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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
McMURTRY, Grady Shannon.
As Festas Judaicas do Antigo Testamento - Seu significado histórico, cristão e profético. Título srcinal: The
Feasts of the Old Testament/ Grady Shannon McMurtry — Curitiba: A. D. Santos Editora, 2012. 168 p.
ISBN - 978-85-7459-282-4
1. Teologia Social Cristã (Atitudes do Cristianismo frente aos assuntos seculares e às outras religiões)
2. Teocracia
CDD - 261
Edição e Distribuição:
EDITORA
SANTOS
Introdução
A. Descrição do Estudo: Este guia implicará no estudo dos Dias Sagrados
Judaicos e as Festas que comemoram os eventos históricos, os quais têm um forte
significado cristão e que preveem eventos futuros.
• Quais são as primeiras perguntas que devemos fazer quando confrontados com
um tema como esse?
• Por que deveríamos estar interessados num estudo sobre os dias santos
udaicos, em primeiro lugar?
• O que podemos aprender com isso?
• Qual o significado que esses dias sagrados têm para os cristãos desta era
moderna?
Sem o Novo Testamento, o Antigo Testamento é incompleto, é uma promessa sem
cumprimento, uma sombra da realidade. Na aliança mosaica havia cinco
componentes principais. Estes foram:
1. A Lei Moral e a Lei Civil, Deuteronômio 4:10-13 e 5:1-21.
A
4.0 Sacerdócio Araônico (Levítico), Exodo cap. 28-29 e Levítico cap. 8-9.
5. As Festas do Senhor, Levítico 23 e Deuteronômio 16.
Nossa proposta é descobrir o rico material contido no quinto componente - As
Festas do Senhor. Nelas, veremos contido, o plano de Deus para o homem e
aprenderemos como nos aproximar de Sua presença. Não é necessário celebrar as
festas bíblicas a fim de sermos salvos. Somos salvos pela fé em Jesus. A questão
das festas tem a ver em como sermos frutíferos, agora que somos salvos. Quando
comemoramos as festas, é como se fizéssemos um ensaio de uma peça sobre o
plano da redenção, e isso nos ajuda a manter o foco correto em seus propósitos.
Os cristãos são chamados cristãos, porque os nãos crentes olhavam para os
Judeus que haviam aceitado Jesus como seu Messias, e para aqueles que não era
Judeus, mas também aceitaram Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, e
diziam que eles estavam imitando a vida de Jesus Cristo, e por isso foram
rotulados ou identificados como “pequenos Cristos” ou “cristãos”.
Jesus nasceu, cresceu e morreu judeu. Ele foi chamado de “Mestre” ou Rabi,
porque foi reconhecido tanto como um professor profundamente conhecedor da
religião judaica e também, como um praticante daquilo que Ele sabia.
Note as palavras do próprio Jesus, antes de qualquer livro do Novo Testamento
ter sido escrito: “Não pensem que eu vim aabar com a Lei de Moisés ou com os
ensinamentos dos Profetas. Não vim acabar com eles , mas dar o seu sentido
completo. Eu afi rmo a vocês que isso é verdade: enquanto o céu e a terra
durarem, nada será tirado da Lei - nem a menor letra, nem qualquer acento. E
assim será até o fimd e todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobede cer
ao menor mandamento e ensinar os outros a feze-rem o mesmo será
considerado o menor no reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e
esinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu.
Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no reino do Céu se forem mais fiéis em
fazer a vontade de Deus do que os mestr es da Lei e os f ariseus” (Mateus
5:17-20). Ele estava se referindo ao Velho Testamento judaico.
B. Objetivo: O que ganhamos com um estudo dos Dias Santos Judaicos?
1. Pode-se dizer que o catecismo (aprendizado) do judeu consiste no estudo de
seus calendários.
2. Nosso estudo nos permitirá ser capaz de participar e apreciar a celebração
desses dias com nossos amigos Judeus e Judeus messiânicos.
3. Ele nos permitirá efetivamente compartilhar o significado messiânico
profundo destes dias especiais com os outros.
4. Eles são sombras das coisas futuras. Ver Colossenses 2:16-17 eHebreus
10:1-2.
5. Eles são uma parte da Lei que é “um aio para nos conduzir a Cristo”. Ver
Gálatas 3:24
índice
Capítulo Um
Capítulo Doze
O Hanuká 114
Capítulo Treze
observação.
1. Todas as datas das festas mais importantes estão contidas em apenas um
capítulo; um capítulo de instruções pequeno, mas muito prático. Pedaços e outras
porções
são encontrados em outras partes das Escrituras, mas aqui elas estão todas
reunidas para que ninguém possa deixar de vê-las.
>
on
2. Se um judeu cometesse qualquer erro na questão do tempo certo ou do
método de celebração, especialmente concernente à sexta festa mais importante
(O Dia da Expiação), ele era banido do meio do povo escolhido.
3. Leia Levítico, cap. 23.
a) Quando essas
acompanhavam festasretirados
foram são celebradas
pelo fatohoje em dia,
de não os sacrifícios
existir que as em
mais um Templo
Jerusalém.
b) Sem sacrifício de sangue, o significado e a eficácia dessas festas foram
quase que totalmente deteriorados.
• Páscoa
• Pães Azimos (sem fermento; não levedado)
• Primícias (primeiros frutos)
• Pentecosteses
• Trombetas
• Expiação
■ Tabernáculos
4. As festas da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos são chamadas Festas
dos Peregrinos.
5. Cada festa, convocação, ou tempo determinado, comemora um evento
específico do passado, e também pode prever um evento específico no futuro. Por
exemplo: A Páscoa comemora o livramento do anjo da morte que matou o
primogênito de cada família e de todo o gado do Egito, para quem não teve
sangue do sacrifício aspergido sobre os umbrais e na verga das portas.
Esse sangue veio de um cordeiro sacrificial. Esta comemora-
ção também profetizou a oferta do Cordeiro de Deus na cruz do Calvário.
III. Festas Com Seu Significado Já Cumprido
A. Veremos que as quatro primeiras das sete festas já foram
cumpridas por Cristo em sua primeira vinda, e que as três
próximas se cumprirão profeticamente em Sua segunda
vinda.
1. As quatro primeiras foram cumpridas exatamente no mesmo dia do mês como
foi na sua comemoração srcinal.
2. Com isso em mente, podemos então olhar adiante e crêr que Deus irá cumprir
as três últimas restantes exatamente em suas datas comemorativas.
B. Estas festas mostram claramente que:
1. Deus está no controle.
2. Ele é, ao mesmo tempo, preciso e exato.
3. Ele definiu eventos específicos que seguem acontecem do.
4. Ele vê do começo ao fim.
5. Ele quer nos fazer entender a Sua vontade e Seu plano para nós.
x
CAPÍTULO DOIS
Os Calendários Judeu e Gregoriano
Pesach: A Páscoa
Pão Levedado e Não Levedado
O Seder da Páscoa -Elementos Básicos
O Seder da Páscoa -A Comunhão
A Segunda e a Terceira Festa
O Significado da Crucificação
A Quarta Festa, Shavuot (pentecostes)
festas Menores de Verão
As Três Últimas Grandes Festas de outono
Hanuká
A Festa do Purim
Adendo I
Rituais de Casamento
Adendo II
A Data do Nascimento do Messias
Adendo III
Os Calendários Jud eu e Gregoriano
I. Deve ser salientado que sempre houve dois calendários judaicos. Leia
Êxodo 12:1-2.
A. Existe um que é usado hoje em dia para organizar o côm-puto religioso e outro
que era usado antes para fins civis.
1. O Ano Novo Judaico era srcinalmente celebrado no outono, para fins civis.
Agora, o ano religioso começa na primavera, na mesma época que o Domingo da
Ressurreição é também celebrado.
2.0 calendário judaico é baseado no ciclo lunar, ou seja, a lua orbita em volta da
Terra, e não o ciclo solar, ou seja, a Terra girando em torno do Sol. Há razões
muito específicas para isso:
01 Nisctn/Abib Março-Abril
02 Zif/lyar Abril-Maio
03 Sivam Maio-Junho
04 Tamuz Junho-Julho
06 Elul Agosto-Setembro
08 Bul/Heshvan Outubro-Novembro
09 Chilseu/Kislev Novembro-Dezembro
10 Tebeth Dezembro-Janeiro
11 Sebat/Shebat Janeiro-Fevereiro
12 Adar Fevereiro-Março
13 Ve-Adar/IIAdar Fevereiro-Março
(Adar Sheni) *
A. A santificação
declarada do povo(separação)
judeu contradoo cordeiro para adias
Egito. Quatro Páscoa
antesfoi
daaPáscoa,
primeiranorebelião
dia 10
de Nisan, Moisés disse ao povo para preparar o cordeiro.
Êxodo 12:3-6: Cordeiro 1 Coríntios 5:7: Cristo
B. Israel cruzou o rio Jordão em direção a Terra Prometida.
(Isso aconteceu na Primavera, quando o Jordão estava no
auge da cheia!)
Josué 3:15: Santificação Josué 4:19: Travessia Para
o Outro Lado
C. Cristo, nosso Cordeiro Pascal, é “separado” no Domingo
de Ramos, dia 10 de Nisan, no ano 30. Veja João 12:1'2.
1. Deus apresentou Jesus Cristo como o Messias e alguns o aceitaram como tal.
2. Cumprindo Daniel 9:26, Ele foi rejeitado pelo líderes religiosos de Israel.
3. Isso levou ao seu julgamento e crucificação durante a Páscoa.
4. Jesus foi “separado” no dia 10 de Nisan exatamente igual ao cordeiro da
Páscoa também era separado e depois de 4 dias de inspeção Ele foi (crucificado)
sacrifb cado na Páscoa, sendo o último sacrifício de todos que existiram.
x
CAPÍTULO TRÊS
PESACH: A PÁSCOA
Vamos agora estudar sobre a Páscoa, que cai no dia 14 de Nisan. Essa é a
primeira das 7 grande convocações sagradas. A data é estabelecida em Levítico
23:5. O livro de Levítico não entra em muitos detalhes sobre a Páscoa porque
nesse período o povo judeu estava completamente sem ensino dou-
A
ehoje
umapraticamente
ordenança permanente. Leia Exodo
da mesma forma, 12:14.
em substância,Os Judeus
como celebramnoa tempo
celebravam Páscoade
Jesus porque eles preservam suas tradições com tenacidade e fidelidade.
I. A Páscoa é claramente uma festa sobre salvação. E o sacrifício do
cordeiro substituto. Leia Exodo 12:2-11.
Nota: Eles tinham que comer todo o cordeiro juntamente com o pão ázimo (pão
não levedado, sem fermento). O que isso nos lembra? Comunhão! Leia João 1:29,
Mateus 26, Marcos 14, Lucas 22, e Lucas 22:14-20.
A. A Páscoa libertou o povo judeu da escravidão do Egito e também liberta os
cristãos da escravidão do pecado.
1. No passado os Judeus aplicaram o sangue do cordeiro na parte externa da
entrada de suas casas. Hoje nós
também aplicamos o sangue em nossa casa, mas em nosso tabernáculo interior!
2. A celebração da Páscoa é uma comemoração do êxodo do Egito, mas aquilo
foi apenas uma sombra da redenção que mais tarde seria provida.
3. Muitos gentios participavam da Festa da Páscoa antes da ressurreição.
(Quantos muitos outros gentios tementes a Deus podemos imaginar que eram
verdadeiros crentes antes da ressurreição de Jesus Cristo?) Veja João 12:20.
B. O período de preparação da Páscoa era chamado de “Tempo de Libertação”
e “Tempo de Júbilo”. A Páscoa pode ser descrita como a Festa da Liberdade,
especialmente quando combinada com a segunda festa que
A
repetida
6:20 4 vezes durante a Páscoa. Veja Êxodo 12:26, 13:8, 14 Deuteronômio
O livro não foi iniciado e concluído de uma vez. Porções começaram a ser
escritas no início do período Macabeu, entre 170-150 a.C. A porção maior foi
concluída no período da Mishnah, que é a parte mais antiga do código de lei
rabínico, codificado por volta de 200 d.C. Finalmente. Ele foi totalmente
concluído no século 8 d.C. O conteúdo é uma antologia de várias fontes: As
Escrituras (Torah), Mishnah, Midrash, orações e bênções.
O Hagadá contém diversos grupos de “quatro”: quatro cálices de vinho; quatro
perguntas que devem ser feitas pelo filho mais novo; e quatro alimentos especiais
(o osso da canela do cordeiro, o matzah ou pão ázimo; as ervas
amargas (radish=raiz forte) e ocharoset.
2. A palavra Seder quer dizer “ordem do culto”.
II. O dia 14 de Nisan trata da salvação e do nosso relacionamento aliançado
com Deus. O livramento de Israel do cativeiro do Egito é o ponto central na
história e na adoração dos Judeus, da mesma forma que o Calvário é o centro da
Fé Cristã, porque a redenção foi realizada para todo e qualquer crente. Seis
eventos dignos de nota ocorreram no dia 14 de Nisan. Esses eventos se
relacionam especificamente a vida espiritual da nação de Israel e em última
análise também à vida espiritual do
cristão.
A. Deus fez uma aliança com Abraão concernente a Terra
Prometida, no dia 14 de Nisan. Leia Gênesis 15:13'14 e
Êxodo 12:40-51.
1. A realização da aliança, ou pacto, ocorre depois de Abraão salvar seu
sobrinho Ló e ter um encontro com Melquisedeque. Leia Gênesis 15:1'4.
2. Eliézer é um tipo bíblico do mordomo cristão. Ele foi um escravo comprado
por um preço e vivia na casa de seu senhor.
3. Deus confirma Sua promessa dada no versículo 1. Leia Gênesis 15:5.
4. No versículo 2 a palavra usada para “Senhor” é Jeová e a palavra usada para
“Deus” é YHWH. Ali vemos que a justiça provém da fé. (Hebreus 11).
5.
YHWHNãonãose usa o verbo
significa no SOU”
“EU tempo presente na lígua
ou “EU SOU hebraL
O QUE ca, portanto
SOU”. a palavra
Na verdade
significa “Eu Serei O que Serei”. Nosso Deus não é um Deus somem
te do passado e presente, mas sim é um Deus do passado, presente e futuro.
6. Deus promete e concede a Terra Prometida para Abraão e seus descendentes.
Leia Gênesis 15:7.
7.0 sacrifício para selar o pacto consistia de uma novilha, uma cabra e um
carneiro de três anos, uma rola e um pombinho. Leia Gênesis 15:8-10.
8. Abraão foi colocado num sono profundo exatamente como foi feito com
Adão. Durante o sono Deus profetiza os 400 anos de cativeiro no Egito, que
aconteceu após a morte de José, até o êxodo. Leia Gênesis 15:1121.
9. No verso 17 lê-se que o sol se põe e um novo dia começa. Durante a noite
dois objetos são descritos como que passando entre as duas partes do sacrifício.
A metade de cada animal foi colocada uma de cada lado e também um pássaro de
cada lado.
a. A fumaça e as labaredas daquele sacrifício podem ser consideradas
metáforas de Abraão e o Senhor Deus.
3. PESACH: A PÁSCOA
2. Por que três animais de grande porte e duas aves?
0=3 Porque:
• Três é o número que significa a substância sólida, real, e completa do Deus
Triúno.
• O número três fala da perfeição divina de Deus e Sua plenitude, e por isso são
três animais de três anos cada um.
• Somando o número dois - o qual fala de “diferenças”, ou o número de uma
testemunha entre Deus e o homem — chegamos ao número cinco, que representa a
Graça de Deus.
^ O livro de Ageu tem cinco seções diferentes: três para encorajamento (para
aperfeiçoar), e duas para repreender (as diferenças entre os pontos de vista entre
o homem e Deus).
Portanto, os cinco animais usados para selar a aliam ça nos mostram o ato
perfeito de um Deus soberano concedendo graça livre e imerecida ao homem
pecador.
3. Deus prometeu a terra e uma descendência inumerável para Abraão. Mas não
foi tão simples assim, não é?
0=1 Aterra da promessa foi tomada, mas nessa altura Abrão e Sarai já tinham
passado da idade da fertilidade.
0=1 Emresposta a essa situação, Deus faz uma declaração entregue pelo seu
mensageiro. Leia. Gênesis
18:14. *
4. Deus passa “por cima” do problema de infertilidade de Sarai.
5. Deus “passa adiante” o povo que um dia ocuparia a Terra Prometida. Existe
versículos em Gênesis que indicam que Deus fez a Aliança Abraâmica no dia 14
de Nisan.
b. Anos mais tarde, quando tinha 26 anos, Josias fez uma coleta nacional e
liderou uma grande restauração do Templo. 2 Crônicas 34:8-9.
2. Durante o trabalho de reforma e restauração, um sumo-sacerdote de nome
Hilquias (que significa “boca de Deus”), descobriu o Livro da Lei. 2
Crônicas 34:14-35:2.
F. O segundo Templo foi dedicado no dia 14 de Nisan.
1. A reconstrução
(Fevereiro), mas eledo
foisegundo Templo
dedicado foi concluída
novamente no mês
ao Senhor de14
no dia Adar
de Nisan, no
ano de 515 a.C. Esdras 6:15-22.
2. Esdras era o bisneto de Hilquias. (Esdras 7:1).
G. O Seder da Páscoa, referido no NT como a última ceia, foi celebrado por
Jesus no dia 14 de Nisan. Lucas 22:1, 7-26! Coríntios 11:23'26.
III. A importância da Páscoa para Deus, é evidenciada pela resposta que Ele dá
àqueles que desejam obedecê'Lo e adorá'Lo.
A. No período da segunda Páscoa no Sinai, algumas pessoas foram
consideradas impuras para participar da cerimônia no Sinai porque haviam
tocado em pessoas mortas. Números 9:6-7
1. Esses homens queriam adorar a Deus com fervor. Eles pediram a Moisés: “...
por que estamos impedidos de apresentar a oferta do Senhor no seu tempo
determinado, no meio dos filhos de Israel? ”
2. Eles não estavam impuros por alguma coisa errada ou imoral que tinham
feito.
3. Moisés respondeu a eles que isso era uma pergunta muito importante e que
eles deveriam aguardar por uma resposta.
B. Deus mudou a lei sobre esse assunto por causa da fé que essas pessoas
tiveram no próprio Deus.
1. Deus disse que se alguém, individualmente, ficasse impedido de participar da
Páscoa no primeiro mês,
então poderia participar no dia 14 do segundo mês.
*■
(Exodo 12:14).
numa noite Os rabinos ensinam que o Messias, muito provavelmente, virá
de Páscoa.
A. O Hagadá é lido e o filho mais novo pergunta ao pai: “Por que essa noite é
diferente das outras noites?” O pai responde contando a história dos eventos da
primeira Páscoa ainda no Egito, e a libertação do cativeiro. Essa história serve
para manter os Judeus unidos e dar-lhes esperança, não importando as
circunstâncias. Leia João 13: 23. João está reclinado sobre o peito de Jesus e
fazia essas perguntas. Ele era o mais jovem presente naquela noite.
B. No Seder, uma das tradições é deixar a porta destrancada; uma cadeira vazia
à mesa; e um cálice cheio de vinho, que não é tomado. E para o profeta Elias
saber que é bem vindo, porque os Judeus acreditam que ele será o arauto da
chegada do Messias. Leia Malaquias 4:4-6.
C. Os Judeus ainda não entenderam que existem duas vindas. Nós sabemos que
João Batista veio (como) o espírito de Elias para ser o arauto da primeira vinda
de Cristo. Lucas 1:13-17.
D. Elias será o arauto da segunda vinda de Cristo. Apocalipse
11:3.
E. O Shabat antes da Páscoa é chamado de Metsora Shabat HaDeusal (O
Grande Shabat).
F. O Seder da Páscoa é uma ceia ritual com um significado bastante importante.
Os ingredientes dessa ceia são:
1. ZVioa: Um osso inteiro, sem qualquer fratura, da canela do carneiro, símbolo
do sacrifício do cordeiro, confer-
A
outra massa
Coríntios contaminada, nessa massa fresca e pura. Leia Gálatas 5:9 e I
5:6-8.
B. Era exigido que os Judeus retirassem todo o fermento de suas casas antes da
Páscoa, exatamente como foi dito em Gênesis 12, e assim suas casas seriam
purificadas. Eram purificações fisícas e espirituais. Mateus 16:5-12.
C. O termo fermento ou (levedo) no seu sentido mais amplo, é qualquer coisa
que pode causar uma mudança numa
massa maior. Referente às Escrituras, é qualquer coisa que corrompe um
ingrediente quando é adicionado.
II. Considere um pedaço dematzo (pão sem fermento) e o que isso nos mostra.
Quais são os 15 significados que isso transmite a respeito de Cristo?
A. Ele é o Pão da Vida. [1], A maior de todas as passagens sobre isso se
encontra em João 6:22-59.
1. Jesus é para a nossa alma e espírito o que o pão é para o nosso corpo.
Quando comemos o pão, estamos ingerindo o alimento e ao mesmo tempo,
dizendo que Ele é a fonte de nossa vida e sustento.
2. Ele nasceu em Belém, que quer dizer Casa do Pão, e que era a cidade natal
de seu pai (ancestral) Davi.
B. Ele não teve fermento [2],
1. Ele foi o pão puro sem nada que o tivesse contaminado.
Ele não era “inchado ou ensoberbecido” como um
homem pecador.
/*
2. E um estado de completa ausência de pecado e maldade. Também representa
uma situação livre de falsa doutrina. Mateus 16:5-12.
F.
sobreOnada
pão não
que levedado é assado[15].
possa fermentar. numa forma de formato quadrado para que não
5. Nãoexceções
poucas podem comer
nesse nada que vive em enxames ou que rastejam. Existem
grupo.
B. Os alimentos permitidos pela Lei Judaica são chamados de Kasher (Kosher).
Nas Escrituras, a tradução mais apropriada seria “próprio” ou “que se encaixa”.
O oposto do Kosher é o terefah, que significa “dilacerante”, como em uma cena
na qual um animal mata outro animal.
C. Outra expressão bíblica para descrever animais permitidos a servirem de
alimento são “puros e impuros”.Tahor significa “brilhante, limpo ou puro” e
tame significa impuro ou “tolo” dentro do sentido bíblico.
D. Filo de Alexandria e o Rabino Maimônides escreveram que as razões pelas
quais os Judeus
comiam, tiveram
foram para quepermissão de comer
entendessem animaissó
que o homem que ruminavam
cresce o que se
em sabedoria
“ruminar” e meditar mais e mais naquilo que estudou e
aprender a separar e distinguir os vários conceitos.
E. Existem muitas razões para as leis dietéticasKashrut.
Algumas incluem:
1. Para tornar o abate do animal o menos doloroso e sofrido possível.
2. Para causar repulsa ao derramamento de sangue.
3. Trabalhar a autodisciplina nos Judeus.
4. Para ajudar a sustentar o Judaísmo e manter a coesão na comunidade judaica.
5. Para elevar o ato de se alimentar acima do mero ato de comer entre os
animais.
CAPÍTULO CINCO
5.0 SEDER DA PÁSCOA - ELEMENTOSBÁSICOS
Seder. E uma linda cerimônia com muitos costumes honrosos. A leitura é feita
do Hagadá com comentários incluídos em determinados lugares.
A. Haged significa “contar” ou “narrar”. Veja em Êxodo 13:8.
1. O Hagadá é um livro de rituais que narra a história da Páscoa.
2. Da mesma forma que os Judeus são instruídos a ensina' rem seus filhos, nós
também somos responsáveis em narrar as Palavras de Deus aos nossos filhos.
B. Na preparação para a celebração da Páscoa, a casa inteira é inspecionada
para que exista a certeza que não haverá
nenhum
Veja em alimento com qualquer levedura.(Chametz significa “contém levedura”)
Êxodo 12:15.
rji
o
Gn
2
CS
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SC
O
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íli-i
G-j
O
o
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tn
r-
tri
V-
1. Essa é a época de uma grande limpeza da residência. Até mesmo os potes,
vasos e panelas são fervidos para que seja removido qualquer vestígio de
fermento que pode ter ficado grudado.
2. Momentos antes do Seder Pascal a casa recebe uma última inspeção que é
chamada o Bedikat Chametz ou “despedida do mal, do pecado e da corrupção”.
A mesma admoestação é dada a nós cristãos. A remoção de todo fermento é
chamado de “anulação”.
3.0 pai ora: “Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, e que nos
santificou, nos deu Seus mandamentos e nos ordenou que tirássemos todo
fermento do nosso lar”.
A
Por quê?
O Templo foi destruído no ano 70 a.C., mas antes disso os
sacerdotes celebravam a Páscoa no Templo em Jerusalém.
Hoje a páscoa tem que ser celebrada em cada casa judia até
que o Templo seja novamente construído. Essa é a seqüência
do ritual, em ordem:
A. Kadesh ou Kiddush (“santificação”): Oramos o Kadeish e enchemos o
primeiro cálice de vinho.
B. Urchatz (“lavar”): Lavamos nossas mãos.
C. Karpás: Megulhamos a salsa duas vezes em água bem salgada, declaramos
abençoada e a comemos.
D. Yachatz (“dividir”): O anfitrião reparte o matzah em duas partes e esconde a
parte maior em algum lugar dentro da casa.
E. Maggid (“narrando uma história”): O filho caçula faz quatro perguntas, o
anfitrião conta a história da Páscoa, e todos enchem o segundo cálice de vinho.
F. Rachtzah (“lavar”): Lavamos novamente nossas mãos e pronunciamos uma
bênção.
G. Motzi (“trazendo”): Abençoamos o matzah, o pão sem fermento.
H. Maror (“as ervas amargas”): Mergulhamos as ervas amargas no charoset,
dizemos uma bênção e a comemos.
I. Koreich (“combinando”): Comemos um sanduíche feito da parte do fundo do
matzah com ervas amargas.
J. Shulchan Orcich: Nesse momento nós desfrutamos da ceia principal e temos
comunhão. O cordeiro não é comido
porque no presente momento não existe o Templo em Jerusalém para que seja
sacrificado. Ele é substiuído por frango ou carne bovina.
K. Tzãfun (“escondido”): O Afikomen é encontrado e servido como sobremesa.
L. Bareich: Declaramos uma bênção após a Ceia, enchemos o terceiro cálice e
damos as boas vindas ao Profeta Elias.
M. Hallel: Cantamos hinos de louvor e tomamos o quarto cálice de vinho.
N. Nirtzah: O Seder é concluído.
III. A mesa para o Seder tem uma travessa com cinco elementos.
A. Zeroahy o osso da canela lembra os cordeiros sacrificados nos dias que
existia o Templo.
B. Beitzãh , o ovo lembra a oferta do peregrino no Templo e é também um
simbolo da ressurreição e uma nova vida. Vida surgindo de outra vida.
C. Maror, as ervas amargas lembram dos tempos amargos no Egito.
D. Karpas, as salsas lembram o hissopo usado como brocha ou pincel usados
nos umbrais das casas no Egito e também é um memorial da festa da primavera.
E. Charoset, as maçãs picadas, as castanhas e o vinho lembram o barro (ou
argila) do qual eram feitos os tijolos.
IV. A Mesa do Seder tem também outros elementos importantes:
Descasque e grelhe
está grelhando. as maçãs,
Adicione esprema
açúcar o limão
e outros sobre a maçã e misture enquanto
ingredientes.
2o
6 cálices de maçãs raladas e grelhadas.
2 limões bem suculentos
1 cálice de nozes picadas e levemente raladas
1 cálice de uvas passas
Vi cálice de mel
1 colher de sopa de canela
lA cálice de vinho tinto suave
Misture os ingredientes (*esse é meu favorito)
3o
1 cálice de nozes picadas
2 maçãs grandes
2 colher de sopa de canela
CAPÍTULO SEIS
6.0 SEDER DA PÁSCOA - A COMUNHÃO
I. Kaddeish ou Kiddush:
A. A primeira coisa a fazer na cerimônia do Seder é acender os candelabros e
proferir duas bênçãos. A primeira bênção é para a Festa da Páscoa e a segunda é
pelo vinho. O Seder começa depois que estiver completamente escuro lá
fora, após o sol se por. Leia Lucas 22: 14-18.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Gafan.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
videira)
B. Bebe-se o primeiro cálice de vinho.
1. Esse é o cálice da santificação.
2.0 vinho representa o sangue do sacrifício.
3. Os quatro cálices de vinho que são tomados durante a cerimônia do Seder, por
tradição, é explicado que representam as quatro declarações ditas por
Deus quando Ele revelou Seu plano de redenção da escravi-
A
a) Verso 6
0=1 Vou trazê-los para fora... (aqui fala de santificação) Vou libertá-los do... (aqui
fala de livramento)
Vou redimi-los da... (aqui fala de redenção)
b) Verso 7
Vou tomá-los por... (aqui fala de adoção)
C. Um quinto cálice de vinho é colocado sobre a mesa, mas não é consumido.
1. Esse cálice pertence ao profeta Elias, que será o arauto do retorno do Messias.
2. Esse cálice também representa a quinta declaração de Deus sobre o plano de
redenção, como é visto em Exodo 6:8.
0=1 Vou trazê-los... (aqui fala de lar, o céu)
II. Ur’chatz :
A. Depois de beber o primeiro cálice de vinho, lavamos as mãos. Esse é um ato
de purificação da mesma forma que osKohanim (Cohens), os sacerdotes,
lavavam suas maos antes de realizar os rituais ou proferir as bênçãos.
(Pesach Dik, que significa Páscoa limpa).
B. Pense como isso se torna um paralelo com a adoração no Tabernáculo e no
Templo. Assim que entravam no átrio exterior eles lavavam as maos na bacia da
purificação e examinavam as mãos e o rosto no espelho que existia no mesmo
lugar. Esse ato era chamado de Purificação ou Limpeza.
n
III. Karpás:
A. Mergulhe a salsa numa vasilha com água salgada (nossas lágrimas no Egito)
e profira uma barucha.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach Ha’Olam B’Ray P’Ree Ha’Adamah.)
(Bendito sejas Tu o Senhor nosso Deus, Rei do universo, que criou o fruto da
terra)
B. Todos ingerem a salsa (apesar que aipo, alface ou rabanete podem ser
usados como substitutos: eles simbolizam uma planta de Hissopo mergulhada em
nossas lágrimas —
A
Exodo 12:22.)- Esse evento é aquele que Jesus estava se referindo com respeito a
Judas em Mateus 26:20-25 e Marcos 14:17-21. Essa é uma das duas vezes em que
Judas é chamado de traidor.
/^
A. Esse éem
guardados o momento emtipo
três bolsas quecontainer
os três grandes pedaços deemat
são apresentados -zoh, que
o pedaço estavam
do meio é
removido.
B. Yachatz significa “dividir” ou “repartir” e é o momento quando o pedaço do
meio é repartido pelo patriarca da casa.
1. Ele pega o pedaço maior, o Afikomen, o embrulha num pano de linho e
escondido em algum lugar da casa.
2. Mais tarde as crianças vão procurar, encontrar e trazer para o pai pague uma
resgate por isso.
3.0 pedaço menor é colocado de volta junto com os outros dois pedaços na bolsa
tipo container para aguardar que o pedaço maior seja encontrado e devolvido.
C. O Matzah é chamado de o pão do homem pobre.
O que os três pedaços de matzo representam?
1. Alguns dizem que eles são para Abraão, Isaque e Jacó; outros dizem que
representam os Kohanmi (sacerdotes), levitas e os israelitas, os três grupos em
torno dos quais as nação é unificada.
2. Tradicionalmente os trêsmatzos são chamados de:
• Por que comemos ervas amargas? Comemos para lembrar dos anos de
amargura e da escravidão que passamos no Egito.
• Por que mergulhamos no molho duas vezes? A primeira é para sempre
lembrarmos que agora somos livres e podemos comemos da forma que quisermos
e a segunda é vermos que a amargura do Egito foi transformada em doçura.
• Por que nos assentamos à mesa? Para servir de sinal de liberdade e conforto.
2. Nesse momento o pai conta a história desde Abraao até a primeira noite da
Páscoa.
3. Ele conta a história de José e da servidão no Egito.
4. Também o pai ensina sobre a vida de Moisés e como ele se tornou o líder do
povo como um homem de Deus.
B. Quando
cálice ele começa
de vinho a contar
e depositam umaa gota
história das dez
no canto do pragas,
prato. todos molham o dedo na
07 (dam)
"lD-ÜTiy (Tsifardeah) CT-30 (Kinim)
(Arov)
“O‘7 (Dever)
(Shkhin )
1. É colocada uma gota de vinho no canto do prato para cada uma das dez pragas.
0=3 Sangue na água0=1 Rãs
Piolhos/Moscas 0=5 Enxame de insetos Peste no gado Sarna seguida de úlceras
Saraiva e fogo (Barad)
03Gafanhotos "H • 3 (Arbeh)
^Trevas TO (Choshech)
0=1Morte dos primogênitos (M a-kat B’Cho-rot)
a) A gota de vinho depositada no prato por cada praga é uma forma de
demonstrar que agora somos livres da escravidão. A nossa liberdade foi
adquirida por causa do sacrifício de outros que sofreram e morreram.
b) Essa é nossa forma de lamentar por aqueles que rejeitaram à Deus.
(Bendito sejas
dando Seus Tú O Senhore que
mandamentos nosso
nosDeus, Rei adorespeito
ordenou universo, que nos.) santificou nos
domatzoh
IX. Maror: Essa é a bênção sobre as ervas
amargas.
(Baruch Atah Adonai Elohanu Melach HaOlam Asher Kidshanu B’mitzv’tav
Vitzhvanu Al A-checAat Maror.)
(Bendito sejas Tú Ó Senhor nosso Deus, Rei do universo, que nos santificou nos
dando Seus mandamentos e nos ordenou a respeito das ervas amargas.)
X. Coreich: Preparamos um sanduíche commaror, charoset e partes do pedaço
de baixo do matzOy Ha Am, e comemos. Esse
é o chamado sanduíche de Hillel, em homenagem ao Rabino Hillel. E
preciso entender que nessa altura não resta mais nada na bolsa de três
compartimentos.
Esse é o exato momento que Jesus identifica Judas Iscariotes como o traidor e ele
abandona a cerimônia do Seder. Judas sai do cenáculo antes de comer a ceia e
o ritual da comunhão. João 13:21-30.
XI. Shulchan Oreich: Nesse momento todos participam do jantar principal.
A. Após todo o ritual, toda a comida é consumida e agora chegou o momento de
procurar pelo Afikomen.
B. As crianças o encontram e devolvem ao pai esperando o resgate, seja em
dinheiro ou na forma de um presente.
XII. Tzafun : Depois que o resgate é pago, o Afikomen é repartido é dado a todos
os presentes.
A. Não há nenhuma bênção a ser proferida porque isso faz parte da sobremesa.
B. Nenhum alimento pode ser ingerido após o Afikomen para que não se perca
seu sabor na boca.
X
3. No entanto,
espiritual”. muitas comparações
No evangelho foram
de Joao é dito quefeitas com “comida
“a Palavra oucarne”,
se tornou bebida e que
ela é um alimento espiritual, e isso é claramente uma metáfora.
B. Um aspecto importante nos escritos bíblicos é que as passagens que são
claramente factuais podem conter informações conotativas, espirituais,
metafóricas, tipológicas e outros estilos. Não é diferente de outros escritos de
autores sérios.
1. Um exemplo óbvio que um incrédulo diria é “com certeza você não acredita
que Jonas foi realmente engolido por um grande peixe ou que Noé construiu uma
arca mesmo, certo?” Mais de 200 civilizações ao redor do mundo têm histórias
sobre um grande dilúvio em suas histórias de tradição oral ou escrita, contando
como algumas pessoas foram salvas num grande barco.
2. Mais importante do que isso, no entanto, é que Jesus, Pedro e outros autores
bíblicos aceitaram essas histórias como fatos.
3. Nenhum historiador realmente respeitado e autêntico duvida da existência de
Jesus. Muitos historiadores não cristãos do primeiro século confirmam a morte e
a execução de Jesus: Cornélio Tácito, Lúcio de Samosata, Flávio Josefo,
Suetônio, Plínio “o Jovem”, Talos, Fle-gonte, Marah Bar-Serapião, incluindo
referências no Talmude e outros escritos hebraicos. “Essa histórias independentes
provam que naqueles tempos mais antigos, mesmo os oponentes do Cristianismo
amais tiveram qualquer dúvida da historicidade da existência de Jesus. Esse tipo
de dúvida e questionamento só surgiu no final do século 18, durante o século 19 e
início do século 20”. (15a- edição da Enciclopaedia Britannica)
C. A visão correta se a Bíblia deveria ser encarada literalmente ou não seria
essa:
1. A Bíblia deve ser lida como qualquer outro livro sério de não ficção.
a) Ela deve ser interpretada como se o escritor fosse inteligente e criativo (sem
trocadilhos!), e tivesse usado uma linguagem que qualquer escritor inteligente
usaria em qualquer cultura.
b) Ela deve ser interpretada como se o escritor tivesse usado metáfora, alegoria
e figura de linguagem onde ele achou que fosse apropriado.
2. Desde que a Bíblia foi escrita para que pudesse ser lida e entendida por
todos, exceto onde o autor claramente indica que a passagem deve ser vista como
simbólica, não existe nenhuma razão para que ela seja interpretada como tal.
D. Muitas das interpretações onde na Bíblia são simbólicas vêm das “tradições
dos homens”. Leia Marcos 7:6-13. A oposição de Jesus às tradições dos homens
vinha de Seu conhecimento que essas tradições iriam invitavelmente suplantar o
significado puro e simples da Palavra de Deus, alterando seu sentido por causa
das opiniões dos homens.
II. Vamos estabelecer uma perspectiva do que as Festas realmente tratam.
A. Levítico 23 é a chave para compreender a Bíblia inteira quando se trata das
Festas, porque nos mostra um esboço ou plano para a redenção da humanidade.
1. Todas as festas são centralizadas ou ligadas à agricultura ou temas agrícolas.
2. As festas são memoriais de eventos históricos da nação de Israel e profecias
sobre o Redentor e Seus atos redentores.
3. Algumas festas tinham que ser celebradas em rituais apenas no Templo e
outras podiam ser em casa.
b) No ano que Jesus morreu, o dia 15 de Nisan caiu numa Quinta à noite e na
Sexta de dia. Portanto houve dois Shabats, um logo após o outro, ou seja, um
Grande Shabat para a Páscoa — o dia 15 de Nisan, celebrado na Quinta-Feira à
noite e Sexta durante o dia, que era o dia 16, e outro Shabat normal celebrado na
Sexta à noite e no Sábado durante o dia, que era o dia 16.
c) Isso pode ser encontrado no Novo Testamento somente se for lido no grego
em Mateus 28:1 onde a palavra traduzida para Shabat é na verdade Shabaton, e
indo
era o até
DiaMarcos 15:42 encontramos
da Preparação, o texto
isto é a véspera do dizendo claramento
sábado (Shabat), ...”que
Veja“etambém
portanto
Mateus 27:62 e João 19:31.
d) O “Dia da Preparação” refere-se a qualquer dia da semana, em qualquer data,
antes de um Shabat. Leia Mateus 27:62, Marcos 15:42, Lucas 23:54 e João 19:31.
2. A grande mudança que ocorreu na Cruz foi que os Judeus trabalhavam seis dias
para ganhar um dia de descanso. Os cristãos ganham um dia de descanso e
são enviados para trabalhar seis dias.
B. Existe um paralelo interessante entre a história do êxodo e a morte,
sepultamento e ressurreição de Jesus, concernente a José do Egito e José de
Arimatéia. Lucas 23:50-55 e João 19:38-42.
1. Considere José do Egito:
a) O Egito representava o trono da idolatria — pense na multidão de ídolos
egípcios — José foi uma tipologia do Messias.
1) José foi odiado pelos seus irmãos, vendido como escravo, falsamente
acusado e colocado na prisão, mas mesmo assim foi exaltado à posição de
governador do Egito.
2) Durante a época de fome e de morte José foi enviado para preservar a vida.
3) Antes de revelar-se aos seus irmãos, eles pensaram que ele era um
governante dos gentios, em vez de ser um judeu e irmão deles.
b) Quando José teve poder para matar seus irmãos, ele na verdade estendeu a
mão de misericórdia, amor e perdão.
2. O significado do nome José é “Deus vai aumentar”
a) Não somente Deus adciona, aumenta, seja qual for nossa necessidade agora,
isso também fala sobre outra pessoa vindo depois dele.
b) Jesus é o “meu filho da minha mão direita”, o Seu Benjamim.
3. Qual é o paralelo com José de Arimatéia?
a) A palavra grega traduzida do hebraico é Ramah.
b) Ramah em hebraico significa “trono das idolatrias”.
c) José do Egito viveu num país que era o “trono das idolatrias” e José de
Arimatéia era de uma cidade chamada “trono das idolatrias.”
d) José do Egito foi enterrado em Sucote e Cristo foi sepultado num túmulo com
a ajuda de um homem de Ramá.
e) Moisés
de três recuperou
dias que o corpo
levou os cativosdejudeus
José, para
deixou o túmulo vazio
a liberdade e iniciou
na Terra a marcha
Prometida.
f) Jesus deixou o túmulo vazio e durante três dias liderou os cativos no Paraíso
do Hades rumo ao Céu, nossa Terra Prometida.
VI. O dia 17 de Nisan é o dia primordial na história da humanidade.
A. A Festa dos Feixes das Primícias ocorre durante a semana completa em que
ocorre a Segunda Festa. Levítico 23:10-11.
B. Existem quatro eventos muito significativos na história humana, e que
aconteceram no dia 17 de Nisan. Cada um é concernente ao tema central do
sepultamento (batismo) e a ressurreição.
1. A Arca de Noé repousou na região do Monte Ararate
no dia 17 de Nisan. Leia Gênesis 8:4.
a) A maioria das antigas culturas, incluindo Israel, iniciava seus calendários no
Outono, normalmente em Setembro/Outubro. Deus falou para Moisés mudar o
calendário judaico que iniciava na Primavera em comemoração ao êxodo do
Egito. Leia Êxodo 12:12.
b) Ao mudar do antigo calendário para o novo, o dia 17 do sétimo mês se torna
agora o dia 17 do primeiro mês.
c) Noé e sua família foram os únicos do antigo mundo que “ressuscitaram” e se
tornaram as Primícias do Novo Mundo.
2.0 segundo evento foi a travessia do Mar Vermelho. Através desse evento a
nação de Israel ressuscitou da escravidão e servidão no Egito para se tornarem
uma nação renascida composta de crentes libertos. Veja Êxodo 12:14 e Números
33:1 -8.
3.0 terceiro evento foi quando comeram as Primícias da Terra Prometida
conforme é descrito em Josué 5:10-12.
a) Depois de cruzarem o Rio Jordão, o povo celebrou a Páscoa na tarde do dia
14 de Nisan.
b) No dia 15 eles comeram do alimento que tinham trazido.
c) No dia 16, Deus proveu o último Maná, e eles já comeram alguns dos
alimentos da Terra Prometida.
d) No dia 17, eles comeram somente dos alimentos das Primícias de Canaã.
4.0 quarto evento que ocorreu no dia 17, é claro, foi a ressurreição de Cristo.
Veja Salmo 16:10.
a) Jesus Cristo morreu na cruz, numa aparente derrota.
b) Ele ressurgiu em vitória. Ele profetizou esse acontecimento em João 12:24.
c) Jesus foi a Primícia de todos os salvos. Leia 1 Coríntios 15:20-23.
C. Aconteceram manifestações imediatas logo em seguida à ressurreição de
Cristo.
7. A SEGUNDAE A TERCEIRA FESTAS
1. Essa manifestações foram as Primícias de Cristo oferecidas a Deus Pai. Leia
Mateus 27:52-53.
2. Aqueles santos que ressuscitaram foram os primeiros de uma imensa colheita
que está para acontecer. Se você pensar na expressão “Primícias” implica que
outros mais virão.
a) Nas Primícias nós celebramos, não somente a ressurreição de Cristo, mas
também a ressurreição de toda a Igreja, que ainda irá ocorrer.
b) Jesus foi a primeira pessoa que permanceu ressurreto permanentemente, mas
Ele não será o único.
c) A Festa das Primícias é a terceira e última Festa que Jesus pessoalmente
cumpriu na Terra.
d) Jesus estava fisicamente presente na Páscoa, nos Pães Azimos (depois de
Sua ressurreição) e nas Primícias.
e) Ele subiu (ascendeu) ao céu depois de 40 dias, 10 dias antes do Pentecoste.
f) Ele ainda tem que fisicamente cumprir mais três Festas.
D. Na Festa das Primícias, o Sumo Sacerdote carregava um maço ou feixe de
cevada nova, polvilhada com incenso, como símbolo de comunhão com Deus,
levantava e movia a oferta diante do Senhor. Leia Levítico 23:9-11.
1. O que Jesus disse não seriam sinais comprovados de que ele é o Filho de Deus
e não apenas um profeta enviado pelo Senhor?
a) Ele disse que seria levantado como a serpente no deserto. Leia João 3:14-15.
b) Que também Ele morreria e após três dias iria ressuscitar. Leia Mateus
12:38-40 e Jonas 1:17; 2:2; 2:3, 2:5 e 2:6.
c) Jonas trouxe salvação à cidade de Nínive depois de pregar por 40 dias, e o
povo ter-se arrependido. Jesus trouxe a mensagem de salvação para todo o mundo
e esteve entre os homens por 40 dias depois de Sua ressurreição.
d) Assim como aconteceu quando Moisés levantou a serpente, o Sumo
Sacerdote seria o responsável por levantar Jesus. Leia Números 21:6-9 e 2 Reis
18:1-4
2. Na crucificação, Jesus foi levantado, e aqueles que
olham para Ele recebem salvação e cura.
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CAPÍTULO OITO
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O SIGNIFICADO DA CRUCIFICAÇÃO
c) Talvez ele tenha sido um filho bastardo; ou quem sabe era um órfão; ou um
mercenário/combatente contra o império romano.
d) Barrabás também representa “todo homem e toda mulher”.
2. Qual foi o crime de Jesus? O que Ele disse que era?
3. Ele disse quem Ele era em João 18:37:
a) “Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da
verdade.”
b) Cristo foi crucificado por dizer a verdade!
B. Quando o povo olhava para cima, era isso que viam: Uma declaração escrita
da condenação e dos crimes pelos quais o criminoso estava sendo executado.
Com isso:
B. Quando olhamos para a cruz vemos somente uma acusação, que Jesus era o
Rei dos Judeus, a Verdade.
C. Quando Deus olhou para baixo, viu todos os pecados praticados por todas as
pessoas em toda a história, pregados no alto da cruz.
D. O homem e Deus viram que Jesus morreu debaixo daquelas inscrições e por
causa daquelas inscrições.
1. Existe uma grande distorção sobre o que texto de 2 Coríntios 5:21 diz.
2. Jesus NÃO se tornou pecado nem o pecado entrou em Seu corpo.
3.0 real conceito daquele texto do apóstolo Paulo deve ser visto dessa forma:
“Ele fez com que AQUELE que não conheceu pecado algum SE TORNASSE
oferta pelo pecado em nosso nome, para que nos tornássemos justiça de Deus
Nele.”
E. A vitória sobre o pecado é celebrada na Festa das Primí-
cias.
1. Jesus ressurgiu dentre os mortos no dia 17 de Nisan, um Domingo naquele
ano.
2. Nós servimos um Salvador vivo.
3. Há uma linha traçada entre a religião judaico^cristã e todas as outras
religiões. Nosso fundador está vivo, mas cada um dos outros fundadores estão
mortos. O corpo de Maomé ainda está em seu túmulo, Confúcio ainda está em seu
túmulo - mas Jesus ressuscitou. Leia Apocalipse 1:17-18.
CAPÍTULO NOVE
4
A QUARTAFESTA, SHAVUOT(PENTECOSTES)
I. Existe algo que liga a terceira festa com a quarta, que é a Festa de Pentecostes.
A. Em Levítico 23:11 o dia das Primícias é chamado de “O dia que você traz o
Omer (feixe) para a festa da oferta movida.” Leia Levítico 23:15-17 e Êxodo
34:22.
B. Depois das Primícias, conta-se o Omer.
1. Depois de passarem pelo Mar Vermelho, a nação de Israel viajou por 47 dias
até chegar ao Monte Sinai, e ficou ali por três dias em separação e purificação.
2. O total de dias entre a ressurreição deles e a Festa do Pentecostes é de 50
dias. Pentecostes é uma palavra grega que se refere ao número 50. O número 49
(7x7) fala de plenitude espiritual que os leva para o sétimo Shabat. O número 50
é o número do jubileu ou júbilo, livramento e consumação perfeita do tempo.
citados aqui tem o mesmo propósito. Leia João 16:13 e Gálatas 5:22-23.
5. A Festa hebraica é chamada de Festa do Shavuot. S/in-vuot significa
“semanas” e se refere as semanas que estão entre as festas das Primícias e do
Pentecostes. Esse é um tempo de celebração pelo fato de Deus ter
dado a Lei aos Judeus; por isso também é chamada de
*
::
B. Já que os dois pães contem levedura (fermento), o que eles representam?
1. Os dois pães são as duas partes da Igreja, a judia e a gentia, mas ambas
contem pecado.
2. Jesus, a Cabeça da Igreja, não tem pecado, mas seus membros sim.
3. Os dois pães representam todos os homens e mulheres redimidos. Leia 1
Coríntios 12:12-13.
C. Shavuot , ou Festa das Semanas, é aAtzeret (Festa Final) da temporada da
Páscoa.
V. Vemos que essas Festas são ensaios feitos por Israel, das várias partes do
plano
de Deus para a humanidade.
A. Uma palavra hebraica associada com essas convocações é Mz/cra/r, que
literalmente significa “ensaios” ou “recitais”.
1. Deus pré determinou épocas e tempos nos quais o povo judeu deveria estar
em Jerusalém para essas celebrações.
2. Essas
épocas em nomeações são tempos
que Deus sempre ou épocas
faria algo especiais
especial que devem
com a nação ser respeitadas,
de Israel.
B. São Festas proféticas.
VI. O término da quarta Festa traz o encerramento das Festas das primeiras
chuvas, as chuvas temporãs.
A. Jesus falou sobre o Pentecostes na Última Ceia. Leia João 14:16-17, 26 e
15:26-27.
1. Ele também falou sobre isso no dia de Sua ressurreição e instruiu Seus
seguidores para que aguardassem em Jerusalém até que recebessem o dom
(presente) que Ele enviaria. Leia Lucas 24:44-49.
9. A QUARTAFESTA, SHAVUOT(PENTECOSTES)
2. Jesus também falou sobre o Pentecostes no dia de Sua ascenção. Leia Atos
1:4-9.
B. 1.500 anos depois dos eventos no Monte Sinai, Deus fez um outro pacto com
Seu povo.
1. Tudo aquilo que os Judeus provaram no Monte Sinai: o fogo, o vento e as
línguas, também seriam experimentados pelos judeus cristãos em Jerusalém,
evento que aconteceu extamente no mesmo dia, no passado. Leia Números 11:17-
25 e Atos 2:1-12.
2. A tradição judaica diz que Deus falou em 70 línguas diferentes, isto é idiomas,
no Monte Sinai, e da mesma forma os crentes no cenáculo em Jerusalém falaram
em 120 diferentes idiomas que eles não conheciam, mas que foram perfeitamente
compreendidas pelo povo que estava do lado de fora.
VI. Podemos resumir as quatro primeiras Festas da seguinda forma:
A. Páscoa: Convocação pela morte do Messias.
✓
Azimo; sete dias entre a “separação” do Messias até Sua ressurreição; 49 (7X7)
dias entre a ressurreição e o Pente-costes; e 490 (7X7X10) tempos de perdão
para uma consumação perfeita do perdão.
C. Dez é o número da ordem divina da perfeição, cinco é o número da graça e
quatro é o número da criação. O Messias foi “cortado (separado)” no dia 10 de
Nisan; Jesus subiu ao céu 10 dias antes do Pentecostes; tem 50 dias (5 x 10) da
ressurreição até o Pentecostes; e foram 40 (4X10) dias/anos, o tempo de prova,
liberdade vigiada, teste, castigo e aliança entre Deus e o homem.
D. O número 17 é o número da ordem espiritual perfeita. Jesus ressurgiudentre
os mortos no dia 17 de Nisan.
E. Setenta é o número do perfeito castigo. Foram setenta anos de cativeiro.
F. O número 120 é o numero do tratamento espiritual perfeito. Deus deu 120
anos de aviso para o povo antes do dilúvio de Noé; 120 pessoas esperaram pelo
Pentecostes; e 120 foram as línguas ouvidas no dia de Pentecostes.
G. O número 490 descreve a consumação perfeita do tempo de perdão.
H. Na forma de pensar da língua hebraica, a repetição de uma palavra não
dobra simplesmente seu valor. Por exemplo, se a palavra for repetida tres vezes,
não somará seu valor em três simplesmente (a+a + a=aaa), mas sim será
multiplicado exponencialmente [102 e não 10+10. 103 e não 10+ 10+10].
Tendo como base essa pequena revisão dos números e seus significados, vamos
prosseguir para a próxima etapa que são os significados das datas no calendário
udaico.
Não estudaremos agora as Grandes Festas de Outono, o que faremos mais tarde.
II. Festa das Lamentações ou do “Luto”, que ocorre do dia 17 de Tamuz (o
quarto mês), mas inicia um período de três semanas que termina no dia 9 do mês
Av (quinto mês).
A. Três eventos importantes que concernem Israel ocorrem no dia 17 de Tamuz,
que é o dia exato, três meses depois, em que Jesus ressurgiu dentre os mortos (90
dias, exata^ mente três meses - 3 x 30).
1. Cada evento estava ligado a um símbolo de rompimento ou “ruptura”
espiritual.
2. Essa “ruptura” mostrava a ausência do favor de Deus cm alguns períodos de
desobediência coletiva nacional.
3.0 período de três semanas de luto ou “lamento” era seguido de uma
conscientização nacional pelo pecado e um entendimento profundo de que a
disciplina de Deus aconteceria sempre que o povo desobedecesse.
4. Existem três períodos de jejum mencionados em Zacarias 8:19.
B. Três comemorações de relevância histórica ocorrem no dia 17 de Tamuz, as
quais são símbolos de “ruptura” do favor de Deus.
1. No dia 17 de Tamuz, Moisés quebrou as tabuas da Lei quando viu o povo
idolatrando o bezerro de ouro.
a) O Pentecostes ocorre no dia 6 de Sivam.
ggg
má
lis
I C/5-
m
b) No dia 7 de Sivam, Moisés recebeu a ordem de subir
/v
ví
"ú
o Monte Sinai. Leia Exodo 24:1-2.
c) Moisés subiu o Monte Sinai e permanceceu lá por 40
A
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Lei que Deus tinha escrito. Leia Exodo 32:15-20.
e) De 7 de Sivam até 17 de Tamuz são 40 dias.
2. Os babilônios entraram em Jerusalém e os sacrifícios diários foram
interrompidos em 17 de Tamuz, no ano de 586 a.C.
a) Os sacrifícios da manhã e da tarde são chamados Korban Tamid.
b) Depois de dois anos de cerco militar, Jerusalém caiu diante do exército de
Nabucodonozor.
to
C
d) Quando o muro exterior caiu no dia 17 de Tamuz, os babilônios pararam de
vender os cordeiros porque entenderam que a cidade estava para ser conquistada
de vez, e com isso iriam tomar posse de tudo que tinha dentro, de qualquer forma!
e) Quando as trocas pararam, os sacrifícios diários no Templo cessaram de vez.
f) Os Sacerdotes iniciaram um período de luto porque entenderam que Deus
tinha removido Sua proteção.
3. Os romanos também cercaram Jerusalém no ano 70
d.C., interrompendo os sacrifícios no dia 17 de Tamuz.
a) A guerra dos judeus, pela independência contra os romanos, começou no ano
66.
b) As catapultas
Templo do Tamuz,
no dia 17 de exército 70
do d.C.,
general Titoaniversário
exato se aproximaram
do diado
queMonte do
os sacrifícios
diários cessaram após a invasão babilônica.
c) Os sacrifícios diários do segundo Templo também cessaram.
d) O general judeu e traidor, que mais tarde se tornaria historiador, Flávio
Josefo foi testemunha ocular desses eventos. Leia isso em “A Guerra dos
Judeus” livro 6, capítulo 2, e em Daniel 9:26.
III. Existe um período de três semanas (3x7 = 21 dias) de jejum e lamento que
começa no dia 17 de
Tamuz e termina em 9 de Av. Durante essas três semanas não pode haver
casamentos, festas ou cabelos cortados. Do dia 1 ao 9 de Av, a tradição é de não
comer carne, beber vinho (exceto no Shabat) e
de vestir roupa nova (que nunca foi usada). Esse jejum é mencionado em Zacarias
7:5 e 8:19.
A. O dia 9 de Av é um dia de jejum e de aflição (lamento e
choro). E chamado Tisha B’Av.
a) Esse é um dia associado a lembrança da destruição dos dois templos.
b) Esse dia é para relembrar quando Deus removeu Sua proteção e favor.
c) Também é associado às maiores tragédias da história do povo judeu.
2.0 dia 9 de Av cai entre a metade de Julho até a metade Agosto no nosso
calendário.
3. As restrições no dia 9 de Av são semelhantes as do Yom Kippur: não comer,
não beber qualquer bebida, inclusive àgua, lavar coisas, tomar banho, barbear-se,
usar cosméticos, roupas ou calçados de couro, ter relações sexuais, estudar ou ler,
realizar trabalhos profissionais, sorrir, gargalhar, participar de conversas fúteis
ou frívolas. Nesse dia o povo senta-se em banquinhos.
4. As leituras do dia são: Todo o livro de Lamentações de Jeremias, partes do
livro de Jó e partes de Jeremias.
5. Nesse dia é proibido perguntar PORQUE essas coisas aconteceram, mas
COMO. A ideia é de corrigir as ações que levaram às conseqüências daquilo,
para que nunca mais aconteçam.
B. Nessa data os judeus relembram oito grandes eventos trágicos da história da
nação de Israel.
1. De acordo com a tradição, foi no dia 9 de Av, em 1445 a.C., que os 12 espias
voltaram da missão de 40 dias dentro da terra de Canaã. Dez espias entregaram
um relatório negativo e por causa do pecado de increduli-
dade, o povo de Israel teve que passar por 40 anos de
castigo. Leia Números 13 e 142. A destruição do primeiro Templo aconteceu no
dia 9 de
Av, em 586 a.C.
a) O cerco de dois anos terminou quando os babilônios derrubaram o muro
externo de Jerusalém exatamente no dia 17 de Tamuz.
b) Eles chegaram ao Monte do Templo no dia 7 de Av.
c) Depois de festejarem por dois dias, os soldados queimaram completamente o
Templo no dia 9 de Av.
d) Jeremias
Ezequias, e dofoi testemunha
incêndio ocular da
promovido porqueda de Jerusalém,
Nebuzaradan, da captura
capitão do rei
da guarda
real. Leia Jeremias 52:5-14 e Lamentações 2:7.
3. A destruição do segundo Templo pelos exercitos romanos, aconteceu também
no dia 9 de Av.
a) A guerra contra Roma começou no ano 66 d.C. e Jerusalém caiu no dia 9 de
Av, em 70 d.C.
b) Alguns historiadores estimam que o número de pessoas presentes em
Jerusalém quando a cidade caiu era de mais ou menos 1.250.000, porque
muitos peregrinos tinham vindo celebrar a Páscoa, e foram pegos de surpresa com
o a invasão e o cerco.
c) O sacrifício diário parou no dia 17 de Tamuz, 21 dias antes, quando os
romanos derrubaram o muro exterior e invadiram a cidade.
d) O Templo era considerado a construção mais linda e majestosa de todo o
império romano e Tito recebeu ordens explícitas para preservá-lo a qualquer
custo.
e) Ele fez de tudo para preservar, não só o Templo, mas toda a cidadela em
volta do Monte, se a cidade se
rendesse, ou deixados passar em segurança para que lutassem em qualquer outro
lugar.
f) Quando o general finalmente percebeu que eles não iriam se render, ordenou
que o Monte do Templo fosse bombardeado, mas algum soldado desobedeceu as
ordens e ateou fogo no Templo. Leia “A Guerra dos Judeus”, livro 6, capítulo 2.
g) Josefo menciona mais de uma vez que ele sabia da importância do dia 9 de
Av e das antigas profecias sobre as destruições que agora ele se tornara
testemunha ocular. Flávio Josefo fala especialmente de Daniel 9:26.
h) O que Josefo não se lembrou ou não sabia, é que 40 anos anos Jesus
profetizou a destruição do templo no ano 30. Leia Lucas 19:41-44.
1) Considere o quão impressionante é a profecia de Daniel 9:26:
a) Os soldados romanos e não Tito, “o príncipe de Roma”, é que destruiram o
Templo, exatamente como Daniel profetizara. O “povo do príncipe”, e não o
príncipe destruiu o Templo.
b) Ainda mais notável é que quando o exército de Roma, sob o comando de
Tito, iniciou o ataque contra Jerusalém no ano 66, ele ainda não era príncipe, nem
tinha sangue real, mas em 68 o imperador Nero morreu, e em 69, o pai de Tito,
Vespasiano tornou-se o novo imperador, e Tito herdou o título de príncipe. Leia
Lucas 19:41-44
2) A profecia de Jesus foi perfeita.
a)
queOotemplo
interiorseria destruído,
do Templo eraeinteiramente
não seria deixada pedra
coberto sobre pedra. Por quê? Por
de ouro.
b) O calor causado pelo fogo derreteu todo o ouro e toda a prata e com isso
tudo escorreu por entre as fissuras e rachaduras dos alicerces do Templo.
c) Depois que o fogo parou, milhares de soldados, usando alavancas, cunhas e
picaretas, moverem todas as pedras para colher tudo que fosse possível.
4. Exatamente um ano depois da destruição do Templo, no ano 71, isto é no dia
9 de Av, soldados romanos praticamente “lavraram” todo o Monte do Templo,
em cumprimento a profecia de Miquéias 3:12.
5. Após a destruição, houve um período de paz forçada interrompido por breves
periodos de rebelião.
a) Esse período de “paz” durou de 70 á 135 d.C.
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2) Para melhor ilustrar Efraim como sinônimo de Israel, leia em Oséias 5:3-14
(o julgamento de Deus), e 11:1-4 (o amor de Deus).
3) A profecia de Oséias descreve o tempo, 65 anos depois, quando os assírios
vieram e levaram Israel (reino do norte) para o cativeiro. Isso ocorreu em 721
a.C.
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C/í
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6. No ano de 1.290 d.C., 18 de julho e 9 de Av caíram no mesmo dia.
O
a) Nessa odata,
deixassem paísosob
rei aEduardo 1 da
acusação de Inglaterra
“prática deordenou que 16.000 Isso
juros extorsivos”. Judeus
perdurou
até Oliver Cromwell, o “senhor protetor da Inglaterra”, conceder, em 1657, o
direito aos judeus de se estabelecerem novamente e poderem viver lá
normalmente.
b) Considere as ramificações desses dois eventos: a expulsão dos judeus da
Inglaterra em 1.290 e seu retorno em 1.657. Um período de 367 anos.
1) Os judeus foram expulsos por um monarca católico e restaurados por um
protestante puritano.
2) Durante aqueles 367 anos a Inglaterra se enfraqueceu demais como nação,
mas com o retorno do judeus, o país começou a florescer novamente.
7.0 dia 2 de Agosto de 1.492 caiu no mesmo dia de 9 de Av, e esse foi o dia que
800.000 judeus foram expulsos da Espanha católica. Esse foi exatamente o dia em
que Cristóvão Colombo zarpou para a América.
8.0 dia 1 de Agosto de 1.914, foi também o dia 9 de Av. Muitos conhecem esse
dia pelo seu mais memorável “apelido” “A armas de agosto”. A primeira guerra
mundial começou no dia 1 de agosto de 1914 e afetou diretamente o
estabelecimento de Israel como nação.
b) Quem sabe Ele não tenha usado um chifre de carneiro para canalizar Seu
“vento” (Ruah) para os pulmões de Adão? Veja também em João 20:22.
c) Quando sopramos o shofar, o folêgo do nosso mais profundo ser passa
através do chifre do carneiro, o qual representa Jesus, o Mediador entre Deus e
o homem, e o som que é produzido é ouvido pelo Criador. Esse ato de louvor e
adoração é pouco entendido pela maioria dos cristãos.
F. Como todos os meses do calendário, o primeiro dia de
Tishrei começa com o primeiro brilho de uma lua nova.
1. Os vigias no oriente de Israel ficavam observando até que surgisse o primeiro
raio ou sinal da lua nova e esse sinal era transmitido rapidamente de vigia em
vigia até chegar no Templo.
2.0 sacerdote ficava em pé no parapeito a sudeste do Templo e soava o shofar
para que fosse ouvido em todo o vale ao redor.
3. Aqui nós temos uma lição tremendamente importante tanto para o nosso
estudo quanto nosso futuro. Assim que o sacerdote soava o shofar, todos os
tementes a Deus, verdadeiros servos interrompiam imediatamente a colheita,
mesmo que ainda ficassem mais para ser colhido. Eles deixavam tudo lá mesmo
no campo.
4. Era época de colheita de trigo e eles paravam tudo e se dirigiam para o
Templo para a adoração do dia de ano novo, a Festa das Trombetas.
5. Jesus usou essa ilustração para descrever sua Segunda Vinda.
a) Imagine que um judeu e um árabe estão juntos no campo, lado a lado.
b) Isso acontece hoje em dia, nesse período de agitação, mas foi uma prática
comum dois mil anos atrás.
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PC
É-H
6. Naqueles tempos, quando o shofar soava, o judeu dei' xaria tudo ali mesmo a se
dirigia ao Templo, mas o árabe descrente ficava no campo. Leia Mateus 24:31-44
7. Paulo claramente ensina a associação do “soar das trombetas” com a segunda
vinda de Cristo sobre as nuvens. Leia 1 Tessalonicenses 4:16-17 e 1
Coríntios 15:51-52.
III. Vamos dar uma olhada mais profunda noRosh HaShanah.
A. O soprar do shofar tinha vários propósitos no Antigo Testamento:
1. Anunciar o início das Festas, provocar temor, chamar o povo ao
arrependimento; lembrar que o Senhor Deus tinha uma aliança com Seu povo.
2. Reunir as tropas para a batalha.
3. Avisar de um perigo iminente; o que nos faz lembrar os profetas que usavam
suas vozes fortemente para que o mundo ouvisse.
4. Para reunir o povo para uma assembléia.
5. Como uma convocação para a corte celestial, no Dia do Juízo Final.
6. Proclamar a coroação de novos reis, proclamando a soberania de Deus.
7. Para nos lembrar da Lei que foi dada para nossa fidelidade.
8. Lembrar o dom da substituição, como o carneiro que substituiu Isaque.
9. Lembrar a destruição do Templo.
10. Como um lembrete sobre a ressurreição, um chamado para os mortos
ressurgirem de seus pecados e viverem novamente (Efésios 5:14).
B. A Festa do Soar das Trombetas é um Dia do Despertar Estrondoso.
1. Isaías associou o usso do shofar com a vinda do Messias. Leia Isaías
51:9e60:l.Veja também Apocalipse 11:15-18.
2. Paulo associou o despertamento estrondoso com o shofar com o
arrependimento dos pecados e citou Isaías 60:1 em Efésios 5:14'17.
3.0 primeiro dia de Tishrei é o Dia de Ano Novo:.
f) Ela não limpava, mas servia como uma expressão de alívio do remorso do
pecador.
g) Ela proporcionava ao pecador uma forma tangivel de expressar sua
contrição.
h) Quando era usada para garantir purificação ritual, até o parto, leprosos e
outras coisas pessoais eram
incluídas. Tais coisas impediam a participação nas atividades comunitárias.
Portanto, essas etapas eram necessárias para um processo de restauração.
3. Deus deu o Ahsham, que é a oferta pela culpa para que se faça uma
restituição, diante de Deus, por um relacionamento com outra pessoa que precisa
ser restaurado.
a) Nesse sistema, portanto, quando uma pessoa pecava contra outra pessoa,
Deus não perdoava se fosse confessado apenas diante Dele.
b) Para que fosse completamente perdoado, a pessoa teria que primeiro fazer
uma restituição ao ofendido e só depois vir a Deus para um conserto e perdão.
c) Jesus falou especificamente sobre isso em Mateus 5.23-24 e Marcos 7.11.
4. Há cinco
nós nos passos oudeetapas
aproximamos Deus.descritas em Levítico
Estão registrados na capítulos 1 a 7 das
ordem inversa pelosquais
quaisnós
pessoalmente experimentamos.
a) A palavra Karban (ou Corban) refere-se a alguma coisa “dada ou dedicada a
Deus”. Essa palavra vem do verbo karav que significa “aproximar-se ou
ser atraído”.
b) Cada etapa do Karban deve ser entendida como um passo essencial na nossa
caminhada em direção de Deus.
c) Temos que abraçar o conceito de que os cinco passos são baseados numa
caminhada de fé bem ordenada, consagrada e rendida, em vez de ser uma oferta
ritual que “magicamente” nos oferece posições especiais ou experiência.
d) Esses passos representam a capacitação divina para a maturidade na nossa
experiência de salvação.
e) O primeiro passo chama-se Ahsham Karban, ou Oferta pela Transgressão,
através da qual nos tornamos conscientes, admitimos e temos que lidar com as
conseqüências que nosso pecado causou na vida de outras pessoas. Buscamos o
perdão das pessoas feridas, restituímos, expressamos arrependimento
e procuramos o perdão de Deus. Isso exige sacrifício de sangue.
f) O segundo passo é chamado Chataht Karban, ou Oferta pelo Pecado, na qual
nos tornamos conscientes e admitimos que pecamos somente contra
Deus. Arrependemos-nos e buscamos Seu perdão. E exigido sacrifício de sangue.
g) Nos primeiros dois passos temos que acreditar que nossos pecados e
transgressões são totalmente expiados, independente de nosso passado e é
imperativo acreditar que os pecados do passado não podem mais impedir-nos de
nos aproximar de Deus.
h) O terceiro passo é o Shelamin Karban, ou Oferta de Comunhão, lida com o
fato de termos comunhão com Deus. Essa é a Oferta de Gratidão, ou Oferta
de
ou Paz. Nesse
apenas “estágio”,mas
excepcional, nossa
simexperiência
algo normalcom Deus não
e natural. é mais
Nesse algo
nível, nos“estranho”
sentimos
em casa, na presença de Deus. Essa oferta exige sacrifício de sangue.
i) O quarto passo é o bAenchah Karban, ou Oferta de Cereais, e que representa
nossos “atos de serviço”. Misturamos nossos grãos e nossa farinha (que
representa nosso tempo, talentos, labor e esforço, nossa energia, nesse mundo)
com azeite (simbolizando a unção e capacitação pelo poder do Espírito Santo)
e entregamos esse “presente” a Deus. Esse ato representa nosso ato de serviço
completo. Essa é a única
oferta que não exige sacrifício de sangue. Leia João 4:34b.
) O quinto e último passo é o Olah (“subir”) Karban, ou Oferta Queimada, que
significa nossa total e completa consagração a Deus. Expressamos
nossa dedicação aberta a Deus, sem nenhum impedimento ou “condição”, e
sabemos que tudo é Dele e Ele é tudo. Elias e Enoque eram tão dedicados a Deus
que literalmente “subiram” à Sua presença ainda vivos. Essa oferta exige
sacrifício de sangue.
k) Você pode ser um cristão salvo e ir para o céu mesmo que passe somente
pela experiência das três primei' ras ofertas, mas todos os cristãos deveriam
desejar ter a quarta oferta em suas vidas diárias. Existem aqueles cristãos, no
entanto, que Deus chama para oferecer a Ele a quinta oferta.
Tenha muito cuidado em observar e ficar atento para quando Deus requerer de
você a quinta oferta.
l) Não se pode ignorar um passo para querer pular para outro. Temos que
passar por eles na ordem apropriada. Na verdade, somente quando tivermos
digerido completamente o significado e os resultados de um passo ou oferta, é que
podemos seguir para a próxima. Esse esboço emgloba uma vida inteira de um
crente verdadeiro e consagrado.
Oferta pela Culpa
Ahsham
m) Podemos
seguinta forma:resumir esses cinco passos para nos aproximar de Deus da
Oferta pelo Pecado
Chatat
Negligência ou falhar em serviço
Shelamim
Oferta de Paz
Pecado, Tropeço, Errar o Alvo
Shalom (Paz), Comunhão
Menchah Farinha / Oferta Dom ou Presente
de Cereais
Olah Oferta Queimada Subir
E. O período de 40 dias do Teshuvah é uma época do ano em que cada pessoa
deve examinar sua própria vida e restaurar relacionamentos com outras pessoas e
também com Deus.
1. Lembre-se do que o Rosh HaShanah é chamado de “o Dia do Juízo”, uma
época em que as cortes celestiais se reúnem e fazem uma análise completa da
vida de cada pessoa.
3. Desde
os trinta dias RoshdeHaShanah
quedoomês Elul, antesé do
umRosh
período indicado
HaShanah sãopara
umao mensagem
Dia do Senhor,
franca
e enérgica para arrependimento do pecados e um retorno a Deus, antes que o som
do shofar seja ouvido no Yom Teruah.
a) Durante o mês de Elul, a saudação entre as pessoas é: “Que você seja
inscrito no Livro da Vida para que tenha um ano feliz”. Durante os últimos dez
dias do Teshuvah, a saudação muda para: “Que você continue selado até o Dia da
Redenção” o Yom HaPeduth.
b) Paulo usou esse termo em sua epístola aos Efésios 4:30.
4. O Yom HaPeduth, o Dia da Redenção (Dia da Salvação) é o Yom Kippur.
C. Quatro eventos importantes têm ocorrido no Rosh Ha’S-hanah, o primeiro
dia de Tishrei.
1. Josué (que significa “Deus salva”), o sumo-sacerdote daquele ano, trouxe a
primeira oferta para o altar reconstruído durante o retorno de Esdras e Neemias,
do
cativeiro da Babilônia. Ele foi um tipo do Messias que reiniciou o sacrifício de
sangue, no dia de Ano Novo.
a) Em 516 a.C., Ciro, o rei da Pérsia, decretou que os judeus exilados podiam
voltar para Jerusalém, depois de terem sido capturados por Nabucodonozor,
70 anos antes.
b) Ciro foi tão fortemente convencido pelo Espírito Santo de que o Templo
deveria ser reconstruído, que ele mandou de volta mais de 5.400 objetos de ouro
e prata que haviam sido roubados do Templo 70 anos antes.
c) 42.000 Judeus retornaram e se estabeleceram ao redor de Jerusalém e a
primeira providência que tomaram foi a reconstrução do altar e o reinicio
do sacrifício de sangue no Monte do Templo. Leia Esdras 3.1-6.
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1. Quando Ele instituiu o Ano do Jubileu, a cada 50 Yom Kippur teria que ser
um jubileu mesmo, ou seja, um júbilo. Leia Levítico 25:9-10.
2. Era uma prática que deveria começar 50 anos depois de sua instituição em
Levítico 23.
a) No entanto, essa celebração ainda não foi realmente celebrada de verdade.
b) Israel falhou tão rapidamente em obedecer esse mandamento que nem mesmo
o primeiro jubileu foi celebrado com o perdão universal de todos os débitos e a
devolução das propriedades.
c) Portanto,
que vai Israelquando
acontecer ainda aguarda a celebração
o Messias retornar. completa de seu primeiro jubileu,
B. O YomKippur, ou Dia da Expiação, vem da palavra Kap-har que quer dizer
“cobrir”.
1. Jesus não é nossa propiciação ou cobertura. Ele é nossa expiação, Aquele
que apaga completamente os nossos pecados.
2. No Yom Kippur, Deus cobria os pecados de Seu povo com o sangue do
sacrifício.
3. Hoje, o sacrifício perfeito, puro, sem pecado e com Seu sangue imaculado é
que expia os nossos pecados. Leia Êxodo 12:13, Levítico 17:11, 2 Coríntios 5:21,
Hebreus 9:22 e Zacarias 12:10, 13:1, 6.
D. Isso explica porque o YomKippur é a única das festas grandes que os cristãos
não precisam celebrar, mas que contém
um significado cristão. Existem quatro observações que
devem ser feitas sobre isso:
1. Primeiro, a liturgia da cerimônia deixa claro que Deus odeia o pecado. O
pecado tem que ser tratado de tal forma que um perdão precisa ser ofertado.
2. Segundo, o pecado é contagioso. O ritual de purificação (lavagem) e o uso do
bode expiatório foram tentativas para remover o pecado do meio do povo.
3. Terceiro, as repetições anuais revelam que sua natureza é incompleta. O
pecado não era completamente tratado e erradicado e por isso uma nova tentativa
deveria ser feita no próximo ano.
4. Quarto, esse dia apenas antecipa a vinda de Jesus, o verdadeiro Cordeiro de
Deus, que vai completar essa obra.
E. Durante o YomKippur existem cinco cultos.
1. Depois do pôr-do-sol, no dia 9 de Tishrei, os pecados são cobertos. O início
do dia 10 (após o por-do-sol) era chamado de Kol Nidre que significa “todos os
votos”.
a) Kol Nidre: esse culto era uma súplica para que Deus perdoasse todo e qualquer
voto feito voluntariamente a Deus mas que não tinham sido cumpridos. Essa é a
oração:
“Todo voto, juramento, compromisso, promessa, punição e obrigação que
tenhamos
ossam serdado o voto,
citados feito o juramento
ou lembrados ou assumido
desde esse o compromisso,
dia da expiação que dia
até o próximo
da Expiação, nos arrependemos de todos eles. Que possam ser liberados,
desatados, anulados e t ornado sem efeito. Que 7ião tenham nenhum p oder
sobre nós, e que nossos juramentos não sejam juramentos”.
Enquanto possa parecer que essa oração era uma tentativa desonesta de se
livrarem de qualquer obrigação assumida,
na verdade ela é uma profunda conscientização da nossa incapacidade de manter
nossa palavra, votos ou juramentos feitos a Deus. Não importa o quanto o homem
se sente consciente e responsável, ele vai sempre estar em débito (ou dívida) no
Livro da Contabilidade de Deus. O homem só tem uma condição para encarar seu
Criador face a face: Como um suplicante que necessita de perdão.
b) ShacJiarist e Miissaf: Esse eram os cultos matinais.
c) ISÁinchah: Esses eram os cultos da tarde.
d) Neilah: Esse era o culto que acontecia um pouco antes do pôr-do-sol, onde
se cria que era o momento em que os portões do Céu se fechavam e uma
súplica final era feita antes que o Livro da Vida fosse fechado e selado até o
próximo ano.
2. Por que os judeus ainda não podem celebrar o Yom Kip-pur?
a) Porque é cumprimento de uma profecia. Leia Oséias
3:4-5.
b)Por falta de um sacrifício de sangue expiatório, os judeus o substituem por
arrependimento, oração, caridade e uma vida justa.
3. Os cristãos olham para trás e veem o sangue do sacrifício que Jesus
derramou conforme foi profetizado por Isaías. Leia Isaías 53:5-7.
F. Os judeus têm seus pecados cobertos por apenas um ano.
1. Essa cobertura tinha que ser renovada no ano seguinte, através de rituais
complicados e detalhados.
2. Deus “cobria” seus pecados a cada vez, porque Ele olhava para frente, além
daquele sangue de animais, e via o sangue de Seu próprio filho sendo derramado.
Leia Romanos 3:24-26. (Kappar, Kapparah = expiação, pro-piciação) Leia
Hebreus 9:12-22.
1 o i ç/n
4.0 Yom Kippur pode ser considerado o dia que Israel chora por seu Messias e
também enxergam Suas chagas. Zacarias 12:10-11 e 13:1.
5. Cordeiros e novilhos também eram sacrificados no Yom Kippur.
6. Uma novilha vermelha, que nunca tinha sido usada no trabalho, sem defeito
ou mancha, era sacrificada fora do acampamento, e seu sangue aspergido sete
vezes em direção a entrada da Tenda do Encontro, para que o povo fosse
purificado de seus pecados. Números 19 e Hebreus 9:13.
7. Antes do Yom Kippur, o Sumo Sacerdote era separado do povo por sete dias.
No Yom Kippur o Sumo Sacerdote lavava seu corpo cinco vezes, e suas mãos e
pés 10 vezes.
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í —<
B. O segundo foi quando Israel foi invadido em 1973 noYom Kippur e de uma
forma miraculosa derrotou ambos Egito e Síria.
VIII. O Yorn Kippur, o dia da Expiação, o dia mais sagrado do Judaismo, é
seguido apenas cinco dias depois pela última e maior festa do outono, a Festa
dos Tabernáculos,.
Kis
A. A Festa dos Tabernaculos ouSukkot (Succot) é também chamada de “festa das
tendas” (Sukkahs), A Festa do Senhor e a Festa do Recolhimento da Colheita.
Essa é a terceira das festas da colheita. Essa é a grande temporada de júbilo e
alegria.
B. Começa cinco dias (5: período da Graça) depois do Yom Kippur,no dia 15
de Tishrei, na lua cheia, normalmente no final de setembro ou início de outubro e
dura sete dias (22 de Tishrei), mais o oitavo e o nono dia da Diáspora. Leia Lev.
23.34; Deut.do16.13.
como parte O oitavo
feriado diaLeia
sagrado. é chamado “Shrnini
Levíticode23:36; At^eret”
Números e considerado
29:35. Como
Q
o Sukkot marcava o final do ano agrícola, um outro feriado (9 dia) chamado
Simchat Torah foi adcionado para celebrar o final do ciclo de leitura da Tora
também.
1. Existiam três festas maiores (as festas dos peregrinos) onde todos os homens
udeus deveriam estar em Jerusalém. Deuteronômio 16:16-17.
2. Essas três festas são a Pesach (Pascoa), Shavuot (Pente -costes) e Sukkot
(Tabernáculos).
C. Por três vezes no ano cada homem deveria comparecer diante de Deus, para
ofertar diante Dele.
1. A festa dos Tabernáculos é uma ocasião festiva, alegre, que dura sete dias,
mais o oitavo e o nono dia para a Diáspora.
esquerda
enquanto ia
seocurvavam,
etrog (a folha do limão),
acenavam sendo
em seis então movidas
direções; em conjunto
para os quatro cantos eda
Terra, para cima e para baixo (para o Céu para a Terra). Veja Levítico 23:40.
b) No primeiro dia da festa 13 touros eram sacrificados, 12 no segundo, 11 no
terceiro, diminuindo a cada dia até que sete touros eram sacrificados no sétimo
dia, perfazendo um total de 70 touros. Os rabinos dizem que os 70 touros
representavam as setenta nações do mundo (veja a Tabela das Nações,
em Gênesis 10).
c) O sétimo dia foi chamado Hosha’Na Rabba que significa o Dia do Grande
Hosana.
rou que a verdadeira Agua da Vida, a Vida no Espírito, estava sendo derramada
de dentro Dele mesma, (como
a tigela de prata falava das chuvas temporã e serôdia) para ser oferecida a
qualquer um que viesse a Ele.
ui
a) Leia 1 João 5:6-8.
b) Água e vinho caíram aos pés do Altar daquele dia, a Cruz. Veja 2 Coríntios
5:21.
6. Tome conhecimento do resultado da ação de Jesus. Leia João 7:40-43.
7. Suas palavras causaram uma divisão entre o povo.
8. Escavações na Cidade de David, ao sul do Templo, em 2005, revelaram a
localização desta alegre cerimônia de coletar esta água na piscina de Siloé.
G. Durante a Festa dos Tabernáculos, o Monte do Templo ficava
impressionantemente iluminado com muitas tochas e lanternas.
1. Essa cena também é usada por Jesus para ilustrar um ensinamento. Leia João
8:12.
2. No Templo completamente iluminado Jesus declarou ser Ele mesmo a
verdadeira Luz, e essa declaração é diretamente ligada ao versículo do Hallel
lido aqui antes. Leia Salmo 118:27.
3. Jesus nos instrui que sejamos portadores dessa Luz. Leia Mateus 5:14-16.
H. Junto com todo o contexto da Festa existe um lembrete constante sobre o
número sete, que é o número da perfeição espiritual.
2. Hoje os cristãos precisam estar cientes que o verdadeiro Sukkot nao é uma
cerimônia anual ou um período futuro de paz e descanso, mas sim UMA PESSOA!
3. Jesus em pessoa é o nosso Sukkot , nosso verdadeiro tabernáculo.
4. Jesus é descrito como sendo o nosso Sukkot , nosso tabernáculo em Amós
9:11.
5. Essa mesma mensagem é repetida em Atos 15:14-18.
6.0 Sukkot termina no oitavo ou nono dia com o “SimchatTorah” o “Júbilo Pela
Lei”.
J. O Festival das Cabanas tem muitas referências, e uma
delas está em Esdras.
1. Depois de retomar do cativeiro da Babilônia o povo festejou e reinaugurou as
festas na cidade de Jerusalém. Leia Esdras 3:4-5.
2.0 povo não vive em tendas (tabernáculos) desde os
A
5) O velho
acontecer sacerdote
seria sabiaforçar
os soldados que seo isso
povoacontecesse,
do vilarejo aa comer
próximaa carne
coisa do
queporco.
iria
6) O sacerdote, num gesto rápido, tomou a espada das mãos do capitão dos
sodados, matou o judeu apóstata e logo em seguida também matou o
capitão invasor.
7) O outros judeus atacaram os demais soldados e os mataram.
8) Nesse instante e dessa forma, começou a revolta dos Macabeus.
B. Três anos mais tarde, no ano de 164 a.C. no mesmo dia 25 de Kislev, os judeus
derrubaram a estátua de Zeus e a esmigalharam.
3) Misael se tornou Mesaque que significa “pertence à deusa Saque”. Saque era
o nome que eles deram a deusa Venus (o planeta) e que também era adorado pelos
Caldeus.
4) Azarias se tomou Abedenego que significa “servo do fogo brilhante”. Os
caldeus também adoravam o fogo.
3.0 nome hebraico de Ester eraHadassa (Mistes), que era um nome bem
apropriado desde que ela era extremamente bela. Leia Ester 2:7.
4. Seu primo Mordecai tinha adotado e criado Ester. Ele tinha uma função de
alta importância no palácio e tinha acesso direto com o rei.
5. Mas, apesar de tudo isso, eles mantinham uma forte identidade judaica, se
mantendo extremamente zelosos de sua nacionalidade. Leia Ester 2:5.
6. Mordecai era da tribo de Benjamin. Ele era da mesma linhagem do rei Saul.
Ester 3:1.
3. Saul não fez isso e seu ato de desobediência permitiu que 600 anos mais tarde
houvesse esse problema de Hamã arquitetando um plano contra Mordecai.
G. O livro de Ester registra os eventos que aconteceram na
Fortaleza de Susã, a capital do império Persa.
1. O rei em questão é Assuero, mais conhecido nos livros de história como
Xerxes I, 486-465 a.C.
2. Nesse momento da história, o império persa está no seu apogeu, tendo 127
províncias, se extendendo da índia à Etiópia. Ester 1:1.
3. Assuero deu uma festa aos seus nobres que durou seis meses, e depois disso
ofereceu uma festa de sete dias para toda a população.
a) No sétimo dia o rei estava embriagado e enquanto estava nesse estado de
intoxicação por álcool, ordenou que sua rainha Vasti entrasse e removesse seu vé
para que todos contemplassem sua esplêndida beleza.
b) Ela recusou a fazer tal coisa e isso desencadeou um série de eventos.
c) Muito se tem ditto a respeito de Vasti; de que ela era uma vilã, arrogante e
rebelde, teimosa ou que pensava ser melhor que o rei; ou que estava muito
segura de sua posição e achava que era imune a qualquer punição.
1) Francamente falando, Vasti foi pega numa “sinuca de bico”.
2) As leis severas da Pérsia proibiam que as mulheres tirassem o véu diante de
estranhos.
8. Por causa
em todo dessaPersa.
o Império recusa, Hamã determinou que todos os judeus fossem mortos
a) Pelo fato de ser politeísta e pagão, Hamã lançou son tes para saber qual seria
a data ideal para executar o plano.
b) Os dados (sortes) apontaram a data do dia 13 do mês de Adar, dando onze
meses de prazo para que o plano fosse levado a cabo.
9. Hamã enganou o rei de uma forma que autorizasse que todos os judeus fosse
mortos no mesmo dia.
10. Reagindo a essse plano terrível, Mordecai e Ester tomaram decisões e
agiram de tal forma que no final Hamã foi enforcado numa forca de 25 metros de
altura.
11. Mordecai foi promovido para o lugar de Hamã, mas a lei que ele tinha feito
continuava legítima, e com isso o projeto de execução em massa de todos os
udeus ainda estava valendo.
a) Os três, Mordecai, Ester e Assuero, desenvolveram uma estratégia e o rei
enviou decretos dando aos judeus o direito de auto-defesa contra seus agressores.
b) Nas culturas orientais, naquela época e mesmo hoje em dia, se alguém tira a
vida de outra pessoa, mesmo que acidentalmente, significa que quem matou
tem que dar sua própria vida em troca ou pagar uma imensa quantia em dinheiro,
para compensar os familiares.
12. Quando aquele dia fatídico chegou o 13 de Adar, os judeus residentes em
todo o império lutaram por suas vidas.
a)
anel Todas
e selo os presidentes das 127 províncias sabiam que Mordecai agora usava o
real.
b) Temendo que Mordecia pudesse ficar ofendido, todos os governantes deram
proteção e ajudando os
udeus a combater aquele anti-semitismo em suas próprias províncias.
13. O anti-semitismo estava no auge porque muitos judeus ocupavam altas
posições no governo com o dinheiro dos próprios cidadãos persas.
14. Quando todos os ataques acabaram, tinham sido mortos 75.000 persas,
sendo 800 somente na capital,
a) Os dez filhos de Hamã foram enforcados e não houve nenhuma vingança
contra Mordecai ou Ester.
b) Deus terminou o que Saul deveria ter feito.
15. Mordecai tomou o cuidado de registrar todos esses eventos e acabou
escrevendo o que hoje conhecemos como o Livro de Ester. Ele iniciou o Purim,
para que o povo pudesse celebrar com muita alegria o livramento das mãos de
Hamã. Leia Ester 9.20-24-
H.Hoj e em dia a festa do Purim é celebrada de forma bem
simples.
1. Desde que essa festa é após a Lei de Moisés ter sido entregue, é considerada
uma festa menor, e por isso não existem restrições ao trabalho nos dias de
celebração.
2. Esses são dias de gratidão e troca de presentes, como Mordecai ordenou.
3. Em todas as sinagogas, nos dias 14 e 15 de Adar, os rabinos lideram o povo
nas orações e leem o livro inteiro de Ester.
a) Quando o nome de Hamã é pronunciado, toda a congregação declaram em
alta voz: “Que seu nome seja riscado”, e ao mesmo tempo eles amaldiçoam seu
nome e batem seus pés bem forte no chão.
b) Eles levam a sério a questão da eliminação do nome Hamã.
c) Alguns chegam a escrever o nome de Hamã nas solas de seus sapatos.
é
II. Desde que não existe nenhum detalhe ou especificações para a celebração
do Purim, diversas tradições acabaram se desenvolvendo nos últimos 2.500 anos.
2. Juntamente com isso, cada família envia presentes para duas pessoas pobres,
para que eles também celebrem oPurim.
III.Existe uma conexão bíblica que vai até a celebração do Purim, nos tempos
da Aliança Abraãmica. Leia em Gênesis 12:2-3.
A. A lei mais geral e óbviamente expressada por esse pacto é que Deus lida
com pessoas específicas e nações da mesma forma como esses povos lidam com
os filhos de Abraão e a Israel como um todo. Considere muito isso: nossa
atitude em relação os judeus é um reflexo direto da nossa atitude em relação ao
Deus dos Judeus.
povo.
A. Em Daniel 7, Deus profetiza que quatro poderes gentílicos iriam supercar
Israel. Cada um deles seriam mais agressivos e anti-semitas do que a potência
anterior. Eles são
os:
Babilônios Gregos ^ Persas 0=3 Romanos
B. Mas o livramento final de Israel virá nos tempos do Anti-Cristo (Besta). Leia
Daniel 12:1.
1. O livramento final não virá através de um povo ou país, mas sim por uma
Pessoa, o Nosso Senhor, pessoalmente.
a) Israel nao tem condições de sozinho se libertar, mas talvez, por causa de
eventos futuros, ele tentará essa libertação com esforços puramente
humanos, através de uma aliança fatal. Leia Isaías 26:18.
b) Mesmo que Deus tenha livrado Israel muitas vezes no passado, na verdade
sua libertação definitiva só acontecerá quando o Libertador chegar.
Romanos 11:26.
c) Somente o herdeiro do trono de Davi, Jesus, pode quebrar o poder e o
controle gentio sobre Israel.
2. Essa verdade está contida numa canção do Purim, tirada de Isaías 8:10,
a) A conspiração falha por causa de Emmanuel que quer dizer “Deus em nós, ou
Deus conosco”. Isaías 54:17 e Jeremias 31:36.
b) Jesus irá destruir o maior de todos os “Hamãs”, e livrar a todos que confiarem
Nele.
C. Aqui concluimos nosso estudo sobre as Festas Judaicas e seu significado
histórico, profético e cristão.
x
13. A FESTA DO PURIM
ADENDO I
CAPÍTULO QUATORZE
RITUAIS DE CASAMENTO
Como emdesejo
principal qualquer
de cultura
qualquerconstruída sobreerauma
jovem judeu de forte unidade
se casar, familiar,
ter filhos o
e assumir
responsabilidades de um adulto perante a comunidade.
1. Entre as idades de 13, que é o seu Bar Mitzvah, e os 20 anos de idade, é
esperado que se case.
2. Diferente de nossa cultura, não existe o período da adolescência e nem
mesmo o namoro.
a) Ninguém era considerado adolescente.
b) A pessoa passava direto da infância para a idade adulta.
D. O último
mais método é o mais importante para nós, portanto vamos dar uma olhada
detalhada.
1. Um jovem ia até a casa da jovem para pedi-la em casamento.
2. Ele levava três coisas consigo:
a) Uma quantia enorme em dinheiro, com a qual ele pagaria o preço pela sua
noiva.
b) Um contrato ou certidão de compromisso chamado de Shitre Erusin.
c) Um odre cheio de vinho, e uma taça.
3.0 jovem se aproximava do pai e qualquer irmão mais velho que a moça tivesse.
4. A certidão era entregue e o preço do resgate era negociado.
5. Uma vez que tudo era acertado, o jovem pretendente enchia a taça de vinho e
a jovem era chamada para entrar na sala onde estavam reunidos.
6. Se ela concordar em aceitar aquele jovem como seu esposo, ela então deverá
tomar aquela taça de vinho.
7. Ao tomar o vinho ela se compromete com o jovem e concorda que aquele
contrato é agora legal perante a lei e representa o compromisso de casamento
entre os dois.
8. Imediatamente eles são declarados marido e mulher, mesmo que nenhuma
cerimônia de casamento tenha sido realizada ainda.
9. Eles passam a ser considerados marido e mulher por contrato e voto, mas
ainda não chegou o dia em que estão completamente casados.
10. Quando a jovem toma o vinho, o rapaz faz uma declaração solene dizendo que
voltará para a casa de seu pai para preparar um lugar para sua esposa.
11. O lugar que ele irá preparar se chama Chadar (câmara) também chamado de
Shoupah (cama da lua-de-mel).
E. A partir do momento que o contrato é validado, aquela moça é separada e
consagrada ao seu marido.
1. Ela foi comprada por um preço.
2. Ela agora vai passar todo o seu tempo, desde o dia que o contrato foi
assinado, se preparando para ser uma esposa, e aprendendo em como agradar ao
seu marido.
C. Durante o tempo desse “noivado” ou contrato, aquele jovem prepara oChadar,
que é um aposento equipado com tudo que for necessário. Esse aposento tem
comida suficiente, água e todos os confortos necessários para viverem isolados
por uma semana.
G. Se alguém perguntasse quando seria o casamento, o jovem diria assim:
“Ninguém sabe, exceto o meu pai”.
a
>■
1. O pai teria que ter certeza que tudo estava muito bem preparado e organizado
para o momento abençoado e esperado, antes que ele desse a permissão para que
seu filho fosse buscar sua noiva. Leia Marcos 13:32.
2?
2. Quando a permissão era concedida, ele escolhia dois de seus amigos para ir
com ele e agir como testemunhas durante a cerimônia.
<-TJ
'a
t-n
>
oo
>
s
w
z
3. Um dos amigos ficaria para dar toda assistência a noiva, trazendo-a para o
local da cerimônia, enquanto o outro amigo servia de principal testemunha ou “o
melhor amigo”.
4. Ele ajudava a noiva e era responsável por uma tarefa especial após eles
entrarem no Chadar, asssim que a cerimônia terminava.
H. A cerimônia era chamada deKedushin.
1. Durante a cerimônia, um segundo contrato chamadoKetubah, substituía o
anterior.
2. Esse contrato tem como testemunhas aqueles dois amigos, e era entregue aos
pais da noiva.
3. O Ketubah continha a promessa feita pelo noivo à sua noiva.
I. No dia do casamento, o noivo e a noiva eram tratados como rei e rainha,
sendo tudo feito para deixá-los o mais confortável possível.
J.
osDepois da preparados
presentes cerimônia os dois
para entravam
a sua noiva. no aposento nupcial e o noivo entregava
1. Eles ficavam no aposento por sete dias.
2.0 melhor amigo ficava do lado de fora, perto da porta de entrada, enquanto as
testemunhas permaneciam nas imediações.
3. Em algum momento o noivo avisava o seu melhor amigo que o casamento foi
consumado, e ele então fazia o anúncio a todos os convidados.
4. Quando o anúncio era feito, todos os convidados iniciavam uma semana de
comemoração, que só terminava quando o casal deixava o aposento nupcial para
iniciarem a festa do casamento. Leia Joel 2:15-16 e Lucas 12:35-37. Perceba que
a festa mesmo só começava sete dias após a cerimônia do casamento.
II.João Batista usou a terminologia do casamento para descrever
seu relacionamento com Jesus.
Leia João 3:28-29.
A. Por toda a Escritura Sagrada Deus usa termos específicos do casamento para
descrever Jesus, o Messias, e Sua noiva, a Igreja.
B. J esus usou a terminologia do casamento na Festa da Páscoa, quando Ele
entregou o cálice da comunhão, e fez uma declaração que só é dada por um noivo
que se despede para ir preparar o Seu Chadar. João 14:2-4.
1. O cálice da comunhão, que é o terceiro na cerimônia do Seder, foi dado por
Jesus para selar Seu contrato de noivado com sua noiva, ou seja, nós.
2. Paulo reconhece essa analogia e declara que Jesus pagou um preço por Sua
noiva quando derramou Seu sangue pelos nossos pecados - 1 Coríntios 6:20 e
7:23.
3. Uma das testemunhas escolhidas para servir a noiva foi João Batista.
a) Ele usa a terminologia de que ele é aquele que fica ao lado da porta do
Chadar, e anuncia a consumação do casamanto.
b) Ele foi um parente muito próximo e íntimo de Jesus. João 3:28-29.
4. A outra testemunha, e segundo amigo, pode muito bem ser Moisés, que
liderou Israel (um tipo de noiva) para se encontrar com o Pai no Monte Sinai. Na
verdade Jeremias dá uma dica desse conceito de Israel se tornando comprometido
com Deus no Monte Sinai. Jeremias 2:2.
C. O casal casado é descrito para nós numa passagem messiânica encontrada
em Isaías 61:10 e 62:5.
D. Uma vez que o casamento é consumado, o casal retorna para o aposento
nupcial.
1. Durante a Páscoa, o Shir Ha’Shirim , Cântico dos Cânticos, é lido.
2. Na Páscoa
a initmidade noJesus pagou o preço
relacionamento pela noiva.
de Jesus O Cântico dos Cânticos descreve
e Sua noiva.
ADENDO II
CAPÍTULO QUINZE
A DATA DO NASCIMENTO DO MESSIAS
J. Deixando bem claro que esse assunto é apenas uma especulação, eu gostaria de
também abordar a questão da data do nascimento de Jesus.
A. O versículo mais importante sobre isso, e que pode lançar uma luz sobre esse
assunto, está em João 1:14.
1. “Tabernáculos” é uma expressão muito incomum em grego para descrever
“habitar”.
2. Determinar a data do nascimento de Jesus é até bem fácil, baseado em três
coisas:
a) A data que Gabriel diz a Zacarias sobre o nascimento de João Batista.
b) A data aproximada da concepção de Maria.
c) A data da morte de Herodes (Lucas 1:5).
3. Zacarias era do turno de A bias.
a) Em 1 Crônicas 24, o Rei Davi dividiu os sacerdotes em 24 grupos.
b) Cada grupo era chamado de “turno” e recebia o nome do cabeça da cada
família.
c) Cada turno servia por uma semana, na primeira metade de cada ano, e uma
semana na segunda metade.
d) Além disso, todos os turnos estavam presentes nas três semanas do Chag
HaMatzot (Pães Azimos), Shavuot (Pentecostes) e Sukkot (Tabernáculos).
4. 1 Crônicas 24:10 lista Abias como sendo o oitavo turno.
a) Eles serviriam durante a décima semana do primeiro semestre do ano.
b) Foi nessa época que Gabriel falou com Zacarias, e seria entre Junho ou
Julho. Leia Lucas 1:8-13.
5. Levando-se em conta que nada se fala que a gravidez não tenha sido normal,
ou seja, nove meses, João nasceu por volta da época da Páscoa, isso é em Mar-
ço/Abril.
a) Lembre-se que João veio no “espírito de Elias”, ou seja, com um ministério
semelhante ao de Elias.
b) Elias é esperado para chegar justamente na Páscoa, para anunciar a chegada
do Messias, e João nasceu durante a Páscoa.
6. Seis meses depois da concepção de João, Gabriel foi enviado para falar com
Miriam (Maria), prima de Isabel.
a) Isso aconteceu não mais do que por volta de 15 a 30 de Dezembro. Leia
Lucas 1:26-33.
b) Contando noves meses, isso nos leva por volta da Festa dos Tabernáculos, o
Sukkot.
s
b) Ele matou
milhares seu pessoas.
de outras próprio filho, sua esposa favorita, seu melhor amigo e
c) Ele não comia carne de porco apenas para dar uma boa impressão aos
udeus.
d) O imperador César Augusto, que o conhecia, certa vez disse que era melhor
ser um porco do filho de Herodes. Leia Mateus 2:7-8 e 16.
5. Em Israel, naquela época, a idade de uma pessoa era contada a partir do dia
da concepção, e não do nascimento.
a) Quando o bebê nascia, já era considerado como tendo nove meses.
b) Portanto, Herodes mandou matar todos os bebês que tinham um ano e três
meses de idade ou menos ainda.
6. Os ISÁagi (magos) chegaram exatamente nos dias do nascimento de Jesus.
a) Quando eles chegaram, eles imaginavam que todos sabiam sobre o
nascimento de Jesus. Afinal de contas, os pastores contaram para todo mundo o
que viram e ouviram. Lucas 2:17.
b) E mesmo Herodes, e todos que viviam a apenas 8 quilômetros de Belém, não
tinham ouvido falar disso quando os Magi chegaram.
c) Ninguém dava credito à pastores de ovelhas (eles nem sequer podiam ser
ouvidos num tribunal de justiça) porque todo mundo sabia que eles passavam todo
o tempo deles nos pastos e montanhas, não fazendo nada, apenas conversando e
pensando sobre novas histórias inventadas. Todo mundo sabia que eles eram
mentirosos.
7. Herodes ordenou a matança dos bebês de Belém e arredores, mas morreu em
menos de 39 dias depois do nascimento de Jesus, porque a Bíblia relata que
Maria se apresentou no Templo para sua própria purificação e também ela e José
dedicaram o bebê no Templo 40 dias após seu nascimento, de acordo com a Lei
de Moisés.
3. Lucas ou
aposentos 2:7quartos
relata que Jesus nasceu
disponíveis numa estrebaria
nas pousadas. Belémporque
ficava não tinham8 mais
a apenas
quilômetros distante de Jerusalém e somente em três épocas do ano não sobrava
quartos nas pousadas: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos.
4. Tanto os magos quanto José, marido de Maria, estavam em Jerusalém, parte
por causa da Festa dos Tabernáculos, que como homens justos e religiosos,
tinham que participar. Mas, além disso, José e Maria estavam aproveitando a
viagem para pagar seus impostos e registrar-se no censo que o imperador de
Roma tinha ordenado, e por causa disso teriam que ir para Belém de qualquer
forma.
5. Durante aqueles 40 dias todas essas coisas tiveram que acontecer:
a) Os Magi (magos) chegaram e partiram de Belém.
3. “Essa divisões não apenas sugerem que Jesus observou e cumpriu toda a
Liturgia Judaica, como também as completou em Si mesmo e as considerou
finalizadas”.
CAPÍTULO DEZESSEIS
A. O termo “Dia do Senhor” é usado mais de 300 vezes no Antigo e no Novo
Testamento.
1. Vamo lembrar que a mensagem essencial da Bíblia é a Restauração.
2. A Bíblia fala da nossa necessidade de um Restaurador.
B. Deus originalmente fez o universo material e o homem em estado de
perfeição, e o colocou na terra para dominá-la.
1. O homem era perfeitamente capaz de realizar essa tarefa, até que pecou e se
tornou servo de Satanás. Leia Romanos 6:16.
2. Se Adão não tivesse pecado, estaria vivo até hoje.
a) O pecado mudou o corpo imortal de Adão em um corpo mortal, que passou a
precisar de um Redentor. Isaías 25:6-9.
b) O Mesias é o Redentor.
c) Em Hebraico a palavra redentor é Go 'ei
1)
causaEm
deIsrael, quandoum
uma dívida, uma pessoapróximo
parente perdia sua
erapropriedade ou liberdade
convocado para redimi-lopor
daquele
débito.
3. Mas depois,
Shamayim o termo
” que quer dizer“Reino
“Reinodedo Céu”.foi substituído pelo termo “Malkut
Deus”
V. Esse foi apenas um pequeno resumo de uma história que ainda está para se
cumprir, representado pelas Festas doRosh Ha’Shanah, YomKippur e Sukkot —
e as Festas das Trombetas, Expiação, e dos
Tabernáculos.
A. Deve ficar bem entendido que vão existir duas arenas de atividades nesse
período:
1. Terra.
2. Céu.
B. Já vimos aqui que Rosh HaShanah é também chamado deYom HaDm, o Dia
do Juízo, e como os rabinos achavam achavam que os povos eram julgados em
três grupos separados.
1. No final daquele período de agonia, os intermediários eram julgados após
terem tido uma oportunidade de se
arrependerem e voltarem para Deus, para que no dia do Yom Kippur cada pessoa
seja declarada justa ou iníqua.
m
z
o
7=>
b) Aqueles que se voltarem para Deus durante essa última oportunidade, e se
arrependerem, poderão entrar.
3. Durante os trabalhos de encerramento do Yom Kippur,ao fechar o portão, a
cerimônia do Neilah, os portões do Céu são fechados e ninguém mais poderá
entrar.
a) Esse dias são chamado de Yamin Noralm, ou “dias terríveis”, “tribulação ou
angústia de Jacó”, ou “dores de parto”. Leia Joel 2:1 e 11, Jeremias 30:4-7, Isaías
13:6-9 e 26: 16-17.
a
2?
B3
Cu
ao
k
E|
b) As dores de perto aqui não são apenas aquelas que Maria sentiu quando deu
a luz o Messias, mas também de Israel como um todo aceitando esse Messias, e a
nação toda nascendo de novo espiritualmente.
c) Jesus usou a terminologia “dores de parto” em Sua resposta à pergunta dos
discípulos sobre Sua segunda vinda. Mateus 24:3-8.
d) Nesse periodo chamado de “dores de parto” haverá um enorme sofrimento,
sendo muito maior do que do Holocausto. Leia 2 Tessalonicenses 2:3-41 e 9-12.
1. Esse período de grande aflição terá um fim quando o Messias verdadeiro
derrotar o falso messias. Daniel 7:19-22 e Apocalipse 17: 12-14.
5. Durante o Yom Kippur osacerdote borrifa (arperge) sobre o povo como sinal
de purificação. A descrição
do retorno do Messias sofredor inclui a mesma referência sobre Ele mesmo
aspergindo as nações. Isaías 52:13" 15.
a) Para eles, os judeus, não pode existir uma coisa sem existir a outra.
b) Essa crença é tao fortemente arraigada que a incluiu com o 13° artigo, nos
seus 13 Artigos de Fé:
“Eu acredito com uma fé perfeita que haverá uma ressurreição dos mortos quando
chegar o tempo deles surgirem do Criador, que Seu Nome seja bendito e Sua
memória exaltada por toda eternidade”.
ON
a
>
a
o
CO
tn
s;
S
o
73
a) Se por um lado a palavra Natzal é um termo hebraico para o conceito de uma
“captura de crentes ainda vivos”, ela não é encontrada nas traduções mais antigas
em outros idiomas.
b) A razão é muito simples.
1) Em 1 Tessalonicenses, Paulo escreveu sobre o natzal, rapto, captura, usando
o termo gregoharpuzo, que sgnifica “levados”.
2) Quando a igreja romana exigiu uma tradução do grego para o latim, a palavra
escolhida foi “raptiere .”
3) E quando essa expressão em latim foi levada para o inglês, se tornou “rapto”.
4) Dessa forma, a palavra rapto ou arrebatamento mesmo usada como sendo
bíblica, não está na Biblia.
Lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3, essa ideia é fortalecida.
a) Por exemplo, a tradução da palavra, “afastar-se” é uma tradução equivocada
do grego apostasia.
b) A raiz desse verbo grego apostasia como está em 2 Tessalonicensesés
aphistemi.
c) Das quinze vezes que esse verbo aphistemi é usado, onze vezes é traduzido
para “partir”, “partida”, ou “desaparecimento”.
d) Portanto, lendo 2 Tessalonicenses 2:1-3 seria interpretado como “partida”.
e) Da mesma forma, quando 1 Tessalonicenses 4:13-18 diz que nós seremos
“tomados”, então se trata da questão de partirmos dessa Terra.
F. Agora temos também num novo nome para Rosh Ha’Sha-nah. No Talmude os
rabinos deram também o nome deYom Ha’Keseh, ou o “Dia da Omissão”.
1. Esse nome surgiu do calendário lunar, desde que o Rosh Ha’Shanah cai no
primeiro do mês (o único festival que começa no início do mes), e cai no dia da
Lua Nova, quando a lua nova não está visível ainda.
2. Esse evento é ligado ao toque do shofar, como seu homônimo, a Festas das
Trombetas. Leia Salmos 81:3.
G. O Rosh Ha’Shanah tem uma mensagem essencial, que é a realeza de Deus.
1. Outro nome associado comRosh Ha’Shanah é o “Dia da Coroação”.
2.0 Rosh Ha’Shanah, estando associado com o início do reinado messiânico,
assume que tem também seu rei messiânico.
VI. Diversas passagens proféticas da Escrituras constroem o tema da vinda do rei.
Leia Gênesis 49:10, Números 24:17, Jeremias 23:5 e Lucas 1:32-33.
A. Jesus foi reconhecido como rei na sua primeira vinda? Foi, e diversas vezes.
Leia João 1:48-51, Zacarias 9:9 e Lucas 19:37-38.
B. Para que exista um rei, precisa haver uma coroação, que é a cerimônia de
estabelecimento do rei.
C. As escrituras em Daniel estabelecem uma época de coroação. Daniel 7:9-14.
D. Encontramos uma descrição mais longa ligando esse evento ao toque do
shofar, em Apocalipse 4:1 e 5:14.
E. Vários salmos falam da coroação do Messias e do toque do shofar. Leia
Salmos 2:1-12 e 47:1-9.
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Shepherd, Coulson. Os Dias Santos ludaicos. Neptune, NJ: Loizeaux Brothers,
1961.
Soltau, Henry W. O Tabernáculo. Grand Rapids, MI: Kregel Publications, 1972.
MCMURTRY
LJm guia para estudos dos Dias Sagrados Judaicos e as festas que comemoram os eventos
históricos e os acontecimentos futuros.
Por que deveríamos estar interessados no estudo sobre as festas judaicas?
Qual o significado dos dias sagrados judaicos para o cristão da era moderna?
CONHEÇA E ENTENDA AS FESTAS
$ O Shabat
<* A Páscoa: Pã e s Le vedad os e não Leve dados, Os Elementos B ásicos
o O P entecoste s
$ Os Je juns Me nores do Verão
£ As três Principais Fes tas Res tantes do Outon o
# O Hanuká
o A Festa do Purim
O Significado da Crucificação
Rituais do Cas ame nto Judaico, a Data do Nascimento do M e ss ias e o Dia do Senhor!
Muito além da informação! SURPREENDA-SE!
Conheça o profundo significado messiânico dos dias sagrados. Descubra o profundo sistema profético
estabelecido por DEUS através das Sete Convocações Sagradas celebradas por seu povo escolhido.
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