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(1) Manju – Doce feito de massa de farinha de trigo, recheado com pasta de feijão doce.
CAPÍTULO 1 – AULA 6 – NIVEL 3 EAD
REMINISCÊNCIAS SOBRE MEISHU-SAMA
“ AJOELHOU-SE AOS PÉS DE MEISHU-SAMA”
Um presidente
O fato a seguir ocorreu por volta de 1949, quando houve um encontro com
Meishu-Sama na Sede Provisória, situada no bairro de Shimizu, em Atami.
Nessas ocasiões, após os encontros, Meishu-Sama sempre ministrava Johrei
individualmente àqueles que lhe faziam solicitação especial. Se não me engano, eram
os dirigentes e chefes de Igreja que faziam esse tipo de solicitação.
Em sua rotina diária, Meishu-Sama permanecia na Sede Provisória até às três
horas da tarde, encontrando-se com várias pessoas. Às vezes, ia até o Solo Sagrado de
Atami e de lá retornava ao Hekiun-So.
Numa dessas ocasiões, Miyako, filha de Meishu-Sama, sentiu-se mal
subitamente e telefonaram imediatamente a Meishu-Sama, que estava em Shimizu.
Como recebemos o comunicado de que ele retornaria imediatamente, MiyoKo, uma
servidora, ficou esperando-o à entrada do Hekiun-So.
Meishu-Sama chegou em seguida, ofegante e bastante apressado. Ao ver
Miyoko, que o esperava à entrada com uma fisionomia saudável, ele disse: “Ah! Você já
melhorou? Que bom!” Meishu-Sama havia confundido o nome da servidora com o da
filha que eram muito parecidos, e pensou que a servidora era quem estava passando
mal.
Neste momento, Miyoko disse-lhe: “Não sou eu. É sua filha, Miyako”. E ele
respondeu aliviado: “ Ah, é a Miyako?” Vendo tal reação, Miyoko, que pensava que
Meishu-Sama havia voltado por causa da filha, constatou que ele retornara correndo
achando que fosse ela, uma simples servidora. Além disso, o caminho de Shimizu até o
Hekiun-So é uma ladeira íngreme, e até nós ficamos ofegantes se a subimos
rapidamente. Ao sentir o amor de Meishu-Sama, que viera correndo para lhe ministrar
Johrei, Miyoko ajoelhou-se aos seus pés, achando não ser merecedora de tamanha
consideração.
Quando nós, servidores, pensando que havíamos feito algo digno de elogio,
dizíamos: “Meishu-Sama, desta vez, conseguimos fazer tal coisa”, ele respondia: “Foi
Deus quem fez” – o que nos deixava desapontados.
Entretanto, quando, preocupados, pensávamos: “Cometemos uma falha. Como
devemos agir?”, e resolvíamos pedir orientação, recebíamos palavras amorosas: “ Deus
é quem está atuando. Não se preocupem!” Assim, ao nos vangloriarmos de nossos atos,
Meishu-Sama logo reprimia nossa atitude e, quando estávamos desanimados, ao invés
de chamar nossa atenção, orientava-nos de modo a não deixar que nos sentíssemos
inúteis.
Um chefe de Igreja