br
1.1 Introdução:
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 51
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
a) Verificação no Local:
Para elaboração de projetos de pequenas comunidades ou indústrias que já tenham
prontas suas instalações, principalmente o sistema de coleta construído. A medição de
vazão pode ser de forma manual, com apenas um balde de volume aferido e um
cronômetro pode-se determinar a vazão de uma pequena comunidade.
Q ⇒ Vazão de esgoto;
V ⇒ Volume do recipiente;
T ⇒ Tempo de enchimento;
Q = V / T;
Para melhor precisão deve ser feito o maior número de amostras durante um dia.
O ideal é medir a vazão 24 vezes por dia durante 1 mês.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 52
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Ka = ( p2 – p1 ) / ( t2 – t1 );
P1 = População do penúltimo senso;
P2 = População do último senso;
P = P2 + Ka ( t – t2 ) onde T1 = ano do penúltimo senso;
T2 = ano do último senso;
T = ano da projeção;
P = População estimada para o ano de projeção.
Método bom para ser utilizado para uma estimativa do crescimento populacional
em no máximo 5 anos de projeção.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 53
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Kg = (ln P 2 – ln P1 ) / (T2 – T1 );
P1 = População do penúltimo senso;
P2 = População do último senso;
ln P = ln P2 + Kg ( T – T2 ) onde T1 = ano do penúltimo senso;
T2 = ano do último senso;
T = ano da projeção;
P = População estimada para o ano de projeção.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 54
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
P = K / (1 + e a – b . t );
P0 = População relativa ao tempo T0 ;
0,4343 P0
O método é bom para estimativa em até 20 anos, apesar de que se deve sempre
comparar este método com o do prolongamento manual. Quanto maior o número de
informações sobre a população melhor será a estimativa da vazão.
P ⇒ população estimada;
q ⇒ Consumo per capita de água;
Q = p . q . cr / 1000 ( m3 /d ); cr ⇒ Coeficiente de retorno de esgoto;
Q ⇒ Vazão do esgoto.
Q = p . q . cr / 86400 ( l / s );
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 55
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 56
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 57
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Uma maneira de conseguir o valor mais real possível do consumo per capita (q) é
através da verificação real, ou seja, uma pesquisa nas edificações similares:
1. Escolhe-se residências ou indústrias com mesmas características da estudada;
2. Verifica a micromedição (através dos hidrômetros) em 12 meses;
3. Verifica a população do bairro ou unidade de produção da indústria estudada;
4. q = Volume micromedido / (365 dias x população) ou
5. q = volume micromedido / produção;
6. Verifica se sistemas produtivos são similares no caso de indústria e se população tem
mesma característica no caso de residências.
obs.: Caso seja inviável o estudo acima deve-se considerar o valor médio da tabela 2.
e) Vazão de projeto:
Sabe-se que a organização social faz com que os homens tenham atitudes
similares. A grande maioria da população usa a água próximo das 12:00 e das 18:00
horas, causando um pico de vazão em alguns horários como mostrado no gráfico 1.
Com a variação da vazão variando durante o dia, algumas unidades do sistema de
tratamento de esgoto devem ser projetadas para a vazão máxima. Deve-se considerar
também as variações de consumo pela mudança de hábito devido às variações de clima
nas diversas estações do ano.
Tendo sido prática a adoção dos seguintes coeficientes de variação da vazão média de
água:
K1 = 1,2 ( coeficiente do dia de maior consumo – devido principalmente a temperatura );
K2 = 1,5 ( coeficiente da hora de maior consumo – devido aos hábitos humanos );
K3 = 0,5 ( coeficiente da hora de menor consumo );
Assim:
Qmáximo-dia (Qdmáx) = K1 . Q ;
Qmáximo-horário (Qhmáx ) = K1 . K2 . Q ;
Qmínimo ( Qmín )= K 3 . Q.
Deve-se adicionar aos valores acima a vazão devida a infiltração na rede coletora
de esgoto. A norma NBR 9649 da ABNT, diz: “TI, Taxa de contribuição de infiltração,
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 58
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
depende de condições locais tais como: Nível de água do lençol freático, natureza do
subsolo, qualidade da execução da rede, material da tubulação e tipo de junta utilizado. O
valor entre 0,05 a 1,0 l/s.km adotado deve ser justificado”.
2 45 2 45
1,9 1,9
1,8 40 1,8 40
1,7 1,7
1,6 1,6
35 35
1,5 1,5
1,4 1,4
30 bomba 1,3 30
TEMPERATURA
TEMPERATURA
1,3
1,2 1,2
DEMANDA
DEMANDA
1,1 25 1,1 25
curva de demanda curva de demanda
1 1
0,9 temperatura 0,9 temperatura
20 20
0,8 0,8
0,7 0,7
15 15
0,6 0,6
0,5 0,5
10 10
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 5 0,2 5
0,1 0,1
0 0 0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
2 45
1,9 2 45
1,8 1,9
40
1,7 1,8 40
1,7
1,6
35 1,6
1,5 35
1,5
1,4
30 1,4
1,3 1,3 30
TEMPERATURA
TEMPERATURA
1,2 1,2
DEMANDA
DEMANDA
1,1 25 25
curva de demanda 1,1 curva de demanda
1 1
0,9 temperatura temperatura
20 0,9 20
0,8 0,8
0,7 15 0,7 15
0,6 0,6
0,5 0,5
10 10
0,4 0,4
0,3 0,3
5 0,2 5
0,2
0,1 0,1
0 0 0 0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Como pode-se verificar nos gráficos acima, os valores de vazão de pico e mínima
deram 1,5 e 0,5 respectivamente, coerentes com os adotados nos projetos da cidade de
Campinas. Os gráficos foram monitorados pelo Eng º Emerson Marçal Júnior através de
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 59
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 60
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 61
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Percebe-se que a única incógnita da equação acima é a vazão do rio, que pode ser
facilmente determinada com algumas análises de sólidos dissolvidos fixos.
O problema desta
Distribuição uniforme do sal
metodologia é a quantidade
de sal a ser despejada no
rio, pois dependendo da
concentração pode-se não
ser aceito pelos órgãos de
controle.
Outro problema é que a condição de mistura no rio não seja a ideal, para isso é
necessário que a adição do sal seja feita uniforme em toda a seção desejada.
Para determinação da vazão instantânea de um rio com o mínimo erro deve ser
feito os dois métodos descritos acima. Lembre-se que a vazão do rio varia conforme as
variações sazonais, portanto estes métodos não podem ser usados para cálculo de
autodepuração ou como Q7,10 .
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 62
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
c - Cálculo do Q7,10.
Q7,10 (l/s) = C . Xr . ( A + B). Qm; Q7,10 ⇒ vazão mínima anual de sete dias
consecutivos e período de retorno de 10 anos;
Qm = a + b . p (l/s . km2 ); Qm ⇒ vazão média das mínimas anuais de um mês;
C ⇒ relação Q7,10 e Qm;
ou seja: Xr ⇒ coeficiente relativo ao período de retorno;
A,B ⇒ coeficientes tabelados;
Q7,10 = C . Xr . ( A + B). ( a + b . p);
a,b ⇒ coeficientes tabelados;
p ⇒ precipitação pluviométrica anual( mm/ano).
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 63
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 64
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Matéria Orgânica
distância
Bactérias
distância
Oxigênio Dissolvido
distância
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 65
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 66
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Cm ⇒ Concentração na misturo;
Crio ⇒ Concentração no rio antes da mistura;
Ce ⇒ Concentração no esgoto;
Cm = (Qrio . Crio + Qe . Ce) / (Qrio + Qe); Qrio ⇒ Q7,10 - Vazão crítica do rio;
Qe ⇒ Vazão média do esgoto;
Obs. As concentrações podem ser para vários
parâmetros como OD, DBO, DQO...
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 67
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
K2 ⇒ Coeficiente de reaeração;
K1 ⇒ Coef. de desoxigenação;
ODt = Cs – [ K1. DBO u ( e- k1 . T - e – k2 .T ) + Do . e – k2 . T ]; Do ⇒ Déficit inicial de OD;
K2 – K1 Cs ⇒ OD de saturação;
DBOu ⇒ DBO última.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 68
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Caso em algum ponto ODt for negativo o modelo de Streeter & Phelps passa a não mais
ser válido.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 69
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 70
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Átomos e
moléculas colóides Partículas suspensas
Suspensões ou
Soluções Poro papel
soluções Suspensões
propriamente fino
coloidais
ditas
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 71
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Outra classificação dos sólidos pode ser feita de acordo com a sua
biodegradabilidade. Os sólidos podem ser biodegradáveis (voláteis) ou podem ser inertes
(fixos). Sólidos biodegradáveis são aqueles que entram em decomposição através da ação
de microrganismos. Sólidos inertes são aqueles que as bactérias não influenciam no seu
estado inicial.
Quase todo tipo de matéria orgânica é “Matéria orgânica é todo
biodegradável e pode ser retirada do esgoto composto que tenha carbono na
sua estrutura molecular”
através de tratamento biológico. A
Exemplo: C6H12O6
quantificação de matéria orgânica pode ser
feita através das análises de DBO, DQO, COT e SVT. A matéria orgânica pode ser
separada através de precipitação química, onde a matéria é coagulada, floculada e
posteriormente decantada ou pelo tratamento biológico aeróbio, anaeróbio ou facultativo.
O esgoto em geral tem uma formação complexa, além da M.O. apresentada, tem
também areia, sais, nutrientes e outros despejos das mais variadas origens. Nem sempre
consegue-se a retirada de todos os materiais numa única unidade, por este motivo as
estações de tratamento de esgoto são complexas, tendo várias unidades com objetivos
diferentes.
Tabela 12: Características de um esgoto doméstico
Parâmetro Unidade Valor médio no Brasil
Sólidos Totais mg/l 1200
Sólidos em suspensão totais mg/l 400
Sólidos em suspensão fixos mg/l 80
Sólidos em suspensão voláteis mg/l 330
Sólidos dissolvidos totais mg/l 800
Sólidos dissolvidos fixos mg/l 400
Sólidos dissolvidos voláteis mg/l 400
Sólidos sedimentáveis mg/l 15
DBO5 mg/l 350
DQO mg/l 600
Fósforo mgP/l 15
Nitrogênio Total MgN/l 50
Fonte: Experiência do autor na cidade de Campinas e cidade de São Carlos
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 72
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 73
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 74
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 75
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Neste curso serão abordadas as estações elevatórias de esgoto convencionais, que são
a grande maioria das EEE instaladas no Brasil. As estações elevatórias convencionais
podem ser classificadas em:
- Poço seco:
- Conjunto motor-bomba de eixo horizontal;
- Conjunto vertical de eixo prolongado – bomba não submersa;
- Conjunto motor-bomba de eixo vertical – bomba não submersa;
- Conjunto motor-bomba auto scorvante.
Nível máximo
Válvula de gaveta
Extravasor
motor Válvula de retenção
Nível
Bomba
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 78
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- Poço úmido:
- Conjunto vertical de eixo prolongado – bomba submersa;
- Conjunto motor-bomba submerso.
Nível máximo
Válvula de gaveta
Extravasor
motor Válvula de retenção
Nível
Bomba
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 79
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
- Rendimento da bomba:
Obs. 1.: Para a escolha do tipo de bomba necessária é ideal consultar os fornecedores de
bombas com seus respectivos catálogos e curvas de rendimento;
Obs. 2.: Deve ser considerado a instalação de pelo menos 2 conjuntos motor-bomba;
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 81
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 82
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
1.11 Exercícios:
T(s) ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ ∞ 50 50 50 50 50
Horas 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
T(s) 50 25 25 25 25 25 25 ∞ ∞ ∞ ∞ ∞
Horas 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Obs: ∞ significa que não está saindo água da tubulação.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 83
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Censo:
1970 - 250000 habitantes; 1980 – 350000 habitantes; 1990 – 425000 habitantes;
1998 – 475000 habitantes.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 84
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
10. No item d) da questão 7 não foi considerado a taxa de infiltração de água na rede
de esgoto. Para projetar a estação de tratamento de esgoto é necessário este valor.
Sabe-se que existem 100 km de rede de esgoto. Calcular a vazão média de projeto
(vazão média + vazão devido a infiltração)?
13. Para medir a vazão de um rio uma equipe de Saneamento fez algumas medidas
no rio:
Área da Seção ( 10 11 12 15 14 14 8 9 9 8 8
m2 )
Distância (metros) 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
T(s) 700 650 750 700 700 700 675 680 690 685 703 715 680 675 676 665 660 675 673 675
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 85
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
18. Dados:
Qrio = 5000 l/s; DBOrio = 10 mg/l; Qe = 10 l/s; DBOe = 1500 mg/l;
Calcular a concentração do rio após a mistura?
19. Dados:
Qrio = 5000 l/s; OD rio = 7 mg/l; Qe = 10 l/s; OD e = 1 mg/l; OD saturação = 8 mg/l;
Calcular o déficit inicial de OD no rio?
21. Usando os dados das questões anteriores, traçar o perfil de oxigênio dissolvido
em função do tempo e da distância?
31)Dimensionar um poço de sucção de uma EEE que tenha uma vazão de 1 l/s e H =
10 metros;
Adotar: bomba;
32) Qual o conjunto motor – bomba poderia ser utilizado na questão anterior?
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 87
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
33. Qual o tipo de tratamento que você escolheria para este tipo de efluente?
Características dos esgotos sanitários antes do sistema de tratamento e concentrações máximas
admitidas do efluente tratado.
Constituinte Esgoto Bruto Efluente Tratado
(mg/l) (mg/l)
Sólidos Totais 800 200
Dissolvidos Totais 550 190
Dissolvidos Fixos 330 185
Dissolvidos Voláteis 220 5
Suspensos Totais 250 10
Suspensos Fixos 60 3
Suspensos Voláteis 190 7
Sólidos Sedimentáveis 10 0
DBO5 250 10
COT 150 3
DQO 450 45
Nitrogênio (Total) 45 <5
Orgânico 20 <1
Amoniacal 25 0
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 88
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Esgoto:
DBO5 = 300 mg / l
OD = zero mg/l Rio classe 4
Q = 100 l/s
Rio:
Qr = 100700 l/s
Rio classe 3
a
Qr = 30000 l/s
b Esgoto:
DBO5 = 300 mg / l
OD = zero mg/l
Q = 120 l/s
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 89
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 90
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ
EEA – Empresa de Engenharia Ambiental Ltda. eea@eea.eng.br
12. FORTES, J., CUNHA, C. (1994). Influência das águas continentais sobre as regiões
costeiras: Enfoque da legislação atual. Qualidade de águas continentais no
Mercosul. ABRH publicação n º 2, dez. 1994. 420p.
Curso de Tratamento de Esgoto – texto oferecido gratuitamente pela Empresa de Engenharia Ambiental - EEA 91
Divulgação neste site (www.comitepcj.sp.gov.br) por iniciativa da Câmara Técnica de Saneamento (CT-SA) dos Comitês PCJ