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AlfaCon Concursos Públicos

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ÍNDICE
Estatuto do Desarmamento ...........................................................................................................................2
Introdução ..................................................................................................................................................2
Parte Administrativa..................................................................................................................................2
Do Registro ................................................................................................................................................2
Do Porte .....................................................................................................................................................2
Exercícios ...................................................................................................................................................3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 1
não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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do exército definir quais unidades poderiam receber as


Estatuto do Desarmamento doações.
Introdução Do Registro
O estatuto do desarmamento editado em 2003 veio para Outro ponto importante é o registro das armas. O art.
regulamentar registro, posse e comercialização de armas de 3º prevê que as armas de fogo de uso restrito serão registradas
fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm. no comando do Exército. Já o art. 4º prevê que o interessado
A lei é divida em parte administrativa e parte criminal, deverá além de declarar a necessidade apresentar os seguintes
ambas muito cobradas em concursos públicos requisitos para compra, sendo a que autorização será concedi-
Parte Administrativa da ou recusada com da devida fundamentação no prazo de 30
dias úteis a contar da data do requerimento.
O artigo 2º da lei 10.826/2003 prevê a competência do
Sinarm. Devemos nos atentar e não confundir com as compe- ˃ Comprovação de idoneidade, com a apresentação de
tências da polícia federal com as do Sinarm. A polícia Federal certidões negativas de antecedentes criminais forneci-
expede o registro de arma de fogo mediante autorização do das pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral
Sinarm. Assim: e de não estar respondendo a inquérito policial ou a
processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios
São competências do Sinarm: eletrônicos;
I – identificar as características e a propriedade de armas de ˃ Apresentação de documento comprobatório de
fogo, mediante cadastro;
ocupação lícita e de residência certa;
II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e
˃ Comprovação de capacidade técnica e de aptidão psi-
vendidas no País;
cológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as forma disposta no regulamento desta Lei.
renovações expedidas pela Polícia Federal;
Observação:
IV – cadastrar as transferências de propriedade, extravio,
furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados Esses requisitos deverão ser comprovados periodica-
cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas mente, em período não inferior a 3 (três) anos, na confor-
de segurança privada e de transporte de valores; midade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a
V – identificar as modificações que alterem as características
renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
ou o funcionamento de arma de fogo; Do Porte
VI – integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; O Art. 6º prevê quem possui o porte de arma:
VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as I – os integrantes das Forças Armadas;
vinculadas a procedimentos policiais e judiciais;
II – os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como art. 144 da Constituição Federal; Trata-se dos integrantes da
conceder licença para exercer a atividade; segurança pública.
IX – cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos
varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos
de fogo, acessórios e munições; mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento
X – cadastrar a identificação do cano da arma, as caracterís- desta Lei;
ticas das impressões de raiamento e de microestriamento de IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios
projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoria- com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000
mente realizados pelo fabricante; (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;
XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligên-
e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de cia e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete
armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o de Segurança Institucional da Presidência da República;
cadastro atualizado para consulta. VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV,
Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as e no art. 52, XIII, da Constituição Federal; ou seja, polícia da
armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as câmara e polícia do Senado.
demais que constem dos seus registros próprios. VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas
Outro ponto importante é que a competência para a des- prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas
truição das armas apreendidas não é de competência da polícia portuárias;
federal e sim do Exército, como prevê o art. 25 da lei: VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do valores constituídas, nos termos desta Lei;
laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais in- IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente
teressarem à persecução penal serão encaminhadas pelo juiz constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de
competente ao Comando do Exército, no prazo máximo de 48 armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observan-
(quarenta e oito) horas, para destruição ou doação aos órgãos de do-se, no que couber, a legislação ambiental.
segurança pública ou às Forças Armadas, na forma do regula-
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal
mento desta Lei.
do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Audi-
Atenção: tor-Fiscal e Analista Tributário.
Posição Jurisprudencial: Cabe ao Juiz do processo XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da
definir onde as armas seriam doadas e cabe ao comando Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e
2 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou
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dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de
pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções o requerente.
de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo O art. 10 § 2º trás a forma de perda da a autorização de
Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional
porte de arma de fogo que será dada automaticamente em caso
do Ministério Público - CNMP.
de o portador dela seja detido ou abordado em estado de em-
O § 1º-B foi incluído pela lei nº 12.993, de 17 de junho de briaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinóge-
2014 e permitiu – com alguns pré-requisitos – o porte de nas.
arma de fogo para os agentes penitenciários e guardas prisio- Devemos lembrar que a autorização para compra de da
nais. arma é de natureza intransferível. Outro ponto importante da
§ 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas lei é que a comercialização entre pessoas físicas deve ser antece-
prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particu- dida de autorização do Sinarm.
lar ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo O certificado de registro de arma de fogo será expedido
fora de serviço, desde que estejam: pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm.
˃ Submetidos a regime de dedicação exclusiva;
Exercícios
˃ Sujeitos à formação funcional, nos termos do regula-
mento; e 01. Compete à Polícia Federal, por intermédio do Sistema
Nacional de Armas, destruir armas de fogo e munições
˃ Subordinados a mecanismos de fiscalização e de
que forem apreendidas e encaminhadas pelo juiz compe-
controle interno.
tente, quando não mais interessarem à persecução penal.
O Art. 6º § 3o prevê que a autorização para o porte de arma
Certo ( ) Errado ( )
de fogo das guardas municipais está condicionada à formação
funcional de seus integrantes em estabelecimentos de ensino de 02. Considere que João, residente em área rural, dependa do
atividade policial e à existência de mecanismos de fiscalização e emprego de arma de fogo para prover sua subsistência
de controle interno, nas condições estabelecidas no regulamen- alimentar familiar. Nos termos do disposto na Lei n.º
to desta Lei, observada a supervisão do Comando do Exército. 10.826/2003, a João não pode ser concedido porte de
arma de fogo por expor a perigo sua integridade física,
O Art. 6º § 5o faz menção ao parte para os que residem
uma vez que João pode se alimentar de outros produtos
em áreas rurais. O porte – concedido pela Polícia Federal após
além da caça.
autorização do Sinarm - somente pode ser dado a maiores de
25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego Certo ( ) Errado ( )
de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar. O 03. Supondo que determinado cidadão seja responsável pela
caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, segurança de estrangeiros em visita ao Brasil e necessite
independentemente de outras tipificações penais, responderá, de porte de arma, a concessão da respectiva autorização
conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de será de competência do ministro da Justiça.
fogo de uso permitido. Certo ( ) Errado ( )
O Art. 7º § 1º trás a responsabilidade do proprietário ou 04. Um homem foi flagrado com arma de fogo de uso
diretor responsável de empresa de segurança privada e de trans- restrito, tendo a perícia técnica posteriormente atestado
porte de valores responderá pelo crime previsto no parágrafo a cabal impossibilidade de o instrumento produzir
único do art. 13 desta Lei, sem prejuízo das demais sanções disparos. Nessa situação, configura - se atípica a conduta
administrativas e civis, se deixar de registrar ocorrência policial de porte de arma, não podendo ser considerado o uso
e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras desse artefato para a prática de outra infração como ma-
formas de extravio de armas de fogo, acessórios e munições que jorante da pena pelo uso de arma.
estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas
Certo ( ) Errado ( )
depois de ocorrido o fato.
Gabarito
Art. 7º-A § 5º As instituições de que trata este artigo são obriga-
das a registrar ocorrência policial e a comunicar à Polícia Federal 01 - ERRADO
eventual perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de 02 - ERRADO
armas de fogo, acessórios e munições que estejam sob sua guarda, 03 - ERRADO
nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
04 - CERTO
O Art. 9º trás a competência do Ministério da Justiça
(atenção: Não é Ministro da Justiça e sim o Ministério) a au- Anotações:
torização do porte de arma para os responsáveis pela segurança ___________________________________________
de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao ___________________________________________
Comando do Exército, nos termos do regulamento desta Lei, ___________________________________________
o registro e a concessão de porte de trânsito de arma de fogo ___________________________________________
para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes ___________________________________________
estrangeiros em competição internacional oficial de tiro reali- ___________________________________________
zada no território nacional. ___________________________________________
O Art. 10 trás a competência para a a autorização para o ___________________________________________
porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território ___________________________________________
nacional, que é de competência da Polícia Federal e somente ___________________________________________
será concedida após autorização do Sinarm. A autorização ___________________________________________
poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial ___________________________________________
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ÍNDICE
Parte Criminal ..............................................................................................................................................2
Dos Crimes e das Penas..............................................................................................................................2
Abolitio Crimins Temporária ......................................................................................................................3
Omissão de Cautela ....................................................................................................................................3
Exercícios ...................................................................................................................................................4

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arma (por exemplo) cano de arma. Aqui o cano não é con-


Parte Criminal siderado acessório e sim parte, assim não respondepelo
O primeiro ponto fundamental é saber se a competência é crime em tela. Contudo, a arma desmontada e com todas as
federal ou estadual. peças responde pelo crime, mas se estiver incompleta não
Em regra, a competência da lei é da justiça estadual, responde pelo crime, assim como o coldre da arma, pois
mesmo sendo regulamentado pela polícia federal. Contudo, se não é considerado acessório.
houver interesse direto da União ai será da justiça federal. Cuidado 02:
Podemos citar como exemplo crime cometido por um Se tiver munição com o agente ele responde. Aqui
policial federal ou rodoviário federal. temos o crime de posse de munição de arma de fogo de uso
Devemos lembrar que se o crime for de tráfico internacio- permitido, pois esta previsto no próprio tipo.
nal de arma de fogo a competência será da justiça federal. Como diferenciamos o posse e o porte de uso permitido
Atenção: (art. 12 e art. 16)
Mesmo sendo militar cometendo o crime do estatuto
dentro de estabelecimento militar ainda assim será justiça
estadual, pois o crime não é “crime militar” e sim crime
comum. Aqui não vai para justiça militar, permanece na
justiça estadual.
Se o crime atingir interesse genérico e indireto da União a
competência é da justiça estadual. ˃ Exemplo: Gerente de padaria possui arma de uso per-
Sendo interesse direto e específico da União a competência mitida guardada em armário no interior da padaria.
é federal. No mesmo contexto, o padeiro dessa padaria também
Muito cuidado: Em relação às ARMAS BRANCAS, possui uma outra arma de uso permitido no seu armário
aplica- se o art. 19 da Lei de Contravenções Penais no interior do mesmo estabelecimento. Qual ou quais
crimes respondem os autores?
Dos Crimes e das Penas
O gerente da padaria é considerado responsável pelo esta-
Estamos no capítulo IV da lei, com toda certeza o mais belecimento, assim, de acordo com o art. 12 ele responde pela
cobrado nas provas de concursos. Assim, vamos em primeiro posse irregular de arma de fogo de uso restrito. Já o padeiro,
plano explicar o que é porte e o que é posse ilegal de arma de como esta portando arma de fogo fora de sua residência ou
fogo. local de trabalho (desde que não seja o proprietário ou respon-
O art. 12 cobra a posse irregular de arma de fogo de uso sável pelo local) responderá pelo art. 14 da lei, ou seja, porte
permitido, enquanto o porte esta previsto no art. 14 da lei. ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Assim: → Posse legal de arma de fogo:
A posse se da na residência do infrator ou dependên- É fato atípico, não confundir em provas com posse ilegal.
cia desta e no local de trabalho, desde que seja o proprietário Depende de autorização do Sinarm e deve ser expedida
ou responsável pelo local. Já o porte ilegal se dá em todos os pela polícia federal
lugares.
Caso o proprietário esteja com arma em sua residência,
Posse irregular de arma de fogo de uso permitido mas com o documento vencido, responde pela posse irregular
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessó- de arma de fogo. Prestem a atenção, o registro deve estar no
rio ou munição, de uso permitido, em desacordo com determina- prazo de validade para não constituir crime. No mesmo caso
ção legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou depen- saiu com a arma na rua será o crime do art. 14, ou seja, porte
dência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o ilegal de arma de fogo.
titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
→ Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em
O delito em questão possui as condutas de possuir ou depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, empres-
manter sob sua guarda armas de fogo de uso permitido. tar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de
Contudo, se a arma for de uso restrito o crime é do art. 16 fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e
da lei. em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
O objeto material do crime é além da arma de fogo, acessó- Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançá-
rios ou munições. Assim, qualquer dos três já tipifica o crime. vel, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do
agente. (Esse paragrafo foi declarado inconstitucional pelo STF)
O crime é uma norma penal em branco, uma vez que pede
complementação do que seria arma de uso permitido, assim Esse crime é de porte ilegal de arma de fogo de uso per-
como o art. 14 da lei. mitido e só pode se cometido se o agente não estiver nos locais
descritos no art. 12 (posse irregular). Assim, se agente esta em
Esse crime não admite a forma tentada
sua casa responde pelo crime de posse irregular, mas se sair de
Cuidado 01: sua casa com a arma responde por porte ilegal.
Vamos considerar como acessório é aquele que ˃ Obs: O STJ considera que se o agente “enterrar” em seu
modifica o aspecto visual ou a eficiência (desempenho da terreno a arma de fogo deverá ele responder por porte
arma). ilegal, já que o verbo aqui é ocultar, previsto no art. 14 e
Exemplo: Mira Laser, silenciador. Cuidado: Parte de não no art. 12.

2 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou
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Diferença entre a posse irregular (art. 12) e o porte ilegal de O sujeito ativo aqui é o proprietário ou diretor de empresa-
arma de fogo (art. 14).Responde por posse irregular de arma de responsável de empresa de segurança de transporte de valores.
fogo o agente que possui arma no interior de sua residência se A diferença daqui é que enquanto no caput só vale se for arma,
esta não estiver registrada. aqui consideraremos como crime também o acessório ou
Já no porte ilegal responde o agente que possuindo a arma munição.
registrada a retira de sua residência para levá-la consigo, sem a As condutas típicas são: Deixar de comunicar a ocorrên-
autorização da autoridade competente. Aqui temos o crime do cia policial e de comunicar a polícia federal de perda, furto ou
art. 14 da lei. roubo de arma de fogo, acessório ou munição.
Abolitio Crimins Temporária Crime a prazo: Esses crimes dependem de um lapso
temporal, no caso desse crime, só se consuma após 24 horas
É o sinônimo de Vacatio Legis indireta ou descriminação após a perda, furto ou roubo.
temporária. Esse fenômeno ocorreu com o art. 12 do estatuto
do desarmamento. Assim, quando o diploma legal foi editado a 1) Arma desmuniciada: De acordo com o STF a arma
eficácia do art. 12 ficou suspensa para que as pessoas pudessem desmuniciada configurará crime previsto na lei 10.826/2003.
entregar os armamentos. Assim, o fato de o agente trazer a arma desmuniciada e des-
montada (se estiver com todas as peças) já caracteriza a conduta
→ Esse entendimento foi simulado assim pelo STJ: incriminada ou seja, transportar, possuir e manter sob guarda.
˃ Súmula 513-STJ/2014. Aqui a lei passou a considerar crime a figura de transportar
A abolitio criminis temporária prevista na Lei n. munição ou acessório (lembrando que partes de armas não são
10.826/2003 aplica-se ao crime de posse de arma de fogo de acessórios, assim, será crime se estivermos frente a arma des-
uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal montada com todas as peças, não sendo crime o transporte do
de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado cano, pois não configura acessório).
somente até 23/10/2005. Contudo - será necessário comprovarem exame pericial - a
Assim, é claro ver que até 23/10/2005 a posse de arma de eficácia da munição ou do acessório. Caso sejam considerados
fogo de uso permitido, mesmo que raspada não irá configurar imprestáveis não colocando em risco o bem jurídico tutelado
crime. Contudo, após essa data a abollitio criminis temporá- não podem configurar crime.
ria não será aplicada a conduta de portar ilegalmente e possuir 2) A posse de munição sem que a arma esteja presente:
arma de fogo com a numeração raspada. segundo o STF – configura o crime, pois há previsão no
Omissão de Cautela próprio tipo penal.
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir 3) A arma quebrada: se for totalmente (absolutamente)
que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiên- inapta não pode configurar crime, pois aqui temos o crime
cia mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou impossível previsto no art. 17 do código penal. Contudo, se
que seja de sua propriedade: a arma for relativamente capaz teremos o crime configurado.
O crime em tela pune os sujeitos ativos que se omitirem e Vale lembrar que se a arma for absolutamente incapaz (to-
forem os proprietário ou possuidores que por negligência não talmente inapta) mas estiver com munição responderá o autor
impedirem menores de 18 anos ou doentes mentais – não en- pelo crime devido a munição.
globando os físicos – que se apoderarem de arma de fogo. 4) No caso do agente ser encontrado no mesmo contexto
Aqui respondem tanto se as armas forem de uso permitido com duas armas de fogo: uma de uso restrito e outra de uso per-
ou de uso restrito e não responderão por munição ou acessório, mitido teremos – segundo entendimento do STJ – dois crimes
pois esses não fazem parte do art. distintos. Contudo, se o agente for encontrado com duas armas
O crime só se consuma com o apoderamento do menor de mesmo calibre teremos crime único, essa é a regra geral e
ou do doente mental, por isso é chamado de crime omissivo aquela é a exceção.
condicionado. Assim temos:
O crime não admite tentativo, pois trata-se de um crime Regra Geral: O entendimento firmado pelo STJ é no
omissivo culposo e crimes culposos não admitem a forma sentido de que a posse de armas sem ordem legal, bem como
tentada. de uso proibido, não configura concurso formal de crimes,
É também classificado como crime omissivo próprio. devendo, na espécie, ser reconhecida a existência de delito
único.
Exemplo: Pai esquece a arma de fogo de uso permitido
em cima da mesa, filho de 22 anos doente físico a encontra Exceção: Caso o agente seja encontrado com duas armas
e fica brincando com a arma de fogo. Muito cuidado, pois de calibres diferentes o agente responderá pelos dois crimes.
nessa situação não teremos o crime do art. 13, pois a lei não trás 5) Já no caso do homicídio se a arma for utilizada exclu-
doente físico. A figura típica é “doente mental”. sivamente para o crime teremos um crime único. Diferente
Art. 13, parágrafo único – omissão de comunicação situação será se o porte já for anterior a conduta, assim, não
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário
devemos considera-lo como exclusivo.
ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de 6) Legítima defesa: Se durante a LEGÍTIMA DEFESA o
valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comu- sujeito utiliza-se de arma que já portava ilegalmente, responde
nicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas pelo artigo 14, pois antes de ocorre a situação acobertada pela
de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam excludente já havia posto em risco a coletividade. No entanto
sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de se o sujeito, somente na hora da legitima defesa se arma e efetua
ocorrido o fato. disparos, não existe nenhuma situação punível.

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Exercícios ___________________________________________
___________________________________________
01. A conduta de uma pessoa que disparar arma de fogo, de- ___________________________________________
vidamente registrada e com porte, em local ermo e desa- ___________________________________________
bitado será considerada atípica. ___________________________________________
Certo ( ) Errado ( ) ___________________________________________
02. Considere que Marcos, penalmente capaz, em comemo- ___________________________________________
ração à vitória de seu time de futebol, tenha disparado ___________________________________________
vários tiros para o alto, com arma de fogo de uso per- ___________________________________________
mitido, em uma praça pública de intensa movimentação ___________________________________________
e que, identificado e preso em flagrante pela conduta, ___________________________________________
tenha apresentado o porte e o registro da arma. Nessa ___________________________________________
situação, Marcos deverá responder pelo crime de expor a ___________________________________________
perigo a vida ou a saúde de outrem. ___________________________________________
Certo ( ) Errado ( ) ___________________________________________
___________________________________________
03. Antônio, penalmente capaz, foi abordado por policiais ___________________________________________
militares, que o flagraram portando três cartuchos ___________________________________________
intactos de munição de calibre 40, de uso restrito das ___________________________________________
forças policiais. Indagado a respeito de sua conduta, ___________________________________________
Antônio informou não possuir autorização para portar ___________________________________________
as munições, alegando, no entanto, não possuir arma de ___________________________________________
fogo de qualquer calibre. ___________________________________________
Nessa situação, a conduta de Antônio é atípica, pois a ___________________________________________
munição, por si só, não oferece qualquer potencial lesivo. ___________________________________________
Certo ( ) Errado ( ) ___________________________________________
04. O agente encontrado portando arma de uso permitido ___________________________________________
com numeração, marca ou qualquer outro sinal de iden- ___________________________________________
tificação raspado, suprimido ou adulterado estará sujeito ___________________________________________
à sanção prevista para o crime de posse ou porte ilegal de ___________________________________________
arma de fogo de uso restrito. ___________________________________________
___________________________________________
Certo ( ) Errado ( ) ___________________________________________
Gabarito ___________________________________________
01 - CERTO ___________________________________________
02 - ERRADO ___________________________________________
___________________________________________
03 - ERRADO ___________________________________________
04 - CERTO ___________________________________________
Anotações: ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
___________________________________________ ___________________________________________
4 Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou
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ÍNDICE
Disparo de Arma de Fogo ..............................................................................................................................2
Comércio ilegal de arma de fogo..................................................................................................................2
Exercícios ...................................................................................................................................................3

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou 1
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configurar crime único.


Disparo de Arma de Fogo
Fato importante é o objeto material do paragrafo único,
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar
que diz respeito também ao uso de calibre permitido e vai equi-
habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a
parar ao uso restrito. Certas condutas de uso permitido serão
ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática
de outro crime:
equiparadas ao art. 16.
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
de identificação de arma de fogo ou artefato;
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável.
Aqui tanto faz se é restrito ou permitido, o importante é
(Esse paragrafo foi declarado inconstitucional pelo STF) estar com a numeração “raspada”. Existem alguns doutrinado-
As condutas aqui é disparar arma de fogo ou acionar res que fazem diferença entre uso restrito e proibido.
munição. É o chamado delito subsidiário expresso, pois o II – modificar as características de arma de fogo, de forma a
próprio tipo diz que responderá somente se não configurar torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito
crime mais grave, se ocorrer o crime mais grave responderá o ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro
agente pelo mais grave. autoridade policial, perito ou juiz;
Somente pode ser cometido em lugar habitado ou adjacên- O agente pega uma arma de uso permitido e torna ela de
cias ou em via pública ou direção a ela. Fora disso esse crime uso restrito. Por exemplo, pega uma pistola calibre .380 e muda
torna-se atípico. Exemplo: Local totalmente inabitado. a arma para calibre 9 milímetro.
Esse crime admite a tentativa, mas que dificilmente possa Entra aqui também quem modifica a arma para enganar
ocorrer na prática. a autoridade a fim de induzir a erro alterando calibre proibido
Questões interessantes: para parecer ser de uso permitido.
Disparo + lesão leve: Nesse caso responde pelo disparo, III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo
pois o crime é mais grave. ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com deter-
minação legal ou regulamentar;
Disparo + lesão grave ou gravíssima (art. 129 § 1º e 2º):
Responde pela lesão, pois o crime é mais grave. IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma
de fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de
Disparo + homicídio (art. 121) : Responde somente pelo identificação raspado, suprimido ou adulterado;
homicídio pois o crime de homicídio é mais grave.
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente,
Disparo + perigo para a vida ou saúde de outrem (art. 132): arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou
Responde pelo disparo, pois ele é o mais grave. adolescente;
Aqui as condutas são dolosas e direcionadas a venda,
entrega e fornecimento de arma, acessório ou explosivo a
criança ou adolescente. Vale aqui a diferenciação para o ECA
(Estatuto da criança e do adolescente). Esse inciso V
derrogou o art. 242 do ECA, que ficou restrito as armas
brancas.
→ Cuidado:
Assim, se for arma de fogo responde pelo estatuto do de-
1) Segundo o STF o porte ilegal e o disparo de arma de fogo sarmamento no art. 16 inciso V
“constituem crimes de mera conduta que, embora reduzam o
Sendo arma branca responde pelo 242 do ECA:
nível de segurança coletiva, não se equiparam aos crimes que
acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade” Art. 242. Vender, fornecer ainda que gratuitamente ou entregar,
de qualquer forma, a criança ou adolescente arma, munição ou
2) O DISPARO DE ARMA (art. 15) absorve o porte ilegal explosivo:
(art.14), pois além da objetividade jurídica ser a mesma, só
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos.
pode disparar a arma quem a traz consigo.
Atenção:
→ Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito
Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em
As condutas previstas no art.242 do ECA também
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, empres- estão no art.16 da Lei N.º 10.826/2003. Em face do prin-
tar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma cípio da especialidade, haverá crime do art. 16. Dessa
de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem forma, somente a venda, a entrega ou o fornecimento de
autorização e em desacordo com determinação legal ou regula- arma branca ou de arremesso a criança ou adolescente
mentar: está prevista no art. 242 da Lei Nº. 8.069/90 (Estatuto da
Estamos diante do uso restrito ou proibido. O uso dessas Criança e do Adolescente);
armas só podem ser efetuados por certos órgãos como é o VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal,
exemplo da Polícia Federal. Devemos lembrar que a posse e o ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.
porte de arma de uso permitido constitui dois crimes distintos, Temos que ter cuidado na reciclagem da munição. Por
já a posse ou o porte ilegal de uso restrito constitui um crime exemplo, comete esse crime aquele que “usa” munição fora da
único previsto no art. 16. validade de uso.
Temos aqui vários verbos, como por exemplo possuir, Comércio ilegal de arma de fogo
deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,trans-
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir,o-
portar, ceder, emprestar, remeter, ocultar, todos esses verbos
cultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulte-
quando efetuados mais de um vez no mesmo contexto irão rar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em
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proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou de fabricação estrangeira deverá responder pela prática
industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização do crime de facilitação de contrabando, com infração
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: do dever funcional excluída a hipótese de aplicação do
Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou in- Estatuto do Desarmamento.
dustrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de Certo ( ) Errado ( )
serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusi-
ve o exercido em residência.
02. De acordo com o Estatuto do Desarmamento, constitui
circunstância qualificadora do crime de posse ou porte
O sujeito ativo aqui é o comerciando seja ele legal ou ilegal. de arma de fogo ou munição o fato de ser o agente reinci-
Imagina o comerciante que tem autorização para certa arma e dente em crimes previstos nesse estatuto.
vende calibre não permitido para ele. Isso engloba também o
vendedor ilegal. Certo ( ) Errado ( )
Imagine a seguinte situação hipotética: “A” tem uma arma 03. A posse de arma de brinquedo ou a utilização de
e vende essa arma, responde ele por esse crime: qualquer outro instrumento simulador de arma de fogo
configura, segundo expressamente previsto na norma de
Resposta: Não! Porque se for praticado de forma eventual regência, crime de porte de arma.
não existe o art. 17, podendo responder pelo porte de uso per-
mitido (art. 14) ou mesmo de uso restrito ou proibido (art. 16). Certo ( ) Errado ( )
Vale lembrar que o artigo pede que o comercial seja de 04. O proprietário de comércio de médio porte localizado
forma habitual e NÃO eventual. em violento bairro da periferia da cidade que possua
arma regularmente registrada encontra-se autorizado a
→ Tráfico internacional de arma de fogo portá-la livremente, desde que no interior do estabeleci-
Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do ter- mento, caso seja o responsável legal pela empresa.
ritório nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou Certo ( ) Errado ( )
munição, sem autorização da autoridade competente:
05. Suponha que Tobias, maior, capaz, tenha sido abordado
Considerações: No crime de comércio ilegal de arma de por policiais militares quando trafegava em sua moto,
fogo (art. 17) e tráfico internacional de arma de fogo (art. 18) a tendo sido encontradas com ele duas armas de uso
pena será aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou restrito e munições, e atestada, em exame pericial, a
munição forem de uso proibido ou restrito. Esses crimes, assim impossibilidade de as armas efetuarem disparos. Nessa
como o crime de Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso situação hipotética, resta caracterizado o delito de porte
restrito (art. 16) são insuscetíveis de liberdade provisória. de arma de uso restrito, devendo Tobias responder por
As condutas que são importar ou exportar, assim, esse crime único.
crime é de competência da justiça federal. Importar ou Certo ( ) Errado ( )
exportar arma de fogo prevalece sobre o crime de contrabando
ou descaminho do código penal, pois a norma penal especial Gabarito
prevalece sobre a geral, princípio da especialidade. 01 - ERRADO
Assim, se “A” vai ao Paraguai e trás de lá arma ilegal não 02 - ERRADO
responderá pelo contrabando ou descaminho, bem como o 03 - ERRADO
agente público que facilita a entrada de arma ilegal não respon- 04 - ERRADO
derá pela facilitação do contrabando e sim por tráfico interna-
cional de arma de fogo nos dois casos mencionados. 05 - CERTO
Temos o aumento de pena nos artigos 17 e 18 caso a arma Anotações:
de fogo, acessório forem de uso restrito ou proibido, aqui au- ___________________________________________
mentasse da metade. ___________________________________________
Por fim temos nos artigos 16, 17 e 18 a vedação da liberda- ___________________________________________
de provisória. Contudo, segundo o STF essa vedação é incons- ___________________________________________
titucional. ___________________________________________
___________________________________________
Aqui, o Juiz deve analisar o caso concreto. Além da incons- ___________________________________________
titucionalidade a inafiançabilidade prevista nos artigos 14 e 15, ___________________________________________
parágrafos únicos. ___________________________________________
No STF a maioria dos ministros considerou que o disposi- ___________________________________________
tivo (art. 21) viola os princípios da presunção de inocência e do ___________________________________________
devido processo legal (ampla defesa e contraditório. ___________________________________________
O artigo 35 da lei também não existe mais no mundo ___________________________________________
jurídico segundo o STF, perdendo, para todos os fins seus ___________________________________________
efeitos legais. ___________________________________________
___________________________________________
Exercícios ___________________________________________
01. Servidor público alfandegário que, em serviço de fisca- ___________________________________________
lização fronteiriça, permitir a determinado indivíduo ___________________________________________
penalmente imputável adentrar o território nacional ___________________________________________
trazendo consigo, sem autorização do órgão competen- ___________________________________________
te e sem o devido desembaraço, pistola de calibre 380 ___________________________________________
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Lei 8.072/90 ..........................................................................................................................................................2
Anistia, Graça, Indulta E Fiança ......................................................................................................................................2
Regime Inicial Fechado .....................................................................................................................................................3
Regras Para Progressão De Regime .................................................................................................................................3
Direito De Apelar Em Liberdade .....................................................................................................................................3
Prisão Temporária .............................................................................................................................................................3
Estabelecimentos Penais ...................................................................................................................................................3
Livramento Condicional...................................................................................................................................................3

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Lei 8.072/90
Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes (todos tipificados no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 – Código Penal), consumados ou tentados:
I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que
cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V);
Paira na doutrina o significado da expressão grupo de extermínio. O certo é que em nada tem
haver com o art. 288 do CP, ou seja, associação criminosa. Basta que mais de uma pessoa tenha a
intenção de matar simplesmente com a ideia de extermínio.
Todo homicídio qualificado deve ser caraterizado como hediondo, contudo, se ocorrer o
chamado homicídio privilegiado qualificado, esse não deve ser considerado hediondo. Um bom
exemplo é matar o estuprador da própria filha pelas costas.
II – latrocínio (art. 157, § 3º, in fine);
No crime de roubo, somente se houver resultado de morte deve ser considerado hediondo. O
efeito pode se dar por dolo ou mesmo por culpa (preterdolo). Pode ocorrer também nas formas
tentadas e consumadas do crime. É importante ressaltar que só acontece o chamado “latrocínio”
quando o resultado morte advém de violência, não sendo considerada (a morte) oriunda da grave
ameaça.
III – extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2º);
IV – extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2º e 3º);
V – estupro (art. 213, caput e §§ 1º e 2º);
VI – estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1º, 2º, 3º e 4º);
VII – epidemia com resultado morte (art. 267, § 1º);
VII-A – (VETADO).
VII-B – falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou
medicinais (art. 273, caput e § 1º, § 1º-A e § 1º-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de
1998);
VIII – favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, adolescente
ou vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei
no 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado.

Anistia, Graça, Indulta E Fiança


Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, bem
como o terrorismo são insuscetíveis de:
I – anistia, graça e indulto;
II – fiança.
A Constituição Federal, em seu art. 5º, XLIII, diz que todos os crimes hediondos são insuscetí-
veis de anistia, graça e fiança. O art. 323, II, do Código de processo penal veda também a fiança.
A lei 8.072/90 aumentou esse rol e incluiu o indulto e a liberdade provisória.
O STF declarou que mesmo a CF/88 não proibindo expressamente o indulto, esse continua sendo
vedado em todos os crimes hediondos e equiparados, pois a graça determinada no texto constitucio-
nal o abrange.
A liberdade provisória ficou permitida na lei dos crimes hediondos por falta de proibição expressa
no seu art. 2º. Vale lembrar que tal instituto segue expressamente sendo proibido na lei de drogas (lei
11.343/2006).

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Regime Inicial Fechado


§ 1º A pena por crime previsto nesse artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. No comum,
o início em regime fechado somente será dado ao réu condenado a pena de reclusão superior a 8 (oito)
anos ou se for reincidente. Já nos crimes hediondos, a qualquer que seja a pena, o regime deve se iniciar no
fechado.

Regras Para Progressão De Regime


§ 2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos nesse artigo, dar-se-á após o
cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário; e de 3/5 (três quintos), se reinciden-
te.
Aqui ocorre uma diferença grande entre os crimes comuns e os hediondos. Enquanto nos comuns
a progressão se dá após o cumprimento de 1//6 da pena, nos hediondos esse lapso temporal é maior:
2/5 para os primários e 3/5 para os reincidentes, podendo ser reincidente o réu em qualquer crime e
não somente os específicos dessa natureza.

Direito De Apelar Em Liberdade


§ 3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em
liberdade.
Na prática, quer se trate de crime hediondo, tortura, terrorismo ou tráfico de drogas, não existe
mais a necessidade de se determinar compulsoriamente a pressão em caso de condenação em 1º
grau, quando o réu responder solto a acusação.

Prisão Temporária
§ 4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes pre-
vistos nesse artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e
comprovada necessidade.
Para os delitos comuns o prazo é de 5 (cinco), prorrogável por mais 5 (cinco) dias, já no caso
dos crimes hediondos e equiparados, esse prazo passa a ser de 30 (trinta), prorrogável por mais 30
(trinta) dias.

Estabelecimentos Penais
Art. 3º A União manterá estabelecimentos penais, de segurança máxima, destinados ao cumprimento de
penas impostas a condenados de alta periculosidade, cuja permanência em presídios estaduais coloque
em risco a ordem ou a incolumidade pública.

Livramento Condicional
Art. 5º Ao art. 83 do Código Penal é acrescido o seguinte inciso:
V – cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da
tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, bem como terrorismo, se o apenado não for rein-
cidente específico em crimes dessa natureza.
Na legislação penal comum, o livramento condicional pode ocorrer após transcorrido 1/3 da
pena para os primários e metade para os reincidentes. Contudo, nos crimes hediondos e equiparados
esse prazo passa a ser de 2/3 de cumprimento da pena e desde que não seja o condenado reincidente
específico nos crimes de mesma natureza.
→ Existem duas correntes que tangem o que significa o reincidente específico:
˃ Restritiva – Essa corrente determina que o crime deva ser da mesma espécie, ou seja, o agente
cometeu um delito contra a dignidade sexual e depois outro.
˃ Ampliativa (mais aceita) – Basta cometer outro crime que tenha a natureza de hediondo ou
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equiparado, como por exemplo, um de latrocínio e outro de estupro.


§ 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de cinco a quinze anos, além da
multa; se procede a morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.
Delação Eficaz
§ 4º Se o crime é cometido por quadrilha ou bando, o coautor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a
libertação do sequestrado (Art. 159), terá sua pena reduzida de um a dois terços.
Esse é o caso de diminuição obrigatória quando duas ou mais pessoas cometem crimes dessa
natureza e um dos coautores ou partícipes arrepende-se e delata os demais à autoridade, causando
com isso a liberdade da pessoa encarcerada.
→ São requisitos:
˃ Prática do crime do art. 159 praticado por duas ou mais pessoas;
˃ Delação feita por um dos concorrentes;
˃ Eficácia da delação.
Quadrilha
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de
crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
A pena aqui é maior em relação ao 288 do CP que prevê de 1 (um) a 3 (três) anos. Devemos
lembrar que o código penal recebeu alteração e o nome do crime que antes era quadrilha ou bando
agora passou a ser associação criminosa. Segue a mudança do CP:
Associação Criminosa
Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.
Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a parti-
cipação de criança ou adolescente.
A Lei 12.850/2013 alterou o artigo 288 do Código Penal, mudando nome jurídico do crime de
“quadrilha ou bando” para “associação criminosa”, formada por grupo de três ou mais pessoas,
com o fim específico de cometer crimes. A lei entrou em vigor no dia 16 de setembro de 2013. A
mudança mais significativa se dá na agravação da conduta, uma vez que agora o crime está consu-
mado somente com três pessoas e não como o texto anterior que previa no mínimo quatro pessoas
para a consumação.
O novo artigo faz referência ao aumento da pena em caso de associação armada. Dessa forma a
lei acresce até a metade em situação de utilização de armas ou se houver a participação de menor de
idade.
→ Atenção: O que mudou:
˃ O nome do crime mudou de “quadrilha ou bando” para “associação criminosa”.
˃ A quantidade mínima de agentes para a configuração do crime mudou de 4 (quatro) para 3
(três). Aqui estamos falando de uma lei mais gravosa e como tal aplica-se somente aos fatos pos-
teriores, não podendo alcançar os atos praticados sob o império da lei antiga.
˃ A pena aumenta até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou
adolescente.
Devemos lembrar que o crime é permanente. Assim, os fatos cometidos antes da entrada em
vigor da lei e que ainda estão em execução estarão sob o império da lei nova.

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Traição benéfica
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha,
possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
→ São requisitos para a diminuição:
˃ Existência de associação criminosa formada para crimes hediondos e equiparados;
˃ Delação da existência da quadrilha a autoridade por um de seus integrantes;
˃ Eficácia da delação, possibilitando o seu desmantelamento.
Resumo do que é realmente importante na lei
→ O rol dos crimes hediondos é taxativo. Sendo assim, não pode o juiz ampliá-lo. São crimes he-
diondos:
˃ Homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido
por um só agente, e homicídio qualificado;
˃ Latrocínio (art. 157, § 3º, in fine);
˃ Extorsão qualificada pela morte;
˃ Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada;
˃ Estupro;
˃ Estupro de vulnerável;
˃ Epidemia com resultado morte;
˃ Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou
medicinais;
˃ Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescen-
te ou de vulnerável;
˃ Genocídio.
» P.s: Mesmo os crimes tentados referentes a esse rol são considerados hediondos.
Figuras equiparadas: Os termos da lei 8.072/90 merecem o mesmo tratamento que os crimes he-
diondos, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas a fins, o terrorismo e a tortura.
Vedações: Os crimes hediondos, o terrorismo, a tortura e o tráfico de drogas são insuscetíveis de
anistia, graça ou indulto e fiança. Mesmo sem expressa vedação do indulto na tortura o STF decidiu
pela proibição.
→ Restrições:
˃ O regime inicial deve ser o fechado;
˃ A progressão é possível se cumprido 2/5 caso seja primário, ou 3/5 se reincidente. Segundo
questões da CESPE/UNB e posicionamento doutrinário, serve qualquer espécie de reincidência
e não apenas em crimes dessa natureza;
˃ O livramento condicional só pode ser obtido pelo cumprimento de dois terços da pena e desde
que o réu não seja reincidente específico em crime dessa classe;
˃ O prazo para prisão temporária é de trinta dias prorrogáveis por mais trinta;
˃ Em caso de condenação, o juiz deverá decidir fundamentadamente se o réu poderá apelar em
liberdade.

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EXERCÍCIOS
01. Recentemente, ocorreu a inclusão do crime de corrupção ativa no rol dos delitos hediondos,
fato que, entre outros efeitos, tornou esse delito inafiançável e determinou que o início do
cumprimento da pena ocorra em regime fechado.
Certo ( ) Errado ( )
02. Segundo a lei dos crimes hediondos é correto afirmar que o STF proibiu expressamente a pro-
gressão do regime, isso pelo fato dos delitos ali descritos serem da mais alta periculosidade.
Certo ( ) Errado ( )
03. O prazo da prisão temporária nos casos dos crimes hediondos e equiparados segue a regra
geral do direito penal, ou seja, cinco dias prorrogado por mais cinco.
Certo ( ) Errado ( )
04. Nos crimes hediondos o regime fechado será obrigatório em caso de pena superior a 8 (oito)
anos ou se o réu for reincidente.
Certo ( ) Errado ( )
05. A progressão do regime em caso de crimes hediondos e equiparados se dá após o cumprimen-
to de 1/6 da pena.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO
01 – ERRADO
02 – ERRADO
03 – ERRADO
04 – ERRADO
05 – ERRADO

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