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LIVRO 1
KACAU TIAMO
Copyright © 2015 Kacau Tiamo
Agradeço especialmente às
minhas Pimentinhas, pois sem
vocês nosso Leãozinho demoraria
muito para sair, o empenho de
vocês nesse presente lindo (que uso
muito) foi de um valor inestimável.
Nunca me esquecerei do que
fizeram por mim. Esse gesto de
amor e união ficará para sempre em
meu coração e em minha memória.
À Sheila Pereira, me incitando a
continuar sempre com suas
montagens lindas...
À Cássia Maria, com suas artes
maravilhosas... e à todas que me
incentivam diariamente com seus
comentários lindos!
Meu obrigada mais que especial
para minhas miguxas do coração,
sempre comigo em todas as horas...
F. Bittencourt, Karoline Gomes,
Deisi Riewe, Alexsandra Peres,
Marina Peres (Cotinha), Dani de
Mendonça, Kelly Faria, Erica
Pereira, Luciana Ferreira e Gisele
Melo, Andreia Calegari, Graziela
Lopes, Helena Costa, Lilia Britto,
Luana Silva, Luciana Rangel,
Mônica Menezes, Diana Camêlo,
Ionara Carvalho, obrigada por me
aturarem dia e noite, vocês moram
no meu coração.
Agradeço também a minha
capista, The Flash, que nunca me
deixa na mão, super paciente e
talentosíssima Jessica Gomes e ao
cuidado todo especial da minha
revisora Ana Aguiar, que aprontou
nosso Leãozinho em tempo recorde
e tão próximo às festas de final de
ano.
Meu muito obrigada a todas
vocês também que prestigiarão meu
trabalho, lendo e apaixonando-se
por Bruno, o mais solitário dos
quatro lobos...
Bem, depois de tantos
agradecimentos, vamos começar
nossa história!
Como sempre, apreciem sem
moderação! :D
SUMÁRIO
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Epílogo
A Autora
Contato
Outras obras na Amazon
CALOR LATENTE
INEVITÁVEL
INCONDICIONAL
CAMINHOS DO CORAÇÃO
Capítulo 1
Porra!
Nem um grito!
Ela estava tão entregue... isso
me fez ficar mais louco por ela.
– Braços para cima – ordenei
quando a deitei na cama e fui
obedecido.
Quantas vezes eu me
surpreenderia com ela essa noite?
Tinha deixado uma meia calça
passada pelas grades da cabeceira
da cama e amarrei seus punhos.
Eu queria minha Pimentinha se
contorcendo de prazer, gemendo,
implorando por mim. Beijei de leve
sua boca, uma, duas vezes, até que
ela, às cegas, procurou minha.
Raspei de leve minha barba em seu
pescoço, desci e passei o queixo
pelos seus mamilos, mordi e soprei,
lambi e suguei. Ela suspirava e
arqueava o corpo em minha
direção, gemia, mas eu queria mais.
Desci mais e enfiei a língua em seu
umbigo. Ela sorriu e eu mordi sua
barriga, arrancando um gemido de
puro prazer dela.
Hum, ela gostava disso.
Desci mais e raspei a barba no
interior de suas coxas e ela
estremeceu.
Lambi sua boceta de cima a
baixo e ela arqueou o quadril
pedindo mais.
Mordi aquela boceta fofinha e
ela gemeu alto.
Voltei para seu clitóris e me
esbaldei naquela boceta suculenta.
Minha Pimentinha estava prestes a
gozar. Eu podia afirmar pelos seus
gemidos e pelos espasmos de seu
corpo. Meti dois dedos nela e
mordi mais forte o gordinho
daquela boceta gostosa, fazendo ela
gozar em meus dedos, com um grito
delicioso.
Ela gostava de um pouco de dor
e mordidas! Caralho!
Olhei para a marca dos meus
dentes em sua boceta lisinha.
Minha! Tão linda! Fiquei olhando
admirado para minha obra de arte.
– Pimentinha. Me olhe. Diz o
que você quer.
Ela arfava, seus seios subiam e
desciam rápido. Fiquei hipnotizado
pelo movimento.
–Eu quero seu caralho gostoso
em mim.
Que desbocada! Levantei sua
perna, virando um pouco e bati em
sua bunda. Seu sorriso cresceu.
Não resisti e a beijei com toda a
fome que eu tinha.
Me afastei e abri a calça,
deixando meu pau pular para fora,
duro como aço.
– Pimentinha, boca suja –
escorreguei o corpo pelo dela e a
boca pelo seu rosto, sussurrando
em seu ouvido. – Fala mais do meu
caralho.
– Ah, esse caralho enorme,
grosso, gostoso, que quando entra
em mim me deixa de pernas bambas
e meu corpo tremendo... – disse
olhando em meus olhos.
Sem pudor.
Safada! Ahh.. se isso não mexeu
comigo, nada mais mexeria! Meu
corpo estremeceu. ESTREMECEU!
Jesus!
– Seu desejo é uma ordem.
Me encaixei e meti sem dó
naquela boceta que era minha!
Seus olhos se arregalaram com a
investida e, enquanto eu a comia,
ela continuava a falar.
– Meu tesão, meu dono, sou
sua... assim… Hummm... você me
come tão gostoso...
E, entre gemidos, eu me perdi no
corpo delicioso da minha
Pimentinha desbocada, que mexia
comigo como ninguém.
***
***
Chegando ao hospital,
Guilherme cismou em fazer exames,
tomografia e outras coisas, ficando
incrédulo por eu não ter quebrado
nada.
Graças a Deus e aos exercícios
constantes, meus ossos são fortes e
meus músculos uma capa forte em
torno deles. Hematomas eu tenho
aos montes e, tirando alguns
poucos pontos na panturrilha, eu
estou forte como um cavalo. E
louco para ver minha Anne.
Me deram alguns dias a mais de
folga no hospital, por conta do
acidente e da minha perna. Agora
eu teria que convencer Anne a ficar
cuidando de mim. Por mim, ela
sairia do trabalho e viria morar
comigo, eternamente minha. Mas,
conhecendo seu humor ferino, eu
arrumaria uma encrenca dos diabos
se insinuasse que ela deveria sair
de seu emprego. Minha Anne é uma
espoleta, brava que só ela. Eu iria
com jeitinho.
As mulheres não deixaram que
ela viesse para o hospital e ela já
estava bem brava, se sentindo
presa. E eu aqui, preso a essa cama
de hospital também.
– Guilherme, eu quero minha
Anne e quero agora. Com o Tony
morto, ninguém precisa ficar em
lugar seguro nenhum. Quero ela
comigo e mais ninguém. Pode dar
um jeito de tirá-la das garras da
mulherada. Onde já se viu, elas não
deixarem ela vir me ver aqui? –
desabafei, exasperado.
Prendi meus cabelos num coque
e passei a mão pelo rosto. Que
merda!
– Vou te levar pra lá. Todas
estão preocupadas com você, os
pais do Theo e do Rick também, e
estão uma pilha de nervos. Estão
todos juntos. Você não vai querer
todo mundo na sua casa, vai?
– Sinceramente, eu não quero
ver ninguém, só minha Anne –
cruzei os braços e o encarei.
– Cara, isso não é comigo. Você
conhece muito bem os pais do
Theo, estão loucos de preocupação.
Os do Rick já são um pouco menos
preocupados, acostumados a cada
filho em um canto. E todos te
consideram como um filho. Não tem
jeito. A gente passa lá, eles te
veem, você pega a Anne e vão pra
casa. É o melhor a fazer, se você
quiser ficar sozinho por algum
tempo.
– Caramba, Gui. Depois de tudo
o que passei, eu só quero me perder
na minha Pimentinha – bufei como
um touro bravo, apertando a cabeça
no travesseiro.
– Bem, você vai ter alta. Seus
exames não deram nada, só
confirmaram o que a gente já sabia.
Que você é um cabeça dura! – ele
riu de mim. – Vou ver os papéis da
alta e já volto para te pegar.
– Ok, mas vamos logo com isso,
tá? Sem rodeios lá, não quero ficar
muito tempo no meio de todo
mundo, eu só quero... – Gui me
cortou.
– Sim, eu sei. Você só quer sua
Pimentinha – riu de mim outra vez.
– Já volto.
– Lá no meu armário têm
algumas roupas limpas, que guardo
para alguma emergência. Você pega
pra mim?
– Ok. E a senha?
– 26/10.
– Hum, deixe-me tentar
descobrir o motivo desses
números... Dia que conheceu sua
Anne.
Eu só confirmei com a cabeça.
Essa senha eu já tinha há tanto
tempo... como eu tinha sido tão
idiota em não perceber o que eu
sentia por ela?
– Descanse um pouco mais. Já
volto – e saiu, fechando a porta
atrás de si.
Quase uma hora depois, eu
estava entrando no carro dele e
meia hora depois chegamos ao sítio
do Rick. Aquilo parecia mais uma
fortaleza do que um sítio.
Completamente rodeado de muros
altos e câmeras de segurança, além
dos dois portões internos com
seguranças armados.
– Cara, o Rick viajou quando
construiu isso aqui. Parece coisa de
filme.
– Você não sabe, mas o Tony
estava ameaçando pegar alguém há
muito tempo. Por isso os pais dele
tinham segurança 24h, a Jess, os
meninos dela... por isso os carros
dele são blindados. Não era
paranoia ou mania de grandeza.
Eu olhei para ele, realmente
admirado.
– E por que ele não falou pra
gente?
– Você ficaria quieto se ele
dissesse que tinha um louco atrás
dele? Ou da família dele?
Ameaçando da cadeia? Ele fez o
que achava certo. Nenhum de nós
deixaria isso quieto e viraria uma
caça às bruxas, sem falar que todos
nos encrencaríamos por pegar o
maldito. Até eu estou chamando o
finado assim, agora.
– Você está certo. Ainda bem
que acabou tudo bem, pelo menos
para nós. Os filhos da Jess devem
estar arrasados, né? Caramba, não
pensei neles.
– É, estão sim. Ainda estamos
quebrando a cabeça para saber
como Tony saiu da cadeia sem
ninguém perceber.
– Se forem ver, ele ainda está lá.
Os pais mandaram o irmão para
trocar de lugar com ele, uma coisa
assim. Ele tinha um irmão gêmeo,
que sofre de algum distúrbio
mental. Foi o que eu escutei ele
dizendo.
– Cacete! Se for assim, os
meninos perderam mais do que o
pai, perderam os avós e o tio
também. Você tem certeza disso?
– Absoluta. Eu escutei, Gui.
Escutei ele se gabando por ser o
mais inteligente e ter ficado com os
genes bons.
– Vamos falar com Rick, ver o
que devemos fazer. Logo vão
perceber que o cara continua na
cadeia, mesmo depois de ter sido
morto, e descobrirão tudo.
O assunto morreu, pois
chegamos em frente ao casarão do
sítio. Mal paramos o carro, a porta
principal se escancarou e minha
Pimentinha saiu correndo. Abri a
porta e saí para pegá-la. Eu
precisava sentir seu corpo no meu,
ainda que algumas roupas
estivessem entre a gente.
Abri os braços e ela pulou no
meu pescoço. A abracei forte
enquanto ela rodeava as pernas na
minha cintura. O calor de sua
boceta, se espremendo contra a
cabeça do meu pau me deixou
louco. Meu Deus, como eu queria
estar sozinho com ela! Rasgaria
suas roupas e a comeria ali mesmo,
contra o carro.
– Meu filho, que susto você nos
deu! – ouvi a voz da Dona Sirley e
deixei que minha Pimentinha
voltasse ao chão, mas bem perto de
mim. A mãe do Theo veio e me
abraçou, chorando, seguida por
Dona Rosa, mãe do Rick. Pam
estava com a pequena Giovanna no
colo, Jess e Ella com Fred e Felipe
no colo. Rick, seu pai e o pai do
Theo, estavam ao lado delas,
quietos.
– Estou bem, graças a Deus.
Forte como um cavalo! – brinquei
com elas.
– Venha, meu filho, você deve
estar morto de fome. Eles te deram
de comer lá onde você estava? – a
mãe do Theo era assim, sempre
querendo que a gente comesse.
E realmente eu estava faminto. E
não só de comida!
– Me deram um chá com
biscoitos no hospital. Estou indo –
respondi, retribuindo o sorriso.
– Ah, Meu Deus! Só um
chazinho com biscoitos? Isso não é
nada para um homem do seu
tamanh...
Ela continuou a falar, mas eu não
escutava mais nada, pois o perfume
da minha Pimentinha e o calor de
seu corpo junto ao meu, ligou todos
os meus alarmes e meu mundo se
resumiu àquelas curvas suntuosas
em meus braços. Me abaixei e
sussurrei em seu ouvido.
– Lembra o que te disse naquele
dia no restaurante? Quem sabe,
daqui a pouco... na primeira
oportunidade… – aproveitei e dei
uma mordida de leve em seu
lóbulo.
Minha Pimentinha se arrepiou e
se encolheu toda.
– Vou esperar por essa
oportunidade... ansiosamente – me
olhou com aquela cara...
Humm, eu mal podia esperar!
Entramos e um gemido frustrado
escapou de mim. Teria que esperar
um tempo para tê-la só para mim.
Todos juntos na sala! Aquilo
estava parecendo um pandemônio!
Mas um pandemônio
divertidíssimo. Anne não saia do
meu lado, estava bem entrosada
com todos, parecia que todos se
conheciam há anos.
Eu estava deitado no sofá, com
várias almofadas embaixo da minha
perna ferida. A mãe do Theo não
me deixava mexer um músculo.
Anne ria ao meu lado e isso já era o
suficiente para que qualquer zanga
da minha parte, por estar sendo
tratado como um bebê, se esvaísse.
Dona Rosa, mãe do Rick, me
trouxe uma bandeja de delícias
feitas por ela e pela mãe do Theo.
Duas matriarcas, com seus filhos,
noras e netos. Acho que nunca
havia me sentido assim, tão bem no
meio de todos.
Agora eu tinha minha Anne e não
a perderia por nada no mundo.
– Anne, você não está
preocupada com o Diego? –
perguntei quando comecei a comer.
– Digamos que eu estou mais
brava do que preocupada. Ele
escolheu o caminho a seguir. O que
ele encontrou foi somente as
consequências para seus atos. Ele
poderia ter sido responsável pela
sua morte! Não, na realidade, se eu
o encontrasse agora, acho que ainda
daria uma surra nele.
– E comigo? – perguntei fazendo
cara de cachorro abandonado.
– Ah... com você eu estou –
respondeu, rindo. – Diz onde está
doendo que eu dou um beijinho
para sarar – ela completou, num
tom mais baixo.
– Onde eu quero a sua boca, é
um dos únicos lugares em mim que
não está doendo... Mas se eu
demorar muito para ter você, vai
doer pra caramba.
Os olhos dela brilharam e
percorreram meu corpo, olhando
descaradamente para o meu pau.
Safada, gostosa e toda minha!
Segurei sua mão e olhei para os
lados. Uma vez que ninguém estava
olhando, levei sua mão à minha
boca, beijando de leve a ponta de
seu dedo e depois sugando de leve.
Minha Anne entreabriu os lábios e
vi seu rosto corando. Quase pirei
quando ela lambeu os lábios,
devagar.
– Acho que você precisa ir ao
banheiro, Pimentinha – sussurrei,
deixando claro a minha intenção. –
Vá e espere com a porta
destrancada. Eu estou louco de
saudade dessa boceta suculenta,
dessa boca gostosa… – eu mal
podia conter o tesão que me
consumia, minha voz rouca de
vontade, minha boca salivando.
Anne apenas assentiu com a
cabeça e engoliu em seco.
Olhar ela se afastando, com
aquela bunda rebolando
discretamente enquanto andava, fez
misérias com meu controle. Como
eu chegaria ao banheiro ostentando
uma ereção monstruosa, é o que eu
queria saber. Passar por dez
pessoas assim, sem chamar a
atenção de nenhuma, seria um
milagre.
Anne saiu disfarçadamente e
sumiu pelo corredor lateral, que
levava aos quartos, onde tinha
também dois lavabos, um próximo à
sala e outro mais distante.
Todos conversavam
animadamente, prestando atenção
nas gracinhas dos gêmeos e me
aproveitei disso para escapulir
dali. Quando eu estava chegando ao
corredor, olhei para trás, dando
aquela conferida no pessoal, e
Guilherme estava me olhando. Pela
cara dele, ele sabia muito bem o
que aconteceria e só moveu a
cabeça devagar, como que
mandando eu ir logo. Nada como
ter amigos!
Apressei o passo o máximo que
minha perna permitiu e, segundos
depois, eu fechava a porta do
lavabo atrás de mim. Anne me
olhou, ofegante, corada e se atirou
em meus braços. O beijo que se
seguiu foi insano, ela agarrando
meus cabelos e eu os dela, corpos
se roçando... Minhas mãos
percorreram aquele corpo gostoso e
apertei sua bunda, apertando seu
corpo contra minha ereção.
Delícia! Gostosa!
– Estou louco para sentir o calor
da sua boceta, apertando meu pau…
– sussurrei em seu ouvido.
Nossas bocas se encontraram
novamente e mãos entraram em
ação, desabotoando botões,
descendo zíperes, numa fome louca.
Meu pau pulou para fora, espasmos
faziam com que ele parecesse ter
vida própria. Quando a mãozinha
dela se fechou em torno da minha
grossura, não pude deixar de gemer.
Enlouqueci de tesão quando ela
começou a punheta dos deuses.
Encostei a cabeça na porta e ela foi
se abaixando, sua boca
escorregando pelo meu peitoral,
abdômen. até que senti a umidade
quente de sua língua percorrer a
ponta do meu pau. O calor irradiou
dali para meu corpo todo, quando
ela me tomou em sua boca,
sugando, lambendo. Meu corpo
estremeceu e perdi a noção de tudo,
meu mundo resumido a ela. Agarrei
meus próprios cabelos tentando
controlar o tesão que me consumia.
Olhei para ela e nossos olhos se
prenderam. O olhar em seu rosto,
ela ali de joelhos, meu pau sumindo
em sua boca...
O restante do meu controle foi
por água abaixo, no momento em
que seus dedinhos de fada
acariciaram minhas bolas, leves
como penas em contraste com a
chupada deliciosa. Sua língua
contornava a cabeça, se apertando
contra o buraquinho... Deus do céu!
– Anne – segurei sua cabeça
com as duas mãos. – Se não parar,
vou gozar em sua boca –
involuntariamente, minhas mãos a
incentivaram a continuar mesmo
com o meu aviso, e meu corpo se
moveu num pedido mudo.
Ela sorriu e continuou. Aquela
cara de safada me matou e ela
sugou forte. Me peguei chamando o
nome dela baixinho, resfolegando e
gozando em sua garganta.
Ela então me deixou escapar de
sua boca, lambendo todo o
comprimento e depois os lábios.
– Você é como aquele iogurte...
gostoso... cremoso... e quando
acaba, a gente quer de novo.
A olhei espantado e admirado
pela comparação. Para dar mais
enfoque em suas palavras, ela
lambeu e chupou a ponta
novamente.
– Safada... Vou me lembrar disso
toda vez que passar o comercial e
vou querer sua boca...– contornei
seus lábios com os dedos e a puxei
para cima. – Agora vou te comer.
– Que saudade de você, meu
Leãozinho. Eu estou tão feliz em
você estar vivo... e com esse fogo
todo – ela completou quando a
levantei em meus braços,
colocando-a em cima da pia. Abri
suas pernas e olhei para aquela
boceta suculenta e toda minha, que
brilhava, molhada de excitação.
A beijei, esfregando nossos
sexos. Mesmo após ter gozado, eu
continuava duro e doido por ela.
Precisava do calor dela, só dela, o
mais perto possível. Escorreguei
para dentro dela, fundo e de uma
vez. Anne mordia o lábio inferior,
tentando abafar seus gemidos
enquanto observava nossos corpos
se chocando, o barulho molhado
daquela foda escondida no banheiro
e a adrenalina por estarmos fazendo
aquilo escondidos, nos levava ao
limite do prazer, e quando
pressionei seu clitóris, acariciando,
ela mordeu meu ombro, seu corpo
tremendo incontrolavelmente. O
orgasmo da minha Pimentinha,
ordenhando duro, me levou ao
êxtase novamente e me derramei
dentro de seu corpo.
Ficamos ali, ofegantes e
satisfeitos por alguns minutos,
apenas curtindo a proximidade
deliciosa. Saí de dentro dela e a
limpei. Fechei minha calça e tudo o
que eu mais queria era colocar a
roupa nela, mas não podia abusar
da minha perna mais do que já
tinha, só pude observá-la esconder
seu corpo suntuoso com aquela
calça.
Era loucura ter ciúmes de suas
roupas? Pois eu tinha. Beijei-a mais
uma vez e deixei que ela saísse
primeiro.
– Vá para seu quarto, eu já vou
também.
Dei uns minutos e fui para o
quarto, tomando o cuidado de
deixar a porta aberta. Eu conhecia
muito bem as matriarcas que
estavam na sala e logo elas nos
procurariam.
Deitei e Anne colocou
almofadas embaixo da minha perna
ferida, vindo se aconchegar em meu
peito. Nada mais relaxante para
mim do que tê-la em meus braços.
Minha Pimentinha... Minha e só
minha!
Capítulo 20
Parabéns, mamãe!
O barulho da explosão e a
consciência do que aquilo
significava fez meu estômago se
contorcer e me abaixei, deixando
todo o conteúdo dele aos meus pés.
Olhei para meu futuro sogro e
ele estava desolado, olhando para o
chão, as lágrimas escorrendo pelo
seu rosto e pingando no chão de
terra.
Fui até a beirada do lago e lavei
minha boca, o gosto amargo da bílis
agarrado em minha língua. Cheguei
perto dele e passei o braço por seus
ombros. Ele se encostou em meu
peito e um soluço fez seu corpo
sacudir.
– Vamos até lá. Talvez possamos
fazer alguma coisa. A ambulância
não vai demorar para chegar – todo
meu treinamento como enfermeiro
estava valendo a pena e consegui
conter minha ira e meu desespero,
em vista do sofrimento do homem.
Amparei o pobre coitado até o
carro. O ódio que me tomava estava
pau a pau com o desamparo, um
vazio que me deixava sem palavras,
sem vontade de viver, querendo
estar junto com ela naquele carro,
minutos atrás. Entrei e dei a
partida, cascalhos voaram para
todos os cantos quando acelerei e
saí em alta velocidade.
Como ela estaria? Minha
pimentinha e meus filhotes … Uma
explosão daquelas… eu nem queria
pensar…
Lágrimas turvaram minha visão
quando entrei na estrada de volta à
cidade. Consegui entender as
coordenadas do Mauro e logo
vimos a fumaça ao longe. Pisei
fundo e chegamos.
Aquilo estava virado no caos
total. Ambulância, polícia e
bombeiros, além da multidão que se
aglomerava em volta, impediam
que chegássemos perto do carro.
Aproveitei do meu tamanho e me
embrenhei no meio do povo,
abrindo caminho para nós.
Tentei chegar até o carro e um
policial me segurou.
– Não pode chegar mais perto,
senhor.
– Mas é minha mulher que está
ali! Eu preciso vê-la.
– É minha filha! – Mauro gritou
para o policial.
– O estado dela é crítico,
ninguém pode chegar mais perto.
– Não posso o caralho! Quero
ver quem vai me segurar, minha
mulher está agonizando naquele
carro e vocês querem me impedir
de vê-la?
O policial, ao ver meu estado,
deixou que passássemos.
– Seria melhor se vocês não
vissem isso. Mas, realmente, eu não
posso impedir a família – o policial
disse, com a voz triste.
Meu Deus, me dê forças.
Cheguei próximo ao carro e
alguns bombeiros estavam
apagando o fogo enquanto outros
tentavam abrir a porta para retirá-la
de dentro. Mauro foi amparar a
esposa que chorava. Realmente,
não tínhamos o que fazer a não ser
esperar que eles fizessem seu
trabalho.
Fiquei atento ao trabalho deles
e, assim que conseguiram arrancar
a porta, eu me adiantei, mas o
cheiro de carne queimada era tão
grande que quase desmaiei.
Cambaleei e caí sentado no chão,
minhas esperanças de tê-la viva e
bem em meus braços se esvaindo
ao observar seu corpo inerte sendo
retirado do carro, um cobertor
molhado foi colocado sobre seu
corpo e a levaram para a
ambulância.
– Senhor, quer acompanhar na
ambulância? – o paramédico me
perguntou e levantei do chão, me
forçando para colocar um pé após o
outro até as portas traseiras que
aguardavam abertas.
Estendi a chave do carro para o
policial e pedi que entregasse para
o Mauro, que estava abraçado com
a esposa, olhando para mim. Com
um sinal positivo, ele disse para
que fossemos.
Me sentei ao lado da maca e o
paramédico entrou atrás de mim.
Seu corpo estava coberto de
fuligem, as roupas viradas em
farrapos queimados. Seus cabelos,
seu rosto tão lindo, completamente
queimados, a pele cheia de bolhas
que deviam estar doendo demais...
Com todo o meu conhecimento, eu
sabia que só um milagre faria minha
pimentinha voltar para mim…
O caminho até o hospital foi
torturante. Saí da ambulância e
deixei que a levassem. Fui com
eles, correndo atrás e me barraram
na entrada para a sala onde a
atenderiam.
– O senhor tem que aguardar
aqui. Logo o médico virá com
notícias.
Essa era a pior parte.
A espera.
Passei a mão pelo rosto,
secando as lágrimas e prendendo
meus cabelos em um coque.
Estava disperso em pensamentos
quando uma mão pousou em meu
ombro. Era a mãe da Anne.
– Meu filho, ela me contou dos
bebês. Eu imagino o que você está
passando – e, sentando-se ao meu
lado, me abraçou. Encostei em seu
ombro e deixei as lágrimas saírem,
todo o desespero que sentia ali,
naquelas lágrimas.
Perdi a noção do tempo e de
quanto eu andei de um lado para o
outro naquela sala de espera
diminuta. De repente, a porta pela
qual ela tinha entrado se abriu e o
médico saiu.
– Familiares de Anne Brunetti.
Corri até ele, que trazia alguma
coisa nas mãos.
– Sou o namorado – ele me
olhou com pesar.
– Somente os familiares, senhor.
– Somos os pais – a mãe dela
chegou ao meu lado, acariciando
meu braço.
– Bem, ela está em estado
gravíssimo. Está sendo levada para
a UTI, sofreu queimadura nas vias
aéreas e inalou muita fumaça, além
de estar basicamente com 40% do
corpo queimado. As chances dela
são mínimas. Aqui está o que
sobrou dos pertences que estavam
com ela. Daqui a pouco, um de
vocês poderá vê-la.
A mãe dela pegou o embrulho e
abraçou, chorando e enterrando o
rosto no peito do marido.
–Devemos contar para a polícia
sobre o telefonema do Diego. Eles
precisam ir atrás dele – Mauro
disse e ele estava certo. – Esse
marginal deveria estar na cadeia!
Como ele foi capaz de uma coisa
dessas? Tem merda na cabeça, o
lazarento!
– Calma Mauro, estamos no
hospital.
– Calma o cacete! Minha filha
está morrendo lá dentro por causa
desse lunático e você quer que eu
tenha calma? Você ouviu o médico!
Por Deus, não me peça para ter
calma!
Ele se afastou e a pobre mulher
me olhou. Abri os braços para ela,
que me abraçou.
– Ele tem razão. Fique aqui, meu
filho. Nós vamos até a delegacia.
Como ele ligou para você, é capaz
de você ter que ir também, mas
deixe isso pra depois. Você precisa
acalmar seu coração. Fique, vá
ficar com ela e com seus filhos. O
médico não disse nada sobre os
bebês, então não deve ter
acontecido nada com eles.
As palavras dela me deram o
consolo que eu necessitava no
momento. Deu um aperto no meu
braço e se foi para junto do marido
e saíram, porta afora.
Suspirei e me sentei, esperando
que me chamassem para que eu
pudesse vê-la.
Mais uma eternidade se passou
até que me permitiram subir.
Meu coração ficou apertado ao
vê-la deitada naquela cama. Mas
alguma coisa estava errada. Eu
sentia uma apreensão dentro de
mim, uma coisa que me dizia que
aquela mulher ali, naquela cama,
não era minha Anne.
Bem, deve ser algum tipo de
recusa em aceitar uma tragédia
como essa…
Ela estava com a cabeça
enfaixada, apenas seus olhos, a
pontinha do nariz e a boca eram
visíveis, ainda assim, bastante
machucados. Nem sua mão eu podia
pegar, pois estava queimada
também.
– Estou aqui com você, minha
Anne. Lute, lute, minha Pimentinha
e volte para mim.
Fiquei velando seu sono.
A sensação de que alguma coisa
estava errada não saia de mim.
Capítulo 33
KACAU TIAMO
Kacau Tiamo nasceu em 76, na
cidade de São Paulo e atualmente mora
no interior. Morou 15 anos em Porto
Alegre, onde se formou em Educação
Física. Acredita que o amor ultrapassa
barreiras, distâncias ou pré-conceitos.
É uma mulher que corre atrás do que
acredita e não para até conseguir o que
quer. Então, em outubro de 2013, ela
resolveu dar vida à uma antiga
vontade, escrever. Assim nasceu Calor
Latente, seu primeiro romance adulto.
Contato
“Emocionante e sensual,
Incondicional vai amarrar você, do
início ao fim.”
CAMINHOS DO
CORAÇÃO
Um único encontro, pode
transformar duas vidas?