Você está na página 1de 52

Power guide:

Um conjunto completo de documentação técnica

01 | Desenvolvimento 08 | Proteção
sustentável e contra distúrbios
eficiência energética externos

02 | Balanço energético 09 | Funções


e escolha de soluções de de operação
fonte de alimentação

03 | Fonte de 10 | Certificação
energia elétrica de painéis e
ADO conjuntos
IF I C

CERT
04 | Dimensionamento 11 | Componentes de
de condutores e cabeamento e
especificação dos controles auxiliares
dispositivos de proteção

05 | Dispositivos 12 | Barramentos e
de interrupção distribuição
e proteção

06 | Riscos elétricos 13 | Transporte e


e proteção de distribuição no interior
pessoas de uma instalação

07 | Proteção contra Anexos,


os efeitos de descargas Glossário e

EX29016 BR-400/03-11
atmosféricas Dicionário

GL ELETRO-ELETRÔNICOS LTDA.
Rua Gerson Andreis, 1255 - Caixa Postal 8588
Distrito Industrial - CEP 95112-130 - Caxias do Sul - RS
Vendas: (54) 2101.9900 - Fax: (54) 2101.9997
CD SP: Rod. Waldomiro Correa de Camargo, Km 52,5 - Galpão B
Bairro Melissa - CEP 13308-904 - Itu - SP - Fone: (11) 4025.6508
CD PE: BR 101 Sul, Km 84, s/n, Prazeres
CEP 54335-000 - Jaboatão dos Guararapes - PE
Fone: (81) 3378.2407
www.cemarlegrand.com.br
Barramentos e
distribuição

12

Power guide 2011 / LIVRO 12


INTRODUÇÃO
Proteção e controle de circuitos de operação são as funções básicas
de um painel de distribuição. Mas acima disso há outra função,
possivelmente mais discreta, porém tão essencial quanto: distribuição.

Ainda mais que as funções de proteção e controle, a seleção e a montagem


do equipamento de distribuição requerem uma abordagem que combine
a seleção de produtos (número de saídas, cortes transversais, tipos de
condutor, método de ligação) e a verificação das condições de operação
(capacidade de condução de corrente, curtos-circuitos, isolação, etc.) em
várias configurações.
Dependendo da potência instalada, a distribuição é realizada por meio
de blocos de distribuição (até 400 A) ou de barramentos (de 250 a 4000A).
Os blocos de distribuição devem ser selecionados conforme suas
características (ver página 32), ao passo que os barramentos devem ser
cuidadosamente calculados e dimensionados de acordo com os requisitos
(ver página 06).

De acordo com sua política de melhoramento contínuo, a Empresa reserva-se o direito de alterar as especificações e os
desenhos sem aviso prévio. Todas as ilustrações, descrições, dimensões e pesos neste catálogo são para orientação e
não podem ser vinculadas à Empresa.
Distribuição e normas 02
Condições regulamentares para a proteção de linhas de derivação ou
distribuídas ��������������������������������������������������������������������������������������������� 04

Dimensionamento de barramento 06
Determinação da secção transversal utilizável das barras����������������� 06
Verificação da tensão térmica admissível��������������������������������������������� 12
Determinação das distâncias entre os suportes �����������������������������������13
Efeitos magnéticos associados a barramentos ����������������������������������� 20
Verificação das características de isolação ����������������������������������������� 23

Modelagem e conexão das barras 26


Barras rígidas ����������������������������������������������������������������������������������������� 26
Barras flexíveis ��������������������������������������������������������������������������������������� 30
Transformadores de corrente (TC) ������������������������������������������������������� 31

Blocos de distribuição 32
Características dos blocos de distribuição������������������������������������������� 33
Balanceamento de fase ������������������������������������������������������������������������� 36
Blocos de distribuição Legrand������������������������������������������������������������� 40

Seleção de produtos 46

01
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Distribuição e
normas A Distribuição pode ser definida como
o fornecimento de energia elétrica a
vários circuitos fisicamente separados e
individualmente protegidos de um único circuito.

Dispositivo de proteção a
montante

Distribuição

Dispositivo de proteção
Ajusante
descendente

I1 I2 I3 I4

Dependendo dos circuitos a serem alimentados, a


distribuição será feita por meio de barramentos
(barras de cobre ou alumínio chatas ou com corte
transversal em “C”, (ver página 06), por meio de blocos
de distribuição pré-fabricados (blocos de distribuição
de energia elétrica, blocos de distribuição modulares,
blocos de terminais de distribuição, ver página 32) ou
por meio de barramentos de alimentação. Segundo
as normas, deverá ser colocado um dispositivo que
ofereça proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas
no ponto em que uma modificação da secção
transversal, do tipo, do método de instalação ou da
composição que leve a uma redução na capacidade
de condução de corrente (norma NBR 5410).
DISTRIBUIÇÃO E NORMAS

^ Barramento principal no topo do compartimento com duas barras ^ Barramento de derivação no compartimento de cabos: barras de
de cobre por pólo alumínio em corte “C”
02
Se fosse aplicada ao pé da letra, esta regra levaria ao O dispositivo a montante P1 protege a linha de deriva-
superdimensionamento de secções transversais por ção S2 contra curto-circuito...
condições de falha. Portanto, a norma permite não
haver dispositivo de proteção na linha de derivação ... ou a linha de derivação
apenas em duas condições. S2 tem menos de três
metros de comprimento,
não está instalada perto
Layout teórico de materiais combustíveis
e foi tomado todo cuidado
para limitar os riscos ou
curtos-circuitos.
Não há outra tomada de
P1 protege S1 derivação ou tomada de
P2 protege S2 força na linha de deri-
Não há redução na secção
vação S2 montante da
proteção P2, conforme os itens 5.3.4.2 e 5.3.5.2 da
transversal antes de P2
NBR 5410.

Distribuição multinível
Este layout pode ser usado, por P1 S1 It
(1º nível)
exemplo, quando vários blocos de
distribuição (2º nível) forem P2 P2
alimentados por um só barramento
I1 S2 I2 S2
(1º nível). Se a soma das correntes (2º nível)
derivadas no primeiro nível (I1, I2, S3
etc.) for maior que It, deverá ser Secção Transversal
oferecido um dispositivo de dos condutores:  P3
proteção P2 em S2.
S3 ≤ S2
S2 ≤ S1 I11 I12 I13 I14 I21 I22 I23 I24
DISTRIBUIÇÃO E NORMAS

< Bloco de
distribuição
modular ^ Distribuição por meio de barramentos de alimentação
03
B A R R A m e n t o S E D I ST R I B U I Ç Ã O

Distribuição
e normas (continuação)
CONDIÇÕES REGULAMENTARES PARA A PROTEÇÃO DE
LINHAS DE DERIVAÇÃO OU DISTRIBUÍDAS
1  RESUMO DO PRINCÍPIO GERAL PARA dispositivos são dados na forma de figuras (por exem-
plo, 55.000 A²s para dispositivos modulares com
A verificação DA TENSÃO TÉRMICA capacidades nominais de até 32 A ou na forma de
Para cabos e condutores isolados, o tempo de curvas de limitação (ver Livro 5).
interrupção de qualquer corrente resultante de um
curto-circuito que ocorra em algum ponto não deverá
ser maior que o tempo obtido para que a temperatura 3  VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE
dos condutores atinjam seu limite admissível. PROTEÇÃO COM USO DA “REGRA DO
CONDIÇÕES REGULAMENTARES PARA A PROTEÇÃO DE LINHAS DE DERIVAÇÃO OU DISTRIBUÍDAS

Esta condição poderá ser confirmada pela verificação TRIÂNGULO”


de que a tensão térmica K2S2 a que o condutor pode
Pode ser levado em conta o dispositivo de proteção
resistir é superior à tensão térmica (energia I2t) que o
contra curto-circuito P1 colocado na origem A da linha
dispositivo de proteção permite passar.
para uma proteção efetiva da derivação S2, desde que
o comprimento do sistema de barramentos S2 não
exceda um determinado valor, que pode ser calculado
2  VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE com uso da regra do triângulo.
PROTEÇÃO DA(S) LINHA(S) DE DERIVAÇÃO - O comprimento máximo L1 do condutor com secção
COM RELAÇÃO ÀS TENSÕES TÉRMICAS transversal S1, correspondente à parte do circuito AB
que estiver protegido contra curtos-circuitos pelo
Para linhas de derivação com cortes transversais
dispositivo de proteção P1, colocado no ponto A.
menores (S2<S1), verificar se a tensão permitida
- O comprimento máximo L2 do condutor com secção
pela linha de derivação é realmente maior que a
transversal S2 corresponde à parte do circuito AM
energia limitada pelo dispositivo principal P1. Os que estiver protegido contra curtos-circuitos pelo
valores admissíveis de tensão térmica K2S2 podem dispositivo de proteção P1 colocado no ponto A.
ser facilmente calculados com o uso dos valores k Estes comprimentos máximos correspondem ao
fornecidos na tabela abaixo: curto-circuito mínimo para o qual pode operar o
Os valores máximos de energia limitados pelos dispositivo P1 (ver Livro 4).

Valores k dos condutores


Tipo de isolamento do condutor
Propriedade/condições Termoplástico Termoplástico PVC Termocura EPR Termocura de bor-
Mineral
PVC 90ºC XLPE racha 60ºC
Corte transversal do condutor mm2 ≤ 300 300 ≤ 300 > 300
Temperatura inicial ºC 70 90 90 60 70 105
Temperatura final ºC 160 140 160 140 250 200 160 250
Valores k
135
Condutor de cobre 115 103 100 86 143 141 115 -115
Condutor de alumínio 76 68 66 57 94 93 - -
Conexões soldadas com
solda de estanho para 115 - - - - - - -
condutores de cobre

04
A O B A S1 O
P1 P1
S2 P2
S2 N < 3m S2

P2 B
S2
P2 P2

A L1 B
S1 S2
L2 A S1 O2 O3 O4
P1

CONDIÇÕES REGULAMENTARES PARA A PROTEÇÃO DE LINHAS DE DERIVAÇÃO OU DISTRIBUÍDAS


N
M S2 S3 S4

B2 B3 B4
S1 corresponde a secção transversal do condutor
principal e S2 a secção transversal do condutor P2 P3 P4
de derivação.
O comprimento máximo do condutor de derivação com
secção transversal S2 que estiver protegido contra cur-
tos-circuitos pelo dispositivo de proteção P1 colocado
no ponto A é representado pelo segmento ON. Pode que o risco de curto-circuito, incêndio e ferimentos
ser visto com o uso desta representação que o com- fique reduzido ao mínimo para esta parte (uso de
primento protegido da linha de derivação é reduzido condutores com isolação reforçados, encapamento,
quanto mais afastado estiver o ponto de derivação da separação de peças quentes e prejudiciais).
proteção P1, até a proibição de qualquer derivação de
secção transversal menor S2 no vértice do triângulo B.
Este método pode ser aplicado a dispositivos de 5  EXCEÇÃO DE PROTEÇÃO CONTRA
proteção contra curtos-circuitos e contra sobrecargas, SOBRECARGA
respectivamente, desde que o dispositivo P2 proteja O diagrama acima ilustra três exemplos de derivações
efetivamente a linha S2 e não haja outra derivação (S1, S2, S3) nos quais é possível não oferecer qualquer
entre os pontos A e O. proteção contra sobrecarga ou simplesmente não
verificar se esta condição é satisfeita.
4  REGRAS DOS 3 METROS APLICADA - O sistema de barramento S2 está efetivamente
protegido contra sobrecargas por P1 e o sistema de
A DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA barramento não possui qualquer tomada ou derivação
SOBRECARGA a montante de P2
Quando o dispositivo de proteção P1 colocado na parte - É improvável que o sistema de barramento S3
superior da linha S1 não tiver qualquer função de possua correntes de sobrecarga percorrendo-o e que
proteção contra sobrecarga ou quando suas caracte- o sistema de barramento não possua qualquer tomada
rísticas não forem compatíveis com a proteção contra ou derivação a montante de P3
sobrecarga na linha de derivação S2 (circuitos muito - O sistema de barramento S4 é destinado às
longos, redução significativa na secção transversal), funções de comunicação, controle, sinalização e
será possível mover o dispositivo até 3 m da origem funções de tipo similar e o sistema de barramentos
(O) da derivação desde que não haja qualquer tomada não possui qualquer tomada ou derivação a montante
de força nesta parte do sistema de barramento e de P4.
05
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento
de barramento O barramento constitui a verdadeira “espinha
dorsal” de qualquer conjunto de distribuição.
O barramento principal e os barramentos de
derivação alimentam e distribuem a energia.

Barramentos podem ser fabricados com o uso de furação, com o uso de parafusos especiais com cabeça
barras de cobre ou alumínio. São usadas barras de de martelo.
cobre chatas para barramentos de até 4000 A com As características elétricas e mecânicas dos suportes
suportes Legrand. Elas oferecem ótima flexibilidade para barramentos Legrand e a rigorosa obediência às
de uso, mas exigem usinagem mediante solicitação distâncias máximas de instalação garantem a isolação
(ver página 26). As barras de alumínio Legrand são entre os pólos e a resistência das barras às forças
feitas com secção em “C”. A conexão é realizada sem eletrodinâmicas.

DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS

A secção transversal exigida das barras é determi- Correntes segundo


nada de acordo com a corrente de operação, com o
índice de proteção do compartimento e após a verifi- a norma IEC 60947-1
cação e estresse térmico devido a curtos-circuitos.
• Ie: corrente nominal de operação a ser levada em
As correntes são identificadas conforme as definições
conta em compartimentos com ventilação natural ou
constantes na norma IEC 60947-1 aplicada às condi-
DETERMINAÇÃO DA SECÇÃO TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS

em painéis com índice de proteção IP ≤ 30 (tempera-


ções de operação para um aumento de temperatura tura ambiente interna ≤ 25ºC).
∆t das barras que não exceda 65ºC.
• Ithe: corrente térmica no compartimento corres-
pondente às condições de instalação mais severas.
Compartimentos selados não permitem troca de ar
natural, pois o índice de proteção IP é superior a 30
(temperatura ambiente interna ≤ 50ºC).

Barras paralelas

A capacidade de condução de corrente nas barras n é


menor que n vezes a capacidade de condução de cor-
rente em uma barra. Usar n = 1,6 a 1,8 para um grupo
de 2 barras, n = 2,2 a 2,4 para 3 barras e n = 2,7 a 2,9
para 4 barras.
Quanto mais largas forem as barras, mais será afetado
o coeficiente, maior dificuldade elas terão para esfriar
e maiores serão os efeitos de indutância mútua.
< Ensaio de elevação de Consequentemente, a densidade de corrente
temperatura de um admissível não é constante: ela é de aproximadamente
barramento de 3 x 120 3 A/mm2 para barras de pequeno porte e cai para
x 10 por pólo sobre 1 A/mm2 para grupos de barras de grande porte.
suporte Ref. 373 24/93
06
1  BARRAS DE ALUMÍNIO COM SEcÇÃo EM “C” (suportes REF. 373 66/67/68/69)

< Suportes Ref. 373 66/67: < Suportes Ref. 373 68/69:
com barras alinhadas com barras escalonadas

Barras de alumínio com secção em “C”


Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 Ref. Secção em “C” (mm²) I²t (A²s) Icw1s (A)
800 630 1 x 373 54 524 2.2 x 109 46,900
1000 800 1 x 373 55 549 2.5 x 109 49,960
1250 1000 1 x 373 56 586 2.8 x 109 53,325
1450 1250 1 x 373 57 686 3.9 x 109 62,425
1750 1600 1 x 373 58 824 5.6 x 109 74,985
3500 3200 2 x 373 58 2 x 824 2.2 x 1010 149,970

2  BARRAS DE COBRE RÍGIDAS

DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS


2.1. Montagem lateral de barras sobre suportes Ref. 373 10/15/20/21/22/23

Barras de cobre chatas rígidas – montagem de lado


le (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)
110 80 12 x 2 1.2 x 107 3430
160 125 12 x 4 4.7 x 107 6865
200 160 15 x 4 7.4 x 107 8580
250 200 18 x 4 1 x 108 10,295
280 250 25 x 4 2.1 x 108 14,300
330 270 25 x 5 3.2 x 108 17,875
450 400 32 x 5 5.2 x 108 22,900
700 630 50 x 5 1.1 x 109 33,750
1150 1000 2 x (50 x 5) 4.5 x 109 67,500
800 700 63 x 5 1.8 x 109 42,500
1350 1150 2 x (63 x 5) 7.2 x 109 85,500 ^ Barramento
950 850 75 x 5 2.5 x 109 50,600
escalonado no
1500 1300 2 x (75 x 5) 1x 1010 101,000
compartimento de
1000 900 80 x 5 2.9 x 109 54,000
cabo com suportes
Ref. 373 10
1650 1450 2 x (80 x 5) 1.2 x 1010 108,000
1200 1050 100 x 5 4.5 x 109 67,500
1900 1600 2 x (100 x 5) 1.8 x 1010 135,000

07
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
2.2. Montagem lateral de barras sobre suportes Ref. 373 24/25

< Os suportes Ref.


373 24 podem ser
usados para suportar
barramentos de
corrente bastante
alta: até 4000 A em
compartimentos IP 55
^ Barras montadas lateralmente na vertical ou na horizontal:
XL3 4000
suportes na posição horizontal

Barras de cobre chatas rígidas, 5 mm de espessura


Quantidade de barras
Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)
por fase
700 630 1 50 x 5 1.14 x 109 33,750
1180 1020 2 50 x 5 4.56 x 109 67,500
1600 1380 3 50 x 5 1.03 x 1010 101,250
DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS

2020 1720 4 50 x 5 1.82 x 1010 135,000


800 700 1 63 x 5 1.81 x 109 42,525
1380 1180 2 63 x 5 7.23 x 109 85,050
1900 1600 3 63 x 5 1.63 x 1010 127,575
2350 1950 4 63 x 5 2.89 x 1010 170,100
950 850 1 75 x 5 2.56 x 109 50,625
1600 1400 2 75 x 5 1.03 x 1010 101,250
2200 1900 3 75 x 5 2.31 x 1010 151,875
2700 2300 4 75 x 5 4.10 x 1011 202,500
1000 900 1 80 x 5 2.92 x 109 54,000
1700 1480 2 80 x 5 1.17 x 1010 108,000
2350 2000 3 80 x 5 2.62 x 1010 162,000
2850 2400 4 80 x 5 4.67 x 1010 216,000
1200 1050 1 100 x 5 4.56 x 109 67,500
2050 1800 2 100 x 5 1.82 x 1010 135,000
2900 2450 3 100 x 5 4.10 x 1010 202,500
3500 2900 4 100 x 5 7.29 x 1010 270,000
1450 1270 1 125 x 5 7.12 x 109 84,375
2500 2150 2 125 x 5 2.85 x 1010 168,750
3450 2900 3 125 x 5 6.41 x 1010 253,125
4150 3450 4 125 x 5 1.14 x 1011 337,500
1750 1500 1 160 x 5(1) 1.17 x 1010 108,000
3050 2450 2 160 x 5(1) 4.67 x 1010 216,000
4200 3300 3 160 x 5(1) 1.05 x 1011 324,000
5000 3800 4 160 x 5(1) 1.87 x 1011 432,000
(1) Pode ser fornecida separadamente haste com conjunto roscado de aço inoxidável com diâmetro de 8mm e cortada até o comprimento

08
5m m
m 10 m

^ Basta girar o suporte isolante para ajustar ^ De 1 a 4 barras, 5 mm de ^ De 1 a 3 barras, 10 mm de
as barras com 5 ou 10 mm de espessura espessura por pólo espessura por pólo

Barras de cobre chatas rígidas, 10 mm de espessura


Quantidade de barras
Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)
por fase
950 850 1 50 x 10 4.56 x 109 67,500
1680 1470 2 50 x 10 1.82 x 1010 135,000
2300 2030 3 50 x 10 4.10 x 1010 202,500

DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS


1150 1020 1 60 x 10 6.56 x 109 81,000
2030 1750 2 60 x 10 2.62 x 1010 162,000
2800 2400 3 60 x 10 5.90 x 1010 243,000
1460 1270 1 80 x 10 1.17 x 1010 108,000
2500 2150 2 80 x 10 4.67 x 1010 216,000
3450 2900 3 80 x 10 1.05 x 1011 324,000
1750 1500 1 100 x 10 1.82 x 1010 135,000
3050 2550 2 100 x 10 7.29 x 1010 270,000
4150 3500 3 100 x 10 1.64 x 1011 405,000
2000 1750 1 120 x 10 2.62 x 1010 162,000
3600 2920 2 120 x 10 1.05 x 1011 324,000
4800 4000 3 120 x 10 2.63 x 1011 486,000

O posicionamento das barras de lado estimula


a dissipação de calor e é a melhor opção. Se as
barras tiverem de ser posicionadas com o lado
plano para frente (com os suportes na posição
vertical), as capacidades de condução de corrente
deverão ser reduzidas (ver a próxima página).

09
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
2.3. Montagem de barras com o lado plano para frente sobre suportes Ref. 373 24/25

< Barras montadas com o


lado plano para frente em
barramentos na horizontal:
suportes na posição vertical

Barras de cobre chatas rígidas, 5 mm de espessura


Quantidade de barras
Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 por fase
Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)
500 420 1 50 x 5 1.14 x 109 33,750
750 630 2 50 x 5 4.56 x 109 67,500
1000 900 3 50 x 5 1.03 x 1010 101,250
1120 1000 4 50 x 5 1.82 x 1010 135,000
600 500 1 63 x 5 1.81 x 109 42,525
DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS

750 630 2 63 x 5 7.23 x 109 85,050


1100 1000 3 63 x 5 1.63 x 1010 127,575
1350 1200 4 63 x 5 2.89 x 1010 170,100
700 600 1 75 x 5 2.56 x 109 50,625
1000 850 2 75 x 5 1.03 x 1010 101,250
1250 1100 3 75 x 5 2.31 x 1010 151,875
1600 1400 4 75 x 5 4.10 x 1011 202,500
750 630 1 80 x 5 2.92 x 109 54,000
1050 900 2 80 x 5 1.17 x 1010 108,000
1300 1150 3 80 x 5 2.62 x 1010 162,000
1650 1450 4 80 x 5 4.67 x 1010 216,000
850 700 1 100 x 5 4.56 x 109 67,500
1200 1050 2 100 x 5 1.82 x 1010 135,000
1600 1400 3 100 x 5 4.10 x 1010 202,500
1900 1650 4 100 x 5 7.29 x 1010 270,000
1000 800 1 125 x 5 7.12 x 109 84,375
1450 1250 2 125 x 5 2.85 x 1010 168,750
1800 1600 3 125 x 5 6.41 x 1010 253,125
2150 1950 4 125 x 5 1.14 x 1011 337,500
1150 900 1 160 x 5(1) 1.17 x 1010 108,000
1650 1450 2 160 x 5(1) 4.67 x 1010 216,000
2000 1800 3 160 x 5(1) 1.05 x 1011 324,000
2350 2150 4 160 x 5(1) 1.87 x 1011 432,000
(1) Pode ser fornecida separadamente haste com conjunto roscado de aço inoxidável com diâmetro de 8mm e cortada até o comprimento

10
Barras de cobre chatas rígidas, 10 mm de espessura
Quantidade de
Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 barras por fase
Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)

880 650 1 50 x 10 4.56 x 109 67,500


1250 1050 2 50 x 10 1.82 x 1010 135,000
2000 1600 3 50 x 10 4.10 x 1010 202,500
1000 800 1 60 x 10 6.56 x 109 81,000
1600 1250 2 60 x 10 2.62 x 1010 162,000
2250 1850 3 60 x 10 5.90 x 1010 243,000
1150 950 1 80 x 10 1.17 x 1010 108,000
1700 1500 2 80 x 10 4.67 x 1010 216,000
2500 2000 3 80 x 10 1.05 x 1011 324,000
1350 1150 1 100 x 10 1.82 x 1010 135,000
2000 1650 2 100 x 10 7.29 x 1010 270,000
2900 2400 3 100 x 10 1.64 x 1011 405,000
1650 1450 1 120 x 10 2.62 x 1010 162,000

DETERMINAÇÃO Da secção TRANSVERSAL UTILIZÁVEL DAS BARRAS


2500 2000 2 120 x 10 1.05 x 1011 324,000
3500 3000 3 120 x 10 2.63 x 1011 486,000

3  BARRAS DE COBRE FLEXÍVEIS

Barras de cobre flexíveis


Ie (A) IP ≤ 30 Ithe (A) IP > 30 Ref. Dim. (mm) I2t (A2s) Icw1s (A)
200 160 374 10 13 x 3 2 x 107 4485
374 11 24 x 4
400 250 1.2 x 108 11,000
374 67 20 x 5
630 400 374 12 32 x 5 3.4 x 108 18,400
850 630 374 57 50 x 5 8.3 x 108 28,700
1250 1000 374 58 50 x 10 3.3 x 109 57,500
2500 2000 2 x 374 58 2 x (50 x 10) 1.3 x 1010 115,000

11
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)

VERIFICAÇÃO DA TENSÃO TÉRMICA ADMISSÍVEL


A tensão térmica permitida pelas barras deverá ser
maior que a limitada pelo dispositivo de proteção.
Curva mostrando a tensão térmica limitada por
um DPX 630 (320 A)

Cálculo da tensão térmica


DPX 630
O valor máximo da tensão térmica I2t levado em conta
para uma corrente de curto-circuito inferior a 5s é 109
calculado com o uso da fórmula I2t = K2S2, onde: 2
I t I2t da barra
- K = 115 As0,5/mm2 para barras de cobre flexíveis (A2s)
(temperatura máxima: 160ºC) 108 320
- K = 135 As0,5/mm2 para barras de cobre rígidas com
secção transversal de grande porte (largura superior a
50 mm; temperatura máxima: 200ºC)
- K = 143 As0,5/mm2 para barras de cobre rígidas com 107
secção transversal de pequeno porte (largura superior
a 50 mm; temperatura máxima: 220ºC)
- K = 91 As0,5/mm2 para barras de alumínio rígidas 106
(temperatura máxima: 200ºC)
DPX
- S = secção transversal da barra em mm2

O valor convencional da corrente suportável de curto 105


I2t limitado
6 x 104
prazo com respeito à tensão térmica, em relação a um
período de 1 s, é expresso pela fórmula:

Icw1s = √ I²t 104
VERIFICAÇÃO DA TENSÃO TÉRMICA ADMISSÍVEL

103
101 102 103 104 105
Icc (A)

Exemplo: com o uso de uma barra chata rígida para


I2t admissível de 330 A da barra: 3,2 x 108 A2s, para
IP > 30 (ver tabela 2.1 da página 7).
Provável rms lk: 10 kA (104 A)
A tensão térmica limitada por este dispositivo
pode ser lida mediante a plotagem do valor acima
sobre a curva de limitação fornecida para o
dispositivo de proteção (neste caso, um DPX
630 - 320 A): 6 x 104 A2s, valor menor que o I2t
permitido pela barra.

12
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES
A distância entre os suportes é determinada conforme 2  VALOR DA CORRENTE DE PICO (Ipk)
a tensão eletrodinâmica gerada pelo curto-circuito.
As forças exercidas entre as barras durante um curto- A corrente de pico limitada é determinada pelas
circuito são proporcionais ao valor de pico da corrente características do dispositivo de proteção (ver Livro 5:
de curto-circuito. “Dispositivos de interrupção e proteção”).
Ela representa o valor máximo (de pico) limitado por
este dispositivo. Se não houver dispositivo de proteção
1  VALOR RMS DA CORRENTE DE limitante algum, o valor de pico provável poderá ser
CURTO-CIRCUITO PROVÁVEL (Ik) calculado a partir da corrente de curto-circuito e de
Este é o valor máximo provável da corrente que um coeficiente de assimetria (ver a página seguinte).
circularia durante um curto-circuito se não houvesse
dispositivo de proteção. Ele depende do tipo e da
potência da fonte. O curto-circuito real geralmente
será menor em virtude da impedância do sistema de
barramento. O cálculo dos valores a serem levados I
em conta está descrito no Livro 4: “Dimensionamento
de condutores e especificação dos dispositivos de Ipk provável
não limitado
proteção”. Ik provável

Ik rms
provável
Ik provável
Ipk limitado
Este é o valor rms da corrente de curto-circuito que DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES
circularia se não houvesse dispositivo de proteção. Ik limitado
Ik1: entre fase e neutro
Ik2: entre duas fases
Ik3: entre três fases
Estes valores antes eram denominados Isc1, Isc2 e t
Isc3.
Não confundir Ik com Ipk, que está definido abaixo.

Se estiver em dúvida ou se o valor Ik provável As forças eletrodinâmicas são proporcionais ao


real não for conhecido, usar um valor de pelo quadrado da corrente de pico. É este valor
menos 20 x In. que deve ser levado em conta quando da
determinação das distâncias entre os suportes.

13
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
Dispositivo de proteção
Dispositivo de proteção limitante
não limitante

As curvas de limitação dos dispositivos de proteção Quando o barramento está protegido por um
(DX e DPX) fornecem a corrente de pico limitada dispositivo de proteção não limitante (por exemplo,
conforme a corrente de curto-circuito provável (ver DMX3), o valor máximo da corrente de pico é
Livro 5: “Dispositivos de interrupção e proteção”). desenvolvido durante o primeiro meio período
A curva Ik de pico não limitado corresponde a do curto-circuito. Isto é conhecido como o 1º pico
nenhuma proteção. assimétrico.

Ipk
Valor do
(kÂ)
1º pico
do assimétrico I
ita
o lim
nã Curva de
Ipk limitado I pk limitação
Valor rms de Ik

Ipk provável rms Ik (kA) Tempo

A tabela abaixo fornece o valor de pico limitado


(Ipk) diretamente para o valor de curto-circuito
provável igual à capacidade de interrupção (Icu) do
dispositivo.
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES

Para valores de curto-circuito provável, a leitura


das curvas fornecerá um valor otimizado.
A relação entre o valor de pico e o valor rms da
corrente de curto-circuito é definida pelo coeficiente
Capacidade Ipk (de pico) de assimetria n:
Dispositivo
niminal (A) máxima (kÂ) 
DPX 125 16-25 11.9 Ipk (pico) = n x Ik rms provável
DPX 125 40-63 15 Ik rms provável n
DPX 125 100-125 17 (kA)
DPX 160 25 14.3
Ik ≤ 5 1.5
DPX 160 40 a 160 20
5 < Ik ≤ 10 1.7
DPX 250 40 a 250 27
10 < Ik ≤ 20 2
DPX-H 250 40 a 250 34
DPX 630 250 a 630 34 20 < Ik ≤ 50 2.1
DPX-H 630 250 a 630 42 50 < Ik 2.2
DPX 1600 630 a 1600 85
DPX-H 1600 630 a 1600 110

14
As forças eletrodinâmicas manifestadas entre os As direções dos vetores são dadas pela lei
condutores, principalmente em barramentos, são o de Ampère.
resultado da interação dos campos magnéticos produzidos Se as correntes i1 e i2 circulam na mesma
pela corrente que flui através deles. Estas forças são direção, elas atraem, se circulam em
proporcionais ao quadrado da intensidade da corrente de direções opostas, elas repelem.
pico que pode ser registrada em  ou kA. Quando houver um
curto-circuito, estas forças poderão se tornar consideráveis
(várias centenas de daN) e causar deformação das barras
ou rompimento dos suportes. O cálculo das forças, antes
dos ensaios, é o resultado da aplicação da lei de Laplace,
que afirma que quando um condutor através do qual passa

uma corrente i1 é colocado em um campo magnético H com
→ →
indução B, cada elemento individual dl deste condutor é
→ → →
sujeito a uma força de dF = idl ^ B.
Se o campo magnético for originado de outro condutor
^ representação esquemática em um ponto no
através do qual passar i2, haverá uma interação de cada um
→ → → → → → espaço (Lei de Biot-Savart)
dos campos H1 e H2 e as forças F1 e F2 geradas por B1 e B2.

Fórmula geral para o cálculo das forças em caso de curto-circuito.

O cálculo das forças em caso de curtos-circuitos (Fmax) pode ser definido conforme abaixo:

DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES


D: comprimento do condutor (distância entre suportes no caso de
barras)

E: espaçamento entre os condutores

D
= 2=x2I 2xxI 2Dxx 10x-810-8
FmaxFmax
Fmax = 2 x I 2 x D x 10-8 com F em daN, E EI no pico A e D e E na mesma unidade.
E
D D
Na
D prática,Festa 2 xEI 2 xEéDaplicável
fórmula
max = x 10-8 somente a condutores secção circular bastante longos (D > 20 E).
Quando D for mais curto, E aplicada uma correção, denominada “fator da extremidade”:
será
E

- Para 4F≤ D < 20, use DFmax


= 2 Dx I 2 Fxmax 2=x-82I 2xxI 2 x
x=-810 ( ( ) )
D -1D -1
x 10x-810-8
E
max2
Fmax = 2 x I x
E(-1 x E10 ) E E

- Para D F<max
4, use
=D =D
I 2 Fxmax
2 x2Fmax ( )
2=x-12I 2xxxI10 ( )( )
2 x-8D 2D 2+1 - 1 x-810-8
+1 - 1 x 10
Fmax = 2 E
x I2 x
E ( )+1 - 1 Ex 10-8 E E
Devem ser inseridos fatores de correção a estas fórmulas para levar em consideração o layout e o formato dos
s -2 asD- a D 2 -8a a
condutores
s-a Fquando
Fmax = a2=x2I 2xeles
max
axI+axb (
não
E+ b E () )
-1 forem
x 10+1 -bcilindricos.
1 bx 10-8
a+b b
s-a
Fmax
a+ 2 x I2 x
=b (abDE) +1 - 1
2
x 10-8 15
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
3   DETERMINAÇÃO PRÁTICA DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES CONFORME
A CORRENTE DE PICO (Ipk)
Podem ser usadas
as tabelas abaixo Os valores de Ipk a serem considerados deverão ser
para determinar determinados conforme as curvas de limitação dos
as distâncias dispositivos (ver a página 12)
máximas D D

(em mm) entre os


suportes, com base Distância máxima D (em mm) entre
no valor Ipk exigido D' suportes monopolares (E ajustável)
e, assim, criar E
barramentos.
Suportes 373 98 374 37
Quanto menor for a distância
entre os suportes, maior será o Ik Barras
373 88 (12 x 2) ou 374 33 (15 x 4), 374 34 (18 x 4)
373 89 (12 x 4) ou 374 38 (25 x 4)
admissível. Com suportes monopo-
lares, será possível também variar E (mm) 50 75 100 125 50 75 100 125
o espaçamento E entre as barras. Ipk (pico) 10 400 600 800 350 600 750
Quanto maior for o espaçamento (em kÂ) 15 300 450 600 800 250 400 500 700
entre as barras, maior será o Ik 20 250 350 450 600 150 225 300 375
admissível. A distância D’ após o 25 200 250 300 400 125 150 200 250
último suporte sempre deverá ser 30 100 125 150 175
inferior a 30% da distância D. 35 100 125 150
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES

Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo


Ref. 373 96/10/15 e 374 32/36 (E fixo)
Suportes

373 96 374 32 374 36 373 15 373 10


373 88 373 89 374 33/34 374 38 374 34 374 18 374 19 374 34 374 38 374 18 374 19
Barras (12 x 2) (12 x 4)
(15 x 4)
(25 x 4) (18 x 4) (25 x 5) (32 x 5) (18 x 4) (25 x 4) (25 x 5) (32 x 5)
(18 x 4)
10 200 400 550 650 1000 1200 1500 550 650 800 900
Ipk (pico)
15 150 300 400 500 700 1000 1200 400 600 700 800
(em kÂ)
20 125 200 300 400 550 750 950 300 450 550 700
25 100 150 200 350 400 600 750 250 350 400 500
30 150 200 350 500 650 200 300 350 400
35 100 150 300 400 550 150 250 300 350
40 100 250 350 450 150 200 300 300
45 150 200 200
50 200 300 400 150 175 100
55 100 150 100
60 200 250 300 150
70 150 200 250
80 150 200 250

16
Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo Ref. 373 20/21 (E fixo: 75 mm)

Suporte
373 20 373 21
Barras com 1 barra chata por pólo 1 barra secção C por pólo 1 barra chata por pólo
50 mm de 374 18 374 19 374 40 374 41 374 40 374 41 374 59 374 43
espessura 155 mm2 265 mm2 440 mm2
(25 x 5) (32 x 5) (50 x 5) (63 x 5) (50 x 5) (63 x 5) (75 x 5) (80 x 5)
10 800 900 1100 1600 1600 1000 1200 1200 1200
Ipk (pico) 15 600 600 700 800 800 1000 1300 800 900 1000 1000
(em kÂ) 20 450 500 600 700 600 800 1000 650 700 750 750
25 350 400 500 550 450 650 800 500 600 600 600
30 300 350 400 450 400 550 700 400 500 550 550
35 250 300 350 400 350 450 600 350 450 450 450
40 200 250 275 300 300 400 550 300 350 400 400
45 200 200 225 250 250 350 500 300 300 350 350
50 150 150 200 200 250 300 450 250 250 300 300
60 125 125 150 150 200 300 400 200 250 250 250
70 100 100 150 150 150 250 350 150 200 200 200
80 100 100 200 300 100 150 200 200
90 200 250 100 150 200 200
100 150 250 100 150 150 150
110 150 200 100 100 150 150
120 150 200 100 100 100 100

Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo Ref. 373 22/23 (E fixo: 75 mm)
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES
Suporte
373 22/23/92
Barras com 1 barra chata por pólo 2 barras chatas por pólo
50 mm de 374 40 374 41 374 59 374 43 374 46 374 40 374 41 374 59 374 43 374 46
espessura (50 x 5) (63 x 5) (75 x 5) (80 x 5) (100 x 5) (50 x 5) (63 x 5) (75 x 5) (80 x 5) (100 x 5)
10 1000 1200 1200 1200 1200
Ipk (pico) 15 800 900 1000 1000 1200
(em kÂ) 20 650 700 750 750 900
25 500 600 600 600 700
30 400 500 550 550 600 700 800
35 350 450 450 450 550
40 300 350 400 400 450 550 600 650 650 700
45 300 300 350 350 400
50 250 250 300 300 350 450 500 500 500 550
60 200 250 250 250 300 350 400 400 400 450
70 150 200 250 250 250 250 350 350 350 400
80 100 150 200 200 200 250 300 300 300 300
90 100 150 200 200 200 200 250 300 300 300
100 100 150 150 150 150 200 200 250 250 250
110 100 100 150 150 150 200 150 200 200 200
120 100 100 100 100 100 150 150 200 200 200

17
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo Ref. 373
24/25 com barras de 5 mm de espessura


Suporte 373 24/25/93

1 barra por pólo 2 barras por pólo 3 barras por pólo 4 barras por pólo
Barras 75 x 5 75 x 5 75 x 5 75 x 5
50 x 5 63 x 5 80 x 5 100 x 5 125 x 5 50 x 5 63 x 5 80 x 5 100 x 5 125 x 5 50 x 5 63 x 5 80 x 5 100 x 5 125 x 5 50 x 5 63 x 5 80 x 5 100 x 5 125 x 5
Ipk (pico) 10 1550 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700
(em kÂ) 15 1050 1200 1350 1550 1700 1550 1700 1700 1700 1700 1700
20 800 900 1000 1150 1350 1200 1350 1500 1700 1700 1550 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700
25 650 750 800 950 1100 950 1100 1200 1400 1550 1250 1450 1600 1700 1700 1550 1700 1700 1700 1700
30 550 600 700 800 900 800 900 1000 1150 1300 1050 1200 1350 1550 1700 1300 1500 1700 1700 1700
35 450 550 600 650 800 700 800 900 1000 1150 900 1050 1150 1300 1500 1150 1250 1450 1650 1700
40 400 450 550 600 700 600 700 800 900 1000 800 900 1050 1150 1300 1000 1100 1300 1450 1650
45 350 400 450 550 600 550 600 700 800 900 700 800 900 1050 1200 900 1000 1150 1300 1450
50 350 350 450 500 550 500 550 650 700 800 650 750 850 950 1050 800 900 1050 1150 1350
60 300 300 350 400 450 400 450 550 600 700 550 600 700 800 900 650 750 850 1000 1100
70 250 250 300 350 400 350 400 450 500 650 450 550 600 700 750 600 650 750 850 950
80 250 250 300 350 300 350 400 450 550 400 450 550 600 700 500 600 650 750 850
90 250 250 300 300 300 350 400 500 350 400 500 550 600 450 500 600 650 750
100 250 300 250 300 300 350 500 350 400 450 500 550 400 450 550 600 700
110 250 250 250 250 300 350 450 300 350 400 450 500 350 450 500 550 600
120 250 250 250 300 450 300 300 350 400 450 350 400 450 550 550
130 250 250 300 400 250 300 350 350 450 300 350 400 500 550
140 250 250 400 250 250 300 350 400 300 350 400 450 500
150 250 350 250 250 300 350 350 300 300 350 400 450
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES

160 250 350 250 250 300 350 250 300 350 400 350
170 350 250 250 300 350 250 300 300 350 300
180 300 250 300 300 250 250 300 350 300
190 250 250 300 250 250 300 300 250
200 250 300 250 250 300 250
210 250 250 250 250 250 200
220 250 250 250 250 200

As distâncias levam em conta as condições mais severas de curto-circuito:


- valor de curto-circuito bifásico Ik2 resultando em forças não uniformes
- valor de curto-circuito trifásico Ik3 resultando em força máxima sobre a
barra central
- o valor Ik1 (fase/neutro) geralmente é o mais fraco

18
Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo Ref. 373 24/25
com barras de 10 mm de espessura

Suportes 373 24/25/93



1 barra por pólo 2 barras por pólo 3 barras por pólo
Barras 80 x 10 100 x 10 120 x 10 80 x 10 100 x 10 120 x 10 80 x 10 100 x 10 120 x 10
Ipk (pico) 20 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700
(em kÂ) 25 1600 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700
30 1350 1550 1700 1700 1700 1700 1700 1700 1700
35 1150 1300 1450 1700 1700 1700 1700 1700 1700
40 1050 1150 1300 1500 1700 1700 1700 1700 1700
45 900 1050 1150 1350 1550 1700 1700 1700 1700
50 850 950 1050 1200 1400 1550 1600 1700 1700
60 700 800 850 1000 1150 1300 1350 1550 1700
70 600 700 750 900 1000 1100 1150 1300 1500
80 550 600 650 750 900 1000 1000 1150 1300
90 500 550 600 700 800 900 900 1050 1100
100 450 500 550 600 700 800 850 900 950
110 400 450 500 550 650 750 750 800 800
120 350 400 450 550 600 650 700 750 750
130 350 350 400 500 550 600 650 700 700
140 300 350 400 450 500 600 600 650 650
150 300 350 350 450 500 550 550 650 600
160 250 300 350 400 450 500 550 600 500
170 250 300 300 350 450 500 500 500 500
180 250 300 300 350 400 450 500 450 450
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES
190 250 250 300 350 400 450 450 400 400
200 200 250 300 300 350 400 450 400 400
210 200 250 250 300 350 350 400 350 350
220 250 250 300 350 300 350 300 300
230 200 250 300 300 300 300 300 300
240 200 250 300 250 300 250 250
250 200 250 300 250 250 250 250

Suportes adicionais
Ref. 373 23 e 373 25
São usados suportes adicionais além dos suportes fixos
para prender as barras de forma a ficarem juntas e
manter o espaçamento recomendado (resistência a Ik).

19
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)

Distância máxima D (em mm) entre suportes multipolo Ref. 373 66/67 e 373 68/69

Suportes

373 66/67 373 68/69


1 barra de alumínio com secção em “C” por pólo 1 barra de alumínio com secção em “C” por pólo
Barras
373 54 373 55 373 56 373 57 373 58 373 54 373 55 373 56 373 57 373 58
30 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600 1600
40 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
52 800 800 800 800 800 800 800 800 800 800
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS ENTRE OS SUPORTES/EFEITOS MAGNÉTICOS Aos barramentos

63 700 700 700 700 700 600 600 600 600 600
Ipk 73 600 600 600 600 600 500 500 500 500 500
(pico)
(em kÂ) 80 600 600 600 600 600 500 500 500 500 500
94 500 500 500 500 500 400 400 400 400 400
105 500 500 500 500 500 400 400 400 400 400
132 - - 500 500 500 - - 400 400 400
154 - - 400 400 400 - - 300 300 300

< Os cabos são


conectados às barras de
alumínio com secção em
“C” sem furar com o uso
de parafusos com cabeça
de martelo

efeitos magnéticos associados aos barramentos


Os efeitos magnéticos podem ser divididos em efeitos
transitórios, que são as forças eletrodinâmicas do • Aumento da temperatura vinculada
curto-circuito, e efeitos permanentes criados pela à saturação magnética dos materiais
indução devido à circulação de correntes altas. Os nos campos formados ao redor dos
efeitos da indução possuem várias consequências: condutores

• Aumento da impedância
nos condutores devido aos
efeitos da indutância mútua • Possível interferência em
dispositivos sensíveis para os quais é
recomendável observar as distâncias
mínimas de coabitação (ver o Livro 8)

20
Medição das linhas de campo magnético ao redor de um barramento

Os valores de campo magnético geralmente são expressos com o uso de duas uni-
dades:
• O tesla (T) representa o valor da indução magnética que, direcionado perpen-
dicular a uma superfície de 1 m2, produz um fluxo de 1 weber ao longo desta
superfície. Como o tesla expressa um valor bastante alto, em geral são usadas
suas subunidades: o militesla (mT) e o microtesla (μT). A unidade antiga, gauss
(G), não deve ser usada (1T = 10.000 G).
• O ampere por metro (A/m), uma unidade não SI, antes chamada “ampere-espira por
metro”, indica a intensidade do campo magnético criado no centro de um circuito
circular com 1 m de diâmetro atravessado por uma corrente constante de 1 A.
A indução B (em T) e o campo H (em A/m) são vinculados à fórmula:
B = μ0 μr H, onde:
- μ0 = 4 π 10-7 (permeabilidade magnética do ar ou do vácuo)
- μr = 1 (permeabilidade relativa do ferro)
o que resulta em: 1μT = 1,25 A/m e 1 A/m = 0,8 μT
^ Um conhecimento dos fenômenos
de indução gerados pelos As distâncias de montagem recomendadas correspondem aos valores do campo
condutores de energia permite magnético lidos perto de uma barra coletora em 4000 A:
que sejam estipuladas condições 0,1 mT (125 A/m) a uma distância de 1 m (equipamentos sensíveis)
adequadas de montagem e 0,5 mT (625 A/m) a uma distância de 50 cm (equipamentos com sensibilidade limitada)
coabitação. 1 mT (1250 A/m) a uma distância de 30 cm (equipamentos de baixa sensibilidade)

A formação de campos magnéticos ao redor dos As distâncias de separação especificadas


barramentos de alta potência DEVE ser evitada. entre condutores e dispositivos serão aumen-
barramentos
aosBARRAmentos
As estruturas de compartimentos XL3, que tadas no caso de coabitação com barramentos
incorporam elementos não magnéticos de potência muito alta (até 4000 A).
(que criam entreferros), são ideais para as Se não houver instrução alguma dos fabricantes,
correntes mais altas. as distâncias mínimas serão aumentadas para:
- 30 cm para dispositivos com sensibilidade
muito baixa (fusíveis, dispositivos de corrente
não residual, conexões, MCCBs, etc.)
associadosAos

- 50 cm para dispositivos com sensibilidade


magnéticosASSOCIADOS

limitada (disjuntores secundários, incluindo


DRs, relés, contatores, transformadores, etc.)
- 1 m para dispositivos sensíveis
(componentes eletrônicos e dispositivos de
medição digital, sistemas baseados em
efeitosMAGNÉTICOS

barramentos, controles remotos,


comutadores eletrônicos, etc.)
- Dispositivos muito sensíveis a campos
magnéticos (aparelhos analógicos como: cali-
bradores, medidores, oscilógrafos, tubos de
raios catódicos, etc.) podem exigir maiores
EFEITOS

^ As cantoneiras dos compartimentos XL3 4000 distâncias de separação.


são feitas de liga não-magnética

21
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
A circulação de correntes altas em barramentos leva
à indução de campos magnéticos nas partes
condutivas de metal expostas
(painéis, armações e chassis do
compartimento, etc.).
O fenômeno é similar ao usado
para a criação de blindagem ele-
tromagnética, mas neste caso
ele deve ser limitado para evitar
aumentos de temperatura nestas
partes condutivas expostas e na
circulação de correntes induzidas.
^ Suportes sobre travessas de alumínio para evitar a
formação de campos magnéticos.

Distâncias mínimas entre barras


e painéis metálicos
A indução é mais alta quando
se está de frente para a
superfície lisa das barras
(distância X).
Acima de 2500 A, manter
as distâncias mínimas: ^ Parafusos de aço inoxidável não-magnéticos
X ≥ 150 mm e Y ≥ 100 mm. executam a mesma função sobre suportes Ref. 373 24
EFEITOS MAGNÉTICOS ASSOCIADOS Aos BARRAmentos

Além dos aspectos de dissipação de calor que


exigem a existência de volumes de dissipação
adequadamente dimensionados, é essencial
Na prática, os valores dos campos magnéticos levar-se em conta estas noções de indução
gerados pelas barras para circulação de magnética nas partes condutivas expostas dos
energia excedem de forma considerável os compartimentos, assegurando que elas sejam
valores padrão para exposição dos dispositivos. suficientemente grandes para a manutenção
Consequentemente, ensaios muito mais das distâncias adequadas entre barras e
severos, como os submetidos a dispositivos paredes. Acima de 2500 A, isto pode levar ao
modulares Lexic, são essenciais para fornecimento de compartimentos (por
garantir que eles funcionarão de maneira exemplo, na parte traseira) apenas para
correta nestas condições. conter os barramentos.

22
VERIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ISOLAÇão
1  TENSÃO DE ISOLAção Ui
Esta deve ser o mesmo ou superior ao valor máximo da tensão de operação nominal do conjunto, ou a tensão de
referência. Esta última depende da tensão de alimentação da rede elétrica e da estrutura da fonte (estrela,
triângulo (delta), com ou sem neutro).

V a lo r e s d a t e n s ã o d e r e f erênci a (em V ) a serem l evados em


c o n s id e r a ç ã o c o n f o r me a t ensão de al i mentação nomi nal
Para isolação entre fases Para isolação entre fase e neutro
Neutro dos circuitos de alimentação Circuitos de alimentação trifásicos de três fios não
Todos os circuitos de alimentação trifásicos de quatro fios conectados à terra conectados à terra ou monofásicos conectados à terra

Tensão nominal
de alimentação

60 63 32 63
110 - 120 - 127 125 80 125
160 160 - 160
208 200 125 200
220 - 230 - 240 250 160 250
300 320 - 320
380 - 400 - 415 400 250 400
440 500 250 500
VERIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ISOLAÇão

480 - 500 500 320 500


575 630 400 680
600 630 - 630
660 - 690 630 400 630
720 - 830 800 500 800
960 1000 630 1000
1000 1000 - 1000

Deverá ser realizada uma verificação para A isolação entre os condutores vivos e a terra
garantir que a tensão de referência não seja dos suportes para barramentos e blocos de
superior à tensão de isolação Ui dos dispositi- distribuição Legrand é pelo menos igual a
isolação entre fases. O valor da isolação Ui
vos, barramentos e blocos de distribuição. pode ser usado para todos os circuitos de
alimentação da rede elétrica.

23
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Dimensionamento de barramento
(continuação)
2  TENSÃO SUPORTÁVEL DE IMPULSO Uimp
Este valor caracteriza o nível de sobretensão • Um único valor indicado (exemplo: 400 V): normal-
admissível na forma de uma onda de tensão que mente, isto se refere a um circuito de alimentação
representa a queda de um raio. monofásico ou trifásico de três fios sem ligação à
Este valor (em kV) depende da tensão da rede elétrica terra (ou com uma fase ligada à terra) e para o qual a
e também da localização na instalação. tensão fase-terra deve ser considerada capaz de
atingir o valor da tensão fase-fase (tensão total
Ele é mais alto na origem da instalação (acima do entre fases).
disjuntor de entrada ou do transformador).
O equipamento pode ser projetado ou marcado
conforme os dois métodos. Todas as especificações relacionadas a iso-
• Dois valores indicados (exemplo: 230/400 V): estes lação são definidas pela norma internacional
se referem a um circuito de alimentação trifásico de IEC 60664-1 “Coordenação de isolação em
quatro fios (configuração em estrela). O valor mais sistemas de baixa tensão (redes)”. Elas estão
baixo é a tensão entre fase e neutro, e o mais alto é o contidas também nas normas NBR 60439-1 e
valor entre as fases. IEC 60947-1.

Valores da tensão de impulso a serem levados em conta conforme a


tensão em relação à terra e à localização da instalação
Valores suportáveis de tensão de impulso (1.2/50 µs) a 2000 m (em kV)
Valor máximo da
tensão de operação Valores considerados para fontes de
Valores considerados de forma geral
nominal em relação alimentação no subsolo
à terra (valor rms Categoria da sobretensão Categoria da sobretensão
ou CC)
VERIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ISOLAÇão

IV III II I IV III II I

Nível de Nível de Nível de carga Nível Nível de Nível de Nível de carga Nível
origem da distribuição (dispositivos, especialmente origem da distribuição (dispositivos, especialmente
instalação equipamentos) protegido instalação equipamentos) protegido
(V)

50 51.5 0.8 0.5 0.33 0.8 0.5 0.33 -


100 2.5 1.5 0.8 0.5 1.5 0.8 0.5 0.33
150 4 2.5 1.5 0.8 2.5 1.5 0.8 0.5
300 6 4 2.5 1.5 4 2.5 1.5 0.8
600 8 6 4 2.5 6 4 2.5 1.5
1000 12 8 6 4 8 6 4 2.5
Obs.: A tensão suportável de impulso fornecida para uma altitude de 2000 m implica que os ensaios são realizados a valores mais altos no
nível do mar: 7,4 kV para 6 kV – 9,8 kV para 8 kV – 14,8 kV para 12 kV.

24
Os suportes de barramentos Legrand foram Características de isolação de suportes para
projetados e testados para as mais severas barramento (Grau de poluição: 3), similar a
condições de operação correspondentes aos aplicações industriais
mais altos riscos de sobretensão. O valor Uimp
caracteriza este requisito de segurança.
373
373 98
Ref. 373 15/96 10/20/21/22/23/24/25/90/92/93
374 37
374 32/36

Ui (V) 500 690 1000

Uimp (kV) 8 8 12

Projeto de isolação dos suportes de barramentos e blocos de distribuição

A tensão de isolação Ui de suportes e blocos de distribuição é determinada


pela medição das linhas de fuga, pelas propriedades de isolantes do mate- C
rial e pelo grau de poluição.
• Linha de fuga é a distância medida na superfície da isolação nas condições
VERIFICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE ISOLAÇão

ou posições mais favoráveis entre as partes vivas (fases, fases e neutro) e B


entre estas partes e a parte condutiva exposta. D
A A
• As propriedades isolantes do material são caracterizadas entre outras
coisas pelo índice comparativo de trilhamento (CTI). Quanto maior for este
valor, menos será o dano ao isolamento causado por depósitos de poluição
condutiva (os suportes para barramentos Legrand, feitas de poliamida 6.6
reforçada com fibra de vidro, possuem um índice superior a 400).
• O grau de poluição caracteriza o risco de depósitos de poluição condutiva, A. Elementos condutivos
B. Tela
com o uso de um número de 1 a 4: C. Distância no ar ou vão
- 1: Sem poluição D. Linha de fuga
- 2: Sem poluição e condensação temporária
- 3: Poluição condutiva possível
- 4: Poluição persistente ^ Princípio geral de medição e
O nível 2 é similar a aplicações comerciais e residenciais distâncias de dispersão
O nível 3 é similar a aplicações industriais

25
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

A criação de barramentos em geral inclui

Modelagem e usinagem, dobramento e modelagem, o


que requer um alto grau de conhecimento
especializado para evitar enfraquecer as barras

conexão das barras ou criar tensões isoladas. O mesmo é aplicável a


conexões entre barras, cuja qualidade depende
das dimensões e condições das áreas de
contato e da pressão deste contato (número de
parafusos e eficácia do aperto).

BARRAS RÍGIDAS

1  DIMENSÕES DAS ÁREAS DE Conexão na haste de extensão,


CONTATO adaptador ou afastador
Área de contato
A área de contato (Sc) (Sc)
deve ser pelo menos
5 vezes o corte trans-
Corte transversal
versal da barra (Sb). (Sb)
SC > 5 x Sb. Para os
elos de continuidade
do barramento principal, é aconselhável estabelecer Preferível Evitar
contatos ao longo de toda a extensão da barra para
garantir uma transferência de calor ideal.

Barramento
Barra coletora
principal
Horizontal 2  PRESSÃO DE CONTATO
A pressão de contato entre as barras é feita com o
uso de parafusos cujo tamanho, qualidade, número e
torque de aperto são selecionados de acordo com a
Vertical corrente e as dimensões das barras.
Um torque de aperto demasiado alto ou uma
quantidade insuficiente de parafusos podem levar a
Transferência
distorções que reduzem a área de contato. Portanto,
é aconselhável distribuir a pressão aumentando o
número de pontos de aperto e usando arruelas largas
ou contraplacas.

Para barramentos de derivação, a área de contato


poderá ser menor, obedecendo à condição Sc > 5 x Sb.
Para placas de conexão de equipamentos, deverá ser
feito contato sobre toda a superfície da chapa para uso
na corrente nominal.

Sc
BARRAS RÍGIDAS

Sb

26
Dispositivos para evitar
afrouxamento Parafusos recomendados e características mínimas
I (A)
Porca de Largura Número Ø do Torque
Quantidade
auto-aperto 2 ou mais da barra de parafuso mínima
de aperto
1 barra (mm) parafusos (mm) (Nm)
barras
1 M8 8-8 15/20
Arruelas ≤ 250 - ≤ 25
chatas largas 2 M6 8-8 10/15
≤ 400 - ≤ 32 1 M10 6-8 30/35
1 M12 6-8 50/60
≤ 630 - ≤ 50 2 M10 6-8 30/35
Arruela de 2 M8 8-8 15/20
Porca
aperto serrilhada
4 M8 8-8 15/20
ou bipartida 800 1250 ≤ 80
4 M10 6-8 30/35
4 M10 6-8 30/35
1000 1600 ≤ 100
Arruelas 2 M12 6-8 50/60
chatas largas
1600 2500 ≤ 125 4 M12 6-8 50/60

Torques de aperto demasiado altos fazem com que seja excedido o limite da elasticidade dos
Porca
Nut parafusos e com que o cobre seja deformado.
Arruelas
Arruela nomel,
Nomel,nome,
Belleville
Belleville
Belleville (cônica)
combined washer
combinadas
combinados

Arruela
Wide flat
chata
washerlarga

^ Conexão em barras ^ Conexão dupla: barras 100 x 10 (3200 A)


120 x 10 (4000 A) e barras 80 x 10 (2500 A) sobre barras 120
x 10 comuns

Barras de alumínio com secção em “C”

373 59 (M10) Os bornes ou barras


^ A aplicação de uma marca (tinta, camada flexíveis conectam-se
diretamente sem
BARRAS RÍGIDAS

quebradiça) mostrará qualquer afrouxamento e 


necessidade de
poderá ser usada também para verificar se esse arruelas nem
aperto foi feito corretamente (aviso) espaçadores

50 Nm

27
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Modelagem e conexão das barras


(continuação)
3  CONDIÇÃO DAS ÁREAS DE CONTATO
Exceto pela considerável
oxidação (escurecimento
significativo ou presença
de carbonato de cobre ou
“azinhavre”), as barras
não requerem qualquer
preparação especial. É
proibida a limpeza com
água acidificada, pois,
além dos riscos, é preciso
neutralização e enxágue.
A superfície poderá ser lixada (granulação 240/400), ^ É usado perfurador hidráulico para fazer furos de precisão
obedecendo-se ao sentido de lixamento para que os com facilidade ... e sem aparas
“arranhões” nas barras que estiverem em contato
fiquem perpendiculares.
5  DOBRAMENTO DE BARRAS
4  USINAGEM DE BARRAS DE COBRE Recomendamos terminantemente fazer um desenho
O cobre é um metal maleável, “escorregadio” ou em escala natural das barras, principalmente para
“pegajoso” nos termos usados no comércio. A dobras e empilhamento de barras.
modelagem geralmente é realizada a seco, porém é
preciso lubrificar para operações de corte ou furação
em alta velocidade (até 50 m/min).

^ Como serrar (dente médio 8D) em uma morsa de aperto

As barras são separadas por sua espessura “e”. O


comprimento total da linha central antes do dobra-
mento é a soma das partes retas (L1 + L2) que não
estiverem sujeitas a qualquer distorção e o com-
BARRAS RÍGIDAS

primento ℓ dos elementos curvos na linha neutra


(teoricamente no centro da espessura do metal).
^ É possível fazer furos com brocas para aço, mas é preferível
usar brocas especiais (com sulcos alongados para fácil
separação das aparas)

28
Cálculo do comprimento

Dobramento até 90°


= 2 R =
∏ ∏
(2 r + e)
4 4
fórmula útil: = R x 1.57

Dobramento até qualquer ângulo α


^ Criação de uma torção. O comprimento L da torção é pelo
= (180-α) (2 r + e)

360 menos o dobro da largura l da barra
r: raio de dobramento [ou raio da ferramenta]
e
R: raio até a linha neutra R = r +
2
: comprimento até a linha neutra

< Exemplo do
dobramento de três
barras com uma sobre
a outra para a criação
de tomadas elétricas

O cálculo deve ser realizado com base na ferramenta usada e em seu raio de dobramento real r.
BARRAS RÍGIDAS

Dobramento em máquina de dobrar: Dobramento sobre bloco em “V”: Dobramento de uma barra de cobre com
r = 1 a 2e r min. = e 10 mm de espessura em uma ferramenta
hidráulica portátil

29
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Modelagem e conexão das barras


(continuação)

BARRAS FLEXÍVEIS
Podem ser usadas barras flexíveis para se fazer até mesmo dano aos equipamentos conectados ou que
conexões em dispositivos ou para criar elos que estiverem nas proximidades.
possam ser adaptados a praticamente qualquer As barras flexíveis são modeladas manualmente sem
requisito. Garantindo segurança e acabamento a necessidade de quaisquer ferramentas especiais,
de alta qualidade, elas oferecem um toque embora seja necessária alguma destreza para a obten-
incontestavelmente agradável. ção de um acabamento perfeito.
Com base nas dimensões usadas com maior
frequência e nas capacidades elétricas dos valores
nominais usuais, a linha de barras flexíveis Legrand é As correntes Ie (A) e Ithe (A) das barras
adequada para a maior parte dos requisitos de conexão flexíveis Legrand são fornecidas para as
ou articulação. seguintes condições:
Como qualquer condutor, as capacidades de condução - Ie (IP ≤ 30): capacidade de condução de
de corrente de barras flexíveis podem variar de acordo corrente permanente máxima em
com as condições de uso: compartimentos abertos ou ventilados, a
- Temperatura ambiente (real no compartimento) posição das barras e a distância relativa entre
- Período de uso (carga contínua ou cíclica) ou elas permitem um correto arrefecimento.
condições de instalação A temperatura no interior do compartimento
- Barras individuais ou agrupadas (lado a lado em deve ser similar à temperatura ambiente.
contato ou com espaçadores) - Ithe (IP > 30): capacidade de condução
- Ventilação: natural (IP ≤ 30), forçada (ventoinha) de corrente permanente máxima em
ou nenhuma (IP > 30) compartimentos selados.
- Encaminhamento vertical ou horizontal. As barras podem ser instaladas próximas umas
A variabilidade considerável de todas essas condições das outras, porém não devem encostar-se.
leva a capacidades de condução de corrente bastante A temperatura no compartimento pode
diferentes (em uma proporção de 1 para 2 ou mais ainda). atingir 50ºC.
O uso incorreto pode resultar em aumentos de
temperatura incompatíveis com a isolação, distúrbio ou

Barras flexíveis possuem capacidades de


condução de corrente mais altas que cabos ou
barras rígidas com a mesma secção transver-
sal devido à sua estrutura lamellar (limitação
de correntes parasitas), à sua forma (melhor < Conexão de um disjuntor
dissipação de calor) e à sua temperatura DPX a um bloco de
admissível (isolação de PVC contra altas distribuição com o uso
temperaturas até 105ºC). de barras flexíveis

Capacidades de condução de corrente das barras flexíveis Legrand


BARRAS FLEXÍVEIS

Ref. 374 10 374 11 374 67 374 12 374 57 374 58

Secção transversal (mm) 13 x 3 24 x 4 20 x 5 32 x 5 50 x 5 50 x 10

Ie (A) IP ≤ 30 200 400 400 630 850 1250

Ithe (A) IP > 30 160 250 250 400 630 800

30
TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)
Dispositivos de medição, como Abertura para
Abertura para Fixação Fixação
Fixação
amperímetros, medidores de Relação de Dimensões cabos direta sobre
Ref. barra largura sobre sobre
eletricidade e unidades de controle transformação (mm) Ø máx. cabos ou
(mm)
x espessura trilho chapa
barras
multifuncionais, são conectados
TCs monofásicos
por meio de transformadores de 44 30
corrente, os quais fornecem uma 046 31 50/5
corrente com valores entre 0 e 046 34 100/5 21 16 x 12.5
• •
65

5A. A relação de transformação 046 36 200/5


47
,5
será escolhida de acordo com a 42
56
corrente máxima a ser medida. 20.5  x 12.5
Estes transformadores podem ser 047 75 300/5 23 25.5 x 11.5
• • •
94

fixados diretamente sobre barras 60 30.5 x 10.5


45
chatas, flexíveis ou rígidas.
77 46

046 38 400/5 35 40.5 x 10.5


• •
107

54
45

90
90
047 76 600/5
047 77 800/5 32 x 65

94

047 78 1000/5 40

96
87

047 79 1250/5 34 x 84



116

58

87
^ Fixação de TCs em barramentos
046 45 1500/5
38 x 127

160

046 46 2000/5
58
99
TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC)

87

047 80 2500/5
54 x 127

160

046 48 4000/5 40
125

31
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Bloco de distribuição é um dispositivo


pré-fabricado. Consequentemente, ele é

Blocos de dimensionado para adaptar sua corrente


nominal e, ao contrário dos barramentos, não
requer definições de fabricação. No entanto, a

distribuição diversidade de blocos de distribuição conforme


sua capacidade, seu modo de conexão e sua
instalação requer uma cuidadosa seleção ao
mesmo tempo em que se deve obedecer à
normas precisas.

Possíveis localizações de blocos de distribuição

Localização Exemplo da solução Legrand

Na extremidade ou na saída
de alimentação do painel Caixas de
para conectar condutores de ligação
entrada ou de saída

Diretamente na saída de um Terminais de


dispositivo a montante distribuição

Barramentos
Diretamente na entrada de
de alimentação
dispositivos a jusante
"Pente"

Independentemente dos
Blocos de
dispositivos a montante e a
distribuição
jusante com a necessidade de
modulares
conectar a entrada e as saídas
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO

Quando uma mudança de secção transversal ou de tipo de


condutor resultar em uma redução da capacidade de condução
de corrente, a norma NBR 5410 estipula que deve ser colocado
um dispositivo de proteção neste ponto. Porém, em determinadas
condições, é possível ignorar esta regra (ver a página 03)

32
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO
Antes de fazer a escolha final do produto,
deverão ser verificadas algumas característi- Na prática, é possível selecionar um ou mais blocos de
cas essenciais, as quais são dadas para todos distribuição com uma corrente nominal inferior se os
circuitos a jusante não estiverem simultaneamente em
os blocos de distribuição Legrand.
carga (fator de avultamento) ou não estiverem 100% em
carga (coeficiente de diversidade) (ver Livro 2).
1 CORRENTE NOMINAL
Muitas vezes denominada corrente
estabelecida (In), esta deve ser escolhida de
acordo com a corrente do dispositivo
a montante ou da secção transversal do
condutor da fonte de alimentação.
Via de regra, usar um bloco de distribuição
com a mesma corrente do dispositivo principal
ou com a corrente imediatamente acima (It),
certificando-se de que a soma das correntes
dos circuitos distribuídos não seja maior que a
corrente nominal (In) do bloco de distribuição.

CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO

In > It ou In > I1 + I2 + I3 + I4

Bloco de distribuição
modular de 125 A equipado
com um terminal neutro
adicional >

33
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)
2 VALOR DE CURTO-CIRCUITO Em geral, não é necessário verificar o Ipk
ADMISSÍVEL quando o bloco de distribuição estiver prote-
gido por um dispositivo com a mesma corrente
• O valor lcw caracteriza a capacidade de condução
nominal. No entanto, deverá ser verificado
de corrente convencional para 1 s do ponto de vista se a capacidade nominal do dispositivo a
da tensão térmica. montante é superior à corrente do bloco de
distribuição.
• O valor lpk caracteriza a corrente de pico máxima
permitida pelo bloco de distribuição. Este valor deve
ser superior ao limitado pelo dispositivo de proteção
a montante do provável curto-circuito. Preocupação com a máxima segurança

3 VALOR Da ISOLAção Os blocos de distribuição Legrand foram projetados


• A tensão de isolação Ui deve ser pelo menos igual para reduzir os riscos de curtos-circuitos entre
ao valor máximo da tensão de operação nominal do polos: isolamento individual das barras nos blocos de
distribuição modulares, particionamento de blocos
conjunto, ou a tensão de referência (ver a página 23).
de distribuição de energia, novo conceito totalmente
isolado de blocos de distribuição monopolares
• A tensão suportável de impulso Uimp caracteriza Ref. 048 71/73/83. Tudo isso são inovações para
o nível de sobre tensão admissível quando houver aumentar a segurança. Oferecendo o mais alto nível
queda de um raio (ver a página 24). de resistência a incêndios (fio incandescente a 960ºC
de acordo com a norma IEC 60695-2-1), os blocos de
distribuição Legrand satisfazem a exigência das normas
quanto à não-proximidade de materiais combustíveis.

Os blocos de distribuição Legrand foram


projetados para resistir à tensão térmica pelo
menos tão alta quanto à do condutor com a
secção transversal correspondente à corrente
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO

nominal, o que significa que normalmente


nenhuma outra verificação será necessária.
Eles foram testados para as condições de
operação mais severas correspondentes aos
mais altos riscos de sobretensão. < Bloco de
O valor Uimp caracteriza este requisito de distribuição
segurança. modular de 160A
Ref. 048 87:
isolação total
de cada pólo

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

34
4  MÉTODO DE LIGAÇÃO Correspondência entre secção transversal
(em mm 2 ) e gabarito (Ø em mm)
4.1. Ligação direta
Os conectores são ligados diretamente aos terminais Gabarito para condutor Gabarito para condutor
sem qualquer preparação especial. Este é o método Secção rígido com forma circular flexível com ou sem
transversal B (IEC 60947-1) extremidade de cabo
on-site (no local do cliente) preferido para condutores
(mm2)
rígidos H07 V-U, H07 V-R e para cabos FR-N05 VV-U e
FR-N05 VV-R. Recomenda-se o uso de terminal tubu- Ø em mm Ø em mm
lar (como a StarfixTM) para condutores flexíveis (H07 1 1.5 2
V-K) conectados a terminais de topo (sob o corpo do
1.5 1.9 2.4
parafuso) e para cabos flexíveis externos (H07 RN-F,
A05 RR-F, etc.) que podem estar sujeitos a atração. 2.5 2.4 2.9
4 2.7 3.7
4.2. Ligação por meio de terminais 6 3.5 4.4
Este tipo de ligação normalmente é usado para 10 4.4 5.5
condutores com secção transversal de grande porte
16 5.3 7
e principalmente para painéis com instalação elétrica
feita na fábrica. Ele é caracterizado pela excelente 25 6.9 8.9
resistência mecânica, excelente confiabilidade 35 8.2 10
elétrica e sua facilidade de conexão/desconexão. 50 10 12
70 12 14

Os blocos de terminais de 63/100 A, blocos de


distribuição modulares de 125/160 A e blocos
CARACTERÍSTICAS DOS BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO

de distribuição Lexiclic de 250 A podem ser


conectados diretamente. Os blocos de distri-
buição extrachatos de 125/250 A e os blocos
de distribuição escalonados de 125/400 A são
conectados por meio de terminais.

Blocos de distribuição modulares


Lexic para uso totalmente
“universal” >
35
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)

BALANCEAMENTO DE FASE
Uma instalação bem projetada nunca
deve requerer rebalanceamento após Fileira de saídas monofásicas alimentadas por
ter sido montada. No entanto, sempre um DPX 125 (100 A)
haverá circunstâncias imprevistas:
- As cargas podem não ter sido
corretamente identificadas (usos
em tomadas de força);
- As cargas podem ser irregulares ou
até mesmo aleatórias: casas de
veraneio, blocos de escritórios, etc.
Cargas trifásicas conectadas a forças
motrizes, calefação, aparelhos de
ar condicionado, fornos e em geral
quaisquer usos com uma alimentação
trifásica direta não geram qualquer
desequilíbrio significativo.
No entanto, todas as aplicações
domésticas (iluminação, calefação, Circuitos de alimentação da fase 1: 2 DX 32 A, 2 DX 20 A, 1 DX 10 A
eletrodomésticos) e de escritório Circuitos de alimentação da fase 2: 1 DX 32 A, 2 DX 20 A, 3 DX 10 A
(computadores, cafeteiras, etc.) Circuitos de alimentação da fase 3: 1 DX 32 A, 3 DX 20 A, 1 DX 10 A
representam cargas monofásicas que
precisam ser balanceadas.

O condutor neutro deve ser da mesma secção transversal que os condutores de fase:
- Em circuitos monofásicos, independentemente da secção transversal, e em circuitos polifásicos, até a
secção transversal de um condutor de fase de 16 mm2 para cobre (25 mm2 para alumínio);
- Acima disto, sua secção transversal pode ser reduzida de acordo com as condições de carga, desequilíbrio,
tensão térmica do curto-circuito e de harmônicos (ver Livro 4: “Dimensionamento de condutores e
especificação dos dispositivos de proteção”).

Interrupção do neutro
BALANCEAMENTO DE FASE

Se o neutro for interrompido (desequilíbrio máximo), o ponto neutro mover-se-á


conforme a carga de cada fase. Quanto maior
→ for→a carga
→ de uma fase (fase 1 neste
diagrama), menor será sua impedância. V1 cai, V2 e V3 aumentam e podem atingir
o valor da tensão fase-fase nas fases com as cargas mais baixas, que em geral ali-
mentam os dispositivos mais sensíveis.

36
Correntes e tensões em sistema trifásico com configuração em estrela
→ → →
Em sistema balanceado V1, V2, V3: Tensões fase-neutro
→ → →
U12, U23, U31: Tensões fase-fase
Z1 = Z2 = Z3
→ → →
I1 = I2 = I3 U12 = V1 - V2
→ → →
I1 + I2 + I3 = 0 U23 = V2 - V3
→ → → → → → →
V1 = V2 = V3 = V U31 = V3 - V1
U = V x √3
(400 = 230 x √3)
(230 = 127 x √3)

Em sistema não balanceado com neutro


Z1 = Z2 = Z3
I1 = I2 = I3
I1 + I2 + I3 = In
→ → → →
V1 = V2 = V3 = V
As tensões fase-neutro permanecem balanceadas.
O condutor neutro mantém o equilíbrio das tensões V fase-neutro pela
descarga da corrente devido ao desequilíbrio das cargas. Ele também
descarrega a corrente resultante da presença de harmônicos.

Em sistema não balanceado sem neutro


Z1 = Z2 = Z3
I1 = I2 = I3
BALANCEAMENTO DE FASE

I1 + I2 + I3 = 0
→ → →
V1 = V2 = V3
As tensões V fase-neutro estão desbalanceadas mesmo que
as tensões U fase-fase permaneçam iguais.

37
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)

Correntes e tensões em sistema trifásico com configuração em triângulo (delta)

Configuração em triângulo (delta) balanceada


Z1 = Z2 = Z3 J: corrente fase-neutro
J1 = J2 = J3 I: corrente fase-fase
→ → → → → →
I1 = I2 = I3 = 0 I1 = J1 - J3
→ → →
I2 = J2 - J1
→ → →
I3 = J3 - J2
I = J x √3

Configuração em triângulo (delta)


não balanceada
Z1 = Z2 = Z3 Configuração em triângulo (delta) não terá nenhuma
J1 = J2 = J3 consequência de desequilíbrio de tensão, mas o balan-
→ → → ceamento das correntes é necessário para evitar
I1 = I2 = I3 mas I1 = I2 = I3 = 0 sobrecargas (uma fase sobrecarregada) e evitar as
quedas de tensão inerentes.

Em instalações trifásicas, os vários circuitos devem


O número máximo de pontos de iluminação ou
ser distribuídos por fase, levando-se em conta sua
tomadas alimentados por um circuito são 8.
potência, seu fator de carga (relação do consumo de Devem ser oferecidos circuitos especiais ou
potência real com a potência nominal), seu fator de de alta potência (aquecedor de água, forno,
operação (relação do tempo de operação e do tempo máquina de lavar) somente para este uso.
de interrupção a ser ponderado com os programas O número máximo de aquecedores deve ser
de operação) e seu fator de coincidência (relação da adequado à continuidade do serviço.
carga dos circuitos que operam simultaneamente à
carga máxima de todos estes circuitos).
Ver o Livro 2 “Balanço energético e escolha de
soluções de fonte de alimentação”.
A distribuição otimiza a gestão de energia.
BALANCEAMENTO DE FASE

38
Secção transversal de cabos e capacidades nominais de dispositivos de
proteção de acordo com os circuitos
Secção transversal Capacidade nomi- Capacidade nominal
É preciso tomar cuidado de Circuito monofásico de 230 V
de cobre (mm2) nal do fusível (A) do disjuntores (A)
manter no mínimo as secções
transversais necessárias Sinalização 0.75/1 2 6
durante as operações de
balanceamento: cada circuito Iluminação 1.5 10 16
deve continuar protegido pelo
Tomada de força de 16 A 8 máx. 2.5 20
dispositivo recomendado. 16
5 máx. 1.5 16

Aquecedor de água 2.5 16 20

Máquina de lavar/secadora/ forno, etc. 2.5 16 20

Aparelhos de cozinha monofásico 6 32 32


trifásicos 2.5 20 20
Aquecimento Elétrico 2250 W 1.5 10
10
4500 W 2.5 20

Os medidores de eletricidade e dispositivos


de medição Lexic® da Legrand fornecem os
valores significativos da instalação o
tempo todo: corrente, tensão, potência real,
consumo de potência, para que seja possível
otimizar o fator de carga.
Podem ser usados comutadores de
funcionamento retardado programáveis
e programadores para mudar as faixas de
operação e “estabilizar” o consumo ao ^U
 nidade de medição
longo do tempo (fatores de operação). ^ U nidade de medição
central modular central de embutir
BALANCEAMENTO DE FASE

^ Relé
^ Medidor trifásico de Programável Digital
energia elétrica

39
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)

BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND


As seguintes possibilidades de instalação e
características que foram descritas anteriormente: A linha de blocos de distribuição Legrand
corrente nominal, resistência a curtos-circuitos, valores satisfaz as necessidades de uma ampla
de isolação, número e capacidades de saídas e método variedade de requisitos, oferecendo tanto
de conexão, permitem determinar a mais adequada facilidade de uso quanto a máxima segurança.
escolha de bloco de distribuição.

Características elétricas dos blocos de distribuição


Tipo Ref. In (A) I2t (A2s) (1) Icw (kA) Ipk (kÂ) Ui (V) Uimp (kV)

Blocos de terminais não


roscado 048 01/03/05/06/07
protegidos sobre o
suporte
048 20/22/24/25
63/100 1.2 107 3.5 17 400 8
Terminais roscados verde 048 30/32/34/35/36/38
dos blocos de terminais
IP 2x azul 048 15/40/42/44/45/46/48
048 81/85 40 0.9 107 3 20
048 80/84 100 2.0 107 4.5 20
unidos 048 82/88 125 2.0 107 4.5 18
Blocos de 048 86 160 1.8 107 4.2 14.5
distribuição 500 8
modulares 048 77 250 6.4 107 8 27
048 71 125 3.6 107 6 23
acopláveis 048 83 160 1.0 108 10 27
048 73 250 3.2 108 18 60
374 47 125 1.1 107 4.1 25 500 8
extrachatos
374 00 250 3.2 108 8/12 (2) 60 1000 12
Blocos de 373 95 125 1.7 107 4.1 20 600 -
distribuição
374 30 125 7.4 107 8.5 35
de energia
para bornes escalonados 374 31 160 1.0 108 10 35
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

1000 12
374 35 250 2.1 108 14.3 35
373 08 400 3.4 108 17 50/75 (3)
374 80 300 2.1 108 14.5 > 60 - 10
Caixas de ligação de alumínio/cobre
374 81 400 4.9 108 22.2 > 60 - 12

(1) A tensão térmica limitada pelo dispositivo a montante deve ser menor que o I2t do bloco de distribuição e a tensão térmica limitada pelo
dispositivo a jusante deve ser menor que o I2t do cabo: se necessário, adaptar a secção transversal do cabo.
(2) Faixas superior/inferior
(3) Espaçamento entre barras de 50 mm/60 mm

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

40
Tensão térmica permitida por condutores com isolamento de PVC
S (mm2) 1.5 2.5 4 6 10 16 25 35 50 70 95

I2t (A2S) 0.3 x 105 0.8 x 105 0.2 x 106 0.5 x 106 1.3 x 106 3.4 x 106 8.3 x 106 1.6 x 107 3.3 x 107 6.4 x 107 1.2 x 108
Cobre
Icw (kA) 0.17 0.29 0.46 0.69 1.15 1.84 2.9 4 5.7 8 10.9

I2t (A2S) 5.7 x 105 1.5 x 106 3.6 x 106 7x 106 1.4 x 107 2.8 x 107 5.2 x 107
Alumínio
Icw (kA) 0.76 1.2 1.9 2.7 3.8 5.3 7.2

1 BLOCOS DE TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO INDEPENDENTE


Totalmente universal em sua aplicação, este tipo de bloco de terminais pode ser usado para distribuir até 100A
em uma quantidade de 4 a 33 saídas, dependendo da referência de catálogo. A secção transversal de entrada
tem um valor entre 4 e 25 mm2, e as saídas têm entre 4 e 16 mm2. Eles são fixados em barras chatas de 12 x 2
ou em trilhos Din 35mm.
Blocos de terminais de distribuição independente

^ B locos de terminais não protegidos sobre


suportes geralmente são fixados em barras
chatas de 12 x 2 para a conexão de condutores
de proteção ^ A combinação de blocos de terminais
IP 2x e suporte Ref. 048 10 permite criar um
bloco de distribuição 2P, 3P ou 4P
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

< F ixado em trilho ou ,


o suporte universal
Ref. 04811 aceita todos
^O
 suporte vazio para blocos de terminais os blocos de terminais
permite criar exatamente o número certo
de conexões

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

41
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)
2 BARRAmentos DE ALIMENTAÇÃO LEXIC
Os barramentos de alimentação tipo pente, podem ser
conectados diretamente e fornecem energia a
dispositivos modulares Lexic com até 90 A. Eles estão
disponíveis nas versões monopolar, bipolar, tripolar e
tetrapolar. Estes barramentos constituem uma
solução flexível, ocupam pouco espaço e são fáceis
de adaptar para distribuição em fileiras.

^ Barramento de alimentação fornecido por meio de terminal


universal Ref. 049 06

^ D istribuição por meio de barramentos de alimentação tetrapolar


Ref. 049 54 equipados com protetores da extremidade Ref. 049 91

^ É deixado um espaço
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

nos dispositivos que não


precisam ser conectados ^C
 ombinação total de funções com o uso do conceito Lexic.
ao barramento de Energia, controle e sinalização são agrupados nas áreas de
alimentação fiação correspondentes às áreas físicas da instalação.

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

42
3 TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Estes blocos de distribuição monopolares são fixados
diretamente aos terminais dos disjuntores DPX 125 e
160 e a dispositivos Vistop modulares de 63 a 160 A.
Eles são utilizados para distribuição simplificada em
painéis nos quais o número de circuitos principais
seja limitado.

^ Blocos de distribuição de perfil modular monopolar,


isolação total dos pólos para distribuir de 125 a 250 A.

^ Seis saídas rígidas de 35 mm2 (flexíveis de 25 mm2) do


terminal de saídas Ref. 048 67

4  BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO
MODULARES
Eles combinam compacidade e alta capacidade de
ligações. Com perfil modulares são fixados por aperto
sobre trilhos TH 35 -15 (EN 50022). Os blocos de dis-
tribuição modulares Legrand são totalmente isolados:
eles são usados na extremidade de alimentação do
painel de até 250 A ou em subgrupos de saídas em
painéis com maiores capacidades nominais de potência. ^ Para a extremidade de alimentação de painéis de distribuição de
média potência, o bloco de distribuição modular de 250 A Ref. 048 77
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

pode também ser fixado em placa de montagem.

^ Totalmente universais, os blocos de distribuição são adequados


a todos os tipos de aplicação
43
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Blocos de distribuição
(continuação)
5  BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO
EXTRACHATOS
Sua menor altura e sua capacidade de condução de
corrente significam que o mesmo painel pode atender
aos requisitos de alimentação da extremidade de
alimentação (até 250 A) combinados com compactas
fileiras modulares em painéis estreitos.
< Blocos de distribuição
de 250 A Ref. 374 35

< As principais


características dos
blocos de distribuição
extrachatos são
potência, capacidade
de ligar cabos com
grande secção
transversal e
compacidade.

6  BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO
ESCALONADOS
Estão disponíveis em versões de catálogo, comple-
tos e totalmente montados de 125 a 400 A e em uma
versão modular (barras e suportes a serem pedidos
em separado) que pode ser usado para criar
distribuição personalizada.
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

^ Bloco de distribuição escalonado de


400 A

< Bloco de
distribuição
escalonado de
125 A

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

44
7 CAIXAS DE LIGAÇÃO UNIPOLARES 8  BLOCOS DE TERMINAIS DE
DE ALUMÍNIO/COBRE ALIMENTAÇÃO VIKINGTM 3
Projetadas para servir de interface entre condutores Estes blocos monopolares são usados para a junção
com secção transversal grande que entram no entre o compartimento e os cabos externos. Eles
painel, inclusive os feitos de alumínio, e condutores são fixados sobre um trilho ou sobre uma
da instalação elétrica interna. Estão chapa e aceitam rotulagem CAB 3 e Duplix.
disponíveis dois modelos: Eles proporcionam numerosas soluções para
120 mm2/70 mm2 (Ref. 374 80) e ligação com cabos de alumínio ou cobre, com
300 mm2/185 mm2 (Ref. 374 81). ou sem bornes.
Caixas de ligação unipolares podem
ser usadas também para circuitos
de operação de alumínio (cabos
de saída) ou quando os
comprimentos das linhas
exigirem o uso de secções
transversais maiores.

< Conexão
Podem ser criadas diferentes configurações direta de
de ligação bastando mover as tiras de fixação alumínio/
dos cabos. cobre
BLOCOS DE DISTRIBUIÇÃO LEGRAND

Cabo/cabo Terminal para borne de cabo/


Terminal para borne de cabo

Elo equipotencial entre


duas caixas com o uso
das tiras fornecidas

Terminal para borne Cabo/Terminal para


de cabo/Cabo borne de cabo

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.


 Viking™3 blocos terminais: veja livro 11

45
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

Seleção de 049 26 049 11

produtos
048 03 048 15 048 68

Barramentos de alimentação de 63 a 90 A (Ipk 17 kÂ)


Universal
Bipolar
unipolar +
Tipo Comprimento Bipolar balanceado Tripolar Tetrapolar
neutro ou
sobre trifásico
unipolar
12 módulos 049 26 049 38 049 40 049 42 049 44
Tipo pino
metro (1) 049 37 049 39 049 41 049 43 049 45
12 módulos 049 11 - 049 17
Tipo garfo
metro (1) 049 12 049 14 049 18 049 20

Blocos de terminais de distribuição de 63 a 100 A (Ipk 10 kÂ)


Blocos de terminais nus Blocos de terminais IP 2x (xxB)
Número de saídas
com parafusos sobre suporte azul verde
4 048 01 048 20 048 40 048 30
6 048 15
8 048 03 048 22 048 42 048 32
12 048 24 048 44 048 34
14 048 05
16 048 25 048 45 048 35
19 048 06
21 048 26 048 46 048 36
24 048 07
33 048 28 048 48 048 38

Blocos de distribuição modulares de 40 a 250 A (Ipk 14,5 a 42 kÂ)


bipolar tetrapolar Blocos de terminais IP 2x
Capacidade
máxima Número e secção de Número e secção de Saídas
admissível Ref. condutores flexíveis (mm2) Ref. condutores flexíveis (mm2) Terra Neutro adicionais
(A) (mm2)
Entradas Saídas Entradas Saídas
40 048 81 2 x 10 11 x 4 048 85 2 x 10 11 x 4 048 34 048 44 12 x 6
100 048 80 2 x 16 5 x 10 048 84 2 x 16 5 x 10 048 32 048 42 8x6
048 82 2 x 25 2 x 16 + 11 x 10 048 86 2 x 25 2 x 16 + 7 x 10 048 44 12 x 6
048 88 2 x 25 2 x 25 + 11 x 10 048 35 048 45 16 x 6
SELEÇÃO DE PRODUTOS

125
1 x 25 + 1 x 16 +
048 76 1 x 35 048 46 21 x 6
14 x 10
2 x 25 + 4 x 16 +
160 048 79 1 x 70 048 45 16 x 6
8 x 10
1 x 35 + 2 x 25 +
250 048 77 1 x 120
2 x 16 + 6 x 10
(1) 57 módulos para unipolar e tripolar e 56 módulos para bipolar e tetrapolar.

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

46
048 83 048 88 374 00 373 08

Blocos de distribuição modulares unipolares e terminal de distribuição


de 125 a 250 A (Ipk 27 a 60 kÂ)
Capacidade nominal Número e secção de condutor por pólo (mm²)
Ref.
máxima admissível (A) Entradas Saídas
125 048 71 4 x 35 12 x 10
Blocos de distribuição
160 048 83 1 x 50 3 x 25 + 2 x 16 + 7 x 10
modulares
250 048 73 1 x 120 6 x 25 + 4 x 10
Direto do terminal
160 048 67 6 x 25
ajusante
Terminal de distribuição
Direto do terminal
250 048 68 4 x 35 + 2 x 25
ajusante

Blocos de distribuição de energia de 125 a 400 A (Ipk 20 a 75 kÂ)


Extrachato Escalonado
Capacidade nominal Número e secção de condutor Número e secção de condutor
máxima admissível (A) Ref. por pólo (mm2) Ref. por pólo (mm²)
Entradas Saídas Entradas Saídas
10 x 16 (Ph) 4 barras 12 x 4 mm recebe
374 47 1 x 35 373 95
125 17 x 16 (N) 5 conectores 2 x 10 cada
374 30 1 x 35 5 x 25
160 374 31 1 x 70 5 x 35
1 x 70 or 1 x 50 +
250 374 00 1 x 150 374 35 1 x 120 5 x 50
1 x 35 or 2 x 35
21 furos M6
373 08 2 x 8.5 mm 70 mm² max.
400 conectores
15 furos M6
374 42 2 x 185
+ 15 furos M8

Caixas de distribuição alumínio/cobre


Capacidade nominal Número e secção de condutor por pólo (mm²)
SELEÇÃO DE PRODUTOS

Ref.
máxima admissível (A) Alumínio de entrada Cobre de entrada Cobre de saída
300 374 80 1 x 120 1 x 95 1 x 70
540 374 81 1 x 300 1 x 150 1 x 150

Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

47
B A R R A m e n t o s E D I ST R I B U I Ç Ã O

373 24 373 10 373 66

Suportes de isolação e barras de cobre


I classificação máxima admissível (A)
Suportes de barramentos
125 160 250 400 800 1000 1600 4000
1-pólo 373 98 374 37
Suportes universais
4-pólo 373 96 374 32 374 36 373 10
Suportes XL³ 4-pólo 373 15 373 20 373 21 373 22/23 373 24/25
Número máximo de barras por pólo
12 x 2 373 88 1
12 x 4 373 89 1 1
15 x 4 374 33 1
18 x 4 374 34 1 1 1 1
25 x 4 374 38 1 1
25 x 5 374 18 1 1
32 x 5 374 19 1 1
50 x 5 374 40 1 1 2 4
Barras 63 x 5 374 41 1 2 4
de cobre 75 x 5 374 59 1 2 4
80 x 5 374 43 1 2 4
100 x 5 374 46 2 4
125 x 5 - 4
50 x 10 - 3
60 x 10 - 3
80 x 10 - 3
100 x 10 - 3
125 x 10 - 3

Suporte de isolação de barramento com secção “C” e barras de alumínio (até 1600 A)
Profundidade do
Barras alinhadas Barras escalonadas
Suporte de compartimento (mm)
isolação 475 or 725 373 66 373 67
975 373 68 373 69
SELEÇÃO DE PRODUTOS

Secção transversal (mm2) Ref.


524 373 54
Barras de secção 549 373 55
em “C” de alumínio 586 373 56
686 373 57
824 373 58
Referências em verde: produtos disponíveis sob consulta.

48

Você também pode gostar