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Especialidade Do Santuário
Especialidade Do Santuário
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Santuário
AS PORTAS DO TABERNÁCULO
Além do véu interior estava o santo dos santos, onde se centralizava a cerimônia simbólica da
expiação e intercessão, e que formava o elo de ligação entre o Céu e a Terra. Nesse
compartimento estava a arca, uma caixa feita de acácia, coberta de ouro por dentro e por fora,
e tendo uma coroa de ouro em redor de sua parte superior. Fora feita para ser o receptáculo
das tábuas de pedra, sobre as quais o próprio Deus escrevera os Dez Mandamentos. Daí o ser
ela chamada a arca do testemunho de Deus, ou a arca do concerto, visto que os Dez
Mandamentos foram a base do concerto feito entre Deus e Israel.
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1. ÁTRIO (PÁTIO)
“Vinde a mim”
Chamada Salvação
(Caminho)
2. LUGAR SANTO
“Vinde após mim”
Chamada para a vocação
(Verdade)
Veremos aqui alguns dos principais elementos dos templos de Jerusalém e seus respectivos
significados:
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O altar de sacrifícios – Logo que se entrava no
pátio externo do templo, após as muralhas,
era encontrado o grande altar em que se
sacrificavam os animais ofertados a Deus. Eles
eram o símbolo dos pecados e morriam em
expiação por eles. Só podiam ser abatidos
animais em perfeitas condições, geralmente os
melhores entre os melhores dos rebanhos.
Queimados, produziam fumaça que subia aos
céus como “cheiro suave” ao Senhor (Êxodo 29.25), significando estar o fiel livre dos pecados,
o que agradava a Deus.
As duas colunas – Ao lado do pórtico principal do templo ficavam duas colunas de bronze que
iam quase até o teto, nomeadas Jaquin e Boaz por seu realizador, Hirão Abiff, enviado pelo
rei de Tiro, seu homónimo, Hirão, com os arquitectos e artífices que trabalhariam na obra do
templo (I Reis 7.13-22). Reconhecido artesão do bronze, Abiff teria homenageado os reis
David e Salomão com os dois pilares, segundo alguns crentes. Para os judeus, são pilares
simbólicos muito importantes para a vida com Deus: Jaquin simbolizando a sabedoria e Boaz a
inteligência (ambos atributos de Salomão que o faziam famoso em todo o mundo conhecido
da época).
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Os menorás – O menorá, grande candelabro de ouro com sete lâmpadas a óleo, era somente
um no Tabernáculo. No grande templo de Salomão, o número
aumentou para dez, em duas colunas de cinco ladeando o santo
lugar (I Reis 7.49). Além da evidente utilidade de iluminar o
ambiente, simbolizava a presença de Deus no local. Além disso,
suas lâmpadas eram alimentadas com óleo, simbolizando a unção
de Deus sobre nossas vidas. A luz simbolizava também a própria
Palavra, a verdadeira iluminação para a vida, orientando o
caminho para o Senhor.
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AS COBERTAS DO TABERNÁCULO
AS CORES DO TABERNÁCULO
MATERIAIS DO TABERNÁCULO
OURO
Quantidade: 1.270 kg (U$ 875.000,00)
Representa: O divino que se fez menor do BRONZE
que os anjos – Hb 2:9-11
Quantidade: 3.050 kg (U$ 693,00)
Propósito: Para nossa santificação
Representa: O justo que se fez pecado – II
PRATA
Co 5:21
Quantidade: 4.360 kg (U$ 198.605,00) Propósito: Para nossa justificação
Representa: O Senhor que se fez servo – Fp
2:7
Propósito: Para a nossa redenção
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MADEIRA (ACÁCIA)
Quantidade: 308,00 m³
Representa: O verbo que se fez carne – Jo 1:1-2
Porpósito: Para nossa salvação
Por determinação divina a tribo de Levi foi separada para o serviço do santuário. Nos tempos
primitivos cada homem era o sacerdote de sua própria casa. Nos dias de Abraão, o sacerdócio
era considerado direito de primogenitura do filho mais velho. Agora, em lugar dos
primogênitos de todo o Israel, o Senhor aceitou a tribo de Levi para a obra do santuário. Por
meio desta honra distinta manifestou Ele Sua aprovação à fidelidade da mesma, tanto por
aderir ao Seu serviço como por executar Seus juízos quando Israel apostatou com o culto ao
bezerro de ouro. O sacerdócio, todavia, ficou restrito à família de Arão. A este e seus filhos,
somente, permitia-se ministrar perante o Senhor; o resto da tribo estava encarregada do
cuidado do tabernáculo e de seu aparelhamento, e deveria auxiliar os sacerdotes em seu
ministério, mas não deveria sacrificar, queimar incenso, ou ver as coisas sagradas antes que
estivessem cobertas.
De acordo com as suas funções, foi indicada ao sacerdote uma veste especial. "Farás
vestidos santos a Arão teu irmão, para glória e ornamento" (Êxo. 28:2) - foi a instrução
divina a Moisés. A veste do sacerdote comum era de linho alvo, e tecida em uma só
peça. Estendia-se até quase aos pés, e prendia-se à cintura por um cinto branco de linho,
bordado de azul, púrpura e vermelho. Um turbante de linho, ou mitra, completava seu
traje exterior. A Moisés, perante a sarça ardente, foi determinado que tirasse as
sandálias, porque a terra em que estava era santa. Semelhantemente os sacerdotes não
deveriam entrar no santuário com sapatos nos pés. Partículas de pó que a eles se
apegavam, profanariam o lugar santo. Deviam deixar os sapatos no pátio, antes de
entrarem no santuário, e também lavar tanto as mãos como os pés, antes de ministrarem
no tabernáculo, ou no altar dos holocaustos. Desta maneira ensinava-se constantemente
a lição de que toda a contaminação devia ser removida daqueles que se aproximavam da
presença de Deus.
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ombreiras bordadas de ouro achavam-se colocadas duas pedras de ônix, que traziam os
nomes das doze tribos de Israel.
Sobre o éfode estava o peitoral, a mais sagrada das vestimentas sacerdotais. Este era do
mesmo material que o éfode. Era de forma quadrada, media um palmo, e estava
suspenso dos ombros por um cordão de azul, por meio de argolas de ouro. As bordas
eram formadas de uma variedade de pedras preciosas, as mesmas que formam os doze
fundamentos da cidade de Deus. Dentro das bordas havia doze pedras engastadas de
ouro, dispostas em fileiras de quatro, e como as das ombreiras, tendo gravados os nomes
das tribos. As instruções do Senhor foram: "Arão levará os nomes dos filhos de Israel
no peitoral do juízo sobre o seu coração, quando entrar no santuário, para memória
diante do Senhor continuamente." Êxo.
28:29. Assim Cristo, o grande Sumo
Sacerdote, pleiteando com Seu sangue
diante do Pai, em prol do pecador, traz
sobre o coração o nome de toda alma
arrependida e crente. Diz o salmista: "Eu
sou pobre e necessitado; mas o Senhor
cuida de mim." Sal. 40:17.
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reuniam junto ao tabernáculo. Antes de entrarem à presença de Deus pelo
ministério do sacerdote, deviam empenhar-se em ardoroso exame de coração e
confissão de pecado. Uniam-se em oração silenciosa, com o rosto voltado para o
lugar santo. Assim ascendiam suas petições com a nuvem de incenso, enquanto a fé
se apoderava dos méritos do Salvador prometido prefigurado pelo sacrifício
expiatório. As horas designadas para o sacrifício da manhã e da tardinha eram
consideradas sagradas, e, por toda a nação
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