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SOCIEDADE DE ANÁLISES PSICANALÍTICA E DESENVOLVIMENTO HUMANO

INSTITUTO DE FORMAÇÃO FATEB


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CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM
PSICANÁLISE CLÍNICA

MÓDULO
PSICITEOLOGIA II

PLANO DE UNIDADE DIDÁTICO – PUD

O curso se propõe a embasar os futuros psicanalistas a maximizar


seus conhecimentos sobre a possível relação da Psicologia e
Teologia a chamada “Psicoteologia” e maximizar conhecimentos do
ser imaterial do homem.

1
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SUMÁRIO
Capa -----------------------------------------------------------------1
Apresentação ---------------------------------------------------2 a 3
Plano de unidade didático -----------------------------------------4
Sumário -------------------------------------------------------------4
Introdução -----------------------------------------------------6 a 8

CAPÍTULO 1

PSICOTEOLOGIA E O HOMEM ESPIRITUAL

Espírito, alma e corpo ----------------------------------------8 a 11


Pensamento ------------------------------------------------11 a 12
Vontade -----------------------------------------------------------12
Consciência ------------------------------------------------------12
Na Psicologia e Psicanálise--------------------------------12 a 16
A mente e o seu funcionamento ---------------------------16 a 21
Quanto à voz da consciência e o ensino da intuição ---21 a 23
O comportamento humano ---------------------------------23 a 25

CAPÍTULO 2

PSICOLOGIA PROFUNDA E A TEOLOGIA

A Bíblia já falava sobre a Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria -


-----------------25 a 28

CAPÍTULO 3

SENHOR JESUS CRISTO O MELHOR PSICANALISTA DO


UNIVERSO

É impossível descartar a Psicanálise nas Igrejas nos dias atuais ----


------------28 a 31
Conclusão ----------------------------------------------------31 a 32
Bibliografia -------------------------------------------------------33

INTRODUÇÃO
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Há alguns anos atrás um Pastor de uma igreja nos Estados Unidos escreveu um artigo
provocante sob o titulo. “O aconselhamento é uma perda de tempo”. Frustrado pelo
seu pouco êxito em cuidar das pessoas, o escritor queixou-se de gastar horas e mais
horas falando em infinito com grande número de pessoas que simplesmente não
seguiam seus ensinos e conselhos.
O Pastor da igreja foi suficientemente sincero para reconhecer que seu insucesso
talvez resultasse do fato dele não ter as qualificações necessárias para desempenhar
o seu papel de conselheiro e terapeuta com eficácia.
Isto acontece também no Brasil e poderá encontra-se neste momento acontecendo
em seu Ministério local em um líder de uma igreja, pois acredito que a falta de
conhecimento sobre o ser humano e sua estrutura imaterial (alma e espírito) por
parte dos que são chamados para liderar a igreja de Deus na terra é de proporções
alarmantes. Muitas vidas que foram confiadas por Deus a lideres da igreja local
encontram-se neste momento sofrendo sob a liderança de pessoas despreparadas e
de até psicopatas espirituais (pessoas obsessivas por poder que tem
personalidade autocrata e que matam espiritualmente com palavras e ações,
algumas vezes conscientes e outras vezes inconscientes – conceito do
autor.), pois os mesmos (lideres eclesiásticos) encontram-se na frente de Ministérios
Evangélicos etc.
A falta de conhecimento sobre a Psicanálise por parte de lideres eclesiásticos é
enorme, o mesmo não somente pode comprometer o bom andamento de uma
Congregação local, como também poderá contaminar uma geração através de
estudos contra a mesma (Psicanálise) em salas de aulas de Seminários Teológicos e
Escolas Bíblicas Dominicais de variadas denominações religiosas.
Antes de me decidir a estudar “a Psicanálise Clínica” para assim ter uma melhor
preparação para o “Ministério Pastoral” eu procurei informações com alguns irmãos
(até pastores e presbitérios) e que eu geralmente ouvia era: “não faça, pois você vai
se desviar, no curso ensina muitas heresias”. Mas Deus me direcionou para a pessoa
correta, procurei meu Pastor que na época (ano de 2004) era o Pr. Isac Carvalho de
Jesus Presidente da Assembléia de Deus em Itapoã (nos dias atuais é Presidente da
Igreja Assembléia de Deus em Alagoinhas-BA da Convenção CEADEB/CGADB) que se
encontrava concluindo o Curso de Psicanálise Clínica no IMAHP o mesmo relatoume
que: “Membros que comete pecados eu disciplino e trato com a Bíblia, mas
os traumas da alma eu hoje trato com a Psicanálise com ajuda do Senhor
Espírito Santo, então faça, pois ajudará a muitos no seu Ministério Pastoral.
Há pouco tempo eu coloquei em disciplina um obreiro e tratei seu trauma
com apenas algumas sessões psicanalíticas”.
Quando eu terminava a minha graduação em Teologia com a convalidação pelo MEC
no ano de 2005 em uma Instituição de ensino Teológico de referência na Bahia (o
autor a indica) tivemos uma disciplina de “aconselhamento bíblico” pelo um Professor
Pastor líder de um grande Ministério Evangélico Batista na Bahia. O mesmo durante
a aula destacou que: “a “Psicanálise” seria uma ciência do diabo e citou até
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mesmo um livro de um autor teólogo conhecido pelos livros que até nos dias
atuais são temas de filmes e que também era contra pastores evangélicos
usar a psicanálise em seus gabinetes para aconselhar e tratar o pecado”.
Mostrando assim o docente aos discentes concluintes que não tinha nenhum
conhecimento de causa, pois a Psicanálise não aconselha e nem trata pecados
(pecado no singular na Bíblia retrata o que somos (pecado original) e encontra-se
diante de nós e pecados no plural a Bíblia fala das ações pecaminosas que fazemos
através dos nossos membros e estão diante de Deus).
Em outra oportunidade presenciei no ano de 2006 uma grande polêmica com relação
há um artigo da Escola Bíblica Dominical da CPAD que a mesma fazia relação que a
Psicanálise era de procedência inconfiável devido que a mesma fazia regressão de
vidas, mostrando assim os comentaristas da EBD que não tinham nenhum
conhecimento de causa sobre a Psicanálise.
Lembro-me que na época muitos pastores da Assembléia de Deus da ADESAL da
Convenção CEADEB na época tinham terminado o curso de Psicanálise Clínica e
outros se encontravam em processo de conclusão do curso, inclusive eu o autor
desta tese. Mas Deus está no controle de tudo e um dos diretores de umas das
escolas de referências de estudos da Psicanálise o “IMAHP” (www.imahp.cpm.br)
Pr. Dr. Israel Alves Ferreira Presidente da ADESAL que também é nos dias atuais
Presidente da Convenção CONFRAMADEB ligada a CGADB liderou a EBD na sede da
Instituição no bairro da Liberdade explicando o que é realmente a “Psicanálise”.
Em Maio de 2012 juntamente com o meu vizinho da igreja Batista em
Vila de Abrantes – Camaçari – BA, fomos participar de um curso de “aconselhamento
bíblico” em Salvador de outra igreja Batista, no qual o Professor Conferencista
ensinou o perigo de usar a “Psicologia em geral” dentro das igrejas e cita até livros
de autores pastores de renome que também são contra a ciência da psicologia.
Outros exemplos eu poderia relatar sobre também lideres eclesiásticos ensinando
que “Psicanálise” é ensino maligno, mas infelizmente talvez não houvesse papel
suficiente para escrever essa lamentável verdade que muitos se encontram na
liderança de Ministérios sem nenhuma preparação Teológica e nenhum
conhecimento de causa sobre a Psicanálise (a ciência do inconsciente que trata da
alma doente – conceito do autor.).
Como professor dedicado em Teologia Bíblica e em Psicanálise e por ser um
apaixonado pelas essas duas “ciências”, após pesquisas resolvi escrever uma tese:
“É possível usar a Psicanálise na igreja”, com a intenção de contribuir que
lideres da igreja venham a ter uma compreensão maior da responsabilidade de
não somente estudar a Bíblia por que crer que é “A Palavra de Deus”, mas
também examinar e estudar a Psicanálise. Para assim somar em seus Ministérios
conhecimento no tratamento das doenças da alma (neurose, traumas, recalques,
fobias etc.) em seus gabinetes pastorais.
Gostaria de enfatizar que muitos concluem o Curso de Psicanálise Clínica para o
seu conhecimento pessoal e também para melhorar seu relacionamento familiar e
social.
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CAPÍTULO 1 PSICOTEOLOGIA E O HOMEM ESPIRITUAL

Espírito, alma e corpo

O homem é constituído espírito, alma e corpo. Por ser a sede da personalidade a


alma está relacionada com o mundo espiritual, através do espírito do homem. A alma
deve decidir então obedecer ao espírito e assim ser unida com Deus e Sua Vontade,
ou sujeitar-se ao corpo e a todas as tentações do mundo material.
Existem três palavras diferentes empregados no grego para designar “Vida”:
1 – Bios, que se refere aos meios de vida ou subsistência, o Senhor Jesus usou
está palavra quando elogiou a senhora que havia lançado no tesouro do templo toda
a sua subsistência (Lc 21.1-4).
2 – Psique refere-se á vida animada do homem, sua vida natural ou a vida da
alma. A Bíblia emprega este termo, quando descreve a vida humana;
3 – Zoe, é a vida mais elevada, a vida do espírito, sempre que a Bíblia fala de
vida eterna ela usa está palavra.
Alma e vida da alma, na Bíblia é uma só palavra no original. No Antigo Testamento a
palavra hebraica para “alma” é Nefesh, é usada igualmente para “Vida da alma”. O
Novo Testamento conseqüentemente emprega a palavra grega Psique tanto para a
alma como para a vida da alma.
A palavra “carne” é basar no hebraico e sarx no grego. O corpo é composto de carne,
ossos e sangue. Carne é aquela parte do corpo por meio da qual sentimos o mundo
ao nosso redor. Carne significa o corpo humano vivo ou morto. A Bíblia usa a palavra
Sarx para indicar, não somente a carne psíquica, mais a física também.
Alguns teólogos nada ortodoxos, pois se fossem não conceituavam que os seres
humanos são constituídos de alma e corpo. Segundo esta linha de pensamento a
alma é a parte espiritual invisível, interior, enquanto o corpo é a parte corpórea
visível, exterior. Nisso a uma verdade, mais ela não é precisa, isso não procede de
Deus e toda revelação à parte de Deus é perigosa e inconfiável. O corpo é o
revestimento exterior, mais a Bíblia nunca confunde espírito e alma como se fossem
idênticos. São diferentes em termos e naturezas. As Escrituras tratam o homem como
sendo tripartido: espírito, alma e corpo.
“E o próprio Deus da paz os santifiquem inteiramente. Todo o espírito, a alma e o
corpo...”.
(1 Ts 5.23)
O conhecimento espiritual é muito importante para a vida espiritual, precisamos ser
humildes e desejosos para aceitar o ensino do Espírito Santo sobre a divisão do
espírito e alma. Só a Palavra pode dividir a alma e o espírito (Hb 4.12).
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No início (Gn 2.7) quando Deus criou o homem, Ele o formou do pó da terra e depois
soprou “O fôlego de vida” em suas narinas, tão logo o fôlego de vida, que se tornou
o espírito do homem, entrou em contacto com o corpo do homem, a alma foi
produzida. Assim, a alma é a combinação do corpo e do espírito do homem. Por isso
a Bíblia chama o homem de alma vivente. Todavia, não devemos confundir o espírito
do homem com o Espírito Santo de Deus. A Palavra de Deus é bem explicita em
diferenciar:
“O Espírito mesmo testifica o nosso espírito que somos filhos de Deus”.

(Rm 8.16)
Quando o Senhor nos fez e colocou espírito dentro do corpo (Barro), o corpo morto
produziu a alma, passou a viver e o homem tornou-se alma vivente. È através do
corpo físico que o homem entra em contacto com o mundo material, que nos da
consciência do mundo. A alma inclui o intelecto, que através dele sabemos da nossa
existência, ajuda nos estados de emoções, sentidos, a alma pertence ao ego e que
essa revela sua personalidade. O espírito é a parte que temos comunhão com Deus
e somente por ele podemos compreendê-LO e adorá-LO. O nosso espírito é o
elemento da consciência de Deus e quando cremos verdadeiramente no Senhor
Jesus, Deus vem habitar no nosso espírito. O nosso “Eu” habita na alma e os sentidos
habitam no corpo.
Vamos agora para o principal, amado leitor preste agora o máximo de atenção, pois
a sua verdadeira adoração a Deus poderá depender também desse ensinamento.
Então como já mencionei, a alma é o ponto de encontro do espírito e corpo. Por meio
do nosso espírito nos pode manter comunicação com mundo espiritual e através do
Espírito de Deus habitando, dominando, todo o nosso ser, recebe então poder,
revestimento na esfera espiritual. Através do corpo temos o contato com o mundo
exterior e sensual, afetando e sendo afetada por ele, a nossa alma permanece entre
esses dois mundos. Ela (alma) esta ligada ao mundo espiritual, através de nosso
espírito, e ao mundo material através do corpo. A alma possui o livre arbítrio e o
nosso espírito não pode atuar diretamente sobre o corpo, ele precisa de um
intermediário, e este é a alma, produzida pelo contacto do espírito com o corpo. O
espírito pode subjugar o corpo através da mediação da alma, para que ele obedeça
a Deus; Da mesma forma o corpo, através da alma, pode atrair o espírito para amar
o mundo. Amado leitor para que venhamos a reinar com Cristo no milênio, a próxima
dispensação; para que venhamos verdadeiramente sermos revestidos do poder do
alto Plesso (verbo grego - revestimento do alto momentâneo do Espírito Santo – tem
haver com o realizar uma tarefa para Deus.) para dentro de nós; Para que venhamos
andar no Espírito e termos um comportamento adequado normal, dentro e fora das
reuniões de adoração ao Deus Triúno, o nosso corpo a parte mais inferior, pois está
em contato com o mundo caído, possa ser subordinado ao nosso espírito, que é mais
elevado por ter contacto com Deus, a nossa alma precisa ser conquistada pelo
Senhor. Para que então o nosso espírito venha a governar o corpo através da alma.
É ela (alma) que torna possível a comunicação e cooperação entre espírito e corpo.
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A alma é o elemento principal do homem, ela assiste ao espírito para dar-lhe o que
ele recebeu do Espírito Santo. E assim a alma aperfeiçoada começa transmitir ao
corpo o que recebeu do espírito que está ligado com o Espírito de Deus. Assim o
corpo participando da vontade do Senhor, torna-se um corpo espiritual. O poder da
alma é muito grande, pois ela é o centro da personalidade e influência do homem.
Antes da queda a alma estava sobre domínio do espírito, sua força era, portanto a
força do espírito, após a queda os papéis se inverteram. Por isso precisamos crer no
Senhor Jesus para termos novamente um espírito vivo para Deus, um espírito
regenerado que vai receber o Espírito Santo todo inclusivo nele e próximo passo que
Deus dá é conquistar a nossa alma, o nosso eu, temos leitor que negar sempre o
nosso “Eu”, a vida da alma. Na verdade a alma é quem manda, tem um livre arbítrio,
a vontade do homem pertence a ela. Só quando a alma conquistada pelo Senhor se
dispõe a assumir uma posição humilde é que o espírito pode dirigir todo o homem.
Se a alma se rebela contra a vontade de Deus, o espírito ficara sem poder para
governar.
Freud ensina que a mente (Psique) é constituída pela percepção, idéias, lembranças,
sentimentos e atos volitivos. Para Jung, a personalidade como um todo é dominado
mente, e esta abrange todos os pensamentos, sentimentos e comportamentos,
conscientes ou não.
Assim compreendemos que o elemento principal do ser humano é a alma, pelo motivo
que ela está ligada ao mundo material e ao espiritual; E a sede da personalidade; È
a fonte da vida; Comanda todo o corpo; È a sede da vontade, isto é, uma vez
conquistada pelo Espírito Santo, ela escolherá seguir a vontade de Deus, vai negar-
se a si mesmo.
Quanto mais nós cristãos unimo-nos ao Senhor em espírito, tanto mais a vida do
Espírito Santo e o Seu Plero (verbo grego - transbordamento de dentro para fora –
tem haver com o testemunho diário.) fluirão para dentro de nossos espíritos e a cruz
operará mais profundamente e, assim, a alma ficará mais submissa ao espírito e
seremos libertados progressivamente da velha natureza e concederemos menos
terreno a Satanás para suas operações. Todos os esforços de Satanás sejam pelo
engano ou pelo ataque, são praticados em nossa velha criação; natureza adâmica
devido ao pecado original; o “eu” carnal.

Pensamento

Pensar significa examinar, ponderar. Isaias Paim ensina que o pensamento é a


operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos através da
prática social e combiná-los logicamente, para alcançar uma forma superior de
conhecimento. Por exemplo, chegar a um conceito geral ou solução de um problema;
A elaboração de conceitos; Relação entre dois ou mais conceitos; e raciocínio –
relaciona juízos, levando a formação de novos juízos. A psicóloga Sue Breton,
discorre que “O pensamento é o que nos faz diferentes uns dos outros”.
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O nosso pensamento faz com que reflitamos sobre nos mesmos, descobrindo os
nossos potencias e limitações. E a maneira como o administramos está intimamente
relacionado com o nosso estado de saúde ou doença.
Uma das maneiras plausíveis para que os nossos pensamentos possam fluir, e não
nos causar transtorno mental e transtorno do comportamento, consiste em nos
esforçamos para praticar o conselho do apóstolo Paulo:
“Finalmente, irmãos, tudo que for verdadeiro, tudo que for nobre, tudo que for
correto, tudo que for puro, tudo o que for amável, tudo que for de boa fama, se
houver algo de excelente ou digno de louvor, pense nessas coisas”.
(Fp 4.8)
Gostaria amado leitor de salientar que somos os únicos responsáveis pelos nossos
relacionamentos a partir das nossas palavras. Podemos construir relacionamentos
saudáveis falando palavras de ânimo, como também podemos construir
relacionamentos doentios falando palavras amargas.
“Com muita paciência pode-se convencer a autoridade, e a língua branda quebra
até ossos”.
(Pv 25.15)

Vontade

È a faculdade que temos de representar mentalmente um ato que pode ser praticado
de duas maneiras distintas: Em obediência a razão – Tem o próprio Senhor Jesus
como exemplo; Jesus Cristo sabia que ia ser preso no Getsêmani, e conscientemente
permitiu que o prendessem. E em obediência ao impulso, também chamado de
estado emocional ou pulsão – È um estado interno caracterizado pelo desejo
irresistível, e refletido, sem previa deliberação, que surge nas pessoas como
resultados de necessidades biológicas e fisiológicas, podendo levá-la a cometer atos
irresponsáveis, brutais ou perigosos. São atos desprovidos de finalidade consciente.
Exemplo disso tem o apóstolo Pedro no momento que o Senhor Jesus estava sendo
preso, em obediência ao impulso desembainhou a espada, cortando a orelha direita
de Malco e após Pedro ter praticado o ato de obediência ao impulso, Jesus Cristo, em
obediência à razão, disse:
“Jesus, porém, ordenou a Pedro: guarde a espada!” Acaso não haverei de beber o
cálice que o Pai me deu?
(Jo 18.11)
A vontade é um dos processos mentais é o livre arbítrio do homem. O homem tem
pleno e soberano poder de decidir por si mesmo. A alma tem que está totalmente
submissa ao espírito, que esse por vez dará um comando, ordens que recebeu do
Espírito Santo, e o corpo fará a ação que a alma submissa o permitir.

Consciência
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Na psicologia cientifica

Isaías Paim ensina que a consciência dos objetos, em psicologia, significa tudo o que
é aprendido ou se encontra em dado momento no campo da consciência, seja uma
concepção, uma representação ou um conceito.
Com relação ao termo inconsciente, Paim concebe como sendo adjetivo para
qualificar determinado fato psicológico que escapa ao conhecimento da pessoa.
Exemplo: o Senhor Jesus ensina em Mt. 5.23,24 que só podemos levar nossas ofertas
ao altar se não tivermos contendas com nossos irmãos e se houver precisamos
reconciliar com ele. Mais é da natureza humana a pessoa esquecer o relacionamento
hostil que está tendo com seu irmão e deixar no altar a oferta.
J.H.Van Den Berg ensina que a camada profunda é inconsciente, isto é: o sujeito não
está a par das situações e acontecimentos que nela ocorre. Ele ou ela não sabe de
nada. Tem caráter próprio, é regida por leis próprias, isto quer dizer que o caráter e
as leis da camada profunda não são iguais aos da camada consciente, conhecida,
superficial.
A camada profunda (inconsciente) e a camada superficial (consciente) relacionam-se
tensivamente. A camada profunda é a camada propriamente dita à verdadeira em
nossa vida, e carrega a camada superficial, apesar da inimizade existente entre
ambas. A camada profunda explica a camada superficial, isto é, nela se inclui o todo
dos impulsos propriamente ditos da existência individual dos homens. Esta tese vem
de um estudioso da psique humana. Estou á vontade em discorrer que para termos
um comportamento adequado para adorar o Senhor, seja nas reuniões ou não. O
Espírito Santo mostra sua preocupação com relação à alma doente, pois se a pessoa
teve alguma frustração ou trauma no passado, dependendo do diagnóstico pode
implicar no relacionamento com os irmãos em Cristo e até com o Pai celestial, sem
falar as dificuldades de se relacionar com a própria família. As Escrituras nos falam:
“Estes são os que causam divisões entre vocês, os quais seguem a tendência da sua
própria alma e não tem o Espírito”.
(Jd 19)
Por outro lado o Espírito de Deus testifica de um servo com sua alma sadia e submissa
a tudo a Ele.
“Amado, oro para que você tenha boa saúde (corpo, ênfase minha) e tudo lhe corra
bem, assim como vai bem a sua alma”.
(3 Jo 2)
Amado leitor o Espírito Santo não colocou nada na Bíblia por acaso, nem a posição
das palavras, observe esse versículo.
“... os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo...”.

(1 Ts 5.23)
Notemos que a alma está no meio, isso significa que ela precisa está equilibrada para
que venhamos ser sadios no corpo, e assim o nosso espírito regenerado possa ter o
total controle do nosso “eu” (alma) e as ações do corpo.
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Nee escreveu que a consciência é o órgão do discernimento, que distingui o certo e


o errado, mais não por meio da influência do conhecimento acumulado na mente,
senão por um julgamento espontâneo e direto. Freqüentemente o raciocínio justifica
coisas que a nossa consciência julga. O trabalho da consciência é independente e
direto; Não se curva às opiniões exteriores. Se o homem age errado, ele levanta sua
voz de acusação.

Na Psicologia Profunda (Psicanálise)

Psicanálise também chamada de psicologia profunda ou ciência do inconsciente é a


técnica de tratamento da neurose, da investigação do inconsciente. O tratamento
analítico é demorado e tem duração de dois a cinco anos, onde o analista investiga o
passado do paciente, para ajudá-lo em seus ajustamentos no presente.
Freud concluiu: Está consciente é, em primeiro lugar, um termo puramente
descritivo, que repousa na percepção do caráter mais imediato e certo. Uma idéia,
por exemplo, não é via de regra, consciente por um período de tempo prolongado;
Pelo ao contrário, um estado de consciência é, caracteristicamente, muito transitório;
Uma idéia que é consciente agora não o é mais um momento depois, embora assim
possa torna-se novamente consciente.
O apóstolo Paulo escreveu:
“Quem pratica o mal odeia luz e não se aproxima da luz, temendo por suas obras
sejam manifestadas. Mais quem pratica a verdade vem para a luz...”.
(Jo 3.20,21)
Notemos que se a pessoa que faz o mal não vem para luz, para que suas obras não
sejam reprovadas, porque, ela conhece a lei de Deus, mais a deixa em estado de
latência. A este estado Freud chamou de pré-consciente.
O que a nossa sã consciência rejeita, Freud diz que lançamos para o pré-consciente.
E uma maneira de solucionarmos problemas, o préconsciente é o arquivo da nossa
mente. Freud disse que em cada pessoa existe uma organização coerente de
processos mentais e que é a instância mental que supervisiona todos os processos
constituintes: O ego, “o nosso eu”, pode ser consciente ou inconsciente.
A respeito do inconsciente Freud afirma que: “Existe ideais ou processos mentais
muitos poderosos que podem produzir na vida mental todos os efeitos que as idéias
comuns produzem, inclusive certos efeitos que podem, por sua vez, torna-se
conscientes como idéias, embora eles próprios não se tornem conscientes”.
Freud diz que alguns desejos e recordações emocionalmente dolorosos são
recalcados, isto é, desviado para o inconsciente, onde podem continuar influenciando
na ação da pessoa embora não saiba a razão. Daí, Freud ter criado a psicanálise por
permissão do Senhor Jesus Cristo, “pois toda boa sabedoria vem dos céus”. Devemos
nos lembrar que Ele é o criador de todas as coisas boas (a Psicanálise é uma ciência
que tem ajudado muito o ser humano nestes últimos dias) A psicologia profunda cujo
objetivo é trazer os conflitos inconscientes para a consciência, para serem
trabalhados de modo mais racional e realista.
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Amado leitor se o Senhor colocou um encargo que você precisa conversar desabafar
o que está lhe afligindo, que você sente que algo está atrapalhando seu
relacionamento com sua família e com seus irmãos em Cristo procure um profissional.
Nos dias atuais o Senhor Jesus tem formado muitos psicanalistas clínicos tementes
a Ele, procure falar com seu pastor responsável pela igreja local (espero que ele
tenha conhecimento não somente teológico, mais também sobre a Psicanálise). O
que nós precisamos nunca esquecer é que servimos ao Deus vivo – Senhor Jesus
Cristo, Ele encontra-se sempre pronto para ouvir a todos os que O aceitaram como
Senhor e Salvador de suas vidas e, é o melhor psicanalista que eu conheço. Gostaria
de salientar, e repetir quantas vezes for necessário para que tenhamos a consciência
que precisamos de ajuda para que nossa alma vá bem, principalmente os lideres
eclesiástico, pois, já pensou um pastor com uma psique doente que está na frente
de uma igreja local cuidando de pessoas. Vai passar toda sua frustração, para os
demais membros. Tenho observado nesses oito anos, há nos púlpitos muito obreiros
psicopatas espirituais, que são aqueles que matam com palavras, pessoas que não
lhes pertence, mais a Jesus, que lhes entrega aos seus cuidados. Então como já foi
mencionado anteriormente que o objetivo da técnica psicanalítica criada por Freud
consiste em trazer os conteúdos inconscientes para o consciente, para ser trabalhado
de maneira mais racional e realista. E que os pacientes indicados para psicanálise
são os que possuem antigos traumas que continuam no presente de forma ativa,
mais inconsciente.
Ralph R. Greenson psiquiatra e psicanalista ensina que o paciente tem a tendência
de repetir o passado, no campo das relações humanas, para obter satisfação que não
havia vivenciado ou, ainda que com atraso, para dominar alguma ansiedade ou culpa.
Hoje amado leitor a muitos irmãos e irmãs, crentes cristãos que são psicanalistas.
Devemos nos lembrar sempre, que Deus usa pessoas para tratar, curar pessoas.
Precisamos ser humildes e reconhecer que necessitamos nos relacionar com Deus
para sermos espiritualmente completo. Essa mesma humildade nos permite
compreender que também necessitamos das outras pessoas para sermos
emocionalmente completos, deixamos de ser humildes e fingimos que somos
superiores aos outros quando sentimos medos de admitir que possuímos
necessidades deles, as dependências saudáveis nos relacionamentos produzem
pessoas saudáveis, precisar dos outros nos torna mais fortes e não carentes. Ao
contrário dos fariseus, temos que agradecer a Deus por sermos como as outras
pessoas, porque isso nos coloca no caminho da plenitude do Plero (revestimento do
Espírito Santo de dentro para fora – tem haver com a vida diária – a negação do eu;
Cristo vivendo Sua vida através da de seu seguidor (a)), e do emocional.
Precisamos de outra pessoa que nos revele coisas ao nosso respeito que não
conseguimos ver, as pessoas acham que podem mudar por si mesmas e que não
precisa de outras pessoas, está atitude tem influência maligna e impede o
crescimento espiritual e emocional. Necessitamos de Deus e das pessoas, e isso não
é sinal de fraqueza, e sim, de força espiritual e emocional.
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A mente e o seu funcionamento

Freud definiu a psicanálise como um conjunto de idéias sobre o funcionamento


psíquico, uma técnica de tratamento e um meio de investigar o inconsciente. Freud
postulou que a vida mental é constituída pelos seguintes sistemas que se encontra
localizada na parte incorpórea do sistema nervoso, a saber:
Superego, ego e id, são regidos por princípios fundamentalmente diferentes. Para
que o leitor compreenda corretamente e não fique com dúvida, vou começar a falara
sobre o princípio que rege o id, em seguida discorrerei sobre o superego; enfim,
sobre o ego.
O “id” é regido pelo principio do prazer, se assemelha com as necessidades
elementares da vida, as quais, uma vez satisfeitas, causam prazer. As necessidades
elementares ou vitais da vida provocam instintos que se dividem em duas categorias:
Instintos que tem como meta a conservação da própria pessoa, como fome e sede;
Instintos do Ego; Instintos visando á conservação da espécie: Instintos sexuais, tanto
os instintos do ego e sexuais são determinados pelo fator prazer.
O id é a sede dos impulsos - incontrolados e perigosos, é a parte primitiva que opera
sobre o principio do prazer.
O “Superego” é regido pelo principio da moralidade nele contém as aulas de moral
dos educadores introjetados, é lá que se alojam os mandamentos de Deus, assim, o
superego diz: Com a voz da “Consciência”, o que é bom e o que é mal.
O superego se preocupa em decidir o que é certo ou errado para que pessoa possa
se comportar de acordo com os padrões da lei de Deus e da sociedade. E o
desenvolvimento de uma pessoa caracterizasse pelas contribuições de sucessores e
substitutos posteriores aos pais. Deu para sentir amado leitor, se você for um
educador (a) cristão, a responsabilidade que o Senhor Jesus colocou sobre nós.
Pensemos nos milhões de novos convertidos que adentram as igrejas evangélicas, as
Escrituras nos dizem:
“Conseqüentemente a fé vem por se ouvir à mensagem, e a mensagem é ouvida
mediante a Palavra de Cristo”.
(Rm 10.17)
Infelizmente muitos poucos líderes têm responsabilidade na chamada, muitos não
procuram estudar sobre o discurso sobre Deus (Teologia), resultando a falta de
discernimento espiritual, ou seja, não recebeu a educação teológica dos instrumentos
(Professores) de Deus e nem dos excelentes livros de gigantes espirituais que
informam algo sobre a Bíblia e infelizmente são muito poucos os interessados em
conhecer a Psicanálise. Deus a trouxe para muitos dos seus lideres tivessem o
entendimento da alma e suas doenças, e pela falta dessas ferramentas é o motivo
de não discernimento correto o que é certo ou errado no mundo sobrenatural invisível
e o que ocorre com alma (a parte imaterial do ser humano). È preocupante o que
esses líderes eclesiásticos despreparados teologicamente estão fazendo na frente da
obra de Deus numa igreja local. Que mensagem estaria proclamando, falando muitas
vezes até que Deus os mandou.
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Desde novo convertido tenho aprendido algo a respeito de Deus e Sua Palavra,
através de mestres da Palavra e de muitos livros de irmãos que verdadeiramente
tem intimidade com o Senhor.
O “ego” é regido pelo principio da realidade não é autônomo, como o superego e o
id, mais deve entender-se com instâncias autônomas, usando de habilidade: Com o
id, que apresenta exigências fisiológicas; com o superego, possuidor de novas éticas,
estando assim em continua guerra com o id. O ego deve além do mais e
principalmente entrar em acordo, com o mundo visível, audível, palpável, perceptivo;
Com a realidade, onde há outras pessoas, em vista dos qual o ego não pode fazer o
que bem entende. Para o ego, essa realidade tem a última palavra, isto é, o ego é
regido pelo princípio da realidade. Daí a importância da psicanálise, a única ciência
capaz de investigar o inconsciente do individuo disposto a curar-se dos males da alma
que afetam o corpo.
Para que o “ego”, o nosso “Eu”, possa vir a tomar excelentes decisões diante de Deus
e dos homens como a Bíblia nos ordena, precisamos ter uma personalidade (Eu;
alma) equilibrada. O doutor Jan Hendrik Van Den Berg, neurologista, psiquiatra e
psicanalista escreveu uma maravilhosa ilustração sobre a tríplice de visão de
superego, ego e id. Tenha amado leitor na sua mente uma imagem de uma
locomotiva ao longo de uma ferrovia (Ênfase minha).
O fogo e a água fervente no caldeirão representam o id. Os habitantes ao longo da
ferrovia com a sua compreensível sensibilidade pelo vapor, fumaça e fuligem, formam
o superego. O maquinista é o ego. De vez quando, e até regulamente, ele deve deixar
escapar o vapor, se não o caldeirão estoura. Também cumpre em dizer que o
maquinista gosta de saltar vez por outra, uma boa baforada; Isso lhe dá prazer.
Sabe, no entanto, que os de espírito crítico, ao longo da estrada de ferro, têm pouca
paciência. A final de contas cabe-lhe dirigir á locomotiva; Essa é sua tarefa real, sua
realidade. O maquinista nunca procede bem.
Acontece, porém, que o maquinista desse exemplo está menos equipado do que o
ego que obtém êxito. O que o maquinista não consegue, e o ego sim, é aplicar um
artifício com que logra diminuir, de modo drástico e ate permanente, atenção no
caldeirão – No id – sem que nenhum habitante crítico – o Superego – tenha vontade
de apresentar alguma queixa. Ao contrário, os habitantes o aplaudirão.
Freqüentemente ouvimos que a igreja atual precisa de homens como o apóstolo
Paulo. Na verdade se me permitem, as igrejas locais necessitam de obreiros que
tenham seu superego espiritualmente, verdadeiramente formado pelo Espírito Santo,
que liderem o povo de Deus com maestria, equilíbrio e principalmente cheios do
Logos
(Palavra escrita) para que o Senhor a transforme em Rhema (expressão concreta de
Logos; Palavra Viva divina, que conduz a salvação e procede ao batismo) sem a vida
de Cristo crescendo dentro de nós o id (Principio do prazer) vai está sempre em
conflito com o ego (Principio da realidade) e o resultado: não faremos um bom
trabalho para o Senhor assim sem o equilíbrio do ego tornamonos pessoas doentes
e inconscientemente fazemos as pessoas próximas a nós sofrer (no caso de igreja
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local se o Superintendente ou Pastor estiver doente devido a neuroses etc.


Certamente os seus liderados irão sofrer.). De acordo com os ensinamentos de
Freud a psicose é o resultado de um conflito entre o ego e o mundo externo.
Numa visão psicoteológica o superego corresponde à educação que o Espírito Santo
nos dá, é o andar no Espírito; A carne é o id e o ego é a atitude que tomamos e
revisamos.
O Senhor Jesus quando estava conosco nesse plano terreno, quando encontrava
pessoas com ego forte, Ele fortalecia mais ainda, e se o ego fosse fraco, fortalecia
ensinando Sua
Palavra e fazia que o colocasse em prática seus ensinamentos e os motivava para
não ceder os impulsos da velha natureza terrena.
Amado leitor temos então através do próprio Senhor, a importância da
responsabilidade de todos aqueles que desejam ser pastor do rebanho precioso do
Senhor Jesus, isto é, precisam de conhecimento teológico e psicológico.
Na minha graduação em teologia, na disciplina filosofia da religião, facilitada pelo
prof.Rev.Dr. Ricardo Justo (Pr. da igreja Presbiteriana), que no qual o mesmo fez
com maestria a ligação entre religião e psicanálise mostrando-nos a importância
dessa ciência para os lideres eclesiásticos. O Dr. Ricardo Justo ainda nos deixou
interados que nos Estados Unidos e Suíça onde ensinou, em muitos dos seminários
ali existentes, tem em sua matriz curricular a psicanálise clínica.
Imagine agora o líder sem preparação teológica, sem conhecimento na psique
humana, estressado, no gabinete pastoral atendendo os irmãos que ali se dirigem
para ouvir soluções para seus problemas. Se o Pastor conselheiro for estressado as
palavras emitidas por ele formam os seguintes efeitos na pessoa atendida; A
neuropsicologa Stephanie Khalfa ensina que o complexo amigdalóide “Será ativado”.
Ele estimula o hipotálamo, que ativa hipófise, que por sua vez, secreta o hormônio
ACTH, levado as glândulas supra – renais. Estas liberam o cortisol, aumentando a
liberação de glicose pelo fígado, que ficara disponível para os músculos quando o
cortisol atinge o cérebro, o individuo entra em estado de alerta. Mais se for atendida
por um irmão cheio do Plero (Transbordamento – enchimento do Espírito Santo de
dentro para fora; tem haver também com vida diária equilibrada) as palavras
emitidas desempenharão a mesma função de uma musica tranqüila que o ativará o
córtex auditivo, reduzindo a atividade do complexo amigdalóide e inibindo toda a
cadeia de reações. O cortisol para de ser liberado.
Tenho observado muitos pastores e superintendentes exortando – batendo com
palavras (exortar é encorajar o individuo a crescer espiritualmente e
profissionalmente) os irmãos a realizarem suas funções de maneira correta, mais de
forma tão estressante, que os membros no plenário, não recebem bem a exortação;
Ficam estressados, e criam uma predisposição apática até mesmo na fala de tal líder
estressado.
O Pr.Dr. Jonas Pascal Yu disse: “Existem casos de pastores que estragaram seu
ministério por causa da prática de um aconselhamento Perigoso. Pastores têm que
estudar teologia e psicologia, pois esses estudos darão uma visão geral ao
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aconselhamento psicológico pastoral. É bom o pastor ter um psicólogo como


cooperador”.
Freud discorreu para a comunidade médica de sua época que a cura das
psiconeuroses – Neuroses – È muito mais acessível ás influencias de psicoterapias do
que a qualquer medicação, na medida em que através das palavras, o psicoterapeuta
exerce uma influencia psíquica pra prover a cura. Psicoterapia é um processo
controlado e continuo com objetivos terapêuticos de extinção ou redução de conflitos
e sofrimento do paciente, e dando-lhe a motivação necessária para que encontre a
cura.
Infelizmente aqui no Brasil, vou relatar uma experiência que tive com alguns irmãos
e pastores, por não aceitarem a psicanálise em seus ministérios, sem nenhum
conhecimento de causa no assunto. Falam, ensinam que: “Psicanálise é a ciência do
diabo, que Freud é ateu e não crê no sobrenatural e que é lamentável que muitos
pastores estejam usando a psicanálise em seus gabinetes”.
Amado leitor se você é um destes, que pensa assim, você caiu numa armadilha de
Satanás, além de não ter nenhum conhecimento de causa em psicologia profunda.
Pois a psicanálise não aconselha, ela investiga o inconsciente e não há regressão
como fazem o grupo do G-12 (grupo protestante que realizam encontros fechados
para estudos e ensinos – A Bíblia diz: “... examinem tudo e reter o bem”. Você
encontra-se prepara do para examinar?).
O que Jesus criticava como excesso de amor próprio, a psicanálise chama de
narcisismo que acontece quando a pessoa tem uma visão grandiosa de si mesmo
para defender-se das próprias imperfeições. Amado leitor quando refiro ao amor
próprio estou relacionando ao zelo de si próprio, até mesmo ao vestir-se, até mesmo
com relação à obra de Deus, não confiando a outros cooperadores determinadas
funções, como Moisés assim o fez após o conselho de Jetro. O Senhor Jeová Jesus
pregou quando esteve entre nós Encarnado, relacionamento e não regras.
“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos se vocês se amarem uns aos
outros”.
(Jo 13.35)
O Dr. Mark W. Baker ensina que a necessidade de menosprezar aqueles que não
compreendemos decorre de um amor excessivo que prejudica a nossa saúde
espiritual e psicológica. Podemos ser dogmáticos com relação à religião ou a
psicologia, mais ao nos considerarmos superiores aos outros e ao achar que não
precisamos do que eles têm a nos oferecer está nos causando um dano a nós
mesmos.
Quando a psicologia é excessivamente narcisista e não admite que a religião tenha
alguma coisa a oferecer ao atendimento do comportamento humano, ela é culpada
de um excesso de amor próprio. Quando a religião tem amor próprio exagerado e
não admite que a psicologia tenha algo a oferecer para o entendimento do coração e
da mente, ela é culpada de narcisismo. A arrogância que nos leva a acreditar que
somos superiores aos outros, mesmo que inconsciente, tem origem no medo de
sermos inferiores.
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Quanto a Freud gostaria que você amado leitor examinasse mais sobre sua vida e
historia, e tirasse suas conclusões, com relação o porquê dele ter se afastado de
Deus.
Saliento que Freud era judeu, circuncidado pela lei e que seu primeiro nome
“Sigmund”, significa salvação.
Oskar Pfister, pastor, doutor e filosofia e doutor Honorís causa em teologia, tornou-
se um dos primeiros psicanalistas a não serem médicos. Pastoreou a igreja reformada
na
Suíça em Zurique. Durante 30 anos manteve correspondência com Freud, sendo seu
principal interlocutor sobre questões de psicanálise e religião.
Vou citar umas de suas cartas do Dr. Sigmund Freud, endereçou ao psicanalista e
pastor Pfister:
“A psicanálise em si não é religiosa nem anti-religiosa, mais um instrumento
partidário do qual tanto o religioso como o laico poderá servi-se, desde que acontece
tão somente a serviço da libertação dos sofredores. Estou admirado de que eu não
tenha me lembrado de quão grande auxilio o método psicanalítico pode fornecer a
cura das almas, porém isso deve ter acontecido porque um mau herege como eu
estou diante dessa esfera de idéias”.
Ao lermos está carta me sinto à vontade em analisar na parte que Freud escreve “a
cura das almas” e “mau herege”. O Dr. Israel Alves Ferreira, em uma de minhas
análises didatas (O Pr.Dr. Israel A. Ferreira Presidente da Convenção Estadual
CONFRAMADEB da CGADB, ADESAL e Diretor do IMAHP foi analista do autor Pr. Dr.
Ricardo L. Castro) nos ensinou: “que Freud em uma de suas análises teve um
paciente de comportamento inexplicável relatou que se tratava de uma neurose
demoníaca” e, juntando-se com a declaração de Freud sobre a cura das almas, e de
que ele era um mau herege, é quase explícito que Freud cria no sobrenatural (no
diabo) e em Deus, pois a palavra “herege” que deriva da palavra grega hàiresis que
significa: escolha, seleção, preferência; é o ato de um individuo ou de um grupo
afastar-se do ensino da Bíblia e adotar e divulgar suas próprias idéias ou de outrem,
em matéria de religião, em resumo, é o abandono das verdades bíblicas.
O Dr. Pfister foi pioneiro em aplicar a psicanálise ao tratamento das almas, através
das análises, procurava trazer ao consciente os conflitos recalcados e reprimidos dos
irmãos. Pfister escreveu:
“Tão logo procurei aplicar os novos conhecimentos na cura das almas, provei a alegria
do descobridor e do auxiliador, sempre de novo experimentada. Principalmente o
estudo das neuroses fóbicas e reprimidas, como também sua seqüelas na vida
religiosa e moral, abriram meus olhos para as principais conexões e suas leis. Até os
insensatos religiosos, como as interessantes neoformações, aprendi a compreender
em sua dimensão causal. Experimentei como a neurose altera a prática cristã do
devoto, de modo que adquire traços neuróticos. Os dogmas são monstruosamente
ressaltados, transformando-se por vezes em fetichismo dogmático. Desta forma, de
uma religião de amor, o cristianismo transformou-se, talvez na maioria das vezes,
em uma religião de angústia perante os dogmas. Deus, de um Pai celestial amoroso,
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transformou-se, em épocas especialmente negras, de um cristianismo concessivo,


num Pai sinistramente dogmático.

Quanto à voz da consciência e o ensino da intuição

Nee escreveu que é o órgão sensitivo do espírito humano. È tão diametralmente


diferente do sentido físico e da alma. Quando Nee expressou “alma”, ele quer nos
falar nesse caso, sobre as qualidades, funções ou expressões próprias, legitimas e
naturais da alma do homem, assim como Deus pretendeu, desde o inicio, que essa
possuísse ou manifestasse, e que é chamado de intuição. Relata ainda que ela
envolva um sentimento direto e independente de qualquer influência exterior. Aquele
conhecimento que chega a nós, sem qualquer ajuda da mente, emoção ou vontade,
chega intuitivamente. Nós realmente conhecemos através de uma intuição, nossa
mente simplesmente nos ajuda a entender. As revelações de Deus e todos os
movimentos do Espírito Santo tornam-se conhecidos dos cristãos por meio da sua
intuição. O cristão deve, portanto, está atento a estes dois elementos: a voz da
consciência e o ensino da intuição.
Assim amado leitor, o Espírito Santo nos lembra:
“... e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito
e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura”.
(Jo 4.23)
Devemos notar que a nossa comunhão com Deus é no espiritual, no espírito e não
almífero, isto é na esfera da alma. Os órgãos da alma (mente, emoção, vontade) são
incompetentes para adorar a Deus, O Senhor não é percebido pelos nossos
pensamentos, sentimentos ou intenções, pois Ele só pode ser conhecido diretamente
em nosso espírito (comunhão, consciência, percepção-intuição). Nossa adoração a
Deus e as comunicações de Deus conosco são diretamente no espírito, no homem
interior.
Podemos observar na Palavra de Deus que nosso espírito possui a função da
consciência:
“Depois de dizer isso, Jesus pertubou-se em espírito...”.
(Jo 13.21)
Nosso espírito tem a função de intuição ou sentido espiritual:
“Jesus percebeu logo em seu espírito...”.
(Mc 2.8)
E a função de comunhão (adoração):
“E o meu espírito de alegra em Deus, meu Salvador”.
(Lc 1.47)
“Mais aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele”
(1 Co 6.17)
Já o que constitui a personalidade do homem a alma são três:
À vontade, o coração indica a vontade humana:
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“O Senhor o protegerá e preservará a sua vida (alma – original hebraico); ele o fará
feliz na terra e não o entregará ao desejo de seus inimigos”.
(Sl 41.2)
A faculdade mental ou intelectual:
“Lembro-me bem disso tudo, e a minha alma desfalece dentro de mim”.

(Lm 3.20)
“Pois a sabedoria entrará em seu coração, e o conhecimento será agradável a sua
alma”.

(Pv 2.10)
A parte emotiva, a alma tem muitas emoções: a) Afeição:
“Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas
e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo”.
(1 Sm 18.1)
b) Desejo:
“A minha alma anela, e até desfalece, pelos átrios do Senhor...”.
(Sl
84.12)
c) Emoções do sentimento e percepção:
“Porque você esta assim tão triste, ó minha alma? Porque esta assim tão perturbada
dentro de mim?...”.
(Sl 42.5)

O comportamento humano

Segundo a psicóloga Lannoy Dorin, comportamento são as ações observáveis do


homem e do animal; O conjunto de reações do organismo, reações musculares e
glandulares. Através de que procedimento, temos uma noção se uma pessoa é
religiosa ou não? Uma das maneiras consiste em analisar mais minuciosamente um
relato que a pessoa faz da sua experiência religiosa; A outra consiste em
observarmos e analisarmos o comportamento.
Por tanto, o conjunto de comportamento e ética é umas das infinitas definições de
religião, sendo que a transgressão desta, desde a antiguidade, é chamada de
pecado, pelos religiosos, e de culpa, atualmente pelos psicólogos.
O comportamento é normal ou anormal dependendo das normas culturais, regras e
conceitos determinados pela sociedade em uma determinada época, o nosso
comportamento pode ser considerado normal ou anormal. Exemplo disso, uma
denominação evangélica que proibia os membros de verem televisão, hoje em dia
não proíbe mais; a usarem um par de sandálias havaianas etc..
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Segundo os cientistas sociais, dizem que o comportamento é mal adaptativo quando


causa efeito adverso sobre a pessoa ou sobre a sociedade, tal como uma pessoa
viciada em drogas que vendem os objetos de dentro de casa para comprar drogas.
Tenho observado o comportamento de muitos irmãos nas reuniões pentecostais e
neopentecostais que estão desenvolvendo quadros depressivos, neuróticos e
histéricos em seus membros. Devido os dias maus e a falta de assistência
psicanalítica nas igrejas locais e a causa de algum bem material que almejavam,
não conseguindo ter a realização de tal bem ou emprego, assim, há instalação da
frustração, recalque, repressão, trauma; resultando em crise e neurose no membro
da igreja local. Daí o perigo dos profetas que não trabalham explanando a Palavra
de Deus, e ficam para ganhar muitas vezes a simpatia dos irmãos, entregando
vitória de carros, chaves de casas, empregos de altos salários, etc., aos santos que
já são mais que vencedores em Cristo Jesus.
O Pr.Dr. Jonas Pascal Yu ensina quando o pregador anuncia que, pelo Evangelho,
as pessoas que aceitam Jesus deixarão de ter dores, sofrimentos, problemas, esse
pregador está ignorando o drama que, várias pessoas crentes, que estão o ouvindo,
estão vivendo. Sua maneira de pregar, apresentando um Evangelho barato ignora
problemas que para outras pessoas tem um significado muito especial (filho
paralítico, perda de emprego, morte de um parente, furto, etc.). Jesus, quando
pregou o Evangelho, Ele disse que os crentes teriam sofrimento. A diferença é que
contariam com a presença de Jesus no meio do sofrimento. É um erro ignorar o
significado pessoal do sofrimento. Uma pessoa que está sofrendo e ouve o
Evangelho desse modo, pode ficar em crise, sem entender o que lhe esteja
acontecendo. Há crentes que não compreendem perfeitamente o sentido do que
seja vida cristã, imaginando que Deus é uma Pessoa que existe para fazer suas
vontades. Isto pode ser verificado nas próprias orações, que colocam pedidos e mais
pedidos diante de Deus. O sentido cristão da vida, na verdade, é de que nós é que
devemos fazer a vontade de Deus. Muitas vezes o sofrimento é para glória de Deus,
foi no caso do cego de Jerusalém e a obediência a Deus também implica em
privações. As privações podem trazer tristeza humana.
Os Drs. Jean Martins Charcot e Pierre Janet ao estudarem sobre a parte funcional
da mente, eles concluíram que muito dos comportamentos religiosos são
predominantes atribuídos à neurose e histeria (neurose, transtorno mental no qual
o individuo é incapaz de lidar com ansiedades e conflitos e desenvolve sintomas que
considera aflitivo, tais como obsessões, compulsões, fobias, ou ataques de
ansiedade; Histerias, do grego Hysteron, que significa Útero, onde é gerado o feto,
conflito psíquico, simbolizando os sintomas corporais.). Charcot e Janet estavam se
referindo a maneira doentia em que a pessoa se relaciona com Deus, consigo
mesma e com seu semelhante.
Torno a repetir que hoje a muitos irmãos e irmãs escravos de Cristo por amor que
são psicanalistas, mais se o amado leitor não tem como ter acesso a eles, há um, o
melhor de todos e com acesso rápido e fácil, o nome dele? Jesus de Nazaré, o único
Deus e Salvador. Temos um exemplo como ele trabalha com seus filhos nas
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Escrituras Sagradas, no capítulo Quatro do Livro de Jonas, quando o mesmo ficou


irritado, nervoso, neurótico e histérico, devido à misericórdia, longanimidade e
benignidade que o Senhor teve com o povo de Nínive, O Senhor tratou de Jonas
com palavras amáveis e curativas.

CAPÍTULO 2 PSICOLOGIA PROFUNDA E A TEOLOGIA

A Bíblia já falava sobre a Psicanálise, Psicologia e Psiquiatria

Tal questão acima, por sua importância, constitui um aspecto básico do trabalho
psicológico. Jung a considerava inerente a saúde psíquica do indivíduo, a ponto de
alegar, em um de seus casos, a falta de consciência moral como a causa de neurose
compulsiva que acometia seu paciente (JUNG, 1954). Ele afirma que “a atitude
moral é um fator real que o psicólogo deve levar em consideração, se não quiser
cometer os mais graves erros” (JUNG apud BARRETOS, 2009, p.92). A
responsabilidade ética deve sempre ser considerada, segundo ele, para que o
indivíduo mantenha-se equilibrado, pois a não observância desse fator priva “a
existência de sua totalidade e conferem a muitas vidas individuais um cunho de
penosa fragmentação” (JUNG, 1964, p.171).
Freud também leva em consideração esse tema, como base da causa de patologias
mentais, chegando a afirmar que “sucumbem ao destino do recalque patogênico, as
crenças e desejos que entram em conflito com as representações culturais e éticas
do indivíduo” (FREUD, 1914, p.90). Não é por acaso que, para Sócrates “a psyché
revestia a conotação de um “pathos valorativo”, que, em última análise, fundamenta
o valor espiritual e ético do homem ocidental” (ROCHA, 2001, p.80).
Apreende-se de tais fatores, que a vivência plena de uma adequada conduta, gera
saúde psíquica e qualidade de vida ao ser humano, enquanto experiências que são
contrárias a ela, ou moralmente negativas, ampliam a possibilidade de
desenvolvimento de enfermidades tanto mentais como fisiológicas, gerando dor,
angústia e sofrimento.
O sofrimento, por sua dimensão, também se encontra no campo onde a Psicologia
permeia amplamente os domínios do sagrado. Ambas vertentes procuram encontrar
significado e superação dos estados de sofrimento, na tentativa de trazer bem-estar
e saúde ao homem em geral. Os estudos de F. Walsh sobre resiliência assinalam
esta ligação. Ele considera o sistema de crenças o coração e a alma da resiliência
familiar, estando divididas em três processos básicos: a) atribuir sentido a
diversidade, reconhecendo-as como algo constitutivo a vida; b) olhar positivo, que
trabalha a aceitação ao que não pode ser mudado e o enfrentamento otimista
daquilo que é passível de mudança; c) a transcendência e espiritualidade, que trata
da fé, propósito, objetivo de vida e a transformação através das crises (YUNES,
2003).
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O cristianismo, por exemplo, através dos textos bíblicos a muito contribuiu para
levar aos homens a mensagem da superação do sofrimento, nos três pontos
combinados demonstrados acima por Walsh, evidenciando em diversos trechos a
aflição como produtora da construção de virtudes e ligação com o divino:
“... e nos orgulhamos na esperança da glória de Deus. E não só isso. Até nos
sofrimentos nos orgulhamos, pois sabemos que o sofrimento produz perseverança,
a perseverança prova a fidelidade e a fidelidade comprovada produz a esperança. E
a esperança não engana...”. (Bíblia, Rm 5.2-5).
Capítulos como esse sugerem uma mudança de perspectiva em relação ao estado
de sofrimento, seja ele físico ou psíquico, propondo uma nova ótica: a de felicitar-
se mesmo nas situações críticas, pois elas produzirão “perseverança, fidelidade e
esperança”. O capítulo bíblico de Jó talvez seja o que retrata com mais clareza essa
persistência, de entender e lidar com a dor, bem como a restauração após os
momentos de provação e dificuldades. Hoch & Rocca et al (2007) sugerem que a
resiliência propõe uma mudança de percepção, apoiando uma “perspectiva de
esperança”, onde em lugar de priorizar os efeitos negativos, como a doença, a
fraqueza e a angústia, enfatiza-se a capacidade de reagir e superar os momentos
difíceis. Dessa maneira os cânones bíblicos recomendam a paciência e esperança,
apontando para o consolo que proverá em forma de auxílio divino “Ainda que eu
ande por um vale de espessas trevas, não temo mal algum, porque tu estás
comigo...” (Bíblia, Sl 23.4). Grunspun (apud HOCH & ROCCA, 2007) salienta que o
apoio espiritual permite suportar crises, superando-as com recuperação e que a
confiança em uma presença superior comporta um sentimento de crescimento nas
adversidades, já que não se conta somente com a força humana, mas também a
divina.
“... Pela esperança é que estamos salvos. Mas a esperança que se vê já não é
esperança. Como pode alguém esperar o que já se vê? Esperaram-se o que não
vemos, é com perseverança que esperamos. Também o Espírito vem em auxílio de
nossa fraqueza, porque não sabemos pedir o que nos convém. O próprio Espírito é
que intercede por nós com gemidos inefáveis”. (Bíblia, Rm 8.24-26).
O Novo Testamento, repleto de passagens onde seus personagens padecem das
mais variadas formas, tem algo a oferecer diante do multiforme sofrimento do
mundo, não só falando de maneira consoladora sobre o mal, mas combatendo-o.
Por essa razão a consternação nunca é tratada como algo em si nas passagens
bíblicas, mas sempre se acha ligada a sua possível superação (GERSTENBERGER;
SCHRAGE, 1979). Vêem se que essas concepções estão atreladas as atuais visões
acerca do aconselhamento psicológico nos momentos de crise e adversidade,
tratando basicamente da aceitação, re-significação e enfrentamento
(resiliência) das situações aflitivas.
Pode-se então corroborar que certos conhecimentos religiosos, embora relutando a
antigos períodos históricos encontrem paralelos também nas atuais teorias.
Gerstenberger e Schrage (1979) ressalvam que, o que só agora a medicina
psicossomática está elaborando como conhecimento, o Novo Testamento já o
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reconhecia amplamente, muito embora não esteja nem de longe sendo considerado
com seriedade pela teologia e pela Igreja. Para exemplificar, citam o trecho onde
Paulo de Tarso afirma “Se um membro sofre, todos sofrem com ele...” (Bíblia, 1 Co
12.26) em que o apostolo, ao falar em relação à comunidade, também se refere ao
indivíduo, pois no sofrimento o homem é envolvido como um todo, tanto física como
psiquicamente. Outros versículos ainda podem indicar a existência dessa noção (da
psicossomatização), por exemplo, quando Davi, sob o peso da angústia, proclama
em outro Salmo:
“Pois minhas iniqüidades cobriram minha cabeça como fardo pesado demais para
mim. Minhas chagas infectas supuram devido a minha insensatez. Ando encurvado
e todo abatido; triste, arrasto-me o dia inteiro, pois meus rins estão atacados de
febre, e não a parte ilesa na minha carne...”. (Bíblia, Sl 38.5-8).
Quando afirma que suas chagas infectas supuram devida sua insensatez, o salmista
pode estar referindo-se a sumarização de seus estados emocionais de culpa e
ansiedade: “Sinto-me esgotado e, ao extremo, aquebrantado; solto rugidos por
causa da mágoa do coração...” (Bíblia, Sl 38.8). É clara a alusão de que seu mal
estar psíquico reflete-se em seu estado de saúde corporal, a ponto de revelar que
“não há parte sã no meu corpo, por causa de meu pecado” (Bíblia, Sl 38.4).
A compreensão da experiência psicossomática, bem como seu tratamento, pode
espelhar-se nas doutrinas religiosas na forma de determinadas práticas e rituais que
adquirem caráter curativo. Estudos neurofisiológicos apontam que a meditação
produz efeitos cerebrais que proporcionam respostas benéficas para o corpo como
um todo, como a diminuição da pressão sanguínea, das freqüências cardíacas e
respiratórias. Também atestam modificação nos sistemas neuroendócrinos e
neuroquímicos que alteram a atividade em todo o metabolismo (Por exemplo:
aumento de serotonina, que está relacionado a aspectos positivos da
afetividade; diminuição dos níveis de cortisol, hormônio relacionado a
situações de estresse; aumento da melatonina, hormônio ao qual são
atribuídas funções como anticancerígenas, antiestresse e potente
antioxidante, que reduz o dano nas células provocado pelo tempo,
prolongando a vida), provocando também variações nas áreas do cérebro.
Citarei ainda a corrente psicológica que guardam estreita relação de convergência
com princípios místicos a Psicossíntese de Assagioli que busca um
direcionamento pautado nem pela metafísica teológica, nem pela posição científico-
filosófica, mas pela inclusão de fatores psicológicos que podem “relacionar-se com
os anseios superiores que, dentro do homem, tendem a fazê-lo crescer no sentido
de maiores realizações de sua essência espiritual” (ASSAGIOLI, 1997, p. 204).
A Análise Transacional Centrada na Pessoa (AT) de Eric Berne, que sustenta a
consideração cosmo-espiritual do homem como fator primordial na terapia. A
Logoterapia, de Viktor Frankl, que incluiu o Logos (sentido) na psicoterapia, partindo
da idéia de que o tratamento deve considerar o homem como um ser espiritual,
denunciando os prejuízos de uma “psicologia sem espírito” na abordagem
terapêutica.
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CAPÍTULO 3

SENHOR JESUS CRISTO O MELHOR PSICANALISTA DO


UNIVERSO

É impossível descartar a Psicanálise nas Igrejas nos dias atuais

Amado leitor, Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele sempre tem um
horário disponível no seu Divã para Seus servos. Então sugiro aos que crêem que
fiquemos a sós com Ele. Procure então um sofá, cama ou rede para relaxar a
musculatura, em seguida fale o que vem em mente, não devemos pensar ou
intelectualize o que devemos dizer, apenas relatamos ao Senhor Jesus que está nos
céus, à destra do Pai, e está nos ouvindo e contemplando-nos tudo que ocorrer na
mente (podemos até focar um assunto ou trauma etc.). Então relaxe no Seu Divã
particular no lugar somente seu e dEle e experimente você não se arrependerá.
Precisamos nos comportar dentro e fora das nossas igrejas locais de maneira digna
e que venha a exaltar o nome do Senhor para isso ser possível devemos ter a alma
equilibrada.
Temos que ter cuidado com pregadores que usam de sugestibilidade para alcançar
êxito no culto, levando muitos ao delírio, misturando assim o espiritual (do espírito
humano), com almífero (vem da alma). Devido isto os muitos líderes de igrejas
locais não têm entendimento da Psicanálise e assim não há como passar para os
membros a importância dos problemas da alma e da facilidade que ela tem de
absorver a chamada “sugestibilidade”. Quando não temos controle sobre os sentidos
da alma a porta fica aberta para demônios, não estou relatando que você não possa
se emocionar nas reuniões, sempre que me refiro às emoções da alma e demônios
– Refiro-me ao exagero. Deus não gosta de desordem, extremo, muito menos de
mistura em Sua casa, Ele está no equilíbrio.
Temos que tomar cuidado com alguns comportamentos que estão surgindo
freqüentemente nas reuniões das igrejas locais que não nos foi deixado como ensino
por Deus na Sua Palavra. Os apóstolos não nos deixam exageros de
comportamentos nas reuniões (sentidos físicos projetados pelo corpo através da
alma) como exemplo do ensino do Senhor Jesus, e o por quê? Porque faz mal ao
espírito, alma e corpo, e poderá trazer conseqüências irreversíveis.
Portanto, devemos ser como os irmãos bereanos dos tempos de Paulo, o apóstolo,
que examinavam tudo para saber se o que é dito está escrito nas Escrituras
Sagradas. Se não há respaldo bíblico, torno a repetir, por mais maravilhosa que for
a experiência, abandone, pois o diabo enganou uma boa parte dos anjos,
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imaginemos nós que somos muito limitados em tudo, daí a importância da


dependência total do Espírito Santo e de Sua Palavra.
“... Pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”.
(Jo 15.5)
O Dr.Israel Ferreira uns dos diretores do IMAHP ensina “o Espírito Santo é o nosso
terapeuta e que não há psicólogo que tenha tanta capacidade para conhecer e
entender a dor e a amargura de um coração que foi despedaçado e, magoado com
a tirania de pessoas que querendo ou não abriram feridas no seu interior. Ele é o
terapeuta mais eficaz, Ele vasculha e detecta o incomodo que causa desconforto
para a alma o mesmo faz a vistoria clínica e da o paciente o medicamento
adequado para que não lhe produzam conseqüência alguma”.
O Senhor Jesus Cristo é certamente o melhor exemplo que possuímos de um
maravilhoso conselheiro, cuja personalidade, conhecimento e habilidade
capacitaram-no eficazmente para assistir as pessoas que precisavam de ajuda.
Quando tentamos analisar o aconselhamento do Senhor Jesus, existe sempre a
tendência, inconsciente ou deliberada, de encarar o ministério de Cristo de modo a
reforçar nossas próprias opiniões sobre como as pessoas são ajudadas.
É indiscutivelmente mais exato afirmar que Jesus fez uso de varias técnicas
psicanalíticas (Psicanálise) e psicológicas (Psicologia), dependendo da situação, da
natureza do aconselhado e do problema especifico da alma.
Ele algumas vezes ouvia cuidadosamente as pessoas sem dar orientação, às claras,
mas em outras ocasiões ensinava incisivamente. Ele encorajava e apoiava, embora
também confrontasse e desafiasse. Jesus aceitava pessoas pecadoras e
necessitadas, mas também exigia arrependimento, obediência e ação.
O Senhor Jesus Cristo no seu ministério terreno quando ele encontrava-se com
pessoas Ele as mostrava sua realidade, mas também equilibrava seu ego
encorajando-as e também diminuía seus egos quando o mesmo estivesse em
desarmonia com a sociabilidade com outras pessoas.
A Psicanálise se faz necessário na vida do Pastor e no seu ministério que Deus o
confiou aqui na terra. O entendimento e a compreensão em conhecer as pessoas
fazem com que o seu aconselhamento seja eficaz. Pois uma coisa é você tratar
pecados (a Bíblia faz distinção da palavra “pecado” no singular apontando
para o pecado original que se encontra no nosso interior e “pecados” no
plural apontando para os atos pecaminosos que comentemos através de
nosso corpo e encontra-se diante de Deus.), com a Bíblia e disciplinar o
membro e outra vertente é tratar a raiz motivadora que está motivando o membro
a cometer o ato pecaminoso que poderá ser por causa de um trauma, recalque,
neurose etc. E o não conhecimento da “ciência do inconsciente” – A Psicanálise o
membro não tratado adequadamente voltará a cometer os mesmos atos
pecaminosos.
Com o conhecimento em “Psicanálise” vai trazer com isso estrutura equilibrada
emocional, social e religiosa para os membros de sua igreja.
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É impossível descartar a idéia de que a Psicanálise não possa ajudar ao Pastor ou


líder eclesiástico, e evitar o seu uso diante dos problemas hoje enfrentados pelas
Igrejas pós modernas. Há uma necessidade de o líder ter um conhecimento vasto
em todas as áreas possíveis, principalmente no comportamento humano. Vejamos
o que abrange a Psicanálise:

1. Ansiedade
2. Problemas sexuais
3. Depressão leve
4. Recalque
5. Neuroses diversas
6. Escolha do companheiro
7. Problemas conjugais
8. Lutos
9. Traumas
10. Relacionamento inadequado com a família
11. Comportamento social inadequado
12. Toc
13. Fobias
14. Complexo de inferioridade 15. Rejeição
16. Etc.

Através da Psicanálise temos a cura do nosso ser imaterial – a alma – que é dada
através de técnicas e procedimentos psicanalíticos. Devemos nos preocupar, pois a
não cura de doenças da alma acarretará para doenças psicossomáticas e finalizará
em doenças físicas.
As Escrituras Sagradas nos diz: “E não vos conformeis com este século, mas
transformai-vos pela renovação da vossa mente...”. (Rm 12.2). A cura interior é a
renovação de nossa mente.
O Senhor Jesus disse: “Eu estou deixando-lhes uma dádiva — paz de espírito e de
coração! E a paz que eu dou não é frágil como a paz que o mundo dá. Portanto, não
se aflijam nem tenham medo.” (Jo 14.27 — NIV.). Mas há inúmeras pessoas, hoje,
que não possuem essa paz interior. E muitas delas são salvas em Cristo, que, apesar
de tudo, acham-se emocionalmente enfermas (alma), embora estejam em boas
condições físicas.

CONCLUSÃO

Esta tese retrata que é necessário que o líder da igreja local de Cristo aqui na terra
tenha entendimento da utilidade da Psicanálise dentro do Ministério religioso, pois
é possível usar a Psicanálise no tratamento das doenças da alma dentro da
igreja. Há uma necessidade urgente que o líder precisa conhecer as pessoas como
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elas são: o seu comportamento familiar, social e espiritual. "Consciência sem ciência
e ciência sem consciência são radicalmente mutiladas e mutilantes" já apontava
Morin (2005, p.11) defendendo que a atividade científica deveria reatar-se
novamente a reflexão filosófica e ser pautada pela consciência moral.
Paloutzian disse: “... psicologia e religião são complementares. Isso é verdadeiro
em três sentidos: em primeiro lugar, nós não devemos mais pensar em termos
de psicologia versus religião, como explicações opostas do comportamento
humano. não se destrói a validade de uma área simplesmente porque se aceita a
validade da outra, porquanto elas não são reciprocamente excludentes como uma
explicação psicológica da vida das pessoas não elimina o possível valor de verdade
de uma visão religiosa (e vice-versa), os pesquisadores e os peritos de um campo
não precisam considerar os outros como uma ameaça. Ao contrário, eles são livres
para influenciar-se e ajudar-se mutuamente. Em segundo lugar, psicologia e
religião chegaram, em certos casos, a conclusões paralelas... Em terceiro lugar,
psicologia e religião são, na prática, complementares” (PALOUTZIAN; PRANDI,
1999, P.196).
E assim os líderes devem se esforçar para cumpri da maior excelência possível ao
ser humano a determinação de Deus em 1 Pedro 5.2,3 que diz: “Pastoreiem o
rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por
obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por
ganância, mas com desejo de servi. Não ajam como dominadores dos que
lhes foram confiados, mas como exemplos para o rebanho”.

Estude com fé e dedicação e depois de finalizado seus estudos, enviar


resumo do módulo. A entrega deverá ser digitada e salva no Word 2007
respostado para o endereço de e-mail: ipcdb@hotmail.com e após
recebimento será avaliado e a avaliação do trabalho acadêmico será
através de via e-mail pessoal do discente.
A Graça e Paz do Senhor Jesus Cristo sejam convosco!
Dr. Ricardo Lima de Castro
Diretor Nacional do IPCDB
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BIBLIOGRAFIA

Bíblia, Hebraica; Stuttgartência, Ed. Deutsche Bibelges Ellsehaft, 1969/77.

Bíblia, Grega; Novo Testamento Interlinear Grego-Português, Ed.IBB, 1994.

Bíblia, Português; Bíblia de Estudo Pentecostal, Tradução Almeida Revista e


Corrigida, Cpad, 1995.

Bíblia Português; Bíblia de Estudo Plenitude, Tradução Revista e Corrigida, SBB,


2001.

Ricardo, Castro Lima; O Plesso e o Plero as duas formas de encher do


Espírito Santo; 2008; BPC-BA.

Ricardo, Castro Lima; Tese em Doutorado em Psicanálise clínica “É Possível


a Psicanálise na Igreja”; 2011; IPCDB.

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