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Manual de Instruções Técnicas

e
Operação

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Manual do Usuário

Marthe Ethernet
Modelo: A800

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Índice

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 6

2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................................................................... 7

3 CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS ................................................................................................... 8

3.1 ALIMENTAÇÃO ____________________________________________________________ 8


3.1.1 ESPECIFICAÇÃO DA FONTE DE ALIMENTAÇÃO......................................................................................... 8
3.2 INTERFACE ETHERNET ________________________________________________________ 8
3.3 INTERFACE RS-232C ________________________________________________________ 9
3.3.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ............................................................................................................ 9
3.3.2 PINAGEM ...................................................................................................................................... 9
3.4 INTERFACE RS-422/485 _____________________________________________________ 10
3.4.1 PINAGEM .................................................................................................................................... 10
3.4.2 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: ......................................................................................................... 10
3.5 ENTRADAS E SAÍDAS DE USO GERAL ______________________________________________ 11
3.5.1 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS .......................................................................................................... 11
3.5.2 PINAGEM .................................................................................................................................... 11
3.6 BOTÃO RESET____________________________________________________________ 11
3.7 SINALIZAÇÕES VISUAIS ______________________________________________________ 12

4 FUNCIONALIDADES E OPERAÇÃO............................................................................................ 13

4.1 PING _________________________________________________________________ 13


4.2 ABERTURA DE CONEXÃO TCP __________________________________________________ 14
4.2.1 ABERTURA DE CONEXÃO TCP FEITA POR UM HOST REMOTO (SERVIDOR) .................................................. 15
4.2.2 ABERTURA DE CONEXÃO PELO MARTHE (CLIENTE) ............................................................................... 16
4.2.3 TENTATIVA FALHA DE CONEXÃO TCP PELO MARTHE ETHERNET .............................................................. 17
4.2.4 CONEXÃO NÃO ACEITA PELO MARTHE ETHERNET ................................................................................. 18
4.3 FECHAMENTO DE CONEXÃO TCP ________________________________________________ 19
4.3.1 PEDIDO DE DESCONEXÃO PELO HOST ................................................................................................. 19
4.3.2 PEDIDO DE DESCONEXÃO PELO MARTHE ETHERNET .............................................................................. 20
4.4 BUFFERS DE RECEPÇÃO E TRANSMISSÃO____________________________________________ 21
4.5 ENTRADAS E SAÍDAS DE USO GERAL ______________________________________________ 22
4.5.1 CÁLCULOS DE FATOR/OFFSET DAS ENTRADAS ANALÓGICAS .................................................................... 22
4.6 PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO COM O MARTHE ETHERNET (PORTA 3502 PADRÃO) ________________ 22
4.7 PROTOCOLO MODBUS ___________________________________________________ 25
4.7.1 MODBUS RTU __________________________________________________________ 25
4.7.2 MODBUS TCP __________________________________________________________ 25
4.7.3 TABELAS MODBUS _______________________________________________________ 26

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4.7.4 CÓDIGOS DE EXCEÇÃO MODBUS _______________________________________________ 28

5 CONFIGURAÇÃO ................................................................................................................... 29

5.1 CONFIGURAÇÃO SERIAL __________________________________________________ 30


5.2 CONFIGURAÇÃO I/O _____________________________________________________ 31
5.3 CONEXÃO REMOTA ________________________________________________________ 32
5.4 OUTRAS CFGS ___________________________________________________________ 34
5.5 DIAGNÓSTICO ___________________________________________________________ 35
5.6 MÓD COMUNICAÇÃO_______________________________________________________ 36
5.7 LEITURA I/O ___________________________________________________________ 37
5.8 LOGS MEMÓRIA ________________________________________________________ 38
5.9 ENVIANDO CONFIGURAÇÕES __________________________________________________ 39
5.10 SALVANDO ARQUIVO DE CONFIGURAÇÕES _________________________________________ 40

6 DESCRIÇÃO DAS APLICAÇÕES BÁSICAS .................................................................................... 41

7 COMO CONECTAR COM O MARTHE A UMA REDE DIFERENTE.................................................... 42

8 CONTROLE DO DOCUMENTO ................................................................................................. 43

8.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS _____________________________________________________ 43


8.2 RESPONSABILIDADES PELO DOCUMENTO ___________________________________________ 43

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Índice de Figuras
FIGURA 01 - CONECTOR RJ45 ......................................................................................................... 8
FIGURA 02 - VISÃO FRONTAL DO CONECTOR DB9 MACHO ................................................................. 9
FIGURA 03 - VISÃO FRONTAL DO CONECTOR 4 VIAS ........................................................................ 10
FIGURA 04- EXEMPLO DE LIGAÇÃO – ENTRADA ANALÓGICA 4 - 20MA .............................................. 11
FIGURA 05 - SINALIZAÇÕES VISUAIS DO MARTHE A800 NA PARTE SUPERIOR E NA PARTE LATERAL ...... 12
FIGURA 06 - TESTE DE PING NO MARTHE ....................................................................................... 13
FIGURA 07 - TABELA ARP COM OS ENDEREÇOS IP E MAC DO MARTHE .............................................. 14
FIGURA 08 - ABERTURA DE CONEXÃO TCP PELO HOST .................................................................... 15
FIGURA 09 - ABERTURA DE CONEXÃO TCP PELO MARTHE ................................................................ 16
FIGURA 10 - TENTATIVA FALHA DE CONEXÃO TCP PELO MARTHE ETHERNET ..................................... 17
FIGURA 11 - CONEXÃO NÃO ACEITA PELO MARTHE ETHERNET ......................................................... 18
FIGURA 12 - DESCONEXÃO SOLICITADA AO MARTHE PELO HOST REMOTO ........................................ 19
FIGURA 13 - DESCONEXÃO SOLICITADA AO HOST REMOTO PELO MARTHE ........................................ 20
FIGURA 14 - TROCA DE DADOS DO HOST PARA O MARTHE ETHERNET .............................................. 21
FIGURA 15 - TROCA DE DADOS DO MARTHE ETHERNET PARA O HOST .............................................. 21
FIGURA 16 - FORMATO MODBUS RTU ........................................................................................... 25
FIGURA 17 - FORMATO MODBUS TCP ............................................................................................ 25
FIGURA 18 - SIRIUS - CONEXÃO AO EQUIPAMENTO......................................................................... 29
FIGURA 19 - SIRIUS - CONFIGURAÇÕES DAS SERIAIS ........................................................................ 30
FIGURA 20 - SIRIUS - CONFIGURAÇÃO I/O ...................................................................................... 31
FIGURA 21 - SIRIUS - CONEXÃO REMOTA CLIENTE ........................................................................... 32
FIGURA 22 - SIRIUS - CONEXÃO REMOTA SERVIDOR ........................................................................ 33
FIGURA 23 - SIRIUS - OUTRAS CFGS ............................................................................................... 34
FIGURA 24 - SIRIUS - DIAGNÓSTICO............................................................................................... 35
FIGURA 25 - SIRIUS - MÓD COMUNICAÇÃO .................................................................................... 36
FIGURA 26 - SIRIUS - LEITURA I/O.................................................................................................. 37
FIGURA 27 - SIRIUS - LOGS MEMÓRIA ............................................................................................ 38
FIGURA 28 - SIRIUS - ENVIANDO CONFIGURAÇÕES.......................................................................... 39
FIGURA 29 - SIRIUS - SALVANDO ARQUIVO DE CONFIGURAÇÕES ...................................................... 40

Índice de Tabelas
TABELA 01 - CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ........................................................................................ 7
TABELA 02 - INTERFACE SERIAL - CARACTERÍSTICAS .......................................................................... 9
TABELA 03 - PINAGEM DO DB9 MACHO DA INTERFACE RS-232 .......................................................... 9
TABELA 04 - PINAGEM DO CONECTOR DA INTERFACE RS-422 / RS-485.............................................. 10
TABELA 05 - INTERFACE RS-422 / RS-485 – CARACTERÍSTICAS .......................................................... 10
TABELA 06 – CARACTERÍSTICAS DAS PORTAS DE ENTRADA/SAÍDA .................................................... 11
TABELA 07 - FATORES E OFFSETS TÍPICOS ...................................................................................... 22
TABELA 08 - MODBUS DISCRETE INPUTS ........................................................................................ 26
TABELA 09 - MODBUS INPUT REGISTERS ........................................................................................ 27
TABELA 10 - MODBUS COILS ......................................................................................................... 27
TABELA 11 - MODBUS HOLDING REGISTERS ................................................................................... 27
TABELA 12 - CÓDIGOS DE EXCEÇÃO MODBUS................................................................................. 28

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1 Introdução
O Marthe é um dispositivo capaz de enviar e receber dados por uma rede Ethernet sem a
necessidade de um computador, pois possui um software embarcado com toda a pilha
TCP/IP e uma interface Ethernet 10/100Base T (IEEE 802.3).

Uma das aplicações mais importantes é a de conversor Serial / Ethernet ou conversor de


mídia. A tele supervisão via internet pode ser implementada via software, de acordo com
as especificações do cliente.

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2 Características técnicas

Interface de rede Ethernet padrão


Interface de rede 10/100Base T
(IEEE 802.3) disponível em conector RJ45.
Interface RS-232 full-duplex com taxa de
comunicação de 300 bps até 115.200 bps
disponível em conector DB9 macho.
Interfaces seriais
Interface RS422 / RS485, full/half duplex
com taxa de comunicação de 300bps até
115200bps disponível em conector de
parafuso encaixável de 4 vias.
8 entradas/saídas TTL para uso geral com
capacidade de drenagem e fornecimento de
corrente máxima de 4mA por pino, disponível
Entradas/saídas de uso geral
em conector de parafuso encaixável de 10
vias.
Resolução da entrada analógica de 12 bits.
Alimentação (Power);

Sinalização de transmissão e recepção


serial RS-232;
LEDs de sinalização
Sinalização de transmissão e recepção
serial RS-485/422;

Link.
Localmente pelas seriais ou remotamente via
Configuração
TCP/IP
Tensão de alimentação 7 a 28Vdc
Consumo médio 60mA @ 12Vdc
IP Versão 4, TCP, UDP, ICMP, ARP, SNMP,
Protocolos disponíveis
DHCP, DNS, Modbus TCP, Modbus RTU
Buffer de transmissão e recepção
2304 bytes
independentes
Possui endereçamento IP Estático ou Dinânimo
Temperatura de operação: -40 a 85ºC

Tabela 01 - Características Técnicas

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3 Características Elétricas
3.1 Alimentação
O Marthe Ethernet pode ser alimentado por uma fonte externa através do conector
encaixável de duas vias.

O consumo médio do Marthe é de 60mA @ 12Vcc, porém este valor pode variar de acordo
com o processamento do equipamento e da utilização das entradas/saídas.

3.1.1 Especificação da Fonte de Alimentação


- Tensão de 12 VDC
- Corrente mínima de 0,5 A

3.2 Interface Ethernet


A interface ethernet do Marthe segue o padrão IEEE 802.3 - 10/100Base-T com conector
RJ45.
Indicação dos LED’s:
- O LED verde indica a transmissão e recepção de dados.
- O LED amarelo indica que o cabo de rede está conectado

Figura 01 - Conector RJ45

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3.3 Interface RS-232C
3.3.1 Principais Características

Taxa de Transmissão 300 bps a 115 kbps


Modo de Transmissão Full Duplex
Tensão máxima no pino RD ± 25 VDC

Tabela 02 - Interface Serial - Características

3.3.2 Pinagem

Pin No. Nome Descrição

1 NC Não conectado

2 RD Receive Data (a.k.a RxD, Rx)

3 TD Transmit Data (a.k.a TxD, Tx)

4 NC Não conectado

5 SGND Ground

6 NC Não conectado

7 RTS Request To Send

8 CTS Clear To Send

9 +V Saída auxiliar de alimentação

Tabela 03 - Pinagem do DB9 Macho da Interface RS-232

Figura 02 - Visão Frontal do Conector DB9 Macho

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3.4 Interface RS-422/485
A interface RS-485 do Marthe Ethernet A800 atende os padrões TIA/EIA-422-B e TIA/EIA-
485-A e está disponível em conector de parafuso encaixável de 4 vias, com pinagem de
acordo com a tabela abaixo.

3.4.1 Pinagem

Pin No. Nome


Y TX+
Z TX-
A RX+
B RX-

Tabela 04 - Pinagem do Conector da Interface RS-422 / RS-485

Obs: Para operação em modo half-duplex (RS-485) é necessário realizar


externamente um curto entre os pinos Y e A (Data+) e entre Z e B (Data-).

Y Z A B

Figura 03 - Visão frontal do conector 4 Vias

3.4.2 Principais Características:

Taxa de Transmissão 300 bps a 115200bps


Modo de Transmissão Half/Full Duplex

Tabela 05 - Interface RS-422 / RS-485 – Características

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3.5 Entradas e Saídas de Uso Geral
O Marthe Ethernet A800 possui 8 entradas/saídas TTL de uso geral, que estão disponíveis
no conector de parafuso encaixável de 10 vias.

3.5.1 Principais Características


Capacidade de drenagem de corrente por pino 4 mA
Capacidade de fornecimento de corrente por pino 4 mA
Níveis de tensão compatível com o padrão TTL 3,3V

Tabela 06 – Características das Portas de Entrada/Saída

3.5.2 Pinagem

A configuração dos pinos é definida de fábrica. Cada um dos 8 pinos pode ser
configurado da seguinte forma: entrada analógica, entrada digital ou saída digital.

Figura 04- Exemplo de Ligação – Entrada Analógica 4 - 20mA

3.6 Botão Reset


Este botão tem como funcionalidade efetuar um reset de fábrica das configurações do
equipamento. Encontra-se localizado entre o conector RJ45 e a interface RS-485. Para efetuar
ao reset, mantenha o botão pressionado e ligue a alimentação do Marthe. Quando o LED Link
RS485 começar a piscar (acontecerá 6 segundos após energizado), soltar o botão.

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3.7 Sinalizações Visuais
O Marthe possui impresso em sua caixa as sinalizações visuais com LEDs, utilizados para
indicar os seguintes estados do mesmo.

Sinalizações visuais com LED

Indica conexão no servidor da porta Serial RS - 485

Sinaliza transmissão RS-485/422

Sinaliza recepção RS-485/422


Sinalização da alimentação

Indica conexão no servidor da


porta Serial RS-232
Sinaliza transmissão RS-232

Sinaliza recepção RS-232

Indica conexão no
servidor na porta I/O

Figura 05 - Sinalizações Visuais do Marthe A800 na Parte Superior e na Parte Lateral

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4 Funcionalidades e Operação

Para a exibição dos processos a serem detalhados abaixo, foi utilizado um software livre de
análise de protocolos de rede, chamado Ethereal.

Em todos os testes tem-se as seguintes condições:


▪ IP do Marthe: 192.168.0.200
▪ MAC do Marthe: 00:04:A3:00:00:09
▪ IP do Host: 192.168.0.4
▪ MAC do Host: 00:0C:76:B4:02:67
▪ Porta TCP padrão: 3500

4.1 Ping
O Marthe pode responder a um ECHO REQUEST ou Ping a qualquer momento de um host
remoto. Esta funcionalidade é importante para verificar se o Marthe está corretamente
configurado e ainda verificar o endereço MAC do mesmo. A figura 05 ilustra esta função.

Para executar o comando Ping e verificar o endereço MAC do Marthe, siga os passos a
seguir:
▪ Com o prompt de comandos do Windows, digite o comando ping <IP do Marthe>. Uma
tela semelhante à figura abaixo deverá ser exibida.

Figura 06 - Teste de Ping no Marthe

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▪ Para verificar a tabela ARP do Windows, execute o comando arp –a. Uma tela deverá ser
exibida com o endereço IP e o MAC do Marthe. A figura 06 ilustra este processo.

Figura 07 - Tabela ARP com os Endereços IP e MAC do Marthe

 Para excluir o endereço do Marthe da tabela ARP, digite o comando arp –d <IP do
Marthe>.

4.2 Abertura de Conexão TCP


Antes de toda comunicação ser estabelecida entre o Marthe e um host remoto, é
necessária a abertura de uma conexão TCP numa porta TCP determinada. No caso da
aplicação Conversor Serial / Ethernet, a abertura de conexão pode ser feita tanto pelo
Marthe quanto pelo host remoto. O item Error! Reference source not found. detalha o
processo de abertura de conexão e os tempos envolvidos neste processo para o caso da
aplicação de conversão Serial / Ethernet.

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4.2.1 Abertura de Conexão TCP feita por um host Remoto (Servidor)
Para que uma conexão TCP se estabeleça entre um host remoto e o Marthe, sendo esta
solicitada pelo host remoto, é necessário que o mesmo solicite esta conexão apontando
para o IP local e porta padrões do Marthe (veja itens Error! Reference source not found.).
O conjunto IP + Porta TCP é chamado de socket.

A figura 07 mostra um processo de conexão entre um host remoto e o Marthe no IP


192.168.0.200 e porta TCP 3500 do Marthe.

Figura 08 - Abertura de Conexão TCP pelo Host

É importante observar que antes do processo de conexão o host remoto faz uma
requisição ARP para descobrir o MAC do Marthe.

Durante o processo de conexão, o Marthe informa o tamanho da janela de dados que irá
poder trabalhar, que é configurada como padrão em 500 bytes. Ainda no processo de
conexão é possível observar que o host remoto solicita uma conexão ao Marthe na porta,
neste exemplo, de número 3500, porém a porta utilizada pelo host remoto é normalmente
diferente de 3500. Este valor quem define é a pilha TCP/IP do sistema operacional do host
remoto.

Ainda nesta figura, observa-se os flags SYN e ACK no pacote realçado, indicando que o
Marthe está aceitando o pedido de conexão.

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4.2.2 Abertura de Conexão pelo Marthe (Cliente)
Um processo semelhante ao item anterior acontece quando o Marthe deseja abrir uma
conexão TCP com o host remoto, porém o sentido das comunicações é invertido. Todos os
passos descritos no item anterior também acontecem neste caso, como pode ser
observado na figura 08. Neste caso, o IP padrão do Marthe é 192.168.0.200.

O item 0 explica o processo de utilização do Telnet no Marthe mais detalhadamente.

Figura 09 - Abertura de Conexão TCP pelo Marthe

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4.2.3 Tentativa Falha de Conexão TCP pelo Marthe Ethernet
Caso o Marthe Ethernet tente se conectar à um host remoto e por algum motivo este
não pode aceitar o pedido de conexão, o Marthe Ethernet irá tentar sete vezes. Caso
não consiga, ele para o processo sem sucesso, conforme é ilustrado na figura 09.

Figura 10 - Tentativa Falha de Conexão TCP pelo Marthe Ethernet

É importante observar que durante o processo o host remoto responde ativando os


flags RST e ACK, indicando que aceitou o pacote contendo o pedido de conexão do
Marthe Ethernet (flag ACK), porém não pode aceitar este pedido (flag RST).

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4.2.4 Conexão não Aceita pelo Marthe Ethernet
Caso o Marthe Ethernet já esteja com uma conexão aberta com outro host ou a porta
solicitada por este não é a porta padrão do Marthe Ethernet, ele próprio irá negar o
pedido de conexão solicitada pelo host remoto, conforme é mostrado na Figura 10.

Figura 11 - Conexão não Aceita pelo Marthe Ethernet

Neste caso observa-se o host remoto solicitando a conexão através do flag ativo SYN e o
Marthe Ethernet negando a conexão ativando o flag RST no pacote de resposta.

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4.3 Fechamento de Conexão TCP

4.3.1 Pedido de Desconexão pelo host


Quando o host remoto solicitar a desconexão TCP com o Marthe Ethernet, ambos
encerram a comunicação. Este processo pode ser observado na Figura 11.

Figura 12 - Desconexão Solicitada ao Marthe pelo Host Remoto

Observa-se que no início do processo de desconexão, o host remoto com IP 192.168.0.4


pede desconexão ativando o flag FIN. Por fim o Marthe Ethernet encerra a conexão
ativando o flag RST.

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4.3.2 Pedido de Desconexão pelo Marthe Ethernet
O processo descrito no item acima acontece quando o Marthe Ethernet solicita uma
desconexão ao host remoto, como pode ser observado na Figura 12.

Figura 13 - Desconexão Solicitada ao Host Remoto pelo Marthe

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4.4 Buffers de Recepção e Transmissão
O Marthe Ethernet possui buffers de recepção e transmissão para troca de informações
durante a conexão TCP, como pode ser observado nas figuras 13 e 14, Nestas figuras
temos troca de informações entre o host remoto e o Marthe Ethernet.

Figura 14 - Troca de Dados do Host para o Marthe Ethernet

Figura 15 - Troca de Dados do Marthe Ethernet para o Host

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4.5 Entradas e Saídas de Uso Geral
Determinadas aplicações requerem o monitoramento de alguns pontos, como por
exemplo, acionamento de cargas e leitura de sensores. O Marthe Ethernet possui 8
entradas/saídas de uso geral para este tipo de aplicação. O item 3.5 detalha as
características, funcionalidades e operação deste periférico do Marthe Ethernet.

4.5.1 Cálculos de Fator/Offset das Entradas Analógicas


Os valores lidos das entradas analógicas do Marthe são apresentados por padrão em bits
do conversor A/D, na faixa de 0 a 4095.
Para visualizar o valor real da grandeza no Sirius e nas variáveis 30017 a 30024 do
Modbus, deve-se configurar o fator e o offset das portas.
Alguns valores típicos são apresentados na tabela abaixo:
Interface Fator Offset Unidade Fundo de Escala
4~20mA 0.0058217 0 mA 23.84mA
bits com fundo de escala 0 = 4mA, 20mA
4~20mA 1.49 -1023.8 4095 = 20mA
0~3V3 0.80586 0 mV 3300mV
0~5V 0.0012807 0 V 5.245V
0~12V 0.003116 0 V 12.76V
Tabela 07 - Fatores e Offsets típicos

4.6 Protocolo de Comunicação com o Marthe Ethernet (Porta 3502 Padrão)

Formato do protocolo: Início Tamanho ADDR Ação Dados CHK Fim


Início: Sempre 0x01
Tamanho: Tamanho a partir deste byte(total - 2)
ADDR: Endereço. 0x00 = Concentrador
Ação: Indica o tipo de ação a ser realizada
CHK: XOR de todos os bytes(exceto o próprio CHK e o Fim)
Fim: Sempre 0x04

Leitura Configurações IO básica:


Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x46 CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x0E 0x00 0x46 configAD configSE tempoContpulsos[8] CHK
0x04
configAD = cada bit representa uma I/O sendo 1 – analógico e 0 - digital
configSE = cada bit representa uma I/O sendo 1 – entrada e 0 - saída
tempoContpulsos = é o valor do tempo de contagem de pulsos

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Escrita configurações IO básica:
Pergunta Software: 0x01 0x0E 0x00 0x47 configAD configSE tempoContpulsos[8] CHK
0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x47 ACK(0x06)/NAK(0x15)
CHK 0x04

Leitura versão de firmware:


Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x32 CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x0F ADDR 0x32 VFIRM[11] CHK 0x04

Leitura relógio:
Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x33 CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x08 0x00 0x33 DataHora[4] CHK 0x04
Formato campo dataHora: conforme abaixo

Escrita relógio:
Pergunta Software: 0x01 0x08 0x00 0x34 DataHora[4] CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x34 ACK(0x06)/NAK(0x15) CHK 0x04
Formato campo dataHora: conforme abaixo

Formato do campo Data/Hora:


O campo data/hora é um número que pode variar de 0x00(00:00:00 01/01/00) até
0xBF92F7FF(23:59:59 31/12/99)
As variáveis inclusas neste campo, iniciando do menos significativo são:
segundo, minuto, hora, dia, mês, ano

O valor total do campo é calculado com a seguinte fórmula:


total = segundo + 60*minuto + 3600*hora + 86400*dia + 2678400*mês + 32140800*ano

Para realizar o processo inverso:


segundo = total % 60
minuto = (total % 3600) / 60
hora = (total % 86400) / 3600
dia = (total % 2678400) / 86400
mês = (total % 32140800) / 2678400
ano = total / 32140800
Obs: O resultado das divisões deve ser tratado como inteiro (truncar o resultado)
Exemplo: 0x1455BE51 representa 15:40:01 12/08/10

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Leitura IOs:
Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x38 CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x16 0x00 0x38 ED[1] SD[1] EA0[2] EA1[2] ... EA7[2] CHK
0x04
Obs: Todas words com LSB primeiro

Leitura contadores de pulso:


Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x39 CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x24 0x00 0x39 CP0[4] CP1[4] ... CP7[4] CHK 0x04
Obs: Todas dwords com LSB primeiro

Apagar registros:
Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x3A CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x3A ACK(0x06)/NAK(0x15) CHK 0x04

Baixar registros:
Pergunta Software: 0x01 0x06 0x00 0x3B pagH pagL CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 Size 0x00 0x3B pagH pagL registros[0 a 200] CHK 0x04
pagH e pagL: Página dos Registros

Formato de cada registro:


Bytes 0 a 3: Data/Hora do evento, LSB primeiro
Byte 4: Tipo do log – Configuração ou de evento de IOs
Byte 5: Porta IO - 0 a 7
Bytes 6 a 9: Valor - 0 a 1 Entrada Digital ou Outros valores para Contador de pulso e Entrada
Analógica

Setar Valor contador de pulsos:


Pergunta Software: 0x01 0x09 0x00 0x3D indContador valor[4] CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x3D ACK(0x06)/NAK(0x15) CHK 0x04
Obs: Todas dwords com LSB primeiro
Campo indContador: 0 a 7
Valor: LSB primeiro

Comando acionamento saídas digitais:


Pergunta Software: 0x01 0x06 0x00 0x41 porta valor CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x41 ACK(0x06)/NAK(0x15) CHK 0x04
porta: 0 a 7
valor: 0 ou 1

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Comando pulso saídas digitais:
Pergunta Software: 0x01 0x07 0x00 0x42 porta valor tempo CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x05 0x00 0x42 ACK(0x06)/NAK(0x15) CHK 0x04
porta: 0 a 7
valor: 0 ou 1
tempo: Duração do pulso. Faixa de valores: 1(10ms) a 255(2.55s)

Keepalive:
Pergunta Software: 0x01 0x04 0x00 0x3E CHK 0x04
Resposta Concentrador: 0x01 0x04 0x00 0x3E CHK 0x04
Comando opcional para manter a conexão ativa(equipamento não desconectar por timeout).

4.7 Protocolo Modbus


Para monitoramento e comandos das portas I/O, além do protocolo ATIVA descrito no item 4.6,
pode ser utilizado o protocolo Modbus/TCP na interface Ethernet ou o protocolo Modbus/RTU
nas interfaces seriais.
Para utilizar o protocolo Modbus RTU deve ser desabilitada previamente a conversão TCP/Serial
da interface correspondente pelo software configurador Sirius.

4.7.1 Modbus RTU


O protocolo utilizado nas interfaces RS-232 e RS-485/RS-422 é o Modbus RTU, com o seguinte
formato:

Figura 16 - Formato Modbus RTU

4.7.2 Modbus TCP


O protocolo utilizado na interface Ethernet é o Modbus TCP, com o seguinte formato:

Figura 17 - Formato Modbus TCP

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4.7.3 Tabelas Modbus
A seguir serão apresentadas as tabelas de endereços das variáveis Modbus.

Discrete Inputs (Function Code 02)


Endereço Variável Acesso
10001 Entrada digital ED0 Leitura
10002 Entrada digital ED1 Leitura
10003 Entrada digital ED2 Leitura
10004 Entrada digital ED3 Leitura
10005 Entrada digital ED4 Leitura
10006 Entrada digital ED5 Leitura
10007 Entrada digital ED6 Leitura
10008 Entrada digital ED7 Leitura

Tabela 08 - Modbus Discrete Inputs

Input Registers (Function Code 04)


Endereço Variável Acesso
30001 Entrada analógica EA0 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30002 Entrada analógica EA1 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30003 Entrada analógica EA2 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30004 Entrada analógica EA3 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30005 Entrada analógica EA4 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30006 Entrada analógica EA5 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30007 Entrada analógica EA6 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
30008 Entrada analógica EA7 (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA0 com fundo de escala ajustado
30009 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA1 com fundo de escala ajustado
30010 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA2 com fundo de escala ajustado
30011 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA3 com fundo de escala ajustado
30012 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA4 com fundo de escala ajustado
30013 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA5 com fundo de escala ajustado
30014 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA6 com fundo de escala ajustado
30015 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA7 com fundo de escala ajustado
30016 pra 4~20mA (Valor em bits, 0 a 4095) Leitura
Entrada analógica EA0 com fator/offset aplicado e
30017 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA1 com fator/offset aplicado e
30018 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA2 com fator/offset aplicado e
30019 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA3 com fator/offset aplicado e
30020 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA4 com fator/offset aplicado e
30021 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura

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Entrada analógica EA5 com fator/offset aplicado e
30022 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA6 com fator/offset aplicado e
30023 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura
Entrada analógica EA7 com fator/offset aplicado e
30024 arredondado pra inteiro (0 a 65534) Leitura

Tabela 09 - Modbus Input Registers

Coils (Function Codes 01 e 05)


Endereço Variável Acesso
1 Saída digital SD0 Leitura/Escrita
2 Saída digital SD1 Leitura/Escrita
3 Saída digital SD2 Leitura/Escrita
4 Saída digital SD3 Leitura/Escrita
5 Saída digital SD4 Leitura/Escrita
6 Saída digital SD5 Leitura/Escrita
7 Saída digital SD6 Leitura/Escrita
8 Saída digital SD7 Leitura/Escrita

Tabela 10 - Modbus Coils

Holding Registers (Function Codes 03 e 06)


Endereço Variável Acesso
40001 Contador de pulsos CP0 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40002 Contador de pulsos CP0 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40003 Contador de pulsos CP1 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40004 Contador de pulsos CP1 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40005 Contador de pulsos CP2 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40006 Contador de pulsos CP2 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40007 Contador de pulsos CP3 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40008 Contador de pulsos CP3 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40009 Contador de pulsos CP4 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40010 Contador de pulsos CP4 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40011 Contador de pulsos CP5 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40012 Contador de pulsos CP5 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40013 Contador de pulsos CP6 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40014 Contador de pulsos CP6 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita
40015 Contador de pulsos CP7 MSW (word mais significativa) Leitura/Escrita
40016 Contador de pulsos CP7 LSW (word menos significativa) Leitura/Escrita

Tabela 11 - Modbus Holding Registers

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4.7.4 Códigos de Exceção Modbus
Caso seja enviado um comando de forma incorreta, o Marthe responderá com um código de
exceção Modbus.

Situação Código de Exceção


Leitura ou escrita de um endereço inválido 2 (Illegal Data Address)
Quantidade de variáveis inválida 3 (Illegal Data Value)
Escrita de uma variável Coil que não está configurada como
saída 2 (Illegal Data Address)
Escrita de uma variável Coil com valor inválido (diferente de
0x0000 e 0xFF00) 3 (Illegal Data Value)
Escrita de uma variável Holding Register que não está
configurada como contador de pulsos totalizador 2 (Illegal Data Address)

Tabela 12 - Códigos de Exceção Modbus

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5 Configuração

Para configuração do Marthe a ATIVA disponibiliza o software Sirius, disponível em um servidor


FTP:
ftp://servidorativa.no-ip.org
login: sirius
senha: sirius
Este software serve tanto para configuração local (RS-232 ou RS-485) quanto remota (TCP/IP).
A configuração local deve ser feita entre 5 e 15 segundos depois que o equipamento é
energizado (enquanto o LED Link RS232 estiver piscando). Selecionar a porta COM do cabo
serial e clicar no botão de conexão.
Para configuração remota deve ser configurado o IP e porta TCP/IO do Marthe (o padrão de
fábrica é IP 192.168.0.200 porta 3502)e clicar no botão de conexão.

Figura 18 - Sirius - Conexão ao Equipamento

Após conexão, a árvore à esquerda será preenchida e as configurações poderão ser efetuadas.

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5.1 Configuração Serial

Figura 19 - Sirius - Configurações das Seriais

Nesta tela é possível configurar:


- Taxa de comunicação de cada serial (300 a 115200 bps)
- Paridade de cada serial (nenhuma, par, ímpar)
- Stop bits de cada serial (1 ou 2)
- Habilitar controle de fluxo RTS/CTS para a RS-232
- Configurar modo half (RS485) ou full duplex (RS422)
- Configurar modo Sempre Conectado ou só conectar quando receber dados na serial

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5.2 Configuração I/O

Figura 20 - Sirius - Configuração I/O

Nesta tela é possível configurar para as entradas analógicas:


- Fator e offset para cálculo real da grandeza (valor real = valor bits * fator + offset)
- Filtro para cálculo de média e maior estabilidade de leituras
- Intervalo para salvar registros na memória
- Limites e histerese para alarme (forçar salvamento na memória)
- Habilitação do alarme para enviar traps SNMP quando o valor sair/entrar nos limites

Para as entradas digitais:


- Filtro anti-bouncing (quantas amostras são necessárias para considerar a transição de estado)
- Habilitação do alarme para enviar traps SNMP a cada mudança de estado
- Nível de ativação do alarme
- Configurar como contador de pulsos no modo totalizador (gera evento na memória a cada
incremento) ou temporizado (gera evento no intervalo configurado)

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5.3 Conexão Remota

Figura 21 - Sirius - Conexão Remota Cliente

Nesta tela é possível configurar os parâmetros de conexão de cada socket:


- Intervalo entre retentativas de conexão (tempo de espera para conexão após uma desconexão
TCP)
- IP/URL de destino para conexão em modo cliente (se o checkbox for desmarcado este socket
irá operar no modo servidor)
- Endereço para envio de traps SNMP
- Porta TCP de cada socket
- Opção de enviar os 6 bytes do endereço MAC a cada conexão
- Opção de resetar automaticamente por inatividade de comunicação

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Figura 22 - Sirius - Conexão Remota Servidor

Nesta tela é possível configurar um serviço de DNS dinâmico (DDNS) como o no-ip ou dyndns:
- Usuário e senha para autenticação da conta criada para este serviço
- IP/URL/porta do servidor de atualização
- IP/URL/porta do servidor para verificação do IP externo
- URL(hostname) que será associada ao IP externo do marthe

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5.4 Outras CFGs

Figura 23 - Sirius - Outras CFGs

Nesta tela é possível configurar:


- Comunidade SNMP
- Slave Address do protocolo Modbus
- Modo de operação de cada serial: conversão transparente, conversão Modbus TCP <-> RTU,
supervisão I/O via Modbus RTU (neste caso desabilitando o socket correspondente)

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5.5 Diagnóstico

Figura 24 - Sirius - Diagnóstico

Nesta tela é possível:


- Atualizar o firmware do equipamento
- Verificar e ajustar o relógio do equipamento
- Verificar capacidade da memória não volátil (logs de I/O)
- Forçar reinicialização do equipamento

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5.6 Mód Comunicação

Figura 25 - Sirius - Mód Comunicação

Nesta tela é possível configurar:


- Habilitar DHCP para buscar as demais informações de um servidor DHCP da rede local
- Endereço IP do equipamento
- Máscara de sub-rede
- Endereço IP do gateway (necessário caso o host de destino esteja em uma rede diferente)
- Endereço de DNS primário e secundário (necessário para realizar consultas de URL)
- Nome NetBIOS para identificação na rede local

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5.7 Leitura I/O

Figura 26 - Sirius - Leitura I/O

Nesta tela é possível visualizar o estado de cada I/O, setar valor do contador de pulsos e efetuar
comandos de acionamento ou pulso nas saídas digitais.

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5.8 Logs Memória

Figura 27 - Sirius - Logs Memória

Nesta tela é possível baixar os logs que estão armazenados na memória do Marthe. Vale
lembrar que esse processo apaga todos os logs da memória.

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5.9 Enviando Configurações

Após realizadas as configurações na interface gráfica, para enviar ao equipamento é necessário


clicar no botão de Enviar configurações:

Figura 28 - Sirius - Enviando Configurações

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5.10 Salvando Arquivo de Configurações

É possível salvar as configurações efetuadas em um arquivo para replicar posteriormente em


outro equipamento. Para isso, clique no botão de salvar configurações e aponte um local no
computador para salvá-lo:

Figura 29 - Sirius - Salvando Arquivo de Configurações

Para carregar um arquivo de configuração, clicar no botão correspondente e selecionar o


arquivo que foi gerado anteriormente. Isso preenche a interface gráfica com as informações do
arquivo. É necessário enviar as configurações ao equipamento posteriormente para aplicá-las.

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6 Descrição das Aplicações Básicas
O Marthe Ethernet A800 funciona da seguinte forma: coleta os dados provenientes de
suas I/Os de acordo com as suas configurações e armazena e transmite estes dados via rede
Ethernet. Depois de transmitidos, os dados são recebidos por um software de gerenciamento e
configuração, possibilitando a geração de relatórios e controle remoto do Marthe Ethernet
A800. Além da funcionalidade de gerencia das I/Os, o Marthe Ethernet A800 é um dispositivo
que permite qualquer equipamento/dispositivo com recursos de comunicação serial RS-232,
RS-485 ou RS-422 ser acessado através de uma rede Ethernet, realizando a conversão
Serial/Ethernet de forma transparente.

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7 Como Conectar com o Marthe a uma Rede Diferente
Há situações em que o Marthe está ligado em uma rede com IP falso e o host remoto
pertence a uma outra rede com IP verdadeiro. Neste caso não é possível dar um ping ou
mesmo conectar com o Marthe através do host remoto. Porém é possível realizar um
processo no servidor da rede em que o Marthe pertence, permitindo que o host remoto
tenha acesso ao Marthe. Consulte o administrador da rede para maiores informações
sobre a criação deste serviço de tradução de endereços de rede ou NAT.

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8 Controle do Documento
8.1 Considerações Gerais
Este documento é dinâmico, estando sujeito a revisões, comentários e sugestões. Toda e
qualquer sugestão a ATIVA Soluções.
suporte@ativasolucoes.com.br

8.2 Responsabilidades pelo Documento

Última alteração Descrição Responsável


16/03/2016 Criação do Documento Engenharia
Incluídas variáveis Modbus
18/04/2016 30009 a 30024 e exemplos de Engenharia
Fator/Offset

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Suporte
Qualquer outra dúvida basta contatar:

suporte@ativasolucoes.com.br

+55 35 3471.4747

suporte.ativasolucoes

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Santa Rita do Sapucaí – MG
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