.06-008) - Resíduos Sólidos, Classificação.
ABNT, NBR 15492 – Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento
(Jun/07).
ABNT, NBR 15495-1 – Poços de monitoramento de água subterrânea em aquíferos granulados. Parte
1: Projeto e Construção (Mai/05).
ABNT, NBR 15495-2 – Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares. Parte
2: Desenvolvimento (Jul/08);
ABNT NBR 15515-1:2007 Errata 1:2011- Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 1:
Avaliação Preliminar;
ABNT NBR 15515-2:2011 - Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 2: Investigação
confirmatória. Publicação em 22/03/11.
ABNT NBR 15515-3:2013 - Avaliação de passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 3 —
Investigação detalhada.
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ABNT NBR 16209:2013 - Avaliação de risco à saúde humana para fins de gerenciamento de áreas
contaminadas.
Por questões didáticas e para facilitar a consulta, este manual foi estruturado em três partes:
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2 OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo apresentar uma orientação técnica para tarefas
executadas em campo e em escritório, no desenvolvimento de projetos de gerenciamento de áreas
contaminadas (GAC), a fim de promover a recuperação de áreas comprovadamente contaminadas por
compostos derivados de hidrocarbonetos.
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PARTE 1
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
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Deverão ser verificados os documentos pré-existentes, por vezes disponíveis no local, que
possibilitem a identificação do histórico das instalações, operações, bem como de eventos de acidentes,
derrames e/ou vazamentos ocorridos na área em estudo. Para isso deve-se levantar:
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Bases e Terminais: Razão social, bandeira operadora, data em que passou a operar a base;
Postos de Serviço: Razão social e nome fantasia da empresa, atual e histórico e respectiva bandeira
fornecedora de combustível, informando-se a data em que passou a fornecer combustível ao
posto;
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de troca de óleo, filtro de diesel, tubulações, etc. No caso de bases e terminais, plataformas de
carregamento, balanças, tanques aéreos, bacias de conteção, transformadores;
Caracterizar e avaliar as condições de operação de cada equipamento, piso e canaletas;
Descrever as atividades desenvolvidas;
Identificar a geração, os locais e o modo de armazenamento temporário de resíduos;
Relatar acidentes ocorridos, incluindo perda de produto, vazamentos e acidentes;
Informar sobre manuseio e armazenamento de substâncias químicas.
O levantamento das atividades realizadas a norte, sul, leste e oeste do local, por nome e tipologia;
A identificação, em imagem de satélite, de receptores potenciais ou bens a proteger, como por
exemplo, áreas residenciais, áreas comerciais, áreas industriais, áreas de lazer, áreas de produção
agropecuária, piscicultura, hortas, escolas, hospitais, creches, etc.;
A representação na imagem de satélite da localização e a classificação de corpos hídricos
superficiais (vereda/brejo, córrego/rio, mar, lago/laguna/lagoa), Áreas de Preservação
Permanente (APP), Unidade de Conservação (UC) e áreas com tombamento histórico;
A pesquisa e localização de poços de abastecimento ou poços cacimba, cadastrados e não
cadastrados no órgão ambiental;
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A localização de Área com Potencial de Contaminação (AP), Área Suspeita de Contaminação (AS),
Área Contaminada sob Investigação (AI), Área Contaminada sob Intervenção (ACI), Área em
Processo de Monitoramento para Reabilitação (AMR) e Área Reabilitada para o Uso Declarado
(AR), eventualmente existentes na região, conforme registro do órgão ambiental competente
(CONAMA 420).
As instalações e áreas representadas na imagem de satélite devem ser referendadas em texto, sendo
informado sobre o bem identificado e o modo de pesquisa onde se obteve a informação.
Identificação de área industrial, residencial e comercial, bem como, escola, creche, igreja,
asilo, restaurantes, hospitais, parques, plantações, criações de gado, entre outros.
Destacando a existência de edificações com piso ou garagem subterrânea;
Identificação de instalações subterrâneas como gás, esgoto, rede de distribuição de águas,
redes elétricas, telefonia, entres outros;
Localização de áreas contaminadas cadastradas no órgão ambiental responsável;
Localização de corpos de águas superficiais e sua classificação;
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Deverá ser considerado um raio de 500 metros em relação aos limites da área investigada para
a localização de poços de rebaixamento do lençol freático, poços de captação de água subterrânea,
cadastrados e/ou outorgados em órgão competente, quando possível e disponível os não
cadastrados, destacando sua profundidade, perfil construtivo, aquífero explorado e uso.
Texto explicativo e mapas explicativos sobre o uso e ocupação da área e sua distribuição;
Mapa de uso e ocupação contendo a localização dos poços de rebaixamento e captação de
água subterrânea (georreferenciadas), bem como todos os elementos descritos acima.
A elaboração dos cenários de exposição deverá representar todos os caminhos que permitem a
evolução do contaminante partindo da origem da contaminação (fonte de contaminação) até chegar aos
receptores potenciais. Os cenários de exposição são divididos em cenários de exposição direta e cenários
de exposição indireta.
Fonte de Contaminação;
Receptores Potenciais;
Caminho de Exposição;
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Via de Ingresso.
Estes elementos devem ser identificados e caracterizados para que um cenário de exposição seja
considerado completo. A caracterização de cada um desses elementos servirá como base para
identificação de eventos de exposição atuais e futuros relacionados ao sítio em análise. Caso um ou mais
destes elementos estejam ausentes, o cenário será incompleto e não será considerado na avaliação de
risco.
A fonte de contaminação (Área Fonte) está relacionada a um determinado processo operacional que
ocasionou a origem da contaminação, liberando a SQI no meio físico.
A caracterização da fonte de contaminação deve permitir avaliar quais compartimentos do meio físico
podem ser impactados e como as SQIs chegarão aos receptores potencialmente expostos. Cada área
fonte compreende um ponto ou área onde ocorre ou ocorreu a liberação da SQI para o meio físico. Para
esta etapa é necessária a identificação e relação das fontes de contaminação.
As substâncias químicas de interesse (SQI) que devem ser consideradas na Avaliação de Risco à Saúde
Humana são todas aquelas identificadas nas amostras de solo e água subterrânea em concentrações
superiores aos VIs.
A SQI será selecionada desde que ocorra pelo menos em uma única vez em concentração superior ao
VI adotado. Para esta etapa devem ser relacionadas as SQIs consideradas na avaliação de risco.
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Receptores Residenciais: todo residente que possa estar potencialmente exposto direta ou
indiretamente às SQIs identificadas nos compartimentos do meio físico, localizados na área
investigada ou em suas proximidades.
Receptores Trabalhadores (Comercial/Industrial): todo funcionário que possa estar
potencialmente exposto direta ou indiretamente às SQIs identificadas nos compartimentos
do meio físico, localizados na área investigada ou em suas proximidades.
Para esta etapa devem ser relacionados os receptores potenciais considerados na avaliação de risco.
Os pontos de exposição (PDE) são pontos onde ocorre a exposição do receptor à SQI. Os PDEs devem
ser identificados para cada compartimento do meio físico impactado ou potencialmente impactado,
considerando os cenários atuais e futuros de uso e ocupação do solo.
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Um caminho de exposição descreve o curso de uma SQI, desde a área fonte até o receptor, no ponto
de exposição (PDE). São considerados caminhos de exposição as seguintes situações:
Os potenciais receptores identificados podem entrar em contato com as SQIs por meio de
determinadas vias de ingresso, que são:
Contato dérmico com contaminantes presentes na água subterrânea, água superficial e solo.
Para esta etapa devem ser relacionadas as vias de ingresso consideradas na avaliação de risco.
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O Modelo Conceitual (MC) deverá ser elaborado, objetivando a apresentação de uma síntese das
informações relativas à área de interesse, incluindo a localização da contaminação, o transporte e a
distribuição das SQIs desde as fontes primárias até os PDE e a relação com a exposição dos receptores
existentes, representando o conjunto de cenários de exposição presentes na área de interesse. O MC
deverá ser desenvolvido para a área de interesse considerando suas características específicas.
A caracterização geológica do local deverá ser realizada com base na execução das sondagens
ambientais de acordo com a norma ABNT/NBR 15.492, incluindo registros existentes nos relatórios,
considerando os seguintes objetivos:
Mapa em escala apropriada com locação e identificação das sondagens e dos pontos de coleta de
amostras de solo;
Perfis das sondagens realizadas e no mínimo, duas seções geológicas para representar o
entendimento da geologia do local. Deve ser destacada a descrição do material identificado, sua
cor, textura e granulometria;
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Tabela com a identificação das amostras, coordenadas geográficas UTM, elevação, perfil de
sondagem, profundidade da coleta de amostra, data e hora de amostragem, número da cadeia de
custódia, entre outros;
Texto explicativo com resumo da geologia local e relação com o contexto geológico regional.
Promover a completa delimitação vertical e horizontal da contaminação por fase retida (solo
superficial e subsuperficial), fase dissolvida e fase livre;
Coletar as amostras de solo e água subterrânea conforme item 4.10 deste manual;
Realizar análise química laboratorial para Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e isômeros de Xilenos
(BTEX); Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAP), em todas as amostras coletadas. Caso o
Modelo Conceitual da Área em estudo indique a possível ocorrência de outras substância
químicas associadas a potenciais fontes de contaminação, estas também deverão ser analisadas
em laboratório;
Realizar análise química laboratorial para Hidrocarbonetos Totais de Petróleo (TPH), somente em
amostras coletadas em potenciais áreas fonte de contaminação identificadas no modelo
conceitual da área que indiquem a necessidade desta quantificação;
Promover a delimitação das plumas de contaminação (fase retida e fase dissolvida) considerando
os Valores de Investigação (VI), mesmo que para isto tenham que ser executadas mais de uma
etapa de coleta de amostras. Para o mapeamento das plumas dissolvidas os parâmetros a serem
determinados são os BTEX e HAP.
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Cadeia de Custódia devidamente preenchida e assinada pelo responsável pela coleta das
amostras, bem como funcionário do laboratório responsável pelo recebimento das amostras;
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Texto explicativo com resumo do mapeamento da contaminação, sua relação com as fontes
primárias de contaminação identificadas no modelo conceitual da área.
Realizar o mapeamento da fase livre a partir dos poços de monitoramento onde foi verificada sua
ocorrência, considerando os seguintes itens:
O mapeamento da fase livre deverá ser realizado por meio da instalação de poços de
monitoramentos com seção plena, locados estrategicamente em função do modelo conceitual da
área.
Os poços de monitoramento onde foi verificada a ocorrência de fase livre não devem ser
desenvolvidos.
As medidas do nível de produto em fase livre, tomadas com o equipamento interface de óleo e
água, representam a espessura aparente de fase livre sobrenadante ao aquífero local.
Será considerada película de produto em fase livre, espessura aparente menor ou igual a 5,00
milímetros.
A pluma de produto em fase livre será considerada, delimitada horizontalmente, se tiver poços de
monitoramento instalados na borda da pluma, sem a ocorrência produto.
A delimitação da pluma em fase livre no plano horizontal será definida considerando a metade da
distância entre o poço de monitoramento que apresentar presença de produto em fase livre e o
poço de monitoramento onde for observada a ausência de fase livre.
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Cálculo da espessura real de produto em fase livre, a partir da espessura aparente medida em
área, por meio da fórmula empírica do método de Pastrovich:
tg t 1 do / da
onde:
tg – Espessura real de fase livre
t – Espessura aparente
do – Densidade do produto
da – Densidade da água
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Realizar o mapeamento da fase retida no solo a partir das sondagens onde foi verificada a SQI acima
dos VIs, considerando os seguintes itens:
No plano vertical coletar pelo menos 03 (três) amostras de solo, sendo uma entre 0,0 e 0,5
metros de profundidade, outra na franja capilar e a última, na maior medição de COV. Caso a
medição de COV seja nula, justificar tecnicamente a escolha da profundidade da amostra de solo
coletada;
O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da pluma será
interpolado na metade da distância entre o ponto de amostragem que apresentar concentração
acima de VI e o ponto de amostragem que apresentar concentração abaixo de VI;
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Para o mapeamento de fase retida no solo em plano vertical, o ponto limite será a metade da
distância entre a amostra em profundidade que apresentar concentração acima de VI e a amostra
que apresentar concentração abaixo de VI. Quando a amostra de solo coletada na franja capilar
apresentar concentrações acima dos VIs para as SQIs, considerar como delimitação da
contaminação a profundidade do nível de água do local. Na ausência de amostras superficiais com
concentração inferior a VI, o limite superior deve ser a fonte primária mais próxima.
Realizar o mapeamento da fase dissolvida a partir dos poços de monitoramento onde foi verificada a
SQI acima dos VIs, considerando os seguintes itens:
No plano horizontal instalar poços de monitoramento a partir do poço onde foi identificada a
contaminação, conforme o modelo conceitual da área;
Caso o modelo conceitual da área justifique a delimitação da pluma de contaminação no
plano vertical, esta poderá ser realizada com a instalação de poços multiniveis. Quando assim
definido, deverão ser instalados no mínimo, dois conjuntos de poços multiníveis, localizados
internamente aos limites da área de interesse, dispostos no centro de massa da pluma de
contaminação da pluma em fase dissolvida, ou seja, onde forem verificadas as maiores
concentrações das substâncias químicas de interesse, considerando a direção do fluxo de
água subterrânea. A instalação de poços simples ou multiníveis externos aos limites da área
de interesse deve ser realizada quando a pluma de contaminação em fase dissolvida
ultrapassar os limites da área ou quando ocorrer fluxo vertical descendente.
O mapeamento horizontal deve ser realizado para cada SQI, onde o limite da pluma será
interpolado a ¾ da distância entre o ponto de amostragem que apresentar concentração
acima do VI e o ponto de amostragem que apresentar concentração abaixo do VI;
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Deverá ser feita a avaliação da presença destes vapores, em malha regular com execução de
sondagens de 1,5 metros de profundidade, com diâmetro de 25 a 50 mm, nas quais será introduzida uma
sonda para a medição de concentrações de vapores a cada 0,5 metro, por sucção do ar de seu interior,
contemplando toda a área do empreendimento e com a apresentação dos perfis litológicos das
sondagens, caso julgue-se necessário.
Adicionalmente, deverá ser realizada medição de explosividade e vapores orgânicos, bem como
avaliação quanto à presença de produto (combustíveis) em tubulações, redes (pluvial, esgoto, água,
energia e telecomunicações, etc.), câmaras de contenção e poços (PIs, PMs, PEs, PBs) existentes no
empreendimento e em seu entorno, num raio de 200 metros. Deve-se indicar no croqui e listar em tabela,
os pontos medidos. Também, serão alvo deste levantamento os pontos de captação de água (cursos
d’água, poços) do entorno imediato do estabelecimento e a verificação dos mesmos quanto à presença
de produto. No caso de poço tubular, informar dados construtivos, uso da água, vazão captada e perfil
litológico do poço.
Caso o levantamento esteja sendo desenvolvido em área de posto de serviço, deverá ser realizada
a sua classificação (com justificativas) conforme ABNT NBR 13.786, apresentando mapa de ocupação do
entorno, no raio de 100 metros (ou conforme definição do órgão ambiental local), em escala compatível,
detalhando adequadamente o entorno, indicando: elementos constantes na ABNT NBR 13.786, uso e
ocupação das áreas e empreendimentos potencialmente poluidores (postos, oficinas, etc).
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Deverá ser apresentado um relatório conclusivo contendo os resultados das avaliações descritas
acima e a caracterização da extensão da ocorrência de vapores orgânicos derivados de combustíveis no
solo (por meio inclusive, de desenho da pluma de contaminação com curvas de iso-concentração a 0,5,
1,0 e 1,5 metros), considerando-se, sempre que possível, o tipo de contaminante, as condições do meio e
as limitações técnicas do local, tais como solo, edificações, espaço físico para instalação de equipamentos,
dentre outras.
As perfurações a serem realizadas têm por objetivo a descrição da litologia / pedologia / geologia
em subsuperfície, coleta de amostras de solo, instalação de poços de monitoramento de seção plena (PM)
ou multiníveis (PMN), bombeamento (PB), de extração (PE) e/ou de injeção (PI), bem como a coleta de
amostras para análise química.
As sondagens devem ser realizadas em conformidade com a Norma ABNT NBR 15.492 –
Sondagem de Reconhecimento Para Fins de Qualidade Ambiental –Procedimento.
O material perfurado deve ser descrito e amostrado a cada metro ou a cada mudança pedológica
/ litológica / Geológica. A concentração de COVs deve ser medida a cada 0,5 metro perfurado. Deve ser
feita a identificação e a descrição do solo, sedimento, rocha e/ou aterro de acordo com as
recomendações do Manual de Descrição Coleta de Solos no Campo, da Sociedade Brasileira de Ciência do
Solo e outros documentos aplicáveis à descrição de materiais em subsuperfície;
As perfurações devem penetrar no máximo, 4,0 metros abaixo do nível d’água ou, a
profundidades maiores em função do Modelo Conceitual da Área. Caso haja impedimento de ordem da
natureza do substrato investigado, a perfuração poderá ser finalizada fora das condições descritas acima.
Ao término das perfurações, os furos devem ser limpos através de caçamba / balde. Devido à constituição
pedológica / litológica da área, caso haja necessidade, deverá ser revestido o furo, a fim de atender às
condições de perfuração descritas acima.
Não será permitida a utilização de fluídos de perfuração para a completação do furo, após atingir
o nível d’água. Para a completação do furo após atingir o nível d’água, pode ser utilizado o sistema de
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caçamba/balde ou lavagem com água para aprofundar o furo até a profundidade exigida, desde que o
mesmo esteja revestido.
A definição dos equipamentos a serem utilizados para realização das sondagens deverá ser feita
com base no Modelo Conceitual da Área, previamente desenvolvido pelo Responsável Técnico.
Caso seja indicado no Modelo conceitual da Área, serão coletadas amostras de solo durante a
execução das sondagens para análises químicas laboratoriais. O amostrador e o material de sondagem
devem ser lavados com sabão neutro e água desmineralizada, antes e após cada amostragem de solo.
Em cada sondagem, deverão ser obtidas pelo menos 03 (três) amostras de solo, sendo uma entre
0,0 e 0,5 metro de profundidade, outra na franja capilar e a última, na maior medição de COV. Caso a
medição de COV seja nula, justificar tecnicamente a escolha da profundidade da amostra de solo
coletada, devendo todas serem encaminhadas para análise química.
Todos os pontos onde ocorrerem sondagens deverão ser georreferenciados. As coordenadas dos
pontos medidos no site deverão ser vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Todas as medições
devem ser realizadas por meio de Estação Total.
Os poços devem ser construídos e instalados em total conformidade com a Norma ABNT NBR
15.495-1 – Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 1: Projeto e
construção. O desenvolvimento dos poços deverá ser realizado em conformidade com a Norma ABNT
NBR 15.495-2 – Poços de Monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares – Parte 2:
Desenvolvimento.
Os poços serão instalados nos furos de sondagem com diâmetros de 2”, 4“ou 6” a serem
executados conforme exposto no item 4.7 (Execução de Sondagens Ambientais).
Os poços serão construídos com tubos do tipo geomecânico/PVC (liso e/ou filtro) ou similar, nos
diâmetros de 2” ou 4”, ou se forem piezômetros no diâmetro de 1”. Os poços de monitoramento devem
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ser instalados com: (1) seção filtrante plena, com comprimento máximo de 3 metros, sendo 1 metro na
zona não saturada e 2 metros na zona saturada; (2) seção filtrante afogada com comprimento máximo de
1 metro abaixo do nível d’água estabilizado (cerca de 25 cm). O Modelo Conceitual da Área deverá ser
utilizado para escolha entre a seção plena ou afogada.
O espaço anular entre o filtro e a parede de perfuração deve ser preenchido por um
pré-filtro definido de acordo com a Norma ABNT NBR 15.495-1. O espaço anular superior ao pré-filtro
deve ser preenchido por bentonita ou por mistura de bentonita com cimento.O acabamento final dos
poços deverá constar de proteção sanitária em concreto e colocação de câmara de calçada construída no
nível da superfície do terreno. O cap superior dos poços será móvel, acoplado ao tubo e deve ter a sua
tampa trancada com trava via cadeado (segredo único) e o cap inferior do tubo deve ser fixado. O cap
superior deve garantir a perfeita vedação do poço.
Deve ser garantida a identificação, vedação e inviolabilidade dos PMs, PBs, PEs e
PIs instalados. As tampas e câmaras de calçada para proteção sanitária devem suportar o tráfego de
veículos pesados, serem estanques, possuir fixação que evite seu deslocamento e identificação de poço
de monitoramento. Tais câmaras de calçada deverão ter diâmetro mínimo de 12”.
Todos os detalhes da instalação dos poços e execução das sondagens, bem como informações
sobre o perfil construtivo, pedológico e litológico dos poços, profundidade do NA, cota altmétrica,
coordenadas UTM (medidas por EstaçãoTotal e vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro - SGB) e
informação sobre a existência ou não de fase livre nos poços, devem constar no relatório técnico de
investigação ambiental (confirmatória, detalhada).
Os piezômetros deverão ser compostos por um tubo de PVC rígido com diâmetro de 1”, devendo
sua extremidade inferior ser vedada com um cap e o tubo perfurado num trecho que esteja limitado a
uma única unidade estratigráfica, limitado ao comprimento máximo de 100 cm a partir da extremidade
inferior. Os furos do trecho perfurado deverão apresentar diâmetro de 3 mm distribuídos aleatoriamente
entre si com distância circular de no máximo, 10 cm. O trecho do tubo perfurado deve ser envolto por, no
mínimo, duas camadas de tela de nylon de malha nominal de 2 mm. O espaço anelar entre o tubo de PVC
e o furo deve ser preenchido com areia somente no trecho onde o tubo foi perfurado e envolto com tela;
o restante deve ser preenchido com bentonita na forma de calda. Para servir de vedação, quanto à
entrada de águas pluviais, a parte superior de 50 cm do espaço anelar será preenchida por uma
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argamassa de cimento e areia. Deve ser previsto cap de pressão para a extremidade superior do tubo
(boca).
O procedimento para a coleta de amostras de água e solo deve seguir o estabelecido neste escopo,
nas normas brasileiras aplicáveis ou na ausência destas, a EPA SW-846, Test Methods for Evaluating Solid
Wastes.
A coleta das amostras de água deverá ser realizada por um dos métodos a seguir:
(1) Amostragem com Amostrador descartável tipo Bailer; (2) Micro Purga com Baixa Vazão.
Deverá ser utilizado amostrador de água manual tipo bailer nos poços de monitoramento. O material
constituinte do bailer deverá possuir as seguintes características: não adsorver, absorver ou liberar
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constituintes das ou para as amostras, ser resistente a ataque químico (deterioração de parte plástica) e
ataque biológico, ser transparente, descartável, longilíneo (90cm) e de diâmetro compatível com o ponto
de coleta, permitir estimar a espessura e coloração de fases formadas na solução dentro do bailer,
principalmente a espessura de produto dentro dos poços.
A amostragem através de bailer deverá ser sempre precedida por purga, a qual consistirá no
esgotamento de 3 a 5 vezes o volume do poço, devendo seu efluente ser devidamente acondicionado e
descartado.
A coleta deve ocorrer, no mínimo, após 24 horas da conclusão da purga, sendo que a introdução do
bailer no poço não provoque distúrbio na coluna d’água (misturar, aerar ou aumentar sua turbidez). O
bailer utilizado para purga do poço não poderá ser utilizado para sua coleta.
Todos os bailers utilizados para coleta e purga, devem ser identificados, quantificados, fotografados
agrupados e cortados transversalmente (de forma a permitir sua contagem) e corretamente destinados,
devendo ser seus certificados de destinação apresentados em anexo ao relatório técnico de serviços.
Preferencialmente, os materiais plásticos devem ser destinados à reciclagem.
O responsável deverá utilizar equipamentos que sejam compostos por materiais que não adsorvam,
absorvam ou liberem constituintes das ou para as amostras, sejam resistentes a ataques químicos
(corrosão das partes metálicas e deterioração das partes plásticas) e ataques biológicos e sejam
resistentes aos procedimentos de limpeza (produtos de limpeza específicos sucedidos por limpeza com
sabão neutro e água deionizada).
A amostragem por equipamento de baixa vazão deve ser precedida por purga de baixa vazão que
permita a coleta de amostras representativas. O procedimento de coleta da amostra deve ser iniciado
somente após a purga apresentar estáveis parâmetros monitorados (em tempo real) de turbidez,
condutividade, pH, oxigênio dissolvido (OD) e potencial de óxido redução (Redox Potencial) da água. Três
leituras consecutivas devem apresentar variações máximas de ±0,1 para o pH, ±3% para a condutividade,
±10mv no potencial de redox e ±10% para oxigênio dissolvido e turbidez. O intervalo de tempo entre as
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leituras deve variar em função da velocidade de bombeamento e pode ocorrer, no mínimo, a cada 1
minuto.
O equipamento deverá ter vazão de coleta máxima de 100ml/min e rebaixamento máximo de 10cm
na coluna d’água estabilizada (monitorada por equipamento denominado como Interface) durante o
bombeamento de coleta e purga. Durante o processo, não deverá haver distúrbio na coluna d’água de
forma a misturá-la (homogeneizar as zonas distintas) e provocar aumento de turbidez. A amostra deverá
ser coletada na metade da seção filtrante do poço, ou seja, a captação da bomba deve ser posicionada
nesse ponto indicado. As partes do equipamento (ex. mangueiras), anteriores à bomba, que entrarem em
contato direto com o líquido amostrado, devem ser sempre substituídas para cada ponto de coleta
durante o processo de amostragem. O frasco de coleta da amostra deve estar sempre em posição
anterior à bomba. Durante a coleta de amostra de água devem-se obter os valores de turbidez,
condutividade, potencial hidrogeniônico (pH), oxigênio dissolvido (OD) e potencial de óxido redução
(Redox Potencial) para cada amostra, devendo os dados ser inseridos no relatório.
Os resíduos gerados pela coleta devem ser identificados e corretamente destinados. Todas as partes
do equipamento (ex. mangueiras), anteriores à bomba, que entrarem em contato direto com o líquido
amostrado, utilizados para coleta e purga, devem ser identificados, quantificados, fotografados,
agrupados, destruídos e corretamente acondicionados e destinados, devendo ter seus certificados de
destinação apresentados em anexo ao relatório técnico de serviços. Preferencialmente, os materiais
plásticos devem ser destinados à reciclagem.
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Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão
Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão Equipamentos para Amostragem de Baixa Vazão
A coleta das amostras de água superficial será realizada com base no “Guia Nacional de Coleta de
Amostras” – CETESB e ANA, 2012. A coleta deverá ser realizada em embarcação adequada, caso
necessário, para o porte do corpo d’água em questão, sendo ancorada para coleta em cada ponto de
amostragem definido no modelo conceitual. Caso a época da amostragem, o corpo d’água em questão
tenha largura e profundidade que permitam a sua amostragem pelas margens, esta poderá ser realizada
desta forma.
A amostragem das águas superficiais será realizada por meio da inserção dos frascos de coleta na
água, na profundidade média de 25 a 30 cm da superfície ou ainda com o uso de amostradores
apropriados para coleta em profundidade. Deverá ser realizada a leitura dos parâmetros físico-químicos
(pH, condutividade elétrica, potencial de oxirredução, temperatura, e oxigênio dissolvido).
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3.10.2.2 Sedimentos
A coleta de amostras de sedimentos deve ser realizada com base no “Guia Nacional de Coleta de
Amostras” – CETESB e ANA, 2012. O amostrador de fundo deve obter amostras representativas dos
sedimentos, sendo que a escolha do equipamento mais apropriado dependerá das características do
corpo d´água em questão no momento da amostragem, sendo considerado a princípio, os pegadores de
Ekman-Birge, Petersen e Van Veen®. A amostragem de sedimentos poderá ser realizada utilizando-se
pegadores ou testemunhadores (“core sampler” ou “corer”), que devem ser preferencialmente usados
sobre uma superfície de apoio (ex.: barco ou plataforma).
Durante a coleta, cada amostra deverá ser acondicionada em embalagem apropriada devidamente
identificada com etiqueta. Essas alíquotas serão destinadas às análises química e sedimentológica.
3.10.3 Solo
As informações sobre o compartimento solo devem estar de acordo com a Norma ABNT NBR 15.492 -
Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental, bem como adequadas para possibilitar a
caracterização do comportamento dos contaminantes no meio físico, sendo necessário:
Executar sondagens ambientais até profundidades que permitam a caracterização detalhada dos
materiais que ocorrem em subsuperfície, identificando e procedendo a caracterização das
propriedades físicas do solo, como: classe textural, determinação estrutural, densidade,
porosidade, determinação dos agregados e definição da cor dos diferentes horizontes utilizando-
se da tabela Munsell para esta definição (BRADY, 2009);
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Quando disponíveis, verificar a consistência da interpretação dos dados geofísicos. Quando não
disponíveis, verificar a necessidade de realização de métodos não destrutivos de varredura
screening para maior detalhamento do entendimento da distribuição espacial dos materiais em
subsuperfície;
Visando à adequada coleta das amostras significativas para a área de interesse, deverá ser
desenvolvido um plano de amostragem. Nele, deverão ser considerados:
Local, número do projeto, data, nomes do chefe do projeto e do responsável pela amostragem;
1 Zona não Saturada: zona situada entre a superfície do terreno e o nível de água
subterrânea superficial.
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Técnicas de amostragem;
Tipos de análises;
Estes métodos de amostragem podem ser utilizados para superfícies contaminadas por bifenilas
policloradas (PCB), Dioxinas (PCDD), furanos (PCDF), metais, amianto, cianeto, agrotóxico e outros grupos
contaminantes.
Esta técnica é indicada para se avaliar tanto contaminação superficial como em profundidade, em
materiais que tenham superfícies porosas (EPA, 1994).
Para se efetuar a amostragem, deve-se selecionar uma área e marcar um quadrado com dimensões
de 0,30 x 0,30 m.
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A amostra deverá ser coletada e envasada, segundo indicação do laboratório que irá proceder a
análise.
O procedimento básico de amostragem, por este método, em superfícies não porosas, se inicia
delimitando-se uma área de 0,30 x 0,30 m no objeto a ser amostrado.
Com a gaze molhada, deve-se limpar toda a área delimitada, com movimentos na posição horizontal e
depois na vertical, para se assegurar que toda a área foi limpa (amostrada). Esta gaze é envasada e levada
para análise.
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nos parâmetros determinados, segundo a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17.025, pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO ou outro organismo reconhecido por ele.
Os certificados de acreditação devem ser apresentados previamente ao início das atividades do
presente contrato. Tais certificados devem ser apresentados sempre que revalidados.
Para as análises químicas de POTABILIDADE, deverão ser realizadas análises dos seguintes
parâmetros: Al, Amônia, cloreto, dureza, Fe, Mn, Na, Sólidos Dissolvidostotais, sulfato, sulfeto de
hidrogênio, surfactantes, Zn, pH, temperatura, OD, turbidez, condutividade elétrica, coliformes totais e
fecais.
Para as análises químicas de EFLUENTES deverão ser realizadas análises dos seguintes parâmetros:
pH, temperatura, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis, DQO, DBO5, Surfactantes e O&G (óleos e
graxas).
Para as análises de Metais em solo e água deverão ser realizadas análises dos seguintes metais:
Alumínio, Antimônio, Arsênio, Bário, Boro, Cádmio, Chumbo (Total, Orgânico e Inorgânico), Cobalto,
Cobre, Cromo (Total e Hexavalente), Ferro, Manganês, Mercúrio (Total, Orgânico, Inorgânico),
Molibdênio, Níquel, Prata, Selênio, Vanádio e Zinco.
Se após o desenvolvimento dos poços for detectado produto em fase livre, o cliente deve ser
comunicado imediatamente. Devem ser inseridos, como anexos, as cadeias de custódia, completamente
preenchidas, bem como as fichas de recebimento das amostras pelos laboratórios. Caso haja exigência,
devem ser informados os cadastramentos dos laboratórios nos órgãos ambientais, bem como apresentar
documento de responsabilidade técnica do órgão de classe competente dos responsáveis técnicos pelos
laboratórios (ART ou equivalente). Devem ser entregues junto aos relatórios, as vias originais dos laudos.
O responsável deverá obter junto aos laboratórios que usar e fornecer, os dossiês de validação para cada
parâmetro analisado.
Os laudos devem apresentar os limites de detecção e quantificação dos parâmetros analisados, bem
como o método analítico utilizado. Quando as análises se destinarem aos serviços de investigação
confirmatória, conforme DDs 103/2007 e 263/2009 da CETESB, a contratada deverá informar, em no
máximo 2 dias úteis após a data de emissão do laudo, a existência de resultados com concentrações
acima dos padrões legais aplicáveis.
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Em função do Modelo Conceitual da Área, o responsável técnico deverá coletar amostras para
análises químicas de todas as substâncias descritas nos sub-grupos existentes na Resolução CONAMA
420/2009, para cada item específico. Por exemplo, deverão ser realizadas análises químicas na água das
seguintes substâncias: Cloreto demetileno, clorofórmio e tetracloreto de carbono.
Todos os pontos onde ocorrerem medições (coleta de amostras diversas, leitura direta de dados, etc)
deverão ser georreferenciados. As coordenadas dos pontos medidos no site deverão ser vinculadas ao
Sistema Geodésico Brasileiro (SGB). Todas as medições devem ser realizadas por meio de Estação Total.
Especial atenção deve ser dada aos pontos de medição tais como: coleta de amostrasem águas
superficiais, efluentes e outros similares onde ocorram coleta de dados/amostragens.
O poço de monitoramento ou de remediação deverá ser preenchido com material inerte de baixa
permeabilidade (bentonita umedecida ou calda de cimento). Deverá ser contemplada a remoção da
câmara de calçada e o preenchimento com concreto, na espessura mínima de 50 cm abaixo do piso, o
qual deverá ser reconstituído de acordo com o existente no local.
Os ensaios de permeabilidade serão executados nos furos de sondagens e/ou nos PMs, PBs, PEs e PIs
e em conformidade com as diretrizes da ABGE (Associação Brasileira de Geologia de Engenharia) contidas
no boletim vigente.
Nas sondagens revestidas, sem a instalação dos poços, o trecho de ensaio corresponderá ao intervalo
entre o final do revestimento e o fundo do furo e no caso de ser executado em PMs, PBs, PEs e/ou PIs, o
trecho de ensaio corresponderá ao comprimento do filtro.
Enche-se o furo com água até a boca, tomando-se este instante como tempo zero.
O nível de água no furo deve ser mantido constante, alimentado por uma fonte apropriada,
medindo-se o volume de água introduzido durante um certo intervalo de tempo (vazão).
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Pode-se estimar um tempo médio de 30 minutos por ensaio, não ultrapassando 60 minutos.
Procedimento para execução dos ensaios de rebaixamento à carga variável:
Enche-se o furo até a boca, tomando-se este instante como tempo zero. Nos ensaios realizados
tanto acima e abaixo do nível d’água do terreno, o nível d’água do furo deve ser mantido na boca,
estável por cerca de 10 minutos para saturação.
O ensaio será considerado concluído quando a coluna de água do poço atingir 80% de
recuperação em relação ao nível estático medido no início da extração de água do poço.
Para o acompanhamento adequado dos ensaios, os dados de campo devem ser lançados em uma
tabela, conforme modelo da ABGE.
As medições da variação do nível d’água, quando da realização dos ensaios, devem ser
necessariamente, efetuadas com medidor de nível d’água elétrico.
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Raio de Influência R.
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A escala a ser utilizada para a confecção das plantas planialtimétricas e a área a ser levantada serão
definidas pela contratante, em comum acordo com a empresa contratada. Deverá ser apresentada
planilha contendo os dados de campo obtidos no levantamento. Este tópico deve estar claramente
indicado na ART do relatório, quando realizado.
As amostras de água devem ser analisadas para determinação dos parâmetros Fe++ e Fe+++. Sempre
que possível os parâmetros devem ser avaliados em campo.
Deve ser determinado o parâmetro fração de Carbono Orgânico através de no mínimo 2 amostras.
Devem ainda ser coletadas amostras do material que compõe as camadas representativas do
solo/rocha/sedimento/aterro para determinação de granulometria, densidade, umidade, porosidade total
e porosidade efetiva, num total de 4 amostras. Os dados obtidos devem ser avaliados em relação à
literatura para cada tipo de solo.
Devem ser também coletadas amostras em horizontes distintos de solo para a quantificação da fração
de carbono orgânico, contemplando a área contaminada e ponto de background da área.
Todos os laudos analíticos deverão estar de acordo com o definido na norma ISO – IEC 17.025,
devendo necessariamente ser identificado o local onde foi coletada a amostra, acompanhados da ficha de
recebimento de amostras (checklist) emitida pelo laboratório no ato de recebimento das mesmas e da
cadeia de custódia referente às amostras coletadas, devidamente preenchidas e assinadas.
Os resultados de ensaios somente serão aceitos quando realizados por laboratórios de ensaio
acreditados, nos parâmetros determinados, segundo a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17.025, pelo Instituto
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Todos os pontos onde ocorrerem coleta de amostras e medições deverão ser georreferenciados. As
coordenadas dos pontos medidos no site deverão ser vinculadas ao Sistema Geodésico Brasileiro (SGB).
Todas as medições devem ser realizadas por meio de Estação Total.
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O equipamento a ser utilizado para medição das concentrações dos compostos orgânicos voláteis
deve ter condições de medir, no mínimo, até a concentração de 10.000 ppm e realizar as medições com
eliminação de metano. Tais equipamentos deverão possuir certificado de calibração emitido por
laboratório credenciado pela Rede Brasileira de Calibração. O certificado deve acompanhar o
equipamento com as equipes de campo e estar dentro do prazo de validade quando da execução de cada
um dos serviços. O equipamento de medição dos COVs deve ser totalmente limpo e descontaminado ao
término de cada medição de concentrações.
PARTE 2
REMEDIAÇÃO AMBIENTAL
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Os Ensaios Piloto terão por objetivo avaliar, por meio de simulação no local a ser remediado, as
técnicas de remediação previamente a sua implantação. O evento do ensaio piloto deverá servir também,
para que sejam feitos todos os levantamentos de infra-estrutura necessários à adequada elaboração do
projeto executivo.
4.1.1.1 Ensaio piloto para sistema fixo de Remediação por Extração Multi-Fásica:
Deverá ser instalado um poço de extração e no mínimo, três poços de verificação, a uma distância de
1m, 3m e 10m do poço de extração, não alinhados, para determinação da viabilidade de aplicação e dos
parâmetros de operação da técnica de remediação por MPE para remediação da água subterrânea e solo
até que sejam atingidas as metas estabelecidas para o caso em questão. Também, deverá dimensionar a
unidade de Extração Multifásica, assim como unidades de tratamento de água e vapor.
Para a execução do ensaio piloto de remediação, serão necessários uma unidade móvel de MPE,
equipada de bomba a vácuo de no mínimo 10 HP, uma unidade separadora de água e óleo com placas
coalescentes, uma unidade de tratamento de água com carvão ativado e uma unidade de tratamento de
ar, assim como os medidores de nível d’água, medidores de vazão de vapores, detector de gases
combustíveis, manômetro(s), vacuômetro(s), mangueiras, fiação elétrica, disjuntores, conexões e demais
acessórios necessários à execução dos ensaios.
A primeira etapa do piloto consiste em um teste inicial para a determinação dos parâmetros de
funcionamento ou seja, para a determinação da sucção máxima de operação, que é possível obter na
parte superior do tubo de aspiração (e não na cabeça do poço). A duração mínima desta etapa é de 4
horas. A segunda etapa do piloto consiste em um ensaio em patamares, visando à determinação da vazão
ótima de sucção do sistema. O ensaio deverá ser executado em três patamares até que as condições de
equilíbrio sejam estabelecidas, com duração mínima de 8 horas para cada patamar. Em
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cada patamar, deverão ser aplicados os seguintes valores de sucção: (1) no primeiro patamar deverá ser
aplicado ¼ da sucção máxima, (2) no segundo patamar, deverá ser aplicado ½ da sucção máxima e (3) no
terceiro patamar, deverão ser aplicados ¾ da sucção máxima. O sistema deve ser interrompido entre cada
patamar para que as condições iniciais sejam reestabelecidas ou 80% do nível d’água tenha sido
recuperado.
A partir desta etapa, será determinada a sucção otimizada do sistema, que consiste em: (1) que
não haja perda de sucção devido à formação de uma coluna d’água estagnante no tubo de aspiração; (2)
uma recuperação máxima do produto em fase livre; (3) que não ocorra uma recuperação importante de
água no poço; (4) que não promova o carreamento de partículas finas no poço no tubo de aspiração. A
etapa final do teste consiste na execução de um teste pneumático de longa duração, utilizando a sucção
otimizada do sistema, conforme determinado na etapa anterior e posicionando o tubo de aspiração na
zona não saturada. A duração mínima desta etapa é de 12 horas.
Medidas de nível d’água, espessura da lâmina de produto (eventuais) e vácuo
devem ser efetuadas nos PMs envolvidos no ensaio antes e durante o mesmo. Medidas de vácuo devem
ser efetuadas nos tubos de aspiração e na cabeça do tubo do poço nos Poços de Extração Muntifásica
(PEMs) envolvidos no ensaio, antes e durante o mesmo. Medidas de vácuo, vazão de ar, concentrações de
gases combustíveis, taxa de recuperação e volume cumulativo de água recuperada, assim como taxa de
recuperação e volume cumulativo de produto recuperado, devem ser efetuadas na unidade de MPE antes
e durante o ensaio. As medições devem ser executadas na seguinte frequência: a cada 30 minutos nas
quatro primeiras horas (0 - 4 hs) de ensaio e a cada hora a partir de então.
As medições devem ser executadas através de conexões seladas, de maneira a não permitir a
troca de ar entre o interior dos poços e a atmosfera durante a execução do monitoramento. Os poços
devem permanecer totalmente fechados durante o ensaio de maneira a evitar entrada de ar atmosférico
para o sistema.
Deverão ser determinadas as características do aquífero (permeabilidade, raio de influência,
vazão de extração de água subterrânea, vazão de extração de vapores, taxa de remoção de produto
sobrenadante (eventual), taxa de remoção de vapores orgânicos, etc.). Deverá ser emitido um relatório
contendo as planilhas dos dados obtidos, cálculos, resultados e conclusões do ensaio. Deverá ser incluído
um sistema de tratamento de vapores provenientes da extração durante o ensaio piloto, bem como o
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monitoramento da eficiência deste sistema. Deverão ser apresentados critérios baseados em legislação
aplicável para as emissões atmosféricas. Na ausência de referências nacionais do órgão vigente, deve-se
usar referências internacionais.
O efluente proveniente do bombeamento durante o ensaio, será direcionado para a unidade
separadora de água e óleo com placas coalescentes e posteriormente, para a unidade de tratamento com
carvão ativado e então, descartado preferencialmente, na rede de esgotos. Este resíduo deverá atender
aos limites estabelecidos pelo órgão ambiental local na saída do sistema.
O acabamento final dos PEMs terá proteção sanitária em concreto armado, caixa de alvenaria
quadrada, com aro e tampa metálicas de dimensões 0,60 metros x 0,60 metros ou em manilha de
concreto com tampa metálicas circulares, ambas reforçadas para suportar tráfego de veículos pesados.
4.1.1.2 Ensaio Piloto para Sistema de Remediação por Extração de Vapores (SVE)
Deverão ser instalados, no mínimo, três poços de verificação a uma distância de 1m, 3m e 10m do
poço de extração, não alinhados, para determinação da viabilidade de aplicação e dos parâmetros de
operação da técnica de remediação por SVE para remediação de solo até que sejam atingidas as metas
estabelecidas para o caso em questão. Também deverá ser dimensionada a unidade de Extração de
Vapores, assim como unidades de tratamento.
Para a execução do ensaio piloto de remediação, serão necessários uma unidade móvel de SVE,
construída para este fim, equipada de um soprador de, no mínimo, 2 HP, condensador, uma unidade de
tratamento de ar com carvão ativado, assim como os medidores de nível d’água, medidores de vazão de
vapores, detector de gases combustíveis, manômetro(s), vacuômetro(s), mangueiras, fiação elétrica,
disjuntores, conexões e demais acessórios necessários à execução dos ensaios. O ensaio deverá ser
executado até que as condições de equilíbrio sejam estabelecidas, com duração mínima do ensaio de 6
horas.
O ensaio deverá ser executado em três estágios de vazão e pressão, devendo ser estabelecidas
condições de equilíbrio nos três estágios. São sugeridas as vazões de 15 m3/h, 30 m3/h e 45 m3/h,
respeitando-se o vácuo máximo de 1,0 mca (metros de coluna d’água) no Poço de Extração de Vapores.
Deverão ser executadas as medidas de vácuo, concentração de vapores e de oxigênio gasoso no Poço de
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Extração de Vapor (PEV) e adicionalmente a esses parâmetros, o nível d’água nos PMs, antes do início do
ensaio e a cada 30 minutos após o início deste.
As medições deverão ser executadas através de conexões seladas, de forma a não permitir a troca
de ar entre o interior dos Poços e a atmosfera durante a execução das determinações. Portanto, durante
a execução do ensaio, os Poços deverão permanecer totalmente fechados, evitando a entrada de ar
atmosférico para interior do sistema de ensaio. Durante a execução do ensaio, não será permitida a
captação de água do aquífero, bem como deverá ser evitada a elevação excessiva do nível d’água no PEV,
ficando estabelecidas as elevações máximas de 0,5 metro.
Deverá ser incluído um sistema de tratamento de vapores provenientes da extração durante o
ensaio piloto, bem como o monitoramento da eficiência deste sistema. Deverá ser emitido um Relatório
do ensaio de extração de vapores contendo as planilhas, cálculos, resultados e conclusões do teste.
Deverá sempre ser realizado em conjunto com SVE, por considerações de segurança. O ensaio
piloto de SVE deve ser efetuado visando à determinação da viabilidade de aplicação e dos parâmetros de
operação da técnica de remediação por IAS para a remediação da água subterrânea até que sejam
atingidas as metas estabelecidas para o caso em questão.
Deverão ser instalados, no mínimo, um poço de injeção de ar (PIA), 3 poços de monitoramento
com o filtro instalado na zona saturada e não saturada (poço não afogado), assim como três sondas
multiníveis (3 níveis cada) para medição de gás e pressão na zona vadosa. Também deverá ser
dimensionada a unidade de Injeção de ar.
O ensaio de injeção de ar deverá ser executado em três estágios correspondentes a três
condições de vazão e pressão, devendo ser estabelecidas condições de equilíbrio nos três estágios. O
ensaio de injeção de ar deverá ser realizado até que as condições de equilíbrio sejam estabelecidas.
Para a execução do ensaio piloto será necessário uma unidade de injeção de ar equipada com um
compressor de ar, capaz de fornecer uma capacidade mínima de vazão de injeção de ar de 20 SCFM
(34Nm3/h), respeitando-se a pressão máxima de 15psi no Poço de Injeção de Ar. Durante a execução do
ensaio piloto de injeção de ar, deverão ser executadas para a 1ª hora a cada 30 minutos e depois a cada
hora, as seguintes medidas: (1) nos PMs: as medidas de nível d’água, pressão, vazão de entrada passiva
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de ar no poço, oxigênio dissolvido; (2) nas sondas multiníveis: pressão, concentração de vapores e
oxigênio gasoso e (3) nos poços de extração de ar: concentração de vapores e vazão de ar. Estas medidas
devem ser realizadas antes do início do ensaio e após o início, conforme acima. Deverão ser executadas
medições de vazão de injeção de ar e pressão no PIA a cada 15 minutos até a estabilização da vazão e a
cada hora depois, durante o ensaio. As medições deverão ser executadas através de conexões seladas, de
forma a não permitir a troca de ar entre o interior dos Poços e a atmosfera durante a execução das
determinações. Portanto, durante a execução do ensaio, os Poços deverão
permanecer totalmente fechados, evitando o vazamento de ar comprimido para aatmosfera.
O sistema de extração de vapores ou de extração multifásica, caso exista no local, deverá
permanecer em operação durante todo o ensaio piloto de injeção de ar para promover a captação do ar
injetado no aquífero. Caso nenhum sistema de extração de vapores exista no local, um sistema de SVE
temporário deverá ser operado durante a
realização do ensaio.Deverão ser determinadas as características do aquífero, como o raio de influência e
decorrente taxa de injeção de ar, pressão de injeção de ar, concentração de COVs nos vapores oriundos
da injeção de ar, alterações na concentração de oxigênio dissolvido na água subterrânea, influência no
nível d’água subterrâneo, etc. Deverá ser emitido um Relatório do ensaio piloto contendo as planilhas,
cálculos, resultados e conclusões do teste.
Detalhe de Cabeçote para Ensaio Piloto Detalhe de Teste Piloto de sistema de Remediação
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durante o ensaio, será direcionado para a unidade separadora de água e óleo e a partir desta separação,
para a unidade de tratamento com carvão ativado e então, descartado preferencialmente, na rede de
esgotos ou na caixa separadora do empreendimento, desde que atenda os padrões de emissões de
efluentes indicados pelo órgão ambiental competente. O descarte em rede pluvial ou infiltração no solo
não são permitidos.
O acabamento final dos poços terá proteção sanitária em concreto armado, caixa de alvenaria
quadrada, com aro e tampa metálicas de dimensões 0,60 metros x 0,60 metros ou em manilha de
concreto com tampa metálicas circulares, ambas reforçadas para suportar tráfego pesado.
Deverão ser determinadas as características do aquífero: raio de influência, vazão de extração de
água subterrânea, taxa de remoção de eventual produto sobrenadante etc.). Caso não existam dados
relativos de permeabilidade, um ensaio também deve ser realizado. Deverá ser emitido um relatório
contendo as planilhas dos dados obtidos, cálculos, resultados e conclusões do ensaio.
A tabela a seguir apresenta a compilação dos dados necessários a serem obtidos para subsidiar a
realização do Ensaio Piloto para Oxidação Química e a aplicação de agente oxidante.
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Visando a garantir a segurança da aplicação do agente oxidante, deverão ser considerados entre
outros: a presença e localização de interferências subterrâneas e aéreas, poços de captação de água
subterrâneas, fossas e sumidouros, entre outros. Todos os dados obtidos neste item deverão compor um
relatório de ensaio piloto de remediação por oxidação química, o qual deverá desenvolver análise
integrada de todos os parâmetros, concluir sobre a possibilidade de aplicação da técnica e direcionar a
execução do Ensaio Piloto de Oxidação Química.
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O serviço consiste em realizar um ensaio laboratorial (de bancada), no qual deverá definir a
aplicabilidade da técnica oxidação química ao caso em questão.
Com base nos dados obtidos no ensaio de bancada e dos dados de caracterização, caso a técnica
seja aplicável, deverão ser definidos: o agente oxidante a ser utilizado; eventuais co-produtos; forma de
aplicação (por gravidade ou sob pressão); concentrações de aplicação; estado físico do produto; as
formulações; a(s) massa(s) de produto(s) aplicado(s); os pontos de aplicação; o número de campanhas e
demais parâmetros necessários para a aplicação.
Sendo aplicável, deverá ser desenvolvido o Projeto Executivo de Remediação por oxidação
química. O Projeto Executivo deverá desenvolver análise integrada dos resultados do ensaio, a aplicação
desta técnica, parâmetros e cronograma de execução da remediação por oxidação química.
Os ensaios deverão se basear em normas brasileiras. Quando não disponíveis, deve-se usar
internacionais. O Relatório de Ensaio Piloto contemplando o memorial descritivo da remediação
ambiental (critérios e padrões pertinentes ao projeto executado; descrição detalhada das medidas de
remediação e da tecnologia a ser adotada; plano de operação e manutenção, monitoramento e
contingência; plano de saúde e segurança), deverá ser submetido à aprovação, previamente à
implantação do sistema.
O Projeto Executivo deverá ser elaborado para cada local e deverá ser feito um projeto específico
de implantação, incluindo uma planta de classificação de áreas, considerando o layout da instalação
existente e os equipamentos que serão instalados.
No que diz respeito à infra-estrutura, o projeto do Sistema de Remediação, deverá contemplar o
seguinte:
Projeto elétrico com as ARTs da fabricação e da instalação do sistema, atendendo às normas
e legislações vigentes (ver listagem de referência). Neste projeto, deverá constar a
classificação das áreas (devido à atmosfera explosiva de gás) do local em questão,
considerando também a classificação gerada pelos componentes dos sistemas de
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remediação ambiental. Para os sistemas móveis, deverá ser apresentado o projeto executivo
de elétrica e ART da fabricação e montagem do mesmo. Observar que estas ARTs deverão ser
assinadas por profissional habilitado para tal atividade.
Deve-se atentar para a instalação dos equipamentos em área já classificada por outros
elementos existentes no local e também, para os elementos integrantes do sistema que
movimentem ou armazenem produto, os quais também classificam áreas (CSAO, Bombas,
Poços, Filtros de Carvão, reservatórios, carrinhos, abrigos, etc).
Não serão permitidos equipamentos elétricos de uso geral para uso em áreas classificadas
(tomadas, fios, quadros, conduítes, painéis, medidores, etc). Devem ser aplicadas unidades
seladoras nas caixas de ligação dos equipamentos ou mesmo na transição entre áreas
classificadas e não classificadas.
Os equipamentos e materiais que compõem o sistema deverão ser devidamente aterrados.
Preferencialmente, interligando a malha de aterramento existente na base, terminal ou
posto de serviço a ser implantado o sistema. Para os sistemas que utilizem o vácuo, o vaso de
expansão deverá ser construído para atender a faixa de operação requerida, o que deverá
ser comprovado por placa de fabricação. Não será permitido o uso de recipientes
inadequados para esse uso, ou seja, que não tenham sido projetados e construídos para este
fim. Deverá ser apresentado o certificado de teste conforme requerido pelas normas,
notadamente a NR13 do MTE.
As tubulações deverão atender a esta especificação, não sendo aceitável o uso de
mangueiras de plástico, tubos e válvulas de PVC (água ou esgoto) para uso com produtos
inflamáveis e/ou combustíveis. Os abrigos (container ou estruturas de alvenaria) onde ficam
os sistemas de remediação devem ser instalados em bacias de contenção estanques e com
capacidade adequada para conter eventuais vazamentos, devendo possuir sensores para
evitar transbordamento da mesma (desligar o sistema em caso de enchimento da bacia).
Os abrigos e bacias devem considerar em seu projeto a correta estocagem dos materiais
utilizados no processo bem como na estocagem de resíduos, atendendo às normas e
legislações vigentes. Deve ser avaliada e prevista no projeto a capacidade máxima de
estocagem dos resíduos e materiais para o correto dimensionamento dos abrigos e bacias de
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contenção. Deve ser considerada também, a correta estocagem dos resíduos gerados
durante a operação do sistema (carvão ativado, plásticos, bailers, etc), em conformidade com
as normas e legislações vigentes, devendo os recipientes para tal serem devidamente
identificados e pintados.
Os pontos de lançamento de gases dos equipamentos devem ser instalados em área aberta,
em altura adequada, que não cause incômodo às pessoas e à vizinhança e devem possuir
filtro de carvão ativado que garanta a redução de odores e a emissão de compostos
conforme escopo de contrato (e atendimento à legislação local). Deverá constar no projeto a
classificação da área em torno dos pontos de lançamentos de gases.
Deve ser observado, quando da definição do local de instalação dos sistemas, o tipo de rede
elétrica no entorno e o uso da mesma. Idem para a questão da iluminação na área. Havendo
necessidade de iluminação nos abrigos dos sistemas, deve-se considerar a necessidade desta
ser adequada para ambientes classificados.
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o Em área classificada:
Eletroduto de aço carbono galvanizado conforme NBR 5.597, rosca NPT
(eletrodutos de aço-carbono fabricados com tubos com ou sem solda longitudinal, com
revestimento protetor, utilizados para proteção de condutores elétricos, cabos de
comunicação, transmissão de dados e similares e seus acessórios (luvas, curvas e niples).
o Caixas de passagem em zona 1 devem ser à prova de explosão conforme NBR
IEC60.079-14 e em zona 2 grau de proteção mínimo IP 54 conforme NBR 6.146.
o Eletrodutos flexíveis à prova de explosão devem atender NBR IEC 60.079-14
o Os quadros e painéis situados em áreas classificadas (zona 1) devem ser à prova
de explosão conforme NBR IEC 60079-14
o Tomadas devem ser à prova de explosão ou com segurança aumentada em áreas
zona1 ou zona 2 conforme NBR IEC 60079-14.
Obs: O uso de unidades seladoras deverá atender ao previsto em norma, isto é, uso emt
ransição de áreas ou nas chegadas a invólucros à prova de explosão contendo chaves,
disjuntores, relês, fusíveis, resistores ou outros equipamentos que possam produzir arcos,
centelhas ou altas temperaturas.
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Para a instalação e operação da bomba automática para rebaixamento e sistema associado devem ser
considerados os acessórios, constituídos por mangueiras apropriadas, conexões, compressor e demais
equipamentos necessários.
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Durante a execução dos serviços de remediação deverão ser realizadas 2 (duas) medições diárias
(manhã e tarde) dos níveis de água e eventual espessura de lâmina de hidrocarbonetos da rede de PMs
instalados. Caso as medições sejam realizadas por meio de amostrador (bailer), este deve ser individual
por PM. Deverá ser realizada medição diária dos volumes de água bombeada pelo sistema e o eventual
volume de produto recuperado na CSAO. Mediante análise, o monitoramento dos PMs poderá ser
realizado com frequência semanal.
Sistema destinado à extração de fases livre, dissolvida, vapor, residual e adsorvida da pluma de
contaminação, através da aplicação de vácuo em poços de extração.
O equipamento deverá ser constituído de uma Unidade de Bombeamento de Alto Vácuo para a
Extração Multi-Fases com tanque de armazenamento e Separação de Fase Líquida-Vapor acoplado. O
sistema deverá possuir uma unidade de abatimento de voláteis. O equipamento deve possuir bomba de
alto vácuo à prova de explosão em capacidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento do
sistema, devendo ser compacta e portátil, de forma a permitir o deslocamento de um Poço para outro.
O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se necessário com a
colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas,
disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores de vazão de vapores e líquidos. Os
equipamentos devem ser instalados de forma a não causar transtorno à movimentação de veículos e
transeuntes, assim como minimizar impacto visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas
em trânsito pelo local ou causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação.
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A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório mensal de operação
de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã e tarde) dos níveis d’água e lâminas
de produto sobrenadantes em todos poços existentes, incluindo fatos notáveis como derrames,
vazamentos, períodos de chuvas, paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho
esquemático dos equipamentos e redes de bombeamento, plumas de contaminação em fase livre e
gráfico mensal da evolução da operação do sistema de saneamento da lâmina de fase livre e de
recuperação de hidrocarbonetos, volume de produto recuperado, laudos de disposição dos resíduos
líquidos. Os relatórios mensais devem incluir uma discussão e recomendações sobre as medidas de
otimização do sistema a fim de um melhoramento contínuo do sistema.
O produto em fase livre, caso venha a ser recuperado, deverá ser armazenado provisoriamente em
recipientes de 200 litros, para posterior retirada. No caso da utilização de um sistema de monitoramento
remoto, o recipiente de armazenamento de produto deverá ter uma capacidade maior e deverá ser
instalada sonda de nível alto para a paralisação do sistema, em caso de enchimento do recipiente.
O sistema de extração multifásica fixo (MPE Fixo) deverá atender o especificado abaixo e deverá
operar simultaneamente em Poços de Extração Multifásica (PEMs):
Unidade de bombeamento de alto vácuo para extração multifásica.
Unidade de monitoramento e controle de entrada de fases.
Unidade de armazenamento e separação de fase líquida-vapor.
Unidade de tratamento de fase vapor.
Os sistemas de MPE fixo deverão estar aptos a operar com no mínimo 12 poços de extração,
contemplando todos os registros, conexões e tubulação/mangueira de extração (slurper).
O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:
O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão na determinação dos
parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob o qual deverá operar o sistema
necessário à execução dos serviços de recuperação da área contaminada. Revisões periódicas,
ajustamento dos equipamentos e calibração do sistema ocorrerão em função da evolução dos
serviços de remediação.
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Para o tratamento dos vapores que serão resultantes do processo de remediação, os mesmos
serão direcionados para a unidade de carvão ativado. Deverão ser realizadas medições de
concentração de vapores na entrada e na saída do sistema de tratamento quinzenalmente, para
verificação da eficácia do processo. Deverão ser apresentados critérios baseados em legislação
nacional para as emissões atmosféricas.
O sistema deverá ser dotado de painéis de controle e comando de operação, se necessário com a
colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas,
disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores de vazão de vapores. Os equipamentos devem
ser instalados de forma a não causar transtorno à movimentação de veículos e transeuntes, assim como
minimizar impacto visual, olfativo e sonoro que despertem a atenção de pessoas em trânsito pelo local ou
causem incômodos à população em geral, em qualquer horário de operação. Deverão ser determinadas
as características de operação (raio de influência, vazão de extração de vapores, taxa de remoção de
vapores orgânicos, etc.), apresentando-as no relatório.
O sistema de remediação deverá operar 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados,
devendo ser operado por trabalhador com no mínimo um ano de experiência em serviços afins,
comprovado em carteira de trabalho. Dentre outros aspectos, o uso de sistemas de operação
automatizada com monitoramento remoto dependerá da apresentação de um cronograma de vistorias
semanais ao site para a realização de manutenção preventiva, ajustes do sistema, bem como da medição
do nível d’água e espessura de fase livre.
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A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório mensais de
operação de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã e tarde) dos níveis d’água e
lâminas de produto sobrenadantes em todos os poços existentes, incluindo fatos notáveis como
derrames, vazamentos, períodos de chuvas, paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda:
desenho esquemático dos equipamentos e redes de bombeamento, plumas de contaminação em fase
livre e gráfico mensal da evolução da operação do sistema de remediação. Os relatórios mensais devem
incluir uma discussão e recomendações sobre as medidas de otimização do sistema a fim de um
melhoramento contínuo do sistema.
O Sistema de Extração de Vapores do solo na zona não saturada deverá ser eficaz em no mínimo
10 Poços de Extração (PEV). Deve ser constituído dos seguintes elementos: unidade de monitoramento e
controle de entrada de vapores, unidade de vácuo para extração de vapores e demais acessórios
constituídos de dutos reforçados, válvulas, disjuntores, conexões, vacuômetros, em capacidade,
quantidade e qualidade adequadas ao pleno funcionamento das unidades.
Nos poços de extração de vapores deverão ser instalados caps superiores (cabeçotes) para a
instalação da tubulação de extração, vacuômetros e extremidade amostradora de gases.
O ajustamento e calibração do sistema deverá atender ao exposto abaixo:
O ajustamento e calibração hidrogeológica do sistema consistirão na determinação dos
parâmetros de funcionamento e controle hidrogeológico sob o qual deverá operar o sistema
necessário à execução dos serviços de recuperação da área contaminada.
Revisões periódicas, ajustamento dos equipamentos e calibração do sistema ocorrerão em
função da evolução dos serviços de remediação. Deverão ser realizados os ajustes
necessários para garantir a operação adequada e eficiente do sistema.
Detalhes adicionais em relação à instalação e operação do sistema devem ser discutidos
previamente à entrada em operação do sistema. Para o dimensionamento do sistema de
tratamento de vapores deverão ser considerados os parâmetros (concentrações de voláteis,
pressões, vazões, massa decontaminante removida) definidos no projeto de remediação.
Os vapores provenientes da extração de vapores deverão ser tratados em unidade de
tratamento de vapores, através de filtro de carvão ativado, e enviados à atmosfera. Deverá
ser executado o controle diário da eficiência do tratamento de vapores através do
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Sistema detinado a injeção de ar na zona saturada (air sparging), aplicada à remediação ambiental
das fases dissolvida, vapor, residual e adsorvida da pluma de contaminação, promovendo a volatilização
de compostos de hidrocarbonetos, bem como auxiliando na biorremediação através do acréscimo na
concentração de oxigênio no meio aplicado. O equipamento deverá ser constituído de uma Unidade de
Injeção de Ar, compressor à prova de explosão em capacidade e qualidade adequadas ao pleno
funcionamento do sistema.
O sistema deverá ser dotado de Painéis de controle e comando de operação, se necessário com a
colocação de timer, assim como de acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas,
disjuntores, conexões, vacuômetros, horímetro, medidores de vazão de vapores e líquidos.
O equipamento deverá permanecer devidamente sinalizado e isolado. Seus acessórios e rede
elétrica/hidráulica deverão estar adequadamente instalados, devendo ser previamente avaliadas as
condições de segurança da operação do sistema.
A operação do sistema deverá ser reportada mensalmente por meio de relatório mensal de operação
de serviços de remediação, contemplando medições diárias (manhã e tarde) dos níveis d’água e lâminas
de produto sobrenadantes em todos poços existentes, incluindo fatos notáveis como derrames,
vazamentos, períodos de chuvas, paralisações, etc. Os relatórios deverão conter ainda: desenho
esquemático dos equipamentos e redes de injeção, plumas de contaminação em fase livre e gráfico
mensal da evolução da operação do sistema de remediação. Os relatórios mensais devem incluir uma
discussão e recomendações sobre as medidas de otimização do sistema a fim de um melhoramento
contínuo do sistema.
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O sistema de injeção de ar deverá ser eficaz em no mínimo, 12 Poços de Injeção de Ar (PIA), com
capacidade mínima de 240 SCFM (408 Nm3/h) e ser constituído dos seguintes elementos: unidade de
compressão à prova de explosão e demais acessórios constituídos de dutos plásticos reforçados, válvulas,
disjuntores, conexões, manômetros, em capacidade, quantidade e qualidade adequadas ao pleno
funcionamento das unidades.
Deverão ser determinadas as características do aquífero, como o raio de influência e decorrente taxa
de injeção de ar, pressão de injeção de ar, concentração de COVs nos vapores oriundos da injeção de ar,
alterações na concentração de oxigênio dissolvido na água subterrânea, influência no nível da água
subterrânea, etc., apresentando-as no relatório. Durante a execução dos serviços de remediação deverá
ser realizada 1 medição diária de oxigênio dissolvido, pH e temperatura nos Poços de Monitoramento
(PMs), e vazão de injeção e pressão em cada Poço de Injeção (PIAs).
Todos os PIs deverão possuir ponto para medição de pressão, de modo que permitam a pronta
instalação de manômetro. No local onde se operar cada sistema, deverá ser disponibilizado um
manômetro que possa ser instalado nestes pontos, a qualquer momento, em qualquer um dos PIs, para
medição momentânea da pressão aplicada pelo sistema. Deverá estar disponível no local certificado
válido de calibração do equipamento. A escala deste instrumento deverá ser compatível com a pressão
esperada nos poços, isto é, a pressão esperada deverá estar no terço central da escala do manômetro.
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Até 2,5m para escavação manual (quando a profundidade de escavação atingir 1,4m, as cavas
deverão receber escoramento durante o restante da escavação).
O solo escavado, a ser reaproveitado, deve permanecer estocado a uma distância da borda da cava
suficiente para garantir o acesso à mesma. Sempre que possível essa distância deve ser de 2,0 (dois) m.
Antes do início da execução dos serviços de escavação devem ser atendidas as seguintes condições:
instalar uma faixa de segurança com tarjas pretas e amarelas, em todo o perímetro da
mesma, a 0,60m de altura do solo e durante a noite devem ser colocados sinais luminosos;
emitir AST – Análise de Segurança do Trabalho ou Permissão para Trabalho para os serviços
de escavação manual e escavação mecânica por trator e retro-escavadeira;
durante a execução de uma escavação, pode-se encontrar obstáculos tais como árvores,
raízes, blocos de rocha, fundações antigas. A retirada destes obstáculos deve ser efetuada
com precaução para evitar acidentes;
os acessos para permitir entrada, circulação e saída de operários devem ser amplos e
permanentemente desobstruídos, para permitir um fluxo contínuo de pessoas em casos de
emergência;
as passarelas provisórias e rampas que se fizerem necessárias para a circulação de pessoas devem
ser resistentes e ter guarda-corpo de ambos os lados;
Devem ser usados os seguintes equipamentos de proteção individual:
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luva de couro ou raspa, para a proteção das mãos no manuseio de materiais abrasivos ou
cortantes;
Durante a execução dos serviços de remediação deverão ser realizadas 2 (duas) medições diárias (manhã
e tarde) dos níveis de água e eventual espessura de lâmina de hidrocarbonetos na trincheira e na rede de
PMs instalados. Caso as medições sejam realizadas por meio de amostrador (bailer), este deve ser
individual para a trincheira e por PM. Deverá ser realizada medição diária dos volumes de água bombeada
pelo sistema instalado na trincheira e o eventual volume de produto recuperado na CSAO. Mediante
análise, o monitoramento dos PMs poderá ser realizado com frequência semanal.
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As caixas separadoras de água e óleo (SAO) deverão receber o efluente bombeado dos aquíferos a
partir dos sistemas de remediação e separar desta mistura, o conteúdo de água e o conteúdo de óleo.
Todo produto separado nos dispositivos deverá ser armazenado e disposto conforme item 5.4 deste
manual. O efluente da caixa separadora de água e óleo deverá estar em conformidade e ser disposto de
acordo com a legislação aplicável. No relatório operacional mensal do sistema de remediação, deve
constar a frequência de limpeza do equipamento, o volume e a documentação de destinação dos resíduos
gerados.
A água será considerada tratada quando tiver enquadrada nos limites estabelecidos pela Resolução
CONAMA 357 e demais legislações aplicáveis vigentes. Caso seja possível e legal lançar a água separada
em rede de esgoto, deverão ainda ser seguidas as determinações do Órgão de Controle e da
Concessionária de Serviço Público local.
Para o parâmetro Óleos Graxas (O&G), a análise deverá ser mensal ocorrendo ou não produto em
fase livre na área onde está sendo operado o sistema de remediação.
Antes da instalação da SAO, deverão ser apresentadas especificações técnicas que comprovem a
eficiência do equipamento, emitidas por laboratório credenciado junto ao INMETRO, baseado em normas
brasileiras e em sua ausência, em normas internacionais. Os dispositivos a serem utilizados deverão,
necessariamente, contar com placas coalescentes e ser mantidos limpos e em condições de operação.
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O sistema de carvão ativado para tratamento de água contaminada deverá ser dimensionado de
forma a receber a água bombeada a partir do sistema de remediação e ser capaz de reduzir as
concentrações de BTEX e HPA a níveis aceitáveis pelo órgão ambiental local e atender a legislação vigente
para emissão de efluentes líquidos.
Deverão ser realizadas análises químicas de BTEX, HPA e TPH finger print no efluente tratado com
periodicidade mensal, a fim de constatar a eficiência do sistema de carvão ativado. A coleta das amostras
deverá ser realizada na entrada e na saída do sistema.
A água será considerada tratada quando estiver enquadrada nos limites estabelecidos pela Resolução
CONAMA 357 e demais legislações aplicáveis vigentes. Se o lançamento da água for realizado em rede de
esgoto, deverão ainda ser seguidas as determinações do Órgão de Controle e da Concessionária de
Serviço Público local. A seleção e o dimensionamento dos filtros e a substituição dos mesmos devem
assegurar o lançamento do efluente em conformidade com a legislação vigente.
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Para a instalação da rede subterrânea, deverão ser abertas canaletas na pista de concreto e
adjacências, com utilização de serra cliper e posteriormente serem reconstituídas em sua forma original.
A especificação técnica das linhas de bombeamento, extração e injeção deverão constar no Projeto
Executivo do sistema de Remediação.
Deverá ser garantida a estanqueidade das instalações, com a execução de teste de estanqueidade
nas tubulações e apresentação do respectivo laudo, antes do início da operação do sistema.
As tubulações não poderão ser construídas com a utilização de mangueiras de plástico, tubos e
válvulas de PVC (água ou esgoto) para uso com produtos inflamáveis e/ou combustíveis. As tubulações
subterrâneas devem ser dispostas dentro de dutos reforçados. As tubulações aéreas devem ser
protegidas por cantoneiras perfil U ou tubulação de aço galvanizado.
Havendo a necessidade de utilização de placas de aço para a proteção das canaletas, câmaras de
calçada ou outros acessórios, estas deverão ser providenciadas com dimensões e espessura que atendam
às condições na área onde serão instaladas (bases, terminais e postos de serviço).
Material a ser utilizado nas instalações:
Tubos NBR 5.590 SCH80 extremidade em rosca NPT conforme NBR 12.912, para diâmetros de
1/2" até 1 1/2", acima deste tamanho SCH 40.
Para tubulações aéreas, usar pintura. Para tubulações subterrâneas, em aço galvanizado, usar
revestimento externo à base de Coal Tar Epóxi ou PEAD com revestimento de nylon,
conforme recomenda a NBR-14.722.
Conexões em Ferro Maleável preto ou galvanizado, conforme NBR 6.925 classe 300 libras,
com rosca NPT conforme NBR 12.912, para diâmetros de 1/2" até 1 1/2", acima deste
tamanho classe 150 libras.
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As tubulações deverão ser apropriadas para uso em derivados de petróleo e preparadas para
uso em pressão e vácuo.
Deverão ser utilizados recipientes para armazenamento dos resíduos (os quais devem atender às
exigências legais), em quantidade necessária para acondicionar todo o efluente oleoso retirado do lençol
freático nas ações de remediação. Estes recipientes devem ser identificados adequadamente.
Será permitida a armazenagem máxima de até 600 litros de produto na área onde ocorre a
remediação, em local sinalizado, seguro, coberto e com contenção para possíveis
vazamentos/derramamentos, em conformidade com a legislação e normas técnicas. Quando da
desativação do sistema, os recipientes armazenados devem ser removidos no ato da desmobilização. Em
situações excepcionais, poderá vir a ser permitida a estocagem de um volume maior.
Deverá ser destinado de forma ambientalmente segura, com validação do órgão ambiental, todo o
produto recuperado e armazenado nos recipientes e apresentar aos responsáveis os certificados exigíveis
pela legislação para todo o volume destinado e as respectivas licenças, inclusive as de transporte e
disposição.
O relatório final de remediação deverá conter, no mínimo: o volume de resíduos oleosos destinados,
as Licenças Ambientais exigidas (destinação e transporte) e os certificados cabíveis emitidos no processo.
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Para efeito deste manual, considera-se “solo contaminado” aquele que apresentar concentração
igual ou superior a 1.000 ppm de COVs, salvo outra orientação do Órgão Ambiental local.
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Todo o solo ou resíduo sólido gerado que for classificado como contaminado deverá ser destinado
de forma adequada, obedecendo a legislação vigente. Deverá ser apresentado relatório sobre a
destinação do solo ou demais resíduos não contaminados, a qual deverá ser feita em local apropriado,
segundo a legislação local.
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PARTE 3
RELATÓRIOS TÉCNICOS
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Para a apresentação do Relatório de Avaliação Preliminar, deve ser considerado no mínimo o escopo
técnico disposto na ABNT/NBR 15.515-1 – Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 1:
Avaliação Preliminar.
1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda, o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. HISTÓRICO AMBIENTAL
Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes, informando o histórico
de contaminação por meio dos possíveis eventos (vazamentos em tanques e linhas não
estanque), contemplando as informações de volume, produto e área atingida, quando for
possível. Quando possível, também, apresentar figura com a área impactada.
Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço, bem como os
eventos de reformas realizados no local.
Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no empreendimento, relatando
brevemente a data e os serviços executados, empresa executora, resultados obtidos,
conclusões e recomendações de cada relatório previamente desenvolvido. No caso de
remediação, apresentar o período de execução do projeto.
Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos ambientais e ou
Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao licenciamento ambiental.
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Apresentar figura com as plantas dos serviços ambientais anteriores , caso sejam
relevantes.
4. FICHA CADASTRAL
A Ficha Cadastral sugerida pela ABNT/NBR 15.515-1 deverá ser preenchida e apresentada
como anexo ao relatório de Avaliação Preliminar, considerando:
Determinar os principais receptores ou bens a proteger;
Confirmar as informações levantadas no estudo histórico;
Entrevistar pessoas ligadas à área em estudo;
Identificar acessos e possíveis locais para os pontos de amostragem, e
Verificar evidências de contaminação por meio de:
Presença de odores estranhos;
Coloração ou descoloração de, piso e/ou solo;
Trincas e rachaduras;
Solo removido e/ou amontoado;
Disposição de tambores na área, e
Constatação de vazamentos e/ou acidentes.
A Ficha Cadastral deve ser utilizada como guia para obtenção de informações junto a
funcionários, tanto na coleta dos dados existentes quanto na realização da inspeção de
reconhecimento da área. As informações obtidas por meio da aplicação da Ficha
Cadastral deverão ser apresentadas em forma de tabelas.
Deverá ser realizada a consolidação de informações relativas a:
Fontes Primárias de Conatminação Potencial;
Matérias Primas, Insumos e Produtos associados a cada fonte primária de
contaminação potencial identificada;
Possíveis Mecanismos de Liberação Primária;
Possiveis Mecanimos de Liberação Secundária;
Possiveis caminhos e mecanismos de transporte de contaminates;
Pontos receptores da contaminação;
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no local. Informar os dados sobre a destinação dos resíduos gerados nas atividades afins e
a existência e resultados de monitoramento dos efluentes do empreendimento.
Descrever o tipo de descarga, método de controle de estoque, armazenamento do óleo
queimado e apresentar os sistemas de proteção conforme NBR 13.786. Apresentar tabela
com a relação de tanques, conforme o número do empreendimento, quantidade, tipo
(aéreo ou subterrâneo), material, idade, capacidade de armazenamento, produtos e
status da operação (em operação, paralisado ou desativado). No caso de tanques aéreos,
descrever o estado de conservação da bacia de contenção, histórico de obras de
manutençãoo e eventuais derramamentos, bem como condições de impermeabilização e
controle.
Apresentar tabela com a relação de filtros e bombas conforme o número do
empreendimento, tipo, modelo, idade e status da operação (em operação, paralisado e
ou desativado). Apresentar figura da planta total da área com a área de interesse para o
projeto, em escala compatível e com a indicação do norte. Localizar na figura acima de
todas, as instalações e suas características citadas acima, conforme identificação
informada pelo responsável legal e a direção do fluxo. Locar as caixas de passagem de
serviços públicos (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.). Locar os poços de
monitoramento existentes e os tanques removidos e ou desativados.
Neste item, deverá ser apresentada foto panorâmica das áreas objeto bem como das
regiões onde foram realizados os levantamentos supramencionados.
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6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem como na
interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o modelo conceitual da
área, meio físico investigado e contaminação identificada. Sintetizar as principais
interpretações relevantes para a próxima etapa do gerenciamento ambiental da área de
interesse do projeto.
Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução das ações
futuras que objetivarão a reabilitação da área objeto do projeto.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. ANEXOS
Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786
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1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda, o mapa de localização da área e o período de realização
dos serviços de campo.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
Apresentar a área total do empreendimento e a área de interesse (m2) para o
disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento conforme ABNT
NBR 13.786 quando aplicável, e descrever a geomorfologia local do empreendimento.
Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786, quando aplicável (Anexo I).
Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as atividades
históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de conservação para as diversas
atividades desenvolvidas no local (áreas de tancagem, abastecimento, estacionamento,
troca de óleo, lavagem de veículos e etc.).
Indicar a existência e as condições de conservação das canaletas e caixa separadora de
água e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses sistemas. Indicar a existência
de poços de monitoramento e origem da água consumida no local e nas cercanias.
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4. SERVIÇOS EXECUTADOS
Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os serviços
executados em campo.
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referentes ao transporte e à destinação dos mesmos. Este item poderá ser apresentado
em relatório específico caso solicitado pela empresa contratante.
Apresentar os métodos analíticos utilizados para quantificação analítica em laboratório
das substâncias químicas de interesse (SQI) presentes nas amostras de solo e água
coletadas na área de interesse para o projeto. Apresentar e descrever os padrões legais
aplicáveis utilizados para interpretação dos resultados analíticos laboratoriais. Em anexo
ao relatório, apresentar a cadeia de custódia da amostragem, comprovantes da
certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos laboratoriais,
checklist de recebimento de amostras.
5.2 CONTAMINAÇÃO
5.2.1 SOLO
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Caso não seja possível a realização da amostragem de água subterrânea em algum poço
de monitoramento, deverá ser relatado o motivo (seco, fase livre, obstruído, entre
outros), esclarencendo os motivos que levaram à não obtenção da amostra.
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem como na
interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o modelo conceitual da
área, meio físico investigado e contaminação identificada. Sintetizar as principais
interpretações relevantes para a próxima etapa do gerenciamento ambiental da área de
interesse do projeto.
Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução das ações
futuras que objetivarão a reabilitação da área objeto do projeto.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. ANEXOS
Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786
Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de pagamento
Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de recebimento das
amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do laboratório. Laudos analíticos
laudos analíticos laboratoriais acompanhados dos respectivos cromatogramas.
Levantamento planialtimétrico.
Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.
Registros fotográficos.
Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão para Trabalho –
PT, entre outros).
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1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual a
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
Apresentar a área total do empreendimento e área de interesse (m2) para o disgnóstico.
Descrever e justificar a classificação do empreendimento conforme ABNT NBR 13.786
quando aplicável, e descrever a geomorfologia local do empreendimento. Apresentar
tabela padrão da ABNT NBR 13.786, quando aplicável (Anexo I).
Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as atividades
históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de conservação para as diversas
atividades desenvolvidas no local (áreas de tancagem, abastecimento, estacionamento,
troca de óleo, lavagem de veículos e etc.).
Indicar a existência e condições de conservação das canaletas e caixa separadora de água
e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses sistemas. Indicar a existência de
poços de monitoramento e origem da água consumida no local e nas cercanias. Descrever
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no raio de 200 m, a partir do perímetro (ou conforme definição do órgão ambiental local)
em escala compatível, com a indicação do norte e o datum oficial utilizado. Indicar o fluxo
de água subterrânea inferido. Indicar a existência de corpos hídricos superficiais, com a
devida classificação de uso das águas – CONAMA 357 e a direção do fluxo. Locar as caixas
de passagem de serviços público (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.).
5. HISTÓRICO AMBIENTAL
Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes, informando o histórico
de contaminação por meio dos possíveis eventos (vazamentos em tanques e linhas não
estanque), contemplando as informações de volume, produto e área atingida, quando for
possível. Quando possível, também, apresentar figura com a área impactada.
Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço, bem como os
eventos de reformas realizados no local.
Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no empreendimento, relatando
brevemente a data e os serviços executados, empresa executora, resultados obtidos,
conclusões e recomendações de cada relatório previamente desenvolvido. No caso de
remediação, apresentar o período de execução do projeto.
Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos ambientais e ou
Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao licenciamento ambiental.
Apresentar figura com a plantas dos serviços ambientais anteriores , caso sejam
relevantes.
6. MODELO CONCEITUAL
Descrever e identificar as potenciais fontes primárias de contaminação, caminhos
potenciais de exposição, mecanismo de transporte de contaminantes e receptores
humanos, bem como ambientais sensíveis aos produtos derivados de petróleo
manuseados, conforme metodologia de desenvolvimento de Modelo Conceitual disposto
na ABNT/NBR 15.515-1.
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7. SERVIÇOS EXECUTADOS
Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os serviços
executados em campo.
Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das sondagens,
bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar tabela com as caracteristaicas
das sondagens executadas (identificação, UTME, UMTN, cota, profundidade, diâmetro,
nível d’água da perfuração, litologia predominante, justificativa da locação, entre outros).
Apresentar em anexo ao , os perfis de todas as sondagens executadas na área de
interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para
investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao relatório, apresentar os
certificados de calibração dos equipamentos utilizados durante a obtenção das amostras
em campo.
Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a instalação dos
poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1 e 15.495-2. Descrever o
procedimento adotado para coleta de amostra de água subterrânea e água superficial
(caso necessário). Apresentar tabela com as caracteristicas dos poços de monitoramento
intalados (identificação, UTME, UMTN, cota, tipo, seção filtrante, profundidade, diâmetro,
nível d’água da perfuração, litologia predominante, espessura medida e corrigida de fase
livre quando ocorrer, justificativa de locação, entre outros). Apresentar em anexo ao
relatório, os perfis de todos os poços de monitoramento instalados na área de interesse
do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para investigação e
locação dos poços de monitoramento instalados, diferenciando os mesmos por tipo de
poço.
Descrever o procedimento de sondagem para coleta das amostras geotécnicas de solo
indeformado, amostras para granulometria e fração de carbono orgânico (e ou carbono
orgânico total). Informar se as amostras foram coletadas em aterro. Apresenta figura com
a planta da área de interesse para investigação e locação da amostra geotécnica de solo
indeformado e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e ou carbono
orgânico total). Apresentar tabela com as características da amostra geotécnica de solo
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8.1.2 LOCAL
Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de sondagens executadas
na área de interesse, destacando aspectos relevantes relacionados a características
texturais, litológicas e espaciais, identificando os principais horizontes litológicos
presentes na área. Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.
Interpretar resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos (amostra
indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico e os
parâmetros geotécnicos analisados (amostra deformada de solo), comparando os
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8.2 CONTAMINAÇÃO
8.2.1 SOLO
Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela comparação com
os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente, deverá ser realizada a
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interpretação dos resultados obtidos para o presente relatório quando comparados com
os resultados laboratoriais históricos obtidos para a área de interesse do projeto.
Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as amostras de
solo considerando a identificação da sondagem e da amostra (sempre em ordem
crescente da identificação da sondagem), unidades, limite de quantificação, data da
coleta, profundidade de amostragem, identificação no laudo analítico e código da cadeia
de custódia e os padrões legais aplicáveis; caso existam, contemplar na mesma tabela,
resultados analíticos, em campanhas anteriores.
Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos, apresentar
gráficos de evolução/variação histórica das concentrações obtidas para as amostras de
solo.
Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida de cada substância química de
interesse que apresentar concentrações acima dos padrões legais aplicáveis aditados.
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9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Com base nos resultados obtidos nos serviços executados em campo, bem como na
interpretação destes resultados, concluir sinteticamente sobre o modelo conceitual da
área, meio físico investigado e contaminação identificada. Sintetizar as principais
interpretações relevantes para a próxima etapa do gerenciamento ambiental da área de
interesse do projeto.
Apresentar as recomendações técnicas que serão a base para a execução das ações
futuras que objetivaram a reabilitação da área objeto do projeto.
11. ANEXOS
Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786
Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de pagamento
Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de recebimento das
amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do laboratório. Laudos analíticos
laudos analíticos laboratoriais acompanhados dos respectivos cromatogramas.
Levantamento planialtimétrico.
Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.
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Registros fotográficos.
Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão para Trabalho –
PT, entre outros).
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Para a apresentação do Relatório de Avaliação de Risco à Saúde Humana, deve ser executado no
mínimo, o escopo técnico disposto na NBR 16.209 – Avaliação de Risco à Saúde Humana para fins de
Gerenciamento de Áreas Contaminadas.
1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meio da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual a
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda, o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
Apresentar a área total do empreendimento e a área de interesse (m2) para o
disgnóstico. Descrever e justificar a classificação do empreendimento conforme ABNT
NBR 13.786 quando aplicável, e descrever a geomorfologia local do empreendimento.
Apresentar tabela padrão da ABNT NBR 13.786, quando aplicável (Anexo I).
Descrever as atividades atualmente desenvolvidas na área, bem como as atividades
históricas. Identificar o tipo de pavimentação e estado de conservação para as diversas
atividades desenvolvidas no local (áreas de tancagem, abastecimento, estacionamento,
troca de óleo, lavagem de veículos e etc.).
Indicar a existência e condições de conservação das canaletas e caixa separadora de água
e óleo – CSAO, indicando as áreas atendidas por esses sistemas. Indicar a existência de
poços de monitoramento e origem da água consumida no local e nas cercanias. Descrever
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no raio de 200 m, a partir do perímetro (ou conforme definição do órgão ambiental local)
em escala compatível, com a indicação do norte e o datum oficial utilizado. Indicar o fluxo
de água subterrânea inferido. Indicar a existência de corpos hídricos superficiais, com a
devida classificação de uso das águas – CONAMA 357 e a direção do fluxo. Locar as caixas
de passagem de serviços público (águas pluviais, esgoto, telefonia e etc.).
5. HISTÓRICO AMBIENTAL
Descrever o histórico de vazamentos, derramamentos e acidentes, informando o histórico
de contaminação por meio dos possíveis eventos (vazamentos em tanques e linhas não
estanque), contemplando as informações de volume, produto e área atingida, quando for
possível. Quando possível, apresentar fugura com a área impactada.
Descrever o histórico das bandeiras operadoras da área objeto do serviço, bem como os
eventos de reformas realizados no local.
Descrever o histórico de serviços ambientais já realizados no empreendimento, relatando
brevemente a data e os serviços executados, emprese executora, resultados obtidos,
conclusões e recomendações de cada relatório previamente desenvolvido. No caso de
remediação, apresentar o período de execução do projeto.
Relatar o histórico de notificações, convocações e autuações dos órgãos ambientais e ou
Ministérios Públicos, bem como situação quanto ao licenciamento ambiental.
Apresentar Figura com a plantas dos serviços ambientais anteriores, caso sejam
relevantes.
6. MODELO CONCEITUAL
Descrever e identificar as potenciais fontes primárias de contaminação, caminhos
potenciais de exposição, mecanismo de transporte de contaminantes e receptores
humanos, bem como ambientais sensíveis aos produtos derivados de petróleo
manuseados, conforme metodologia de desenvolvimento de Modelo Conceitual disposto
na ABNT/NBR 15.515-1.
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7. SERVIÇOS EXECUTADOS
Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os serviços
executados em campo.
Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das sondagens,
bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar tabela com as características
das sondagens executadas (identificação, UTME, UMTN, cota, profundidade, diâmetro,
nível d’água da perfuração, litologia predominante, justificativa da locação, entre outros).
Apresentar em anexo ao relatório, os perfis de todas as sondagens executadas na área de
interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para
investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao relatório, apresentar os
certificados de calibração dos equipamentos utilizados durante a obtenção das amostras
em campo.
Descrever a metodologia e as características dos insumos utilizados para a instalação dos
poços de monitoramento considerando ABNT NBR 15.495-1 e 15.495-2. Descrever o
procedimento adotado para coleta de amostra de água subterrânea e água superficial
(caso necessário). Apresentar tabela com as caracteristicas dos poços de monitoramento
intalados (identificação, UTME, UMTN, cota, tipo, seção filtrante, profundidade, diâmetro,
nível d’água da perfuração, litologia predominante, espessura medida e corrigida de fase
livre quando ocorrer, justificativa de locação, entre outros). Apresentar em anexo ao
relatório, os perfis de todos os poços de monitoramento instalados na área de interesse
do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para investigação e
locação dos poços de monitoramento instalados, diferenciando os mesmos por tipo de
poço.
Descrever o procedimento de sondagem para coleta da amostra geotécnica de solo
indeformado, amostra para granulometria e fração de carbono orgânico (e ou Carbono
orgânico total). Informar se as amostras foram coletadas em aterro. Apresentar figura
com a planta da área de interesse para investigação e locação da amostra geotécnica de
solo indeformado e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico (e ou
carbono orgânico total). Apresentar tabela com as características da amostra geotécnica
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Gerenciamento de Áreas Contaminadas
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8.1.2.LOCAL
Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de sondagens executadas
na área de interesse, destacando aspectos relevantes relacionados a características
texturais, litológicas e espaciais, identificando os principais horizontes litológicos
presentes na área. Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.
Interpretar resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos (amostra
indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico e os
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Elaboração Revisão Data Página
8.2. CONTAMINAÇÃO
8.2.1.SOLO
Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela comparação com
os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente, deverá ser realizada a
interpretação dos resultados obtidos para o presente relatório quando comparados com
os resultados laboratoriais históricos obtidos para a área de interesse do projeto.
Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as amostras de
solo considerando a identificação da sondagem e da amostra (sempre em ordem
crescente da identificação da sondagem), unidades, limite de quantificação, data da
coleta, profundidade de amostragem, identificação no laudo analítico e código da cadeia
de custódia e os padrões legais aplicáveis; caso existam, contemplar na mesma tabela,
resultados analíticos, em campanhas anteriores.
Sempre quando os resultados forem comparados com dados históricos, apresentar
gráficos de evolução/variação histórica das concentrações obtidas para as amostras de
solo.
Apresentar mapas individuais com as plumas de fase retida de cada substância química de
interesse que apresentar concentrações acima dos padrões legais aplicáveis aditados.
8.2.2.ÁGUA SUBTERRÂNEA
Apresentar a interpretação dos resultados analíticos laboratoriais pela comparação com
os padrões legais aplicáveis adotados. Adicionalmente, deverá ser realizada a
interpretação dos resultados obtidos para o presente relatório quando comparados com
os resultados laboratoriais históricos obtidos para a área de interesse do projeto.
Apresentar tabela com os resultados analíticos laboratoriais obtidos para as amostras de
água subterrânea considerando a identificação dos poços de monitoramento e da
amostra (sempre em ordem crescente da identificação do poço de monitoramento),
unidades, limite de quantificação, data da coleta, profundidade da seção filtrante,
identificação no laudo analítico e código da cadeia de custódia e os padrões legais
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cenários de exposição devem ser sempre relacionados aos seguintes elementos: (1) área
fonte de contaminação, (2) substâncias químicas de interesse, (3) caminho de exposição,
(4) receptores potenciais, (5) ponto de exposição e (6) via de ingresso. A caracterização
dos cenários de exposição deverá ser desenvolvido conforme procedimento constante na
ABNT NBR 16.209.
Deverá ser considerado no relatório que uma área fonte está associada ao processo
produtivo da área de interesse, estocagem de produtos e matérias- primas, a
transformação e processamento, disposição de resíduos, ou qualquer outra atividade
humana que possa gerar impactos ambientais em diferentes compartimentos do meio
físico (solo superficial e subsuperficial, água subterrânea, água superficial), configurando
dessa forma a disposição à origem da contaminação. A identificação da fonte de
contaminação no relatório servirá de base para determinar quais compartimentos do
meio físico podem ser impactados e como as substâncias químicas de interesse chegam
aos receptores potencialmente expostos. Cada área fonte deve compreender um ponto
ou uma área perfeitamente identificada onde ocorre ou ocorreu a liberação das SQIs,
para o meio físico. Sendo assim, informações sobre a localização espacial atual e histórica,
bem como o período de operação das instalações que geraram o impacto ambiental,
histórico de utilização de substâncias químicas, produtos, matérias-primas ou resíduos
manuseados nesta área, mecanismos de geração da contaminação e o relato de acidentes
que possam ter gerado o impacto ambiental, entre outras informações, são essenciais
para caracterização adequada dessas áreas e deverão estar descritas neste item do
relatório. Utilizar a descrição detalhada do processo de caracterização das fontes de
contaminação encontrada na norma ABNT NBR 15.515-1 - Avaliação Preliminar (ABNT,
2009).
No relatório, a identificação das substâncias químicas de interesse deve ser feita a partir
de uma prévia seleção com base nos dados referentes às substâncias identificadas na
área investigada e posteriormente, uma seleção das substâncias de interesse que tenham
significância para a avaliação de risco. Identificar as substâncias químicas para cada fonte
de contaminação e pontos de emissão do processo produtivo potencialmente
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8.3.2.ANÁLISE DE TOXICIDADE
Deverá ser assumida a base de dados toxicológicos da utilização da Planilha de Avaliação
de Risco para Áreas Contaminadas da CETESB, a qual será utilizada para a quantificação
dos riscos à saúde humana, e as concentrações máximas aceitáveis (CMA). Os dados
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11. ANEXOS
Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786
Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de pagamento
Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de recebimento das
amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do laboratório. Laudos analíticos
laboratoriais acompanhados dos respectivos cromatogramas.
Levantamento planialtimétrico.
Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.
Registros fotográficos.
Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão para Trabalho –
PT, entre outros).
Tabela de Entrada de Dados na Planilha de Avaliação de Risco para Áreas Contaminadas
da CETESB.
Tabelas de Apresentação de Resultados de Risco Carcinogênico e Não Carcinogênico.
Tabelas de Apresentação de Resultados de Concentrações Máximas Aceitáveis.
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1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e outros
documentos que deram origem ao trabalho.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. HISTÓRICO AMBIENTAL
Descrever a sequência de eventos ligados às informações ambientais e os documentos
que formaram a base de entendimento da contaminação.
Este item deverá constituir a base necessária para o avaliador do plano, criar o contexto
histórico e identificar as demandas específicas que estão sendo cumpridas pelo
gerenciamento da contaminação.
4. SÍNTESE DA INVESTIGAÇÃO DETALHADA E AVALIAÇÃO DE RISCO
Apresentar os dados e informações técnicas que subsidiaram a elaboração do Plano de
Intervenção. Informações quanto ao uso e ocupação, meio-físico, fontes de contaminação
primária e distribuição especial da contaminação, devem ser resumidamente
apresentadas.
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1. INTRODUÇÃO
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Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e outros
documentos que deram origem ao trabalho.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO
Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais aplicáveis (PLA)
e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando somente os cenários completos
e válidos que representam algum tipo de risco à saúde humana e que foram objeto do
processo de Remediação Ambiental.
4. ASPECTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO
Descrever os aspectos operacionais do sistema, considerando o período de operação
(dias efetivos operados) em relação a:
Condições operacionais dos equipamentos do sistema;
Informar eventuais paralisações, com as respectivas justificativas;
Condições operacionais do sistema (pressão, vazão de líquidos, vazão de vapores,
volumes extraídos e etc.).
Descrever o processo de monitoramento da hidrodinâmica (água subterrânea) local,
considerando a metodologia utilizada, os procedimentos de campo, a periodicidade do
monitoramento, a caracterizaçãodo equipamento utilizado, a variação dos parâmetros
monitorados como nível de água (todos os poços), a presença de eventual fase livre, odor
ou indicio visual de contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros.
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Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de recebimento das
amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do laboratório. Laudos analíticos
laudos analíticos laboratoriais acompanhados dos respectivos cromatogramas.
Levantamento planialtimétrico.
Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.
Registros fotográficos.
Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão para Trabalho –
PT, entre outros).
1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e outros
documentos que deram origem ao trabalho.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
certificação ISO 17.025 dos laboratórios utilizados, laudos analíticos laboratoriais, check
list de recebimento de amostras.
1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e outros
documentos que deram origem ao trabalho.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO
Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais aplicáveis (PLA)
e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando somente os cenários completos
e válidos que representam algum tipo de risco à saúde humana e que foram objeto do
processo de Remediação Ambiental.
4. SERVIÇOS EXECUTADOS
Descrever a metodologia aplicada para o desenvolvimento de todos os serviços
executados em campo.
Descrever a metodologia e o equipamento utilizados para a execução das sondagens,
bem como para a coleta das amostras de solo. Apresentar tabela com as caracteristaicas
das sondagens executadas (Identificação, UTME, UMTN, Cota, Profundidade, Diametro,
Nível D’água da perfuração, Litologia Predominante, Justificativa da Locação, entre
outros). Apresentar em anexo ao relatório os perfis de todas as sondagens executadas na
área de interesse do projeto. Apresentar figura com a planta da área de interesse para
investigação e locação das sondagens executadas. Em anexo ao relatório apresentar os
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5.1.1 LOCAL
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Descrever a geologia local por meio da interpretação dos perfis de sondegens executadas
na área de interesse, destacando aspectos relevantes relacionados a características
texturais, litológicas e espaciais, identificando os principais horizontes litológicos
presentes na área. Apresentar anexo com os perfis da sondagens executadas.
Interpretas resultados da determinação dos parâmetros geotécnicos (amostra
indeformada de solo) e amostra para granulometria, fração de carbono orgânico e os
parâmetros geotécnicos analisados (amostra deformada de solo), comparando os
resultados com bibliografias pertinente. Estabelecer a correlação dos resultados com os
tipos de solo investigados na área de interesse;
Descrever a hidrogeologia local a partir dos dados obtidos nos poços de monitoramento
instalados na área de interesse para o projeto. Desenvolver a interpretação sobre o nível
de água dinâmico e estático, potenciometria e a direção do fluxo da água subterrânea
local, considerando o mapa potenciométrico Evidenciar corpos d’água na área e em suas
adjacências, considerando a sensibilidade dos mesmos a eventos de contaminação, bem
como áreas de descarga e recarga do aquífero local. Apresentar tabela com a
identificação do poço de monitoramento, tipo do poços de monitoramento, UTME,
UTMN, Cota, os níveis de água estático, dinâmico e corrigido quando ocorrer fase livre,
carga hidráulica, nível medido e corrigido de eventual fase livre. Apresentar figura com o
mapa potenciométrico local, destacando a localização e tipo dos poços instalados,
existentes e a direção do fluxo da água subterrânea.
Descrever os aspectos geotécnicos locais por meio da interpretação de dados que
evidenciem cortes e a estabilidade de taludes/terrenos, aterros, bem como outros
aspectos identificados na área de interesse do projeto e suas adjacências. Apresentar
evidencias fotográficas a respeito de aspectos geotécnicos relevantes.
Descrever os aspectos geomorfológicos regionais por meio de levantamento bibliográfica
e verificação em campo. Apresentar evidencias fotográficas a respeito de aspectos
geomorfológicos relevantes.
Apresentar no mínimo duas seções geológicas, sendo uma transversal e outra longitudinal
da área de interesse para o projeto, indicando as camadas litológicas, nível de água e
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5.2.1 SOLO
Esse relatório deverá ser apresentado com a mesma forma e conteúdo, referente a todos os itens do
Relatórios Operação do Sistema de Remediação Ambiental. Entretanto a discussão dos resultados deverá
ser realizada em torno das evidencias temporais da operação do sistema, indicando claramente quais
foram os pontos que indicam o sucesso da operação, quais os pontos críticos e falhas operacionais, quais
os resultados alcançados, quais os pontos de melhorias identificados durante o processo, bem como as
recomendações a respeito das próximas etapa a serem realizadas.
Neste relatório deve constar a cconsolidação de todos os dados operacionais, químicos laboratoriais,
hidrodinâmicos e de geração/destinação de resíduos. As conclusões e recomendações desse relatório
devem contemplar todos os resultados obtidos desde o início até o final da operação do Sistema de
Remediação e Extração de Fase Livre.
1. INTRODUÇÃO
Identificar a área onde foi desenvolvido o projeto por meil da razão social, endereço
completo, UTME, UTMN e o datum oficial utilizado. Descrever objetivamente qual
motivação do desenvolvimento do projeto relatado, bem como o escopo dos serviços
executados. Apresentar ainda o mapa de localização da área e período de realização dos
serviços de campo.
Recomenda-se que seja mencionado, neste item, o número do projeto e outros
documentos que deram origem ao trabalho.
2. OBJETIVOS
Descrever os objetivos do relatório considerando o escopo executado, bem como as
demandas da empresa contratante do serviço e as possíveis demandas definidas pelo
órgão ambiental controlador.
3. MODELO CONCEITUAL DE EXPOSIÇÃO
Apresentar o modelo conceitual, as unidades de exposição, padrões legais aplicáveis (PLA)
e concentrações máximas aceitáveis (CMA), considerando somente os cenários completos
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e válidos que representam algum tipo de risco à saúde humana e que foram objeto do
processo de Remediação Ambiental.
4. ASPECTOS OPERACIONAIS DO SISTEMA DE REMEDIAÇÃO
Descrever os aspectos operacionais do sistema, considerando o período de operação
(dias efetivos operados) em relação a:
Condições operacionais dos equipamentos do sistema;
Informar eventuais paralisações, com as respectivas justificativas;
Condições operacionais do sistema (pressão, vazão de líquidos, vazão de vapores,
volumes extraídos e etc.).
Descrever o processo de monitoramento da hidrodinâmica (água subterrânea) local,
considerando a metodologia utilizada, os procedimentos de campo, a periodicidade do
monitoramento, a caracterização do equipamento utilizado, a variação dos parâmetros
monitorados como nível de água (todos os poços), a presença de eventual fase livre, odor
ou indicio visual de contaminação, pH, oxigênio dissolvido, ORP, entre outros.
Deverá ser realizada a interpretação temporal dos resultados do monitoramento
operciaonal considerando os dados históricos obtidos para a área dos parâmetros
descritos no paragrafo anterior.
Deverá ser apresentada tabela com os níveis de água, nível de eventual fase livre e a
carga hidráulica calculada/corrigida, odor ou indicio visual de contaminação, pH, oxigênio
dissolvido, ORP, entre outros. Esta tabela deverá conter os dados do monitoramento
ultimo monitoramento realizado, bem como de todos os monitoramento anteriores.
Apresentar gráfico com a variação do NA e a envolução da espessura de fase livre,
registrando as variações mensais e acumuladas em todo o período de operação.
Apresentar mapa potenciométrico representativo do período de monitoramento
reportado, com a localização dos poços instalados e existentes, considerando a direção
do fluxo da água subterrânea.
Apresentar o volume explotado da mistura água + produto em fase livre, volume
recuperado de produto em fase livre, sendo necessário a apresentação dos volumes
mensais e acumulados durante todo o período de operação do sistema.
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Número da LO do transportador
Número do Manifesto de Transporte
Telefone de emergência
Contato do profissional responsável
Identificação da Empresa Destinadora
Número da LO destinador
Número do certificado de destinação
Método de destinação
Valor da destinação
Número da nota fiscal relativa ao pagamento dos serviços
Deverá ser realizado um histórico fotográfico detalhado do acondicionamento,
transporte, remoção e destinação final dos resíduos.
9. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
10. ANEXOS
Tabela de classificação de entorno, conforme ABNT NBR 13.786
Certificado de calibração do equipamento medidor de VOC e explosividade
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) com comprovante de pagamento
Cadeia de custódia das amostras de solo e água subterrânea. Ficha de recebimento das
amostras. Comprovante de certificação ISO 17.025 do laboratório. Laudos analíticos
laudos analíticos laboratoriais acompanhados dos respectivos cromatogramas.
Levantamento planialtimétrico.
Todos os formulários de campo que comprovem o levantamento realizado.
Registros fotográficos.
Formulários de Segurança (Diálogo Diário de Segurança – DDS, Permissão para Trabalho –
PT, entre outros).
Tabela de Entrada de Dados na Planilha de Avaliação de Risco para Áreas Contaminadas
da CETESB.
Tabelas de Apresentação de Resultados de Risco Carcinogênico e Não Carcinogênico.
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7 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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Gerenciamento de Áreas Contaminadas
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079: Atmosferas explosivas. Rio de Janeiro,
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-14: Atmosferas explosivas Parte 14:
Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas. Rio de Janeiro, ABNT, 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-2: Atmosferas explosivas Parte 2:
Proteção de equipamento por invólucro pressurizado "p", Rio de Janeiro, ABNT, 2009
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR IEC 60079-10: Atmosferas explosivas Parte 10-1:
Classificação de áreas - Atmosferas explosivas de gás. Rio de Janeiro, ABNT, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5590: Tubos de aço-carbono com ou sem solda
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15847: Métodos de Purga para Amostragem de
Águas Subterrâneas em Poços de Monitoramento. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos Sólidos - Classificação. Rio de
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13600: Solo –Determinação do Teor de Matéria
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457:Amostras de Solo – Preparação Para Ensaios
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