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PRESBÍTERO
(TEÓLOGO APOLOGISTA)
PROJETO SEMEADORES DA PALAVRA
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H. Wayne House  J 


Teologia Cristã
em Quadros
H. WAYNE HOUSE

VMla
 Prazer , em oçã o e con hec im ent o
ISBN 85-7367-311-7

Caregoria: Teologia/Referência

Este livro foi publicado em inglês com o título


Charts o f Christian Teobgy and Doctnne
por Zondervan Publishing House

~ 1986 por The Zondervan Corporation


2 1999 por Editora Vida

Traduzido por Alderi S. de Matos, Th. D.

 I a impressão, 1999
7a impressão, 2000

Todos os direitos reservados na língua portuguesa por


Editora Vida, rua Júlio de Castilho, 280
03059-000 São Paulo, SP — Telefax: (Oxxll) 6096-6833

Gerência editorial: Reginaldo de Souza


Preparação de textos: Jair A. Rechia
Revisão de provas: Fabiani Medeiros
Capa: No uve au C omun icação
Diagramação: Im prensa da Fé

 Impresso no Brasil, na Imprensa da Fé 


A W. Robert Cook,
 com quem aprendi minha teologia básica,
e a Earl  D.  Radmacher, mestre,
 amigo e pai adotivo espintual, com quem
 aprendi a viver a minha teologia

Sumário
Sumário
Prolegômenos
1. Traços Distintivos dos Sistemas Teológicos 11
2. Modelos Teológicos Feministas Con tem porân eos 21
3. Guia para a Inte rpr eta ção de Textos Bíblicos 22
4· Com paração entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo 23
5. Esquemas Dispensacionais Representativos 25

Bibliologia
6. Modelos de Revelação 26
7. Concepçõe s Ace rca da Revelação Geral 29
8. Mod alidade s da Reve lação Especial 30
9. Teorias de Inspiração 31
10. Teorias Evangélicas de Inerrância 32
11. M aneiras de H arm onizar as Discrepâncias da Escritura 33
12. Respostas a Supostas Discre pâncias da Escritura 34

Teologia P ropriamente Dita


13. Concep ções Rivais Ace rca de Deus 38
14· Sete Gran des Cosmovisões 41
15. Arg ume ntos Clássicos a Favor da Existência de Deus 42
16. Avaliação dos Arg um entos Clássicos a Favor da Existência de Deus 44
17· O Conh ecim ento de Deus 46
18. Esquemas de Classificação dos A tributos Divinos 47
19. Repres entação Gráfica dos Atributo s de Deus 48
20. Definições dos Atributos de Deus 49
21. 0 Desenvolvimento Histórico da Doutrina da Trindade 51
22. Anti go Diagrama da Trindade Santa 53
23. Principais N oções A cerca da Trindade 54
24· Um a Ap resen tação Bíblica da Trindade 56
25. Concep ções Falsas Acer ca da Trindade 58
26. Os Nom es de Deus 59

Cristologia
27. Heresias Cristológicas Históricas 61
28. Falsas Con cepç ões Ac erc a da Pessoa de Cristo 63
29. A União da Divindade e da Hu ma nidad e na Pessoa do Filho 64
30. Teorias Acer ca da Kenosis 65
31. A Pessoa de Cristo 65
32. Profecias Messiânicas Cum pridas em Cristo 68
33. A Pecabilidade versus Impeca bilidade de Cristo 70
34· Teorias A cerca da Ressurreição de Jesus Cristo 71

Pneumatologia
35. O Ensino Bíblico Ace rca do Espírito Santo 74
36. Títulos do Espírito Santo 76
37· A Ob ra do Espírito Santo na Salvação 77
38. Q uatr o Con juntos de Dons Espirituais 78
39. Síntese dos Don s Espirituais 79
40. Pontos de Vista Ac erca das “Línguas” 82

Angelologia
41· Com paração entre os Anjos, os Seres Hu ma nos e os Anim ais 83
42. Os Filhos de Deus em Gênesis 6 84
43. O Ensino Bíblico Ac erca dos Anjos 85

44 A Dou trina de Satanás dos Demônios 86


44· A Dou trina de Satanás e dos Demônios 86
45. Nomes de Satanás 88

Antropologia
46. Teorias Acerca da Constituição do Hom em 89
47. As Dimensões da  Imago Dei 91
48. Con cepçõ es sobre a Natu reza da Imago Dei 92
49. ·Teorias da Justiça Origi nal 93
50. Teorias do Pecado Original 94
51. A Imputaçã o do Pecado de Adão 95
52. Teorias sobre a Na turez a do Pecado 98

Soteriologia
53. Definição dos Termos Básicos da Salvação 99
54· Concep ções Acerca da Salvação 100
55. Co mpa raçã o de Termos Soteriológicos 101
56. A Aplicaçã o da Salvação no Tempo 102
57. Arg um entos Tradicionais sobre a Eleição 103
58. Principais Co ncep ções Evangélicas sobre a Eleição 105
59. A Ord em dos Decretos 106
60. Os Cinco Pontos do Calvinismo e do Arminianismo 107
61. Diferentes Concepções Acerca dos Meios de Graç a 109
62. Vocaç ão Ger al versus Vocaç ão Eficaz 110
63. Os Sete Sacramen tos Católico-Roma nos 111
64· Concepç ões Acerca da Expiação 112
65. A Exten são da Expiação 114
66. A Teoria Penal Substitutiva da Expiação 115
67. Os Resultados da Mo rte de Cristo 116
68. Variedades do Universalismo 117
69. Concepç ões Acerca da Santificação 119
70. Cinco Concep ções Acerca da Santificação 120

Eclesiologia
71. O Fu nda me nto da Igreja 122
72. Um a Comparação Dispensacional entre Israel e aIgreja 123
73. A Igreja Local Co ntras tada com a Igreja Universa l 124
74· Ana logias en tre Cris to e a Igreja 125
75. Os Ofícios de Presbítero e Diác ono - Qualificações e Deveres 126
76. Qualificações Funcionais dos Presbíteros e Diácono s 127
77. O Ofício de Presbítero 128
78. O Ofício de Diác ono 129
79. Qu atro Concepçõ es sobre o Batismo com Agua 130
80. Qu atro Concepções sobre a Ceia do Senho r 132
81. Disciplin a Eclesiástica 134
82. Fluxogram a de Disciplina Eclesiástica 135

Escatologia
83. Termos Básicos sobre a Segu nda Vinda de Cristo 136
84· Concepções Acerca do Arre batam ento 137
85. Con cepç ões Ace rca do Milênio 141
86. Qu adr o Cronológico Dispensacional das ÚltimasCoisas 145
87. Conc epçõe s Acer ca das Ultimas Coisas 146
88. Perspectivas sobre o Extincionism o 147
89. Castigo Etern o 148

Bibliografia 149
Prefácio
A preparação deste livro de esboços de teologia e doutrin a foi uma tarefa prolongada, p orém frutífera. Desde
que com ecei a ensinar teologia na U niversidade L eTourneau e depois no Sem inário Teológico de Dallas, senti que
havia a necessidade de um livro de esboços básicos sem elhante ao meu O Novo 7estamento em Quadros   (Ed. Vida,
1999). Este volume nã o é uma ten tativa de oferecer um a análise ou panora ma exaustivo da teologia. Antes, mi nha
intenção foi expor de maneira tão equitativa quanto possível as diferentes perspectivas acerca de uma grande
variedade de temas teológicos que com freqüência interessam aos estudantes de teologia ou pelo menos são
encon trados por eles. Essencialmente, segui uma ab ordagem clássica da teologia, o que poderá d esapo ntar alguns
estudiosos. Todavia, creio que, de maneira geral, isto será mais benéfico aos professores, estudantes e leigos que
serão os principais usuários desta obra. A teologia tem experimentado tempos difíceis em alguns círculos, porém,
 pa ra aq ue le s qu e verdadeir am ente va lo riza m a Pa la vr a dc Deu s e des ej am sa be r o qu e Deu s es tá procura ndo
revelar ao seu povo, ela é uma tareia necessária e gloriosa. Espero que todos aqueles que utilizarem este livro
obt enh am os benefícios que recebi ao escrevê-lo. E inevitável que oc orram diferentes tipos de erros na prep aração
de um livro desta natureza, com sua infinidade de detalhes. Terei prazer em corrigidos em futuras edições, à
medida que os leitores me informarem a respeito deles.

H. Wayne House

Soli Deo Gloria!


Agradecimentos
Muitas pessoas influenciaram na produção deste livro. Desejo agradecer aos alunos de minhas diferentes
turmas d e teologia no Seminário Teológico de Dallas, especialmente aos que me ofere ceram um a assistência especial
na elaboração destes esboços: Mark Allen, Rod Chaney, Kathie Church, Larry Gilcrease, Alan K. Ginn, Casey
Jones, Mike Justice, Johann Lai, Randy Knowles, Toni Martin, Doreen Mellott, Steve Pogue, Greg Powell, Brian
Rosner, David Seider, Brian Smith, Gayle Sumner, Larry Trotter. Agradeço de maneira especial a Richard Greene,
Greg Trull e Steve Rost, assistentes de pesquisa e amigos que trabalharam comigo neste e em outros projetos,
 presta ndo u m se rv iç o de am or a um ir mão em Cri st o. Se h ouver ou tr os, peç o perdão por m eu esquecim ento .

Alguns auxiliares de ensino do Western Baptist College també m me foram úteis qua ndo eu era deão e professor
de teologia naquela escola: Rob Baddeley, Marie Thompson, Toni Powell e Colleen Schneider Frazier. Meu muito
obrigado também ao Professor Tim Anderson.

Também desejo expressar minha gratidão aos colegas do Seminário de Dallas (Craig Blaising, Lanier Burns,
 N o rm a n Geisler, Fr ed Howe, R obert L ig th ner e Ken Sarles) que e xam in aram os dif er en te s es bo ço s re la ci onados
com as suas especialidades teológicas.

Gregg Harris deu-me grande incentivo na decisão de empreender a produção deste livro utilizando meu
com putado r Ma cintosh e Aldus PageMaker. Obrigado Gregg.

Stan Gundry e Len Goss, da Zondervan, foram mais que pacientes em aguardar a conclusão desta obra. Eles
dem onstrara m simpatia e compreensão cristã para comigo dura nte os últimos anos, muito além do que eu poderia
ter esperado deles. Agradeço sinceramen te ao S enho r por eles.

Finalmente, quero agradecer a minha esposa, Leta, e aos meus filhos, Carrie e Nathan, que têm sido uma
 bênção de Deus para mim ao lo ng o do s an os . O se u ap oi o realm en te te m sid o um a da s mara vilhosa s dá di vas de
Deus a mim.
1. Traços Distintivos dos Sistemas Teológicos
Teologia Católica Romana Tradicional
 N a tu re z a da A teologia está evoluindo constantemente no seu entendimento da fé cristã. O princípio
I t / o ' n ia inaciano da acomodação e 0   princípio do desenvolvimento, proposto por J. H. Newman,
refletem a natureza mutável da teologia católica romana. O elemento de mudança do
catolicismo deve-se primordialmente à posição de autoridade conferida ao ensino da igreja.

Revelação A Bíblia, incluindo os apócrifos, é reconhecida como a fonte autorizada de revelação,


 ju n ta m e n te com a tr adiç ão e 0   ensino da igreja. O papa também faz pronunciamentos
investidos de autoridade ex cathedra  (da cadeira) sobre questões de doutrina e moral. Esses
 pro nu ncia m ento s sã o is en to s de er ro . A igreja é a mãe , guar diã e in té rprete do cânon.

Muitos estudiosos católicos romanos posteriores ao Concilio Vaticano II afastaram-se do


ensino tradicional da igreja nessa área, abraçaram as perspectivas da alta crítica acerca das
Escrituras e rejeitar am a infalibilidade papal.

Salvação A graça salvadora é comunicada mediante os sete sacramentos, que são meios de graça. O
Batismo, a Confirmação (ou Crisma) e a Eucaristia referem-se à iniciação na igreja. A
Penitência (ou Confissão) e a Unção estão relacionadas com a cura. O Matrimônio e as
Ordens são sacramentos de compromisso e vocação.

A igreja ministra os sacramentos por meio do sacerdócio orden ado e hierar quicamen te
organizado. Segundo a concepção tradicional, não havia salvação fora da igreja, mas o
ensino recente tem reconhecido que a graça pode ser recebida fora da igreja.

 N o sacram ento da Euc ar is tia, 0   pão e 0   vinho tornam-se literalmente o corpo e 0   sangue de
Cristo (transubstanciação).

igreja Os quatro atributos essenciais da igreja são unidade, santidade, catolicidade e apostolicidade.
Fund amen talmente, a igreja é a hierarquia ordenada, atingindo o seu ápice no papa.

A organização está constituída em torno de uma autoridade sacerdotal centralizada, que


teve 0   seu início com Pedro. A autoridade do sacerdócio é transmitida por meio da
sucessão apostólica na igreja. Os bispos de Roma têm autoridade para avaliar as
conclusões acadêmicas e fazer pronunciamentos e definições conciliares.

A igreja é a mediadora da presença de Cristo no mund o. Deus usa a igreja como sua agente
 par a le var 0  m undo em direção ao seu reino.

Mana  N o Co nc ilio de Efeso (431 d. C. ), Mar ia foi decl ar ada a mãe de Deu s assim como a mãe de Jesus
Cristo, no se ntido de que 0  Filho que ela deu à luz era ao mesmo tem po Deus e homem .

São observadas quatro festas marianas (anunciação, purificação, assunção e o nascimento


de Maria).

Maria ficou isenta do pecado original ou de pecado pessoal em virtude da intervenção de


Deus (a imaculada concepção).

Maria é a misericordiosa mediadora en tre 0  ser huma no e Cristo, 0  Juiz.

Algum as partes dest e gráfico baseiam-se e m materia is extraídos de Tensions in Gmtemjxir urs Tfw )logy [Tensões na Teologia Con tem po rân ea] , eds. Stanley
N. Gund rv e Alan F. Johnson (Chicago: Moody Press, 1976). Usado medi ante permissão.

1. Traços Distintivos (continuação)


1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Natural

D e fi niç ão A teolog ia n atu ra l é a te nta tiv a de ob te r ( entendim ento de Deus e do seu relacionamento
com o universo por meio da reflexão racional, sem apelar à revelação especial tal como a
auto-revelação de Deus em Cristo e nas Escrituras.

Base Deus é 0   Ser eterno, imutável, soberano, santo, pessoal, criador do universo. Ele tem tudo
Epistemo- sob seu controle e desde a eternidade planejou o futuro por meio de seus eternos decretos.
lógica Isso é feito de tal maneira que ele não é moralmente responsável pelo mal.

Relação com A teologia natural tra ta da existência e dos atributos de Deus a partir de fontes com uns a
a Teologia todos os seres humanos (criação, raciocínio lógico, etc.), ao passo que a teologia revelada
Revelada trata de verdades específicas discernidas nas Escrituras. A teologia natural requer somente
a razão, enquanto que a teologia revelada também requer fé e a iluminação do Espírito.

Propósito A teologia natural pode ser usada apologeticamente p ara provar a existência de Deus. Ela
da Teologia também fornece apoio à teologia revelada. Se as conclusões da teologia natural são aceitas,
 N a tu r a l então também é “razoável” aceitar a verdade teológica revelada. Assim, a teologia natural
tem um propósito evangelístico.

Possíveis A teologia natural carece de base bíblica.


Objeções
A teologia natural tenta isentar a razão dos efeitos da que da e da depravação.

Teologia Luterana

Teologia A teologia es tru tu ra se em tomo das três doutrinas fundamentais da sola scriptura
(somente a Escritura), sola gratia  (somente a graça) e sola fide  (somente a fé).

Cristo Cristo é o centro da Escritura. A sua pessoa e obra, especialmente a sua morte vicária,
são 0  fund am ento da fé cristã e da mensagem da salvação.

Revelação Somente a Escritura é a fonte autorizada da teologia e da vida e ensino da igreja. A Escritura
é a própria Palavra de Deus, sendo tão verdadeira e dotada de autoridade quanto 0   próprio
Deus.
 N o cen tr o da Esc ri tu ra es tã o a pe ss oa e a obra de Cri st o. Ass im se nd o, o pri nci pal pro pósit o
da Escritura é soteriológico - procla mar a mensag em de salvação em Jesus Cristo. A
Palavra, por meio da obra de Cristo, é 0  modo como D eus efetua a salvação.

1. Traços Distintivos (continuação)


1. Traços Distintivos (continuação)
Salvação A salvação é somente pela graça mediante a fé. A fon te da salvaçao é a graça de De us manifestada
 pela ob ra de Crist o, 0   funda men to da salvação. O meio de receber a salvação é somente a fé.
As pessoas em nada contribuem para a sua salvação. Elas estão inteiramente destituídas de
livre arbítrio com respeito à salvação, e assim Deus é a causa eficiente da salvação.
O Espírito Santo atua por interméd io da palavra do Evangelho (inclusive 0   batismo e a Ceia
do Senhor) para trazer salvação.
0 Espírito usa 0  batismo das crianças pa ra produzir nelas a fé e levá-las à salvação.
A Eucaristia (ou Ceia do Senhor) envolve a presença real de Cristo com o pão e o vinho,
embora tais elementos permaneçam pão e vinho (consubstanciação).
A teologia da cruz deve ser a marca da verdadeira teologia. Em vez de se concentrarem nas
coisas referentes à natureza invisível e às obras de Deus, conforme discutidas na teologia
natural, que Lutero chama de teologia da glória, os cristãos devem concentrar-se na
humildade de Deus revelada na morte de Cristo na cruz. Em uma teologia da cruz, os
crentes passam a ter 0  conhecim ento de Deus e também um verdadeiro conhecimento
de si mesmos e do seu relacionamento com Deus.

Teologia Anabatista
Ieologia Os anabatistas não deram ênfase aos estudos teológicos sistemáticos. Antes, as doutrinas
eram forjadas à medida que se aplicavam à vida. Os anabatistas caracterizaram-se por seu
zelo missionário, vida se parada e ênfase n a eclesiologia.

Revelação A Bíblia deve ser plenamente obedecida na vida do cnstão. Ela é a única autoridade e guia.
O Espírito revela a mensagem da Palavra à comu nidade da té. A interpretação das
Escrituras é discernida principalmente nas reuniões da igreja. Os anabatistas tendem a
concentrar-se mais nos ensinos de Cristo e do Novo Testamento do que no Antigo
Testamento.

Salvação O pecado não é tanto uma servidão do livre-arbítrio humano e sim a capacidade perdida
de responder a Deus. 0 livre-arbítrio do ser hum ano lhe permite arrepender-se e obedecer
ao evangelho. Qua nd o alguém se arrepende e crê, Deus o regenera para anda r em
novidade de vida. A ênfase maior está na ob ediência e não no pecado, na rege neração e
não na justificação.

Igreja A igreja é 0   corpo visível dos crentes obedientes a Cristo. A igreja existe como uma
comunidade visível, e não como um corpo invisível ou uma igreja estatal.

Some nte adultos crentes podem participar do batismo. O batismo testifica a separação do
crente em relação ao mundo e o seu compromisso de obediência a Cristo.

Os sacram entos - batismo e Ceia do Sen hor - são apenas símbolos da obra de Cristo; eles
não conferem graça ao participante. As características da vida do membro da igreja devem
ser conversão pessoal, vida santificada, sofrimento por Cristo, separação, amor pelos
irmãos, não-resistência e obediência à Grande Comissão. A igreja é o reino de Deus que
está em constante conflito com o reino ímpio do sistema mundial. A igreja deve
evangelizar no mundo, mas não deve participar do seu sistema. Isto afasta a participação
em qualquer ofício governamental ou serviço militar.

1. Traços Distintivos (continuação)


1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Reformada

Teologia A teologia reformada funda men ta-se no tem a central da soberania de Deus. Toda a realidade
está sob o domínio supremo de Deus.

Deus Deus é soberano. Ele é perfeito em todos os aspectos e possui toda justiça e poder. Ele criou
todas as coisas e as sustém. Como o Criador, ele em nenhum sentido é limitado pela
criação.

Revelação A teologia reformada baseia-se som ente na Escritura (sola scríptura). A Bíblia é a Palavra de
Deus e como tal permanece isenta de erros em todos os aspectos. A Escritura dirige toda a
vida e ensino da igreja. A Bíblia possui autoridade em todas as áreas que aborda.

Salvação  N a ete rnid ade pa ss ad a, Deu s esc olh eu um certo núm ero de cr ia tu ra s caí da s pa ra se re m
reconciliadas com ele mesmo. No tempo oportuno, Cristo veio para salvar os escolhidos.
O Espírito Santo ilumina os eleitos para que possam crer no Evangelho e receber a
salvação. A salvação pode ser resumida nos Cinco Pontos do Calvinismo: Depravação
Total, Eleição Incondicional, Expiação Limitada, Graça Irresistível e Perseverança dos
Santos (as iniciais em inglês formam a palavra TULIP).

Igreja A igreja é composta dos eleitos de Deus que recebem a salvação. Por meio do pacto com
Deus, eles estão comprometidos a servi-lo no mundo.

O batismo simboliza a entrada na comunidade do pacto tanto para as crianças quanto para
os adultos, embora ambos possam renunciar ao seu batismo.

Quando os crentes participam com fé da Ceia do Senhor, 0   Espírito Santo atua neles para
torná-los participantes espirituais.

Em geral, os presbíteros eleitos pela igreja ensinam e governam a comunidade local.


A unidade da igreja deve basear-se no consenso doutrinário.
1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Arminiana

Teologia A teologia arminiana preocupa-se em preservar a justiça (equammidade) de Deus. Como


 po de um Deu s ju sto consid era r as pess oas re sp on sá ve is pe la ob ediê ncia a m a nda m entos
que são incapazes de obedecer? Esta teologia dá ênfase à presciência divina, à
responsabilidade e livre-arbítrio humanos, c à graça capacitadora universal (graça comum).

Í \ US Deus é soberano, mas resolveu conceder livre-arbítrio aos seres humanos.

Sah açao Deus predestinou para a salvação aqueles que ele viu de antemão que iriam arrepender-se e
crer (eleição condicional). Cristo sofreu pelos pecados de toda a humanidade; assim sendo,
a expiação é ilimitada. A salvação pode ser perdida pelo crente, e por isso a pessoa deve
esforçar-se para não cair e se perder. Cristo não pagou a penalidade dos nossos pecados,
 pois se o tive ss e fe it o to do s se ri am salvos. A nte s, Cri sto so fr eu pe los no ss os pecado s pa ra
que o Pai pudesse perdoar aqueles que se arrependem e crêem. A morte de Cristo foi um
exemplo da penalidade do pecado e do preço do perdão.

Teologia Wesleyana

leologia A teologia wesleyana é essencialmente arminiana, mas tem um senso mais forte da
realidade do pecado e da de pendênc ia da graça divina.

ί\Γ \ !,11 ·H A Bíblia é a revelação divina, o padrão supremo para a fé e a prática. Todavia, existem
quat ro meios pelos quais a verdad e é med iada - a Escritura, a razão, a tradição e a
experiência ( 0   quadrilátero wesleyano). A Escritura possui autoridade suprema. Depois
da Escritura, a experiência continua a ser a melhor evidência do cristianismo.

Salvação A salvação é um processo de graça com três passos: graça preveniente, graça justificadora e
graça santificadora. A graça preveniente é a obra universal do Espírito entre 0  nascimento
e a salvação de uma pessoa. A graça preveniente impede que alguém se afaste muito de
Deus e capacita a pessoa a responder ao evangelho, positiva ou negativamente. Para
aqueles que recebem 0   evangelho, a graça justificadora produz salvação e inicia 0
 pr oc ess o de sa nt if ic aç ão .

O crente tem como alvo a obtenção da inteira santificação, que é produzida pelo Espírito
Santo em uma segunda obra da graça. A inteira santificação significa que a pessoa foi
aperfeiçoada em amor. A perfeição não ·é absoluta, porém re lativa e dinâmica. Q ua nd o
alguém pode amar sem interesse próprio ou motivos impuros, então ele ou ela alcançou
a perfeição.
1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Liberal

Teologia Os teólogos liberais procuram articular 0   cristianismo em termos da cultura e do


 pen sam en to conte m porâneos. Eles busc am pr es er var a es sê nc ia do cr is ti an is mo em
termos e conceitos modernos.

Deus Deus é imanente. Ele habita no mundo e não está acima ou separado dele. Assim,
não existe distinção entre o natural e 0   sobrenatural.

Trindade O Pai não atua sobrenaturalmente, mas por meio da cultura, filosofia, educação e
sociedade. A teologia liberal geralmente é unitária e não trinitária, reconhecendo
somente a divindade do Pai. Jesus estava “repleto de Deus”, mas não era Deus
encarnado. O Espírito não é uma pessoa da Divindade, mas simplesmente a atividade
de Deus no mundo.

Cristo Cristo deu à huma nidade um exemplo moral. Ele também expressou Deus a nós. Cristo não
morreu para pagar a penalidade dos nossos pecados ou para imputar a sua justiça aos seres
humanos. Ele não era Deus nem salvador, mas simplesmente o representante de Deus.

Espírito O Espírito é a atividade de Deus no mundo, e não uma terceira pessoa da Divindade
Santo igual em essência ao Pai e ao Filho.

Revelação A Bíblia é um registro humano falível de experiências e pensamentos religiosos. A validade


histórica do registro bíblico é posta em dúvida. As avaliações científicas provam que os
elementos miraculosos da Bíblia são apenas expressões religiosas.

Salvação O ser humano não é pecador por natureza, mas possui um sentimento religioso universal.
O alvo da salvação não é a conversão pessoal, mas 0   aperfeiçoamento da sociedade. Cristo
deu 0   exemplo supremo daquilo que a humanidade se esforça por alcançar e irá tornar-se
um dia. De maneira característica, a teologia liberal tem negado uniformemente a queda,
o pecado original e a natureza substitutiva da Expiação.

Futuro Cristo não irá voltar em pessoa. O reino virá à terra como conseqüência do progresso moral
universal.
1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Existencial

Teologia Os teólogos existenciais afirmam que precisamos desmitificar ou “desmitologizar” a


Escritura. “Desmitologizar a Escritura significa rejeitar não a Escritura ou a mensagem
cristã, mas a cosmovisão de uma época antiga.” Isso implica em explicar tudo 0   que é
sobrenatural como send o um mito. Por conseqüência, a parte impo rtante da fé cristã
 pa ss a a ser a experi ência su bj et iv a, e não a verd ade ob je ti va (ver Sal va çã o) . A Bíblia,
quando desmitologizada, não fala acerca de Deus, mas acerca do homem.

Deus E impossível u m co nh ec im e nto objetiv o d a e xis tê nc ia de D eus. O c on ce ito de Deu s foi u m


auxílio para os primeiros cristãos entenderem a si próprios, mas em nosso tempo, tendo
uma cosmovisão diferente, podemos ver o que está por trás do mito. Assim, Deus é a
nossa declaração acerca da vida huma na. “Portanto, está claro que, se um hom em vai
falar acerca de Deus, ele evidentemente precisa talar a respeito de si mesmo” (Bultmann).
Se Deus existe, ele atua no mundo como se não existisse, e nós não podemos conhecê-lo
de nenh um modo objetivo.

T r in d a d e A T ri nd ad e é u m m it o r el ac io n ad o co m o c o n te ú d o so b re na tu ra l da Bíb lia ( ve r D eu s) .

Cristo Jesus é simplesmente um homem comum. Como 0   Novo Testamento é considerado um


mito, nós não temos muito conhecimento do “Jesus histórico", se é que temos algum
conhe cimento. Isso nos deixa um q uadro de Jesus desprovido de qualquer interv enção
“divina.” A Cruz nada significa no que se retere a levar os pecados de modo vicário, e a
Ressurreição é totalmente inconcebível como evento histórico. Isso também se aplica ao
 N ascim en to Vi rg in al e a outr os mila gres.

Espírito Tudo 0   que sabemos sobre 0   Espírito Santo provém de trechos sobrenaturais e não fidedignos
Santo da Bíblia, que na realidade são apenas míticos.

Revelação A B íb li a n ã o é u m a fo n te d e i nf or m aç õ es o bj et iv as a r es p ei to de De u s. P ar a m e l h or
compreenderem a si mesmas, as pessoas dos primeiros séculos criaram um mito em torno
de Jesus. Ele não operou milagres nem ressurgiu dentre os mortos. Se pudermos “eliminar
os mitos” do Evangelho, descobriremos o propósito original por trás do mito e poderemos
enco ntrar orien tação para as nossas vidas na atualidade. Isto é cham ado de
“desmitologização.” A Bíblia to rn a se um livro que tem como objetivo transformar as
 pe ssoa s por mei o do encontr o.

Salvação “Salvação” é encontrar o nosso “verdadeiro eu.” Isso é feito por meio da decisão de colocar
a nossa fé em Deus, e essa decisão irá mudar o nosso entendimento de nós mesmos. Assim
sendo, a salvação é uma mudança de toda a nossa perspectiva e conduta de vida,
fund ame ntada em um a experiência de “Deus”; não é uma muda nça da natureza human a.
Como nada conhecemos objetivamente acerca de Deus, é uma questão de “ter fé na fé.”

Mito Bultmann entendia um mito como um modo de falar do Transcendente em termos deste
mundo: “Mitologia é uma forma de simbolismo na qual aquilo que não é deste mundo,
aquilo que é divino, é representa do co mo se fosse deste m un do e hu ma no; o ‘além’ é
representado como ‘0   aqui e agora.’”
1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Neo-Ortodoxa

Teologia A neo-ortodoxia é mais uma herm enêutica do que um a teologia sistemática completa.
Ela foi uma r eação c ontra o liberalismo do final do século dezenove e esforçou-se por
 pr es er va r a es sê nc ia da te ol og ia da Ref orm a ao m es m o te m po que se adapta va a
questões contemporâneas. E uma teologia do encontro entre Deus e 0  ser human o.

Deus Deus é totalme nte transcendente, exceto quando decide revelar-se ao ser humano.
Deus é inteiramente soberano sobre a sua criação e independente dela. Deus não pode
ser conhecido por meio de provas (Kierkegaard). Deus não pode ser conhecido por
doutrinas objetivas, mas por meio de uma experiência de revelação.

Cristo Cristo, conforme manifesto na Escritura, é 0   Cristo da fé, e não necessariamente 0  Jesus
histórico. Cristo é a revelação de Deus. O Cristo importante é aquele experimentado
 pe lo in di víd uo . Cri st o n ão te ve um nascim ento vi rg in al (B ru nner). Ele é o símbo lo do
novo ser no qual tudo o que separa as pessoas de Deus é eliminado (Tillich).

Revelação Há uma tríplice revelação de Deus ao homem por meio da sua Palavra. Jesus é o Verbo feito
carne. A Escritura aponta para a Palavra. A pregação proclama o Verbo feito carne.

A Bíblia contém a Palavra de Deus. A Palavra é revelada pelo Espírito à medida que a
Bíblia e Cristo são proclamados. A Bíblia é hum ana e falível, sendo confiável som ente
na medida em que Deus se revela por meio de encontros com a Escritura. A historicidade
da Escritura não é importante. O relato da criação é um mito (Niebuhr) ou uma saga
(Barth).

Salvação O hom em é totalme nte pecaminoso e som ente pode ser salvo pela graça de Deus.
A Palavra produz uma crise de decisão entre a rebeldia do pecado e a graça de Deus.
Som ente pela fé a pessoa pode escolher a graça de Deus ne ssa crise e receber a salvação.
Toda a hum anidade está eleita em Cristo (Barth). N ão existe nen hu m pecado h erdado
de Adão (Brunne r). O home m peca por opção, e não por causa da sua natureza (Brunne r).
Pecado é 0   egocentrismo (Brunner). Pecado é a injustiça social e o medo (Niebuhr).
A salvação é o compromisso com Deus por intermédio de um “salto de fé” às cegas
quando se está em desespero (Kiekegaard).

Escatologia O inferno e o castigo eterno não são realidades (Brunner).


1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia da L ibertação

Teologia A teologia não é vista como um sistema de dogmas e sim como um meio de dar início a
mudanças sociais. Essa noção tem sido chamada “a libertação da teologia” (H. Segundo).
Essa teologia surgiu a partir do Vaticano II e das tentativas de teólogos liberais no sentido
de enfrentarem as desigualdades sociais, políticas e econômicas em face de um cristianismo
não mais guiado por um a cosmovisão bíblica. Boa parte do con texto da teologia da
libertação tem sido a Am érica Latina e essa teologia to rno u se uma resposta à opressão
 po lí ti ca do s po br es . O s seus p ro po n entes com fr eqüência têm concepções dis ti nt as ; na
realidade, não existe uma teologia da libertação “unificada.” Antes, trata-se de diversas
“alternativas” estreitamen te relacionadas que derivam de raízes comuns. Em vez de um a
teologia clássica interessada em questões teológicas como a natureza de Deus, o ser
h u m a n o o u 0   futuro, a teologia da libertação está interessada neste mun do e em como
 podem ocorr er m udanças por meio da aç ão po lí ti ca . N a A m érica Lati na em espe cial,
teólogos católicos romanos procuraram combinar 0   cristianismo e o marxismo.

Deus D eu s é a tiv o, co lo ca nd o -s e s em pre ao la do dos p ob re s e o prim id os e c on tr a os op ressores,


de modo que não atua de maneira igual para com todos. Os teólogos da libertação
acentuam a sua imanência em detrimento da sua transcendência. Deus é mutável.

Cristo Jesus é visto como um messias do envolvim ento político. Ele é Deus entra ndo na luta pela
 ju st iç a ao la do do s po br es e do s opr im id os . To da vi a, ele n ão foi um sa lv ad or no se nti do
tradicional da palavra. Em vez disso, os teólogos da libertação defendem uma idéia de
“influência moral” no que diz respeito à expiação. Nada se diz acerca de uma satisfação da
ira de Deus contra 0   ser humano.

Espírito A pneum atologia está virtualmen te au sente da teologia da libertação. Parece difícil enco ntrar
Santo um papel para a obra do Espírito Santo nos sistemas políticos centrados no ser humano.

Revelação A Bíblia não é um livro de verdades e normas eternas, mas de registros históricos específicos
(muitas vezes pouco fidedignos). No entanto, muitas passagens são utilizadas em apoio
dessa teologia, especialmente o relato do Exodo. Os teólogos da libertação utilizam a “nova”
herm enê utica a fim de defenderem as suas posições. Co mo a sua teologia se apóia em um a
análise marxista e é vista como um modo útil de criar ações “apropriadas” (ver Salvação),
eles dão ênfase primariamente a normas éticas que alca ncem os fins do mov imento.

Salvação A salvação é vista como u ma transformação social em que se estabelece justiça para os pobres
e oprimidos. “O católico que n ão é um revolucionário está vivendo em pecado mo rtal” (C.
Torres). Qualquer método para alcançar esse fim é aceitável, até mesmo a violência e a
revolução. Essa concepção tende para o universalismo, e o evangelismo torna-se
simplesmente 0   esforço de gerar consciência e preparar as pessoas para a ação política.

I gr ej a A ig reja é v ista co mo u m i ns tr um e nt o pa ra tr an sf or ma r a s oc ie da de : “A a tiv id ad e p as to ra l d a


igreja não é uma conclusão que resulta de premissas teológicas... [ela] tenta ser parte do
 pr oce ss o pe lo qual o m un d o é tr ansform ado” (G. Guti ér re z). A n eutra li dade pol ít ic a nã o é
uma opção para a igreja.
1. Traços Distintivos (continuação)
Teologia Negra

Teologia A teologia negra é uma forma de teologia da libertação que tem no seu centro 0   tema da
opressão dos negros pelos brancos. Ela resultou da “necessidade de as pessoas negras
definirem 0   propósito e sentido da existência negra em uma sociedade racista branca”
(Cone). Essa teologia emergiu nas últimas duas décadas na onda dos movimentos de
libertação como uma expressão da consciência negra e procura abordar as questões que os
negros precisam enfrentar no seu dia a dia.

Deus Conceitos complexos ou essencialmente filosóficos acerca de Deus são em grande parte
ignorados por causa da preferência pelas necessidades dos oprimidos. Assim sendo, os
conceitos cristãos brancos ensinados ao homem negro devem ser rejeitados ou ignorados.
Afirma se que a pessoa de Deus, a Trindade, 0   seu supremo poder e autoridade, bem
como “indícios sutis do caráter masculino e branco de Deus” não se relacionam com a
experiência negra (e em alguns casos são antagônicos à mesma). A perspectiva dominante
sobre Deus é de um Deus em ação, que liberta os oprimidos por causa da sua justiça. A sua
imanência é mais enfatizada que a sua transcendência e por isso ele é visto como um ser
instável ou que está sempre em mudança.

Trindade A Trindade não é acentuada. Todavia, Jesus é Deus, mas no sentido da expressão visível de
interesse e salvação da parte de Deus.

Cristo Cristo é aquele que liberta quase que exclusivamente num sentido social. Ele é um libertador
ou “Messias Negro” cuja obra de emancipação dos pobres e oprimidos da sociedade
assemelha se à busca de libertação por parte dos negros. A mensagem de Cristo é “poder
negro” (Henry). A sua natureza intrínseca e atividade espiritual recebem pouca ou
nenhuma atenção. Alguns até mesmo negam o seu papel de sacrifício expiatório pelos
 pec ad os do m u ndo e de doador da vid a ete rn a (S hr in e) .

Revelação A teologia negra não está presa ao literalismo bíblico, mas é de natureza mais pragmática.
Somente a experiência da opressão negra é 0   padrão investido de autoridade.

Salvação A salvação é a liberdade da opressão e pertence aos negros nesta vida. Os proponentes da
teologia negra estão interessados mais especificamente nos aspectos políticos e teológicos
da salvação do que nos aspectos espirituais. Em outras palavras, a salvação é a libertação
física da opressão branca em vez da liberdade no tocante à natureza e atos pecaminosos
de cada indivíduo. A apresentação do céu como uma recompensa por seguir a Cristo é
vista como uma tentativa de dissuadir os negros do alvo da verdadeira libertação de sua
 pe ssoa in tegr al.

Igreja A igreja é 0   centro da expressão social da comunidade negra, onde os negros podem expressar
liberdade e igualdade (Cone). A ssim sendo, a igreja e a política constituem um todo coeso
em que se realiza a expressão teológica do desejo de liberdade social.
2. Modelos Teológicos Feministas Contemporâneos
Raízes da Teologia Feminista
O surgimento do Movimento de Libertação da Mulher a partir de meados do século XX ajudou a criar uma
consciência crítica feminista. Essa consciência, ao interagir com a Bíblia e as tradições teológicas cristãs,
tem buscado uma n ova investigação de paradigmas antigos e um a nov a agend a de estudo. Essa “nov a”
investigação e agenda resultou nos seguintes modelos.

M o d elo P rop on en tes Ponto de Vista

Rejeccionista Entende que a Bíblia promove uma estrutura patriarcal


(pós-cristão) opressora e rejeita a sua autoridade.

Ala da Rejeição B. Friedan, K. Millett, G. Rejeita totalm ente as tradições judaico cristãs como
Steinem irremediavelmente voltadas para o masculino.

Restaura a religião da magia ou aceita um misticismo da


Ala da Restauração M. Daly, N. Goldenberg natureza baseado exclusivamente na consciência das
mulheres.

Conservador  N ã o vê qu alq uer se xi sm o rad ic alm ente opr ess or no


(evangélico) relato bíblico.

A la J. Hurley, S. Foh, S. Clark, Busca ordem por meio de papéis complementares. O


Tradicional G. Knight, E. Elliot,  papel da m u lh er n a ord em cri ada por D eus de ve
Concilio pela expressar  se pela submissão e dependência voluntária
Masculinidade e na igreja e na família (e para alguns na sociedade). O
Feminilidade Bíblica  p adrão div in o para os h om e ns é a lid erança am oro sa .
Isso não diminui a verdadeira liberdade e dignidade
das mulheres.

A la C. Kroeger, A. Spencer, G. A Bíblia requer mú tua submissão, nem o hom em n em a


Igualitária Bilizikian, Cristãos pela mulher sendo relegados a um papel particular na família,
Igualdade Bíblica igreja ou sociedade c om base exclusiva no seu gênero.

Reformista Como os rejeccionistas, vê um chauvinismo (valorização


(libertação) exagerada) patriarcal na Bíblia e na história cristã,
t e n d o 0   desejo de superá10 . Seu compromisso com a
libertação como a mensagem central da Bíblia impede
que rejeite a tradição cristã.

Ala Moderada L. Scanzoni, V. Mollenkott, Por meio da exegese, tenta trazer à luz o papel positivo
M. S. van Leeuwen das mulheres na Bíblia. Algum as reformistas mode radas
 busc am na tr ad iç ão pro fé ti ca um a herm enêuti ca
“utilizável” de libertação. Em textos q ue n ão tratam
especificamente de mulheres, elas encontram um apelo
à criação de uma sociedade justa, livre de todo tipo de
opressão social, econômica ou sexista.

Ala Radical E. Schüssler, E. Stanton Apela a uma “hermenêutica de suspeita” feminista mais
abrangente. Parte do reconhecimento de que a Bíblia
foi escrita, traduzida, canonizada e interpretada por
homens. 0 câno n da fé ficou centralizado no homem.
Por meio da reconstrução teológica e exegética, as
mulheres novam ente devem assumir 0   lugar de
destaque que ocup aram na história cristã primitiva.
3. Guia para a Interpretação de Textos Bíblicos
Descritiva Racional Conclusiva
O que significa? Por que isso foi dito aqui? Qual é a importância?

Termos O que se quer dizer com o termo? Por que este termo é usado? (de modo geral) Quais são as verdades dominantes ensinadas na
, passagem?
Como ele funciona nesta sentença? Por que este term o é usado? (de mod o específico)
O que essas verdades indicam sobre como Deus
Que palavras-chave carecem de um estudo Por que este é um termo-chave na passagem? age ou quer que os crentes ajam?
aprofundado?

Estrutura Que tipo de frase é esta? Por que foi usado este estilo de frase? Quais são as verdades permanentes ensinadas
nas principais afirmações?
Qu e leis estruturais são utilizadas? Quais são as causas, efeitos ou propósitos
refletidos nas cláusulas? Que grandes motivações ou promessas revelam
contraste causa/efeito as cláusulas subordinadas?
comparação síntese/explicação Por que é usada esta ordem de palavras,
repetição pergunta/resposta expressões ou cláusulas? Que idéias centrais são enfatizadas por meio da
proporção geral/específica ordem das palavras ou das expressões?
clímax permuta/in versão Por que os relacionamentos declarados são
como são? Que limitações sã() encontradas?
Quais são as principais palavras de ligação?

Forma Qu e forma literária é utilizada? Por que é empregada esta forma literária? Qual é a importância desta forma de literatura
Literária em relação à verdade transmitida?
Quai s são as suas características? Por que as figuras são usadas como são?
Que luz é lançada sobre a verdade pelas figuras
Como esta forma literária transmite o de linguagem utilizadas?
sentido do autor?

A li nguagem é literal ou figurada?

Atmosfera Que aspectos da passagem revelam a Por que esse tipo de atmosfera domina esta Qual é a importância da atmosfera para a
atmosfera? passagem específica? argumentação da passagem?

Que palavras que transmitem em oção são Por que essa atmosfera é essencial para a O teor dominante da passagem é de
usadas? apresentação eficaz desta passagem? encorajame nto ou repreensão?

Como se desenvolve no texto a atitude do


autor? e a dos leitores?

© 1987 Mark Bailey. Adaptado e usado mediante permissão.

4. Comparação entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo


P o n to de V ista Teologia do P a c to Dispensacionalismo

Descrição A teologia do pacto concentra-se em um grande A teologia dispensacionalista vê o mundo e a história da


 pa ct o ger al co nh ec id o co mo 0   pacto da graça. humanidade como uma esfera doméstica sobre a qual
Alguns o tem denominado pacto da redenção. Deus supervisiona a realização do seu propósito e
Ele é definido por muitos como um pacto eterno vontade. Essa realização do seu propósito e vontade
enrre os membros da Trindade, incluindo os  po de ser vista ao se ob se rv ar em os div ers os períod os
seguintes elementos: (1)0 Pai escolheu um ou estágios das diferentes economias pelas quais Deus
 po vo pa ra ser seu; (2) o Fil ho foi designado , lida com a sua obra e com a humanidade em
com seu con sentimento, para pagar o castigo  parti cular . Esses diver so s estág ios ou ec on om ia s são
do pecado desse povo; e (3) o Espírito Santo chamados dispensações. O seu número pode chegar
foi designado, com seu consentimento, para a sete: inocência, consciência, governo humano,
aplicar a ohra do Filho ao seu povo escolhido.  prom es sa , lei, gr aça e rei no.
Esse pacto da graça é realizado na terra,
historicamente, por meio de pactos
subordinados, iniciando com 0   pacto das obras
e culminando com a nova aliança, que cumpre
e completa a obra graciosa de Deus em relação
aos seres humanos, na terra. Esses pactos
incluem 0   pacto adâmico, o pacto noaico, 0
 pa ct o ab ra âm ic o, 0   pacto mosaico, 0   pacto
davídico e a nova aliança.
O pacto da graça também é usado para explicar
a unidade da redenção ao longo de todas as
eras, começando com a Queda, quando
terminou o pacto das obras.
4. Comparação entre Teologia do Pacto e Dispensacionalismo
P o n to de V ista Teologia do P a c to Dispensacionalismo

Descrição A teologia do pacto concentra-se em um grande A teologia dispensacionalista vê o mundo e a história da


 pa ct o ger al co nh ec id o co mo 0   pacto da graça. humanidade como uma esfera doméstica sobre a qual
Alguns o tem denominado pacto da redenção. Deus supervisiona a realização do seu propósito e
Ele é definido por muitos como um pacto eterno vontade. Essa realização do seu propósito e vontade
enrre os membros da Trindade, incluindo os  po de ser vista ao se ob se rv ar em os div ers os períod os
seguintes elementos: (1)0 Pai escolheu um ou estágios das diferentes economias pelas quais Deus
 po vo pa ra ser seu; (2) o Fil ho foi designado , lida com a sua obra e com a humanidade em
com seu con sentimento, para pagar o castigo  parti cular . Esses diver so s estág ios ou ec on om ia s são
do pecado desse povo; e (3) o Espírito Santo chamados dispensações. O seu número pode chegar
foi designado, com seu consentimento, para a sete: inocência, consciência, governo humano,
aplicar a ohra do Filho ao seu povo escolhido.  prom es sa , lei, gr aça e rei no.
Esse pacto da graça é realizado na terra,
historicamente, por meio de pactos
subordinados, iniciando com 0   pacto das obras
e culminando com a nova aliança, que cumpre
e completa a obra graciosa de Deus em relação
aos seres humanos, na terra. Esses pactos
incluem 0   pacto adâmico, o pacto noaico, 0
 pa ct o ab ra âm ic o, 0   pacto mosaico, 0   pacto
davídico e a nova aliança.
O pacto da graça também é usado para explicar
a unidade da redenção ao longo de todas as
eras, começando com a Queda, quando
terminou o pacto das obras.
A teologia do pacto não considera cada pacto
separado e distinto. Ao contrário, cada pacto
apoia-se nos anteriores, incluindo aspectos
dos mesmos e culminando na nova aliança.

O Povo de Deus Deus tem um povo, re pres en tad o pelos s an to ; Deus tem dois povos - Israel e a igreja. Israel é um povo
da era do Antigo Testamento e os santos da terreno e a igreja é o seu povo celestial.
era do Novo Testamento.

O Planei de Deus Deus tem 11m povo, a igreja, para 0   qual ele tem Deus tem dois povos separados, Israel e a igreja, e tem
 pa ra o seu Pov o um plano em todas as eras desde Adão: reunir também dois planos separados para esses dois povos
esse povo em um só corpo, tanto na era do distintos. Ele planeja um reino terreno para Israel.
Antigo quanto do Novo Testamento. Esse reino foi adiado até a vinda de Cristo com poder,
uma ve: que Israel 0   rejeitou na sua primeira vinda.
Durante a era da igreja Deus está reunindo um povo
celestial. Os dispensacionalistas discordam se os dois
 po vo s per man ec er ão di st in to s no es ta do et er no .

O Plant) Divino Deus tem um plant) de salvação para 0  seu povo Deus tem somente um plano de salvação, embora isso
de Salvação desde a época de Adão. E um plano de graça, muitas vezes seja mal-compreendido por causa de
sendo a realização do pacto eterno da graça, e inexatidões em alguns escritos dispensacionais.
vem por intermédio da fé em Jesus Cristo. Alguns têm ensinado ou entendido erroneamente
que os crentes do Antigo Testamento foram salvos
 po r ob ra s e sac rifí cios . To da via, a ma io r pa rt e crê
que a salvação sempre toi pela graça mediante a fé,
mas que o conteúdo da té pode variar até a plena
revelação de Deus em Cristo.

Este grático representa concepções tradicionais e está baseado principalmente no estudo de Richard R Belcher, A Comparison of Dispa aaa atiJim and 
Covenant Theoiapi  [ C o m p a r a ç ã o e n tr e 0   Dispensacio nalismo e a Teologia do Pacto] (Columbia. S.Cl: Richharrv Press, 1980).
4. Teologia do Pacto/Dispensacionalismo (continuação)
Ponto de Vista Teologia do Pacto Dispensacionalismo

O Lugar do Destino Deus tem somente um lugar para 0 seu povo, Existem divergências entre os dispensacionalistas
Eterno do Povo de uma ve: que ele tem somente um povo, um quanto ao futuro estado de Israel e da igreja. Muitos
Deus  pl an o pa ra esse po vo e 11111 pl an o de sal vação . crêem que a igreja irá sentar-se com Cristo no seu
O seu povo estará na sua presença por toda a trono na Nova Jerusalém durante o milênio quando
eternidade. ele governar as nações, ao passo que Israel será a
cabeça das nações da terra.

O Nascimento da A igreja existiu antes da era do Novo A igreja nasceu no dia de Pentecoste e não existiu na
Igreja Testamento, incluindo todos os remidos desde história até aquele tempo. A igreja, 0 corpo de Cristo,
Adão. O Pentecoste não foi 0 início da igreja, não é encontrada no Velho Testamento, e os santos
mas a capacitação do povo de Deus manifesto do Velho Testamento não são parte do corpo de
na nova dispensação. Cristo.

0   Propósito da Cristo veio para morrer pelos nossos pecados e Cristo veio para estabelecer o reino messiânico. Alguns
Primeira Vinda de  para es tabe lece r 0 No vo Israel, a ma ni fe st aç ão dispensacionalistas crêem que ele deveria ser um reino
Cristo da igreja do Novo Testamento. Essa terreno em cumprimento às promessas do Velho
continuação do plano de Deus colocou a Testamento feitas a Israel. Se os judeus tivessem aceito
igreja sob um pacto novo e melhor, que foi a oferta de Jesus, esse reino terreno teria sido
uma nova manifestação do mesmo Pacto da estabelecido de imediato. Outros dispensacionalistas
Graça. O reino que Jesus ofereceu foi 0 reino crêem que Cristo estabeleceu o reino messiânico em
 pr es en te , es piri tual e invisív el. alguma forma da qual a igreja participa, mas que o
reino terreno aguarda a segunda \ inda de Cristo à
Alguns pactualistas (especialmente pós terra. Cristo sempre teve em mente a cruz antes da
milenistas) também vêem um aspecto físico no coroa.
reino.

O Cumprimento da As promessas da Nova Aliança mencionadas Os dispensacionalistas não concordam se somente Israel
 Nov a Al ia nç a em Jeremias 3 1.3 1 ss são cumpridas no N ovo irá participar da Nova Aliança, numa época posterior,
Testamento. ou se tanto a igreja como Israel participam
conjuntamente. Alguns dispensacionalistas acreditam
que existe só uma nova aliança com duas aplicações:
uma para Israel e outra para a igreja. Outros
acreditam que existem duas novas alianças: uma
 pa ra Israe l e ou tr a pa ra a igr eja.

O Problema do A teologia do pacto tem sido historicamente Todos os dispensacionalistas são pré-milenistas, embora
Amilenismo e do amilenista, crendo que o reino é presente e não necessariamente pré-tribulacionistas. Esse tipo
Pós-Milenismo espiritual, ou pós-milenista, crendo que 0 de pré-milenista crê que Deus irá voltar-se
versus o Pré- reino está sendo estabelecido na terra e terá novamente para a nação de Israel, à parte de sua
Milenismo a sua culminação na vinda de Cristo. Em obra com a igreja, e que haverá um período de mil
anos recentes alguns teólogos do pacto têm anos em que Cristo reinará no trono de Davi, de
sido pré-milenistas, crendo que haverá uma acordo com as profecias do Velho Testamento e em
futura manifestação do reino de Deus na cumprimento das mesmas.
terra. No entanto, a relação de Deus com
Israel estará em conexão com a igreja. Os
 pó s- mi leni st as cr êe m qu e a igreja está
instaurando 0 reino agora e que Israel
finalmente se tornará uma parte da igreja.

A Segunda Vinda de A vinda de Cristo irá trazer 0 juízo final e o De acordo com a maioria, primeiro irá ocorrer o
Cristo estado eterno. Os pré-milenistas afirmam Arrebatamento, e então um período de tribulação,
que um período milenar irá preceder 0 juízo seguido do reino de Cristo durante mil anos, após 0
e o estado eterno. Os pós-milenistas crêem qual haverá o juízo e o estado eterno.
que 0 reino está sendo estabelecido pelo
trabalho do povo de Deus na terra, até 0
momento em que Cristo irá consumá-lo,
na sua vinda.
5. Esquemas Dispensacionais Representativos
J. N. Darby J. H. Brookes James M. Gray C. I. Scofield
18004882 18304897 18514935 18434921
Éden Edênico Inocência
Estado paradisíaco
(até o Dilúvio)
A n te-d ilu vian o A n te-d ilu v ia n o Consciência

 N oé Governo humanei
Patriarcal Patriarcal
Abraão Promessa

Israel Mosaico M osaico Lei


sob a lei
sob o sacerdócio
sob os reis

Gentios Messiânico Igreja Graça

Espírito Espírito Santo

Milênio Milenar  Milenar  Reino

Plenitude do tempo

Eterno

Adaptado de Charles C. Ryrie, Díspensationalism Today   [Dispensacionalismo Hoje] (Chicago: Moody Press, 1965), p. 84· Usado mediante permissão.

6. Modelos de Revelação
Modelo Partidários Definição de Revelação Propósito da Revelação

Revelação como Pais da igreja A revelação é dotada de autoridade divina, Despertar a fé salvadora por meio da aceitação da
Doutrina* Igreja medieval sendo transmitida de maneira objetiva e verdade revelada de maneira suprema em Jesus
Reformadores  pr op os ic io na l pe lo me io (p al av ra s) ex cl us iv o Cristo.
B. B. Warfield da Bíblia.** As suas proposições em geral
Francis Schaeffer assumem ( caráter de doutrina.
Concilio Internacional
sobre Inerrância Bíblica

Revelação como William Temple Revelação é a demonstração da disposição e Instilar esperança e confiança no Deus da história.
Evento Histórico G. Ernest Wright capacidade redentora de Deus conforme
Oscar Cullman testificada por seus grandes feitos na história
Wolfhart Pannenberg humana.

Revelação como Friedrich Schleiermacher Revelação é a auto-manifestação de Deus por Propiciar uma experiência de união com Deus
Experiência Π . W. R. Inge meio de sua presença íntima nas profundezas que eqüivale à imortalidade.
Interior C. H. Dodd do espírito e da psique humanos.
Karl Rahner 

Revelação como Karl Barth Revelação é a mensagem de Deus àqueles que Gerar a fé como a adequada consumação meta-
Presença Emil Brunner ele confronta com a sua Palavra na Bíblia e revelatória de si própria.
Dialética John Baillie com Cristo na proclamação cristã.

Revelação como Teilhard de Chardin Revelação é ( atingimento de um nível superior Obte r a reestruturação da percepção e da
Nova Consciência M. Blondel de consciência à medida que se é atraído para experiência e uma concomitante auto
Gregory Baum uma participação mais frutífera na criatividade transformação.
Leslie Dewart divina.
Ray L. Hart
Paul Tillich
6. Modelos de Revelação
Modelo Partidários Definição de Revelação Propósito da Revelação

Revelação como Pais da igreja A revelação é dotada de autoridade divina, Despertar a fé salvadora por meio da aceitação da
Doutrina* Igreja medieval sendo transmitida de maneira objetiva e verdade revelada de maneira suprema em Jesus
Reformadores  pr op os ic io na l pe lo me io (p al av ra s) ex cl us iv o Cristo.
B. B. Warfield da Bíblia.** As suas proposições em geral
Francis Schaeffer assumem ( caráter de doutrina.
Concilio Internacional
sobre Inerrância Bíblica

Revelação como William Temple Revelação é a demonstração da disposição e Instilar esperança e confiança no Deus da história.
Evento Histórico G. Ernest Wright capacidade redentora de Deus conforme
Oscar Cullman testificada por seus grandes feitos na história
Wolfhart Pannenberg humana.

Revelação como Friedrich Schleiermacher Revelação é a auto-manifestação de Deus por Propiciar uma experiência de união com Deus
Experiência Π . W. R. Inge meio de sua presença íntima nas profundezas que eqüivale à imortalidade.
Interior C. H. Dodd do espírito e da psique humanos.
Karl Rahner 

Revelação como Karl Barth Revelação é a mensagem de Deus àqueles que Gerar a fé como a adequada consumação meta-
Presença Emil Brunner ele confronta com a sua Palavra na Bíblia e revelatória de si própria.
Dialética John Baillie com Cristo na proclamação cristã.

Revelação como Teilhard de Chardin Revelação é ( atingimento de um nível superior Obte r a reestruturação da percepção e da
Nova Consciência M. Blondel de consciência à medida que se é atraído para experiência e uma concomitante auto
Gregory Baum uma participação mais frutífera na criatividade transformação.
Leslie Dewart divina.
Ray L. Hart
Paul Tillich

*O mo delo doutrinário r econhece a “revelação natural" (aquilo que pode ser discernido acerca de Deus pela razão ou pela criação) como algo distinto da revelação bíblica especial. Todavia, ela é considerada de
pequena importância em v irtude de não ser salvífica (ela simplesmente “fere” a consciência). Este modelo considera os milagres e os sinais apostólicos t o m o confirmações da rcvclaçao.
**Os rcólogos católicos romanos que abraçam esse modelo acrescentam a essa definição as palavras “ou pelo ensino oficial da Igreja.”
lisle gráfico baseia-se em Avery Dulles, Models of Revelation  [Modelos de Revelação] (Maryknoll, N.Y.: Orbis Books, 1992). Usado mediante permissão.

6. Modelos de Revelação (continuação)


Modelo Visão Geral da Bíblia Relação com a História Meio de Apreensão Humana

Revelação como A Bíblia é   a Palavra de Deus (tanto na A revelação é trans-histórica  (ela é discreta Iluminação (pelo Espírito Santo)
Doutrina forma como no conteúdo). e determinativa quan to à sua
contigüidade com a história).

Revelação como A Bíblia é um evento.  Está ligada à auto A revelação é intra-histórica  (a Bíblia Razão
Evento Histórico revelação de Deus manifesta revela a história dentro  da história).
indiretamente na totalidade de sua
atividade na história. Ela nunca é
extrínseca seja á continuidade ou à
 pa rt ic ul ar id ad e de ssa hi st ór ia .

Revelação como A Bíblia contém  a palavra de Deus A revelação é  psico -his tóric a  (ela relaciona Intuição
Experiência (misturada com os elementos humano s se com a história como uma imagem
Interior de erro e mito: a Bíblia é uma “casca” mental da continuidade humana).
que envolve o “cerne” da verdade). Essa
verdade somente pode ser apreendida
(experimentada) por meio da iluminação
 pe sso al.

Revelação como A Bíblia limut'Se  a palavra de Deus a nós A revelação é supra-histórica  (a Bíblia Razão “transacional” (interação com a fé
Presença (a revelação não é estática, mas revela a “história além  da história”). intrínseca à revelação)
Dialética dinâmica, e tem que ver com a
contingência da resposta humana) na
medida em que é dinamizada pelo
Espírito S anto.
6. Modelos de Revelação (continuação)
Modelo Visão Geral da Bíblia Relação com a História Meio de Apreensão Humana

Revelação como A Bíblia é   a Palavra de Deus (tanto na A revelação é trans-histórica  (ela é discreta Iluminação (pelo Espírito Santo)
Doutrina forma como no conteúdo). e determinativa quan to à sua
contigüidade com a história).

Revelação como A Bíblia é um evento.  Está ligada à auto A revelação é intra-histórica  (a Bíblia Razão
Evento Histórico revelação de Deus manifesta revela a história dentro  da história).
indiretamente na totalidade de sua
atividade na história. Ela nunca é
extrínseca seja á continuidade ou à
 pa rt ic ul ar id ad e de ssa hi st ór ia .

Revelação como A Bíblia contém  a palavra de Deus A revelação é  psico -his tóric a  (ela relaciona Intuição
Experiência (misturada com os elementos humano s se com a história como uma imagem
Interior de erro e mito: a Bíblia é uma “casca” mental da continuidade humana).
que envolve o “cerne” da verdade). Essa
verdade somente pode ser apreendida
(experimentada) por meio da iluminação
 pe sso al.

Revelação como A Bíblia limut'Se  a palavra de Deus a nós A revelação é supra-histórica  (a Bíblia Razão “transacional” (interação com a fé
Presença (a revelação não é estática, mas revela a “história além  da história”). intrínseca à revelação)
Dialética dinâmica, e tem que ver com a
contingência da resposta humana) na
medida em que é dinamizada pelo
Espírito S anto.

Revelação como A Bíblia é um paradigma - um mediador A revelação é a-histórica  (a história torna Meditação racional/mística
Nova  pe lo qu al se po de ob te r a u to se virtualmente irrelevante ao ser
Consciência transformação e transcendência (mas submetida a co ntínuas reinterpretações
ela é somente um esforço huma no que de transcendência pessoal).
utiliza uma linguagem hum ana
“claudicante” com vistas a esse objetivo).

6. Modelos de Revelação (continuação)


Modelo H e r m e n ê u tic a Básica P o n to s F ortes A legados Pontos Fracos Alegados

Revelação Indução (objetiva) Deriva do próprio testemunho da Bíblia sobre si A Bíblia não reivindica a sua própria infalibilidade
como Doutrina ^mesma.  pr op os ic io na l.
E a concepção tradicional, desde os pais da igreja Os exegetas antigos e medievais eram abertos a
até o presente. interpretações alegóricas/espirituais. A diversidade de
E distintivo em virtude da sua coerência interna. termos e convenções literárias milita contra esse nuxielo.
Provê o fundamento para uma teologia consistente. A ciência mo derna refuta o literalismo bíblico e
outras noções ligadas a esse modelo.
Sua hermenêutica ignora o poder sugestivo do
contexto bíblico.

Revelação Dedução (objetiva/ Tem valor religioso pragmático por causa de seu Relega a Bíblia a uma posição de “fenômeno”. E
como Evento subjetiva) caráter concreto. virtualmente desprovido de sustentação teológica.
Histórico Identifica certos temas bíblicos subestimados ou ignorados Apesar de sua alegada plausibilidade, não promove
 pel o m od elo proposi cional - ( Rev ela ção co mo Do utr ina ). o diálogo ecumênico.
E mais orgânico em sua abordagem e aponta para um
modelo de história.
E não-autoritário , send o assim mais plausível para a
mentalidade contemporânea.

Revelação E c le t is m o ( s ub je ti va ) O f e re c e d e fe s a c o n t ra u m a c rí ti ca r a ci o na l is t a d a Faz uma seleção arbitrária de dados bíblicos.


como Bíblia. Substitui o c onceito bíblico da eleição pelo elitismo
Experiência Promove a vida devocional. natural. Por sua ênfase na experiência, faz um
Interior  A sua flexibilidade incentiv a o diálogo inter-religioso. divórcio entre revelação e doutrina.
Sua orientação experimental também apresenta o risco
de uma excessiva introspecção na prática devocional.

Revelação Indução (subjetiva) Procura apoiar  se sobre um fundamento bíblico. Embora fundamentado na Bíblia, carece de coerência
como Presença Evidencia um claro enfoque cristológico, porém não interna.
Dialética ortodoxo. A sua ênfase ao paradoxo afasta muitas Sua linguagem paradoxal é confusa.
objeções quanto à implausibilidade da mensagem Sua obscuridade ao relacionar ( Cristo da fé com o
cristã. Oferece a oportunidade de encontro com Jesus histórico enfraquece a sua validade.
um Deus transcendente.
6. Modelos de Revelação (continuação)
Modelo H e r m e n ê u tic a Básica P o n to s F ortes A legados Pontos Fracos Alegados

Revelação Indução (objetiva) Deriva do próprio testemunho da Bíblia sobre si A Bíblia não reivindica a sua própria infalibilidade
como Doutrina ^mesma.  pr op os ic io na l.
E a concepção tradicional, desde os pais da igreja Os exegetas antigos e medievais eram abertos a
até o presente. interpretações alegóricas/espirituais. A diversidade de
E distintivo em virtude da sua coerência interna. termos e convenções literárias milita contra esse nuxielo.
Provê o fundamento para uma teologia consistente. A ciência mo derna refuta o literalismo bíblico e
outras noções ligadas a esse modelo.
Sua hermenêutica ignora o poder sugestivo do
contexto bíblico.

Revelação Dedução (objetiva/ Tem valor religioso pragmático por causa de seu Relega a Bíblia a uma posição de “fenômeno”. E
como Evento subjetiva) caráter concreto. virtualmente desprovido de sustentação teológica.
Histórico Identifica certos temas bíblicos subestimados ou ignorados Apesar de sua alegada plausibilidade, não promove
 pel o m od elo proposi cional - ( Rev ela ção co mo Do utr ina ). o diálogo ecumênico.
E mais orgânico em sua abordagem e aponta para um
modelo de história.
E não-autoritário , send o assim mais plausível para a
mentalidade contemporânea.

Revelação E c le t is m o ( s ub je ti va ) O f e re c e d e fe s a c o n t ra u m a c rí ti ca r a ci o na l is t a d a Faz uma seleção arbitrária de dados bíblicos.


como Bíblia. Substitui o c onceito bíblico da eleição pelo elitismo
Experiência Promove a vida devocional. natural. Por sua ênfase na experiência, faz um
Interior  A sua flexibilidade incentiv a o diálogo inter-religioso. divórcio entre revelação e doutrina.
Sua orientação experimental também apresenta o risco
de uma excessiva introspecção na prática devocional.

Revelação Indução (subjetiva) Procura apoiar  se sobre um fundamento bíblico. Embora fundamentado na Bíblia, carece de coerência
como Presença Evidencia um claro enfoque cristológico, porém não interna.
Dialética ortodoxo. A sua ênfase ao paradoxo afasta muitas Sua linguagem paradoxal é confusa.
objeções quanto à implausibilidade da mensagem Sua obscuridade ao relacionar ( Cristo da fé com o
cristã. Oferece a oportunidade de encontro com Jesus histórico enfraquece a sua validade.
um Deus transcendente.

Revelação Ultra-ecletismo Evita a inflexibilidade e o autoritarismo. Respeita o papel Faz violência à Escritura por meio de suas
como Nova (extremamente ativo da pessoa no processo revelatório. Harmoniza-se interpretações não-ortodoxas.
Consciência subjetiva) com o pensamen to evolucionista ou transfonnacionista. E um neo-gnosticismo inadequado para uma
Sua filosofia satisfaz a necessidade de um viver experiência cristã significativa.
frutífero no mundo. Em sua totalidade, neg a o valor cognitivo/objetivo da Bíblia.

7. Concepções Acerca da Revelação Geral


Definição Revelação geral é a comunicação de Deus acerca de si mesmo a todas as pessoas, em todos os
tempos e lugares. Ela refere se à auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história
e do ser interior (consciência) da pessoa humana.

Tomás de Aquino é um defensor da teologia natural, que afirma ser possível obter um conhecimento verdadeiro
Aquino de Deus a partir da natureza, da história e da personalidade humana, à parte da Bíblia.
Toda verdade per tence aos dois reinos. 0 reino inferior é o reino da naturez a e é conhe cido por meio
da razão; 0   reino superior é 0   reino da graça e é aceito com base na autoridade, pela fé. Aquino
insistiu que podia demonstrar pela razão a existência de Deus e a imortalidade da alma.

Teologia A revelação geral fornece 0  fundamento para a formulação da teologia natural. A teologia católica
Católica romana tem dois níveis:
Romana
Primeiro Nível: A teologia natural é construída com blocos de revelação geral cimentados pela razão.
Inclui as evidências da existência de Deus e da imortalidade da alma. E insuficiente para um
conhecimento salvador de Deus. A maior parte das pessoas não atinge este primeiro nível pela
razão, mas pela fé.
Segundo Nível: Uma teologia revelada é construída com blocos de revelação especial cimentados
 pel a fé. Inclui a expiação vicária, a tr in da de etc. Nes te nível a pessoa ch eg a à salvação.
João Deus oferece uma revelação objetiva, válida e racional acerca de si mesmo na natureza, na história e na
Calvino  pers onalidade huma na. Ela pode ser o bservada por qua lquer pessoa. Calvi no tira essa conclu são de
Salmos 19.1-2 e de Romanos 1.19-20. O pecado deturpou as evidências da revelação geral e 0
testemunho de Deus ficou obscurecido. A revelação geral não capacita 0   descrente a obter um
conhecimento verdadeiro de Deus. Existe a necessidade dos óculos da té. Quando alguém é exposto e
7. Concepções Acerca da Revelação Geral
Definição Revelação geral é a comunicação de Deus acerca de si mesmo a todas as pessoas, em todos os
tempos e lugares. Ela refere se à auto-manifestação de Deus por meio da natureza, da história
e do ser interior (consciência) da pessoa humana.

Tomás de Aquino é um defensor da teologia natural, que afirma ser possível obter um conhecimento verdadeiro
Aquino de Deus a partir da natureza, da história e da personalidade humana, à parte da Bíblia.
Toda verdade per tence aos dois reinos. 0 reino inferior é o reino da naturez a e é conhe cido por meio
da razão; 0   reino superior é 0   reino da graça e é aceito com base na autoridade, pela fé. Aquino
insistiu que podia demonstrar pela razão a existência de Deus e a imortalidade da alma.

Teologia A revelação geral fornece 0  fundamento para a formulação da teologia natural. A teologia católica
Católica romana tem dois níveis:
Romana
Primeiro Nível: A teologia natural é construída com blocos de revelação geral cimentados pela razão.
Inclui as evidências da existência de Deus e da imortalidade da alma. E insuficiente para um
conhecimento salvador de Deus. A maior parte das pessoas não atinge este primeiro nível pela
razão, mas pela fé.
Segundo Nível: Uma teologia revelada é construída com blocos de revelação especial cimentados
 pel a fé. Inclui a expiação vicária, a tr in da de etc. Nes te nível a pessoa ch eg a à salvação.
João Deus oferece uma revelação objetiva, válida e racional acerca de si mesmo na natureza, na história e na
Calvino  pers onalidade huma na. Ela pode ser o bservada por qua lquer pessoa. Calvi no tira essa conclu são de
Salmos 19.1-2 e de Romanos 1.19-20. O pecado deturpou as evidências da revelação geral e 0
testemunho de Deus ficou obscurecido. A revelação geral não capacita 0   descrente a obter um
conhecimento verdadeiro de Deus. Existe a necessidade dos óculos da té. Quando alguém é exposto e
regenerado por meio da revelação especial, ele é capacitado a ver claramente o que está na revelação
geral. Mas 0  que se vê sempre esteve lá de maneira genuína e objetiva.
Seria possível encontrar uma teologia natural em Romanos 1.20, mas Paulo passa a demonstrar que o ser
hum ano caído empenha-se n a supressão e substituição da verdade. A menção da natureza no Salmo 19
foi feita por um homem piedoso que \ ia essa natureza da perspectiva da revelação especial.

Karl Barth rejeita a teologia natural e a revelação geral. A revelação é redentora por natureza. Conhecer
Barth a Deus e ter informações correntes sobre ele é estar relacionado com ele na experiência salvífica.
Os seres humanos são incapazes de conhecer a Deus à parte da revelação em Cristo. Se as pessoas
 pu dessem ob te r alg um co nh ec im en to de De us fora da sua revelação em Jesus Cristo, elas teri am
contribuído de algum modo para a sua salvação. Não existe revelação fora da Encarnação.
Romanos 1.18-32 indica que as pessoas de fato encontram a Deus no cosmos, mas somente
 po rq ue já 0  conhecem por meio da revelação especial comunicada pelo Espírito Santo quando
se lê a Palavra de Deus.
A Bíblia é apenas um registro da revelação, um indicador da revelação, dotado de autoridade.

Passagens O Salmo 19 pode ser interpretado no sentido de que não há linguagem ou palavras cuja voz não seja
Bíblicas ouvida. Os versículos 7 a 14 mostram como a lei vai além da revelação do cosmos.
Romanos 1.18-32 enfatiza a revelação de Deus na natureza. Romanos 2.14-16 enfatiza a revelação
geral na personalidade humana. Paulo argumenta em 1.18 que as pessoas têm a verdade mas a
suprimem por causa da sua injustiça. Os ímpios ficam sem desculpa porque Deus mostrou por meio
da criação 0   que pode ser conhecido sobre ele. Romanos 2 observa que o judeu deixa de fazer 0  que
a lei requer e que 0   gentio também sabe o suficiente para ficar responsabilizado diante de Deus.
Atos 14.15-17 observa que as pessoas devem voltar-se para 0   Deus vivo, que fez os céus e a terra.
Embora Deus tenha permitido que as nações andem nos seus próprios caminhos, ele deixou um
testemunho na história e na natureza.
Atos 17.22-31 registra a proclamação de Paulo aos atenienses sobre 0   Deus desconhecido como
sendo o mesmo Deus que ele conhecia pela revelação especial. Eles haviam discernido esse Deus
desconhecido sem nenhuma revelação especial. O versículo 28 admite que até mesmo um poeta
 pagão, sem revelação espe cial, pôde alca nç ar a ve rdade espiritual, aind a qu e nã o a sal vação.
8. Modalidades da Revelação Especial

Eventos Miraculosos: Deus atuando no mundo de maneiras históricas


concretas, afetando o que ocorre

Exemplos:
Chamado de Abraão (Gn 12)
Nascimento de Isaque (Gn 21)
Páscoa (Êx 12) Λ.

Travessia do Mar Vermelho (Ex 14)

Com unicações Divinas: A revelação de Deus por meio da linguagem humana

Exemplos:
Linguagem audível (Deus falando a Adão no jardim, Gn 2.16, e a
Samuel no templo, 1 Sm 3.4)
O ofício profético (Dt 18.15-18)
Sonhos (Daniel, José)
Visões (Ezequiel, Zacarias, João no Apocalipse)
A Escritura (2 Tm 3.16)

Manifestações Visíveis: Deus manifestando se em forma visível

Exemplos:
Teofanias do Velho Testamento antes da encarnação de Jesus Cristo
(geralmente descrito como o Anjo do Senhor, Gn 16.7-14, ou como
um homem, como no caso de Jacó, Gn 32)
A glória do shekinah (Êx 3.2-4; 24-15-18; 40.34-35)
Jesus Cristo (a inigualável manifestação de Deus como um verdadeiro ser
humano, com todos os processos e experiências humanas tais como o
nascimento, a dor e a morte, Jo 1.14; 14.9; Hb 1.1-2)
9. Teorias da Inspiração
Teorias da
Formulação do Conceito Objeções ao Conceito
Inspiração

Mecânica ou 0 autor bíblico é um instrum ento passivo Se Deus houvesse ditado a Escritura, 0
do Ditado na transmissão da revelação de Deus. estilo, o vocabulário e a redação seriam
A personalidade do autor é posta de lado uniformes. Mas a Bíblia indica diferentes
 pa ra pres erva r o te xto de aspectos  person alidad es e modos de expressão nos
humanos falíveis. seus escritores.

Parcial A inspiração diz respeito apenas às  Não é possível inspirar idéias gerais de mod o
doutrinas da Escritura que não podiam infalível sem inspirar as palavras da
ser conhecidas pelos autores humanos. Escritura.
Deus proporcionou as idéias e tendências A maneira como as palavras de revelação
gerais da revelação, mas deu ao autor foram dadas aos profetas e 0   grau de
humano liberdade na maneira de conformidade às próprias palavras da
expressá-la. Escritura por parte de Jesus e dos escritores
apostólicos indicam a inspiração de todo 0
texto bíblico, até mesmo das palavras.

Graus de Certas partes da Bíblia são mais inspiradas  Não se en con tr a no te xt o nenhum a sugestão
Inspiração que outras ou inspiradas de modo de graus de inspiração (2 Tm 3.16).
diferente. Toda a Escritura é incorruptível e não pode
Essa concepção admite erros de diferentes falha r (Jo 10.35; 1 Pe 1.23).
tipos na Escritura.

Intuição ou Indivíduos talentosos dotados de Esta concepção torna a Bíblia não muito
Natural excepcional percepção foram escolhidos diferente de outras obras literárias religiosas
 por De us pa ra escr ev erem a Bíblia. ou filosóficas inspiradoras.
A inspiração é semelhante a uma O texto bíblico afirma que a Escritura vem de
habilidade artística ou ao talento Deus por meio de homens (2 Pe 1.20-21).
natural.

Iluminação Os autores humanos foram capacitados O ensino bíblico indica que a revelação veio
ou Mística  por Deus a redigir em a Escritura.  por meio de co mu ni ca çõ es divinas especiais,
e não por meio de capacidades humanas
O Espírito Santo intensificou as suas
intensificadas.
capacidades normais.
Os autores humanos expressam as próprias
 palavras de Deu s, e não simp le sm en te as
suas próprias palavras.

Verbal, Elementos tanto divinos quanto humanos Se toda palavra da Escritura fosse uma
Plenária estão presentes na produção da Escritura.  palavra de Deus, en tã o não existiri a o
elemento humano que se observa na
Todo 0   texto da Escritura, inclusive as
Bíblia.
 próprias palavras, é um pr od uto da men te
de Deus expresso em termos e condições
humanos.
10. Teorias Evangélicas de Inerrância
Posição Proponente Formulação do Conceito

I ne rr ân cia P l en a H aro ld Lindsell A Bíblia é plenamente veraz em tudo o que ensina e afirma.
Isso se estende tanto à área da história quanto da ciência.
Roger Nicole
 N ão sign ifica qu e a Bíblia te m o pr op ósi to pr im ár io de
Millard Erickson apresentar informações exatas acerca de história e ciência.
Portanto, 0   uso de expressões populares, aproximações e
linguagem fenomênica é reconhecido e entendido no
sentido de cumprir com 0   requisito da veracidade. Assim
sendo, as aparentes discrepâncias podem e devem ser
harmonizadas.

Inerrância Daniel Fuller A Bíblia é inerrante somente em seus ensinos doutrinários


Limitada salvíficos. A Bíblia não foi concebida para ensinar ciência
Stephen Davis
ou história, nem Deus revelou questões de história ou
William LaSor  ciência aos escritores. Nessas áreas, a Bíblia reflete a
compreensão da sua cultura e, portanto, pode conter
erros.

Inerrância de Jack Rogers A Bíblia é isenta de erros no sentido de concretizar o seu


Propósito  pro pósi to pri már io de le va r as pe ss oa s a um a co m un h ão
James Orr 
 pe ss oa l com Cr is to . Port anto , a Esc ri tu ra é verd adeir a
(inerrante) somente na medida em que realiza o seu
 pro pósi to fu ndam enta l, e não po r ser fa ctu al ou pr ec is a
naquilo que assevera. (Esta concepção é semelhante
àquela da Irrelevância da Inerrância.)

Irrelevância da David Hubbard A inerrância é substancialmente irrelevante por várias razões:


Inerrância (1) A inerrância é um conceito negativo. A nossa
concepção da Escritura deve ser positiva. (2) A inerrância
não é um conceito bíblico. (3) Na Escritura, erro é uma
questão espiritual ou moral, e não intelectual. (4) A
inerrância concentra a nossa atenção nos detalhes, e não
nas questões essenciais da Escritura. (5) A inerrância
impede uma avaliação honesta das Escrituras. (6) A
inerrância produz desunião na igreja. (Este conceito é
semelhante ao da Inerrância de Propósito.)
11. Maneiras de Harmonizar as Discrepâncias da Escritura
Estratégia/Defensor Explanação

Abordagem Abstrata Aqueles que seguem esta abordagem estão cientes de que existem dificuldades na Escritura,
B. B. Warfield mas eles tendem a sentir que essas dificuldades não precisam ser todas elas explicadas porque
o peso da evidência a favor da inspiração e da conseqüente inerrância da Bíblia é tão grande
que nenhuma quantidade de dificuldades poderia derrubá-la. Eles tendem a usar como
argumento final principalmente a consideração doutrinária da inspiração da Bíblia.

Abordagem Harmonística Os partidários desta abordagem sustentam que a crença na inerrância baseia-se no ensino
hdward J. Young doutrinário da inspiração. Eles afirmam que as dificuldades apresentadas podem ser resolvidas,
Loui.s ( Janssen e procuram fazê-lo - às vezes usando de conjecturas.

Abordagem Harmonística Esta abordagem até certo ponto segue o estilo da abordagem harmonística. Os problemas são
     H encarados com seriedade, havendo um esforço em resolvê-los ou atenuar as dificuldades até
Moderada
     Z Everett Harrison onde isso é razoavelmente possível com os dados atualmente disponíveis. As tentativas não
      d são feitas prematuramente.
      d
Abordagem da Fonte Errante* A inspiração somente assegura a rep rodução precisa das fontes utilizadas pelo escritor bíblico,
     H e não a retificação das mesmas. Assim, se a fonte continha uma referência errônea, o escritor
hdward J. Carnell
 bí bl ic o re gi str ou aq ue le er ro ex at am en te co m o es ta va n a fo nt e. Por ex em pl o, o C ro ni st a po di a
  h
  j
estar apelando a uma fonte falível e errônea ao elaborar a sua relação dos números de carros e
 < cavaleiros.
 >

Abordagem da Errància Bíblica* A Bíblia contém erros - problemas reais e insolúveis. Eles devem ser aceitos e não
Pewey Beegle racionalizados. A natureza da inspiração deve ser inferida daquilo que a Bíblia produziu.
Qualquer que seja a inspiração, ela não é verbal. Não se pode considerar que a inspiração
estende-se à própria escolha das palavras do texto. Portanto, não é possível ou necessário
reconciliar todas as discrepâncias.

*Estes nomes foram escolhidos somente para distinguir as concepções. Nem Carnell nem Beetle identificam as suas posições com os nomes aqui mencionados.
A tabela foi adaptada de Gleason L. Archer, “Alleged Errors and Discrepancies in the Original Manuscripts of the Bible” [Supostos Erros e Discrepâncias nos Manuscritos Originais da Bíblia),
em Norman L. Gcisler, ed., I n e r r a n c y   ]Inerrância] (Grand Rapids: Zondervan, 1979), pp. 57-82; e Millard J. Erickson,C h r i s t i a n T h e o lo g y   [Teologia Cristã] (Grand Rapids: Baker, 1983, 1984,
1985), pp. 230-32. Estas obras foram usadas mediante permissão.

12. Respostas a Supostas Discrepâncias da Escritura


A tabela abaixo reflete um resumo da resposta dada por Gleason L. Archer aos supostos erros e discrepâncias da Escritura apontados por William LaSor
e Dewey Beegle.* Estas são consideradas as mais difíceis dentr e as muitas discrepâncias me ncionad as pelos críticos con tra os manus critos originais da
Bíblia. LaSor apontou dez objeções, mas somente seis das quais foram incluídas aqui, porque duas foram refutadas com uma só resposta, uma fo i retirada
e duas das suas objeções foram dirigidas contra a argumentação de outra pessoa, e não contra a própria Escritura. Beegle apontou onze objeções. Archer
abordou somente dez delas, uma vez que a décima primeira era a repetição de uma área também mencionada por LaSor. Com relação às aleg ações, a
intenção óbvia desta tabela é simplesmente identificar as áreas de preocupação, e não fornecer uma síntese completa das alegações. Isto pode ser
obtido mediante consulta das fontes utilizadas para a tabela.

Erro ou Discrepância Alegada Explicação

Discrepâncias Numéricas nos Livros Históricos  N ã o ex is te pr ov a de qu e ess a di sc re pâ nc ia ex is ti a no s man us cr it os ori gina is. Pro va ve lm en te er a
2 Sm 10.18 X 1 Cr 19.18 difícil entender os numerais quando se copiavam manuscritos velhos e gastos. Os sistemas
2 Cr 36.9 X 2 Reis 24.8 antigos de notação numérica eram suscetíveis de erros como, por exemplo, omitir ou
1 Reis 4.26 X 2 Cr 9.25 acrescentar zeros.
1 Cr 11.11 X 2 Sm 23.8

LaSor 

Genealogias de Cristo Os pais da igreja entenderam que Mateus fornece a linhagem de José, 0  pai legal de Jesus,
Mt 1 X Lucas 3 enquanto que Lucas fornece a linhagem de Maria, a sua mãe. Esta interpretação retrocede
ao quinto século cristão, se não antes.
LaSor 

A Localização do Túmulo de José Caso paralelo àquele em que Isaque confirmou com Ahimeleque os seus direitos à terra em que foi
Atos 7.16 XJs 24.32 escavado o poço de Berseba (Gn 26.26-33). A terra havia sido adquirida anteriormente por
Abraãt) (21.22-31). Por causa dos hábitos nômades de Abraão, Isaque julgou necessário
LaSor e Beegle restabelecer os seus direitos ao poço. Provavelmente ocorreu uma situação semelhante quando
12. Respostas a Supostas Discrepâncias da Escritura
A tabela abaixo reflete um resumo da resposta dada por Gleason L. Archer aos supostos erros e discrepâncias da Escritura apontados por William LaSor
e Dewey Beegle.* Estas são consideradas as mais difíceis dentr e as muitas discrepâncias me ncionad as pelos críticos con tra os manus critos originais da
Bíblia. LaSor apontou dez objeções, mas somente seis das quais foram incluídas aqui, porque duas foram refutadas com uma só resposta, uma fo i retirada
e duas das suas objeções foram dirigidas contra a argumentação de outra pessoa, e não contra a própria Escritura. Beegle apontou onze objeções. Archer
abordou somente dez delas, uma vez que a décima primeira era a repetição de uma área também mencionada por LaSor. Com relação às aleg ações, a
intenção óbvia desta tabela é simplesmente identificar as áreas de preocupação, e não fornecer uma síntese completa das alegações. Isto pode ser
obtido mediante consulta das fontes utilizadas para a tabela.

Erro ou Discrepância Alegada Explicação

Discrepâncias Numéricas nos Livros Históricos  N ã o ex is te pr ov a de qu e ess a di sc re pâ nc ia ex is ti a no s man us cr it os ori gina is. Pro va ve lm en te er a
2 Sm 10.18 X 1 Cr 19.18 difícil entender os numerais quando se copiavam manuscritos velhos e gastos. Os sistemas
2 Cr 36.9 X 2 Reis 24.8 antigos de notação numérica eram suscetíveis de erros como, por exemplo, omitir ou
1 Reis 4.26 X 2 Cr 9.25 acrescentar zeros.
1 Cr 11.11 X 2 Sm 23.8

LaSor 

Genealogias de Cristo Os pais da igreja entenderam que Mateus fornece a linhagem de José, 0  pai legal de Jesus,
Mt 1 X Lucas 3 enquanto que Lucas fornece a linhagem de Maria, a sua mãe. Esta interpretação retrocede
ao quinto século cristão, se não antes.
LaSor 

A Localização do Túmulo de José Caso paralelo àquele em que Isaque confirmou com Ahimeleque os seus direitos à terra em que foi
Atos 7.16 XJs 24.32 escavado o poço de Berseba (Gn 26.26-33). A terra havia sido adquirida anteriormente por
Abraãt) (21.22-31). Por causa dos hábitos nômades de Abraão, Isaque julgou necessário
LaSor e Beegle restabelecer os seus direitos ao poço. Provavelmente ocorreu uma situação semelhante quando
Jacó comprou o campo de sepultam ento perto de Siquém (33.18-20). Embora não se mencione
em Gênesis que Abraão comprara a terra, Estêvão provavelmente sabia disso por meio da tradição
oral, e é significativo que Siquém foi a região onde Abraão edificou o seu primeiro altar após
migrar para a Terra Santa.

*1;1hela adaptada de Gleason L. Archer, “Alleged Errors and Discrepancies in the Original Manuscripts of the Bible,” em Norman L. Geisler, ed., Inerrancy   ((!rand Rapids: Zondervan, 1979), pp. 57-82; e Millard J.
Erickson, Christum Theology   (Grand Rapids: Baker, 1983, 1984, 1985), pp. 230-32. Estas obras são usadas mediante permissão.

12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)


O Número dos Anjos no Túmulo de Jesus Uma comparação cuidadosa dos relatos mostra que dois anjos estavam envolvidos, embora o anjo
Mt 28.5; Mc 16.5 X Lc 24-4; Jo 20.12 que realizou o milagre do terremoto, removeu a pedra, aterrorizou os guardas e falou às três
mulheres em sua primeira visita provavelmente fosse o mais destacado dos dois, dessa maneira
LaSor  levando Mateus e Marcos a referirem-se a ele especificamente. Existem exemplos paralelos nos
evangelhos com respeito a demônios (Mt 8.28 X Mc 5.2; Lc 8.27) e cegos (Mt 20.30 X Mc
10.46; Lc 18.35), nos quais a proeminência de um indivíduo em cada exemplo levou alguns
autores a registrarem somente a presença daquele indivíduo, quando de fato havia dois. “Um” é
diferente de “um e somente  u m . ”

A Fonte da Referência ao Campo do Oleiro Embora Mateus cite em parte Zacarias 11.13, o ponto principal da passagem de Mateus (27.6-9)
Mt 27.9 refere-se ao campo  do oleiro, que não é mencionado em Zacarias e sim em Jeremias (19.2,11;
32.9). Quando combinavam citações do Velho Testamento como Mateus faz aqui, era prática
LaSor  geral dos escritores do Novo Testamento referirem-se somente à que era mais famosa. Assim,
Mateus atribuiu a citação a Jeremias. Isto pode ser comparado com Mc 1.2-3, onde uma citação
mista de Malaquias 3.1 e Isaías 40.3 é atribuída somente a Isaías.

A Data do Êxodo Juizes 11.26 e Atos 13.19-20 apoiam a afirmação de 1 Reis 6.1 de que o Exodo ocorreu po r volta de
Êx 1.11 X 1 Rs 6.1 1446 a.C. As evidências bíblicas e arqueológicas mostram q ue Exodo 1.11 não se constitui em
 pr ov a co nc lu si va pa ra loc ali za r o Ex od o em 129 0 a. C. Ver a ex pl ic aç ão de A rc h er so br e ess as du as
LaSor  afirmações nas páginas 64-65 do seu ensaio.

A Referência de Judas a Enoque Archer observa que não há nenhuma razão por que obras pseudepigráficas escritas no período
Jndas 14 intertestamentário, como o  Livr o de En oq ue  citado em Judas 14, não pudessem conter alguns
fatos e relatos historicamente corretos. Archer argumenta que a profecia de Enoque foi
Beegle  pr es er va da do m es mo m od o qu e o di ál og o de A dã o e Ev a foi pr es er va do pa ra qu e Mo is és o
registrasse milhares de anos mais tarde.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)
O Número dos Anjos no Túmulo de Jesus Uma comparação cuidadosa dos relatos mostra que dois anjos estavam envolvidos, embora o anjo
Mt 28.5; Mc 16.5 X Lc 24-4; Jo 20.12 que realizou o milagre do terremoto, removeu a pedra, aterrorizou os guardas e falou às três
mulheres em sua primeira visita provavelmente fosse o mais destacado dos dois, dessa maneira
LaSor  levando Mateus e Marcos a referirem-se a ele especificamente. Existem exemplos paralelos nos
evangelhos com respeito a demônios (Mt 8.28 X Mc 5.2; Lc 8.27) e cegos (Mt 20.30 X Mc
10.46; Lc 18.35), nos quais a proeminência de um indivíduo em cada exemplo levou alguns
autores a registrarem somente a presença daquele indivíduo, quando de fato havia dois. “Um” é
diferente de “um e somente  u m . ”

A Fonte da Referência ao Campo do Oleiro Embora Mateus cite em parte Zacarias 11.13, o ponto principal da passagem de Mateus (27.6-9)
Mt 27.9 refere-se ao campo  do oleiro, que não é mencionado em Zacarias e sim em Jeremias (19.2,11;
32.9). Quando combinavam citações do Velho Testamento como Mateus faz aqui, era prática
LaSor  geral dos escritores do Novo Testamento referirem-se somente à que era mais famosa. Assim,
Mateus atribuiu a citação a Jeremias. Isto pode ser comparado com Mc 1.2-3, onde uma citação
mista de Malaquias 3.1 e Isaías 40.3 é atribuída somente a Isaías.

A Data do Êxodo Juizes 11.26 e Atos 13.19-20 apoiam a afirmação de 1 Reis 6.1 de que o Exodo ocorreu po r volta de
Êx 1.11 X 1 Rs 6.1 1446 a.C. As evidências bíblicas e arqueológicas mostram q ue Exodo 1.11 não se constitui em
 pr ov a co nc lu si va pa ra loc ali za r o Ex od o em 129 0 a. C. Ver a ex pl ic aç ão de A rc h er so br e ess as du as
LaSor  afirmações nas páginas 64-65 do seu ensaio.

A Referência de Judas a Enoque Archer observa que não há nenhuma razão por que obras pseudepigráficas escritas no período
Jndas 14 intertestamentário, como o  Livr o de En oq ue  citado em Judas 14, não pudessem conter alguns
fatos e relatos historicamente corretos. Archer argumenta que a profecia de Enoque foi
Beegle  pr es er va da do m es mo m od o qu e o di ál og o de A dã o e Ev a foi pr es er va do pa ra qu e Mo is és o
registrasse milhares de anos mais tarde.

A R eferência de Judas a Miguel e Satanás A suposição implícita de Beegle de que Judas não possuía outra fonte válida de informação a não
Judas 9 ser o texto hebraico do Velho Testamento, que não registra este incidente, é errônea porque o
registro de Judas foi inspirado pelo Espírito Santo. Os eventos ou afirmações mencionados na
Beegle Escritura Sagrada não precisam aparecer mais de uma vez na Bíblia a fim de serem aceitos como
verdadeiros. O próprio Beegle sustenta que João 3.16 é autêntico e fidedigno, muito embora
ocorra somenie uma vez na Bíblia.

12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)


A Duração do Reinado de Peca Embora Peca estivesse limitado a Gileade nos doze primeiros anos do seu reinado, ele foi 0   único rei legítimo
2 Rs 15.27 de Israel de 752 a 732 a.C. Os reinados de Manassés e de seu filho Pecaías entre 752 e 740 a.C. foram
usurpações. Mesmo quando confinado a Gileade, Peca reivindicou o trono de Israel e considerou Samaria
Beegle como a sua legítima capital. Existe um paralelo e m Davi, que, segundo 1 Reis 2.11, reinou sobre Israel por 40
anos, embora a sua autoridade tenha sido limitada nos primeiros sete anos. O rei Tutmés III, da 18- dinastia
do Egito, teve um reinado oficial de 48 ou 49 anos, porém, como subiu ao trono quando ainda criança, a sua
madrasta assumiu a autoridade por vários anos e o governo efetivo de Tutmés foi de apenas 35 anos.

A Data das Invasões de Senaqueribe  N ão há n e n h u m a ev id ên ci a co n vi nc en te de er ro no m an us cr it o or ig ina l, poi s ev id en te m en te ho uv e 0


2 Rs 18.1 X 2 Rs 18.13 equívoco de algum escriba na transcrição de 2 Reis 18.13. Qu er te nha m sido utilizados numerais ou os
números tenha m sido escritos por extenso, 24 facilmente poderia ser transcrito como 14· Todas as outras
Beegle datas de 2 Reis (15.30; 16.1-2; 17-1) apóiam a data de 18.1. Uma simples correção textual em 18.13
harmonizaria todos os relatos.

O Número de Vezes que o Galo Cantou Mateus e Lucas quando muito somente implicam   um canto do galo, ac) passo que Marcos menciona
Na Negação de Pedro especificamente dois cantos. A exegese confirma que Mateus e Lucas não especificam quantas vezes 0
M t 2 6 .3 4, 7 4 7 5 ; Lc 22.34, 60-61 X Mc galo iria cantar, e portanto não há nenhuma contradição.
14.30,72

Beegle

A Citação de Elifaz feita por Paulo Provavelmente nunca foi alegado por qualquer estudioso evangélico que a Bíblia somente cite como
1 Co 3.19 válidas as afirmações de santos inspirados ou que todas as afirmações desses santos sejam válidas.
Algumas das censuras que Jó dirigiu contra Deus foram menos que inspiradas e pelas mesmas ele foi
Beegle  ju st am en te re pr ee nd id o (Jó 34-1 -9; 38. 1- 2; 40 .2 ). Por o ut ro la do , mu it os do s se nt im en to s ex pre ss os po r
seus três conselheiros eram doutrínariamente corretos. A citação de Elifaz feita por Paulo não representa
nenhuma ameaça.

Quem Levou Davi a Fazer o Censo Segundo a Bíblia, Deus pode permitir que um crente que está sem comunhão com ele pratique uma ação
insensata ou ofensiva contr a Deus a fim de que, depois que a pessoa colher o fruto amargo do seu erro,
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)
A Duração do Reinado de Peca Embora Peca estivesse limitado a Gileade nos doze primeiros anos do seu reinado, ele foi 0   único rei legítimo
2 Rs 15.27 de Israel de 752 a 732 a.C. Os reinados de Manassés e de seu filho Pecaías entre 752 e 740 a.C. foram
usurpações. Mesmo quando confinado a Gileade, Peca reivindicou o trono de Israel e considerou Samaria
Beegle como a sua legítima capital. Existe um paralelo e m Davi, que, segundo 1 Reis 2.11, reinou sobre Israel por 40
anos, embora a sua autoridade tenha sido limitada nos primeiros sete anos. O rei Tutmés III, da 18- dinastia
do Egito, teve um reinado oficial de 48 ou 49 anos, porém, como subiu ao trono quando ainda criança, a sua
madrasta assumiu a autoridade por vários anos e o governo efetivo de Tutmés foi de apenas 35 anos.

A Data das Invasões de Senaqueribe  N ão há n e n h u m a ev id ên ci a co n vi nc en te de er ro no m an us cr it o or ig ina l, poi s ev id en te m en te ho uv e 0


2 Rs 18.1 X 2 Rs 18.13 equívoco de algum escriba na transcrição de 2 Reis 18.13. Qu er te nha m sido utilizados numerais ou os
números tenha m sido escritos por extenso, 24 facilmente poderia ser transcrito como 14· Todas as outras
Beegle datas de 2 Reis (15.30; 16.1-2; 17-1) apóiam a data de 18.1. Uma simples correção textual em 18.13
harmonizaria todos os relatos.

O Número de Vezes que o Galo Cantou Mateus e Lucas quando muito somente implicam   um canto do galo, ac) passo que Marcos menciona
Na Negação de Pedro especificamente dois cantos. A exegese confirma que Mateus e Lucas não especificam quantas vezes 0
M t 2 6 .3 4, 7 4 7 5 ; Lc 22.34, 60-61 X Mc galo iria cantar, e portanto não há nenhuma contradição.
14.30,72

Beegle

A Citação de Elifaz feita por Paulo Provavelmente nunca foi alegado por qualquer estudioso evangélico que a Bíblia somente cite como
1 Co 3.19 válidas as afirmações de santos inspirados ou que todas as afirmações desses santos sejam válidas.
Algumas das censuras que Jó dirigiu contra Deus foram menos que inspiradas e pelas mesmas ele foi
Beegle  ju st am en te re pr ee nd id o (Jó 34-1 -9; 38. 1- 2; 40 .2 ). Por o ut ro la do , mu it os do s se nt im en to s ex pre ss os po r
seus três conselheiros eram doutrínariamente corretos. A citação de Elifaz feita por Paulo não representa
nenhuma ameaça.

Quem Levou Davi a Fazer o Censo Segundo a Bíblia, Deus pode permitir que um crente que está sem comunhão com ele pratique uma ação
2 Sm 24.1 X 1 Cr 21.1 insensata ou ofensiva contr a Deus a fim de que, depois que a pessoa colher o fruto amargo do seu erro,
experimente o juízo disciplinar apropriado e assim, hum ilhada pelo Espírito, seja levada a um a com unhão
Beegle mais íntima com 0  Senhor. Foi esse o caso de Jonas. Na parte final do reinado de Davi, este e a nação
começaram a confiar em seu crescimento númerico e material a tal ponto que precisaram de um juízo
disciplinar que os restaurasse à devida dependência de Deus. Portanto, o Senhor permitiu que Satanás
induzisse Davi a fazer o censo, o que resultou em uma rigorosa disciplina da parte de Deus. Assim, ambos
os relatos são verdadeiros, pois tanto Deus como Satanás influenciaram Davi.

12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)


A Duração das Genealogias de Gênesis 5 e 10  N ã o há n e n h u m a ra zã o po rq ue n ã o po ss a ha ve r sa lto s ne st a ge ne al og ia , poi s Lu ca s 3. 36 in di ca pe lo
menos um salto na genealogia encontrada em Gênesis 10.24· Além disso, o estudo cuidadoso do
Beegle uso concreto dos termos hebraicos e gregos para “pai” e “gerou” revela que freqüentemente não
significavam nada mais específico do que uma linha direta de ascendência. Por exemplo, Jesus foi
muitas vezes chamado de “Filho de Davi.” Além disso, nem Gênesis 5 nem Gênesis 10 mencionam
duração específica que totalize todo o período de tempo desde Adão até Noé, ou de Noé até
Abraão. No entanto, são fornecidos os anos de cada geração, de modo que o período total desde
Adão até Abraão pode ser calculado com facilidade. O problema está em harmonizar a cronologia
 bí bl ic a co m a cr on ol og ia hi st ór ic a sec ula r.

A Idade de Terá Quando Abraão Deixou Harã A inferência de Beegle de que Terá tinha 70 anos quando Abraão nasceu é altamente discutível.
Gn 12.4 X At 7.4 à luz de Gn 11.26,32 A Escritura somente diz que Terá tinha 70 anos quando nasceu o seu primeiro filho. Ela não diz
especificamente quem n asceu primeiro. Abraão é mencionad o em primeiro lugar provavelmente
Beegle  po r ca us a da su a im po rt ân ci a. O u tr as pa ss ag en s, co m o Gê ne si s 11. 28, in di ca m qu e H ar ã po de te r
sido o mais velho, desde que foi 0   primeiro a morrer. Assim sendo, não há nenhuma dificuldade
em supor que Abraão nasceu quando Terá tinha 130 anos. Essa idade avançada para a paternidade
não era incomum naquele tempo.

O Local do Sepultamento de Jacó Quando Atos 7.16 é adequadamente interpretado, descobre se que se refere ao local do
Gn 2.3.19; 50.1.3 X Ar 7.16 sepultamento dos filhos de Jacó, ao passo que Gênesis 23.19 e 50.13 referem-se ao local do
sepultamento de Jacó.
Beegle

Duração da Peregrinação de Israel no Egito A ênfase da observação de Paulo não está em revelar o período entre Gênesis 12, quando a
Êx 12.40 X U1 3.17  pr om es sa foi fe it a pe la pr im ei ra vez a A br aã o, e Êx od o 20, q ua n d o a lei foi d ad a a Mo isé s.
12. Respostas a Supostas Discrepâncias (continuação)
A Duração das Genealogias de Gênesis 5 e 10  N ã o há n e n h u m a ra zã o po rq ue n ã o po ss a ha ve r sa lto s ne st a ge ne al og ia , poi s Lu ca s 3. 36 in di ca pe lo
menos um salto na genealogia encontrada em Gênesis 10.24· Além disso, o estudo cuidadoso do
Beegle uso concreto dos termos hebraicos e gregos para “pai” e “gerou” revela que freqüentemente não
significavam nada mais específico do que uma linha direta de ascendência. Por exemplo, Jesus foi
muitas vezes chamado de “Filho de Davi.” Além disso, nem Gênesis 5 nem Gênesis 10 mencionam
duração específica que totalize todo o período de tempo desde Adão até Noé, ou de Noé até
Abraão. No entanto, são fornecidos os anos de cada geração, de modo que o período total desde
Adão até Abraão pode ser calculado com facilidade. O problema está em harmonizar a cronologia
 bí bl ic a co m a cr on ol og ia hi st ór ic a sec ula r.

A Idade de Terá Quando Abraão Deixou Harã A inferência de Beegle de que Terá tinha 70 anos quando Abraão nasceu é altamente discutível.
Gn 12.4 X At 7.4 à luz de Gn 11.26,32 A Escritura somente diz que Terá tinha 70 anos quando nasceu o seu primeiro filho. Ela não diz
especificamente quem n asceu primeiro. Abraão é mencionad o em primeiro lugar provavelmente
Beegle  po r ca us a da su a im po rt ân ci a. O u tr as pa ss ag en s, co m o Gê ne si s 11. 28, in di ca m qu e H ar ã po de te r
sido o mais velho, desde que foi 0   primeiro a morrer. Assim sendo, não há nenhuma dificuldade
em supor que Abraão nasceu quando Terá tinha 130 anos. Essa idade avançada para a paternidade
não era incomum naquele tempo.

O Local do Sepultamento de Jacó Quando Atos 7.16 é adequadamente interpretado, descobre se que se refere ao local do
Gn 2.3.19; 50.1.3 X Ar 7.16 sepultamento dos filhos de Jacó, ao passo que Gênesis 23.19 e 50.13 referem-se ao local do
sepultamento de Jacó.
Beegle

Duração da Peregrinação de Israel no Egito A ênfase da observação de Paulo não está em revelar o período entre Gênesis 12, quando a
Êx 12.40 X U1 3.17  pr om es sa foi fe it a pe la pr im ei ra vez a A br aã o, e Êx od o 20, q ua n d o a lei foi d ad a a Mo isé s.
O ponto principal da sua afirmação é que a lei, que foi dada 430 anos após a época dos três
Beegle  pa tr ia rc as a q u e m fo ra m fe ita s as pr om es sa s, n u n c a te ve a in te nç ão de an ul ar ou su bs ti tu ir
aquelas promessas. Paulo simplesmente menciona 0  co nhecido intervalo da peregrinação
egípcia como algo que fez separação entre o período da promessa do pacto e 0   período da
legislação mosaica. Como tal, o comentário de Paulo foi perfeitamente histórico e correto.

13. Concepções Rivais Acerca de Deus


Concepção Politeísmo Idealismo

Partidários Antigas Religiões da Natureza Josiah Royce


Hinduísmo William Hocking
Zen Budismo Ciência cristã
Mormonismo Platão
Hegel
Emerson

Síntese da Crença de que existe uma pluralidade de deuses. Alguns Essa filosofia é um reducionismo intelectual que
Doutrina dizem que surgiu como rejeição do monoteísmo. Muitas explica o dualismo observado entre m ente e matéria
vezes intimamente ligado ao culto da natureza. É a em termos de uma mente infinita que inclui tudo.
contraparte popular do panteísmo. Todos os componentes do universo, inclusive o bem
e o mal, tornam-se nada mais que equivalente finitos
do Infinito. Todos os elementos fundem-se com o
 bem último. O bem , por sua vez, re pr esen ta a
realidade ideal.

Idéia de Deus Deus é relegado a um entre muitos em um panteão de Deus é uma personificação nebulosa do Absoluto.
deuses. Difere do henoteísmo, o qual, embora admita Embora perfeito, imutável e transcendente, ele é
muitos deuses, vê um deus acima de todos os demais. impessoal.
13. Concepções Rivais Acerca de Deus
Concepção Politeísmo Idealismo

Partidários Antigas Religiões da Natureza Josiah Royce


Hinduísmo William Hocking
Zen Budismo Ciência cristã
Mormonismo Platão
Hegel
Emerson

Síntese da Crença de que existe uma pluralidade de deuses. Alguns Essa filosofia é um reducionismo intelectual que
Doutrina dizem que surgiu como rejeição do monoteísmo. Muitas explica o dualismo observado entre m ente e matéria
vezes intimamente ligado ao culto da natureza. É a em termos de uma mente infinita que inclui tudo.
contraparte popular do panteísmo. Todos os componentes do universo, inclusive o bem
e o mal, tornam-se nada mais que equivalente finitos
do Infinito. Todos os elementos fundem-se com o
 bem último. O bem , por sua vez, re pr esen ta a
realidade ideal.

Idéia de Deus Deus é relegado a um entre muitos em um panteão de Deus é uma personificação nebulosa do Absoluto.
deuses. Difere do henoteísmo, o qual, embora admita Embora perfeito, imutável e transcendente, ele é
muitos deuses, vê um deus acima de todos os demais. impessoal.

Contraste com Há som ente um Deus verdadeiro (D t 6.4; Is 43.10-11; 1 Co Deus é pessoal bem como transcendente (SI 103.13;
a Bíblia 8.4-6; G1 4.8). 113.5-6; Is 55.8-9).
O ser humano está naturalmente  al ie na do   de Deus
(Ef 4.18).

13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação)


Concepção Realismo Panteísmo

Partidários Thomas Reid Spinoza


 Ne o-reali sta s Radhakrishnan
Hindus
Transcendentalistas

Síntese da Doutrina Os universais têm uma existência em certo sentido Esta concepção dá ênfase à identificação de Deus com
independente das percepções particulares da mente. todas as coisas. A realidade é representada como uma
Em sua forma pura, é diametralmente oposto ao fusão amorfa de toda matéria e espírito. O ser pessoal é
reducionismo. Procura estabelecer o equilíbrio entre a absorvido na Alma Superior predominante. Como tal,
objetividade e a subjetividade. Sua estrutura essa concepção é diametralmente oposta ao deísmo.
sistematizada dá ênfase à importância da intuição.
Fornece uma base para a distinção sujeito/objeto.

Idéia de Deus Essa concepção é essecialmente o mesmo que o Deus eqüivale a tudo e tudo eqüivale a Deus (Deus é
Idealismo. Deus é distinto da sua criação e, portanto, impessoal e imanente, mas não transcendente).
a transcende.

Contraste com a Ver o Idealismo com relação aos três primeiros pontos. Deus é pessoal e transcendente (SI 103.13; 113.5-6;
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação)
Concepção Realismo Panteísmo

Partidários Thomas Reid Spinoza


 Ne o-reali sta s Radhakrishnan
Hindus
Transcendentalistas

Síntese da Doutrina Os universais têm uma existência em certo sentido Esta concepção dá ênfase à identificação de Deus com
independente das percepções particulares da mente. todas as coisas. A realidade é representada como uma
Em sua forma pura, é diametralmente oposto ao fusão amorfa de toda matéria e espírito. O ser pessoal é
reducionismo. Procura estabelecer o equilíbrio entre a absorvido na Alma Superior predominante. Como tal,
objetividade e a subjetividade. Sua estrutura essa concepção é diametralmente oposta ao deísmo.
sistematizada dá ênfase à importância da intuição.
Fornece uma base para a distinção sujeito/objeto.

Idéia de Deus Essa concepção é essecialmente o mesmo que o Deus eqüivale a tudo e tudo eqüivale a Deus (Deus é
Idealismo. Deus é distinto da sua criação e, portanto, impessoal e imanente, mas não transcendente).
a transcende.

Contraste com a Ver o Idealismo com relação aos três primeiros pontos. Deus é pessoal e transcendente (SI 103.13; 113.5-6;
Bíblia O ser humano em ne nhum sentido é independente de Is 55.8-9).
Deus, nem pode alcançar a verdade espiritual de O ser hum ano é uma entidade real (Gn 2.7; 1 Ts 5.23)
modo autônomo (At 17.28; 1 Co 2.10-14). e um agente moral livre limitado (Rm 7.18 e Jo 6.44).

13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação)


Concepção Panenteísmo Deísmo
Partidários Diógenes Voltaire
Henri Bergson Thomas Hobbes
Charles Hartshorne Charles Blount
Alfred N. Whitehead John Toland
Schubert Ogden Evolucionistas teístas
John Cobb Thom as Jefferson

Síntese da Uma concepção processiva da realidade e de Deus (em A natureza e a razão apontam para certas verdades básicas.
Doutrina contraste com uma concepção estática) na qual um Por um processo racional, o indivíduo pode chegar ao
Deus finito que compreende todas as possibilidades do conhecimento dessas verdades auto-evidentes sem a
mundo é gradualmente concretizado no mundo em necessidade de iluminação divina. Esta concepção
 parceria com o ser hu ma no. De us tem um pólo reconhece Deus, mas nega qualquer intervenção
 pote nc ial e um pólo fac tual, e por isso às vezes usa- se sobrenatural no universo.
o termo bipolarteísmo.

Idéia de Deus Deus é finito, distinto do mundo, mas inseparável e Deus é pessoal e transcendente, mas não imanente.  Ele é
interdependente do mundo. uma espécie de Deus “controle remoto.” (Ele “apertou
um botão” para criar todas as coisas e agora observa
 pas siv am ente o que acont ece.)

Contraste com Deus é infinito (SI 139.7Ί2; Jr 23.23; Ap 1.8). Deus é imanente (2 Cr 16.9; At 17.28; Ag 2.5;
a Bíblia Mt 6.25-30).
Deus é transcendente (SI 113.5-6).
13. Concepções Rivais Acerca de Deus (continuação)
Concepção Panenteísmo Deísmo
Partidários Diógenes Voltaire
Henri Bergson Thomas Hobbes
Charles Hartshorne Charles Blount
Alfred N. Whitehead John Toland
Schubert Ogden Evolucionistas teístas
John Cobb Thom as Jefferson

Síntese da Uma concepção processiva da realidade e de Deus (em A natureza e a razão apontam para certas verdades básicas.
Doutrina contraste com uma concepção estática) na qual um Por um processo racional, o indivíduo pode chegar ao
Deus finito que compreende todas as possibilidades do conhecimento dessas verdades auto-evidentes sem a
mundo é gradualmente concretizado no mundo em necessidade de iluminação divina. Esta concepção
 parceria com o ser hu ma no. De us tem um pólo reconhece Deus, mas nega qualquer intervenção
 pote nc ial e um pólo fac tual, e por isso às vezes usa- se sobrenatural no universo.
o termo bipolarteísmo.

Idéia de Deus Deus é finito, distinto do mundo, mas inseparável e Deus é pessoal e transcendente, mas não imanente.  Ele é
interdependente do mundo. uma espécie de Deus “controle remoto.” (Ele “apertou
um botão” para criar todas as coisas e agora observa
 pas siv am ente o que acont ece.)

Contraste com Deus é infinito (SI 139.7Ί2; Jr 23.23; Ap 1.8). Deus é imanente (2 Cr 16.9; At 17.28; Ag 2.5;
a Bíblia Mt 6.25-30).
Deus é transcendente (SI 113.5-6).
Deus é onipotente (Gn 18.14; Mt 28.18). O ser humano é inerentemente depravado (Jr 17.9;
O ser humano necessita de Deus (At 17.28). Ef 2.1-2) e necessita da graça para salvar-se (Ef 2.8-9).
Deus não necessita do ser humano (aseidade:  “Eu sou o O ser humano não é “autônomo”.
que sou,” Ex 3.14· Ver também Dn 4.35).

14. Sete Grandes Cosmovisões


Realidade
Última

 N en hu m Deus (es) Muitos Deuses


 A te ís m o
Um Deus
 Pol ite ísm o

Infinitos Finitos
(nenhuma concepção)

Finito Infinito

Deus está dentro do mundo e Um Deus finito está além do Deus identifica-se Deus não se
identifica-se com ele. universo, mas age no mesmo com o mundo. identifica co m
 Pa ne nt eís mo de modo limitado.  Pa nte ís mo o mundo
Teísmo finito

Deus não intervém Um Deus infinito e pessoal


14. Sete Grandes Cosmovisões
Realidade
Última

 N en hu m Deus (es) Muitos Deuses


 A te ís m o
Um Deus
 Pol ite ísm o

Infinitos Finitos
(nenhuma concepção)

Finito Infinito

Deus está dentro do mundo e Um Deus finito está além do Deus identifica-se Deus não se
identifica-se com ele. universo, mas age no mesmo com o mundo. identifica co m
 Pa ne nt eís mo de modo limitado.  Pa nte ís mo o mundo
Teísmo finito

Deus não intervém Um Deus infinito e pessoal


no mundo, mas é está além do universo, mas
exclusivamente age no mesmo.
transcendente. Teísmo
 D eí sm o

© 1990 Norman Geisler. Adaptado e usado mediante permissão.

15. Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus


Tipo de Título do Proponente do Conteúdo do
Argumento Argumento Argumento Argumento

a posteriori* O Argumento do Tomás de Aquino Existe movimento (locomoção) no universo. Uma


Movimento, ou coisa não pode mover  se a si própria; é necessário
do Motor  uma torça ou agente externo. Uma regressão
infinita de forças é sem sentido. Portanto, deve
haver um ser que é a fonte última de todo
movimento, mas que não é movida ela mesma.
Esse ser é Deus, 0  primeiro motor imóvel.

a posteriori O Argumento Tomás de Aquino Todo efeito tem uma causa. Não pode haver uma
Cosmológico regressão infinita de causas finitas. Portanto, deve
(Argumento existir uma causa não causada ou um ser necessário.
 pela Causa) Esse ser é Deus.

a posteriori 0 Argumento da Tomás de Aquino As coisas existem em uma rede de relacionamentos


Possibilidade e com outras coisas. Elas só podem existir dentro
da Necessidade dessa rede. Portanto, cada coisa é dependente.
Todavia, uma regressão infinita de dependências
é contraditória. Assim, deve existir um ser que é
absolutamente independente e não contingente
a qualquer outra coisa. Esse ser é Deus.
15. Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus
Tipo de Título do Proponente do Conteúdo do
Argumento Argumento Argumento Argumento

a posteriori* O Argumento do Tomás de Aquino Existe movimento (locomoção) no universo. Uma


Movimento, ou coisa não pode mover  se a si própria; é necessário
do Motor  uma torça ou agente externo. Uma regressão
infinita de forças é sem sentido. Portanto, deve
haver um ser que é a fonte última de todo
movimento, mas que não é movida ela mesma.
Esse ser é Deus, 0  primeiro motor imóvel.

a posteriori O Argumento Tomás de Aquino Todo efeito tem uma causa. Não pode haver uma
Cosmológico regressão infinita de causas finitas. Portanto, deve
(Argumento existir uma causa não causada ou um ser necessário.
 pela Causa) Esse ser é Deus.

a posteriori 0 Argumento da Tomás de Aquino As coisas existem em uma rede de relacionamentos


Possibilidade e com outras coisas. Elas só podem existir dentro
da Necessidade dessa rede. Portanto, cada coisa é dependente.
Todavia, uma regressão infinita de dependências
é contraditória. Assim, deve existir um ser que é
absolutamente independente e não contingente
a qualquer outra coisa. Esse ser é Deus.

a posteriori O Argumento Tomás de Aquino Observa-se no universo a existência de uma pirâmide


da Perfeição de seres (por exemplo, desde os insetos até o ser
humano) em um grau sempre crescente de
 perfeição. Deve existir um ser final que é
absolutamente perfeito, a fonte de toda perfeição.
Esse ser é Deus.

a posteriori O Argumento Tomás de Aquino Existe no mundo uma ordem ou desígnio observável
Teleológico que não pode ser atribuída ao próprio objeto (por
(Argumento exemplo, objetos inanim ados). Essa ordem
do Desígnio) observável argumenta em favor de um ser
inteligente que estabeleceu essa ordem. Esse ser
é Deus.

a posteriori O Argumento Immanuel Kant Todas as pessoas possuem um impulso moral ou


Moral (ou imperativo categórico. Como essa moralidade nem
Antropológico) sempre é recompensada nesta vida, deve haver
alguma base ou razão para o comportamento moral
que está além desta vida. Isso implica na existência
da imortalidade, do juízo final e de um Deus que
estabelece e sustenta a moralidade recompensando
o bem e punindo o mal.

a priorit 0 Argumento Agostinho Toda pessoa normal nasce com a idéia de Deus
de que Deus implantada em sua mente, embora ela esteja
é uma Idéia João Calvino suprimida pela injustiça (Rm 1.18). A medida que a
Inata Charles Hodge criança cresce em direção à idade adulta, essa idéia
torna-se mais clara. Experiências críticas no
transcurso da vida podem despertar essa idéia.

*a posteriori: afirmações ou argumentos logicamente posteriores à experiência sensorial, ou dela dependentes,


fa priori: afirmações ou argumentos logicamente anteriores à experiência sensorial, ou independentes da mesma.
15. Argumentos Clássicos (continuação)
Tipo de Titulo do Proponente do Conteúdo do
Argumento Argumento Argumento Argumento

a priori O A rgumento Evelyn Underhill O ser humano é capa: de ter uma experiência mística
do Misticismo direta com Deus que resulta em uma experiência de
êxtase. Essa união com Deus é tão peculiarmente
 poderosa que ela produz uma auto-val ida ção da
existência de Deus.

a priori O Argumento Agostinho Todas as pessoas crêem que algo é verdadeiro. Se Deus
da Verdade é o Deus da verdade e 0   verdadeiro Deus, então
A. H. Strong Deus é a Verdade. Essa Verdade (com V maiúsculo)
é o contexto de qualquer outra verdade. Portanto, a
existência da verdade implica na existência da
Verdade, que implica na existência de Deus.

a priori O Argumento Anselmo de Premissa maior: O ser humano tem uma idéia de um
Ontológico Cantuária ser infinito e perfeito.
Premissa menor: A existência é uma parte necessária
da perfeição.
Conclusão: Existe um ser mtmito e perfeito, pois o
 próprio conceito de perteição requer a existência.

a priori O Argumento da Aristóteles 0 ser huma no é consciente da sua própria finitude.


Finitude do O que torna 0  ser humano consciente disto? Deus
Ser Humano está continuamen te impressionando o ser humano
com a infinitude divina. Portanto, 0   próprio senso
de tinitude é uma prova de que existe um ser
infinito, Deus.

a priori O Argumento Agostinho O ser humano é inquieto. Ele tem um vago desejo de
da Bem-  bem-aventurança. Esse desejo foi dado por Deus,
Tomás de Aquino
Aventurança  pois o homem está inquieto até que descanse em
Deus. A presença desse desejo é uma prova indireta
da existência de Deus.

a priori O A rgumento Bispo Berkeley O ser humano é capaz de perceber (sentir) as coisas ao
da Percepção seu redor. Isso não pode ser causado seja por eventos
tísicos (percepção como ato mental) ou pelo próprio
homem. Portanto, a existência da percepção implica
na existência de Deus como a única explicação
racional das percepções humanas.

a priori O Argumento Auguste Sabatier Deus prova a si mesmo por meio do Kerygma, que é a
Existencial sua declaração de amor, perdão e justificação do ser
humano. Quando alguém se decide pelo Kerygma,
ele então sabe que Deus existe. Nenhuma outra
evidência é necessária. Deus não é tanto provado
como é conhecido, e isso ocorre existencialmente.
16. Avaliação dos Argumentos Clássicos a favor da Existência de Deus
Argumento Cosmológico
Todo efeito tem uma causa; não pode haver uma regressão intinita de causas finitas; portanto, deve existir uma causa
não causada ou um ser necessário; este ser é Deus.

Proponente
Tomás de Aquino
Argumentos a Favor  Argumentos Contra

A ausência de um ser essencial ou causa não causada  Nã o existe ne nh um a conexã o necessária (logicamente) ent re
conduz em última análise à auto criação ou à criação causa e efeito. Quando muito, temos somente uma
 pelo acaso, ambas as quais são logicamente impossíveis. disposição psicológica para esperar que 0  efeito ocorra.

Um círculo ou cadeia de causas exigiria que um elo da Um círculo de causas pode ser uma alternativa para uma
cadeia estivesse simultaneamente causando existência regressão infinita de causas.
e tendo sua existência causada, potencialidade
 produzindo factualidade, e isto não é possível. O nada
não pode causar alguma coisa.

Um ser necessário deve ser infinito. Somente aquilo que A existência de um Criador infinito não pode ser
tem potencialidade pode ser limitado, e um ser demonstrada a partir da existência de um universo finito.
necessário deve ser pura factualidade (ou então poderia
ser possível que ele não existisse).

A lei da causalidade aplica-se somente a seres finitos. Se tudo necessita de uma causa, assim também Deus, ou
Deus, que é infinito e eternamente auto-existente, então Deus deve ser auto-causado, o que é impossível.
não requer uma causa.

Argumento Teleológico
Existe no mundo uma ordem ou desígnio observável que não pode ser atribuída ao próprio objeto (por exemplo, objetos
inanimados); essa ordem observável argumenta em favor de um ser inteligente que estabeleceu essa ordem; esse ser é
Deus.

Proponente
Tomás de Aquino

Arg um entos a Fav or  Argumentos Contra

A criação pelo acaso é equivalente à auto-criação, pois A ordem do mundo pode ser atribuída a agentes outros que
o acaso é uma abstração matemática sem qualquer não um ser inteligente, tais como 0  acaso ou a seleção
existência real em e de si mesma. Além disso, 0  acaso natural.
e a eternidade não reforçam o argumento, já que em
uma arena puramente aleatória as coisas tornam-se
mais desorganizadas com o tempo, e não menos.

Mesmo no que parecem ser ocorrências naturais Este argumento deixa de explicar ocorrências como
aleatórias e em enfermidades, a ordem ainda assim catástrofes naturais e doenças, que argumentam contra a
está presente. A força desse argumento é a favor da existência de um Deus bom.
existência de um criador inteligente. Ele não  procura
argumentar acerca do caráter   do criador.

Este argumen to é a posteriori - a partir de algo externo, Este argumento é inválido porque aplica o que é observável
isto é, baseado na observação. Diante do fato de que àquilo que vai além da experiência.
a única base alternativa para postular uma criação
inteligente é um a priori - a partir de algo inte rno -,
temos pouc a escolha, a não ser basear nossos
argumentos a favor da existência de Deus naquilo
que observamos no mundo ao nosso redor.
16. Avaliação dos Argumentos Clássicos (continuação)
Argumento Antropológico (Moral)
Todas as pessoas possuem um impulso moral ou imperativo categórico. Como essa moralidade nem sempre é
recompensada nesta vida, deve haver alguma base ou razão para o comportamento moral que está além desta vida.
Isso implica na existência da imortalidade, do juízo final e de um Deus que estabelece e sustenta a moralidade
recompensando 0  bem e punindo o mal.

Proponente
Immanuel Kant

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

Como a consciência ou impulso moral do ser humano O impulso moral do ser humano pode ser atribuído a fontes
muitas vezes não atende aos seus melhores interesses outras que não Deus, tal como a idéia de consciência que
em termos de sobrevivência, é improvável que ela se se desenvolve como uma parte necessária do processo
desenvolveria como uma parte necessária da seleção evolutivo ou de seleção natural.
natural.

Embora a existência de um Deus bom (e todo-poderoso) Se Deus existe como recompensador do bem, por que existe
 possa exigir a de struição do mal, ela não exige essa 0   mal (especialmente se, como professam os teístas, Deus
destruição necessariamente agora. é totalmente bom e todo-poderoso) ?

Esse impulso moral está baseado na natureza de Deus, e Se esse impulso moral vem somente do ato criador de Deus,
não em sua vontade arbitrária. Na verdade, Deus não tal impulso é arbitrário e Deus não é essencialmente bom
 pode ser considerado arbitrário, porque ele não pode (isto milita contra 0  Deus bom do teísmo, em favor do
querer algo contrário à sua natureza. qual este argumento é usado como prova).

Argumento Ontológico
Este argumento assume a seguinte forma (e muitas outras):
 premissa maior: O ser huma no tem uma idéia de um ser infinito e perfeito.
 premissa menor: A existência é uma parte necessária da pertei ção.
conclusão: Existe um ser infinito e perfeito, pois 0  próprio conceito de perfeição requer a existência.

Proponente
Anselmo de Cantuária

A rg u m e n to a Favor A rg u m en to s C o n tr a

Se a afirmação “nenhuma afirmação sobre a existência é As afirmações sobre a existência não p odem ser necessárias
necessária” for verdadeira, ela também deve aplicar-se  por que a necessidade é simplesmente uma caracterís tica
à própria afirmação, 0  que seria auto-anulatório. Assim lógica das proposições.
sendo, é possível  que se possam fazer algumas
afirmações necessárias sobre a existência.  Nã o existe ne nh um a con exão entre a existência de um ser
 perfeito na mente de uma pessoa e a efetiva existência
deste ser no mundo.

O argumento requer a adoção de uma estrutura platônica,


na qual 0  ideal é mais real que o físico.
17. O Conhecimento de Deus
Revelação Revelação
Natural Especial

Dada a todos Dada a Poucos


Destinada a Todos Destinada a Todos

Suficiente para a Suficiente para a


Condenação Salvação

Declara a Grandeza Declara a Graça


de Deus de Deus

Manifestações Manifestações

1. Natureza Salmos 19.1 1. Moisés e os Profetas Hb 1.1


2. História Israel 2. A Encarnação Hb 1.2
3. Consciência Moral Humana 3. Os Apóstolos Hb 2.3-4
4· Natureza Religiosa do Ser Humano

Apologética Natureza

1. Argumento Cosmológico 1. Pessoal Fp 3.10


2. Argumento Teleológico 2. Antrópica Linguagem humana
3. Argumento Antropológico 3. Analógica Rm 5.7-8
4· Argumento Ontológico
18. Esquemas de Classificação dos Atributos Divinos
Strong Chafer Erickson Mueller Thiessen

Atributos Personalidade Atributos de Atributos Essência de Deus


Absolutos Grandeza Negativos
Espiritualidade, Onisciência Espiritualidade Unidade Espiritualidade
envolvendo Sensibilidade Personalidade Simplicidade Imaterial, incorpóreo
Vida S an tid ad e Vida Imutabilidade Invisível
Personalidade Justiça  Inf ini dad e  Inf inid ade Vivo
Amor  Constância Eternidade Pessoal
 Infi nid ade , Bondade Onipresença
envolvendo Verdade  A ut o -existência
Auto-existência  Ime nsi dad e
Imutabilidade Vontade Eternidade
Liberdade
Perfeição, Onipotência
envolvendo
Verdade
Amor 
Santidade

Atributos Atributos Atributos de Atributos Os Atributos


Relativos Constitucionais Bondade Positivos de Deus

Tempo e Espaço, Simplicidade Pureza Moral Vida  At rib ut os Nã<)'mo rais
em relação a Unidade Santidade Conhecimento Onipresença
Eternidade  Infi nid ade Retidão Sabedoria Onisciência
Imensidade Eternidade Justiça Vontade Onipotência
 Imu tab ili dad e Santidade Imutabilidade
C'riação Onipresença ou  Inte grid ade  Jus tiç a
Onipresença imensidade üenuimdade Veracidade Atributos Morais
Onisciência Soberania Veracidade Poder  Santidade
Onipotência Fidelidade  Bo nd ad e Justiça e Retidão
 A m o r  Bondade
Seres Morais Benevolência Verdade
Veracidade, Fidelidade Graça
Misericórdia, Bondade Misericórdia
Justiça, Retidão Persistência

19. Representação Gráfica dos Atributos de Deus


19. Representação Gráfica dos Atributos de Deus

20. Definições dos Atributos de Deus


Atributos Definição Referências Bíblicas

Simplicidade/ Deus não é composto de partes, n em é Jo 1.18; 4.24; 1 T m 1.17;


Espiritualidade complexo; é indivisível, único e espiritual 6.15-16
em seu ser essencial.

U n idade Deus é um. Dt 6.4; 1 Co 8.6

Infinidade Deus não possui término ou limitação. 1 Rs 8.27; SI 145.3; At 17.24

E ternidade Deus é im une à passagem do tempo. G n 21.33; SI 90.2

Imutabilidade/ D eu s n ã o m u d a n e m p od e m ud a r e m se u ser. SI 1 02.2 7; M l 3. 6; T g 1.17


Constância
20. Definições dos Atributos de Deus
Atributos Definição Referências Bíblicas

Simplicidade/ Deus não é composto de partes, n em é Jo 1.18; 4.24; 1 T m 1.17;


Espiritualidade complexo; é indivisível, único e espiritual 6.15-16
em seu ser essencial.

U n idade Deus é um. Dt 6.4; 1 Co 8.6

Infinidade Deus não possui término ou limitação. 1 Rs 8.27; SI 145.3; At 17.24

E ternidade Deus é im une à passagem do tempo. G n 21.33; SI 90.2

Imutabilidade/ D eu s n ã o m u d a n e m p od e m ud a r e m se u ser. SI 1 02.2 7; M l 3. 6; T g 1.17


Constância

Onipresença Deus está presente em toda parte. SI 139.7-12; Jr 23.23-24

Soberania Deus é 0   chefe supremo, independente de Ef 1, espec. v. 21


qualquer autoridade fora de si mesmo.

O nisciência Deus conhece todas as coisas existentes e SI 139.1-4; 147.4-5; Mt 11.21


 possíveis.

O n ipo tên cia Deus é todo-poderoso. Mt 19.26; Ap 19.6

Justiça Deus possui eqüidade moral; ele n ão m ostra At 10.34-35; Rm 2.11


favoritismo.

A m or Deus busca 0   bem supremo dos seres humanos, SI 103.17; Ef 2.4-5; 1 Jo 4.8,10
 pagando um pre ço in fi ni to .

Benevolência Deus tem um interesse altruísta pelo bem-estar Dt 7.7-8; Jo 3.16


daqueles que ama.

Graça Deus concede favores imerecidos àqueles que Êx 34.6; Ef 1.5-8; Tt 2.11
ama, segundo as suas necessidades.
20. Definições dos Atributos de Deus (continuação)
Atributos Definição Referências Bíblicas

Bondade Aquilo que constitui 0   caráter de Deus, sendo Êx 33.19; SI 145.9


demonstrada pela benevolência, graça e
misericórdia.

Liberdade Deus é independ en te das suas criaturas. SI 115.3

Santidade Deus é justo, perfeito e separado de todo 1 Pe 1.16


 pecad o ou ma l.

Retidão A santidade aplicada aos relacionamentos; a lei de SI 19.7-9; Jr 9.24a


Deus e as suas ações são perfeitamente retas.

Verdade Acordo e consistência com tudo o que é Jo 14.6; 17.3


representado pelo próprio Deus.

Genuinidade Deus é real e verdadeiro. Jr 10.5-10; Jo 17.3

Veracidade Deus fala a verdade e é digno de confiança. 1 Sm 15.29; Jo 17.17,19; Hb 6.18;


Tt 1.2

Fidelidade D eus prova ser fiel; ele m antém as suas  N m 23.1 9; SI 89.2 ; 1 Ts 5.24
 pr om es sa s.

Personalidade Deus é pessoal. Ele tem auto conhecimento, Êx 3.14; Gn 3


vontade, intelecto e auto determinação.

Vida D e us é v id a e a f on te ú lt im a de t od a a v id a. Ê x 3 .1 4; J r 10 .1 0; J o 5. 26

Misericórdia A terna com paixão de Deus para com as Êx 3.7,17; SI 103.13; Mt 9.36
 pessoas miser áv ei s e nec es si ta da s qu e ele
ama, e também 0   fato de não dar aos
 pe ca do re s aq ui lo qu e mer ec em .

Persistência A natureza Iongânima de Deus e sua SI 86.15; Rm 2.4; 9.22


 pa ci ên ci a par a co m 0   seu povo.
21. O Desenvolvimento Histórico da Doutrina da Trindade

Introdução
A doutrina da Trindade é essencial ao cristianismo bíblico; ela descreve os relacionamentos
existentes entre os três membros da Divindade de um modo consistente com a Escritura.

É fundamental nessa doutrina a questão de como Deus pode ser ao mesmo tempo um e três. Os
 primeiros cris tãos não queriam perder o seu monoteísmo judaico enqu anto exaltavam o seu
Salvador. Surgiram heresias quando as pessoas procuraram explicar o Deus cristão sem se
tornarem triteístas (como os judeus rapidamente os acusaram de ser). Os cristãos argumentaram
que o monoteísmo judaico do Antigo Testamento não excluía a Trindade.

O clímax da formulação trinitária ocorreu no Concilio de Constantinopla, em 381 d.C. Devemos a


esse concilio a expressão do conceito ortodoxo da trindade. Todavia, para apreciarmos o que disse
o concilio é útil acompanharmos o desenvolvimento histórico da doutrina. Isso não significa que a
igreja ou qualquer concilio ten ha inventa do a doutrina. A ntes, foi para responder às heresias que
a igreja explicou o que a Escritura já pressupunha.

A Igreja Pré-Nicena: 33-325 d.C.

Os Apóstolos, 33-100 d.C.


O ensino apostólico claramente aceitou a plena e real divindade de Jesus, e aceitou e adotou a
fórmula batismal trinitária.

Os Pais Apostólicos, 100-150 d.C.


Os escritos dos Pais Apostólicos eram caracterizados por uma paixão acerca de Cristo (Cristo provém
de Deus; ele é pré existente) e por ambigüidade teológica acerca da Trindade.

Os Apologistas e os Polemistas, 150-325 d.C.


As crescentes perseguições e heresias forçaram os escritores cristãos a declararem de maneira mais
 precisa e defenderem o ensino bíblico acerca do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Justino Mártir: Cristo é distinto do Pai em sua função.


Atenágoras: Cristo não teve princípio.
Teófilo: O Espírito Santo é distinto do Logos.
Orígenes: O Espírito Santo é co-eterno com o Pai e o Filho.
Tertuliano: Falou em “Trind ade” e “pessoas” - três em número , mas um em
substância.
21. A Doutrina da Trindade (continuação)
Concilio de Nicéia: 325 d.C.
Por causa da difusão da heresia ariana, que negava a divindade de Cristo, a unidade e até mesmo o
futuro do Império Romano pareciam incertos. Constantino, recentemente convertido, reuniu um
concilio ecum ênico em Nicéia para resolver a questão.

A Questão: Cristo era plenamente Deus, ou era um ser criado e subordinado?

Ário Atanásio
Somente Deus Pai é eterno. Cristo é co-etemo com o Pai.
O Filho teve um princípio como o primeiro e Cristo não teve princípio.
mais importante ser criado. O Filho e o Pai têm a mesma essência.
O Filho não é um em essência com o Pai. Cristo não é subordinado ao Pai.
Cristo é subordinado ao Pai.
Ele é chamado Deus como um título honorífico.

Declarações Fundamentais do Credo do Concilio


[Nós cremos] “em um Senhor Jesus Cristo... verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, não feito,
de uma só substância com o Pai.”
“Mas aqueles que dizem que houve um tempo em que Ele não existia, e que antes de ser gerado
Ele não era... a estes a Igreja Católica anatematiza.”
“E cremos no Espírito Santo.”

Resultados do Concilio
O arianismo foi formalmente condenado.
A declaração  ho m oo us ia   (mesma substância) criou conflitos.
Os arianos reinterpretaram  ho m oo us ia  e acusaram o concilio de monarquianismo modalista.
A doutrina do Espírito Santo ficou sem ser elaborada.

Concilio de Constantinopla: 381 d.C.


O arianismo não foi extinto em Nicéia; na realidade, ele cresceu em importância. Além disso, surgiu
o macedonianismo, que subordinava o Espírito Santo essencialmente da mesma maneira que o
arianismo havia subordinado Cristo.

A Questão: O Espírito Santo é plenamente Deus?

Declaração Fundamental do Credo do Concilio


“... e no Espírito Santo, o Senhor e doador da vida, que procede do Pai, que é adorado e glorificado
 ju nta men te com o Pai e o Filho.”

Resultados do Concilio
O arianismo foi rejeitado e o Credo Niceno reafirmado.
O macedonianismo foi condenado e a divindade do Espírito Santo afirmada.
Foram resolvidos grandes conflitos acerca do trinitarianismo (embora os debates cristológicos
tenham continuado até Calcedônia, em 451 d.C.).
22. Antigo Diagrama da Trindade Santa
23. Principais Noções Acerca da Trindade
Noção Fonte Partidários Percepção da Essência de Deus Percepção da Subsistência de Deus
(Uno-Unidade) (Trino-Diversidade)

Monarquianismo Teodoto Paulo de Samósata A unidade de Deus denota tanto singularidade A noção de um Deus subsistente é uma
Dinâmico Artemon de natureza quanto singularidade de  pes soa . impossibilidade palpável, uma vez que a sua
Socino Portanto, o Filho e o Espírito Santo são perfeita unidade é perfeitamente indivisível. A
Modernos Unitários consubstanciais com a essência divina do Pai “diversidade” de Deus é aparente, e não real, já
somente como atributos  impessoais. A dynamis que o evento de Cristo e a obra do Espírito
divina veio sobre o homem Jesus, mas ele Santo somente atestam uma operação dinâmica
não era D eus no sentido estrito da palavra. dentro de Deus, e não uma união hipostática.

Monarquianismo Práxeas N o eto A unidade de Deus ó ultra-simples. Hle é O conceito de um Deus subsistente é errôneo e
Modalista Sabélio qualitativamente caracterizado em sua confunde a verdadeira questão do fenômeno da
Swedenborg essência por uma natureza e uma pessoa, auto-manifestação modalista de Deus. O
Schleiermacher hssa essência pode ser designada seja como paradoxo de um “três em un idade” subsistente é
Pentecostais Unidos Pai, Filho ou Espírito Santo. Estes são refutado pelo reconhecimento de que Deus não é
(Jesus Somente) diferentes nomes d o Deus unificado e simples, três pessoas, mas uma pessoa com três nomes
porém idênticos com ele. Os três nomes são diferentes e papéis correspondentes que se seguem
os três modos pelos quais Deus se revela. um ao outro como as partes de um drama.

Subordinacionismo Ário M odernas Testemunhas A unidade inerente da natureza de Deus A essência unipessoal de Deus exclui o conceit()
de Jeová e várias outras somente se identifica de maneira apropriada de subsistência divina com uma Divindade.
seitas menos com o Pai. O Filho e 0 Espírito Santo são A “trindade na unidade” é auto contraditória
conhecidas entidades discretas que não partilham da e viola os princípios bíblicos de um Deus
essência divina. monoteísta.

Trinitarianismo Hipólito Diferentes trinitarianos A Divindade caracteriza-se pela triunidade: Pai, A subsistência dentro da Divindade é articulada
“Econômico” Tertuliano “ n e o e c o n ô m i c o s” Filho e Espírito Santo são três manifestações por meio de termos como “distinção” e
da única substância idêntica e indivisível. “distribuição,” afastando de modo eficaz a
A perfeita unidade e consuhstancialidade noção de separação ou divisão.
estão envolvidas de maneira especial em
ações triádicas manifestas como a criação
e a redenção.

Trinitarianismo Atanásio Basílio O ser de Deus é perfeitamente unificado e Diz-se que a subsistência divina ocorre
Ortodoxo Gregório de Nisa simples: de uma só essência (hornoousia). simultaneamente em três modos de ser ou
Gregário de Nazianzo Essa essência de divindade é possuída em hipóstases. Como tal, a Divindade existe
Agostinho comu m pelo Pai, Filho e Espírito Santo. As “indivisa em pessoas divididas." Essa
Tomás de Aquino três pessoas são consubstanciais, co-ineren tes concepção contempla uma identidade de
Lutero
(perichoresis),  co-iguais e co-eternas. natureza e cooperação   de funções sem a
Calvino
Cristianismo ortodoxo negação das distinções das pessoas da
contemporâneo Divindade.

23. Principais Noções Acerca da Trindade (continuação)


Concepção Atribuição de Divindade/Eternalidade Referente (s) Crítica (s)
Pai I Filho Espírito Santo Analógico (s)

Monarquianismo Originador único 1 Um homem virtuoso (mas Um atributo impessoal da Eleva a razão acima do testemunho da
Dinâmico do universo. Ele I finito) em cuja vida Deus Divindade. Não atribui revelação bíblica no que concerne à
6  eterno, auto 1 e st av a d in am ic am en te nenhuma divindade ou Trindade.
existente, sem presente de maneira eternalidade ao Espírito Nega categoricamente a divindade de
princípio ou fim. 1 singular. Cristo certamente Santo. Cristo e do Espírito Santo, solapando
| 7uto  era divino, embora a assim a sustentação teológica da
I sua humanidade tenha doutrina bíblica da salvação.
sido deificada.

Monarquianismo Plenamente Deus '  Plena divindade/eternidade Deus eterno somente na Uma pessoa Despersonaliza a Divindade. Para
Modalista e plenamente I at rib uíd as s om en te no medida em que o título representando três compensar as suas deficiências
eterno como o I sentido de ser outro modo designa a  fa se   na qual o papéis diferentes trinitárias, essa concepção propõe
modo ou 1 d o D eu s ú ni co , e i dê nt ic o Deus uno, em secjuencia no mesmo drama. idéias claramente heréticas (por
manifestação com a sua essência. Ele é temporal, manifestou-se Agua-gelo-vapor. exemplo, o patripassianismo). O seu
primordial do 1 o mesmo Deus manifesto em termos da função conceito de manifestações sucessivas
Deus único, | em seqüência temporal de regeneração e da Divindade não pode explicar os
singular e 1 e sp ecí fic a a um a fu nç ão santificação. aparecimentos simultâneos das três
unitário. . (encarnação). pessoas, como no batismo de Cristo.

Subordinacionismo O Deus único e 1 Um ser criado e, portanto, Uma emanação do Pai Mente-idéia-ação Conflita com o farto testemunho bíblico
ingênito que é | não eterno. Embora não pessoal e não eterna. acerca da divindade tanto de Cristo
eterno e sem 1 d ev a ser ve ne ra do , ele F visto como uma como do Espírito Santo. Sua
princípio. não possuí a essência influência ou uma concepção hierárquica também afirma
1 divina. expressão de Deus. Não três pessoas essencialmente separadas
1 se lhe atribui divindade. com relação ao Pai, Cristo e o Espírito
1 Santo. Isso resulta em uma
soteriologia inteiramente confusa.
1
Trinitarianismo A igual divindade do Pai, Filho e Espírito Santo é claramen te elucidada na Uma fonte e o seu rio. E mais hesitante e ambígua no seu
“Econômico” observação das características relacionais/operacionais simu ltâneas da A unidade entre a tratamento do aspecto relacionai da
Divindade. Por vezes a co-eternidad e não se manifesta inteligivelmente raiz e o seu ramo. Trindade.
nessa concepção ambígua, mas parece ser uma implicação lógica. O sol e a sua luz.
23. Principais Noções Acerca da Trindade (continuação)
Concepção Atribuição de Divindade/Eternalidade Referente (s) Crítica (s)
Pai I Filho Espírito Santo Analógico (s)

Monarquianismo Originador único 1 Um homem virtuoso (mas Um atributo impessoal da Eleva a razão acima do testemunho da
Dinâmico do universo. Ele I finito) em cuja vida Deus Divindade. Não atribui revelação bíblica no que concerne à
6  eterno, auto 1 e st av a d in am ic am en te nenhuma divindade ou Trindade.
existente, sem presente de maneira eternalidade ao Espírito Nega categoricamente a divindade de
princípio ou fim. 1 singular. Cristo certamente Santo. Cristo e do Espírito Santo, solapando
| 7uto  era divino, embora a assim a sustentação teológica da
I sua humanidade tenha doutrina bíblica da salvação.
sido deificada.

Monarquianismo Plenamente Deus '  Plena divindade/eternidade Deus eterno somente na Uma pessoa Despersonaliza a Divindade. Para
Modalista e plenamente I at rib uíd as s om en te no medida em que o título representando três compensar as suas deficiências
eterno como o I sentido de ser outro modo designa a  fa se   na qual o papéis diferentes trinitárias, essa concepção propõe
modo ou 1 d o D eu s ú ni co , e i dê nt ic o Deus uno, em secjuencia no mesmo drama. idéias claramente heréticas (por
manifestação com a sua essência. Ele é temporal, manifestou-se Agua-gelo-vapor. exemplo, o patripassianismo). O seu
primordial do 1 o mesmo Deus manifesto em termos da função conceito de manifestações sucessivas
Deus único, | em seqüência temporal de regeneração e da Divindade não pode explicar os
singular e 1 e sp ecí fic a a um a fu nç ão santificação. aparecimentos simultâneos das três
unitário. . (encarnação). pessoas, como no batismo de Cristo.

Subordinacionismo O Deus único e 1 Um ser criado e, portanto, Uma emanação do Pai Mente-idéia-ação Conflita com o farto testemunho bíblico
ingênito que é | não eterno. Embora não pessoal e não eterna. acerca da divindade tanto de Cristo
eterno e sem 1 d ev a ser ve ne ra do , ele F visto como uma como do Espírito Santo. Sua
princípio. não possuí a essência influência ou uma concepção hierárquica também afirma
1 divina. expressão de Deus. Não três pessoas essencialmente separadas
1 se lhe atribui divindade. com relação ao Pai, Cristo e o Espírito
1 Santo. Isso resulta em uma
soteriologia inteiramente confusa.
1
Trinitarianismo A igual divindade do Pai, Filho e Espírito Santo é claramen te elucidada na Uma fonte e o seu rio. E mais hesitante e ambígua no seu
“Econômico” observação das características relacionais/operacionais simu ltâneas da A unidade entre a tratamento do aspecto relacionai da
Divindade. Por vezes a co-eternidad e não se manifesta inteligivelmente raiz e o seu ramo. Trindade.
nessa concepção ambígua, mas parece ser uma implicação lógica. O sol e a sua luz.

Trinitarianismo Em sua destilação final, esta concepção apresenta re solutamente 0 Pai, 0 Filho Todas as analogias A única deficiência tem que ver com
Ortodoxo e o Espírito Santo como co-iguais e co-eternos na Divindade com relação deixam de as limitações inerentes à própria
tanto à essência quanto à função divinas. expressar linguagem e pensamento humanos:
adequadamente a impossibilidade de descrever
o trinitarianismo plenamente o mistério inefável
ortodoxo. de “três em unidade.”

24. Uma Apresentação Bíblica da Trindade


Introdução A palavra “Trindade” nunca é usada, nem a doutrina do trinitarianismo jamais é
ensinada explicitamente nas Escrituras, mas 0   trinitarianismo é a melhor explicação
da evidência bíblica. A exposição teológica da doutrina resultou de ensinos bíblicos
claros, porém não abrangentes. E uma doutrina essencial para o cristianismo porque
se concentra em quem Deus é, e especialmente na divindade de Jesus Cristo. Como
o trinitarianismo não é ensinado explicitamente nas Escrituras, 0   estudo da doutrina
é um esforço de reunir temas e dados bíblicos por meio de um estudo teológico
sistemático e pela observação do desenvolvimento histórico da atual concepção
ortodoxa acerca de qual é a apresentação bíblica da Trindade.

Elementos 1. Deu s é um.


Essenciais da 2. Ca da um a das pessoas da Deida de é divina.
Trindade 3. A unida de de Deus e a trindade de Deus não são contraditórias.
4· A Trinda de (Pai, Filho e Espírito Santo ) é eterna.
5. Cad a um a das pessoas de Deus tem a mesma essência e não é inferior ou superior
às outras em essência.
6. A Trindade é um mistério que nunca poderemos entend er plenamente.

Ensino
Velho Testamento  N o v o T esta m en to
24. Uma Apresentação Bíblica da Trindade
Introdução A palavra “Trindade” nunca é usada, nem a doutrina do trinitarianismo jamais é
ensinada explicitamente nas Escrituras, mas 0   trinitarianismo é a melhor explicação
da evidência bíblica. A exposição teológica da doutrina resultou de ensinos bíblicos
claros, porém não abrangentes. E uma doutrina essencial para o cristianismo porque
se concentra em quem Deus é, e especialmente na divindade de Jesus Cristo. Como
o trinitarianismo não é ensinado explicitamente nas Escrituras, 0   estudo da doutrina
é um esforço de reunir temas e dados bíblicos por meio de um estudo teológico
sistemático e pela observação do desenvolvimento histórico da atual concepção
ortodoxa acerca de qual é a apresentação bíblica da Trindade.

Elementos 1. Deu s é um.


Essenciais da 2. Ca da um a das pessoas da Deida de é divina.
Trindade 3. A unida de de Deus e a trindade de Deus não são contraditórias.
4· A Trinda de (Pai, Filho e Espírito Santo ) é eterna.
5. Cad a um a das pessoas de Deus tem a mesma essência e não é inferior ou superior
às outras em essência.
6. A Trindade é um mistério que nunca poderemos entend er plenamente.

Ensino
Velho Testamento  N o v o T esta m en to
Bíhlico

Deus é Um Ou ve, Israel, 0   Senhor nosso Deus é o Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível,
único Senhor (Dt 6.4; cf. 20.2-3; Deus único, honra e glória pelos séculos
3.13-15). dos séculos. Amém (1 Tm 1.17; cf. 1 Co
8.4-6; l T m 2.5-6; Tg 2.19).

O Pai: Ele me disse: “Tu és meu Filho, ... eleitos segundo a presciência de Deus
eu hoje te gerei” (SI 1.1). Pai... (1 Pe 1.2; cf. Jo 1.17; 1 Co 8.6;
Fp 2.11).

O Filho: Ele me disse: “Tu és meu Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que
Filho, eu hoje te gerei” (SI 2.7; cf. se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de
Hb 1.1-13; SI 68.18; Is 6.1-3; 9.6). Deus descendo como pomba, vindo sobre
Três Pessoas ele. E eis uma voz dos céus, que dizia:
Distintas t
“Este é o meu Filho amado, em quem
descritas me comprazo” (Mt 3.16-17).
como
Divinas

O Espírito Santo: No princípio criou Então disse Pedro: “Ananias, por que encheu
Deus os céus e a terra... e o Espírito Satanás teu coração, para que mentísses
de Deus pairava por sobre as águas ao Espírito Santo...? Não mentiste aos
(Gn 1.1-2; cf. Êx 31.3; Jz 15.14; homens, mas a Deus” (Atos 5.3-4; cf. 2
Is 11.2). Co 3.17).
24. Uma Apresentação Bíblica da Trindade (continuação)
Pluralidade  N o Velho Testa m ento , 0   uso de pronomes O uso da palavra singular “nome” em
de Pessoas no plural aponta para, ou pelo menos referência a Deus Pai, Filho e Espírito
na Divindade sugere, a pluralidade de pessoas na Santo indica uma unidade dentro da
Divindade. trindade de Deus.
“Também disse Deus: ‘Façamos o homem “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
à nossa imagem, conforme a nossa nações, batizando os em nome do Pai e
semelhança...’” (Gn 1.26). do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

Atributo Pai Filho Espírito Santo

Eternidade SI 90.2 Jo 1.2; Ap 1.8,17 Hb 9.14

Poder  1 Pe 1.5 2 Co 12.9 Rm 15.19

Pessoas com
a Mesma Onisciência Jr 17.10 A p 2.23 1 Co 2.11
Essência:
Atributos
Aplicados
a Cada Onipresença Jr 23.24 Mt 18.20 SI 139.7
Pessoa

Santidade A p 15.4 Atos 3.14 A tos 1.8

Verdade João 7.28 A p 3.7 1 João 5.6

Benevolência Rm 2.4 Ef 5.25  N e 9. 20

Criação do SI 102.25 Cl 1.16 Gn 1.2; Jó 26.13


Mundo
Igualdade com
Diferentes
Funções: Criação do Flomem Gn 2.7 Cl 1.16 Jó 33.4
Atividades
qu e
Envolvem
Batismo de Cristo M t 3.17 M t 3.16 M t 3.16
Todas as
Três Pessoas

Morte de Cristo Hb 9.14 H b 9.14 H b 9.14


25. Concepções Falsas Acerca da Trindade

Unitarianismo Sabelianismo
Pai (V.T.)
Filho (N.T.)
Criador Espírito
(Hoje)

Δ Criatura

A Impessoal Trindade Modalística

© 1990 David Miller. Usa Jo mediante permissão.

26. Os Nomes de Deus


 N o m e s S entido/S ig nificado Referências Bíblicas

lavé/Jeová O auto-existente. Alguns acham que ele Êx 3.14-15; cf. Gn 12.8; 13.4;
destaca a natureza ontológica de Deus: 26.25; Êx 6.3; 7; 20.2; 33.19;
“EU SOU O QUE SOU"; outros crêem 34.5-7; SI 68.4; 76.1;
que apresenta a fidelidade de Deus: “Eu Jr 31.31-34
sou [ou serei] quem eu tenho sido,” ou
“Eu serei quem eu serei.” Esse nome é 0
nome próprio e pessoal de Deus.

Iavé Jireh O Senhor proverá Gn 22.8-14

lave Nissi O Senhor é m inha bandeira Êx 17.15

Iavé Shalom O Senhor é paz Jz 6.24


26. Os Nomes de Deus
 N o m e s S entido/S ig nificado Referências Bíblicas

lavé/Jeová O auto-existente. Alguns acham que ele Êx 3.14-15; cf. Gn 12.8; 13.4;
destaca a natureza ontológica de Deus: 26.25; Êx 6.3; 7; 20.2; 33.19;
“EU SOU O QUE SOU"; outros crêem 34.5-7; SI 68.4; 76.1;
que apresenta a fidelidade de Deus: “Eu Jr 31.31-34
sou [ou serei] quem eu tenho sido,” ou
“Eu serei quem eu serei.” Esse nome é 0
nome próprio e pessoal de Deus.

Iavé Jireh O Senhor proverá Gn 22.8-14

lave Nissi O Senhor é m inha bandeira Êx 17.15

Iavé Shalom O Senhor é paz Jz 6.24

Iavé Sabaoth O Senhor dos Exércitos 1 Sm 1.3; 17.45; SI 24-10; 46.7,11

Iavé Macadeshém O Senhor é vosso santificador  Êx 31.13

Iavé Raah O Senhor é m eu pastor   Salmo 23.1

Iavé Tsidkênu O Senhor é nossa justiça Jr 23.6; 33.16

Iavé El ü em o la h O Senhor é o D eus da retribuição Jr 51.56

Iavé Nakeh O Senhor que fere Ez 7.9

Iavé Shamá O Senhor que está presente Ez 48.35

Iavé Rafá O Senhor que sara Êx 15.26

Iavé Eloim Senhor, o poderoso Jz 5.3; Is 17.6


26. Os Nomes de Deus (continuação)
 N o m e s Sentido/Significado Referências Bíblicas

A d on ai Senhor, M estre; o nom e de D eus usado em Êx 4.10-12; Js 7.8-11


lugar de Iavé quando o nome próprio de
Deus passou a ser considerado muito
sagrado para ser pronunciado.

Elohim Poderoso; termo plural aplicado a Deus, que Gn 1.1,26-27; 3.5; 31.13; Dt 5.9; 6.4;
geralmente se refere à sua majestade ou à SI 5.7; 86.15; 100.3
sua plenitude.

El Elion Altíssimo (literalm ente, 0   Poderoso mais Gn 14.18; Nm 24.16; Is 14.13-14


forte)

ElRoi O Poderoso que vê G n 16.13

El Shadai D eus Todo-Poderoso ou Deus Todo- Gn 17.1-20


Suficiente

El O lam D eus E terno ou D eus da Eternidade G n 21.33; Is 40.28

El Elohe Israel Deus, 0   D eus de Israel G n 33.20

Ieshua Jesus, 0   Se nh or é S alv ad or o u S alvação M t 16.13-16; Jo 6.42; A to s 2.36;


Tt 2.13; 2 Pe 1.11

Christós Cristo, Messias, 0   Ungido M t 16.13-16; João 1.41; 20.31;


At 2.36; Rm 6.23; Tt 2.13; 2
Pe 1.11

Kírios Senhor, Mestre Lc 1.46; At 2.36; Jd 4

Sotêr  Salvador; aquele que livra do perigo ou da Lc 1.47; 2.11


morte

Deus, um substantivo genérico que pode Lc 1.47; Jo 20.28; Tt 2.13; 2 Pe 1.11


Theós
referir-se a qualquer deus ou ao Deus
verdadeiro; aplicado ao Senhor Jesus
como verdadeiro Deus
27. Heresias cristológicas históricas
Pontos de
vista dos Ebionitas Docetistas Arianos
Proponentes Judaizantes Basílides Ário, presbítero de
Valentino Alexandria
Patripassianos Orígenes (?)
Sabelianos

Época Segundo século Final do prim eiro século Q ua rto século

Negação Genuína divindade G e nu ín a hum anidade G e nu ín a divindade

Explicação Cristo recebeu 0   Espírito Jesus parecia human o, Cristo foi 0  primeiro e o
após o seu batismo; ele mas de fato era divino. mais elevado ser criado;
não foi pré-existente. homoiousia,   e não
homoousia.

Condenados Sem cond enação oficial S em co nd en aç ão oficial C oncilio de N icéia, 325 d.C.

Associados Legalismo A maldade do mundo Geração = criação


co m material e a divindade
essencial do ser humano,
conforme o ensino de
Márcion e dos gnósticos

Argumento a São monoteístas. Afirmam a divindade de Ensinam que Cristo é


favor Cristo. subordinado ao Pai.

Argumento Somente um Cristo divino Se Cristo não fosse hum ano, Somente um Cristo divino é
contra é digno de adoração ele não poderia redimir a digno de adoração. Essa
(Jo 1.1; 20.28; Hb 13.8). humanidade (Hb 2.14;  po si çã o te nde ao
1 Jo 4.1-3).  po lite ís mo. S om ente um
Cristo divino pode salvar
(Fp 2.6; Ap 1.8).

Principais Irineu Irineu Atanásio


Opositores Hipólito Hipólito Osio
Orígenes
Eusébio
27. Heresias Cristológicas Históricas (continuação)
Pontos de
vista dos Apolinarianos Nestorianos Eutiquianos

Proponentes Apolinário, bispo de Representados por Nestório, Representados por Eutiques


Laodicéia  bispo de C onsta nti nopla Tcodósio II
Justino Mártir  (59 século)

Epoca Q u a rto século Q u in to século Q u in to século

 N egação P lenitude da h um anidade U nidade da pessoa D istinção das naturezas

Explicação O Logos divino tomou 0 A u nião era moral e não Monofisismo; a natureza
lugar da mente humana. orgânica - assim, eram humana foi absorvida pela
duas pessoas. O humano divina para criar uma
era completamente terceira nova natureza -
controlado pelo divino. um tertium quid.

C on d en ado s Concilio de A ntioquia, S ín od o d e É feso, 4 31 d .C D e fe nd id o p el o “S ín od o de


378-379 d.C. Ladrões” em Efeso, 449
Concilio de Constantinople, d.C.; condenado pelo
381 d.C Concilio dc Calcedônia,
451 d.C.

Associados Logos = razão que há em Cristologia do “verbo- Preocupação com a unidade


com todos homem” (antioquiana), e a divindade de Cristo;
e não do “verbo-carne” alexandrinos
(alexandrina); contra (minimizavam a
a aplicação do termo humanidade)
theotokos  a Maria.

Argumento a Afirmavam a divindade e Distinguiam o Jesus Mantinham a unidade da


favor  a verdadeira humanidade humano, que morreu,  pe ss oa de Cr isto .
de Cristo. do Filho Divino, que
não pode morrer.

Argumento Se Cristo não tivesse uma Se a morte de Jesus fosse Se Cristo não fosse homem
contra mente humana, ele não o ato de uma pessoa nem Deus, ele não poderia
seria verdadeiram ente humana, e não um ato redimir como home m ou
humano (Hb 2.14; de Deus, ela não poderia como Deus (Fp 2.6).
1 Jo 4-1-3). ser eficaz (Ap 1.12-18).

Principais Vitalis Cirilo de A lexandria Flaviano de C on stan tino pla


Opositores Papa Dâmaso Papa Leão
Basílio, Tcodósio Teodoreto
Gregório de Nazianzo Eusébio de Doriléia
Gregório de Nisa
28. Falsas Concepções Acerca da Pessoa de Cristo

Ebioilismo Doce tismo

( H  X) (x D )
 Negou a Na tureza Divina  Negou a NatL ireza Humana

Ariarlismo Nestori anismo

( H  X)
 Negou a Na :ureza Divina
V
 Negou a Uniãc das Naturezas

Eutiquianismo Apolinai rianismo


I^os

I Alma

 \ C orp o D )
j
 Negou a Distinção das Naturezas I Negou o Esp; rito Humano

© David Miller. Adaptado e usado mediante permissão.


29. A União da Divindade e da Humanidade na Pessoa do Filho
30. Teorias Acerca da  Kenosis
 Keno sis
Teorias Quenóticas Tradicionais

Cristo Esvaziou-se da O Filho de Deus pôs de lado a sua participação na


Consciência Divina Deidade quando tornou se homem. Todos os
atributos da sua divindade literalmente cessaram
quando ocorreu a encarnação. O Logos tornou-
se uma alma que residiu no Jesus humano.

Cristo Esvaziou-se da O Logos trocou a sua forma eterna por uma forma
 For
 F or ma E te rn a de Se r temporal condicionada pela natureza humana.
 Ness
 Ne ssaa form
fo rmaa temp
te mpor
oral
al,, Cris
Cr isto
to n ão mais
mai s possu
po ssuía
ía
todos os atributos pertinentes à Deidade,
embora pudesse exercer poderes sobrenaturais.

Cristo Esvaziou-se dos Esta noção faz uma distinção entre atributos
 A tr ib u to s R el at iv os d a D ei d a d e essenciais, tais como verdade e amor, e aqueles
relacionados com 0   universo criado, tais como
onipotência e onipresença.

Cristo Esvaziou-se da  Na


 N a en carn
ca rn ação
aç ão de Crist
Cr isto,
o, 0   Logos assumiu uma
 In te gr id ad e da Ex is tê nc ia D iv in a In fin ita vida dupla. Um “centro vital” continuou a
funcionar conscientemente na Trindade, ao
 passo
 pas so que
qu e o o u tro
tr o e n ca rn o u se com a natureza
humana, inconsciente das funções cósmicas
da Deidade.

Cristo Esvaziou-se da 0 Logos


Logos entre gou ao Pai todas as suas
suas funções
 A ti v id a d e D iv in a e responsabilidades divinas. O Logos encarnado
estava inconsciente dos acontecimentos
internos da Trindade.

Adaptado de Robert E. Picirilli, “He Emptied Himself" [Ele se Esvaziou a Si Mesmo], Biblical Viewpoint,  V
Vol.
ol. .3,
.3, Μ - 1 (Abril 1969): 23-30. Usado
mediante permissão.
permissão.
30. Teorias Acerca da  Kenosis
 Kenosi s  (continuação)

Cristo Esvaziou-se do O Logos removeu a atuação dos atributos


 Ex er cíc io E fe tivo
ti vo da s P re rr og at iv as D iv in a s divinos do campo do real para o potencial.
Ele reteve sua consciência divina mas
renunciou às condições da infinidade e à
sua forma.

Teorias Sub-Quenóticas

Cristo Esvaziou-se do 0 Logos


Logos possuía
possuía os
os atributos divinos,
divinos, mas
Liso  do s A tr ib u to s D iv in os escolheu não usá-los.

Cristo Esvaziou-se do 0 Logos


Logos sempre possuiu e pôde utilizar as
 Ex er cíci
cí cio
o In de pe n de n te do s A tr ib u to s D iv in os  prer
 pr erro
roga
gati
tiva
vass da De
Deid
idad
ade,
e, mas sempr
sem pree em
submissão ao poder do Pai e pelo poder do
Pai (e do Espírito Santo). O Cristo encarnado
nunca fez nada independentemente por meio
da sua própria divindade.

Cristo Esvaziou-se das O Logos esvaziou-se da forma exterior da


 Ins ígn ias da M a je st a d e , as  Pr er ro ga tiva
ti va s divindade. (Esta noção é vaga quanto ao seu
 da
 d a D iv in d a d e significado preciso.)
31. A Pessoa de Cristo
Pr é- Ene a r n ado Na tu r e z a D i v i na Natureza
Natureza Hum ana União das Naturezas Caráter

E x i s ti
ti u E t e r n a m e n t e A n t e s Possui Atributos Divinos Teve um Nascimento Humano Teantrópica Absolutamente Santo
da Criação Ele é eterno (João 1.1; 8.58; 17.5)  Na sc eu de um a vir gem (Mt 1.18- A pessoa de Cristo é  teantrópica;
  teantrópica; A sua natureza humana foi criada
Desde n “princípio” (Jo 1.1; 1 Elé é onipresente (Mt 28.20; Ef 1.23) 2.11; Lc 1.30-38). ele tem duas naturezas (divina santa (Lc 1.35).
Jo !· D Ele é onisciente (Jo 16.30; 21.17) e humana em unia só pessoa) Ele não cometeu pecado (1 Pe
“Com Deus” (Jo 1.1-2) Ele é onipotente (Jo 5.19) T e ve
ve u m D e s e n v o l v im
im e n t o ^ 2.22).
2.22).
“Antes que houvesse mundo” Ele é imutável (Hb 1.12; 13.8) Humano Pessoal Ele sempre agradou o Pai
(Jo 17.5) Continu ou a crescer e a fortalecer-
fortalecer- União hipostática, constituindo (Jo 8.29).
O Verbo “se fez carne” Possui Ofícios Divinos se (Lc 2.50,52). uma só substância pessoal;
(implica em unia existência Ele é criador (Jo 1.3; Cl 1.16) duas naturezas, uma pessoa P o s s ui
ui A m o r G e n u í n o
 pr é- en ca rn ad a, Jo 1.14). Ele é sustentador (Cl 1.17) Teve os Elem entos Essenciais da Ele entregou a sua vida
N a t u r e za
za H u m a n a Inclui Qualidades e Atos (Jo 15.13).
Participou da Criação Possui Prerrogativas Divinas Corpo humano (Mt 26.12; Jo 2.21) Hum anos e Divinos O seu amor ultrapassa todo
“Façamos o homem” (Gn 1.26) Perdoa pecados (Mt 9.2; Lc 7.47) Razão e vontade (Mt 26.38; Tanto as qualidades e os atos divinos o conhecimento.
C) “arquiteto” (Pv 8.30) Ressuscita os mortos (Jo 5.25; 11.25) Mc 2.8) quanto humanos podem ser
O “primogênito de toda a Executa julgamento (Jo 5.22) atribuídos a Jesus Cristo sob V e r d a d e i r am
am e n t e H u m i l d e
criação” (Cl 1.15) Teve Nomes Humanos qualquer uma de suas naturezas. Ele tomou a forma de servo
Iodas as coisas tor ,«11
, «11  criadas E l e é I d e n t i f ic
ic a d o c o m I a v é d o Jesus (Mt 1.21) (Fp 2.5-8).
“por meio dele” (Jo 1.3; Cl Antigo Testamento Filho do Homem (Mt 8.20; 11.18) Presença Co nstante Tanto da
1.16) “EU SO U ” G<> 8.58) Filho de Abraão (Mt 1.1) Humanidade Quanto da Inteiramente Manso
O mundo foi criado “por Visto por Isaías (Jo 12.41; 8.24,50-58) Divindade (Mt 11.29)
intermédio dele” (Jo 1.10; 1 Teve as Limitações da Natureza As suas naturezas não podem ser
Co 8.6) Possui Nomes Divinos H u m a n a , S e m P e c a do
do separadas. Perfeitamente Equilibrado
Todas as coisas foram criadas “Alfa c Ômega” (Ap 22.1 3) Ficou cansado (Jo 4.6). Ele foi sério sem ser melancólico.
“para ele” (Cl 1.16) “EU SOU” (Jo 8.58) Sentiu fome (Mt 4-2; 21.18). Ele foi alegre sem ser frívolo.
Tudo subsiste “nele” (Cl 1.17) “Emanuel” (Mt 1.22) Sentiu sede (Jo 19.28).
“Filho do Homem” (Mt 9.6; 12.8) Foi tentado (Mt 4; Hb 2.18). Teve uma Vida de Oração
M a n i f e s t o u - s e A p ó s a C r i a ç ão
ão “Senhor” (Mt 7.21; Lc 1.43) (Mt 14.23; Lc 6.12)
(Antigo Testamento) “Filho de Deus” (jo 10.36) Foi Muitas Vezes Chamado de
Como “Iavé” “Deus” (Jo 1.1; 2 Pe 1.1) Homem Trabalhador Incansável
A Abraão (Gn 18) (Jo 1.30; 4.9; 10.38) Realizou as obras do seu Pai
Em julgamento (Gn 19) Possui Relações Divinas (Jo 5.17; 9.4).
Em promessa (Os 1.7) E a imagem expressa de Deus
(Cl 1.15; Hb 1.3).
C o m o o “A
“A n j o d e I a v é ” Ele é um com o Pai (Jo 10.31).
A Hagar (Gn 16)
A Abraão (Gn 22) Aceita Adoração Divina
A Jacó (Gn 31) (Mt 14.33; 28.9; Jo 20.28-29)
A Moisés (Êx .3.2)
A Israel (Êx 14.19) Reivindica ser Deus
A Balaão (Nm 22.22) (Jo 8.58; 10.30; 17.5)
A Gideão (Jz 6)

32. Profecias Messiânicas Cumpridas em Cristo


(Apresentadas na Ordem do seu Cumprimento)

P a ss ag e m q u e C o n t é m Passagem que Declara


A ssunto da Profecia
a Profecia o C u m p r im e n t o

Gênesis 3.15 N ascido da sem ente de um a m ulher   Gálatas 4-4

G ênesis 12.2-3 N ascido da sem ente de A braão Mateus 1.1

G ênesis 17.19 N ascido da sem ente de Isaque Mateus 1.2

 N úm ero s 24.17  N ascid o da se m ente de Ja có Mateus 1.2

G ênesis 49.10 D escend ente da tribo de Judá Lucas 3.33

Isaías 9.7 Herdeiro do trono de Davi Lucas 1.32-33


32. Profecias Messiânicas Cumpridas em Cristo
(Apresentadas na Ordem do seu Cumprimento)

P a ss ag e m q u e C o n t é m Passagem que Declara


A ssunto da Profecia
a Profecia o C u m p r im e n t o

Gênesis 3.15 N ascido da sem ente de um a m ulher   Gálatas 4-4

G ênesis 12.2-3 N ascido da sem ente de A braão Mateus 1.1

G ênesis 17.19 N ascido da sem ente de Isaque Mateus 1.2

 N úm ero s 24.17  N ascid o da se m ente de Ja có Mateus 1.2

G ênesis 49.10 D escend ente da tribo de Judá Lucas 3.33

Isaías 9.7 Herdeiro do trono de Davi Lucas 1.32-33

Dan iel 9.25 Ocasião do nascimento de Jesus Lucas 2.1-2

Isaías 7.14  N asc id o de um a virge m Lucas 1.26-27,30-31

Miquéias 5.2  N asc id o em Belém Lucas 2.4-7

Jeremias 31.15 M atança dos inocentes Mateus 2.16-18

Oséias 11.1 Fuga para o Egito Mateus 2.14-15

Isaías 40.3-5; Malaquias 3.1 Precedido por um precursor Lueas 7.24,27

Salmos 2.7 D eclarado Filho de Deus M ateus 3.16-17

Isaías 9.1-2 M inistério na Galiléia M ateus 4.13-17

D euteronô m io 18.15 O profeta por vir   Atos 3.20,22

Isaías 61.1-2 Veio para curar os quebrantados Lucas 4.18-19

Isaías 53.3 R ejeitado pelos seus (os judeus) João 1.11

Salmo 110.4 Sacerdote segundo a ordem de Hebreus 5.5-6


Melquisedeque

Zacarias 9.9 E ntrada triunfal M arcos 11.7,9,11


32. Profecias Messiânicas Cumpridas em Cristo (continuação)
Passagem que Assunto da Profecia Passagem que Declara
Contém a Profecia o C u m p r im e n t o

Salmos 41.9 Traído por um amigo Lucas 22.47-48

Zacarias 11.12-13 Vendido por trinta peças de prata Mateus 26.15; 27.5-7

Salmos 35.11 A cusado por falsa testem unh a M arcos 14.57-58

Isaías 53.7 M udo diante das acusações M arcos 15.4-5

Isaías 50.6 Cuspido e ferido M ateus 26.67

Salmos 35.19 O diado sem m otivo João 15.24-25

Isaías 53.5 Sacrifício vicário Romanos 5.6,8

Isaías 53.12 C rucificado com transgressores M arcos 15.27-28

Zacarias 12.10 M ãos traspassadas João 20.27

Salmos 22.7-8 Escarnecido e zombado Lucas 23.35

Salmos 69.21 R ecebeu vinagre e mirra M ateus 27.34

Salmos 109.4 O ração por seus inimigos Lucas 23.34

Salmos 22.18 Soldados lançam sortes sobre a sua Mateus 27.35


túnica

Salmos 34.20  N en h u m de seus ossos foi quebra do Jo ão 19 .32-3 3,36

Zacarias 12.10 Seu lado é perfurado João 19.34

Isaías 53.9 Sepultado com os ricos Mateus 27.57-60

Salmos 16.10; 49.15 Ressuscitaria dentre os mortos Marcos 16.6-7

Salmos 68.18 Subiria à destra de Deus Marcos 16.19


33. A Pecabilidade versus Impecabilidade de Cristo
Pecabilidade Impecabilidade
Definição Cristo po dia pecar. Cristo não podia pecar.

Expressão- Capaz dc não pecar (Potuit no n peccare) Incapaz de pecar (Non potuit peccare)
chave

Hebreus 4.15 Cristo foi tentado em todas as coisas Cristo foi tentado em todas as coisas como
como nós, mas não cometeu pecado nós, mas não possuía uma natureza
(o pecado é visto no seu resultado).  pecamin osa (o pecado é visto como
A verdadeira tentação admite a natureza ou estado de existência).
 poss ib ilid ad e de su cum bir à te nta ção.

Questão da Se Jesus não podia pecar, c omo poderia Se Jesus podia pecar, como poderia ser
Verdadeira ser verdadeiramente humano? verdadeiram ente divino.7
Humanidade
ou Verdadeira
Divindade

Pontos de As tentações de Cristo foram reais (Hb 4.15).


Convergência Cristo experimentou lutas (Mt 26.36-46).
Cristo nã o peco u (2 Co 5.21; Hb 7.26; Tg 5.6; 1 Pe 2.22; 3.18; 1 Jo 3.5).

Pró Pecabilidade Contra a Pecabilidade

Se Cristo podia ser tentado, então ele Tentabilidade não implica em suscetibilidade.
 pode ri a te r pec ad o. A pec ab ilid ad e é Só porque um exército pode ser atacado
uma dedução necessária da não significa que ele pode ser vencido.
tentabilidade. A tentação implica na Isso também resulta da falsa pressuposição
 po ss ibilid ade do pe ca do . de que aquilo que se aplica a nós também
se aplica necessariamente a Cristo.
Se Cristo não podia pecar, então a Embora as tentações de Cristo nem sempre
tentação não toi real e ele não pode sejam exatamente como as nossas, ele foi
Argumentação identificar-se com 0   seu povo.  provado por mei o de sua natu reza hum ana
Lógica Pró e como nós somos. No entanto, ele não
Contra a tinha uma natureza pecaminosa e era
Pecabilidade també m uma pessoa divina.
Se Cristo é impecável, então suas As tentações de Cristo foram, em todos os
tentações foram leves. sentidos, iguais às nossas, exceto no fato
de que não se originavam em desejos maus
e proibidos. Ele foi tentado a partir de fora,
e não de dentro.

Se Cristo não podia pecar, então ele não Cristo manifestou o seu livre-arbítrio não
 po ss uía li vre- arbítr io.  pecando. Cri st o era livre par a fazer a
vontad e do Pai. Tendo a mesma von tade
que 0  Pai, ele não era livre para ir con tra
aquela vontade.
34. Teorias Acerca da Ressurreição de Jesus Cristo
I. Teorias do Túmulo Ocupado
Teoria Explicação Refutação

Túmulo Desconhecido O corpo de Jesus foi sepultado em uma vala  N em to do s os cr im in os os er am se pu lt ad os em um a va la co m um .


comum desconhecida dos seus discípulos.
Charles A. Guignebert O Novo Testamento apresenta José de Arimatéia como testemunha do
Portanto, o relato da ressurreição resultou
sepultamento em um túmulo familiar específico.
da ignorância quanto ao paradeiro do
corpo. As mulheres viram o corpo sendo preparado para o sepultamento e
conheciam a localização do túmulo.
Os romanos sabiam onde estava o túmulo, pois colocaram guardas no mesmo.

Túmulo Errado As mulheres foram ao túmulo errado, pois As mulheres não foram à procura de um túmulo aberto, mas de um túmulo
havia muitos túmulos semelhantes em selado. Elas certamente deixariam de lado o túmulo aberto caso estivessem
Kirsopp Lake em dúvida quanto à exata localização do túmulo correto.
Jerusalém. Elas encontraram um túmu lo
aberto e um jovem que negou que aquele O homem que estava no túmulo não disse apenas “Ele não está aqui”, mas
era ( túmulo de Jesus. As mulheres também “Ele ressuscitou”.
assustadas equivocadamente
identificaram o homem como um anjo As mulheres haviam observado a localização do túmulo setenta e duas horas antes.
e fugiram. Os judeus, os romanos e José de Arimatéia conheciam a localização do
túmulo e facilmente poderiam tê-lo identificado como prova contra
qualquer ressurreição.

Lenda A ressurreição foi uma invenção que A recente crítica histórica tem demonstrado que as narrativas da
evoluiu durante um longo período a fim ressurreição originaram-se em meados do primeiro século.
Antigos Críticos da Forma
de vindicar um líder que estava morto
Paulo, em f Coríntios (55 d.C.), fala da ressurreição como um fato e aponta
havia muito tempo.
quinhentas testemunhas, muitas das quais ainda estavam vivas para serem
interrogadas pelos seus leitores.

Ressurreição O espírito de Jesus foi ressuscitado, embora Isso nega o entendimento judaico da ressurreição (física e não espiritual).
Espiritual o seu corpo estivesse morto.
Cristo comeu e foi tocado e apalpado.
Gnósticos Os judeus poderiam mostrar o túmulo ocupado aos seus patrícios para provar
a falsidade da ressurreição.

34. Teorias Acerca da Ressurreição (continuação)


Teoria Explicação Refutação

Alucinação Os discípulos e seguidores de Jesus 1. Mais de quinh entas pessoas, em diferentes situações, com diversos graus de
estavam tão envolvidos emocionalmente compromisso com Jesus e com diferentes entendimentos dos seus ensinos
Agnósticos
com a expectativa messiânica que as tiveram todas elas alucinações?
suas mentes projetaram alucinações
2. Muitos apare cimento s aconte ceram a mais de uma pessoa. Essas ilusões
do S enhor ressurreto.
simultâneas são improváveis.
3. Os discípulos não estav am esperan do a ressurreição de Cristo. Eles viram
a sua morte como algo definitivo.
4· Os judeus poderiam ter apontado para o túmulo ocupado para provar
a falsidade dos discípulos.

II. Teorias do Túmulo Vazio


Complô da Páscoa Jesus planejou cumprir as profecias 1. A escolta colocada junto ao túmulo é ignorada na teoria de Schónfield.
veterotestamentárias tanto de servi)
Hugh Schónfield 2. O fu ndam ento da teoria é falho. Os mitos de ressurreição sobre os quais
sofredor quanto de rei por meio de uma
Jesus supostamente baseou a sua trama não foram evidentes até o quarto
morte e ressurreição fictícias. José de
século d.C.
Arimatéia e um misterioso “jovem”
foram os outros conspiradores. O 3. Tal “ressurreição” não poderia explicar a dramática transform ação dos
complô fracassou quando o soldado discípulos.
 pe rf ur ou Je su s e es te ve io a mor re r.
4· Todas as testemu nhas bíblicas, exceto qua tro, são identificadas,
O “Senhor ressurreto” era o jovem.
especialmente as quinhentas testemunhas oculares que, de acordo com
Paulo, ainda viviam.
5. Toda a trama no sen tido de suportar a crucificação (e, em assim fazendo,
afastar os partidários nacionalistas) parece improvável.

Ressuscitação Jesus não morreu na cruz; ele apenas 1. A ciência médica já demo nstrou que Jesus não poderia ter sobrevivido
(Desmaio) desmaiou por causa da exaustão. aos açoites e à crucificação.
34. Teorias Acerca da Ressurreição (continuação)
Teoria Explicação Refutação

Alucinação Os discípulos e seguidores de Jesus 1. Mais de quinh entas pessoas, em diferentes situações, com diversos graus de
estavam tão envolvidos emocionalmente compromisso com Jesus e com diferentes entendimentos dos seus ensinos
Agnósticos
com a expectativa messiânica que as tiveram todas elas alucinações?
suas mentes projetaram alucinações
2. Muitos apare cimento s aconte ceram a mais de uma pessoa. Essas ilusões
do S enhor ressurreto.
simultâneas são improváveis.
3. Os discípulos não estav am esperan do a ressurreição de Cristo. Eles viram
a sua morte como algo definitivo.
4· Os judeus poderiam ter apontado para o túmulo ocupado para provar
a falsidade dos discípulos.

II. Teorias do Túmulo Vazio


Complô da Páscoa Jesus planejou cumprir as profecias 1. A escolta colocada junto ao túmulo é ignorada na teoria de Schónfield.
veterotestamentárias tanto de servi)
Hugh Schónfield 2. O fu ndam ento da teoria é falho. Os mitos de ressurreição sobre os quais
sofredor quanto de rei por meio de uma
Jesus supostamente baseou a sua trama não foram evidentes até o quarto
morte e ressurreição fictícias. José de
século d.C.
Arimatéia e um misterioso “jovem”
foram os outros conspiradores. O 3. Tal “ressurreição” não poderia explicar a dramática transform ação dos
complô fracassou quando o soldado discípulos.
 pe rf ur ou Je su s e es te ve io a mor re r.
4· Todas as testemu nhas bíblicas, exceto qua tro, são identificadas,
O “Senhor ressurreto” era o jovem.
especialmente as quinhentas testemunhas oculares que, de acordo com
Paulo, ainda viviam.
5. Toda a trama no sen tido de suportar a crucificação (e, em assim fazendo,
afastar os partidários nacionalistas) parece improvável.

Ressuscitação Jesus não morreu na cruz; ele apenas 1. A ciência médica já demo nstrou que Jesus não poderia ter sobrevivido
(Desmaio) desmaiou por causa da exaustão. aos açoites e à crucificação.
A baixa tem peratura e os aromas 2. Poderia esse Jesus quase morto produzir uma impressão como o Senhor
Racionalistas do
dentro do túmulo o reanimaram. ressurreto?
Século 18

34. Teorias Acerca da Ressurreição (continuação)


Teoria Explicação Refutação

Roubo do Corpo Os discípulos roubaram o corpo enqua nto 1. Se os guardas estavam d ormindo, como eles souberam que os discípulos
pelos Discípulos os guardas dormiam. roubaram o corpo?
Judeus 2. A conse qüênc ia de dormir em serviço seriam punições rigorosas, até
mesmo a morte. Assim, a escolta altamente disciplinada não teria
dormido.
3. Os discípulos de modo algum poderiam ter suplanta do os guardas.
4· E absurdo acreditar que os discípulos morrera m por causa de uma
mentira que eles criaram.

Ressurreição Existencial Uma ressurreição histórica jamais será Os primeiros discípulos foram convencidos por eventos históricos. Eles
 pr ov ad a, e nã o é ne ce ss ár ia . O Cr is to afirmaram que fundamentavam sua fé no que viram, e não em uma
Rudolf Bultmann
da fé não precisa estar preso ao Jesus necessidade existencial ou em uma fé a priori (Lc 24-33-35; 1 Co 15.3-8).
histórico. Antes, Cristo ressuscita
em nossos corações.

Ressurreição Jesus foi ressuscitado pelo poder de Deus. 1. Esta concepção req uer mudanç as pressuposicionais, crença em Deus e
Histórica Ele manifestou-se aos seus discípulos e supernaturalismo.
depois subiu aos céus. 2. Esta concepção v irtualme nte exige fé em Jesus.
Cristianismo
34. Teorias Acerca da Ressurreição (continuação)
Teoria Explicação Refutação

Roubo do Corpo Os discípulos roubaram o corpo enqua nto 1. Se os guardas estavam d ormindo, como eles souberam que os discípulos
pelos Discípulos os guardas dormiam. roubaram o corpo?
Judeus 2. A conse qüênc ia de dormir em serviço seriam punições rigorosas, até
mesmo a morte. Assim, a escolta altamente disciplinada não teria
dormido.
3. Os discípulos de modo algum poderiam ter suplanta do os guardas.
4· E absurdo acreditar que os discípulos morrera m por causa de uma
mentira que eles criaram.

Ressurreição Existencial Uma ressurreição histórica jamais será Os primeiros discípulos foram convencidos por eventos históricos. Eles
 pr ov ad a, e nã o é ne ce ss ár ia . O Cr is to afirmaram que fundamentavam sua fé no que viram, e não em uma
Rudolf Bultmann
da fé não precisa estar preso ao Jesus necessidade existencial ou em uma fé a priori (Lc 24-33-35; 1 Co 15.3-8).
histórico. Antes, Cristo ressuscita
em nossos corações.

Ressurreição Jesus foi ressuscitado pelo poder de Deus. 1. Esta concepção req uer mudanç as pressuposicionais, crença em Deus e
Histórica Ele manifestou-se aos seus discípulos e supernaturalismo.
depois subiu aos céus. 2. Esta concepção v irtualme nte exige fé em Jesus.
Cristianismo
Ortodoxo

35. O Ensino Bíblico Acerca do Espírito Santo


Categoria Descrição/Definição Referências Bíblicas

Nomes Espírito Santo Lc 11.13; Jo 20.22; At 1.5; cf. SI 51.11

Espírito da Graça Hb 10.29

Espírito da Verdade Jo 14.17; 15.26; 16.13; cf. 1 Jo 5.6

Espírito de Sabedoria Is 11.2; cf. 61.1-2; 1 Tm 1.17


e Conhecimento

Espírito da Glória 1 Pe 4.14; cf. Êx 15.11; SI 145.5

Conselheiro Jo 14.16; 16.7

Personalidade Ele é a terceira pessoa da Mt 3.16-17; Jo 14.16; At 10.38.


Divindade, a Trindade
35. O Ensino Bíblico Acerca do Espírito Santo
Categoria Descrição/Definição Referências Bíblicas

Nomes Espírito Santo Lc 11.13; Jo 20.22; At 1.5; cf. SI 51.11

Espírito da Graça Hb 10.29

Espírito da Verdade Jo 14.17; 15.26; 16.13; cf. 1 Jo 5.6

Espírito de Sabedoria Is 11.2; cf. 61.1-2; 1 Tm 1.17


e Conhecimento

Espírito da Glória 1 Pe 4.14; cf. Êx 15.11; SI 145.5

Conselheiro Jo 14.16; 16.7

Personalidade Ele é a terceira pessoa da Mt 3.16-17; Jo 14.16; At 10.38.


Divindade, a Trindade

Tem conhecimento Is 11.2; Rm 8.27; 1 Co 2; 10-11

Tem sentimento Is 63.10; Ef 4.30; cf. At 7.51; Rm 15.30

Tem vontade 1 Co 12.11

Atributos Ele é divino At 5.3-4; 2 Co 3.18

É eterno Hb 9.14

E onipresente SI 139.7

E onisciente Jo 14.26; 16.13; 1 Co 2.10

Obras Ele atuou na criação G n 1.2; Jó 33.4; SI 104.30

Inspirou os escritores bíblicos 2 Pe 1.21

Efetuou a concepção de Cristo Lc 1.35


35. O Ensino Bíblico Acerca do Espírito Santo (continuação)
Categoria Descrição/Definição Referências Bíblicas
Obras (c o n t. ) Ele c o n v e n c e d o p e c a d o Jo 16.8; cf. Gn 6.3

Regenera Jo 3.5-6

Aconselha Jo 14.1647; 16.7,12-14

Dá certeza da salvação Rm 8.15

Ensina ou ilumina Jo 16.1244; 1 Co 2.13

Auxilia as orações por meio Rm 8.26-27


da intercessão

R es s u s c i t o u a C r is t o R m 8.11; 1 Pe 3.18

Chama para 0   serviço At 13.4

Sela a salvação dos eleitos Rm 8.23; 2 Co 1.21-22; Ef 1.13-14; 4.30

Habita no crente Rm 8.9; 1 Co 3.16-17; 6.9

Atua na igreja 1 Co 12.7-11

Dons Fonte de todos os dons da igreja 1 Co 12.7-11

Profecia 1 Co 14.1-40

Milagres e curas 1 Co 12.4,28-30

Línguas 1 Co 12.4,10

Ensino 1 Co 12.4,28

Fé 1 Co 12.8-9

S e rv i ç o 1 C o 1 2 .4 ,2 8 ; E f 4 . 1 2

Exortação Rm 12.8; cf. 1 Co 12.4,7


36. Títulos do Espírito Santo
Título Ênfase Citação
U m E s p í r it o S ua u n id a d e Efésios 4-4

S e t e E sp íri to s S u a pe rfe içã o, o n i p r e s e n ç a Apocalipse 1.4; 3.1


e plenitude

O Senhor, o Espírito Sua soberania 2 Coríntios 3.18

Espírito Eterno S ua e te rn id a d e H e b r e u s 9.14

E s p í r i to d a G l ó r i a S u a gló ri a 1 P e dr o 4-14

E s p í r i to d a V id a S u a v it a li d a d e Romanos 8.2

Espírito de Santidade Sua santidade Romanos 1.4


Espírito Santo Mateus 1.20
O Santo 1 João 2.20

Espírito de Sabedoria Sua onisciência, sabedoria e Isaías 11.2


Espírito de Entendimento conselho cf. 1 Coríntios 2.1013
Espírito
Espírito de C onselho
Espírito de Conhecimento

E s p ír i to d e P o d e r S ua o n ip o t ê n c ia Isaías 11.2

Espírito de Temor S ua re v e rê n c i a Isaías 11.2


do Senhor 

Espírito da Verdade Sua veracidade João 14.17

Espírito da Graça Sua graça Hebreus 10.29

Espírito de Graça Sua graça e intercessão Zacarias 12.10


e Súplica

Adaptado de Paul Enns, T he  Mood)’


  Mood)’ Handbo ok o f Theology  [Manual
Theology  de Teologia Moody] (Chicado: Moody Press, 1989), p. 250. Usado media nte permissão.
37. A Obra do Espírito Santo na Salvação
A tivida de D e s c r i ç ã o d a A t iv id a d e R e f e r ê n c ia s B íblica s

Regeneração Por meio do ministério do Espírito a Jo 3.36.63 ;8 ; Tt 3.5


 pessoa
 pes soa nasc
na scee de no
novo
vo,, rece
re cebe
be vida
vi da
eterna e é transformada.

Habitação O Espírito habita no crente. Sem a Jo 14.17; Rm 8.9,11; 1 Co 3.16; 6.19


habitação do Espírito, a pessoa não
 per
 p erte
te nc e a Cristo
Cri sto..

Batismo Os crentes são batizados no Espírito Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; 1 Co 12.13


Santo por Cristo, unindo os todos
em um só corpo.

Selo Deus sela os crentes com o Espírito Santo, 2 Co 1.22; Ef 1.13; 4.30; cf. Rm 8.16
fornecendo uma declaração de proprie-
dade e uma garantia de redenção final.

Enchimento Os crentes são instruídos a serem “cheios Ef 5.18; cf. At 4.8; 4.31; 6.3; 9.17;
do Espírito.”
Espírito.” 0 ministério de de 11.24; 13.9
 pre
 pr e en c h im en to do Espíri
Esp írito
to po
pode
de ser
classificado em um preenchimento geral
com vistas ao crescimento e
amadurecimento espiritual e em
habilidades especiais concedidas pelo
Espírito para tarefas especiais para Deus.

Direção Os crentes são instruídos a andarem no G1 5.16,25; cf. At 8.29; 13.2; 15.7-9;
Espírito e serem conduzidos pelo Espírito. 16.6; Rm 8.14
O Espírito preserva o crente da servidão
ao legalismo e também proporciona
disciplina
disciplina e orientaç ão para a vida cristã.
cristã.

Capacitação O Espírito que habita no crente concede Rm 8.13; G1 5.1748,2223


vitória na vida cristã, a produção de
frutos cristãos e a capacidade de vencer
as obras de Satanás.

Ensino Jesus prometeu que quando o Espírito Jo 14.26; 16.13; 1 Jo 2.20,27


viesse, ele conduziria os crentes à
verdade. O Espírito ilumina a mente do
crente para receber a revelação da
vontade de Deus através de sua Palavra.
38. Quatro Conjuntos de Dons Espirituais
1 Coríntios 1 Coríntios Rom anos Efésios 4.11
12.8-10 12.28-30 12.6-8

Palavra da
sabedoria

Palavra do
conhecimento

Dons de curar  Dons de curar 

Milagres Milagres

Profecia Profecia Profecia Profecia

Discernimento Discernimento
de espíritos de espíritos

Línguas Línguas

Interpretação
de línguas

Apóstolos Apóstolos

Mestres Ensino Ensino [ou


Pastores
Governos Mestres]

Ministério

Socorros Exortação

Contribuição

Liderança

Misericórdia

Evangelistas

Pastores
39. Síntese dos Dons Espirituais
Dom Descrição Resultado Exemplo
Profecia Falar verdades diretamen te reveladas Entender mistérios Timóteo - 1 Tm 4.14
  ροφητεία  por Deus 1 Co 13.2 Filhas de Filipe - At 21.8-9
Rm 12.6
1 Co 14.29-32

Serviço, Socorro Ajudar outros a fazer a obra de Deus Servir a igreja e os necessitados Onesíforo
διακονία Dar assistência prática aos membros At 6.1 2 Tm 1.16
Rm 12.7 da igreja

Ensino Com unicar as verdades e aplicações Entender a Palavra de Deus Priscila e Áquila - At 18.26
διδασκαλία das Escrituras At 18.26 Apoio - At 18.27-28
Rm 12.7 P au lo-A t 18.11
1 Co 12.28
Ef4.11

Exortação Instar alguém a ter uma conduta Encorajamento Barnabé


(encor aj amen to) apropriada ou consolar  At 9.27 At 4.36
αρακλησίς
Rm 12.8

Contribuição Dar dos bens e posses à obra de Deus Satisfazer necessidades físicas Dorcas
μεταδίδωμί com alegria e liberalidade At 9.36 At 9.36
Rm 12.8

Liderança Organizar e adm inistrar a obra Ordem Tito


 ροιστημί do ministério Tt 1.5 Tt 1.5
Rm 12.8

39. Síntese dos Dons Espirituais (continuação)


Dom Descrição Resultado Exemplo
Exercer Misericórdia Prestar auxílio imerecido a outros Simpatia, compaixão aos que Barnabé
6λ6€ω não merecem Atos 9.27
Rm 12.8

Apostolado Ser testemunha ocular do Cristo Apre senta os preceitos de Paulo - G1 1.1
α ο σ τ ο λ ο ς ressurreto e falar com autoridade Deus para a igreja Pedro - 1 Pe 1.1
1 Co 12.28 sobre fé e prática 1 Co 14.37
Ef4.ll

Evangelismo Apre sentar o e vangelho com clareza, E nte nd im en to do E vangelho Filipe


ε υ α γ γ ε λ ι σ τ ή ς sentindo responsabilidade pelos At 21.8
Ef4.ll não-salvos

Pastor/Mestre Pastorear e ensinar a igreja Cuidado e instrução na piedade Paulo


  οιμηνς At 20.28-31 1 Ts 2.7-12
Rm 12.7; Ef 4.11

Palavra da Sabedoria Discernir e apresentar a verdade Capacidade de apreender e João


λ ο γ ο ς σ ο φ ί α ς de Deus aplicar a revelação dada 1 Jo 1.1-3
1 Co 12.8 Aplicar a Palavra ou sabedoria de
Deus a situações específicas
39. Síntese dos Dons Espirituais (continuação)
Dom Descrição Resultado Exemplo
Exercer Misericórdia Prestar auxílio imerecido a outros Simpatia, compaixão aos que Barnabé
6λ6€ω não merecem Atos 9.27
Rm 12.8

Apostolado Ser testemunha ocular do Cristo Apre senta os preceitos de Paulo - G1 1.1
α ο σ τ ο λ ο ς ressurreto e falar com autoridade Deus para a igreja Pedro - 1 Pe 1.1
1 Co 12.28 sobre fé e prática 1 Co 14.37
Ef4.ll

Evangelismo Apre sentar o e vangelho com clareza, E nte nd im en to do E vangelho Filipe


ε υ α γ γ ε λ ι σ τ ή ς sentindo responsabilidade pelos At 21.8
Ef4.ll não-salvos

Pastor/Mestre Pastorear e ensinar a igreja Cuidado e instrução na piedade Paulo


  οιμηνς At 20.28-31 1 Ts 2.7-12
Rm 12.7; Ef 4.11

Palavra da Sabedoria Discernir e apresentar a verdade Capacidade de apreender e João


λ ο γ ο ς σ ο φ ί α ς de Deus aplicar a revelação dada 1 Jo 1.1-3
1 Co 12.8 Aplicar a Palavra ou sabedoria de
Deus a situações específicas

Palavra do Entender e expor sabedoria da parte A verdade entendida em seu Paulo


Conhecimento de Deus sentido espiritual Cl 2.2-3
λ ο γ ο ς γ ν ω σ β ω ς Revelação de Deus sobre pessoas, 1 Co 2.6-12
1 Co 12.8 circunstâncias ou verdades bíblicas

39. Síntese dos Dons Espirituais (continuação)


Dom Descrição Resultado Exemplo
Fé Confiar em Deus implicitamente R ealização de gra nde s tare fa s E stê vã o
m c rrLç   para realizar feitos inc om uns Atos 6.5
1 Co 12.9

Cura Ser capaz de curar enfermidades Curas completas Pedro e João - A t 3.6-7
ί μ At 3.6-7 Paulo - At 20.9-12
1 Co 12.9

Milagres Ser capaz de realizar obras de poder  As pessoas temem a Deus Paulo
υν μά  At 5.9-11 At 13.8-11
1 Co 12.10

Discernimento Identificar o poder pelo qual um Desmascarar os falsos profetas Crentes de Corinto
ÔLüKpLGLÇ  mestre ou profeta fala 1 Jo 4.1 1 Co 14.29
1 Co 12.10

Línguas Falar em uma língua não entendida Louvor a Deus enten dido pelas Os discípulos
γλω ά   por aquele que fala  pesso as que co nh ec em a
1 Co 12.10 língua falada (At 2.1-12)
Ação de graças a Deus que
 pod e ser en te nd ida se alguém
interpretar a língua falada
39. Síntese dos Dons Espirituais (continuação)
Dom Descrição Resultado Exemplo
Fé Confiar em Deus implicitamente R ealização de gra nde s tare fa s E stê vã o
m c rrLç   para realizar feitos inc om uns Atos 6.5
1 Co 12.9

Cura Ser capaz de curar enfermidades Curas completas Pedro e João - A t 3.6-7
ί μ At 3.6-7 Paulo - At 20.9-12
1 Co 12.9

Milagres Ser capaz de realizar obras de poder  As pessoas temem a Deus Paulo
υν μά  At 5.9-11 At 13.8-11
1 Co 12.10

Discernimento Identificar o poder pelo qual um Desmascarar os falsos profetas Crentes de Corinto
ÔLüKpLGLÇ  mestre ou profeta fala 1 Jo 4.1 1 Co 14.29
1 Co 12.10

Línguas Falar em uma língua não entendida Louvor a Deus enten dido pelas Os discípulos
γλω ά   por aquele que fala  pesso as que co nh ec em a
1 Co 12.10 língua falada (At 2.1-12)
Ação de graças a Deus que
 pod e ser en te nd ida se alguém
interpretar a língua falada
(1 Co 14.5,16,27-28)

Interpretação Tornar as “línguas” inteligíveis Confirmação da língua


ερ μη ν εί estrangeira
1 Co 12.10 1 Co 14.27-28

40. Pontos de Vista Acerca das “Línguas”


Categoria Tradicional Pentecostal Carismático
Natureza das As línguas de Atos são línguas As línguas de Atos são línguas As línguas de Atos são línguas
Línguas humanas, ao passo que as humanas, ao passo que as humanas, ao passo que as
línguas de 1 Coríntios são línguas de 1 Coríntios são línguas de 1 Coríntios são
línguas humanas, línguas línguas celestiais ou línguas celestiais ou
celestiais ou angélicas, ou angélicas. angélicas.
expressões de êxtase.

Conteúdo das Glossolália é orar a Deus em uma As línguas podem ser orações As línguas podem ser orações
Línguas língua que não se estudou. a Deus ou podem ser a a Deus ou podem ser um
Alguns acreditam que os relatos maneira pela qual Deus meio pelo qual Deus fala
do Novo Testamento acerca de fala ao seu povo, sendo ao seu povo, sendo
“línguas” referem-se a uma equivale nte à profecia, equivalente à profecia,
língua conhecida que é dirigida caso seja interpretada. caso haja interpretação.
a Deus em louvor e ação de
graças. Nunc a se pretende que
as línguas sejam equivalentes à
profecia no sentido de serem
dirigidas a pessoas.

Necessidade Os dispensacionalistas crêem que As línguas não somente Nem todos os cristãos falam
das Línguas
40. Pontos de Vista Acerca das “Línguas”
Categoria Tradicional Pentecostal Carismático
Natureza das As línguas de Atos são línguas As línguas de Atos são línguas As línguas de Atos são línguas
Línguas humanas, ao passo que as humanas, ao passo que as humanas, ao passo que as
línguas de 1 Coríntios são línguas de 1 Coríntios são línguas de 1 Coríntios são
línguas humanas, línguas línguas celestiais ou línguas celestiais ou
celestiais ou angélicas, ou angélicas. angélicas.
expressões de êxtase.

Conteúdo das Glossolália é orar a Deus em uma As línguas podem ser orações As línguas podem ser orações
Línguas língua que não se estudou. a Deus ou podem ser a a Deus ou podem ser um
Alguns acreditam que os relatos maneira pela qual Deus meio pelo qual Deus fala
do Novo Testamento acerca de fala ao seu povo, sendo ao seu povo, sendo
“línguas” referem-se a uma equivale nte à profecia, equivalente à profecia,
língua conhecida que é dirigida caso seja interpretada. caso haja interpretação.
a Deus em louvor e ação de
graças. Nunc a se pretende que
as línguas sejam equivalentes à
profecia no sentido de serem
dirigidas a pessoas.

Necessidade Os dispensacionalistas crêem que As línguas não somente Nem todos os cristãos falam
das Línguas as línguas tiveram um valor significam a presença e 0 em línguas, e o Espírito está
limitado na igreja primitiva, para poder do Espírito, mas presente em todo cristão,
demonstrar como Deus fez a também dão a capacidade mas 0 cristão recebe um
transição de Israel para a igreja. de falar a Deus por meio do poder especial pela liberação
A maior parte deles concorda Espírito sobre questões que do poder do Espírito através
que elas tam bém eram usadas a mente não é capaz de das línguas, que são
para edificar a igreja quando expressar. O dom de línguas concedidas a alguns cristãos
acompanhadas pelo dom de também é concedido a para transmitir a vontade
interpretação de línguas. alguns cristãos para transmitir de Deus à igreja, para a sua
Hoje elas não são necessárias. a vontade de Deus. edificação.

Propósito das O propósito primordial das línguas As línguas são a evidência As línguas são um indício (mas
Línguas foi demon strar a transição da inicial e necessária de que não o único) de que alguém
nação de Israel para as nações alguém recebeu o Espírito ou possui a plenitude do Espírito
de todo 0 mundo. Elas não são a capacitação do Espírito por de Deus. Todos os cristãos
um indício normativo de que meio do batismo do Espírito têm o Espírito a partir da
alguém recebeu 0 Espírito de Santo. Alé m disso, elas são conversão, mas a plenitude
Deus ou um segundo batismo usadas pelo crente cheio do ocorre quan do se deixa que
do (ou no) Espírito. Espírito para orar com mais Deus assuma o controle da
eficácia. Os pentecostais vida. Essa não é uma segunda
divergem quanto a se a bênção, mas o
pessoa recebe o Espírito de reconhecimento do poder
Deus no mom ento da de Deus. As línguas ajudam
conversão ou somente com a pessoa a orar no Espírito.
0 batismo do Espírito.

Duração das As línguas cessaram após a As línguas têm persistido ao As línguas têm persistido ao
Línguas conclusão do Novo longo dos séculos, longo dos séculos,
Testamento. Hoje não existe reaparecendo em vários reaparecen do em vários
nenhuma evidência fidedigna períodos da história da períodos da história da
do dom miraculoso de falar igreja em que tem ocorrido igreja em que tem ocorrido
línguas estranhas. um desejo mais forte de um desejo mais forte de
espiritualidade. espiritualidade.
41. Comparação entre os Anjos, os Seres Humanos e os Animais
Categoria Anjos Seres H um anos Animais

Imagem de Deus  N ão Sim  Não

N atureza/Existência
Corpo Imaterial/espírito Imaterial/físico Material/físico

Influência por meio de seres Influenciado por espíritos Sem casamento, mas com propagação
humanos

Sem casamento ou propagação Casamento/propagação

 Pe rso na lid ad e Plena personalidade Plena personalidade Personalidade parcial


Ênfase na vontade/obediência Enfase na vontade/obediência Enfase na subordinação

 Pe ca do Rebeldia arrogante: desejo de ser Rebeldia arrogante: desejo de  Não -m oral, deriv ado do ho mem ou de
“como Deus” ser “como Deus” Satanás (Gn 3)

Relação com Deus Direta Direta Indireta


Celestial/terrena Terrena/celestial Terrena sob o homem

Função/Propósito Influê nc ia n a te rra sob D eus D om ínio n a te rr a sob D eus Serviço na terra sob o homem

Adaptada de uma tabela de Lanier Burns. Usada mediante permissão.

42. Os Filhos de Deus em Gênesis 6


Posição Criaturas Angélicas Setitas Apóstatas Déspotas Ambiciosos

Pessoas Anjos caídos coabitam com Setitas ímpios casam-se com Chefes despóticos casam-se
belas mulheres cainitas depravadas com muitas esposas

Perversão Perversão da raça hum ana pela Corrupção da linhagem santa Poligamia dos príncipes cainitas
intromissão de anjos por meio de casamentos mistos para expandir 0  seu domínio

Progênie Gigantes monstruosos Tiranos ímpios Líderes dinásticos

Provas A referência a anjos como A ênfase a homens no A antigüidade desta


“filhos de Deus” contexto interpretação

As referências A base do pecado human o O uso bíblico de “deus” em


neotestamentárias ao pecado como razão para o Dilúvio referência a governantes
angélico de Gênesis 6 em 2 e juizes
Pedro 2.4-5 e Judas 6-7

A antigüidade do conceito O desenvolvimento temático A referência no contexto ao


de Gênesis 4 e 5 surgimento de dinastias ímpias
42. Os Filhos de Deus em Gênesis 6
Posição Criaturas Angélicas Setitas Apóstatas Déspotas Ambiciosos

Pessoas Anjos caídos coabitam com Setitas ímpios casam-se com Chefes despóticos casam-se
belas mulheres cainitas depravadas com muitas esposas

Perversão Perversão da raça hum ana pela Corrupção da linhagem santa Poligamia dos príncipes cainitas
intromissão de anjos por meio de casamentos mistos para expandir 0  seu domínio

Progênie Gigantes monstruosos Tiranos ímpios Líderes dinásticos

Provas A referência a anjos como A ênfase a homens no A antigüidade desta


“filhos de Deus” contexto interpretação

As referências A base do pecado human o O uso bíblico de “deus” em


neotestamentárias ao pecado como razão para o Dilúvio referência a governantes
angélico de Gênesis 6 em 2 e juizes
Pedro 2.4-5 e Judas 6-7

A antigüidade do conceito O desenvolvimento temático A referência no contexto ao


de Gênesis 4 e 5 surgimento de dinastias ímpias

A explicação satisfatória de A aversão a casamentos entre A prática de chamar os reis de


que alguns anjos estão  ju st os e ím pi os em Gên es is “filhos de Deus” no oriente
presos e outros não e outros lugares próximo

A referência nos antigos relatos


à origem da realeza pouco
antes do Dilúvio

As impossibilidades psicológicas A dificuldade textual de A falta de evidência de que tal


Problemas e fisiológicas de cas amento s tornar o termo “homens” sistema foi estabelecido n a
angélicos de Gênesis 6.1 diferente linhagem de Caim
de “homens” no versículo 2

A probabilidade de que “anjos A ausência da expressão A falta de evidência de que o


de Deus” refira-se a homens, exata “filhos de Deus” termo “filhos de Deus” foi
 já que em outr os lu ga res aplicada aos crentes no tomado da literatura
aplica-se a homens Velho Testamento contemporânea

A impossibilidade de explicar O fato de que nenhu m autor


a origem dos gigantes e da Escritura jamais considerou
valentes simplesmente por os reis como deuses
intermédio de casamentos
mistos

Proponentes Albright, Gaebelein, Kelly, Hengstenberg, Keil, Lange, Kaiser, Birney, Kline, Cornfield,
Unger, Waltke, Delitzsch, Jamieson, Fausset, Brown, Kober
Bullinger, Larkin, Pember, Henry, Scofield, Lincoln,
Wuest, Gray, Torrey, Meyer, Murray, Baxter, Scroggie,
Mayor, Plummer, Alford, Leupold
Ryrie, Smith
43. O Ensino Bíblico Acerca dos Anjos
Origem Os anjos foram criados por Deus (Cl 1.16) como seres santos (Mc 8.38), antes da criação da terra (Jó 38.7), por um fiat divino (SI 148.2,5).

Natureza Os anjos foram criados com a capacidade de comu nicar-se e com um a personalidade expressa por intelecto (1 Pe 1.12), emoção (Jó 38.7) e vontade (Is
14· 121 5 ), mas nunc a se diz que possuem a imagem de Deus, como o ser hum ano. Eles são seres com localização definida (Dn 9.21-23), imortais (Lc
20.36) e têm um conh ecimen to limitado (Mt 24-36). São no rmalmen te invisíveis (Cl 1.16), mas têm aparecido a pessoas na forma de seres masculinos
(Gn 18.1-8), às vezes como homens mu itos incomuns (Dn 10.5-6) e por vezes com algum tipo de fulgor sobrenatural (Mt 28.3) ou como seres viventes
extraordinários no céu (Ap 4.6-8). Geralm ente a sua aparência leva o ser hum ano envo lvido a responder com tem or e agitação (Lc 1.29).

Condição Embora todos os anjos tenha m sido criados bons, existem agora duas categorias morais: santos e eleitos (Mc 8.38; 1 Tm 5.21) e ímpios e
Espiritual imundos (Lc 8.2; 11.24-26). Eles estão aliados a Deus (João 1.51) ou a Satanás (Mt 25.41).

Semelhanças com Criados por Deus, com localização definida, responsáveis diante de Deus Qo 16.11), limitados no conhecimento (Mt 24.36)
o Homem

Diferenças em Diferente ordem de ser (Hb 2.5-7), invisíveis, não procriam (Mt 22.28-30), maiores em inteligência, força e rapidez (2 Pe 2.1 1), não suj eitos à
Relação ao Homem morte física.

Classificação Principados, potestades, dom inadores do m und o (Ef 6.12), domínios (Ef 1.21), soberanias (Cl 1.16).

Propósito Caídos Não Caídos


Promover o program a de Satanás de oposição a Deus (Ap 12.7) Servir a Deus no culto (Ap 4.6-11), no ministério (Hb 1.7), como mensageiros
incitando a rebelião (Gn 3), a idolatria (Lv 17.7), falsas religiões de Deus (SI 103.20), agir no governo de Deus (Dn 10.13,21), protegendo o
(1 Jo 4.1-4) e a opressão da humanidade. povo de Deus (SI 34.7), executand o o juízo de Deus (G n 19.1).

Relação com os Promover a guerra (Ef 6.10-18), acusar (Ap 12.10), semear a dúvida Revelar a verdade (G1 3.19), guiar (Mt 1.20-21), suprir necessidades
Crentes (Gn 3.1-3), induzir ao pecado (Ef 2.1-3), perseguir (A p 12.13), físicas (1 Rs 19.6), proteger (Dn 3.24-28), libertar (At 5.17-20),
impedir 0   serviço (1 Ts 2.18), perturbar a igreja (2 Co 2.10-11). encorajar (Atos 5.19-20), agir em resposta à oração (Dn 9.20-24),
acompanhar os mortos (Lc 16.22).

Relação com Cristo Satanás tentou a Cristo (Mc 1.13), levou as pessoas a traí-lo e matá- Anunciaram o nascimento de Cristo (Lc 1.26-38), guiaram José a um lugar
na Terra lo (Lc 22.3-4); Cristo expulsou os demônios e finalmente os seguro (Mt 2.14), ministraram a Cristo (Mt 4.11; Lc 22.43), anunciaram
derrotou na cruz (Cl 2.15). a sua ressurreição (Mt 28.2-4), ascensão e retorno (At 1.11).

Lugar de Regiões celestes ou espirituais (Ef 6.12), abismo (Ap 9.1-11), Na pr esen ça de Deus (Is 6.1-6), lugares celestiais (Ef 3.10)
Habitação pessoas (Mc 9.14-29), trevas (Judas 6).

Destino Derrotados por Cristo (Cl 2.1 5), lançados 11o abismo durante o Milênio Estar na presença de Deus e na presença de Cristo no seu reino
(Ap 20.1-2), lançados 11o lago do fogo como punição final (Ap 20.10). (Ap 21-22)

Anjos Específicos Satanás Miguel, Gabriel

44. A Doutrina de Satanás e dos Demônios


Satanás
Hebraico  sãtã n,   grego  sa ta na s  = adversário, opositor
(1 Cr 21.1; Jó 1.6; Jo 13.27; At 5.3; 26.18; Rm 16.20)

Nomes e Títulos Escritura A Doutrina de Satanás


Textos Bíblicos Categorizada

Abadom Ap 9.11 Descrição Sutil (Gn 3.1), provocador (1 Cr 21.1), senhor


dos reinos e da glória do mundo (Mt 4-8),
Acusador de Ap 12.10
assassino e mentiroso (Jo 8.44), cheio de todo o engano e de toda
nossos irmãos a malícia, inimigo de toda a justiça, aquele que perverte os retos
Adversário 1 Pe 5.8 caminhos do Senhor (At 13.10). Tem poder, sinais e prodígios da
mentira (2 Ts 2.9). Pecador desde o princípio (1 Jo 3.8), sedutor
Anjo do Ap 9.11 de todo o m und o (Ap 12.9). Pode aparecer como um anjo de luz
abismo (2 Co 11.14). Conduz os seus seguidores (1 Tm 5.15). Seus filhos
Antiga serpente Ap 12.9; 20.2 são chamados de joio (Mt 13.38).

Apoliom Ap 9.11
Assassino Jo 8.44
Belzebu Mt 12.24; Mc 3.22; Atividades/  Descrição Geral. Incita (1 Cr 21.1), passeia pela
Lc 11.15 Obras terra (Jó 1.7), pode causar enferm idades físicas
(Jó 2.7), pode cegar pessoas (Lc 13.16), cega
Belial 2 Co 6.15 espiritualmente os incrédulos (2 Co 4.4), lança dardos inflamados
44. A Doutrina de Satanás e dos Demônios
Satanás
Hebraico  sãtã n,   grego  sa ta na s  = adversário, opositor
(1 Cr 21.1; Jó 1.6; Jo 13.27; At 5.3; 26.18; Rm 16.20)

Nomes e Títulos Escritura A Doutrina de Satanás


Textos Bíblicos Categorizada

Abadom Ap 9.11 Descrição Sutil (Gn 3.1), provocador (1 Cr 21.1), senhor


dos reinos e da glória do mundo (Mt 4-8),
Acusador de Ap 12.10
assassino e mentiroso (Jo 8.44), cheio de todo o engano e de toda
nossos irmãos a malícia, inimigo de toda a justiça, aquele que perverte os retos
Adversário 1 Pe 5.8 caminhos do Senhor (At 13.10). Tem poder, sinais e prodígios da
mentira (2 Ts 2.9). Pecador desde o princípio (1 Jo 3.8), sedutor
Anjo do Ap 9.11 de todo o m und o (Ap 12.9). Pode aparecer como um anjo de luz
abismo (2 Co 11.14). Conduz os seus seguidores (1 Tm 5.15). Seus filhos
Antiga serpente Ap 12.9; 20.2 são chamados de joio (Mt 13.38).

Apoliom Ap 9.11
Assassino Jo 8.44
Belzebu Mt 12.24; Mc 3.22; Atividades/  Descrição Geral. Incita (1 Cr 21.1), passeia pela
Lc 11.15 Obras terra (Jó 1.7), pode causar enferm idades físicas
(Jó 2.7), pode cegar pessoas (Lc 13.16), cega
Belial 2 Co 6.15 espiritualmente os incrédulos (2 Co 4.4), lança dardos inflamados
Deus deste 2 Co 4.4 (Ef 6.16), impede (1 Ts 2.18), condena e prende (1 Tm 3.6-7),
mundo procura devorar (1 Pe 5.8), arrebata a Palavra de Deus semeada
(Mt 13.19), quer alcançar vantagem (2 Co 2.11), transforma-se em
Diabo Mt 4-1; Lc4-2; Ap 20.2 anjo de luz (2 Co 11.14). Exemplos específicos: feriu o calcanhar
Dominador deste Ef 6.12 de Cristo (Gn 3.15), tentou a Jesus (Mt 4-1), quis peneirar Simão
mund o tenebroso Pedro como trigo (Lc 22.31), entrou em Judas e o persuadiu a trair
a Jesus (Jo 13.2,27), encheu o coração de Ananias para que
Espírito imun do Mt 12.43 mentisse (At 5.3), lançará alguns na prisão (Ap 2.10).
Espírito maligno 1 Sm 16.14
Espírito mentiroso 1 Rs 22.22
Espírito que atua Ef 2.2 Deve receber permissão de Deus (Jó 1.12), sua
nos filhos da Limitações
cabeça foi esmagada por Cristo, cujo calcanhar
desobediência feriu (Gn 3.15), pode ser resistido (Tg 4.7), pode ser vencido
Grande dragão Ap 12.3 (1 Jo 2.13), vencido pelo sangue do Cordeiro (Ap 12.11), não
vermelho pode tocar os que são nascidos de Deus (1 Jo 5.18).

Império das trevas Cl 1.13


Inimigo Mt 13.39
Maioral dos Mt 12.24 Destino Sua cabeça foi esmagada por Cristo (Gn 3.15),
demônios será esmagado pelo Deus da paz (Rm 16.20),
seu poder da morte foi destruído por Jesus (Hb 2.14), suas obras
Maligno Mt 13.19,38 são destruídas pelo Filho de Deus (1 João 3.8), preso por mil anos
Mentiroso Jo 8.44 (Ap 20.2), lançado no abismo (Ap 20.3), solto após mil anos para
seduzir as nações (Ap 20.7-8), lançado no lago do fogo (Ap 20.10),
Pai da mentira Jo 8.44 repreendido pelo Senhor (Zc 3.2), condenado ao fogo eterno (Mt
Príncipe da Ef 2.2 25.41), expulso do céu (Lc 10.18), julgado por Deus (Jo 16.11).
potestade do ar
Príncipe deste Gn 3.4,14; 2 Co 1.3
mundo
Serpente Jo 12.31
Tentador Mt4.3; lTs 3.5
44. A Doutrina de Satanás e dos Demônios (continuação)
Demônios
Grego  dai mon , da im on io n,   espíritos caídos

Ocorrências na Textos Bíblicos A Doutrina dos Demônios


Escritura Categorizada

Proibição do culto aos Lv 17.7; Dt 32.17; 2 Cr 11.15; Descrição Anjos que caíram com Satanás
demônios SI 106.37; Zc 13.2; Mt 4.9; (Mt 12.24), divididos em dois
Lc 4.7; Ap 9.20; 13.4 grupos. Um grupo atua em oposição ao povo de
Deus (Ap 9.14; 16.14) e outro está confinado na
Exemplos de possessão 1 Sm 16.14-23; 18.10-11; 19.9,10 prisão (2 Pe 2.4; Jd 6); são inteligentes (Mc 1.24),
demoníaca conhecem o seu destino (Mt 8.29), conhecem o
Os dois gadarenos Mt 8.28-34; Mc 5.2-20 plano de salvação (Tg 2.19), têm sua própria
doutrina (1 Tm 4.1-3).
O h o m e m m u do Mt 9.32-33
O h omem cego e mudo Mt 12.22; Lc 11.14
A filha da mulher siro- Mt 15.22-29; Mc 7.25-30;
fenícia Lc 9.37-42 Atividades/  Procuram frustrar o plano de Deus
Obras (Dn 10.10-14; Ap 16.13-16),
O jovem lunático Mt 17.14-18; Mc 9.17-27
causam enfermidades (Mt 9.33;
O homem na sinagoga Mc 1.23-26; Lc 4.33-35 Lc 13.11-16), possuem animais (Mc 5.13),
promovem falsas doutrinas (1 Tm 4.1), influenciam
Muita s pessoas são libertas Mt 4.24; 8.16,30-32; Mc 3.22; nações (Is 14; Ez 28; Dn 10.13; Ap 16.13-14),
por Jesus Lc 4.41 possuem incrédulos (Mt 9.32-33; 10.18; Mc 6.13).
Autoridade sobre os Mt 10.1; Mc 6.7; 16.17
demônios concedida aos
discípulos
Mc 9.38; At 5.16; At 8.7;
Expulsos pelos discípulos 16.16-18; 19.12 Limitados no espaço como os anjos
Limitações
não caídos (Mt 17.18; Mc 9.25),
Os discípulos incapazes de
Mc 9.18, 28-29 são usados por Deus para seus propósitos quando ele
expulsar demônios
deseja (1 Sm 16.14; 2 Co 12.7), podem ser expulsos
Os filhos de Ceva At 19.13-16 e retorn ar à pessoa da qual foram expulsos (Lc 11.
exorcizam demônios 24-26).
A parábola do home m Mt 12.43-45
repossuído
Jesus falsamente acusado Mt 3.22-30; Jo 7.20; 8.48; 10.20
de ter demônio Destino Alguns que eram livres na época
de Cristo foram lançados no
Testificam sobre a Mt 8.29; Mc 1.23-24; 3.11; 5.7; abismo (Lc 8.31), alguns agora confinados serão
divindade de Jesus Lc 8.28; At 19.15 soltos durante a tribulação (Ap 9.1-11; 16.13-14),
Adversários das pessoas Mt 12.45 serão para sempre lançados com Satanás no lago
de fogo (Mt 25.41).
Enviados para causar J: 9.23
discórdia entre
Abimeleque e os
siquemitas
Deram m ensagens aos 1 Rs 22.21-23
falsos profeta s
C rêem e trem em T g 2.19
Serão julgados Mt 8.29; 2 Pe 2.4; Jd 6

A sua punição Mt 8.29; 25.41; Lc 8.28; 2 Pe


2.4; Jd 6; Ap 12.7-9

Possessão (Maria Mc 16.9; Lc 8.2,3


Madalena)
45. Nomes de Satanás
Título Ênfase Passagem
Satanás Adversário Mateus 4.10

Diabo Acusador  Mateus 4.1

Maligno Intrinsecamente mau João 17.15

Grande dragão vermelho Criatura destruidora Apocalipse 12.3,7,9

Antiga Serpente Enganador do Éden Apocalipse 12.9

Abadom Destruição Apocalipse 9.11

Apoliom Destruidor   Apocalipse 9.11

Adversário Opositor 1 Pedro 5.8

Belzebu Senhor das moscas (Baalzebu) Mateus 12.24

Belial Imprestável 2 Coríntios 6.15

Deus deste mundo Controla a filosofia deste m undo 2 Coríntios 4-4

Príncipe deste m undo Governa no sistema do m undo João 12.31

Príncipe da potestade Controle dos crentes Efésios 2.2


do ar 

Inimigo Opositor  Mateus 13.28; 1 Pedro 5.8

Tentador Incita as pessoas a pecar Mateus 4.3

Homicida Leva as pessoas à morte eterna João 8.44

Mentiroso Perverte a verdade João 8.44

Acusador Opõe-se aos crentes diante Apocalipse 12.10


de Deus

Adaptado de Paul Enns, The Moody Handbook of Theology  [Manual de Teologia Moody] (Chicago: Moody Press, 1989), p. 293. Usado mediante
 permissão.
46. Teorias Acerca da Constituição do Homem
Dicotomia
O Homem como um Ser Duplo

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

Deus assoprou no hom em apenas um princípio - O texto hebraico está no plural: “Então formou
uma alma vivente (Gn 2.7). o Senhor Deus ao homem do pó da terra, e
lhe soprou nas narinas o fôlego de vida (vidas),
e o homem passou a ser alma vivente.”

A parte imaterial do ser humano (a alma) é vista Paulo declara que o homem tem tanto um
como uma vida individual e consciente, capaz espírito como uma alma, que estão alojados
de possuir e animar um organismo físico em um corpo físico (1 Ts 5.23).
(corpo).

Os termos “alma” e “espírito” parecem ser usados Hebreus 4.12 fala da separação entre a alma e
indiferentemente em algumas passagens (Gn 0  espírito. Se eles fossem o mesmo, não
41.8 e SI 42.6; Mt 20.28 e 27.50; Jo 12.27 e  poderiam ser divididos.
13.21; Hb 12.23 e Ap 6.9).

“Espírito” (bem como “alma”) é atribuído à 0 termo “espírito” ou “alma” pode ser aplicado
criação irracional (Ec 3.21; Ap 16.3). à “vida” animal ou “animação,” mas nunca
no sentido especial em que espírito ou alma
humanos são utilizados. Ao contrário dos
animais, os espíritos humanos continuam
além da existência física e relacionam-se
com o espírito divino de Deus (Mt 17.3;
At 7.59; G1 6.8; 1 Ts 5.23; Ap 16.3).

Corpo e alma são mencionados como se Espírito, alma e corpo são referidos como se
constituíssem a pessoa inteira (Mt 10.28; constituíssem a pessoa integral (Mc 12.30;
1 Co 5.3; 3 Jo 2). 1 Co 2.14; 3.4; 1  T s   5.23).

A consciência testifica que existem dois É o espírito do homem que se relaciona com o
elementos no ser do homem. Nós podemos reino espiritual. A alma é a dimensão do
distinguir uma parte material e uma parte homem que se relaciona com 0  reino mental
imaterial, mas a consciência de ninguém - o intelecto, as sensibilidades e a vontade do
 pode distinguir en tre alma e espírito. ser hum ano - a parte que raciocina e pensa.
O corpo é a parte do ser humano que tem
contato ou relação com o reino físico.
Hebreus 4.12 fala literalmente da separação
entre alma e espírito (1 Ts 5.23; ver Jo 3.7;
Rm 2.281 ;29 Co 2.14; 14.14).
46. Teorias Acerca da Constituição do Homem (continuação)
Tricotomia
O Homem como um Ser Tríplice

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

Gênesis 2.7 não declara de maneira absoluta que  Não se diz que o ho mem se to rnou espírito e
Deus fez um ser duplo. O texto hebraico está alma. Além disso, “alma vivente” é a mesma
no plural: “Então, formou o Senhor Deus ao expressão aplicada a animais e traduzida
homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas como “ser vivente” (Gn 1.21-24).
o fôlego de vida [vidas], e o homem passou a
ser alma vivente.”

Paulo parece pensar em corpo, alma e espírito Paulo está dando ênfase a toda a pessoa, e não
como três partes distintas da natureza do ser tentando distinguir as suas partes. Hebreus
humano (1 Ts 5.23). O mesmo parece ser 4-12 não fala de separação entre alma e
indicado em Hebreus 4.12, texto que diz que a espírito, mas da própria separação que se
Palavra “penetra até ao ponto de dividir alma e estende até aquele ponto. A Palavra penetra
espírito, juntas e medulas.” até a divisão da própria alma e do próprio
espírito. A alma e o espírito são expostos.

Uma tríplice organização da natureza humana Indica-se que corpo e alma constituem a
 pode estar implícita na classificação do ser  pessoa inteira (M t 10.28; 1 Co 5.3; 3 Jo 2).
humano como “natural", “carnal" e “espiritual”
em 1 Coríntios 2.14; 3.1-4·

Em Lucas 8.55, lemos a respeito da menina que  Pn eu ma   (espírito)


e  ps yc he   (alma) são usados
Jesus ressuscitou que “voltou-lhe o espírito um pelo outro em todo o Novo Testamento.
 [p n eu m a ]. ”   Quando Cristo morreu, diz-se que Ambos representam um só princípio vital.
ele “entregou o espírito” (Mt 27.50). “O corpo
sem espírito é morto” (Tg 2.27).  Pne um a
refere-se a um princípio vital distinto da alma.
47. As Dimensões da  Imago Dei
A imagem de Deus no ser humano foi distorcida, mas não eliminada
(Gn 9.6; 1 Co 11.7; Tg 3.9)

Dimensão O ser humano recebeu a responsabilidade de exercer domínio sobre


Racional a terra (Gn 1.26-28; SI 8.4-9).

Adão foi instruído a cuidar do jardim.

Adão deu nome aos animais (Gn 2.19-20)

Adão reconheceu que a mulher lhe era uma ajudadora idônea


(Gn 2.22-24; ver 2.20).

Dimensão Adão e Eva tinham comunhão com Deus (Gn 3.8).


Espiritual
Adão e Eva temeram a Deus após o seu pecado (Gn 3.10).

Dimensão Deus deu a Adão e Eva uma ordem moral (Gn 2.17).
Moral
Adão e Eva possuíam um sentido de retidão moral (Gn 2.25).

Adão e Eva reconheceram-se culpados logo após a sua transgressão


(Gn 3.7)

Isto parece indicar que a imagem incluía a justiça original


(Gn 1.31; Ec 7.29).

Dimensão Adão e Eva [presumivelmente] falavam um ao outro


Social (Gn 2.18,23; 3.6-8; 4.1).
48. Concepções sobre a Natureza da  Imago Dei
Concepção Apoio Problemas
Concepção Substantiva Imagem (tselem) em Gênesis 1.26 pode ser Este conceito define Deus ao definir o ser humano.
A imagem de Deus consiste traduzida por “estátua”; assim, a passagem pode Deus é espírito (ver Jo 4.24). Em que sentido, então, o nosso
em uma característica dizer: “Façamos o homem parecido conosco.” corpo físico representa a Deus? Além disso, os pássaros e
específica física, psicológica Em João 1.14-18 (e outros lugares) fica claro que outros animais têm corpos físicos mas não se diz que foram
e/ou espiritual existente na Jesus era Deus e que ele tinha um corpo feitos à imagem de Deus (ver Gn 1.20-23).
natureza humana. humano.

Concepção Funcional Gênesis 1.26-28 diz claramente que o ser humano deve Gênesis 1.27 indica que Deus criou o ser humano à sua imagem
A imagem de Deus consiste governar ou ter dom ínio sobre o restante da criação. antes de lhe dar o domínio. Portanto, a  Imag o De i pode ser
no que o ser humano faz. Deus claram ente governa. algo diferente da capacidade de dominar.

Concepção Relacionai Deus criou o “homem” macho e fêmea (Gn 1.26- Gênesis 9.6 e Tiago 3.9 tornam claro que o ser hum ano não
Somente quando temos fé 27), indicando o aspecto relacionai de Deus na regenerado também foi criado à imagem de Deus.
(isto é, “interagimos”) em humanidade. Êxodo 20; Marcos 12.28-31 e
Jesus Cristo nós possuímos Lucas 10.26-27 também sugerem as dimensões
 pl en am en te a im ag em de relacionais de Deus e da humanidade.
Deus. Toda a Palavra de Deus registra a natureza
relacionai de Deus.

Concepção Reformada Parte da imagem de Deus no ser humano está no Gênesis 1.26-28 não se refere a divisões da imagem de Deus;
A imagem de Deus no homem são ser espiritual, moral e imortal do homem, que foi antes fala de uma única imagem de Deus.
as tendências conscientes do ser “mutilado mas não apagado .” (Ver Gn 8.15—
humano e o conhecimento 9.7; SI 8.4-9; 1 Co 11.7; 15.49; Tiago 3.9;
verdadeiro do ser humano. Hb 2.5-8).
Parte da imagem de Deus no O conhecim ento da justiça e da santidade por
homem (isto é, a sua “imagem  pa rt e do se r h u m a n o foi pe rd id o po r ca us a do
natural”) foi obscurecida mas  pe ca do e é re st au ra d o po r C ri st o. (Ve r El 4.22-
não destruída pelo pecado, e 25; Cl 3.9-10).
 p ar te d a “im ag em m o ra l” de Deus é consciente e possui verdadeiro
Deus foi perdida pelo ser conhecimento.
humano em conseqüência do
 pe ca do , ma s é re st a ur ad a po r
Cristo.

49. Teorias da Justiça Original


Conceito Argumento

Pelagiano Existe livre-arbítrio; não existe a chamada justiça original.


“O ser humano foi dotado de razão para que pudesse conhecer a Deus; de livre-arbítrio para que pudesse escolher e
 praticar o bem; e da necessária capacidade de governar a criação inferior.”
“Todo bem e mal, pelo qual somos aplaudidos ou acusados, não se origina em nós, mas é praticado por nós. Nascemos
capazes de ambos, mas não cheios de um deles. E assim somos produzidos sem virtude, mas também sem vício; e
antes da ação da sua própria vontade, existe no ser humano somente o que Deus fez.”

Tomás de Aquino A justiça é um dom acrescentado após a criação do ser humano.


A santidade primitiva era exclusivamente uma dotação ou dom sobrenatural. Como tal, ela deve ter sido estranha à
natureza de Adão e foi concedida após o término da sua criação.
“Deus formou o ser humano do pó... Mas quanto à sua alma, ele o formou segundo a sua imagem e semelhança...
A seguir, ele acrescentou o dom admirável da justiça original...”

Agostiniano A justiça é parte da natureza humana original.


Ela era uma qualidade intrínseca da natureza do ser humano.
Pelo at() criador divino, o ser humano foi constituído santo, e não somente não houve nenhum ato subseqüente, mas
também não houve nenhum ato separado pelo qual ele tenha sido assim constituído.
Essa natureza foi constituída de tal maneira a ser sensível aos reclamos de uma vida prudente e boa, não no sentido de
49. Teorias da Justiça Original
Conceito Argumento

Pelagiano Existe livre-arbítrio; não existe a chamada justiça original.


“O ser humano foi dotado de razão para que pudesse conhecer a Deus; de livre-arbítrio para que pudesse escolher e
 praticar o bem; e da necessária capacidade de governar a criação inferior.”
“Todo bem e mal, pelo qual somos aplaudidos ou acusados, não se origina em nós, mas é praticado por nós. Nascemos
capazes de ambos, mas não cheios de um deles. E assim somos produzidos sem virtude, mas também sem vício; e
antes da ação da sua própria vontade, existe no ser humano somente o que Deus fez.”

Tomás de Aquino A justiça é um dom acrescentado após a criação do ser humano.


A santidade primitiva era exclusivamente uma dotação ou dom sobrenatural. Como tal, ela deve ter sido estranha à
natureza de Adão e foi concedida após o término da sua criação.
“Deus formou o ser humano do pó... Mas quanto à sua alma, ele o formou segundo a sua imagem e semelhança...
A seguir, ele acrescentou o dom admirável da justiça original...”

Agostiniano A justiça é parte da natureza humana original.


Ela era uma qualidade intrínseca da natureza do ser humano.
Pelo at() criador divino, o ser humano foi constituído santo, e não somente não houve nenhum ato subseqüente, mas
também não houve nenhum ato separado pelo qual ele tenha sido assim constituído.
Essa natureza foi constituída de tal maneira a ser sensível aos reclamos de uma vida prudente e boa, não no sentido de
um cumprimento necessário de tais reclamos, mas no sentido de uma inclinação ou disposição espontânea para tal
cumprimento.

50. Teorias do Pecado Original


Conceito Argumento

Pelagianismo A alma humana é criada por Deus (cm cada indivíduo, no sen nascimento ou próximo dele).
A alma humana é criada sem corrupção.
A influência do pecado de Adao 1 a de um exemplo.
O ser humano tem uma vontade livre.
A graça de Deus 6   universal, uma vez que todos os seres humanos têm livre-arbítrio; os adultos  po de m obter  pe rd ão po r
meio do batismo.
Assim, 0  pecado de Adao não alela diretamente a outros, não existe nenhum pecado original e 0  ser humano não é
depravado.
Como o ser humano não nasce em pecado, é lhe possível ser preservado e nunca necessitar de salvação.

Arminianismo 0 sei humano recebe de Adão uma natureza corrompida, mas não recebe a culpa de Adão.
1 ssa natureza é corrompida física e intelectualmente, mas não volitivamente.
Λ graça preveniente capacita o ser humano a crer.
Assim, o ser humano não 6 inteiramente depravado, mas ainda retém a volição para buscar a Deus.

Calvinismo Cada indivíduo está relacionado com Adão. Existem dois conceitos básicos:

Chefia Federal  (conceito criacionista da origem da alma)


O indivíduo recebe dos pais a natureza física.
Deus cria cada alma.
Adão foi nosso representante, conforme ordenado por Deus.
Essa representação é paralela de estar em Cristo para a justiça.

Chefia Natural  (conceito traducianista da origem da alma—A gostinho)


O indivíduo recebe dos pais a natureza física e a alma.
Assim, todas as pessoas estavam presentes em Adão de modo germinal ou seminal.
50. Teorias do Pecado Original
Conceito Argumento

Pelagianismo A alma humana é criada por Deus (cm cada indivíduo, no sen nascimento ou próximo dele).
A alma humana é criada sem corrupção.
A influência do pecado de Adao 1 a de um exemplo.
O ser humano tem uma vontade livre.
A graça de Deus 6   universal, uma vez que todos os seres humanos têm livre-arbítrio; os adultos  po de m obter  pe rd ão po r
meio do batismo.
Assim, 0  pecado de Adao não alela diretamente a outros, não existe nenhum pecado original e 0  ser humano não é
depravado.
Como o ser humano não nasce em pecado, é lhe possível ser preservado e nunca necessitar de salvação.

Arminianismo 0 sei humano recebe de Adão uma natureza corrompida, mas não recebe a culpa de Adão.
1 ssa natureza é corrompida física e intelectualmente, mas não volitivamente.
Λ graça preveniente capacita o ser humano a crer.
Assim, o ser humano não 6 inteiramente depravado, mas ainda retém a volição para buscar a Deus.

Calvinismo Cada indivíduo está relacionado com Adão. Existem dois conceitos básicos:

Chefia Federal  (conceito criacionista da origem da alma)


O indivíduo recebe dos pais a natureza física.
Deus cria cada alma.
Adão foi nosso representante, conforme ordenado por Deus.
Essa representação é paralela de estar em Cristo para a justiça.

Chefia Natural  (conceito traducianista da origem da alma—A gostinho)


O indivíduo recebe dos pais a natureza física e a alma.
Assim, todas as pessoas estavam presentes em Adão de modo germinal ou seminal.
Cada indivíduo participa do pecado de Adão.
Assim, cada indivíduo herda o pecado de Adão.

51. A Imputação do Pecado de Adão


Passagem-Chave: Romanos 5.12-21  /Expressão-Chave: è(f) ώ TTaisreç ήμαρτο ν  (v. 12d)

Distinção dos Conceitos

Conceito do Exemplo Conceito da Solidariedade


O pecado de Adão foi um pequeno ato de Existe uma solidariedade entre Adão e a sua
desobediência que afetou somente a ele raça, de modo que Paulo pode dizer que um
mesmo. Romanos 15.12d refere se aos  pecou (ver 5. 13 19 ) e ao mesmo te mpo dizer
 pecados exclusivamente pessoais de que todos pecaram (ver 5.12). Ambas as
indivíduos que seguiram o exemplo de declarações referem-se à queda.
Adão, cometeram pecados e, portanto,
são culpados diante de Deus.

Seminalismo Federalismo
A união entre Adão e a sua posteridade é A união entre Adão e a sua posteridade é
 biológica e genética, de modo que Adão devida ao fato de que Deus o nomeou como
incorporava todos os seres humanos em uma o cabeça representativo da raça humana.
única entidade coletiva, é assim todas as O que Adão fez é debitado à sua posteridade.
 pessoas são co  pecadoras com Adão.

Imputação Mediata (Indireta) Imputação Imediata (Direta)


As pessoas têm uma natureza corrompida O primeiro pecado de Adão foi imputado a todas
imputada a elas -o efeito do pecado de Adão. as pessoas. Todas as pessoas foram julgadas em
51. A Imputação do Pecado de Adão
Passagem-Chave: Romanos 5.12-21  /Expressão-Chave: è(f) ώ TTaisreç ήμαρτο ν  (v. 12d)

Distinção dos Conceitos

Conceito do Exemplo Conceito da Solidariedade


O pecado de Adão foi um pequeno ato de Existe uma solidariedade entre Adão e a sua
desobediência que afetou somente a ele raça, de modo que Paulo pode dizer que um
mesmo. Romanos 15.12d refere se aos  pecou (ver 5. 13 19 ) e ao mesmo te mpo dizer
 pecados exclusivamente pessoais de que todos pecaram (ver 5.12). Ambas as
indivíduos que seguiram o exemplo de declarações referem-se à queda.
Adão, cometeram pecados e, portanto,
são culpados diante de Deus.

Seminalismo Federalismo
A união entre Adão e a sua posteridade é A união entre Adão e a sua posteridade é
 biológica e genética, de modo que Adão devida ao fato de que Deus o nomeou como
incorporava todos os seres humanos em uma o cabeça representativo da raça humana.
única entidade coletiva, é assim todas as O que Adão fez é debitado à sua posteridade.
 pessoas são co  pecadoras com Adão.

Imputação Mediata (Indireta) Imputação Imediata (Direta)


As pessoas têm uma natureza corrompida O primeiro pecado de Adão foi imputado a todas
imputada a elas -o efeito do pecado de Adão. as pessoas. Todas as pessoas foram julgadas em
Assim, a depravação hereditária é imputada. Adão, o nosso representante, e declaradas
Todos pecaram porque todos herdaram a culpadas.
corrupção natural de Adão.

51. A Imputação do Pecado de Adão (continuação)


Compreendendo os Conceitos

Ponto de Vista Ao nascer, qual é a condição Quais são os efeitos do Como todos pecaram? O que é imputado (debitado
da pessoa em relação pecado de Adão sobre a na conta de alguém)?
a Deus? sua posteridade?

Pelagianismo* E inocente e capaz de  Não teve nenhum efeito. O Todos escolheram pecar Somente os pecados pessoais do
obedecer a Deus. pecado de Adão afetou seguindo o exemplo de indivíduo.
somente a ele mesmo. Adão.

Arminianismo* Tem uma natureza Corrompeu-a física e Todos conscientemente Somente os pecados pessoais do
 pecaminosa, mas ainda é intelectualmente, mas a ratificam o ato de Adão por indivíduo.
capaz de cooperar com o culpa do pecado de Adão meio de pecados pessoais.
Espírito pela graça não lhe foi imputada. Causa mediata: todos pecam
 preveniente. porque possuem uma
natureza corrompida
herdada de Adão.

Realismo Toda a sua natureza está Trouxe culpa pessoal, Iodos participam do pecado O pecado de Adão, a culpa, uma
contaminada pelo pecado; corrupção e morte para de Adão, que é o cabeça natureza corrupta e os próprios
está sob condenação e é todos. natural da raça humana.  pecados da pessoa. (O Realismo
incapaz de merecer o favor e o Federalismo diferem somente
salvífico de Deus. quanto ao modo da imputação.)

Federalismo Toda a sua natureza está Trouxe condenação e Causa mediata: Todos pecam Imputação mediata: Uma natureza
contaminada pelo pecado; contaminação pelo pecado à  porque possuem uma corrupta e os próprios pecados da
está sob condenação e é natureza inteira de todos. natureza corrupta herdada  pessoa.
incapaz de merecer o favor de Adão. Imputação imediata: A culpa do
salvífico de Deus. Causa imediata: Todos pecam  pecado de Adão, uma natureza
 porque todos são corrompida e os próprios pecados
51. A Imputação do Pecado de Adão (continuação)
Compreendendo os Conceitos

Ponto de Vista Ao nascer, qual é a condição Quais são os efeitos do Como todos pecaram? O que é imputado (debitado
da pessoa em relação pecado de Adão sobre a na conta de alguém)?
a Deus? sua posteridade?

Pelagianismo* E inocente e capaz de  Não teve nenhum efeito. O Todos escolheram pecar Somente os pecados pessoais do
obedecer a Deus. pecado de Adão afetou seguindo o exemplo de indivíduo.
somente a ele mesmo. Adão.

Arminianismo* Tem uma natureza Corrompeu-a física e Todos conscientemente Somente os pecados pessoais do
 pecaminosa, mas ainda é intelectualmente, mas a ratificam o ato de Adão por indivíduo.
capaz de cooperar com o culpa do pecado de Adão meio de pecados pessoais.
Espírito pela graça não lhe foi imputada. Causa mediata: todos pecam
 preveniente. porque possuem uma
natureza corrompida
herdada de Adão.

Realismo Toda a sua natureza está Trouxe culpa pessoal, Iodos participam do pecado O pecado de Adão, a culpa, uma
contaminada pelo pecado; corrupção e morte para de Adão, que é o cabeça natureza corrupta e os próprios
está sob condenação e é todos. natural da raça humana.  pecados da pessoa. (O Realismo
incapaz de merecer o favor e o Federalismo diferem somente
salvífico de Deus. quanto ao modo da imputação.)

Federalismo Toda a sua natureza está Trouxe condenação e Causa mediata: Todos pecam Imputação mediata: Uma natureza
contaminada pelo pecado; contaminação pelo pecado à  porque possuem uma corrupta e os próprios pecados da
está sob condenação e é natureza inteira de todos. natureza corrupta herdada  pessoa.
incapaz de merecer o favor de Adão. Imputação imediata: A culpa do
salvífico de Deus. Causa imediata: Todos pecam  pecado de Adão, uma natureza
 porque todos são corrompida e os próprios pecados
constituídos pecadores por da pessoa.
causa do pecado de Adão.

*O Pelagianismo e o Arminianismo subscrevem em diferentes proporções o conceito de que as pessoas pecam por seguirem o exemplo de Adão.

51. A Imputação do Pecado de Adão (continuação)


Avaliando os Conceitos

Ponto de Vista Tradução de έ φ ' ώ Crítica


em Romanos 5.12

Conceito do Exemplo “é por isso que” O tempo aoristo de ή μ α ρ τ ο ν  sugere que todos pecaram em ou com Adão, e não depois de Adão.
Em 5.15-19 afirma-se cinco vezes que somente um pecado causou a morte de todos. O
conceito do exemplo ignora a analogia entre Adão e Cristo.

Seminalismo “em quem” (isto é, em Hebreus 7.9-10 fornece o exemplo de um homem (Abraão) que inclui outro (Levi). O
Adão) seminalismo enfraquece a analogia entre Adão e Cristo, propõe um sentido não comprovado
 para έ φ ' ώ  nos escritos paulinos e levanta certas questões absurdas (por exemplo: Alguém pode
agir antes de “existir”? Por que não somos responsáveis pelos pecados posteriores de Adão?).

Conceito da “porque” έφ' ψ significa “porque” em 2 Coríntios 5.4 (ver Fp 3.12; 4.10). A imputação mediata enfrenta
Imputação Mediata certas dificuldades contextuais em Romanos 5: (1) ά μ α ρ τ α ν ω  não significa “ter uma natureza
corrompida”; (2) tanto Adão como a sua posteridade morrem por causa da única transgressão
de Adão (vv. 12, 18-19) e não é citada nenhuma condição intermediária; (3) ■ γ ά ρ  (5.13-14)
introduz uma explicação que não é consistente com o argumento de 5.12 se este conceito for
adotado.
51. A Imputação do Pecado de Adão (continuação)
Avaliando os Conceitos

Ponto de Vista Tradução de έ φ ' ώ Crítica


em Romanos 5.12

Conceito do Exemplo “é por isso que” O tempo aoristo de ή μ α ρ τ ο ν  sugere que todos pecaram em ou com Adão, e não depois de Adão.
Em 5.15-19 afirma-se cinco vezes que somente um pecado causou a morte de todos. O
conceito do exemplo ignora a analogia entre Adão e Cristo.

Seminalismo “em quem” (isto é, em Hebreus 7.9-10 fornece o exemplo de um homem (Abraão) que inclui outro (Levi). O
Adão) seminalismo enfraquece a analogia entre Adão e Cristo, propõe um sentido não comprovado
 para έ φ ' ώ  nos escritos paulinos e levanta certas questões absurdas (por exemplo: Alguém pode
agir antes de “existir”? Por que não somos responsáveis pelos pecados posteriores de Adão?).

Conceito da “porque” έφ' ψ significa “porque” em 2 Coríntios 5.4 (ver Fp 3.12; 4.10). A imputação mediata enfrenta
Imputação Mediata certas dificuldades contextuais em Romanos 5: (1) ά μ α ρ τ α ν ω  não significa “ter uma natureza
corrompida”; (2) tanto Adão como a sua posteridade morrem por causa da única transgressão
de Adão (vv. 12, 18-19) e não é citada nenhuma condição intermediária; (3) ■ γ ά ρ  (5.13-14)
introduz uma explicação que não é consistente com o argumento de 5.12 se este conceito for
adotado.

Federalismo Imediato “porque” O federalismo imediato enfrenta o problema de explicar como o pecado de um homem, Adão,
 pode ser co ntado contra toda a raça humana. Deuteronômio 24.16 diz que “cada qual será
morto pelo seu pecado,” o que parece contradizer o conceito federalista. Além disso, uma culpa
alheia (ser acusado pela culpa de outro) parece ser injusta.

52. Teorias sobre a Natureza do Pecado


Teoria Fonte Ensino
Dualismo Filosofia Grega e O ser humano tem um espírito derivado do reino da luz e um corpo com sua vida animal derivado do
Gnosticismo reino das trevas. Assim, o pecado é um mal físico, a contaminação do espírito por meio da sua união
com um corpo material. O pecado é vencido ao se destruir a influência do corpo sobre a alma.

Egoísmo Strong Pecado é egoísmo. É preferir as próprias idéias ao invés da verdade de Deus. E preferir a satisfação da
 própria vontade ao invés de fazer a vontade de Deus. E amar-se a si próprio mais do que a Deus.
Pode manifestar-se na forma de sensualidade, incredulidade ou inimizade contra Deus.

Pelagiana Pelágio O pecado de Adão prejudicou somente a ele próprio. Todas as pessoas nascem no mundo no mesmo
estado em que Adão foi criado. Elas têm 0  conhecimento do que é mau e a capacidade de fazer
tudo o que Deus requer. O pecado, portanto, consiste apenas na escolha deliberada do mal.

Agostiniana Agostinho Todas as pessoas possuem uma depravação inerente e hereditária que inclui tanto culpa quanto
corrupção. Nós ofendemos a santidade de Deus por causa de atos deliberados de transgressão e da
ausência de sentimentos corretos. Porém, pecado é negação; ele não é necessário.

Católica Ensino da igreja O pecado original é transmitido a todas as pessoas. Nós nascemos em pecado e somos oprimidos pela
Romana e tradição corrupção da nossa natureza. Essa privação da justiça permite que as capacidades inferiores da
natureza humana ganhem ascendência sobre as superiores, e a pessoa cresce em pecado. A
natureza do pecado é definida como a morte da alma. Portanto, o pecado consiste na perda da
 justiça original e na desordem de toda a natureza.
52. Teorias sobre a Natureza do Pecado
Teoria Fonte Ensino
Dualismo Filosofia Grega e O ser humano tem um espírito derivado do reino da luz e um corpo com sua vida animal derivado do
Gnosticismo reino das trevas. Assim, o pecado é um mal físico, a contaminação do espírito por meio da sua união
com um corpo material. O pecado é vencido ao se destruir a influência do corpo sobre a alma.

Egoísmo Strong Pecado é egoísmo. É preferir as próprias idéias ao invés da verdade de Deus. E preferir a satisfação da
 própria vontade ao invés de fazer a vontade de Deus. E amar-se a si próprio mais do que a Deus.
Pode manifestar-se na forma de sensualidade, incredulidade ou inimizade contra Deus.

Pelagiana Pelágio O pecado de Adão prejudicou somente a ele próprio. Todas as pessoas nascem no mundo no mesmo
estado em que Adão foi criado. Elas têm 0  conhecimento do que é mau e a capacidade de fazer
tudo o que Deus requer. O pecado, portanto, consiste apenas na escolha deliberada do mal.

Agostiniana Agostinho Todas as pessoas possuem uma depravação inerente e hereditária que inclui tanto culpa quanto
corrupção. Nós ofendemos a santidade de Deus por causa de atos deliberados de transgressão e da
ausência de sentimentos corretos. Porém, pecado é negação; ele não é necessário.

Católica Ensino da igreja O pecado original é transmitido a todas as pessoas. Nós nascemos em pecado e somos oprimidos pela
Romana e tradição corrupção da nossa natureza. Essa privação da justiça permite que as capacidades inferiores da
natureza humana ganhem ascendência sobre as superiores, e a pessoa cresce em pecado. A
natureza do pecado é definida como a morte da alma. Portanto, o pecado consiste na perda da
 justiça original e na desordem de toda a natureza.

Definição Escrituras A Bíblia usa muitos termos para descrever a natureza do pecado: ignorância (Ef 4.18), erro (Mc
Bíblica 12.24-27), impureza, idolatria (G1 5.19-20), transgressão (Rm 5.15) etc. A essência do pecado
está em colocar algo mais no lugar de Deus. E qualquer coisa que fica aquém da sua glória e
 perfeição. Pecado é desobediência.

53. Definição dos Termos Básicos da Salvação


Termo Textos Bíblicos Definição

Eleição Mt 22.14; At 13.48; Aquele aspecto do propósito eterno de Deus pelo qual ele determ ina de
Ef 1.4; 2 Ts 2.13 maneira certa e eterna, por meio de uma escolha amorosa e
incondicional, quem irá crer. Não é simplesmente a intenção de Deus
de salvar todos os que possam crer; antes, ela d eterm ina qu em irá crer.

Onisciência SI 139.1-4; Is 40.28; Refere-se ao conhecimento de Deus de tudo o que é ou poderia ser.
Rm 11.33; Hb 4.13 Ele tem pleno conhecim ento de si mesmo e de toda a sua criação.
Ele conhece desde a eternidade tudo o que efetivamente ocorrerá
e também tudo 0  que poderia ocorrer.

Presciência At 2.23; Rm 8.29; O conhec imento seletivo de Deus que torna alguém objeto do amor de
11.2; Ef 1.5 Deus; é mais do que um mero co nhecim ento ou cognição antecipada.
O termo concentra-se na motivação de Deus para agir, relacionando-
se com as pessoas e não com o que as pessoas irão ou não irão fazer.

Pré-ordenação Ef 1.5 A predeterminação por parte de Deus de todas as coisas que ocon em n a sua
criação, tanto os eventos qua nto as ações de uma pessoa. Todas as coisas
53. Definição dos Termos Básicos da Salvação
Termo Textos Bíblicos Definição

Eleição Mt 22.14; At 13.48; Aquele aspecto do propósito eterno de Deus pelo qual ele determ ina de
Ef 1.4; 2 Ts 2.13 maneira certa e eterna, por meio de uma escolha amorosa e
incondicional, quem irá crer. Não é simplesmente a intenção de Deus
de salvar todos os que possam crer; antes, ela d eterm ina qu em irá crer.

Onisciência SI 139.1-4; Is 40.28; Refere-se ao conhecimento de Deus de tudo o que é ou poderia ser.
Rm 11.33; Hb 4.13 Ele tem pleno conhecim ento de si mesmo e de toda a sua criação.
Ele conhece desde a eternidade tudo o que efetivamente ocorrerá
e também tudo 0  que poderia ocorrer.

Presciência At 2.23; Rm 8.29; O conhec imento seletivo de Deus que torna alguém objeto do amor de
11.2; Ef 1.5 Deus; é mais do que um mero co nhecim ento ou cognição antecipada.
O termo concentra-se na motivação de Deus para agir, relacionando-
se com as pessoas e não com o que as pessoas irão ou não irão fazer.

Pré-ordenação Ef 1.5 A predeterminação por parte de Deus de todas as coisas que ocon em n a sua
criação, tanto os eventos qua nto as ações de uma pessoa. Todas as coisas
que acontecem fora de Deus são determinadas por ele e são certas.

Predestinação Rm 8.29-30 Difere da pré-ordenação em que esta se refere à determinação de todas


as coisas, ao passo que a predestinação se refere especificamente à
determinação dos eleitos e sua conformidade com a imagem de
Cristo. A predestinação nunc a ocorre no sentido de alguém ser
 pre destinado para a condenação.

Vocação Geral: Mt 22.14; João Geral: O chamado do Evangelho por meio da proclamação, no qual
3.16-18 todas as pessoas são convidadas a receberem a Cristo.
Eficaz:  Jo 6.44; Rm Eficaz: A aplicação da palavra do Evangelho aos eleitos. O Espírito
8.28-30; 1 Co Santo faz essa obra somente nos eleitos e ela resulta em salvação.
1.23-24

Salvação Jo 3.16-17; 6.37; A consumação da eleição: o somatório de toda a obra de Deus em favor do
At 4.12 ser humano, libertando o de sua condição de perdição no pecado e
apresentando-o em glória. E recebida por meio da fé, mas a fé não é   uma
causa ou razão pela qual Deus justifica a pessoa. A causa da salvação de
Deus está inteiramente nele mesmo, e n ão no ser hum ano (Rm 9.12,16).

Reprovação Is 6.9-10; Rm 9.27; A atitude passiva de Deus^no sentido de omitir algumas pessoas na
11.7 concessão da salvação. E uma expressão da justiça de Deus ao
condená-las à punição etern a dos seus pecados.
54. Concepções Acerca da Salvação
Sistema P r o p o n e n te s S ignificado da Salvação O b s t á c u l o à S a l v a ç ão Meio de Salvação
Teológico

Teologia da Gustavo Gutiérrez; muitos Libertação da opressão A opressão e exploração das Política e revolução
Libertação sacerdotes católicos romanos classes inferiores pelos
latino-americanos;  poder osos
representada pela Teologia
 Negra, Teologia Feminista e
Teologias do Terceiro Mundo.

Teologia Rudolph Bultmann Uma alteração fundamental da nossa O ser humano está aprisionado O ser humano precisa fazer morrer 0  seu
Existencial existência, da nossa perspectiva da  pel a r acio nal ida de do seu ego e esforço por auto-gratificação e
Martin Heidegger  vida e da nossa maneira de viver.  por expe riên cias passada s segurança à parte de Deus, colocar a
Alcançar uma “existência formadoras de identidade. Ele sua fé em Deus e ser aberto ao futuro.
autêntica” ou ser chamados por está vivendo uma existência Fé significa abandonar a busca de
Deus (ou pelo evangelho) para a inautêntica. realidades tangíveis e objetos
nossa verdadeira identidade e transitórios.
verdadeiro destino.

Teologia Dietrich Bonhoeffer Salvação é afastar-se da religião e A dependência de Deus e da Aba ndon ar a religião e a necessidade de
Secular  aprender a ser independente de religião torna o ser huma no Deus e tornar-se auto-suficiente e
John A. T. Robinson Deus, atingir a maioridade, imaturo e presta-se para a  ple nam en te hum ano . Isso é alc anç ado
Thom as J. Altizer  afirmar-se e envolver-se no desonestidade intelectual e a  por meio da intr ospe cçã o, afirm ação e
mundo. irresponsabilidade moral.  prá tic a da inve stig ação cien tífic a (isto
é, anti-sobrenatural).

Teologia Católica Receber a graça de Deus por meio Pecados mortais não confessados. Receber a graça por meio da participação
Romana da igreja. nos sacramentos da Igreja.

Conc ilio Vaticano 11 Receber a graça quer por meio da Receber a graça quer por meio da natureza
natureza ou por meio da igreja. ou por meio dos sacramentos da Igreja.
Karl Rahner
Os católicos estão incorporados na
Yves Cong ar Igreja; os cristãos não-católicos
Hans Küng estão ligados à Igreja; os não-
cristãos estão relacionados com
a Igreja.

Teologia Martinho Lutero Salvação é mudança de posição O pecado rompe o relacionamento Ser justificado pela fé na obra consumada
Evangélica diante de Deus, de culpado com Deus. A natureza humana de Cristo e receber o Espírito Santo de
Jonathan Edwards  par a ino cen te. está arruinada e se inclina para Deus, sendo regenerado, habitado e
João Calvino 0  mal. selado para o dia da redenção.

55. Comparação de Termos Soteriológicos


Conceito Ensino do Velho Testamento Ensino do Novo Testamento

Lei Deus em sua graça estabeleceu uma aliança com O papel da lei não é justificar, mas mostrar-nos
0  seu povo. A lei era simplesmente o padrão o que é o pecado. Ela foi a mestra para
 pro posto para aqueles que iriam aderir a essa conduzir-nos a Cristo (G1 2.16; 3.24).
aliança (Gn 17.7).

Salvação Inteiramente baseada na obra de Cristo. A graça Inteiramen te baseada n a obra de Cristo. Ele
era recebida indiretamente. Os crentes não tomou-se maldição por nós. Ele é a
sabiam como essa graça havia sido efetivada.  propiciação pelos nossos pecados. A graça é
Foi obtida pela morte futura de Cristo. A graça recebida diretamente pela fé, que é um dom
era me diada p or sacerdo tes e ritos sacrificiais; de Deus. O Espírito Santo habita
não se manifestava por meio de uma relação  pe rm an en temen te no cren te (Rm 3.25;
direta e pessoal com Cristo. O Espírito Santo G1 3.13; Ef 2.8-9).
ainda não havia vindo em sua plenitude.

Justificação Deus estabeleceu uma aliança com o seu povo.  Nós somos justificados pela fé e m C risto. O seu
Embora a aliança tenha sido certificada por um sacrifício satisfez as justas exigências de Deus
ritual externo, a circuncisão, isso não era e ele agora considera como justos todos os
suficiente para salvar. Também era necessária que nele confiam (Rm 4-5; 5.1).
uma circuncisão do coração (Dt 10.16; Jr 4-4)·
55. Comparação de Termos Soteriológicos
Conceito Ensino do Velho Testamento Ensino do Novo Testamento

Lei Deus em sua graça estabeleceu uma aliança com O papel da lei não é justificar, mas mostrar-nos
0  seu povo. A lei era simplesmente o padrão o que é o pecado. Ela foi a mestra para
 pro posto para aqueles que iriam aderir a essa conduzir-nos a Cristo (G1 2.16; 3.24).
aliança (Gn 17.7).

Salvação Inteiramente baseada na obra de Cristo. A graça Inteiramen te baseada n a obra de Cristo. Ele
era recebida indiretamente. Os crentes não tomou-se maldição por nós. Ele é a
sabiam como essa graça havia sido efetivada.  propiciação pelos nossos pecados. A graça é
Foi obtida pela morte futura de Cristo. A graça recebida diretamente pela fé, que é um dom
era me diada p or sacerdo tes e ritos sacrificiais; de Deus. O Espírito Santo habita
não se manifestava por meio de uma relação  pe rm an en temen te no cren te (Rm 3.25;
direta e pessoal com Cristo. O Espírito Santo G1 3.13; Ef 2.8-9).
ainda não havia vindo em sua plenitude.

Justificação Deus estabeleceu uma aliança com o seu povo.  Nós somos justificados pela fé e m C risto. O seu
Embora a aliança tenha sido certificada por um sacrifício satisfez as justas exigências de Deus
ritual externo, a circuncisão, isso não era e ele agora considera como justos todos os
suficiente para salvar. Também era necessária que nele confiam (Rm 4-5; 5.1).
uma circuncisão do coração (Dt 10.16; Jr 4-4)·
Também não era o cu mprimento da lei que
salvava; a salvação vinh a por m eio da fé.
Abraão creu em Deus e a sua fé lhe foi
atribuída como justiça (G1 3.6). Se o
cumprimento pessoal da lei tivesse sido
exigido, ning uém teria sido salvo.

Regeneração  Não existe evidência de que os s anto s do Velho A transformação espiritual operada em uma
Testamento não eram regenerados. Moisés  pessoa pelo Espírito Santo, pela qu al ela
identificou um certo nú mero de judeus que  passa a possuir uma no va vida. A mu da nça
tinham corações circuncidados (Dt 30.6). Eles do estado de m orte espiritual para o de vida
eram “verdadeiros judeus” que foram espiritual. Uma transformação da nossa
 purificados a p artir do seu interior, tend o suas natureza (2 Co 5.17; Ef 2.1; 1Jo 4.7).
vidas transformadas para conformar  se à
vontade de Deus (Rm 2.28-29). Isaías também
descreveu certas mudanças que se assemelham
à descrição feita pelo Novo Testamento acerca
do novo nascimento (Is 57.15). Tais descrições
 parec em ser mais do que meras figuras.

Santificação  No Antig o Testamento encontr am os casos A obra de Deus visando desenvolver a nova
daquilo que o Novo Testamento cham a de vida e levá-la à perfeição. O afastamento do
“fruto do Espírito”. Noé e Jó eram ambos que é pecaminoso e a separação para um
homens justos e inculpáveis na sua conduta.  propósito sagrad o. Embora santificados
Recebe atenção especial a fé de Abraão, a  plenam ente em Cristo, gradualmente
 bondad e de José, a mansidão de Moisés, a estamos nos tornando na experiência aquilo
sabedoria de Salomão e 0  auto-controle de que somos em termos de condição (Rm 6.11;
Daniel. Esses crentes não tinham a plenitude 12.1; 1 Co 1.2).
do Espírito Santo, mas desfrutavam da sua
 pre sen ça (SI 51.10-12) e dos seus dons
(Êx 36.1; Nm 11.26-30).
56. A Aplicação da Salvação no Tempo
Aspecto Descrição Passagens

A vocaçã o eficaz de O ato especial de Deus chamando os Rm 8.30; 1 Co 1.9


Deus eleitos para a comunhão com Jesus
Cristo

Regeneração pelo A obra purificadora e renovadora do Jo 3.5-8; 2 Co 5.17; Tt 3.5


Espírito Santo Espírito Santo, concedendo nova vida
ao ser humano e capacitando-o a crer 

Conversão pela fé em O ato dos incrédulos de afastar-se do Lc 24.46-47; Jo 3.16;


Cristo e arrependimento  peca do e voltar-se para Cristo At 2.38
do pecado

Justificação pela fé O ato de declarar os pecadores justos Rm 3.21; 4.5; 8.33-34

Adoção como filhos do A transferência do crente da alienação Jo 1.12; G1 4.4-5; Ef 1.5


Pai celestial de Deus para a filiação

Santificação para A obra contínua de Deus na vida do Tt 2.14; Hb 13.21; 1 Pe


 pratica r boas obras crente tomando-o santo 5.10

Perseverança na Palavra A impossibilidade de que o crente Jo 6.39; 10.27-30; Hb 4.14;


de Cristo verdadeiro decaia da graça de modo 1 Pe 1.3-5
 pleno e final e a sua co ntinuaç ão na
fé até a morte

Glorificação com Cristo A redenção completa e final da pessoa Jo 14.16-17; Rm 8.29-30;


na sua volta inteira conformada à imagem de Fp 3.21; 1 Jo 1.3
Cristo
57. Argumentos Tradicionais sobre a Eleição
Arminianismo

Argumentos a Favor Argumentos Contra

Deus deseja que todas as pessoas sejam salvas Deus escolheu alguns para serem salvos, não
e não deseja a morte do ímpio (Ez 33.11; todos; ele até mesmo escolheu não revelar
1 Tm 2.3-4; 2 Pe 3.9). algumas verdades a algumas pessoas (Mt 13.10-
16; Jo 10.24-30).

O caráter universal das ordens e exortações de O padrão de Deus não muda por causa da
Deus revelam o seu desejo de salvar todas as incapacidade humana de obedecer; a pessoa
 pessoas 0 ° 3.3,5-7; 1 Pe 1.16). Deus também somente pode ir a Deus se Deus a atrair (Jo
faz um convite universal para todos virem a 6.35-40, 44-47, 65).
Cristo (Is 55.1; Mt 11.28; Jo 9.37-39).

Todas as pessoas são capazes de crer e ser A expressão “graça preveniente” não é
salvas, porque Deus publicou um convite encontrada na Bíblia. Paulo expressa o fato
universal à salvação e porque Deus deu a de que 0   ser humano é incapaz de voltar-se para
todas as pessoas a graça preveniente que Deus e nem mesmo busca a Deus, mas rejeita
neutraliza o pecado e possibilita que todos a revelação que recebeu (Rm 1.18-32; 3.10-19).
respondam ao evangelho. Não há
necessidade de uma graça especial de
Deus para a salvação.

Seria injusto que Deus responsabilizasse as “Presciência”, conforme usada na Escritura, não
 pessoas por algo que elas são incapazes de é simplesmente o conhecimento de eventos
fazer. futuros, mas é um termo relacionai para
mostrar que Deus amou e relacionou-se com
os eleitos antes de eles existirem, e os escolheu
 para serem salvos porque decidiu amá-los,
independentemente das suas ações (Rm 9.26-
29).

Deus escolhe alguns para a salvação e omite


outros porque previu quem irá aceitar a oferta
de salvação em Cristo. A presciência significa
que Deus conhece de antemão quem irá
receber a salvação e está intimamente ligada
com a eleição (Rm 8.29; 1 Pe 1.1-2).
57. Argumentos Tradicionais sobre a Eleição (continuação)
Calvinismo

Argum entos a Favor Argumentos Contra

A raça humana inteira está perdida no pecado Se 0  ser humano é incapaz de responder e não
e cada indivíduo está totalmente corrompido  pode obedecer a Deus, en tã o como pode Deus
no intelecto, vontade e emoções pelo pecado. verdadeiramente oferecer salvação a todos por
0 ser huma no é incapaz de responder à meio do Evangelho e esperar obediência da
oferta divina de salvação porque está  pa rte do ser hu man o (Mt 11.28-30; Jo 3.16;
espiritualmente morto (Jr 17.9; Jo 6.44; 6.35)?
Rm 3.1-23; 2 Co 4.34 ; Ef 2.1-3).

Deus é soberano em tudo o que faz e faz todas Deus deseja que todos sejam salvos (1 Tm 2.3-4;
as coisas de acordo com a sua boa vontade e 2 Pe 3.9).
 prazer. Ele nã o tem de prestar contas ao ser
humano, porque ele é o Criador e pode
escolher a quem quer salvar (Rm 9.20-21;
Ef 1.5; Fp 2.13; Ap 4.11).

Deus escolheu certas pessoas para a sua graça Deus não seria justo ao escolher somente alguns
especial, independentemente de sua  para a vida eter na e om itir outros, porque isso
ascendência física, caráter ou boas obras. violaria o livre-arbítrio do ser humano para
Especificamente no que tange à salvação, escolher e porque a oferta do Evangelho a
ele escolheu salvar determinadas pessoas todos não seria de boa fé.
 por meio da fé em Cristo (Jo 6.37,44,65;
15.16; At 13.48; Rm 9.6-24; Ef 1.4-5).

A eleição é uma expressão da vontade soberana Deus não pode exigir que a pessoa creia se a fé
de Deus e é a causa da fé (Ef 2.8-10). vem dele.

A eleição é certamente eficaz para a salvação Existe a possibilidade de que aqueles que vieram
de todos os eleitos. Aqueles que Deus escolhe a crer decaiam da graça e percam a sua
certamente chegarão à fé em Cristo (Rm salvação.
8.29-30).

A eleição é de toda a eternidade e é imutável Deus previu aqueles que iriam crer e os elegeu
(Ef 1.4,9-11). na eternidade (Rm 8.29).
58. Principais Concepções Evangélicas sobre a Eleição
Arminianismo Calvinismo Calvinismo Moderado

Definição A escolha condicional de Deus pela A escolha incondicional e A escolha incondicional e


qual ele determinou quem iria amorosa de Deus pela qual ele amorosa de Deus pela qual
crer com base na sua presçiência determina quem deve  crer. E a ele determina quem irá crer.
de quem irá exercer a fé. É o causa da fé do ser humano. E a causa da fé do ser
resultado da fé do ser humano. humano.

Principais Jacó Armínio, João Wesley João Calvino, Carlos Spurgeon Millard J. Erickson
Expoentes

Raízes  No início do século dezessete, o Durante a Reforma, Calvino Essencialmente uma
Históricas  pasto r hol andês Arm ínio, assimilou a ênfase de Agostinho interpretação recente.
enquanto procurava defender na graça irresistível de Deus, na
as idéias de Beza, convenceu-se natureza pecam inosa do ser
de que Beza e Calvino estavam humano e na predestinação.
errados. Mais tarde, Wesley foi Calvin o foi sucedido p or Beza,
além de Armínio ao enfatizar a que foi um passo além.
graça preveniente.

Prós  Acentua a responsabilidade do ser   Acentua a santidade e soberania de  Acentua a santidade e soberania
humano de fazer uma escolha.  Deus e, portanto, 0  seu direito de Deus, ao mesmo tempo que
Também reconhece a de fazer decretos como o da  preserva a idéia da
depravação e desamparo eleição para a salvação. responsabilidade humana. A
humanos sem a intervenção graça de Deus é irresistível,
de Deus. Seu aspecto mais Acentua corretamente a total mas somente porque Deus
atraente é aceitação do livre- depravação do ser humano e escolheu torná-la tão atraente
arbítrio humano. O ser sua incapacidade de escolher  para os eleitos que eles irão
human o pode resistir à graça  por si mesmo o que é certo. A aceitá-la. Em outras palavras,
de Deus. doutrina predominante é a Deus capacita os eleitos a
absoluta soberania de Deus, quererem a sua graça.
que não depende dos caprichos
ou da vontade do ser humano. Assim, Deus aciona a sua
O ser hum ano nã o pode resistir vontade soberana por meio
à graça de Deus. da vontade dos eleitos. E uma
 posição intermediária entre 0
Esse conceito é sustentado por calvinismo tradicional e 0
uma imensa quantidade de arminianismo.
evidências bíblicas.

Contras  Deixa de acentuar a soberania de  Deixa de acentuar a responsabilidade Carece de um precedente claro
 Deus. A o colocar Deus em uma humana.  Parece obscurecer o na história da igreja.
 posição de depe ndência das livre-arbítrio do ser humano e, Aproxima-se de um sofisma
decisões de um ser criado, essa  porta nto, a sua responsabilidade semântico qua ndo distingue
concepção dá a impressão de  pelo seu pec ado. Os críticos entre Deus torna r algo certo
que Deus não tem o controle acusam que essa posição é e algo necessário (Deus
do seu universo. Além disso, o fatalista e destrói a motivação decidir que algo irá acontec er
reconhecimento da doutrina  para o evangelismo. Problema em contraste com decidir
da depravação total exigiu que  principal: ap aren te contradiç ão que tem de acontecer).
Wesley introduzisse a idéia da lógica com a liberdade humana.
graça preveniente, que não
tem base bíblica.
Base Texto central: não existem Texto central: Romanos 9.6-24·  Nen hu m tex to central é
Bíblica tratados lógicos que apóiam a Esse texto demonstra que a apresentado especificamente.
 posição arminiana. Assim, eleição está baseada no caráter Erickson fundamenta a sua
apelam para 0  caráter universal  justo de Deus e na sua  posição nos pontos fortes da
do convite de Deus à salvação. soberania. Portanto, ele não irá  posição calvinista e n a fraqueza
1 Timóteo 2.3-4 é apresentado tomar uma decisão injusta e da posição arminiana, sendo
como evidência de que Deus não precisa explicar ao ser motivado pela aparente
deseja que todos sejam salvos humano porque ele ainda culpa contradição entre a soberania
(ver também Is 55.1; Ez 33.11; aqueles que não escolheu. de Deus e 0 livre-arbítrio
At 17.30-31; 2 Pe 3.9). humano. Ele inclina-se para a
 posição calvinista n a m aior
 parte das passagens.
59. A Ordem dos Decretos
Supralapsariana Infralapsariana Amiraldiana Luterana Wesleyana Católica Romana
(Expiação Limitada) (Expiação Limitada) (Expiação Ilimitada)

Criação do ser A permissão da queda A permissão da queda A permissão da queda A permissão da queda A permissão da queda
humano visando do ser humano do ser humano do ser humano do ser humano do ser humano
eleger alguns para resulta em culpa, resulta em culpa, resulta em culpa, resulta em culpa, resulta na perda da
a vida eterna e corrupção e corrupção e corrupção e corrupção e  jus tiça sob renatur al
condenar outros incapacidade total incapacidade total incapacidade total incapacidade total
à perdição eterna

A permissão da Eleição de alguns Dádiva de Cristo Dádiva de Cristo Dádiva de Cristo para Dádiva de Cristo para
queda do ser  pa ra a vida em  para to rn ar a  pa ra pre sta r  prest ar satisfaç ão  prestar satisfaçã o
humano resulta em Cristo salvação possível satisfação pelos  pelos pec ado s do  por todo s os
culpa, corrupção e a todos  pec ado s do mu nd o mundo  pec ados huma nos
incapacidade total

Dádiva de Cristo Dádiva de C risto Eleição de alguns Dádiva dos meios de Remissão do pecado Instituição da igreja e
 para red imi r os  para red imir os  para o do m da graça para original para todos dos sacramentos
eleitos eleitos capacidade moral comunicar a graça e dom da graça  pa ra aplicar a
salvadora suficiente para todos satisfação de Cristo

Dádiva do Espírito Dádiva do Espírito Dádiva do Espírito Predestinação para a Predestinação para a Aplicação da satisfação
Santo para salvar Santo para salvar Santo para operar a vida daqueles que vida daqueles que de Cristo através dos
os redimidos os redimidos capacidade moral não resistem aos aperfeiçoam a graça sacramentos, sob a
nos eleitos meios da graça suficiente operação de causas
secundárias

Santificação de Santificação de todos Santificação pelo Santificação pelos Santificação de todos Edificação em
todos os redimidos os redimidos e Espírito meios da graça os que cooperam santidade de vida de
e regenerados regenerados com a graça todos aqueles a quem
suficiente os sacramentos são
comunicados

Adaptado de Benjamin B. Warfield, The Plan o f Salvation  [O Plano de Salvação] (Reimpressão. Grand Rapids: Eerdmans, 1977), p. 31.

60. Os Cinco Pontos do Calvinismo e do Arminianismo


Categoria Arminianismo Calvinismo

1. Livre Arbítrio ou Capacidade Humana 1. Incapacidade Total ou Depravação Total

Depravação Embora a natureza humana tenha sido Por causa da queda, o ser humano é incapaz de,
Total seriamente afetada pela queda, o homem  por si mesmo, crer salvif icamente no evangelho.
não foi deixado em um estado de total O pecador está morto, cego e surdo às coisas de
impotên cia espiritual. Deus graciosam ente Deus; o seu coração é pecaminoso e
capacita cada pecador a arrepender-se e desesperadamente corrupto. A sua vontade não
crer, mas não interfere na liberdade humana. é livre, mas está presa à sua natureza maligna.
Cada pecador possui o livre-arbítrio e 0  seu Portanto, ele não irá escolher - de fato não pode
destino eterno depende de como 0  utiliza. escolher - o bem em lugar do mal na esfera
A liberdade do ser humano consiste na sua espiritual. Conseqüentemente, é necessário
capacidade de escolher o bem em lugar do muito mais que a assistência do Espírito para
mal em questões espirituais; a sua vontade levar o pecador a Cristo —é necessária a
não está escravizada por sua natureza regeneração, pela qual o Espírito vivifica 0
 pec aminos a. O pecador tem a capac idade  pecador e lhe dá um a nova natureza, mas é ela
seja de cooperar com o Espírito de Deus e mesma parte da dádiva divina da salvação. A
ser regenerado, ou de resistir à graça de salvação é uma dádiva de Deus ao pecador, e
Deus e perecer. O pecador perdido necessita não um a dádiva do pecador a Deus.
da assistência do Espírito, mas não precisa
ser regenerado pelo Espírito antes que possa
crer, pois a fé é um ato humano e precede o
60. Os Cinco Pontos do Calvinismo e do Arminianismo
Categoria Arminianismo Calvinismo

1. Livre Arbítrio ou Capacidade Humana 1. Incapacidade Total ou Depravação Total

Depravação Embora a natureza humana tenha sido Por causa da queda, o ser humano é incapaz de,
Total seriamente afetada pela queda, o homem  por si mesmo, crer salvif icamente no evangelho.
não foi deixado em um estado de total O pecador está morto, cego e surdo às coisas de
impotên cia espiritual. Deus graciosam ente Deus; o seu coração é pecaminoso e
capacita cada pecador a arrepender-se e desesperadamente corrupto. A sua vontade não
crer, mas não interfere na liberdade humana. é livre, mas está presa à sua natureza maligna.
Cada pecador possui o livre-arbítrio e 0  seu Portanto, ele não irá escolher - de fato não pode
destino eterno depende de como 0  utiliza. escolher - o bem em lugar do mal na esfera
A liberdade do ser humano consiste na sua espiritual. Conseqüentemente, é necessário
capacidade de escolher o bem em lugar do muito mais que a assistência do Espírito para
mal em questões espirituais; a sua vontade levar o pecador a Cristo —é necessária a
não está escravizada por sua natureza regeneração, pela qual o Espírito vivifica 0
 pec aminos a. O pecador tem a capac idade  pecador e lhe dá um a nova natureza, mas é ela
seja de cooperar com o Espírito de Deus e mesma parte da dádiva divina da salvação. A
ser regenerado, ou de resistir à graça de salvação é uma dádiva de Deus ao pecador, e
Deus e perecer. O pecador perdido necessita não um a dádiva do pecador a Deus.
da assistência do Espírito, mas não precisa
ser regenerado pelo Espírito antes que possa
crer, pois a fé é um ato humano e precede o
novo nascimento. A fé é a dádiva do
 peca dor a Deus; é a contribuiç ão do ser
huma no para a salvação.

2. Eleição Condicional 2. Eleição Incondicional

Eleição A escolha de certos indivíduos para a salvação, A escolha de certos indivíduos para a salvação,
Incondicional feita por Deus antes da fundação do mundo, feita por Deus antes da fundação do m undo,
 baseou-se na sua presci ência de que eles  bas eou-se unicam en te em sua própria vontade
responderiam ao seu chamado. Ele elegeu soberana. A sua escolha de pecadores
somente aqueles que ele sabia que iriam individuais não se baseou em resposta ou
crer no evangelho livremente, de si mesmos. obediência prevista da parte 30s mesmos, tal
Portanto, a eleição foi determ inada ou como fé, arrepe ndimento etc. Ao contrário,
condicionada pelo que a pessoa haveria de Deus concede fé e arrependimento a cada
fazer. A fé que Deus previu e sobre a qual indivíduo que elegeu. Esses atos são o resultado
ele fundamentou a sua escolha não foi dada e não a causa da escolha de Deus. Portanto, a
ao pecador por Deus (ela não foi criada eleição não foi determinad a ou condicionada
 pelo poder regenerad or do Espírito Sant o) ,  por um a qua lidade ou um ato virtuoso previsto
mas resultou do livre-arbítrio hum ano que no ser humano. Aqueles a quem Deus elegeu
coopera com a atuação do Espírito. Deus soberanamente ele conduz a uma aceitação
escolheu aqueles que sabia que iriam, por voluntária de Cristo, pelo poder do Espírito.
seu próprio livre-arbítrio, escolher a Cristo. Assim, a causa última da salvação é a escolha
 Nesse sentido, a eleição de Deus é do pecador por Deus, e não a escolha de Cristo
condicional.  pelo pecador .
60. Os Cinco Pontos (continuação)
Categoria Arminianismo Calvinismo
3. Redenção Universal 3. Redenção Particular
ou Expiação Geral ou Expiação Limitada

Expiação A obra redentora de Cristo possibilitou a salvação A obra re dentora de Cristo visou salvar somente
Limitada de todos, mas não assegurou efetivamente a os eleitos e de fato assegurou a salvação dos
salvação de ninguém. Embora Cristo tenha mesmos. Além de tirar os pecados do seu povo,
morrido po r todas as pessoas e por cada pessoa, a redenção de Cristo assegurou tudo 0  que era
somente aqueles que crêem nele são salvos. A necessário par a a sua salvação, inclusive a fé,
sua morte permitiu que Deus perdoasse os que os une a eles. O dom da fé é aplicado
 pecadores sob a condição de que creiam, mas infalivelmente pelo Espírito a todos aqueles
não afastou efetivamente os pecados de  por quem Cristo morreu, dessa m aneira
ninguém. A rede nção de Cristo somente se garantindo a sua salvação.
tom a eficaz se a pessoa decidir aceitá-la.

4. Pode-se Efetivamente Resistir 4· A Vocação Eficaz do Espírito


ao Espírito Santo ou a Graça Irresistível

Graça O Espírito chama internamente todos os que Além do chamado geral externo para a salvação,
Irresistível são chamados externamente pelo convite do feito a todos os que ouvem 0  Evangelho, 0  Espírito
Evangelho; ele faz tudo 0  que pode pa ra levar Santo dirige aos eleitos um chamado interno
cada pecador à salvação. Porém, na medida especial que os leva inev itavelmente à salvação.
em que 0  ser humano é livre, ele pode resistir O chamado externo (feito a todos sem distinção)
com êxito à c hamad a do Espírito. O Espírito  pod e ser e muitas vezes é rejeitado, ao passo que
não pode regenerar o pecador até que este o chamado interno (feito somente aos eleitos)
creia; a fé (que é uma contribuição humana) não po de ser rejeitado, mas sempre resulta em
 pre cede e to m a possível o novo nascim ento. conversão. Por meio desse chamado especial 0
Assim, o livre-arbítrio humano limita 0 Espírito leva irresistivelmente os pecadores a
Espírito na aplicação da obra red entora de Cristo. Ele não está limitado em sua obra de
Cristo. O Espírito Santo somente pode levar aplicar a salvação à vontade do ser humano, nem
a Cristo aqueles que lhe permitem fazê-lo. depende da cooperação huma na para ter êxito.
Até qu e o pecad or responda, o Espírito não O Espírito graciosamente faz com que o pecador
 pode dar vida. Portanto, a graça de Deus não eleito coopere, creia, arrepend a-se e vá livre e
é irresistível; ela pode ser e freqüentemente espontaneamente a Cristo. Portanto, a graça de
é resistida e frustrada pelos seres humanos. Deus é irresistível; ela nu nca deixa de resultar na
salvação daqueles a quem é estendida.

5. Decair da Graça 5. Perseverança dos Santos

Perseverança Aqueles que crêem e são verdadeiramente Todos os que são escolhidos por Deus, redimidos
dos salvos podem perder a sua salvação se  por C risto e recebem fé por meio do Espírito
deixarem de guardar a sua fé. estão eterna men te salvos. Eles são mantidos n a
Santos fé pelo poder do Deus Todo-poderoso e assim
 Nem todos os arminia nos c on cordam nesse  perse veram até o fim.
 ponto; alguns sustentam que os cre ntes
estão eternam ente seguros em Cristo - que
uma vez o pecador estando regenerado, ele
 jamais poderá perder-se.

Rejeitado pelo Sínodo de Dort Reafirmado pelo Sínodo de Dort


Este foi o sistema de pensam ento co ntido na Este sistema de teologia foi reafirmado pelo Sínodo
“Remonstrância” (embora originalmente os de Dor t em 1619 como sendo a doutrina da
“cinco ponto s” não estivessem dispostos nessa salvação contida nas Escrituras Sagradas. Naquela
ordem). Esse sistema foi apresentado pelos ocasião, 0  sistema foi formulado em “cinco pontos ”
arminianos à Igreja da Holanda em 1610, mas (em resposta aos cinco pontos apresentados pelos
foi rejeitado pelo Sínodo de Dort em 1619 arminianos) e desde então tem sido conhecido
sob a justificativa de que era anti-bíblico. como “os cinco pontos do calvinismo”.
61. Diferentes Concepções Acerca dos Meios de Graça

Reformada Arm iniana Luterana Católica Rom ana

Fé Salvadora pela Fé Salvadora pela Batismo e Batismo, Eucaristia e


Gra ça Eficaz Graça Comum Eucaristia Outros Sacramentos

fé sem meios fé por meio da fé meios sem fé

(ex opere operato)


operação pelo
contato físico

62. Vocação Geral versus Vocação Eficaz


Vocação Geral Vocação Eficaz

Definição Refere-se à apresentação do Evangelho, na qual se oferece Refere-se ao chamado geral de Deus no Evangelho tornado
ao indivíduo a promessa de salvação em Cristo e o convite eficaz em uma pessoa quando ela crê no Evangelho e aceita
 pa ra ac ei ta r a C ri st o pe la fé a fim de re ce be r o p er d ão do s a Cristo como Salvador e Senhor.
 pe ca do s e a vi da et er n a.

Agente Dirigida pelo Pai a todos os que ouvem o Evangelho; Dirigida pelo Pai e tornada eficaz pela obra do Espírito Santo
transmitida principalmente por meio de crentes capacitados quando ele ilumina e capacita o indivíduo a compreender e
 pe lo Es pí rit o S a n to de D eu s qu e c o m un ic am o E va ng el ho responder positivamente ao Evangelho do Senhor Jesus
como é revelado na Palavra de Deus. contido na Palavra de Deus.

Destinatários e E para todas as pessoas, mas é recebida somente por aqueles É dirigida somente a todos os eleitos.
Exemplos que ouvem o Evangelho.
Saulo (At 9.1-19); Lídia (At 16.14); Rm 8.30.
“Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14)·

Propósito Revela o grande amor de Deus para com os pecadores em Por causa da depravação total do ser humano, é absolutamente
geral. necessária para levar os eleitos à fé e à conversão.
Revela a santidade e a justiça de Deus.

Resultados  N ão re su lt a ne ce ss ar ia m en te em sa lv aç ão . Por ser eficaz e irrevogável, resulta nece ssariame nte na


salvação.
Pode ser rejeitada, resultando na condenação do pecador.
E impossível que seja rejeitada.
62. Vocação Geral versus Vocação Eficaz
Vocação Geral Vocação Eficaz

Definição Refere-se à apresentação do Evangelho, na qual se oferece Refere-se ao chamado geral de Deus no Evangelho tornado
ao indivíduo a promessa de salvação em Cristo e o convite eficaz em uma pessoa quando ela crê no Evangelho e aceita
 pa ra ac ei ta r a C ri st o pe la fé a fim de re ce be r o p er d ão do s a Cristo como Salvador e Senhor.
 pe ca do s e a vi da et er n a.

Agente Dirigida pelo Pai a todos os que ouvem o Evangelho; Dirigida pelo Pai e tornada eficaz pela obra do Espírito Santo
transmitida principalmente por meio de crentes capacitados quando ele ilumina e capacita o indivíduo a compreender e
 pe lo Es pí rit o S a n to de D eu s qu e c o m un ic am o E va ng el ho responder positivamente ao Evangelho do Senhor Jesus
como é revelado na Palavra de Deus. contido na Palavra de Deus.

Destinatários e E para todas as pessoas, mas é recebida somente por aqueles É dirigida somente a todos os eleitos.
Exemplos que ouvem o Evangelho.
Saulo (At 9.1-19); Lídia (At 16.14); Rm 8.30.
“Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos” (Mt 22.14)·

Propósito Revela o grande amor de Deus para com os pecadores em Por causa da depravação total do ser humano, é absolutamente
geral. necessária para levar os eleitos à fé e à conversão.
Revela a santidade e a justiça de Deus.

Resultados  N ão re su lt a ne ce ss ar ia m en te em sa lv aç ão . Por ser eficaz e irrevogável, resulta nece ssariame nte na


salvação.
Pode ser rejeitada, resultando na condenação do pecador.
E impossível que seja rejeitada.

Ocasião É anterior à conversão e pode ou não conduzir a ela. E logicamente anterior à conversão e necessariamente conduz a ela.

63. Os Sete Sacramentos Católicos Romanos


Sacramento Procedimento Significado Ênfase do Vaticano II

Batismo O sacerdote aplica o rito a Produz regeneração, “um novo O batismo deve receber maior ênfase.
crianças. cristão”. Os convertidos devem receber
É necessário para a salvação. instrução prévia.
Liberta do pecado e da culpa Ilustra o compromisso com Cristo.
original. Acentua a unidade de todos os
Une a pessoa a Cristo e à igreja. membros em Cristo.

Confirmação O bispo impõe as mãos sobre a E algo necessário após 0  batismo. Esforço no sentido de unir o
 pessoa e esta recebe o Juntamente com o batismo, é  batism o e a confir mação c omo
Espírito Santo.  parte do “sacram ento de um só ato de iniciação.
iniciação”. A separação dos dois sacramentos
A pessoa recebe o Espírito sugere que existem graus de
Santo, resultando em membresia na igreja.
maturidade e dedicação.

Eucaristia O sacerdote celebra a missa. A missa é a continuação do Incentivo à participação


Ao declarar “Isto é o meu sacrifício de Cristo. freqüente para aumentar a
corpo”, o pão e 0  vinho E igual ao Calvário, exceto que “união com Cristo”.
tornam-se 0  corpo e o a missa não é sangrenta. Agora a cerimônia inclui leigos.
sangue de Cristo.  Na missa, Cristo oferece Cerimônia mais breve e simples;
expiação pelo pecado. maior uso das Escrituras.
O participante recebe o perdão
dos pecados veniais.
Comer o pão é come r a Cristo.
63. Os Sete Sacramentos Católicos Romanos
Sacramento Procedimento Significado Ênfase do Vaticano II

Batismo O sacerdote aplica o rito a Produz regeneração, “um novo O batismo deve receber maior ênfase.
crianças. cristão”. Os convertidos devem receber
É necessário para a salvação. instrução prévia.
Liberta do pecado e da culpa Ilustra o compromisso com Cristo.
original. Acentua a unidade de todos os
Une a pessoa a Cristo e à igreja. membros em Cristo.

Confirmação O bispo impõe as mãos sobre a E algo necessário após 0  batismo. Esforço no sentido de unir o
 pessoa e esta recebe o Juntamente com o batismo, é  batism o e a confir mação c omo
Espírito Santo.  parte do “sacram ento de um só ato de iniciação.
iniciação”. A separação dos dois sacramentos
A pessoa recebe o Espírito sugere que existem graus de
Santo, resultando em membresia na igreja.
maturidade e dedicação.

Eucaristia O sacerdote celebra a missa. A missa é a continuação do Incentivo à participação


Ao declarar “Isto é o meu sacrifício de Cristo. freqüente para aumentar a
corpo”, o pão e 0  vinho E igual ao Calvário, exceto que “união com Cristo”.
tornam-se 0  corpo e o a missa não é sangrenta. Agora a cerimônia inclui leigos.
sangue de Cristo.  Na missa, Cristo oferece Cerimônia mais breve e simples;
expiação pelo pecado. maior uso das Escrituras.
O participante recebe o perdão
dos pecados veniais.
Comer o pão é come r a Cristo.

Confissão Três passos: Tendo confessado ao sacerdote  No va concepção de pecado:


(Penitência) 1. Tristeza pelo pecado todos os pecados conhecidos relacionamentos e motivações
2. Confissão oral ao sacerdote e tendo declarado a intenção  pessoais distorcidos.
3. Absolvição dos pecados pelo de não pecar no futuro, o fiel Permite confissão e absolvição
sacerdote recebe absolvição dos pecados geral.
 pelo sac erdote. A confissão geral é feita em culto
composto de cânticos, leitura
 bíblica, oração, sermão, auto-
exame, confissão e absolvição.

Santas Ordenação aos ofícios de bispo, Confere ao recipiente o poder Maior envolvimento de leigos no
Ordens sacerdote e diácono. Como sacerdotal de mediar a graça por ministério.
sucessor dos apóstolos, o meio dos sacramentos, tal como Os leigos devem desenvolver e
 bispo ordena o sacerdote. oferecer o corpo e 0  sangue de utilizar os dons na igreja.
Cristo para remir os pecados. Reduziu a distinção entr e
O sacerdote é mediador entre sacerdote e povo.
Deus e os seres humanos, O sacerdote é considerado um
como C risto foi mediador “irmão entre irmãos”.
entre Deus e os seres
humanos.

Matrimônio Faz-se a troca de votos na Sinal da união entre Cristo e a O matrimônio não é somente para
 pre sença de um sacerdote. igreja. E indissolúvel porque o a procriação.
casamento entre Cristo e a Maior ênfase ao amor no
igreja é indissolúvel. casamento.
A missa é permitida em
casamentos com não-católicos
 batizados.

Unção dos O bispo consagra o óleo. O Remove as fraquezas e Uso ampliado: mudança de
Enfermos sacerdote unge a pessoa que obstáculos deixados pelo “extrema unção” para “unção
está próxima da morte.  pec ado, que imp edem que a dos enfermos”.
alma entre na glória. Utilizada para fortalecer/curar o
corpo e a alma.
Prepara as pessoas para a morte A pessoa enferma participa das
ao fortalecer a graça na alma. feituras e orações.
64. Concepções Acerca da Expiação
Teoria do Resgate Teoria da Teoria Teoria Teoria do
a Satanás Recapitulação Dramática Mística Exemplo

Definição A morte de Cristo foi um Em sua vida, Cristo Cristo é o Vencedor de Cristo assumiu uma A morte de Cristo
resgate pago a Satanás recapitulou todos os um conflito divino natureza humana e ofereceu um exemplo
 para libertar o ser estágios da vida humana, entre o bem e o mal e  pecaminosa, mas por de fé e obediência para
humano cativo das e assim fazendo reverteu conquista a libertação meio do poder do inspirar o ser humano
reivindicações de o caminho que Adão do ser humano do Espírito Santo triunfou a ser obediente.
Satanás. havia iniciado. cativeiro. sobre a mesma. O
conhecimento desse
fato influencia o ser
humano misticamente.

Proponentes Orígenes Irineu Aulen Schleiermacher Pelágio, Socino,


Abelardo

Base Mateus 20.28; Marcos Romanos 5.15-21; Mateus 20.28; Marcos Hebreus 2.10,14-18; 1 Pedro 2.21; 1João 2.6
Bíblica 10.45; 1 Coríntios 6.20 Hebreus 2.10 10.45; 1 Coríntios 4.14-16
15.51-57

Objeto Satanás Satanás Satanás O ser humano O ser humano

Condição Servidão a Satanás Servidão a Satanás Servidão a Satanás Falta de consciência de Espiritualmente vivo
Espiritual Deus (Pelágio)
do Homem

Sentido da A vitória de Deus sobre A recapitulação feita por A vitória de Deus sobre O triunfo de Cristo sobre Um exemplo de
Morte de Satanás Cristo de todos os Satanás a sua própria natureza verdadeira fé e
Cristo estágios da vida humana.  pecaminosa obediência

Valor para Libertação da servidão Reversão do caminho da A reconciliação do Uma influência mística Inspiração para uma vida
o Ser a Satanás humanidade, da mundo efetuada por subconsciente fiel e obediente
Humano desobediência para a Deus, livrando-o da
obediência. sua servidão ao mal. 1

64. Concepções Acerca da Expiação (continuação)


Teoria da Influência Moral Teoria Comercial Teoria Governamental Teoria da Substituição Penal

Definição A morte de Cristo demonstrou o A morte de Cristo trouxe A morte de Cristo demonstra a alta A morte de Cristo foi um
amor de Deus, o que amolece honra infinita a Deus. Assim, consideração de Deus para com sacrifício vicário (substitutivo)
o coração do ser humano e o Deus concedeu a Cristo uma a sua lei. Ela mostra a atitude de que satisfez as exigências da
leva a arrepender-se. recompensa da qual ele não Deus em relação ao pecado. Por  justiça de Deus em relação ao
necessitava, e Cristo meio da morte de Cristo, Deus  pecado, pagando a penalidade
transferiu-a ao ser humano. tem uma justificativa para do pecado humano, trazendo
 perdoar os pecados daqueles que  perdão, imputando justiça e
se arrependem e aceitam a morte reconciliando o ser humano
substitutiva de Cristo. com Deus.

Proponentes Abelardo, Bushnell, Rashdall Anselmo Grócio Calvino

Base Bíblica Romanos 5.8; 2 Coríntios 5.17- João 10.18 Salmos 2, 5; Isaías 42.21 João 11.50-52; Romanos 5.8-9;
19; Filipenses 2.5-11; Tito 2.14; 1 Pedro 3.18
Colossenses 3.24

Objeto O ser humano Deus/ser humano Deus/ser humano Deus

Condição O ser humano está enfermo e O ser humano desonra a Deus. O ser humano é um violador O ser humano é totalmente
Espiritual necessita de auxílio. da lei moral de Deus. depravado.
do Homem

Sentido da Demonstrou o amor de Deus Trouxe honra infinita a Deus. Foi um substituto para a Cristo suportou a penalidade do
Morte de  para com o ser humano.  penalidade do pecado e  pecado em lugar do ser
Cristo mostrou a atitude de Deus humano.
64. Concepções Acerca da Expiação (continuação)
Teoria da Influência Moral Teoria Comercial Teoria Governamental Teoria da Substituição Penal

Definição A morte de Cristo demonstrou o A morte de Cristo trouxe A morte de Cristo demonstra a alta A morte de Cristo foi um
amor de Deus, o que amolece honra infinita a Deus. Assim, consideração de Deus para com sacrifício vicário (substitutivo)
o coração do ser humano e o Deus concedeu a Cristo uma a sua lei. Ela mostra a atitude de que satisfez as exigências da
leva a arrepender-se. recompensa da qual ele não Deus em relação ao pecado. Por  justiça de Deus em relação ao
necessitava, e Cristo meio da morte de Cristo, Deus  pecado, pagando a penalidade
transferiu-a ao ser humano. tem uma justificativa para do pecado humano, trazendo
 perdoar os pecados daqueles que  perdão, imputando justiça e
se arrependem e aceitam a morte reconciliando o ser humano
substitutiva de Cristo. com Deus.

Proponentes Abelardo, Bushnell, Rashdall Anselmo Grócio Calvino

Base Bíblica Romanos 5.8; 2 Coríntios 5.17- João 10.18 Salmos 2, 5; Isaías 42.21 João 11.50-52; Romanos 5.8-9;
19; Filipenses 2.5-11; Tito 2.14; 1 Pedro 3.18
Colossenses 3.24

Objeto O ser humano Deus/ser humano Deus/ser humano Deus

Condição O ser humano está enfermo e O ser humano desonra a Deus. O ser humano é um violador O ser humano é totalmente
Espiritual necessita de auxílio. da lei moral de Deus. depravado.
do Homem

Sentido da Demonstrou o amor de Deus Trouxe honra infinita a Deus. Foi um substituto para a Cristo suportou a penalidade do
Morte de  para com o ser humano.  penalidade do pecado e  pecado em lugar do ser
Cristo mostrou a atitude de Deus humano.
 para com o pecado.

Valor para Ao ver o amor de Deus pelo ser Essa honra, da qual Cristo não Toma legal o desejo de Deus de Por meio do arrependimento o
o Ser humano, este é movido a necessita, é aplicada aos  perdoar aqueles que aceitam a ser humano pode aceitar a
Humano aceitar o perdão de Deus.  pecadores para a salvação. Cristo como seu substituto. substituição de Cristo como
 pagamento pelo pecado.

65. A Extensão da Expiação


Expiação Ilimitada
Declaração do
Conceito
A morte de Cristo foi suficiente para todas as pessoas, mas eficaz para um número limitado.

Apoio Objeções
Numerosas passagens parecem indicar que a morte de Cristo foi As palavras “todos” e “inteiro” nem sempre se referem à totalidade
por toda a humanidade. Os dois versículos principais são 1 de seus conteúdos. Um exemplo é a tributação de todo o mundo
Timóteo 4.10 e 1 João 2.2, que declaram que Cristo é a por César; isso não incluiu os japoneses. O mundo inteiro nesses
propiciação e o Salvador do mu ndo. Outros versículos são versículos significa pessoas de todas as áreas geográficas.
Isaías 53.6; João 1.29; 1 Timóteo 2.6; Tito 2.11; Hebreus 2.9.

A proclamação universal do evangelho está baseada na A proclamação do Evangelho está baseada na obra consumada de
expiação ilimitada de Cristo. Para que o Evangelho seja Cristo. Os eleitos estão em todo o mun do e n ecessitam ouvir o
oferecido sinceramente a toda a humanidade, Cristo precisa Evangelho para serem salvos. A pregação do Evangelho a todos
ter morrido por toda a humanidade (Mt 24.14; 28.19; Atos é uma questão de obediência e não de expiação ilimitada.
1.8; 17.30).

O amor de Deus é dirigido a todo o mundo e todo aquele que O amor de Deus é dirigido a um grupo especial, como se pode ver
crê é salvo. Portanto, a extensão da m orte de Cristo inclui no seu amor para com Israel (Am 3.2). O seu amor é dirigido
todas as pessoas. aos eleitos de todas as áreas geográficas do mundo. Aqueles
que crêem são os que Deus deu ao Filho (Jo 6.37-40).

A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos S e a morte de Cristo foi suficiente para todos, a fé torna-se
eleitos, mas é obtida por meio da fé (Rm 10.17). desnecessária e sem sentido.

Os benefícios naturais do mundo também são desfrutados naturais são resultado da graça comum de Deus.
65. A Extensão da Expiação
Expiação Ilimitada
Declaração do
Conceito
A morte de Cristo foi suficiente para todas as pessoas, mas eficaz para um número limitado.

Apoio Objeções
Numerosas passagens parecem indicar que a morte de Cristo foi As palavras “todos” e “inteiro” nem sempre se referem à totalidade
por toda a humanidade. Os dois versículos principais são 1 de seus conteúdos. Um exemplo é a tributação de todo o mundo
Timóteo 4.10 e 1 João 2.2, que declaram que Cristo é a por César; isso não incluiu os japoneses. O mundo inteiro nesses
propiciação e o Salvador do mu ndo. Outros versículos são versículos significa pessoas de todas as áreas geográficas.
Isaías 53.6; João 1.29; 1 Timóteo 2.6; Tito 2.11; Hebreus 2.9.

A proclamação universal do evangelho está baseada na A proclamação do Evangelho está baseada na obra consumada de
expiação ilimitada de Cristo. Para que o Evangelho seja Cristo. Os eleitos estão em todo o mun do e n ecessitam ouvir o
oferecido sinceramente a toda a humanidade, Cristo precisa Evangelho para serem salvos. A pregação do Evangelho a todos
ter morrido por toda a humanidade (Mt 24.14; 28.19; Atos é uma questão de obediência e não de expiação ilimitada.
1.8; 17.30).

O amor de Deus é dirigido a todo o mundo e todo aquele que O amor de Deus é dirigido a um grupo especial, como se pode ver
crê é salvo. Portanto, a extensão da m orte de Cristo inclui no seu amor para com Israel (Am 3.2). O seu amor é dirigido
todas as pessoas. aos eleitos de todas as áreas geográficas do mundo. Aqueles
que crêem são os que Deus deu ao Filho (Jo 6.37-40).

A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos S e a morte de Cristo foi suficiente para todos, a fé torna-se
eleitos, mas é obtida por meio da fé (Rm 10.17). desnecessária e sem sentido.

Os benefícios naturais do mundo também são desfrutados Os benefícios naturais são resultado da graça comum de Deus.
pelos não-eleitos. Esses benefícios incluem o sol, a chuva, Essas coisas são dadas por Deus por causa do caráter de Deus.
boa saúde etc. Ele pode ser bondo so a quem ele quer.

Expiação Definida e Limitada


Declaração do Cristo não veio para proporcionar salvação a toda a humanidade, mas para tornar certa a salvação dos
Conceito eleitos.

Apoio Objeções
Aqueles que defendem uma expiação limitada dizem que Deus A expiação não salva todas as pessoas, mas é disponível para
providenciou salvação somente para o seu povo (Mt 1.21), todas. Esses versículos referem-se àqueles que Deus escolheu.
suas ovelhas (Jo 10.15,26), seus amigos (Jo 15.13), a igreja São estes que tomam a expiação eficaz.
(At 20.28) e a esposa (Ef 5.25).

Aqueles por quem Cristo morreu são aqueles que 0  Pai lhe deu Esses versículos não mencionam uma expiação limitada. È
(Jo 6.37-40). Cristo não morreu por aqueles que o Pai não evidente que somente um determinado número é escolhido,
lhe deu. Portanto, foi por um certo número que ele morreu. pois nem todos se salvam.

Cristo morreu pelos eleitos de todas as áreas do mundo. E isso Que a morte de Cristo foi por toda a humanidade faz mais
que a Escritura quer dizer quand o afirma que Cristo m orreu sentido do que entender que ele morreu por pessoas de todas
pelo mundo inteiro (1 Tm 4.10; 1 Jo 2.2). as áreas geográficas.

Que ligação a morte de Cristo tem com os não-eleitos? Se ele A mo rte de Cristo tom a potencial a salvação de todos, mas ela toma -
morreu por todos, por que algumas pessoas não são salvas? se real somente para u m determinado número. Essa é a única
conexão. Aqueles que rejeitam isso devem sofrer as conseqüências.

A obra intercessória de Cristo foi a favor dos seus. Como ele Somente um certo número efetivamente será salvo. Cristo sabia
orou somente por um determinado grupo, ele pretendia quem seriam essas pessoas e foi por elas que ele orou.
oferecer salvação para um número limitado.

Paulo diz que a obra de Cristo foi em favor de grupos A sua salvação é tornada real para certos grupos, mas ele morreu
específicos: Israel, a igreja. Isso mostra que a sua obra não por todos. Os grupos que recebem a salvação são apenas uma
tem um escopo ilimitado. parcela daqueles pelos quais ele morreu.
66. A Teoria Penal Substitutiva da Expiação
Necessidade Substituição Propiciação Imputação
Explanação Deus não pode O sentido normal da Para recuperar o favor ou Enquanto a substituição e
simplesmente ignorar palavra deve ser aceito aplacar a ira de Deus. a propiciação estão
0  pecado do ser neste contexto. Ela Para satisfazer as suas relacionados com os
humano, nem pode simplesmente significa exigências e assim aspectos negativos da
meramente perdoar que a expiação é um afastar a sua ira. O expiação (o que Deus
0  ser humano sem sacrifício oferecido em pecado humano não tirou de nós), a
exigir um pagamento lugar do pecador. Assim, apenas entristece a imputação está
ou uma punição pelo o sacrifício leva a culpa Deus, mas o deixa relacionada com os
pecado. Nesse sentido, do pecador. irado. A sua ira aspectos positivos da
a expiação é  somente pode ser expiação (o que Deus
necessária para que satisfeita pela execução nos deu). Deus tirou a
o ser humano seja da sua justiça. O seu culpa dos crentes, mas
reconciliado com o sistema judicial não também lhes imputou a
seu Criador. pode ser negligenciado.  jus tiça de Cristo.

Referência Hebreus 9.22 João 1.29; 2 Coríntios 5.21; Levítico 4.35; Romanos Romanos 6.3-4
Bíblica Gálatas 3.13 3.25-26; 5.9

Objeção Por que Deus Não é impróprio e injusto O aplacamento da ira do Não é impróprio e injusto
simplesmente nã o nos penalizar uma parte Pai pelo Filho não recompensar uma parte
perdoa como um ato inocente? revela conflito dentro culpada?
de boa von tade em vez da Divindade?
de requerer um
pagamento?

Resposta à Mesmo que Deus A resposta a essa pergunta A resposta a essa Essa pergunta é o outro
Objeção pudesse ignorar o é sim, a menos que a pergunta pode ser lado da objeção contra
pecado contra si parte inocente receba a colocada na forma de a substituição. Não
mesmo como um ato punição voluntariamente outra pergunta: uma parece justo que uma
de boa vontade, ele e o juiz seja inseparável pessoa pode estar irada parte inocente seja
ainda assim é da parte inocente. Jesus e ser amorosa ao punida e, do mesmo
constrangido por sua satisfaz ambos os mesmo tempo? Todo modo, não parece justo
natureza a preservar requisitos. Ele deu a sua pai e mãe sabe que a que uma parte culpada
a justiça no universo. vida voluntariamente resposta é sim. Õ Pai seja recompensada.
Ignorar o pecado (Jo 10.17-18) e ele era ficou irado com 0 Todavia, é isso o que
destruiria o significado inseparável do Pai. pecado do mundo, mas acontece na expiação.
do con ceito de justiça. Assim, com efeito 0 ele amou o mundo de Mas a razão por que
Além disso, os seres Juiz puniu a si mesmo. tal modo que enviou o Deus vê essa transação
humanos podem seu Filho para expiar 0 como absolutamente
simplesmente perdoar pecado do ser humano.  justa é que qu an do
outros seres humanos Assim, o Pai não depositamos a nossa fé
como um ato de boa mudou de um Deus nele, somos unidos com
vontade porque somos irado para um Deus Cristo. Em certo
imperfeitos e temos amoroso quando sentido, nós ficamos
nós mesmos uma Cristo morreu n a cruz. casados, inseparáveis,
desesperada O amor de Deus de modo que não é
necessidade de perdão. estava presente o tanto uma
Porém, Deus é perfeito tempo todo e de fato transferência de justiça
e não necessita de foi a motivação da quanto possuí-la em
perdão. Assim sendo, expiação. A sua comum. Ela é
o paralelo entre 0 santidade exigia um compartilhada.
perdão hum ano e 0 pagamento pelo
perdão de Deus não pecado. O seu amor
se mantém. ofereceu o pagamento.

Implicações Ênfase na soberania e na Ênfase no am or de Deus Ênfase na absoluta Enfase no desejo de Deus
Acerca do posição de Deus como pela sua criação. Ele santidade e na ira de ter comunhão
Caráter de administrador oficial define 0  am or pela sua  justificad a de Deus íntima com a sua
Deus do sistema judicial do natureza. O amor quanto ao pecado. Ele criação. Por causa da
universo. verdadeiro sempre merece respeito e expiação somos
requer sacrifício pessoal. absoluta obediência e herdeiros do Pai e co-
manifesta a sua ira herdeiros com 0   Filho.
contra a impiedade.
67. Os Resultados da Morte de Cristo
Substituição dos Pecadores Afastamento dos Juízos Divinos
Jesus tomou o nosso lugar; ele sofreu a punição dos nossos pecados (Lc Deus vê o pecado como julgado na morte do seu Filho. O crente está protegido
22.19-20; Jo 3.36; 6.51; 15.13; Ef 1.3; Hb 2.9; 1 Pe 3.18; 1 Jo 5.11-12)  pelo sangue redentor de Cristo (Rm 2.4-5; 4.17; 9.22; 1 Pe 3.20; 2 Pe 3.9,15).

Cumprimento da Lei Remoção dos Pecados Cobertos por Sacrifícios Antes da Cruz
A justiça imputada de Jesus torna-se a justiça do crente diante de Deus Os pecados cometidos entre a época de Adão e a morte de Cristo na cruz
como o perfeito cumprimento da lei (At 15.10; Rm 1.16-17; 3.21-22,31; foram cobertos pelos sacrifícios. Em Cristo eles são removidos (At 17.30;
4.5,11,13-16,23-24; 5.19; 10.4; 2 Co 5.21; G1 3.8; 4.19-31; 5.1). Rm 3.25; Hb 9.15; 10.2-26).

Redenção do Pecado Salvação Nacional de Israel


O próprio Deus pagou o resgate do pecado humano por meio da morte O futuro Israel crente terá seus pecados removidos (Rm 9-11,
do seu Filho (At 20.28; Rm 3.23-24). especialmente 11.25-29).

Reconciliação do Ser Humano com Deus Bênçãos Milenais e Eternas sobre os Gentios
A atitude de Deus para com o mundo mudou completamente (Rm 5.10- As bênçãos terrenas milenais, que estão asseguradas a Israel, serão
11; 2 Co 5.18-20; Ef 2.16; Cl 1.20-22).  partilhadas pelos gentios (Mt 25.31-46; At 15.17; Ap 21.24).

Propiciação em Relação a Deus O Despojamento dos Principados e Potestades


A justiça e a lei de Deus foram vindicadas (satisfeitas) (Rm 3.25; Hb 4-16;  Na cruz Cristo obteve uma vitória legal direta sobre Satanás e suas hostes
1 Jo 2.2; 4.10). Go 12.31; 16.11; Ef 1.21; Cl 2.14-15).

Julgamento da Natureza Pecaminosa O Fundamento da Paz


A natureza pecaminosa foi julgada na cruz e agora pode ser controlada A cruz produziu a paz entre Deus e os seres humanos (Rm 5.1; Ef 2.13-14a;
 pelo Espírito na vida do crente. Em termos de sua posição, o crente Cl 1.20), entre judeus e gentios (Ef 2.14-18; Cl 3.11) e paz universal
 participa da crucificação, morte, sepultam ente e ressurreição de Cristo. (1 Co 15.27-28; Ef 2.14-15; Cl 1.20).

Perdão e Purificação Purificação das Coisas no Céu


O crente em Jesus tem perdão e purificação tanto na justificação quanto As “coisas” celestiais foram purificadas por causa do sangue de Cristo
na santificação por meio do sangue e da contínua intercessão de Cristo (Hb 9.23-24).
nos céus (1 Jo 1.1-2.2).

68. Variedades do Universalismo


Reconciliação Universal Sustenta que a morte de Cristo alcançou 0  seu propósito de
(segundo alguns bartianos) reconciliar toda a humanidade com Deus. Qualquer separação
que exista entre 0  ser humano e os benefícios da graça de Deus
é de natureza subjetiva, existindo somente na mente do ser
humano. A reconciliação é um fato consumado.

Perdão Universal Sustenta que Deus, sendo amoroso, não irá ater-se
(segundo C. H. Dodd) resolutamente às condições que estabeleceu. Embora
tenha ameaçado com a punição eterna, no fim ele irá
ceder e perdoar a todos. Deus irá tratar todas as pessoas
como se tivessem crido.

Restauração Universal Em algum ponto do' futuro todas as coisas serão restauradas
(segundo Orígenes) ao seu estado original e pretendido. A salvação plena
 poderá ser precedida de ciclos de reen ca rnaç ão ou de
algum período de purificação no início da vida futura.

A Doutrina da Segunda Oportunidade A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos
eleitos, mas a salvação é assegurada efetivamente por meio
da fé (Rm 10.10Ί3). Todas as pessoas, mesmo aquelas que
ouviram e rejeitaram, serão confrontadas com as
reivindicações de Cristo na vida futura. Evidentemente,
todos os que tiverem tal oportunidade irão aceitá-la.
68. Variedades do Universalismo
Reconciliação Universal Sustenta que a morte de Cristo alcançou 0  seu propósito de
(segundo alguns bartianos) reconciliar toda a humanidade com Deus. Qualquer separação
que exista entre 0  ser humano e os benefícios da graça de Deus
é de natureza subjetiva, existindo somente na mente do ser
humano. A reconciliação é um fato consumado.

Perdão Universal Sustenta que Deus, sendo amoroso, não irá ater-se
(segundo C. H. Dodd) resolutamente às condições que estabeleceu. Embora
tenha ameaçado com a punição eterna, no fim ele irá
ceder e perdoar a todos. Deus irá tratar todas as pessoas
como se tivessem crido.

Restauração Universal Em algum ponto do' futuro todas as coisas serão restauradas
(segundo Orígenes) ao seu estado original e pretendido. A salvação plena
 poderá ser precedida de ciclos de reen ca rnaç ão ou de
algum período de purificação no início da vida futura.

A Doutrina da Segunda Oportunidade A obra de Cristo é suficiente para assegurar a salvação dos
eleitos, mas a salvação é assegurada efetivamente por meio
da fé (Rm 10.10Ί3). Todas as pessoas, mesmo aquelas que
ouviram e rejeitaram, serão confrontadas com as
reivindicações de Cristo na vida futura. Evidentemente,
todos os que tiverem tal oportunidade irão aceitá-la.

Bênçãos Temporais Universais Os benefícios naturais do m undo também são desfrutados


 por todos. Esses benefícios incluem o sol, a chuva, boa
saúde etc., e são resultado da graça comum de Deus.
Essas coisas são dadas por Deus por causa do caráter de
Deus.

Argumentos a Favor Argumentos Contra


E ridículo imaginar que um Deus vivo, todo poderoso Deus não fará nada que contradiga qualquer um de seus
e soberano poderia criar um sistema pelo qual uma atributos. Assim, a fim de harmonizar o seu perfeito amor
 parte da humanidad e (0  auge da sua criação) seria e a sua perfeita justiça ele concebeu o sistema de redenç ão
condenada à punição eterna. exposto nas Escrituras. Devemos aceitar 0  registro bíblico
e não nossos próprios raciocínios finitos.

É injusto condena r os não-salvos à punição etern a como Deus é o padrão final de justiça, e não o ser humano.
resultado de sua vida relativamente breve na terra.

Se um Deus todo-poderoso e soberano deseja que todas Embora Deus deseje a salvação de toda a hum anidade, as
as pessoas sejam salvas (1 Tm 2.3-4; 2 Pe 3.9), então  pessoas devem responder à ofe rta divina de salvação, e
seguramente todos serão salvos. muitos não o fazem (]o 5.40).

A morte de Cristo absolveu toda a humanidade de sua O contexto dos dois versículos mostra clara mente que os
condenaç ão diante de Deus, assim como Adão levou  benefícios da mo rte de Cristo são para os que estão em
toda a raça humana ao pecado (Rm 5.18; 1 Co 15.22). Cristo, assim como as penalidades do pecado de Adão são
 pa ra aqueles que estão em Adão.
68. Variedades do Universalismo (continuação)
Argumentos a Favor Argumentos Contra
O tema do Novo Testamento é o amor soberano de Concordamos, Deus te m am or infinito, mas ele também
Deus. Se o seu amor é soberano, ele deve ser tem justiça e santidade. Ele já concebeu um plano
inteiramente vitorioso. Dizer que o amor de Deus consistente com todos os seus atributos infinitos.
não é capaz de assegurar a salvação final de toda a Depende do ser humano aceitar o plano de Deus ao
humanidade pressupõe um Deus finito. invés de conceber o seu próprio plano e cham ar Deus
de injusto se ele não o aceitar.

Cristo pagou a penalidade do pecado em favor de toda A morte substitutiva de Cristo foi suficiente para a salvação
a humanidade (Hb 2.9) e, legalmente, se uma de todos (2 Co 5.19); todavia, cada pessoa deve crer a
substituição tão adequada é realizada e aceita, é fim de que ela seja eficaz a seu favor (v. 20).
injusto que 0  credor também exija o pagamento
original.

O atributo mais abrangente de Deus é 0  amor. O seu A Escritura nu nca se refere à habitação dos incrédulos após
 juízo é apenas um instru me nto tem porári o para a morte como um lugar de reforma. Ela é sempre descrita _ 
reformar as pessoas impenitentes, sendo assim ele como um lugar de destruição e punição (Mt 25.46; Lc
 próprio motiv ado pelo amor. Por fim, todas as pessoas 16.19-31). A única referência a um enc ontro de Cristo
serão reformadas, quer nesta vida, quer na vida futura, com os descrentes após a morte dos mesmos está em 1
e desse modo ao final todos serão salvos. Pedro 3.19, e essa passagem aplica-se quando muito
somente aos descrentes dos dias de Noé.

Por fim, toda a humanidade irá crer, seja nesta vida ou A morte de Cristo tornou todas as pessoas passíveis de
no porvir (Fp2 .10 ll ; 1 Pe 3.19-20). serem salvas (2 Co 5.19). Todavia, o ser humano precisa
crer a fim de ser salvo (v. 20).

Muitos não have rão de c rer nesta vida, mas o porvir As constantes referências bíblicas à “fé salvadora” indicam
oferecerá uma segunda oportunidade. claramente que alguns não irão crer (Jo 1.11-12; 3.18;
20.31).

As palavras de Jesus indicam claramente que alguns vão


 para a vida eterna e outros para a p unição eterna. Além
disso, em Mateus 25.46 a palavra traduzida como eterno
é aionos, que significa “referente à ordem final das coisas
que não irá acabar”.

As advertências quanto à “perdição” são meramente Outras passagens do Novo Testamento apontam para a
hipotéticas e constituem uma das maneiras pelas destruição dos não-eleitos (Rm 9.22; 2 Ts 1.9; Ap 21.8).
quais Deus assegura a salvação universal de toda a
humanidade.

Cristo e os apóstolos cons tantem ente advertiam as pessoas


acerca da ira e do juízo de Deus contra o pecado,
chamando-as com urgência ao arrependimento.
Portanto, se 0  universalismo for verdadeiro, Cristo e os
apóstolos eram ignorantes ou inteiram ente enganosos.
69. Concepções Acerca da Santificação
Perfeccionismo Wesleyano
John Wesley, John Fletcher, Metodismo, Igreja do
Estado de Perfeição Cristã
«Cd
Λ . * (Perfeito Amor para com Deus e o Ser Humano)
ti
< c
 Não -sa ntif icad os £ os

1- Obra da Graça 2- Obra da Graça


(Fé em Cristo) (Fé no Espírito Santo)

Ensino de Keswick  ac
Hannah W. Smith, Andrew Murray, <
Watchman Nee, Ian Thomas
Vida Vitoriosa
■?Ω
^ a (Repouso Interior e Vitória Exterior)
ma> ■<
Cristão Derrotado cí Q Cristão Vitorioso
Conversão Consagração
(Aceita a Cristo) (Inteira Rendição)

Randy Gleason. Adaptado e usado mediant e permissão.

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação


Ponto de Partida A O bra de Deus A Responsabilidade Hum ana E fe it os da Sa ntific aç ão A E x te ns ão da Sa ntific aç ão

Wesleyana A santificação começa na A santificação é uma obra da O ser humano está obrigado A santificação produz amor O cristão deve atingir um ponto
conversão (novo graça de Deus. O Espírito a fazer a vontade de Deus em ação (27). O ser humano em que ele não peca
nascimento), quando a Santo opera a regeneração (27). Ele deve ser santo (1 é libertado do poder da lei deliberadamente contra Deus
pessoa responde à graça do coração do crente, Pe 1.15-16) e revestir-se do (27). Ó Espírito Santo (Mt 5.48; 6.13; Jo 3.8) (15).
preveniente de Deus para levando-o da rebelião ao “novo homem” (Ef 4.22,24). comunica aos crentes a Nesse momento cessa a luta
a salvação (19, 25).* amor total. Após a salvação Pela contínua desobediência natureza de Deus e lhes entre o bem e 0  mal (17). Esse
(a resposta human a à graça a Deus pode-se perder a concede uma vida de amor; é um estado de “inteira
preveniente de Deus), Deus salvação. O cristão deve dá-lhes um novo coração, santificação” (17-19). Somente
concede ao ser humano a “cumprir a lei com base fazendo-os amar em vez na segunda vinda de Cristo o
graça santificadora para na fé” (27). de desobedecer (28). crente será aperfeiçoado em
capacitá-lo a evitar o termos de suas deficiências
pecado deliberado (25). desconhecidas.
Reformada A santificação começa na Deus nos renova à sua O ser humano deve seguir o O cristão já não tem o seu velho Pela santificação, 0  crente
conversão por meio da fé semelhança, conformando- exemplo de Cristo (67). Ele eu, que foi crucificado (Rm torna-se mais semelhante
salvadora (61-62). nos com Cristo (Rm 8.29). deve servir aos membros do 6.6). Por meio da santificação, a Cristo. No entanto, a
E um processo contínuo, corpo de Cristo (Jo 13.14 o cristão é genuinamente perfeição não é alcançada
no qual o Espírito Santo 15). Ele também deve novo, embora não seja uma nesta vida (84). O crente
atua em nós (2 Co 3.18). revestir-se do sentimen to pessoa totalmente nova (74). deve continuar a lutar contra
de Cristo (Fp 2.5-11). O A santificação continua por 0  pecado enquanto viver
ser humano precisa cooperar toda a vida, e por ela a pessoa (G1 5.16-17).
com a obra de Deus nele, é renovada. Por exemplo, a
expressando gratidão pela pessoa é capaz de resistir ao
salvação (85). pecado (82). Além disso,
Deus conforma o crente à
sua imagem (Rm 8.29).
Pentecostal Os pentecostais holiness crêem Deus produz um batismo no O ser humano deve cooperar A santificação é ao mesmo O alvo da santificação é a
que uma segunda obra do Espírito (a obra inicial da com o Espírito Santo, tempo progressiva e uma “inteira santificação”, pela
Espírito Santo santifica o santificação) para produzir apresentando-se a Deus questão de posição (113-14). qual o crente alcança o
crente em uma experiência crescimento (118). O (Rm 12.1-2) (120). A santificação é instantânea “pleno desejo e determinação
de crise na qual 0   pecado sangue de Cristo também Devemos obedecer a Deus no sentido de que de fazer a vontade de Deus”
original é inteiramente nos purifica do pecado constantemente (126). imediatamente separa 0 (124). O crente ainda é
removido (108-9, 134). continuamente (1 Jo 1.7) Isso inclui mortificar as crente do pecado para Deus tentado e ainda conserva a
Outros pentecostais (como (117). A Palavra de Deus coisas pecaminosas que (Cl 2.11-12) (115-16). A sua velha natureza durante
as Assembléias de Deus) também produz pertencem à nossa santificação é também toda a sua vida terrena
afirmam que os crentes que santificação no crente natureza terrena (1 Ts 4.3-4) progressiva, pois por meio (124).
 já r eceb eram no va vida por (120). (117). dela Deus continua a
meio do Espírito (salvação) purificar-nos do pecado
mais tarde recebem um (1 Jo 1.7) (117).
batismo capacitador do
Espírito Santo que inicia
neles uma vida de
crescimento espiritual (193).
70. Cinco Concepções Acerca da Santificação
Ponto de Partida A O bra de Deus A Responsabilidade Hum ana E fe it os da Sa ntific aç ão A E x te ns ão da Sa ntific aç ão

Wesleyana A santificação começa na A santificação é uma obra da O ser humano está obrigado A santificação produz amor O cristão deve atingir um ponto
conversão (novo graça de Deus. O Espírito a fazer a vontade de Deus em ação (27). O ser humano em que ele não peca
nascimento), quando a Santo opera a regeneração (27). Ele deve ser santo (1 é libertado do poder da lei deliberadamente contra Deus
pessoa responde à graça do coração do crente, Pe 1.15-16) e revestir-se do (27). Ó Espírito Santo (Mt 5.48; 6.13; Jo 3.8) (15).
preveniente de Deus para levando-o da rebelião ao “novo homem” (Ef 4.22,24). comunica aos crentes a Nesse momento cessa a luta
a salvação (19, 25).* amor total. Após a salvação Pela contínua desobediência natureza de Deus e lhes entre o bem e 0  mal (17). Esse
(a resposta human a à graça a Deus pode-se perder a concede uma vida de amor; é um estado de “inteira
preveniente de Deus), Deus salvação. O cristão deve dá-lhes um novo coração, santificação” (17-19). Somente
concede ao ser humano a “cumprir a lei com base fazendo-os amar em vez na segunda vinda de Cristo o
graça santificadora para na fé” (27). de desobedecer (28). crente será aperfeiçoado em
capacitá-lo a evitar o termos de suas deficiências
pecado deliberado (25). desconhecidas.
Reformada A santificação começa na Deus nos renova à sua O ser humano deve seguir o O cristão já não tem o seu velho Pela santificação, 0  crente
conversão por meio da fé semelhança, conformando- exemplo de Cristo (67). Ele eu, que foi crucificado (Rm torna-se mais semelhante
salvadora (61-62). nos com Cristo (Rm 8.29). deve servir aos membros do 6.6). Por meio da santificação, a Cristo. No entanto, a
E um processo contínuo, corpo de Cristo (Jo 13.14 o cristão é genuinamente perfeição não é alcançada
no qual o Espírito Santo 15). Ele também deve novo, embora não seja uma nesta vida (84). O crente
atua em nós (2 Co 3.18). revestir-se do sentimen to pessoa totalmente nova (74). deve continuar a lutar contra
de Cristo (Fp 2.5-11). O A santificação continua por 0  pecado enquanto viver
ser humano precisa cooperar toda a vida, e por ela a pessoa (G1 5.16-17).
com a obra de Deus nele, é renovada. Por exemplo, a
expressando gratidão pela pessoa é capaz de resistir ao
salvação (85). pecado (82). Além disso,
Deus conforma o crente à
sua imagem (Rm 8.29).
Pentecostal Os pentecostais holiness crêem Deus produz um batismo no O ser humano deve cooperar A santificação é ao mesmo O alvo da santificação é a
que uma segunda obra do Espírito (a obra inicial da com o Espírito Santo, tempo progressiva e uma “inteira santificação”, pela
Espírito Santo santifica o santificação) para produzir apresentando-se a Deus questão de posição (113-14). qual o crente alcança o
crente em uma experiência crescimento (118). O (Rm 12.1-2) (120). A santificação é instantânea “pleno desejo e determinação
de crise na qual 0   pecado sangue de Cristo também Devemos obedecer a Deus no sentido de que de fazer a vontade de Deus”
original é inteiramente nos purifica do pecado constantemente (126). imediatamente separa 0 (124). O crente ainda é
removido (108-9, 134). continuamente (1 Jo 1.7) Isso inclui mortificar as crente do pecado para Deus tentado e ainda conserva a
Outros pentecostais (como (117). A Palavra de Deus coisas pecaminosas que (Cl 2.11-12) (115-16). A sua velha natureza durante
as Assembléias de Deus) também produz pertencem à nossa santificação é também toda a sua vida terrena
afirmam que os crentes que santificação no crente natureza terrena (1 Ts 4.3-4) progressiva, pois por meio (124).
 já r eceb eram no va vida por (120). (117). dela Deus continua a
meio do Espírito (salvação) purificar-nos do pecado
mais tarde recebem um (1 Jo 1.7) (117).
batismo capacitador do
Espírito Santo que inicia
neles uma vida de
crescimento espiritual (193).
Essa obra posterior do
Espírito é contínua, e não
uma ún ica experiência de
crise (109-10).

*Os números entre parênteses indicam as páginas de Melvin E. Dieter e outros, Five Views on Samification [Cinco Concepções Acerca da Santificação] ( Grand Rapids: Zondervan, 1987). Usado mediante permissão.

70. Cinco Concepções Acerca da Santificação (continuação)


P o n to d e P ar tid a A O bra de D e u s A Responsabilidade Humana Efeitos da Santificação A E x t e n s ã o d a S a n t i f i c aç ã o

Keswick A santificação começa no Deus (Pai, Filho e Espírito O ser humano deve viver no O cristão “normal” (que está O crente não irá alcançar a
momento em que se crê Santo) vem habitar com Espírito para receber toda sendo santificado) deve ter perfeição nesta vida, mas
(com a salvação). o crente e o renova a plenitude de Deus (Ef uma vitória contínua sobre deve experimentar êxito
segundo a semelhança 3.19). O alvo primordial pecados conhecidos (153). consistente em vencer o
de Deus (174). da vida do cristão deve ser A velha natureza não está pecado (155). A vida do
o de ter um íntimo erradicada, mas é cristão deve ser controlada
relacionamento com contrabalançada pela obra pelo Espírito Santo (155).
Deus (166). do Espírito Santo no crente A santificação total não irá
(157). A santificação é tanto ocorrer até a segunda vinda
em termos de posição (perdão, de Cristo (1 Jo 3.2) (160).
 justi fica ção, reg ene raç ão [a
nova vida recebida]) quanto
de experiência (nosso
chamado à santidade, 2 Co
7.1). O ser humano ainda é
influenciado pelo pecado, mas
não está necessariamente sob
seu controle (174). A pessoa
tem um novo potencial - a
capacidade de escolher
corretamente e de fazê-lo
consistentemente (178).

Agostiniana A santificação começa por Na regeneração (no O ser humano tem a O cristão tem duas naturezas, Os cristãos não irão receber
Dispensacionalista ocasião da conversão (fé momento da salvação), responsabilidade de andar a carne e o espírito, que são perfeição completa até que
salvadora) (205). Deus prepara o indivíduo no Espírito (dependendo opostas entre si (Rm 7) (203). estejam no céu (Ef 5.25-27;
para a santificação continuamente do poder As duas naturezas do ser 1 Jo 3.2).
experiencial (209). O do Espírito) (220). humano são paralelas às duas
batismo do Espírito Santo Utilizando o poder de Deus, naturezas de Cristo (humana
coloca o crente no corpo os cristãos devem evitar 0 e divina) (203-4). O crente
de Cristo, capacitando-o pecado, que entristece o recebe um “novo eu”, uma
a ter comunhão, receber Espírito que neles habita nova vida que brota da sua
poder espiritual, dar fruto (219). Devemos estar nova natureza (Cl 3.9-10)
etc. (213). O Espírito prontos a seguir a vontade (208).
habita todos os crentes e e a direção de Deus para
também enche aqueles as nossas vidas (219). Os
que se rendem a ele crentes de hoje devem
voluntariamente (218). refletir a santidade de
70. Cinco Concepções Acerca da Santificação (continuação)
P o n to d e P ar tid a A O bra de D e u s A Responsabilidade Humana Efeitos da Santificação A E x t e n s ã o d a S a n t i f i c aç ã o

Keswick A santificação começa no Deus (Pai, Filho e Espírito O ser humano deve viver no O cristão “normal” (que está O crente não irá alcançar a
momento em que se crê Santo) vem habitar com Espírito para receber toda sendo santificado) deve ter perfeição nesta vida, mas
(com a salvação). o crente e o renova a plenitude de Deus (Ef uma vitória contínua sobre deve experimentar êxito
segundo a semelhança 3.19). O alvo primordial pecados conhecidos (153). consistente em vencer o
de Deus (174). da vida do cristão deve ser A velha natureza não está pecado (155). A vida do
o de ter um íntimo erradicada, mas é cristão deve ser controlada
relacionamento com contrabalançada pela obra pelo Espírito Santo (155).
Deus (166). do Espírito Santo no crente A santificação total não irá
(157). A santificação é tanto ocorrer até a segunda vinda
em termos de posição (perdão, de Cristo (1 Jo 3.2) (160).
 justi fica ção, reg ene raç ão [a
nova vida recebida]) quanto
de experiência (nosso
chamado à santidade, 2 Co
7.1). O ser humano ainda é
influenciado pelo pecado, mas
não está necessariamente sob
seu controle (174). A pessoa
tem um novo potencial - a
capacidade de escolher
corretamente e de fazê-lo
consistentemente (178).

Agostiniana A santificação começa por Na regeneração (no O ser humano tem a O cristão tem duas naturezas, Os cristãos não irão receber
Dispensacionalista ocasião da conversão (fé momento da salvação), responsabilidade de andar a carne e o espírito, que são perfeição completa até que
salvadora) (205). Deus prepara o indivíduo no Espírito (dependendo opostas entre si (Rm 7) (203). estejam no céu (Ef 5.25-27;
para a santificação continuamente do poder As duas naturezas do ser 1 Jo 3.2).
experiencial (209). O do Espírito) (220). humano são paralelas às duas
batismo do Espírito Santo Utilizando o poder de Deus, naturezas de Cristo (humana
coloca o crente no corpo os cristãos devem evitar 0 e divina) (203-4). O crente
de Cristo, capacitando-o pecado, que entristece o recebe um “novo eu”, uma
a ter comunhão, receber Espírito que neles habita nova vida que brota da sua
poder espiritual, dar fruto (219). Devemos estar nova natureza (Cl 3.9-10)
etc. (213). O Espírito prontos a seguir a vontade (208).
habita todos os crentes e e a direção de Deus para
também enche aqueles as nossas vidas (219). Os
que se rendem a ele crentes de hoje devem
voluntariamente (218). refletir a santidade de
Por causa da habitação Deus como um exemplo
do Espírito, o cristão pode da graça de Deus (226).
crescer em santificação.

71. O Fundamento da Igreja


Posição 1 Posição 2 Posição 3

“A Pedra” = Pedro “A Pedra” = Cristo “A Pedra” = a confissão de Pedro

Sustentada por Tertuliano, C ipriano, Sustentada por Agostinho, C alvino, Zuínglio Sustentada por Crisóstomo, Zahn
Vaticano I e II

Argumentos a favor: Argumentos a favor: Argumentos a favor:


Cristo estava se dirigindo a Pedro quando Passagens como 1 Coríntios 3.11; 1 Pedro 2.4-8. Cristo agradou-se da confissão de Pedro (Mt 16.16-
falou da pedra. 18).
Petra é aplicada metaforicamente a C risto no
Petros  (Pedro) significa uma pequena rocha.  N o vo T es ta m en to . O ofício da pregação foi estabelecido sobre a
confissão de Pedro.
De acordo com o catolicismo romano, Pedro Cristo faz uma distinção entre  petr os e  petra .
foi o primeiro papa.

Argumentos contra: Argumentos contra: Argumentos contra:


Há uma diferença entre  petro s  (uma pequena Cristo pode não ter falado exatamente essas Pedro negou a morte iminente de Cristo (Mt 16.22-
 pe dr a) e  pet ra  (uma grande pedra).  pa la vr as , já q ue ele fa la va ar am ai co . 23).
Pedro chama a Cristo de fundamento (1 Pe Cristo nunca afirma ser a rocha. O ofício da pregação foi estabelecido muito antes
2.4-8). da confissão de Pedro.
Pedro nunca afirmou ser papa.
1 Coríntios 3.11 to rna impossível que Pedro
71. O Fundamento da Igreja
Posição 1 Posição 2 Posição 3

“A Pedra” = Pedro “A Pedra” = Cristo “A Pedra” = a confissão de Pedro

Sustentada por Tertuliano, C ipriano, Sustentada por Agostinho, C alvino, Zuínglio Sustentada por Crisóstomo, Zahn
Vaticano I e II

Argumentos a favor: Argumentos a favor: Argumentos a favor:


Cristo estava se dirigindo a Pedro quando Passagens como 1 Coríntios 3.11; 1 Pedro 2.4-8. Cristo agradou-se da confissão de Pedro (Mt 16.16-
falou da pedra. 18).
Petra é aplicada metaforicamente a C risto no
Petros  (Pedro) significa uma pequena rocha.  N o vo T es ta m en to . O ofício da pregação foi estabelecido sobre a
confissão de Pedro.
De acordo com o catolicismo romano, Pedro Cristo faz uma distinção entre  petr os e  petra .
foi o primeiro papa.

Argumentos contra: Argumentos contra: Argumentos contra:


Há uma diferença entre  petro s  (uma pequena Cristo pode não ter falado exatamente essas Pedro negou a morte iminente de Cristo (Mt 16.22-
 pe dr a) e  pet ra  (uma grande pedra).  pa la vr as , já q ue ele fa la va ar am ai co . 23).
Pedro chama a Cristo de fundamento (1 Pe Cristo nunca afirma ser a rocha. O ofício da pregação foi estabelecido muito antes
2.4-8). da confissão de Pedro.
Pedro nunca afirmou ser papa.
1 Coríntios 3.11 to rna impossível que Pedro
seja o fundamento da igreja.

72. Uma Comparação Dispensacional entre Israel e a Igreja


Israel Igreja

 N e n h u m de le s re prese nta a to ta li dade do pro gra m a de Deu s.


Ambos participam do programa mais amplo do reino de Deus.
Semelhanças Ambos visam glorificar a Deus, embora de maneiras diferentes.
Existe uma continuidade entre as duas entidades.

D Relação Relacionamento baseado no


nascim ento físico
Relacionamento baseado no
nascimento espiritual

I
Chefia Abraão Cristo
S
72. Uma Comparação Dispensacional entre Israel e a Igreja
Israel Igreja

 N e n h u m de le s re prese nta a to ta li dade do pro gra m a de Deu s.


Ambos participam do programa mais amplo do reino de Deus.
Semelhanças Ambos visam glorificar a Deus, embora de maneiras diferentes.
Existe uma continuidade entre as duas entidades.

D Relação Relacionamento baseado no


nascim ento físico
Relacionamento baseado no
nascimento espiritual

I
Chefia Abraão Cristo
S
T  Nacionalidade Uma nação De todas as nações

I
Interação  N a cional e in div id ual Salv ação in div id ual, mas

N Divina relacionamento no corpo de


Cristo

Ç Dispensações A pa rtir de A braão R estrita som ente à presente era


··

o
E Princípio Incorporado na aliança mosaica Um sistema de graça que inclui a lei
Regente (no futuro, a nova aliança)

S
73. A Igreja Local Contrastada com a Igreja Universal
Visível Invisível

Membros: salvos e perdidos Membros: somente os salvos

Som ente pessoas p re sen te m ente vivas Tanto os m ortos q u a n to os vivos em C risto

M uitas igrejas locais Somente uma igreja universal

D iferentes denom inações N e n h u m a de nom inaç ão específica

Parte do corpo de C risto Todo o corpo de C risto

Diferentes tipos de governo Cristo é o único cabeça

M in istra as o rd en an ça s (ou sac ra mentos) O rd en an ça s c um pridas (por ex., 1 C o 11.23-26;


Ap 19.9)
74. Analogias entre Cristo e a Igreja
Cristo Igreja Passagem Terminologia
C abeça C orpo C olosse nses 1.18a “Ele é a c ab eç a d o co rp o, d a igreja”.

Pedra A ngular Tem plo Efésios 2.20-21 “... send o ele me smo, Cristo Jesus,
a pedra angular”.

Amado Virgem 2 C oríntios 11.2 vos tenho preparado para vos


apresentar como virgem pura a
um só esposo, que é Cristo”.

 N oiv o  N oiv a A pocali ps e 21 .9 “Vem, mostrar-te-ei a noiva, a


esposa do Co rdeiro”.

Governante C idade A pocalipse 21.9-10 e me mostrou a santa cidade,


(implícito) Jerusalém, que descia do céu,
da parte de Deus”.

Possuidor  Povo Tito 2.14 “... e purificar para si mesmo um


 po vo exclu siv am ente se u”.

Pastor  R ebanho 1 Pedro 5.2-4 “Pastoreai o reban ho de Deus...


Logo que o Supremo Pastor se
manifestar, recebereis a
imarcescível coroa da glória”.

Primogênito Família Efésios 2.19 “... sois da família de Deus”.


Colossenses 1.18b “Ele é o princípio, o primogênito
de entre os mortos”.

Criador   N ovo H om em Efésios 2.15 “... para que dos dois criasse, em si
mesmo, um novo homem”.

Fundador  Povo Eleito 1 Pedro 2.9 “Vós, porém, sois raça eleita, ...
(implícito) nação santa, povo de propriedade
exclusiva de D eus”.

Sumo Sacerdote Sacerdócio Real H ebreus 4.14 “Tendo, pois, a Jesus, 0  Filho de
Deus, como grande sumo
1 Pedro 2.9
sacerdote.” “... sacerdócio real...”

Herdeiro Herança Efésios 1.18 "... a riqueza d a glória da sua


heranç a nos santos”.
75. Os Ofícios de Presbítero e Diácono - Qualificações e Deveres
Qualificações
Presbíteros Hospitaleiros Aptos para ensinar   Nã o viole ntos , por ém  Nã o ava ren tos Inimigos de contend as  Nã o sejam neófito s
cordatos
1 Timóteo 3.2; Tito 1 Timóteo 3.2; 5.17; 1Timóteo 3.3 1Timóteo 3.3 1Timóteo 3.6
1.8 Tito 1.9 1 Timóteo 3.3; Tito 1.7

Sóbrios Tenham bom  Nã o arro gante s  Nã o irascíveis Amig os do bem Justos e piedosos Que tenham domínio
testemunho dos de si
de fora

1 Timóteo 3.2; 1 Timóteo 3.7 Tito 1.7 Tito 1.7 Tito 1.8 Tito 1.8 Tito 1.8
Tito 1.8

Diáconos e Irrepreensíveis Esposos de uma só Temperantes Respeitáveis Não dados ao vinho Que governem bem
Presbíteros mulher  a própria casa

1 Timóteo 3.2,9; 1 Timóteo 3.2,12; 1Timóteo 3.2,8; 1 Timóteo 3.2,8 1 Timóteo 3.3,8; 1 Timóteo 3.4,12;
Tito 1.6 Tito 1.6 Tito 1.7 Tito 1.7 Tito 1.6
Que tenham filhos  Nã o cobiços os de Apegados à palavra D e um a só pa lav ra E xp er im en ta do s
obedientes sórdida ganância fiel
Diáconos
1 Timóteo 3.45 , 1 Timóteo 3.8; 1 Timóteo 3.9;
12; Tito 1.6 Tito 1.7 Tito 1.9 1 Timóteo 3.8 1 Timóteo 3.10

Deveres
Presbíteros Administrativos - Pastorais - pastorear Educacionais - Oficiativos - dirigir Representativos -
 pres idir a ig reja a igreja ensinar a igreja os ofícios da igreja representar a igreja

1 Timóteo 5.17; 1 Pedro 5.2; judas 12 Efésios 4.12-13; 1 Tiago 5.14 Atos 20.17;
Tito 1.7 Timóteo 3.2 1Timóteo 5.17

Diáconos S oc or re r os po br es L ib er ar o s p re sb ít er os

Atos 6.1-6 Atos 6.1-4

76. Qualificações Funcionais dos Presbíteros e Diáconos


^ Em Relagão a Deus  J 

Apegados à palavra fiel Irrepreensíveis


1 Tim óteo 3.9; Tito 1.9 1 Timóteo 3.2,9; Tito 1.6
Justos e piedosos  N ã o se ja m ne ó fit o s
Tito 1.8 1 Timóteo 3.6
Aptos para ensinar  Amigos do bem
1 Timóteo 3.2; 5.17; Tito 1.9 Tito 1.8

Experimentados
1 Tim óteo 3.10

(^Em Relagão aos Outros J 


De uma só palavra  N ã o v io le n to s, p o ré m c o rd a to s
1 Tim óteo 3.8 1 Timóteo 3.3; Tito 1.7
Respeitáveis Tenham bom testemunho dos de fora
1 Timóteo 3.2,8 1 Tim óteo 3.7
Hospitaleiros  N ã o a rro g a n te s
1 Timóteo 3.2; Tito 1.8 Tito 1.7
76. Qualificações Funcionais dos Presbíteros e Diáconos
^ Em Relagão a Deus  J 

Apegados à palavra fiel Irrepreensíveis


1 Tim óteo 3.9; Tito 1.9 1 Timóteo 3.2,9; Tito 1.6
Justos e piedosos  N ã o se ja m ne ó fit o s
Tito 1.8 1 Timóteo 3.6
Aptos para ensinar  Amigos do bem
1 Timóteo 3.2; 5.17; Tito 1.9 Tito 1.8

Experimentados
1 Tim óteo 3.10

(^Em Relagão aos Outros J 


De uma só palavra  N ã o v io le n to s, p o ré m c o rd a to s
1 Tim óteo 3.8 1 Timóteo 3.3; Tito 1.7
Respeitáveis Tenham bom testemunho dos de fora
1 Timóteo 3.2,8 1 Tim óteo 3.7
Hospitaleiros  N ã o a rro g a n te s
1 Timóteo 3.2; Tito 1.8 Tito 1.7
Inimigos de contend as  N ã o co biç osos de s órdid a ga n â n c ia
1 Timóteo 3.3 1 Timóteo 3.8; Tito 1.7

(Em Relagão a Si Mesmos)


Que tenham domínio de si Sóbrios
Tito 1.8 1 Tim óteo 3.2; Tito 1.8
Temperantes  N ã o ir ascív eis
1 Tim óteo 3.2,8; Tito 1.7 Tite 1.7
 N ã o a v a re n to s  N ã o dados a o v in h o
1 Timóteo 3.3 1 Timóteo 3.3,8; Tito 1.7

^ Em Relagão à Família  j
Esposos de uma só mulh er   Que governem bem a próp ria casa
1 Timóteo 3.2,12; Tito 1.6 1 Tim óteo 3.4,12; Tito 1.6
Que tenham filhos obedi en tes
1 Timóteo 3.4-5,12; Tito 1.6
77. O Ofício de Presbítero
Assunto Palavra grega: presbyteros; Nos tempos antigos,os idosos eram governantes Uso no N.T.: ofíciosde liderança em geral: os anciãos O presbiterato da igreja não provém
literalmente, “pessoa mais velha” O termo tomou-se u m títulodado a qualquei da nação judaica (Atos 4.8), os presbíteros da igreja do presbiterato judaico.
governante, de qualquer idade. cristã (At 14.23).

Vida irrepreensível Cordato (não agressivo, Amigo do be m (não dado ao H o m e m de família que tem uma Boa reputação junto aos de fora da igreja;
Qualificações do (comportamento íntegro: paciente: 1 T m 3.3; vinho, nem avarento, injusto, esposa e filhosfiéis (1 Tm 3.2,4; piedoso dentro e fora (1 T m 3.7)
Presbítero Tt 1.6-8; 1 T m 3.2,9) Tt 1.7-8) egoísta: 1 T m 3.3; Tt 1.8) Tt 1.6)

1Timóteo 3.17 Apegado à palavra (fiel à Apto para ensinar (possui Mente sóbria e sadia (reflete Cristão maduro (somente os maduros Deve ser um ho me m (asmulheres não
Tito 1.5-9 doutrina: Tt 1.9) conhecimento: sobre os problemas: 1 T m podem exercer a autoridade da têm permissão para presidir na igreja:
1 T m 3.2) 3.2; Tito 1.7) liderança: 1 T m 3.6) 1 T m 2.11-12)

Educacionais (ensinar a igreja, Oficiativos (liderar a igreja, Representativos (representar a igreja


Deveres do P resbítero Administrativos (presidir a Pastorais (pastorear a igreja;
corrigir, exortar: 1 T m 3.2; presidir sobre a igreja: quando necessário: At 20.17-31)
igreja como mordomo de apascentar o rebanho: At 20.
Deus: Tt 1.7; 1 Pe 5.2-3) 28; 1 Pe 5.2) Tt 1.9) Tg 5.14)

A autoridade do presbítero está


A Autoridade A autoridade do presbítero é espiritual; sua autoridade não é
eclesiástica - isto é, não é fundamental para a existência ou
A autoridade do presbítero é delegada pela igreja. O presbítero não
tem outra autoridade na igreja a não ser aquela que lhe é dada pela limitada à igreja local que o elegeu.
d o P r e s b í t e ro continuidade da igreja. igreja. Ela é concedida pela igreja e pode ser retirada dele pela igreja.

1 Timóteo 3.2 é um exemplo de presbiterato Não se dispõe que a igreja Presbiterato colegiado aparentemente
 N ú m e r o do s A pluralidade de presbíteros era comum nas antigas
singular: “bispo". Porém, isso provavelmente deva eleger um número co m a mesma autoridade (Tg 5.14)
igrejas do N ovo Testamento (At 14.23; 20.17;
Presbíteros Fp 1.1; Tt 1.5). refere-se a um líder, um presidente dos definido.
presbíteros/diáconos.

A igreja deve realizar um exame cuidadoso para verificar se a vida do candidato confere com as A duração da liderança não é
Eleição do Presbítero Aquele que aspira a esse ofício, almeja
qualificações (1 T m 3.1-13; Tt 1.5-9). especificada.
uma “excelente obra” (1 T m 3.1).

Os presbíteros da igreja devem dirigir a A ordenação é o reconhecimento da igrejada


Ordenação do Or dena ção”: deve referir-se ao ato de A cerimônia de ordenação é como
segue: imposição de mãos, oração, cerimônia, assim com o devem fazer aptidão espiritual de seus oficiais eleitos
“nomear”,e não a uma cerimônia
Presbítero formal de investidura no ofício. jejum, leitura das qualificações, em todas as reuniões oficiais. (At 6.3-6).
votos.

A Dignidade do Jesus foichamado de “bispo” (1 Pe 2.25). Pedro foi chamado de “co-presbítero” (1 Pe 5.1). João era um presbítero (2 Jo 1). A igrejafoiexortada a respeitar a dignidade desse ofício
(lTs 5.12-13; Hb 13.7,17,24).
Presbítero

O presbítero deve ser considerado e deve considerar-se a si me sm o com o u m mord om o de Deus (1Co 4.1-2; Tt 1.7).
A R e s p o n s a b i li d a d e
do Presbítero

Crescerá e m sua autoridade (Lc 12.43-44)·, Também terá uma eterna coroa de glóriaque não é para todos os cristãos, mas para o presbítero fiel (1 Pe 5.1-4).
Recompensas
do Presbítero

78. O Ofício de Diácono


Assunto Componentes/Apoio/Passagens
O Ofício do Diácono  Dia kono s  significa aquele Uso neotestamentário de diakonos  (diakonoV): “ministro", O termo refere-se a um Possível origem: os sete
que serve. 20 vezes (por ex., Ef 3.7); “servo”, 7 vezes (Mt 23.11; Jo 2.5); ofício especial de servos de Atos 6.1-6.
“diácono", 3 vezes (Fp 1.1; 1 Tm 3.8,12).* serviço na igreja.

Caráter: 1 Timóteo 3.8 Fé: 1 Timóte o 3.9 Relações familiares: 1 Timóteo 3.12
Respeitável, de uma só palavra, não inclinado Deve conservar o mistério da fé com a As mesmas expectativas que o presbítero deve
a muito vinho, não cobiçoso, apto para gerir consciência limpa. Não precisa ter o dom ou satisfazer. Deve ser esposo de uma só mulher e
os recursos para os pobres. Deve administrar a capacidade natural para o ensino, mas deve governar bem os filhos. Isso gera confiança na igreja,
bem as questões financeiras da igreja em geral. entender e sustentar a doutrina. uma vez que o diácono cuida das coisas da igreja.

Qualificações dos
Diáconos Reputação: Atos 6.3 Discernimento: 1 Timóte o 3.2-4 Espiritualidade: Atos 6.3 Sexo: 1 Timóteo 3.11
1 Timóteo 3 Conhecido como alguém Pessoa de bom discernimento. Cheio d o Espírito. Cuida r dos As mulheres são elegíveis para esse ofício.
cheio do Espírito Santo Sensato, sóbrio, disciplinado. recursos para os pobres e servir Elas devem ter qualificações especiais.
e de sabedoria. as mesas requer mais que tino Não devem ser maledicentes porque boa
empresarial e sabedoria deste parte do seu serviço inclui visitação. Ver
mundo. Romanos 16.1 - Febe.
Outra concepção é a de que esta passagem
se refere às esposas dos diáconos em vez
de diaconisas.

Deveres do Diácono Socorrer os pobres. A responsabilidade da igreja local é ajudar os seus Liberar os presbíteros. O d iaconato está entre os diversos ministérios que
próprios pobres. Atos 6.1-6 e 1 Timóteo 3.8 sugerem que os diáconos permitem aos presbíteros se conce ntrarem na esfera espiritual da igreja.
devem gerir os fundos da igreja.

Eleição dos Diáconos É necessário um período de experiência A eleição formal é feita pela igreja Na igreja primitiva sempre havia pluralidade de diáconos
(1 Tm 3.10). (At 6.1-6). (At 6.1-6; Fp 1.1).

O Mandato dos A duração do mandato não é especificada.


Diáconos

A Dignidade dos O próprio título emplica' em grande Serviço angélico (Mt 4.11), como aquele do próprio Senhor (Mt 20.28).
honra.
78. O Ofício de Diácono
Assunto Componentes/Apoio/Passagens
O Ofício do Diácono  Dia kono s  significa aquele Uso neotestamentário de diakonos  (diakonoV): “ministro", O termo refere-se a um Possível origem: os sete
que serve. 20 vezes (por ex., Ef 3.7); “servo”, 7 vezes (Mt 23.11; Jo 2.5); ofício especial de servos de Atos 6.1-6.
“diácono", 3 vezes (Fp 1.1; 1 Tm 3.8,12).* serviço na igreja.

Caráter: 1 Timóteo 3.8 Fé: 1 Timóte o 3.9 Relações familiares: 1 Timóteo 3.12
Respeitável, de uma só palavra, não inclinado Deve conservar o mistério da fé com a As mesmas expectativas que o presbítero deve
a muito vinho, não cobiçoso, apto para gerir consciência limpa. Não precisa ter o dom ou satisfazer. Deve ser esposo de uma só mulher e
os recursos para os pobres. Deve administrar a capacidade natural para o ensino, mas deve governar bem os filhos. Isso gera confiança na igreja,
bem as questões financeiras da igreja em geral. entender e sustentar a doutrina. uma vez que o diácono cuida das coisas da igreja.

Qualificações dos
Diáconos Reputação: Atos 6.3 Discernimento: 1 Timóte o 3.2-4 Espiritualidade: Atos 6.3 Sexo: 1 Timóteo 3.11
1 Timóteo 3 Conhecido como alguém Pessoa de bom discernimento. Cheio d o Espírito. Cuida r dos As mulheres são elegíveis para esse ofício.
cheio do Espírito Santo Sensato, sóbrio, disciplinado. recursos para os pobres e servir Elas devem ter qualificações especiais.
e de sabedoria. as mesas requer mais que tino Não devem ser maledicentes porque boa
empresarial e sabedoria deste parte do seu serviço inclui visitação. Ver
mundo. Romanos 16.1 - Febe.
Outra concepção é a de que esta passagem
se refere às esposas dos diáconos em vez
de diaconisas.

Deveres do Diácono Socorrer os pobres. A responsabilidade da igreja local é ajudar os seus Liberar os presbíteros. O d iaconato está entre os diversos ministérios que
próprios pobres. Atos 6.1-6 e 1 Timóteo 3.8 sugerem que os diáconos permitem aos presbíteros se conce ntrarem na esfera espiritual da igreja.
devem gerir os fundos da igreja.

Eleição dos Diáconos É necessário um período de experiência A eleição formal é feita pela igreja Na igreja primitiva sempre havia pluralidade de diáconos
(1 Tm 3.10). (At 6.1-6). (At 6.1-6; Fp 1.1).

O Mandato dos A duração do mandato não é especificada.


Diáconos

A Dignidade dos O próprio título emplica' em grande Serviço angélico (Mt 4.11), como aquele do próprio Senhor (Mt 20.28).
honra.
Diáconos

As Recompensas Boa reputação, respeito (1 Tm 3.7-8), sabedoria e ousadia (At 6.8-10).


dos Diáconos

*O uso pode variar de acordo com a tradução da Bíblia utilizada.

79. Quatro Concepções sobre o Batismo com Agua


Posição Católica Romana Luterana
Instrumento da graça salvadora Concede a graça salvadora àquele que exerce uma fé verdadeira

Declaração da “Quer despertando ou fortalecendo a fé, o batismo efetua a Para que o batismo seja eficaz, a fé salvadora deve ser exercida
Posição/ lavagem da regeneração”. Para os católicos, isso ocorre no antes do batismo. Sem a graça salvadora o batismo é ineficaz.
Significado  ba ti sm o ex opere operato, ou seja, pela atuação do próprio ele-
do Batismo mento. A fé não precisa estar presente. A obra é somente obra
de Deus n a pessoa. O batismo erradica tan to o pecado original
qua nto os pecados veniais e infunde graça santificadora.

Objetos Crianças e adultos Adultos e crianças

Modo Aspersão Aspersão ou imersão

Fundamentação Atos 22.16 e Tito 3.5 fazem uma conexão entre salvação e batismo. Atos 2.41; 8.36-38; 10.4718.8 ;16.15,31-34 ;48 ; Romanos 6.1-11
Atos 2.38 relaciona o arrependimento e o batismo com a salvação.
Ou tras bases bíblicas: João 3.5; Romanos 6.3; 1 Coríntios 6.11;
1 João 3.9; 5.8.
Ap oio dos pais da igreja: Epístola de Barnabé, o Pastor de
Herm as, Justino, Tertuliano, Cipriano. O C oncilio de Trento
apoiou essa posição.

Objeções Efésios 2.8-9 diz que a salvação é pela graça mediante a fé. Esta posição difere da católica somente com respeito à fé. A
 po si çã o ca tó li ca n ã o re q u er fé sa lv ad or a da p ar te de q u em es tá
A ênfase do Novo Testamento é sobre a fé, à parte das obras.
sendo batizado. O batismo é eficaz em e de si mesmo. Marcos
 N o N ov o T es ta m en to o ba ti sm o es tá in ti m a m en te lig ad o à 16.16 não reflete a necessidade do batismo. Em Marcos 16.16
conversão, mas nun ca é um requisito da conversão. somente a incredulidade condena.
Os crentes do Novo Testamento eram todos adultos. Não há O uso do batismo com o meio de o bter a graça não foi claramente
nenh um exemplo claro de batismo infantil no Novo ensinado por Cristo ou por Paulo. Isso sugere que ele não é
Testamento. essencial. As muitas pessoas com quem Jesus se relacionou não
foram confrontadas com a necessidade do batismo, mas somente
79. Quatro Concepções sobre o Batismo com Agua
Posição Católica Romana Luterana
Instrumento da graça salvadora Concede a graça salvadora àquele que exerce uma fé verdadeira

Declaração da “Quer despertando ou fortalecendo a fé, o batismo efetua a Para que o batismo seja eficaz, a fé salvadora deve ser exercida
Posição/ lavagem da regeneração”. Para os católicos, isso ocorre no antes do batismo. Sem a graça salvadora o batismo é ineficaz.
Significado  ba ti sm o ex opere operato, ou seja, pela atuação do próprio ele-
do Batismo mento. A fé não precisa estar presente. A obra é somente obra
de Deus n a pessoa. O batismo erradica tan to o pecado original
qua nto os pecados veniais e infunde graça santificadora.

Objetos Crianças e adultos Adultos e crianças

Modo Aspersão Aspersão ou imersão

Fundamentação Atos 22.16 e Tito 3.5 fazem uma conexão entre salvação e batismo. Atos 2.41; 8.36-38; 10.4718.8 ;16.15,31-34 ;48 ; Romanos 6.1-11
Atos 2.38 relaciona o arrependimento e o batismo com a salvação.
Ou tras bases bíblicas: João 3.5; Romanos 6.3; 1 Coríntios 6.11;
1 João 3.9; 5.8.
Ap oio dos pais da igreja: Epístola de Barnabé, o Pastor de
Herm as, Justino, Tertuliano, Cipriano. O C oncilio de Trento
apoiou essa posição.

Objeções Efésios 2.8-9 diz que a salvação é pela graça mediante a fé. Esta posição difere da católica somente com respeito à fé. A
 po si çã o ca tó li ca n ã o re q u er fé sa lv ad or a da p ar te de q u em es tá
A ênfase do Novo Testamento é sobre a fé, à parte das obras.
sendo batizado. O batismo é eficaz em e de si mesmo. Marcos
 N o N ov o T es ta m en to o ba ti sm o es tá in ti m a m en te lig ad o à 16.16 não reflete a necessidade do batismo. Em Marcos 16.16
conversão, mas nun ca é um requisito da conversão. somente a incredulidade condena.
Os crentes do Novo Testamento eram todos adultos. Não há O uso do batismo com o meio de o bter a graça não foi claramente
nenh um exemplo claro de batismo infantil no Novo ensinado por Cristo ou por Paulo. Isso sugere que ele não é
Testamento. essencial. As muitas pessoas com quem Jesus se relacionou não
foram confrontadas com a necessidade do batismo, mas somente
com a necessidade de fé.
Associar 0   batismo e a fé com vistas à salvação transgride Efésios
2.8-9. Existe o problema das obras.

79. Quatro Concepções sobre o Batismo com Água (continuação)


Posição Reformada Batista
Sinal e selo da aliança Símbolo da salvação

Declaração da Os sacramentos são sinais e selos exteriores de uma realidade É simplesmente um testemun ho - a primeira profissão de fé que
Posição/ interior. “O batismo é o ato de fé pelo qual somos incluídos na o crente faz. O rito mostra à comunidade que o indivíduo agora
Significado aliança e assim experimentamos os seus benefícios”. O batismo está identificado com Cristo. F um símbolo de uma realidade
do Batismo é a iniciação na aliança e um sinal da salvação. interior, e não um sacramento. Não ocorre nenhum efeito
objetivo sobre a pessoa.

Objetos Crianças e adultos Adultos crentes e crianças crentes

Modo Aspersão ou efusão Imersão

Fundamentação O batismo dá co ntinuidade à aliança feita com Abraão e sua  N o N ov o T es ta m en to , a fé sa lv ad or a é se m pr e um pr é- re qu is ito


descendência (Gn 17.7). O batismo substitui a circuncisão da salvação.
(At 2.39; Rm 4.13-18; Hb 6.13-18; Cl 2.11-12).
Exemplos do Novo Testamento m ostram crentes adultos sendo
Famílias inteiras foram incluídas no batismo, assim como no  ba ti za do s.
Velho Testamento as famílias foram incluídas na aliança
O batismo por imersão ilustra melhor a morte e a ressurreição de Cristo.
(At 16.15,33; 18.19).
Muitas passagens do Novo Testamento discutem a salvação pela
fé à parte do batismo (Lc 23.43; A t 16.30-31; Ef 2.8-9).

Objeções A igreja e Israel não são a mesma entidade. O Novo Testamento tem exemplos de batismos de famílias, que
 pr o va ve lm en te in cl uí am cr ia nç as (A t 16 .2 9- 34 ).
A circuncisão marcava a entrada na teocracia, que incluía tanto
crentes como descrentes. A igreja primitiva aparentemente batizava crianças não crentes
79. Quatro Concepções sobre o Batismo com Água (continuação)
Posição Reformada Batista
Sinal e selo da aliança Símbolo da salvação

Declaração da Os sacramentos são sinais e selos exteriores de uma realidade É simplesmente um testemun ho - a primeira profissão de fé que
Posição/ interior. “O batismo é o ato de fé pelo qual somos incluídos na o crente faz. O rito mostra à comunidade que o indivíduo agora
Significado aliança e assim experimentamos os seus benefícios”. O batismo está identificado com Cristo. F um símbolo de uma realidade
do Batismo é a iniciação na aliança e um sinal da salvação. interior, e não um sacramento. Não ocorre nenhum efeito
objetivo sobre a pessoa.

Objetos Crianças e adultos Adultos crentes e crianças crentes

Modo Aspersão ou efusão Imersão

Fundamentação O batismo dá co ntinuidade à aliança feita com Abraão e sua  N o N ov o T es ta m en to , a fé sa lv ad or a é se m pr e um pr é- re qu is ito


descendência (Gn 17.7). O batismo substitui a circuncisão da salvação.
(At 2.39; Rm 4.13-18; Hb 6.13-18; Cl 2.11-12).
Exemplos do Novo Testamento m ostram crentes adultos sendo
Famílias inteiras foram incluídas no batismo, assim como no  ba ti za do s.
Velho Testamento as famílias foram incluídas na aliança
O batismo por imersão ilustra melhor a morte e a ressurreição de Cristo.
(At 16.15,33; 18.19).
Muitas passagens do Novo Testamento discutem a salvação pela
fé à parte do batismo (Lc 23.43; A t 16.30-31; Ef 2.8-9).

Objeções A igreja e Israel não são a mesma entidade. O Novo Testamento tem exemplos de batismos de famílias, que
 pr o va ve lm en te in cl uí am cr ia nç as (A t 16 .2 9- 34 ).
A circuncisão marcava a entrada na teocracia, que incluía tanto
crentes como descrentes. A igreja primitiva aparentemente batizava crianças não crentes
de pais crentes.
A circuncisão era somente para os homens; o batismo é para
todos os crentes. Muitas passagens do Novo Testamento relacionam estreitamente
o batismo com a salvação.
Os crentes do Novo Testamento eram todos adultos. Não há
nenh um exemplo claro de batismo infantil no Novo
Testamento.

80. Quatro Posições Acerca da Ceia do Senhor (continuação)


Transubstanciação Consubstanciação Reformada Memorial

Principais Decretos do Concilio de Trento Confissão de Augsburgo Confissão de Westminster Confissão de Schleitheim
Documentos
Catecismo Menor  Segunda Confissão H elvética Confissão de Dordrecht

Ministrante Sacerdote Ministro Ordenado Pastor  Pastor 


Apropriado
Líderes da igreja Líderes da igreja

Participantes Pão (óstia) para os membros da Somente os crentes Somente os crentes Somente os crentes (alguns
igreja; o cálice não é dado aos grupos praticam a comunh ão
leigos restrita, em que os
 pa rt ic ip an te s d ev em ser
membros da denominação.
Outros praticam a
comu nhão exclusiva, em
que se deve ser membro
da igreja local).

Interpretação Interpretação literal Inte rp retaç ão literal In te rp re tação n ã o literal Interpretação não literal
de “Isto é o
meu corpo”

Pontos de 1. A Ceia do Senhor foi instituída pelo próprio Jesus (Mt 26.26-28; Mc 14.22-24; Lc 22.19-20).
Convergência
2. Jesus ordenou a repetição da Ceia do Sen hor (Mt 26.29).
80. Quatro Posições Acerca da Ceia do Senhor (continuação)
Transubstanciação Consubstanciação Reformada Memorial

Principais Decretos do Concilio de Trento Confissão de Augsburgo Confissão de Westminster Confissão de Schleitheim
Documentos
Catecismo Menor  Segunda Confissão H elvética Confissão de Dordrecht

Ministrante Sacerdote Ministro Ordenado Pastor  Pastor 


Apropriado
Líderes da igreja Líderes da igreja

Participantes Pão (óstia) para os membros da Somente os crentes Somente os crentes Somente os crentes (alguns
igreja; o cálice não é dado aos grupos praticam a comunh ão
leigos restrita, em que os
 pa rt ic ip an te s d ev em ser
membros da denominação.
Outros praticam a
comu nhão exclusiva, em
que se deve ser membro
da igreja local).

Interpretação Interpretação literal Inte rp retaç ão literal In te rp re tação n ã o literal Interpretação não literal
de “Isto é o
meu corpo”

Pontos de 1. A Ceia do Senhor foi instituída pelo próprio Jesus (Mt 26.26-28; Mc 14.22-24; Lc 22.19-20).
Convergência
2. Jesus ordenou a repetição da Ceia do Sen hor (Mt 26.29).
3. A Ceia do Senhor proclama a morte de Jesus Cristo (1 Co 11.26).
4· A Ceia do Senhor concede algum tipo de benefício espiritual ao participante.

80. Quatro Posições Acerca da Ceia do Senhor


Transubstanciação Consubstanciação Reformada Memorial

Grupos Católica Romana Luterana Presbiteriana, outras Igrejas Batista, Menonita


(Tradições) Reformadas

“Fundador” Tomás de Aquino Martinho Lutero João Calvino Ulrico Zuínglio


da Posição

Presença de Pela consagração do pão e do Os elementos não se Cristo não está literalmente Cristo não está presente nos
Cristo vinho, o pão transforma-se transformam n a presença de  p re se n te no s el em en to s. elementos, seja literalmente
no corpo de C risto e o vinho Cristo, mas ele está realmente Ele está presente espiritual- ou espiritualmente.
transforma-se no sangue de  p re se n te em , co m e so b os mente na participação dos
Cristo. Cristo está elementos. elementos.
verdadeiramente e
substancialmente presente
nos próprios elementos.

Significado Alimento espiritual para a O recipiente tem o perdão dos Uma comemoração da morte de Uma comemoração da morte
da Ceia do alma; fortalece o participante seus pecados e a confirmação Cristo que concede graça para de Cristo. O participante
Senhor  e livra dos pecados veniais. da sua fé. A p articipação deve selar os participantes no amor é lembrado dos benefícios
80. Quatro Posições Acerca da Ceia do Senhor
Transubstanciação Consubstanciação Reformada Memorial

Grupos Católica Romana Luterana Presbiteriana, outras Igrejas Batista, Menonita


(Tradições) Reformadas

“Fundador” Tomás de Aquino Martinho Lutero João Calvino Ulrico Zuínglio


da Posição

Presença de Pela consagração do pão e do Os elementos não se Cristo não está literalmente Cristo não está presente nos
Cristo vinho, o pão transforma-se transformam n a presença de  p re se n te no s el em en to s. elementos, seja literalmente
no corpo de C risto e o vinho Cristo, mas ele está realmente Ele está presente espiritual- ou espiritualmente.
transforma-se no sangue de  p re se n te em , co m e so b os mente na participação dos
Cristo. Cristo está elementos. elementos.
verdadeiramente e
substancialmente presente
nos próprios elementos.

Significado Alimento espiritual para a O recipiente tem o perdão dos Uma comemoração da morte de Uma comemoração da morte
da Ceia do alma; fortalece o participante seus pecados e a confirmação Cristo que concede graça para de Cristo. O participante
Senhor  e livra dos pecados veniais. da sua fé. A p articipação deve selar os participantes no amor é lembrado dos benefícios
Cristo é sacrificado em cada incluir a fé, caso con trário o de Cristo. A ceia proporcion a da redenção e salvação
missa para fazer expiação sacramento não traz nenhum alimento espiritual e leva a  pr od uz id a pe la m or te de
 pe lo s pe ca do s do  be ne fí ci o.  pe ss oa p ar a m ai s p er to da Cristo.
comungante.  pr es en ça de Cr is to .

81. Disciplina Eclesiástica


“ M u i t a s p e s s o a s d e i x a m d e f a z er u m a c l a r a d i s t i n ç ã o e n t r e p u n i ç ã o e d i s ci p li n a , e e x i st e u m a
d i f e r e n ç a m u i t o s i g n if i ca t iv a e n t r e e s s e s d oi s c o n c e i t o s . A  puniç ão  v i s a a p l ic a r u m a r e t r i b u i ç ã o
 p o r u m e rro c o m e tid o . A disciplina,  p o r o u t r o l a d o , v is a in c e n t i v a r a restauração  d a p e s s o a
e n v o l v i d a n o e r r o . A p u n i ç ã o é c o n c e b i d a p r i m a r i a m e n t e p a r a v i n g a r u m e r r o e a fi r m a r a j u st iç a .
A d i sc i pl in a é c o n c e b i d a p r i m a r i a m e n t e c o m o u m a c o r r e ç ã o d a q u e l e q u e d e i x o u d e v iv e r
s e g u n d o o s p a d ” ° s d a i g r e ja e / o u d a s o c i e d a d e ” * .

Passagem Problema Procedimento Propósito

Mateus 18.15-18 O pecado de um “irmão” 1. Repreensão em particular  Restauração (ganhar


(não definido) 2. Reunião em particular  “a teu irmão”)
3. Anúnc io público
4· Exclusão pública

1 Coríntios 5 Imoralidade 1. Lamentar coletivamente. Restauração (5.5)


Avareza 2. Remov er do grupo. Purificação (5.7)
Idolatria 3. Nã o se associar.
Embriaguez
81. Disciplina Eclesiástica
“ M u i t a s p e s s o a s d e i x a m d e f a z er u m a c l a r a d i s t i n ç ã o e n t r e p u n i ç ã o e d i s ci p li n a , e e x i st e u m a
d i f e r e n ç a m u i t o s i g n if i ca t iv a e n t r e e s s e s d oi s c o n c e i t o s . A  puniç ão  v i s a a p l ic a r u m a r e t r i b u i ç ã o
 p o r u m e rro c o m e tid o . A disciplina,  p o r o u t r o l a d o , v is a in c e n t i v a r a restauração  d a p e s s o a
e n v o l v i d a n o e r r o . A p u n i ç ã o é c o n c e b i d a p r i m a r i a m e n t e p a r a v i n g a r u m e r r o e a fi r m a r a j u st iç a .
A d i sc i pl in a é c o n c e b i d a p r i m a r i a m e n t e c o m o u m a c o r r e ç ã o d a q u e l e q u e d e i x o u d e v iv e r
s e g u n d o o s p a d ” ° s d a i g r e ja e / o u d a s o c i e d a d e ” * .

Passagem Problema Procedimento Propósito

Mateus 18.15-18 O pecado de um “irmão” 1. Repreensão em particular  Restauração (ganhar


(não definido) 2. Reunião em particular  “a teu irmão”)
3. Anúnc io público
4· Exclusão pública

1 Coríntios 5 Imoralidade 1. Lamentar coletivamente. Restauração (5.5)


Avareza 2. Remov er do grupo. Purificação (5.7)
Idolatria 3. Nã o se associar.
Embriaguez
Fraude

2 Coríntios 2.5-11  Nã o cit ado Após o arrependimento Restauração (2.11)


sincero: Proteção (2.11)
1. Perdoar 
2. Confortar 
3. Ama r 

Gálatas 6.1 “Algu ma falta” Restaurar: Restauração


1. Como pessoas espirituais
2. Com bra ndura
3.Com reflexão

2 Tessalonicenses 3.6-15 Preguiça, maledicência 1. Obse rvá lo. Restauração (“para que
(“se intrometem”) 2. Não se associar com ele. fique env ergonhado”)
3. Adverti lo (como irmão,
não como inimigo).

1 Timóteo 5.19-20 Denúncia contra presbítero 1. Necessidade de 2-3 Purificação (“para que
sem testemunhas testemunhas. também os demais
2. Se o pecado continuar, temam”)
repreender diante de
todos.

Tito 3.911 Comportamento faccioso 1. Admoe stá-lo duas vezes. Proteção (contra divisões)
2. Evitá-lo (como
 per ver tido, pec aminos o,
auto-condenado).

Carl Laney, A Guide to Church Discipline [Guia sobre Disciplina Eclesiástica] (Minneapolis: Bethany, 1985), p. 79.
82. Fluxograma de Disciplina Eclesiástica
1. Imoralidade sexual aberta (1 Coríntios 5 . 1 3 )
2. Conflitos pessoais não resolvidos (Mateus 18.15-20)
3. Espírito faccioso (Romanos 16. 1718 ; Tito 3.10)
4. Falsos ensinos (Gálatas 1. 81 ;9 Timóteo 1.20; 6.32 ;5 João 9-11;
Apocalipse 2.14Ί6)
83. Termos Básicos sobre a Segunda Vinda de Cristo

Termos “Parousia” “Apocalipse” “Epifania”

Referências Bíblicas 1 Tessalonicenses 3.13 1 Coríntios 1.7 1Timóteo 6.14


1 Tessalonicenses 4.15 2 Tessalonicenses 1.6-7 2 Timóteo 4.8
1 Pedro 4.13 Tito 2.1344

Sentido Literal “estar junto” “revelação” “aparecimento”


“presença”

Sentido Traduzido “presença” “revelar” “aparecer”


“vinda”
“chegada”

84. Concepções Acerca do Arrebatamento


Pré-Tribulação
Declaração Cristo virá para os seus santos; depois ele virá com os seus santos. O primeiro estágio da vinda de Cristo é
chamado de arrebatamento; 0  segundo é chamado de revelação. A escola mais antiga acentuava a questão
da Posição da “iminência”. Todavia, atualmente 0  ponto crucial desta posição concentra-se mais no aspecto da ira de
Deus e se a igreja será chamada a experimentar p arte dela ou toda ela duran te a tribulação.

Proponentes John F. Walvoord, J. Dwight Pentecost, John Feinberg, Paul Feinberg, Herman Coyt, Charles Ryrie, Rene Pache,
Henry C. Thiessen, Leon Wood, Hal Lindsay, Alva M cClain, John A. Sproul, Richard Mayhue.

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

A Bíblia diz que os cristãos (a igreja) estão isentos da ira divina Os cristãos estão isentos da ira de Deus ( ό ρ γ η ) , mas a maior
(1 Ts 1.10). Essa isenção não significa que a igreja não parte dos textos que tratam da tribulação ( θ λ ί φ ί ζ · )   referem-se
experimenta provações, perseguição ou sofrimento. à tribulação que os crentes sofrem. Isenção da ira não significa
isenção de tribulação. Além disso, se os cristãos estão isentos
da ira da tribulação, aqueles que cressem durante a tribulação
teriam de ser arrebatados no momento da conversão.

Os crentes também estão isentos do tempo da ira registrado O sentido normativo de ek (έκ) é   “tirado do meio de” e não
em Apocalipse 3.10. Isto é apoiado pela maneira com que implica em ser afastado da provação. Pode significar preservado
a preposição grega ek (έκ) é   usada nesta passagem. da tribulação sem ser tirado da provação. A preposição normal
com o sentido de “man ter afastado de” é apó ( ά π ο ) .
84. Concepções Acerca do Arrebatamento
Pré-Tribulação
Declaração Cristo virá para os seus santos; depois ele virá com os seus santos. O primeiro estágio da vinda de Cristo é
chamado de arrebatamento; 0  segundo é chamado de revelação. A escola mais antiga acentuava a questão
da Posição da “iminência”. Todavia, atualmente 0  ponto crucial desta posição concentra-se mais no aspecto da ira de
Deus e se a igreja será chamada a experimentar p arte dela ou toda ela duran te a tribulação.

Proponentes John F. Walvoord, J. Dwight Pentecost, John Feinberg, Paul Feinberg, Herman Coyt, Charles Ryrie, Rene Pache,
Henry C. Thiessen, Leon Wood, Hal Lindsay, Alva M cClain, John A. Sproul, Richard Mayhue.

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

A Bíblia diz que os cristãos (a igreja) estão isentos da ira divina Os cristãos estão isentos da ira de Deus ( ό ρ γ η ) , mas a maior
(1 Ts 1.10). Essa isenção não significa que a igreja não parte dos textos que tratam da tribulação ( θ λ ί φ ί ζ · )   referem-se
experimenta provações, perseguição ou sofrimento. à tribulação que os crentes sofrem. Isenção da ira não significa
isenção de tribulação. Além disso, se os cristãos estão isentos
da ira da tribulação, aqueles que cressem durante a tribulação
teriam de ser arrebatados no momento da conversão.

Os crentes também estão isentos do tempo da ira registrado O sentido normativo de ek (έκ) é   “tirado do meio de” e não
em Apocalipse 3.10. Isto é apoiado pela maneira com que implica em ser afastado da provação. Pode significar preservado
a preposição grega ek (έκ) é   usada nesta passagem. da tribulação sem ser tirado da provação. A preposição normal
com o sentido de “man ter afastado de” é apó ( ά π ο ) .

Todas as posições de arrebatam ento tribulacionista prevêem Os 144 mil do Apocalipse podem povoar a terra durante a
um reino milenal. A posição pré-tribulação requer que época do milênio.
crentes vivos e não gíorificados entrem no reino, para assim
o repovoarem (Zc 12.10-13.1; Rm 11.26).

Esta posição faz uma clara distinção entre 0   arrebatamento e A “bendita esperança” e o “glorioso aparecimento” são o mesmo
a revelação, um intervalo de tempo. Isso é consistente com evento (arrebatamento e revelação). O Novo Testamento fala
diferentes passagens que tratam desses dois eventos. de uma segunda vinda, e não de duas vindas ou de uma vinda
Q ua nto ao arreba tame nto: Jo 14-1-4; 1 Co 15.51-58; 1 Ts em dois estágios. A distinção pode estar na natureza dos
4· 13-18; quanto à revelação ou à segunda vinda de Cristo: eventos e não em diferenças de tempo.
Zc 14; Mt 24.29-31; Mc 13.24-27; Lc 21.25-27; Ap 19.

Esta posição dá ênfase à iminência. Cristo pode voltar a Para os apóstolos e para a igreja primitiva durante essa época, a
qualquer momento; portanto, os crentes têm uma atitude iminência estava relacionada com a segunda vinda de Cristo.
de expectativa (Tt 2.3). Não existem advertências Assim, os dois eventos são coincidentes e não separados (Mt
preparatórias de uma tribulação próxima para os crentes 24.3,27,37,39; 2 Ts 2.8; Tg 5.7-8; 1 Jo 2.28). Ademais, 2
da era da igreja (At 20.29-30; 2 Pe 2.1; 1 Jo 4.1-3). Tessalonicenses 2.1-10 pode enum erar eventos que devem ser
esperados antes do arrebatamento.

Esta posição contempla uma tribulação literal conforme Boa parte da linguagem de Apocalipse 6-19 é figurada; a
mostrada em Apocalipse 6-19 . Não há n enhuma menção tribulação também 0  pode ser. O argumento do silêncio é um
à igreja em Apocalipse 4-18 (argumento do silêncio). raciocínio inerentemente fraco.

Aquele que detém, mencionado em 2 Tessalonicenses 2.1-12, O ministério de habitação do Espírito Santo não é equivalente à
é o Espírito Santo que habita na igreja. Ele precisa removê-la sua obra de retençã o. A lém disso, 0  texto não equipara
(a igreja) antes do início da tribulação. claramente o que detém com 0  Espírito Santo, ou a remoção
da retenção com 0  arrebatamento da igreja.

Várias partes desta tabela foram adaptadas de Millard J. Erickson, Christian Theobgy, Vol. 3 (Grand Rapids: Baker Book House, 1985), pp. 1149-1224·
Usado mediante permissão. Também Gleason L. Archer, Jr., Paul D. Feinberg, Douglas J. Moo e Richard R. Reiter, The Rapture: ?re-, Mid-, Post-
Tribulational?  [O Arrebatamento: Pré, Meso ou Pós-Tribulacionista?] (Grand Rapids: Zondervan, 1984). Usado mediante permissão.
84. Concepções Acerca do Arrebatamento (continuação)
Arrebatamento Parcial
Declaração Esta posição declara que somente os crentes que estiverem vigiando e esperando pelo Senh or serão arrebatados
em diferentes ocasiões antes e durante a tribulação de sete anos. Os que forem arrebatados serão os santos
da Posição espiritualmente maduros, tanto mortos quanto vivos (1 Ts 4.13-18).

Proponentes Joseph Seiss, G. H. Lang, Robert Govett, Witness Lee, G. H. Pember, Ira E. David, D. H. Panton

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

O Novo Testamento freqüentemente vê a ressurreição como O arrebatamento é parte da consumação da salvação. Deus
uma recompensa pela qual se deve lutar (Mt 19.28-29; inicia a salvação pela graça e irá completá-la por sua graça,
Lc 9.62; 20.35; Fp 3.10-14; Ap 2; 11; 3.5). Portanto, nem não por nossas obras (Ef 2.8-9).
todos os crentes serão alcançados pela primeira ressurreição,
somente aqueles que forem dignos.

Outras passagens indicam o arrebatame nto p arcial dos crentes Existe confusão entre versículos que se aplicam a Israel e
ou algo semelhante a isso (Mt 24.40-51). versículos que se aplicam à igreja em passagens dos Evangelhos.
Isso não é o arrebatamento, mas um envio ao juízo, como n o
exemplo do dilúvio em Mateus 24.39. Em 1 Coríntios 15.51-52
está escrito que todos os crentes serão arrebatados.

Há uma ênfase em vigiar, aguardar, trabalhar e esperar A ênfase está em trabalhar por recompensas (coroas, 2 Tm 4.8)
recompensas (Mt 24.41-42; 25.1-13; 1 Ts 5.6; Hb 9.28). e não em participação no arrebatamento.

Há versículos que enfatizam a necessidade de sofrer a fim de Os crentes sofrem em todas as épocas e todos os crentes irão
reinar (Rm 8.16-17; Lc 22.28-30; At 14.22; Cl 3.24; 2 Ts reinar com Cristo. O sofrimento e o reinado dos cristãos
1.4-5). Portanto, os crentes devem sofrer agora ou durante nunca é ligado a qualquer suposta ordem do arrebatamento.
a tribulação antes que possam reinar com Cristo.

Por causa do pecado, um crente pode perder o direito a Essas passagens falam que os não salvos não entram no reino.
desfrutar da primeira ressurreição e do reino (1 Co 6.19-20; Elas não se aplicam aos crentes.
G1 5.19-21; Hb 12.14).

Os crentes dignos e vigilantes terão a recompensa de serem Aí está a divisão na igreja, no corpo de Cristo. Parece que
arrebatados antes da tribulação (Ap 3.10). aqueles que são dignos de serem levados serão arrebatados,
ao passo que os não dignos serão deixados para trás.
Passagens como João 14-1 e 1 Coríntios 15.51-52
evidentemente incluem todos os crentes.

Como o batismo do Espírito capacita para testemu nhar (At 1.8) O batismo do Espírito coloca todos os crentes no corpo de
e nem todos os crentes testemunham, nem todos os crentes Cristo (1 Co 12.13).
estão no corpo de Cristo (1 Co 12.13) e nem todos serão
arrebatados.
84. Concepções Acerca do Arrebatamento (continuação)
Meso 'Tribulação
Declaração Esta posição entende que a igreja, os crentes em Cristo, serão arrebatados no meio do período da tribulação,
da Posição antes da Grand e Tribulação. Este conceito reú ne 0  melhor das posições da pré-tribulação e da pós-tribulação.
Ele também tem 0  arrebatamento no meio da septuagésima semana.

Proponentes Gleason L. Archer, No rman Harrison, J. Oliver Buswell, Merrill C. Tenney, G. H. Lang

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

Esta posição apresenta menos problemas do que os conceitos Existe uma perda de iminência nesta posição (assim como na pós-
pré ou pós-tribulacionistas. Ela evita os problemas dos dois tribulação). Nós já não somos chamados a vigiar e esperar, mas
extremos. a aguardar sinais preparatórios, conforme indicados no livro do
Apocalipse e em Mateus 24.1-14·

As Escrituras dão grande ênfase aos 3 anos e meio (42 meses, A ênfase no meio da tribulação é devida ao rompimento da
1260 dias) que dividem os 7 anos da tribulação (Dn 7; 9.27; aliança com Israel (Dn 9.27), e não ao arrebatamento.
12.7; Ap 11.23; 12.3,6,14).

O discurso do Monte das Oliveiras (Mt 24-25) fala da vinda, O único elo concreto é 0  uso do termo  paro usia  em ambas as
aparecimento e retorn o de C risto. Ele coincide com a passagens. Esse elo torna-se débil por causa de muitas outras
passagem do arrebatamen to em 1 Tessalonicenses 4.15. diferenças nos contextos.

2 Tessalonicenses 2.14 claramente especifica sinais que 2 Tessalonicenses 2.lss refere-se aos dois eventos que p r e c e d e m
precedem o arrebatamento. o Dia do Senhor, e não ao arrebatamento da igreja.

Apocalipse 11.15-19 menciona a sétima trombeta, que é O arrebatamento realmente ocorre em Apocalipse 11 só pocque
idêntica à trombeta de Deus em 1 Tessalonicenses 4.16. existe um toque da trombeta? O argumento é f r a c o e tem
base bíblica.

Esta posição mantém a distinção entre 0  arrebatamento e a A pré-tribulação também mantém a distinção 1■■f™1 A pâs-
revelação, que são assim dois estágios da vinda de Cristo. tribulação igualmente mantém uma d i s ti n ç ã o , e m í x x a seta
uma diferença em essência e não n o t e m p o .

A igreja é libertada da ira de Deus, mas não de provações e Aqueles que sustentam essa p o s iç ã o d e v e m v e r u m novo conceito
testes, uma vez que 0  arrebatamento ocorre no meio da de ira no livro do A p o c a l i p s e . H á u m a espiritualização forçada
tribulação, logo antes da grande manifestação da ira de dos capítulos 1-11 com propósitos contemporâneos e não para
Deus. cumprimento futuro. A igreja p ode ser libertada da ira seja
pelo arrebatamento pré-tribulação ou pela proteção contra a ira.

Assim como no livro de Atos h á u ma sobreposição em termos A igreja tem em si tanto judeus quanto gentios. Todavia, isso
do programa de Deus para a igreja e para Israel, assim há não toma necessária uma sobreposição do programa de Deus
uma sobreposição no programa de Deus no livro do para a igreja e para Israel como nação.
Apocalipse.

Esta posição permite que os santos não gloriftcados do final A pré-tribulação também permite o repovoamento. Além disso,
da tribulação entrem no reino milenal para repovoar o é possível que alguns descrentes entrem no Milênio, uma vez
mundo. que a conversão de Israel não ocorrerá até a Segunda Vinda.
84. Concepções Acerca do Arrebatamento (continuação)
Pós-Tribulação
Declaração Esta posição afirma que os crentes vivos serão arrebatados na segunda vinda de Cristo, que irá ocorrer
da Posição no final da tribulação. Dentro deste grupo, existem quatro posições conforme categorizadas por
Walvoord: (a) clássica, (b) semi-clássica, (c) futurista, (d) dispensacional. O espectro é amplo,
abrangendo um período desde os pais da igreja antiga até o presente século.

Proponentes Clássica: J. Barton Payne


Semi-clássica: Alex ande r Reese, No rm an MacPh erson, George L. Rose, George H. Fromow
Futurista: George Ladd, Dave Mac Pherso n
Dispensacional: Robert H. Gundry, Douglas J. Moo
Outro s: Harold Ocke nga, J. Sidlow Baxter 

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

O arrebatam ento é precedido por sinais inconfundíveis Esta posição levanta problemas qua nto ao repovoamento
(Mt 24.3-31). Esses sinais são parte do período de do reino milenal por crentes de carne e sangue se todos
tribulação pelo qual os santos têm de passar. Sua eles são arrebatados e glorificados.
culminância será o retorno de Cristo, que incluirá 0
arrebatam ento dos crentes (Mt 24.29-31,40-41).
 No discurs o do Monte das Oliveiras, Cristo fala do
arrebatamento em conexão com a revelação.

A parábola do joio e do trigo (Mt 13.24) mostra que a A noção de que os 144 mil do Apocalipse são aqueles que
separação irá ocorrer no final dos tempos. Naquela irão repovoar a terra deixa de levar em consideração o
ocasião, os bons (crentes) serão separados dos maus contexto desta passagem.
(incrédulos) e isso irá ocorrer no final da tribulação.

A seqüência da ressurreição exige que todos os crentes Seu argumento exegético de Apocalipse 3.10 com ele (“de”) é
de todas as eras sejam ressuscitados em seus corpos fraco. Interpretar “provação” como qualquer outra coisa exceto
glorificados no final da tribulação (Ap 20.4-6). a ira de Deus não faz justiça a esta palavra ou à passagem.

Os ensinos do Novo Testamento acerca do retomo de A seqüência dos eventos, relacionando-se 1 Tessalonicenses
Cristo não fazem distinção de estágios: epifania, 4 com o arrebatamento e 1 Tessalonicenses com o Dia
manifestação, revelação, parusia, o dia, 0  dia de Jesus do Senhor, é desprezada ao se determinar a ordem
Cristo, o dia do Senhor Jesus e o dia do Senhor. cronológica dos eventos.

A expressão “te guardarei da hora da provação”, em Assim como a Escritura pode ser um tan to retice nte
Apocalipse 3.10, também pode referir-se à libertação quanto a um arrebatamento pré-tribulação, existe um
da ira de Satanás que estará atuando no período da silêncio ainda maior quanto a um arrebatamento pós-
tribulação. tribulação. Isso é especialmente verdadeiro na epístola
 profética joan ina do Apocalipse, que dá mais ênfase ao
retorno de Cristo. Um exemplo disso são as vagas
referências à igreja em Apocalipse 4-18.

O surgimento de apostasia é um sinal que irá preceder o O argumento de que 0  arrebatamento pós-tribulação era a
retorno de Cristo (2 Ts 2.8). crença da igreja cristã histórica cai por terra quando
verificamos que aquilo que se acreditava na igreja
 primit iva é bastan te dif erente do que se acredita hoje.
 Não obs tante , o f unda me nto de um a verda de doutrin ária
não é a igreja primitiva, mas a Palavra de Deus.

Boa parte do ensino bíblico dado à igreja acerca do tempo Esta posição conflita com 0  ensino do retorno iminente
do fim torna-se sem sentido se a igreja não irá passar de Cristo. A Escritura nos ensina a vigiar e esperar, não
 pela tribulação (Mt 24.15-20). os sinais preparatórios da vinda de Cristo, mas a bendita
esperança da sua volta (Tt 2.13).
85. Concepções Acerca do Milênio
Premilenism o Histórico
(Também denominado Premilenismo Clássico e Não-Dispensacional)
Declaração Os premilenistas sustentam que o retorno de Cristo será precedido de certos sinais, depois seguidos
do Conceito de um período de paz e justiça no qual Cristo irá reinar sobre a terra em pessoa como Rei. Os
 pre milenistas históricos en te nd em a volta de Cristo e o arre batame nto como um só e 0  mesmo
evento. Eles vêem unidade. Portanto, eles são distintos dos premilenistas dispensacionais, que os
consideram como dois eventos separados pela tribulação de sete anos. O premilenismo foi a
interpretação escatológica predominante nos três primeiros séculos da igreja cristã. Os antigos
 pais Papias, Irineu, Jus tino Mártir, Tertuliano e outros sustentaram essa concepção .

Proponentes George E. Ladd, J. Barton Payne, Alexander Reese, Millard Erickson

Argumentos a Favor  Argumentos Contra


A cronologia de Apocalipse 10-20 mostra que O reino de Cristo não começa após a primeira ressurreição,
imediatamente após a segunda vinda de Cristo irá  pois ele já reina à destra do Pai (Hb 1.3). (178-79)
acontecer o seguinte: a prisão de Satanás (20.1-3), a
 prim eira ressurreição (20.4-6) e o início do reino de
Cristo (20.4-7) por “mil anos.” (17-18)*
 No temp o pre sente , a igreja é o Israel espiritual. Deus irá Ainda que a igreja se beneficie espiritualmente das
restaurar a nação de Israel ao seu legítimo lugar a fim  promessas feitas a Israel, Israel e a igreja n un ca são
de cumprir as promessas do reino (Rm 11) no reino equiparados especificamente. (42-44)
milenal. Esta passagem apóia o ensino de Rm 11. 24: Um reino composto tanto de santos glorificados quanto
“... quanto mais não serão enxertados na sua própria de pessoas ainda na carne parece excessivamente irreal
oliveira aqueles que são ramos natu rais! ” (18-29)  para ser possível. (49)

O Velho Testamento e Cristo predisseram um reino no O reino é um ensinamento geral da Bíblia. Ele agora está
qual o Ungido haveria de governar (SI 2; Mt 25.24). na igreja (Mt 12.28; Lc 17.20-21). Cristo reina agora
nos céus (Hb 1.3; 2.7-8). (178-79)

Como as profecias do Velho Testamento foram cumpridas A interpretação de Apocalipse 20.1-7 não exige literalismo.
no passado, assim aquelas referentes ao futuro também Esses versículos podem ser entendidos simbolicamente,
0  serão. Este é um argumento a favor da consistência uma vez que 0  livro do Apocalipse utiliza muitos
na hermenêutica. (27-29). símbolos. (161)
A igreja serve para cumprir algumas das promessas feitas Esta concepção insiste que o Novo Testamento interpreta
a Israel. Cristo deixou isto claro depois que os judeus  profecias do A ntigo Testamento e m casos nos quais o
o rejeitaram (Mt 12.28; Lc 17.20-21). (20-26)  Novo Tes tam ento n a realidade está apli cando um princípio
encontrado em uma profecia do Velho Testamento (Os
11.1 em Mt 2.15; Os 1.10 e 2.23 em Rm 9.24-26). (42-43)
O sentido de “viveram” (Ap 20.4) pode ser entendido
como “vivos”, e não como referência à ressurreição.
Muitos dos pais da igreja antiga abraçaram esta visão da  Nã o é fácil encaixa r os pais da igreja definitivamente em
escatologia. (9) uma concepção da escatologia. Além disso, as doutrinas
não são definidas pela análise dos pais da igreja, mas pelo
estudo da Escritura. (41)
Um reino terreno literal de mil anos é mencionado somente As profecias do Velho Testame nto constituem 0  fundamento
em uma passagem (Ap 20.1-6) e também ocorre na das profecias do Novo Testamento. O N ovo Testamento
literatura apocalíptica. O Velho Testamento não pode ser estabelece o local e a duração do milênio (Ap 20.1-6) e
usado para suprir informações acerca do Milênio. (32) o Velho Testamento fornece muita informação sobre a
natureza do milênio. (43-46)
Romanos 11.26 diz que a nação de Israel será convertida. Muitas passagens do Novo Testamento dissolvem as distinções
(27-28) entre Israel e a igreja (G1 2.28-29; 3.7; Ef 2.14-16). (109)

Deus reservou um lugar especial para a nação de Israel Israel foi escolhido como a nação por intermédio da qual
no seu plano. (27-28) viria o Messias. Como Jesus consumou sua obra, o
 propósito especial de Israel já foi cumprido. (53)

*Os números que seguem as afirmações referem se às páginas de Robert G. Clouse, The Meaning of the Millennium: Four Views [O Significado do Milênio:
Quatro Posições] (Downers Grove: InterVarsity Press, 1977). Usado mediante permissão. Outras afirmações procedem de diferentes autores.
85. Concepções Acerca do Milênio (continuação)
Premilenism o Dispensacional

Declaração Os adeptos desta escola são aqueles que geralmente sustent am 0  conceito de dois estágios na vinda
do Conceito de Cristo. Ele vir á para a sua igreja (arrebatamento) e depois com a sua igreja (revelação). Os dois
eventos são separados por uma tribulação de sete anos. Existe uma distinção consistente entre
Israel e a igreja ao longo da história.

Proponentes J. N. Darby, C. I. Scofield, Lewis Sperry Chafer, John Walvoord, Charles Feinberg, Herman Hoyt,
Harry Ironside, Alva McClain, Eric Sauer, Charles Ryrie

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

Este conceito mantém uma hermenêutica consistente Israel já cumpriu as promessas de uma terra com a
que permite a Israel cumprir as promessas que lhe foram conquista de Canaã (Js 21.43,45). Seu propósito de
feitas e à igreja cumprir as suas promessas. (66-68) trazer o Messias ta mbém já foi cumprido. (101)

A expressão “e viveram” (Ap 20.4-5), entendida como a Essa ressurreição não é física porque somente pode ocorrer
 prim eira ressurreiç ão, susten ta esta concepção. Essa uma ressurreição física 0o 5.28-29); At 24-15). Essa é
ressurreição precede o reino milenal. (37-38) uma ressurreição espiritual. (56-58; 168)

A Escritura revela tanto um reino universal quanto um O governo de Deus sobre a criação sempre tem sido por
reino mediatorial, que são dois aspectos do governo de um mediador. Assim, o seu governo mediatorial não
Deus. O reino mediatorial é o Milênio, no qual Cristo  pode ser restringido ao Milênio. (93)
irá reinar na terra. (72-73ss; 91)

Uma leitura literal de Apocalipse 19-20 conduz a uma Grande parte do Apocalipse deve ser entendida
concepção premilenista dispensacional. Ou tras simbolicamente em razão de sua natureza apocalíptica.
concepções precisam espiritualizar os eventos.

O pacto abraâmico será plenamente cumprido em Israel As promessas feitas ao Israel do Antigo Testamento
(Gn 12.1-3). Sua realização é vista nos pactos palestino foram sempre condicionais e baseadas na obediência
e davídico e na nova aliança. A igreja participa das e fidelidade de Israel. A nova aliança é para a igreja,
 bên çãos da nova aliança, mas nã o cum pre as suas e não para Israel. (100)
 promessas (G13.16).

O conceito de um reino terreno literal é uma O Novo Testamento, que é a única autoridade para a
conseqüência dos ensiname ntos gerais acerca do reino igreja, substituiu o Velho Testamento e suas promessas.
tanto no Antigo como no Novo Testamento. (42-43) (97)

O Milênio é possível e necessário porque nem todas as A desobediência de Israel anulou as suas promessas, que
 promessas feitas a Israel foram cumprid as. (Enns, 390) estavam baseadas na sua fidelidade (Jr 18.9-10). (98)

O Velho Testamento descreve o reino como um reino O Novo Testamento mostra que Cristo estabeleceu um
literal do Messias sobre todo o mundo, na terra. (79-84) reino em sua primeira vinda e está re inando agora sobre
todo o mundo. (102)
85. Concepções Acerca do Milênio (continuação)
Pós-Milenismo
Declaração Os pós-milenistas crêem que o reino de Deus está sendo estabelecido agora por meio do ensino, da
do Conceito  pregação, da evangelização e das atividades missionárias. 0 mundo será cris tianizado e a
conseqüência será um longo período de paz e prosperidade chamado de Milênio. Isso será seguido
 pela volta de Cris to. Esta posição aparen te me nte está alcanç ando mais ade pto s em círculos
contemporâneos, como o Instituto de Estudos Cristãos para a Reconstrução Cristã. A principal
 proponente do pós- milenis mo tra dic ional foi Lorraine Boettne r. Ver seu livro The Millennium
(Filadélfia: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1957).

Proponentes Agostinho, Loraine Boettner, A. Hodge, Charles Hodge, W.G.T. Shedd, A. H. Strong, B. B.
Warfield, Joaquim de Fiore, Daniel Whitby, James Snowden, os reconstrucionistas cristãos

Argumentos a Favor Argumentos Contra

Em certo sentido, o governo do Espírito de Deus no Esta concepção deixa de encarar adequadamente
coração do crente é um milênio (Jo 1 4 1 2 1 ) .(16 ) Apocalipse 20 ao formular e definir a sua noção do
Milênio. (Erickson, 1208)

A difusão universal do evangelho é prometida por Cristo A G rande Comissão não ordena a proclamação universal
(Mt 28.18-20). do evangelho; 0  mundo é caracterizado por declínio e
não por crescim ento espiritual.

O trono de Cristo está no céu, onde ele agora reina e  Nen hu ma dessas afirmações exige o pós-milenis mo ou
governa (SI 47.2; 97.5). A igreja tem a tarefa de afasta um futuro reino terrestre.
 pro cla mar essa verda de e ajudar as pessoas a crerem
nele. (118-119)

A salvação virá a todas as nações, tribos, povos e línguas Ainda que a salvação venha a todas as nações, isso não
(Ap 7.9-10). significa que todos, ou quase todos, serão salvos, nem o
 No vo Testam ento diz que o evangelho visa melhora r as
condições sociais do mundo.

A parábola de Cristo sobre o grão de mostarda mostra Uma maioria de pessoas salvas na terra n ão garante a era
como o evangelho se estende e se expande len tamente, dourada que 0  pós-milenismo espera que venha.
mas com segurança, até que venha a cobrir todo o
mundo (Mt 13.31-32).
Os salvos serão muito mais numerosos que os perdidos
no mundo. (150-51)

Existem muitas evidências a dem onstrar que o nde o A atitude de idealismo otimista ignora as passagens que
evangelho é pregado as condições sociais e morais mostram a confusão e apostasia do final dos tempos
estão melhorando acentuadamente. (Mt 24.3-14; 1 Tm 4.1-5; 2 Tm 3.1-7).
Além disso, pode-se reunir a mesma quantida de de
evidências para provar que as condições do mu ndo
estão piorando. (15)

Por meio da pregação do evangelho e da obra salvífica do O uso de uma abordagem alegórica na interpretaçã o
Espírito, o mundo será cristianizado e Cristo voltará ao  bíblica de Apocalipse 20 alegoriza inteira me nte o reino
final de um longo período de paz comum ente c hamado de mil anos.
de Milênio. (118) Existe uma quantidade limitada de apoio bíblico para
essa posição.
85. Concepções Acerca do Milênio (continuação)
Amilenismo

Declaração A Bíbl
Bíblia
ia pred
prediz
iz um contínu o crescimento paralelo
paralelo do bem e do mal no m undo en tre a primeira
primeira e a
do Conceito segunda vindas
vindas de Cristo. O reino de Deus está p resente agora no m undo por meio da sua Palavra,
Palavra,
do seu Espírito e da sua igreja. Esta posição também tem sido chamada de “milenismo realizado”.

Proponentes Oswald Allis, Louis Berkhof, G. Berkouwer, William Hendricksen, Abraham Kuyper, Leon Morris,
Anthony Hoekema, outros teólogos reformados, e a Igreja Católica Romana.

Argumentos a Favor  Argumentos Contra

A naturez a condicional do pacto abraâmico (bem como


como Muitas passagens mostram que o pacto abraâmico foi
dos outros pactos) indica que o seu cumprimento, ou incondicional e deveria ser literalmente cumprido por
falta de cumprimento, é transferido para a igreja por Israel.
meio de Jesus Cristo (Gn 12.1-3; Rm 10; G1 3.16).

As promessas
promessas de uma terra feitas
feitas no pacto abraâmico Esta posição
posição tem problemas
problemas para ser herm eneuticam ente
foram expandidas a pa rtir dos judeus para todos os consistente na interpretaç ão da Escritura.
Escritura. Ela
crentes e da terra de Canaã para a nova terra. espiritualiza passagens que claramente podem ser
entendidas literalmente.

A profecia exige uma abordagem simbólica na A cronologia de Apocalipse


Apocalipse 19-20 é contínu a e descreve
interpretação da Bíblia. Portanto, as passagens eventos que irão ocorrer no final da tribulação e antes
 profét
 pro fética
icass pode
po dem
m ser ente
en tend
ndida
ida s no co nt ex to geral
gera l do reino m ilenar de Cristo.
da concretização do pacto por Deus (por (por ex.,
ex., Ap 20).
20).
(161)

O Velho e 0  Novo Testamento estão intimamente unidos A Escritura não revela claram ente um pacto da graça.
sob o pacto da graça. Agora, Israel e a igreja não são Esse é um termo teológico que foi cunhado para
dois programas distintos mas um só cumprimento dos encaixar no esquema amilenista de escatologia.
 propósit
 prop ósit os e planos
pla nos de Deus.
Deus . (186)

O reino de Deus é central na história bíblica. Foi central A posição obviamente


obviamente considera que Deus nã o tem um
no Velho Testamento, no ministério de Jesus e na igreja, lugar para Israel no futuro. Os amilenistas têm
e irá consumar-se
consumar-se com o reto rno de Cristo. Não há dificuldade de explicar Romanos 11.
necessidade
necessidade de esperar um reino e m uma época futura,
 pois 0  reino sempre existiu. (177-79)

A história está se movendo para o alvo da redenção total A redenção total do universo é o alvo de todas as
do universo (Ef 1.10; Cl 1.18). (187) concepções milenistas. Isso não apóia especificamente
um conc eito amilenista.

Apocalipse 20.4-6 refere-se ao reino das almas com Apocalipse 20.4-5 claramente refere-se a uma ressurreição,
Cristo no céu, enq uanto ele reina pela sua Palavra
Palavra mas os amilenistas evitam 0  assunto. Algumas formas do
e pelo seu Espírito. (164-66) verbo grego zao
grego zao (
 ( ), “viver”, são usadas no sentido de
ressurreição em João 5.25 e Apocalipse 2.8.

O Novo Testamento freqüentemente equipara Israel A n ação de Israel e a igreja


igreja são tratadas como distintas no
e a igreja como uma unidade (At 13.32-39; G1 6.15;  Novo
 No vo Testa
Te sta me nto
nt o (At 3.12;
3.12 ; 4.8-10
4.8 -10;; 21.28;
21.28 ; Rm 9.3-4;
1 Pe 2.9). (Hoekema , 197-98)
197-98) 10.1; 11; Ef 2.12).
86. Quadro Cronológico Dispensacional das Últimas Coisas

Estado Eterno

I
Encarnação Ο άρπαγησόμβθα O D i a d o S en
en h o r   Ο άποκαλυφις

I
(“arrebatamento”) (“revelação”)

I Era da Igreja

I I
Intervalo

I
O Tempo da Angústia de Jacó
(Tribulação Intermediária)
Milênio

I
I
Mt 1.18-23 Ef 2.3-6 1 Ts 4· 17
17 Ml 4.5 Dn 9.27 Mt 24.30-31 Ap 20.1-6 1 Co 15.24-28
15.24-28
G14.4 1 Ts 5.4 1 Pe 1.7,13 Ap 7.26-27 Ap 21-22
Fp 2.6-8 2 Ts 2.2 Ap 1.1
2 Pe 3.10

87. Concepções Acerca das Últimas Coisas


Categorias Amilenismo Pós-Milenismo P r é Milenismo Pré-Milenismo
Histórico Dispensacional
Segunda Vinda Um único evento; nenhuma Um único evento; nenhuma Arrebatamento e segunda
segunda vinda A segunda vinda será em duas
de Cristo distinção entre arrebatamento distinção entre arrebatamento simultâneos; Cristo volta para fases; arrebatamento da igreja;
e segunda vinda; introduz 0 e segunda vinda; Cristo retorna reinar na terra. segunda vinda à terra sete anos
estado eterno. após o milênio. depois.

R es su rreiç ão R e ssu rre içã o ge


ge ral do
dos cr
cre n te
te s Ressurreição geral dos crentes e Ressurreição dos crentes no início Distinção entre duas ressurreições:
e incrédulos na segunda vinda incrédulos na segunda vinda do Milênio. Ressurreição dos 1. Igreja no arrebatamento; 2.
de Cristo. de Cristo. incrédulos no final do Milênio. Santos do Velho Testamento e
da tribulação na segunda vinda;
3. Incrédulos no final do Milênio.

Julgamentos Julgamento geral de todas as Julgamento geral de todas as Julgamento na segunda vinda. Distinção no julgamento:
 pessoas.  pessoas. Julgamento n o final da tribulação. 1. Obras dos crentes no
arrebatamento ; 2. Judeus/gentios
Judeus/gentios
no final da tribulação; 3.
Incrédulos no final do Milênio.

Tribulação A tribulação é experimentada A tribulação é experimentada Conceito pós-tribulação; a igreja Conceito pré-tribulação: a igreja é
nesta era presente. nesta era presente.  passa rá pela fut ura tribu laçã o. arrebatada antes da tribulação.

M il ên io N e n h u m m i lê n io lit era l n a te
te r ra A era presente tranforma se no O Milênio é tanto presente  Na segu nda vin da, Cri sto ina ugu ra
após a segunda vinda. O reino Milênio por causa do progresso quanto futuro. Cristo está um milênio literal de mil anos
está presente na era da igreja. igreja. do evangelho. reinando no céu. O Milênio não na terra.
tem necessariamente mil anos.

I s r a e l e a I g re j a A ig
igreja é 0  novo Israel. Não há A igreja é o novo Israel. Não há Alguma distinção en tre Israel e a Completa distinção entre Israel e
distinção entre Israel e a igreja. distinção entre Israel e a igreja. igreja. Há um futuro para Israel, a igreja. Programa distinto para
mas a igreja é o Israel espiritual. cada um.
87. Concepções Acerca das Últimas Coisas
Categorias Amilenismo Pós-Milenismo P r é Milenismo Pré-Milenismo
Histórico Dispensacional
Segunda Vinda Um único evento; nenhuma Um único evento; nenhuma Arrebatamento e segunda
segunda vinda A segunda vinda será em duas
de Cristo distinção entre arrebatamento distinção entre arrebatamento simultâneos; Cristo volta para fases; arrebatamento da igreja;
e segunda vinda; introduz 0 e segunda vinda; Cristo retorna reinar na terra. segunda vinda à terra sete anos
estado eterno. após o milênio. depois.

R es su rreiç ão R e ssu rre içã o ge


ge ral do
dos cr
cre n te
te s Ressurreição geral dos crentes e Ressurreição dos crentes no início Distinção entre duas ressurreições:
e incrédulos na segunda vinda incrédulos na segunda vinda do Milênio. Ressurreição dos 1. Igreja no arrebatamento; 2.
de Cristo. de Cristo. incrédulos no final do Milênio. Santos do Velho Testamento e
da tribulação na segunda vinda;
3. Incrédulos no final do Milênio.

Julgamentos Julgamento geral de todas as Julgamento geral de todas as Julgamento na segunda vinda. Distinção no julgamento:
 pessoas.  pessoas. Julgamento n o final da tribulação. 1. Obras dos crentes no
arrebatamento ; 2. Judeus/gentios
Judeus/gentios
no final da tribulação; 3.
Incrédulos no final do Milênio.

Tribulação A tribulação é experimentada A tribulação é experimentada Conceito pós-tribulação; a igreja Conceito pré-tribulação: a igreja é
nesta era presente. nesta era presente.  passa rá pela fut ura tribu laçã o. arrebatada antes da tribulação.

M il ên io N e n h u m m i lê n io lit era l n a te
te r ra A era presente tranforma se no O Milênio é tanto presente  Na segu nda vin da, Cri sto ina ugu ra
após a segunda vinda. O reino Milênio por causa do progresso quanto futuro. Cristo está um milênio literal de mil anos
está presente na era da igreja. igreja. do evangelho. reinando no céu. O Milênio não na terra.
tem necessariamente mil anos.

I s r a e l e a I g re j a A ig
igreja é 0  novo Israel. Não há A igreja é o novo Israel. Não há Alguma distinção en tre Israel e a Completa distinção entre Israel e
distinção entre Israel e a igreja. distinção entre Israel e a igreja. igreja. Há um futuro para Israel, a igreja. Programa distinto para
mas a igreja é o Israel espiritual. cada um.

Defensores L. Berkhof; O. T. Allis; G. C. Charles Hodge; B. B. Warfield; W. G. E. Ladd; A. Reese; M. J. L. S. Chafer; J. D. Pentecost; C. C.
Berkhouwer  G. T. Shedd; A. H. Strong Erickson Ryrie; J. F. Walvoord

Adaptado de Paul Enns, Moody Handbook of Theology (Chicago: Moody Press, 1989), p. 383. Usado mediante permissão.

88. Perspectivas sobre o Extincionismo


Declaração do Todas as pessoas são criadas imortais, mas aquelas que persistirem no pecado serão
Conceito completamente aniquiladas, ou seja, reduzidas à não-existência.

Proponentes Arnóbio, Edward Fudge, Clark H. Pinnock, socinianos, John R. W. Stott, B. B. Warfield,
John Wenham

Princípios Existe um inferno literal.


 N e m to dos se rã o salvos.
Existe apenas um tipo de existência futura.
Aqueles que não forem salvos serão eliminados ou aniquilados. Eles simplesmente
deixa rão de existir.
 N in gu ém m ere ce um so fr im ento ete rn o e conscie nte .

Argum entos a Favor Argum entos Contra

E inconsistente com o amor de Deus que ele permita Essa noçã o dá ênfase excessiva ao aspecto m aterial
o tormento eterno de suas criaturas. do ser humano.

A cessação da existência está implícita em certos  N ã o h á n e n h u m a evid ência le xi co gr áfica ou ex egé ti ca


termos aplicados ao destino dos ímpios, tais como que sustente a afirmação de que tais termos
88. Perspectivas sobre o Extincionismo
Declaração do Todas as pessoas são criadas imortais, mas aquelas que persistirem no pecado serão
Conceito completamente aniquiladas, ou seja, reduzidas à não-existência.

Proponentes Arnóbio, Edward Fudge, Clark H. Pinnock, socinianos, John R. W. Stott, B. B. Warfield,
John Wenham

Princípios Existe um inferno literal.


 N e m to dos se rã o salvos.
Existe apenas um tipo de existência futura.
Aqueles que não forem salvos serão eliminados ou aniquilados. Eles simplesmente
deixa rão de existir.
 N in gu ém m ere ce um so fr im ento ete rn o e conscie nte .

Argum entos a Favor Argum entos Contra

E inconsistente com o amor de Deus que ele permita Essa noçã o dá ênfase excessiva ao aspecto m aterial
o tormento eterno de suas criaturas. do ser humano.

A cessação da existência está implícita em certos  N ã o h á n e n h u m a evid ência le xi co gr áfica ou ex egé ti ca


termos aplicados ao destino dos ímpios, tais como que sustente a afirmação de que tais termos
destruição (Mt 7.13; 10.28; 2 Ts 1.9) e perecer significam aniquilação. A m aneira c omo esses
Go 3.16). termos são usados na Escritura revela que não
 podem si gn ificar aniq uil ação.

A punição eterna mencionada em M ateus 25.46 Em M ateus 25.46, é feito um paralelo entre a
nã o significa algo infindável. existência dos crentes e a dos incrédulos. Afirma-se
que ambas as formas de existência são eternas. A
mesma palavra é usada em ambos os casos. Se a
 pa ss age m fa la de vid a e te rn a pa ra o cre n te , ta m bém
deve estar falando de punição eterna para o
incrédulo. De outro modo, a palavra “eterno” tem
dois sentidos contrastantes no mesmo versículo.

Somente Deus possui imortalidade (1 Tm 1.17; Deus também confere imortalidade aos santos anjos e
6.16). à huma nidade redimida. Som ente Deus tem vida e
imortalidade em si mesmo (Jo 5.26), mas isso não
significa que ele não ten ha conferido existência
infindável como uma dádiva natural às suas
criaturas racionais. A Escritura apresenta a morte
como uma punição pelo pecado (Gn 2.17; Rm 5.12)
em vez da imortalidade como uma recompensa
 pela obediê ncia .

A imortalidade é um dom especial relacionado com A vida eterna é uma qualidade de vida que os ímpios
a redenção em Jesus Cristo (Rm 2.7; 1 Co 15.52-  ja m ai s experim enta rã o. A exp re ss ão “v id a e te rn a ”
54; 2 T m 1.10). não indica uma existência sem fim, mas refere-se
à felicidade da verdadeira comu nhão com Deus
Qo 17.3).
89. Castigo Eterno

Descrição Trevas (Mt 8.12)


Choro e ranger de dentes (Mt 8.12; 13.50; 22.13; 24.51)
Fornalha de fogo (Mt 13.50)
Fogo eterno (Mt 25.41)
Fogo inextinguív el (Lc 3.17)
Abismo (Ap 9.1-11)
Tormento eterno, sem descanso de dia ou de noite (Ap 14.10-11)
Lago do fogo (Ap 19.20; 21.8)
Negridão das trevas (Judas 13)

Participantes Satanás (Ap 20.10)


A besta e o falso profeta (Ap 20.10)
Anjos pecaminosos (2 Pe 2.4)
Seres humanos (corpo e alma) serão lançados na punição eterna (Mt 5.30; 10:28; 18.9;
Ap 20.15).

Efeitos Separação de Deus e da sua glória (2 Ts 1.9)


Diferentes graus de punição (Mt 11.21-24; Lc 12.47-48)
Estado eterno final; sem segunda oportunidade (Is 66.24; Mc 9.44-48; Mt 25.46; 2 Ts 1.9)

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