MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA

3ª Avaliação de Aprendizagem

I – IDENTIFICAÇÃO
Curso de Licenciatura em História
Disciplina: História do Brasil Contemporâneo
Professor: Marcus Pierre de Carvalho Baptista Data: 11/06/2018
Graduando (a):

II - QUESTÕES

1) “Democracia para esses democratas não é o regime da liberdade de reunião para o povo: o
que eles querem é uma democracia de povo emudecido, amordaçado nos seus anseios e
sufocado nas suas reinvindicações. A democracia que eles desejam impingir-nos é a
democracia antipovo, do anti-sindicato, da anti-reforma, ou seja, aquela que melhor atende aos
interesses dos grupos a que eles servem ou representam. A democracia que eles querem é a
democracia para liquidar com a Petrobrás; é a democracia dos monopólios priv ados, nacionais
e internacionais, é a democracia que luta contra os governos populares e que levou Getúlio
Vargas ao supremo sacrifício.” (GOULART, 1964).
Em seu discurso na Central do Brasil em 1964, poucas semanas antes do golpe civil -militar
que destituiria Jango do poder, este comentou sobre diversos aspectos que marcavam a
conjuntura política e econômica da época, dentre eles o antagonismo feito por certos grupos
contrários as mudanças propostas em seu governo. A partir da leitura do trecho do discurs o,
bem como considerando a perspectiva de Marcos Napolitano (2014) reflita sobre a
conjuntura política e econômica da época, dando prioridade as propostas de Jango para o
Brasil e como estas afetaram o delinear das ações que levariam ao golpe. (5 pontos)

2) Pensar o período que corresponde aos anos de 1964 a 1985 no Brasil é uma tarefa bastante
complexa. Através das discussões feitas em sala e das bibliografias sugeridas vimos a
existência de vários termos utilizados para se referir ao período, cada qual c om sua
especificidade. No entanto, um termo em particular, utilizado para caracterizar este período
torna-se problemático e passível de discussão, a ideia de que esse momento histórico
correspondeu a uma ditabranda, ou seja, “[...] uma ditadura não muito convicta de sua
dureza.” (NAPOLITANO, 2014, p.69). Considerando as leituras realizadas discorra sobre a
controvérsia existente em torno desta expressão. (5 pontos)

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