O documento descreve o que é a consolidação de contas, que visa apresentar as contas de um grupo empresarial como se de uma única entidade se tratasse. Explica também os objetivos e vantagens da consolidação, assim como os métodos e as entidades obrigadas a apresentar contas consolidadas.
O documento descreve o que é a consolidação de contas, que visa apresentar as contas de um grupo empresarial como se de uma única entidade se tratasse. Explica também os objetivos e vantagens da consolidação, assim como os métodos e as entidades obrigadas a apresentar contas consolidadas.
O documento descreve o que é a consolidação de contas, que visa apresentar as contas de um grupo empresarial como se de uma única entidade se tratasse. Explica também os objetivos e vantagens da consolidação, assim como os métodos e as entidades obrigadas a apresentar contas consolidadas.
19 de agosto de 2017 1 Edgar Chuze O que é a consolidação de contas?
A consolidação de contas é uma técnica
contabilística que visa apresentar as contas de um grupo empresarial como se de uma única entidade económica se tratasse.
No processo de consolidação de contas elaboram-
se as demonstrações financeiras do grupo económico, sendo as empresas tratadas como "meros departamentos" sem autonomia. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 2 Edgar Chuze A única entidade relevante para efeitos de apresentação da informação económica e financeira é o grupo (conjunto de entidades constituído pela empresa mãe e pelas suas subsidiárias), e não cada uma das entidades consideradas individualmente.
O presente esquema ilustra, a título de exemplo, a
composição de um grupo empresarial, liderado por M (empresa mãe). No entanto, M e S1 também podem, por si só, constituir um grupo. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 3 Edgar Chuze Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 4 Edgar Chuze Objectivos e vantagens da consolidação de contas • Genericamente, a consolidação de contas visa apresentar, de forma verdadeira e apropriada, a situação económica e financeira do grupo empresarial, visto como um todo, expurgando os efeitos das transacções intragrupo, eliminando os saldos recíprocos e as margens de lucro não realizadas entre as várias entidades que o integram.
• A informação a extrair do balanço e da demonstração dos resultados
consolidados vai muito para além da simples informação que é possível obter através da mera soma algébrica das demonstrações financeiras individuais, tornando-se, cada vez mais, um elemento de primordial importância para as instituições de crédito quando analisam as propostas de financiamento a apresentar pela empresa mãe ou por qualquer uma das suas subsidiárias.
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19 de agosto de 2017 5 Edgar Chuze Métodos de consolidação de contas • Existem 3 métodos de consolidação, aplicáveis consoante se trate de demonstrações financeiras individuais ou consolidadas e em função da relação existente entre a detentora e a detida, conforme esquema seguinte:
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19 de agosto de 2017 6 Edgar Chuze Entidades obrigadas a apresentar contas consolidadas • Nos termos previstos no artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), a consolidação de contas é obrigatória para todas as empresas mãe que detenham e exerçam controlo sobre uma ou mais subsidiárias, independentemente da titularidade do capital, bastando que possam exercer, ou exerçam efetivamente, influência dominante ou controlo ou que exerçam a gestão como se as duas constituíssem uma única entidade.
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19 de agosto de 2017 7 Edgar Chuze Subsidiária: é uma entidade, ainda que não constituída sob a forma de sociedade, que é controlada por uma outra entidade, designada por empresa mãe.
A empresa mãe exerce controlo sobre uma subsidiária,
na medida em que detém o poder de gerir as suas políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios da mesma. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 8 Edgar Chuze • O controlo pode ser exercido directamente pela empresa mãe ou indirectamente através de outras subsidiárias, pelo que é necessário determinar as percentagens de interesse (também designadas por percentagens de participação) e as percentagens de controlo. As entidades controladas pela empresa mãe integram o chamado perímetro de consolidação.
• O relatório & contas consolidado é apresentado
pela empresa mãe com a submissão da IES para contas consolidadas, cujo prazo termina em 15 de julho.
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19 de agosto de 2017 9 Edgar Chuze Dispensa de elaboração de contas consolidadas • Uma empresa mãe fica dispensada de elaborar as demonstrações financeiras consolidadas quando, na data do seu balanço, o conjunto das entidades a consolidar, com base nas suas últimas contas anuais aprovadas, não ultrapasse dois dos três limites a seguir indicados (soma algébrica das demonstrações financeiras individuais das empresas do grupo):
• Total do balanço: € 7 500 000;
• Total das vendas líquidas e outros rendimentos: € 15 000 000; • Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 250.
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19 de agosto de 2017 10 Edgar Chuze • A dispensa da obrigação de elaborar contas consolidadas só ocorre quando dois dos limites definidos anteriormente se verifiquem durante dois exercícios consecutivos.
• Neste sentido, a Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas, emitiu a CIRCULAR n.º 47/2011, de 17 de Junho, segundo a qual uma empresa mãe no ano da sua constituição e no ano seguinte, fica sempre obrigada a elaborar contas consolidadas, ainda que não tenha ultrapassado os limites supra indicados, tendo em conta que só no terceiro ano poderá verificar a condição de dispensa.
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19 de agosto de 2017 11 Edgar Chuze Consequências da falta de apresentação de contas consolidadas Como principais consequências da falta de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, destacam-se: • Fraca informação a fornecer aos accionistas; • Ausência de um elemento fundamental a fornecer à banca para efeitos de análise de risco das operações de crédito, culminado com a não aprovação; • O Revisor Oficial de Contas deve emitir uma Declaração de Impossibilidade de Certificação Legal; • As entidades sujeitas ao SNC que não apresentem qualquer das demonstrações financeiras que sejam, por lei, obrigadas a apresentar, são punidas com coima de € 500 a € 15 000. Artigo elaborado por Jorge Pires (jorge.pires@moneris.pt)
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19 de agosto de 2017 12 Edgar Chuze Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 13 Edgar Chuze O que é a concentração de empresas? • A concorrência entre as empresas tem conduzido ao fenómeno da concentração empresarial, isto é, junção de duas ou mais empresas com o objectivo de alargarem os seus mercados e aumentarem a sua dimensão. • • O fenómeno da concentração empresarial começou a desenvolver-se ainda no séc. XIX. Até aí, a pequena empresa empresarial concorrencial era a regra e os mercados aproximavam-se do modelo teórico de concorrência perfeita. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 14 Edgar Chuze Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 15 Edgar Chuze Formas de concentração • A concentração de empresas pode concretizar- se de diversas formas:
• Cartel - acordo temporário entre várias
empresas que produzem bens semelhantes com o objectivo de controlar a oferta e o preço do bem.
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19 de agosto de 2017 16 Edgar Chuze O Cartel é um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para:
• Fixação de preços ou cotas de produção;
• Divisão de clientes e de mercados de actuação; • Eliminar a concorrência; • Aumentar os preços dos produtos, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 17 Edgar Chuze • A formação de cartéis teve início na segunda metade do século XIX. Estes acordos ocorrem normalmente em mercados oligopolísticos, nos quais existe um pequeno número de firmas e normalmente envolve produtos homogéneos.
• Na prática o cartel opera como um monopólio,
isto é, como se fosse uma única empresa. Os cartéis são considerados a mais grave lesão à concorrência e prejudicam os consumidores ao aumentar preços e ao restringir a oferta, tornando os bens e serviços mais caros ou indisponíveis. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 18 Edgar Chuze • Fusão de empresas ou trust - resulta da união de duas ou mais empresas, dando origem a uma nova empresa que utiliza os meios de produção e os trabalhadores das empresas iniciais, sob uma única direcção.
• A Fusão de empresas é uma operação de ordem
financeira e jurídica que une duas ou mais sociedades do mesmo segmento jurídico ou diferente. Na fusão há a aglutinação de patrimónios, o que gera uma nova face empresarial jurídica. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 19 Edgar Chuze • Basicamente a fusão é a união de duas ou mais empresas gerando uma nova e única empresa.
• Nos tempos atuais, numa economia globalizada, há uma
tendência de concentração de capitais e segmentos de produtos nas mãos de grupos empresariais.
• Numa fusão o controlo administrativo da nova empresa fica
sob a responsabilidade daquela que representará maior participação financeira e produtiva.
• A fusão proporciona a redução de custos operacionais, mas
põe o mercado sob o risco de acções monopolistas, apesar de manter a individualização das marcas dos produtos já presentes no mercado.
Contabilidade Financeira IV: Docentes:
19 de agosto de 2017 20 Edgar Chuze • Dentro da fusão existem dois tipos, nomeadamente:
• Concentração horizontal, ou seja, empresas do
mesmo ramo de actividade.
• Concentração vertical, ou seja, empresas de
ramos de actividade diferenciados mas complementares.
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19 de agosto de 2017 21 Edgar Chuze Vantagens
• O processo de fusões e aquisições constitui,
para as empresas, a possibilidade de sobrevivência num mercado altamente competitivo, através da diversificação de interesses, da denominação do mercado ou da entrada em novos mercados
Contabilidade Financeira IV: Docentes:
19 de agosto de 2017 22 Edgar Chuze Desvantagens
• Para os consumidores, este processo pode tronar-se
problemático, devido ao facto de poder originar situações de monopólio ou de oligopólio, onde a vontade dos consumidores pode ser “abafada” face ao poder dos grandes empresários.
• Este processo de concentração também pode atrair
alguns problemas para os países, uma vez que potencia a transnacionalização do capital e, por isso, os interesses das economias nacionais podem ficar sujeitos às decisões das empresas estrangeiras.
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19 de agosto de 2017 23 Edgar Chuze Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 24 Edgar Chuze ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL
• A análise das demonstrações financeiras
constitui um dos estudos mais importantes das Finanças Corporativas, despertando enorme interesse tanto nos administradores internos da empresa como nos diversos segmentos de analistas externos.
Contabilidade Financeira IV: Docentes:
19 de agosto de 2017 25 Edgar Chuze • É de assinalar, ainda, que a análise externa, desenvolvida basicamente por meio das demonstrações financeiras usualmente publicadas pela empresa traz dificuldades adicionais de avaliação, em função das limitações de informações contidas nos relatórios publicados.
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19 de agosto de 2017 26 Edgar Chuze • Para o administrador interno, a análise visa, basicamente, a uma avaliação de seu desempenho geral, notadamente como forma de identificar os resultados (consequências) retrospectivos e prospectivos das diversas decisões financeiras tomadas; para o analista externo, apresenta objectivos mais específicos com relação à avaliação do desempenho da empresa, os quais variam segundo sua posição, de credor – liquidez e capacidade de pagamento – ou investidor – retorno do investimento e criação de valor. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 27 Edgar Chuze • Uma das técnicas mais simples de aplicação e, ao mesmo tempo, mais importante no que se refere à riqueza das informações geradas para a avaliação do desempenho empresarial, refere-se à análise horizontal e vertical.
• Foi comentado que a análise de uma empresa é
desenvolvida por meio de comparações, sejam elas efetuadas por índices passados ou mediante indicadores sectoriais e de empresa concorrentes. A análise comparativa produz melhores resultados quando desenvolvida com valores relacionáveis ou afins:
Contabilidade Financeira IV: Docentes:
19 de agosto de 2017 28 Edgar Chuze • sejam eles obtidos de uma mesma demonstração financeira como, por exemplo, relacionar lucro com investimento, custos com vendas, capital de giro com activo total, etc.;
• e também pela evolução dos diversos montantes patrimoniais e de
resultados ao longo do tempo como, por exemplo: crescimento das vendas e dos lucros, evolução do património líquido, etc.
• A análise da evolução permite que sejam identificadas, inclusive,
determinadas tendências futuras do comportamento económico- financeiro da empresa.
• Dessa maneira, as comparações dos valores absolutos através do
tempo (análise de suas evoluções) e, entre si, relacionáveis na mesma demonstração são desenvolvidas, respectivamente, por análise horizontal e vertical. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 29 Edgar Chuze ANÁLISE HORIZONTAL (AH) • Consiste em verificar a evolução dos elementos do Balanço Património e da MDR durante um determinado período. Essa verificação se faz entre valores de uma mesma conta ou grupo de contas, evidenciando a evolução desta por períodos.
• Uma das maneiras de apurar os percentuais de evolução da
Análise Horizontal é tomar como base um exercício e calcular a evolução dos demais, sempre em relação ao exercício base.
• A outra maneira, e também a mais usual na Análise horizontal,
é tomar como base o exercício imediatamente anterior ao que está sendo analisado. Esse método torna mais dinâmica a análise, possibilitando apurar a evolução em menores períodos de tempo.
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19 de agosto de 2017 30 Edgar Chuze Numero Índice (100) • A relação existente entre o valor de uma conta contabilisticamente (ou grupo de contas) em determinada data e seu valor obtido na data-base (ou ano-base) chamamos de Número-índice.
• Essa análise permite que se avalie a evolução dos vários
itens de cada demonstração financeira em intervalos sequenciais de tempo. Por exemplo, as evoluções das vendas e dos lucros brutos de uma empresa, verificadas nos últimos três anos, são facilmente avaliadas e interpretadas mediante o estudo da análise horizontal aplicada às demonstrações de resultados referentes aos períodos considerados.
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19 de agosto de 2017 31 Edgar Chuze Exemplo de Analise Horizontal • Considere a evolução das receitas de vendas e dos lucros brutos de uma empresa, conforme apurados em suas demonstrações contábeis publicadas no encerramento dos exercícios de 2014, 2015 e 2016. Pede-se analisar o crescimento horizontal. Tomando-se como base da análise a data de 31-12-2014, 1. O Volume de Facturamento cresceu: 22,07% (122,07 – 100) em 2015 e 51,88% (151,88 – 100) em 2016. 2. Já o Lucro Bruto cresceu: 19,12% (119,12 – 100) em 2015 e 58,57% (158,57 – 100) em 2016.
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19 de agosto de 2017 32 Edgar Chuze Interpretando os Resultados com base na AH
• Uma rápida analisada baseada exclusivamente nesses valores indica
que o desempenho da empresa, no exercício encerrado em 31-12- 2015, esteve aquém do apresentado em 31-12-2016.
• Efectivamente, o resultado bruto não acompanhou a evolução
verificada no volume de facturamento no exercício de 2015, denotando-se maior consumo dessas receitas pelos custos.
• Em outras palavras, as receitas cresceram mais do que os lucros,
sobressaindo-se um crescimento dos custos proporcionalmente maior que suas respectivas receitas. Esta diferença absorveu uma parte do lucro bruto.
Contabilidade Financeira IV: Docentes:
19 de agosto de 2017 33 Edgar Chuze • Em 2016, porém, a situação é inversa e ocorre uma evolução proporcionalmente maior do lucro bruto em relação às vendas.
• A evolução desses valores, tomando por base
31-12-2015, ratifica essa colocação, tendo o facturamento evoluído menos que o lucro bruto
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19 de agosto de 2017 34 Edgar Chuze ANÁLISE VERTICAL (AV) • A análise vertical, também denominada análise da estrutura, facilita a avaliação da estrutura das demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e MDR) e a representatividade de cada conta em relação ao total do Activo e Passivo, bem como a participação de cada conta da Demonstração de resultado na formação do lucro ou prejuízo do período analisado. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 35 Edgar Chuze • A análise vertical constitui identicamente um processo comparativo, sendo desenvolvida por meio de comparações relativas entre valores afins ou relacionáveis identificados numa mesma demonstração financeira;
• Permite, mais efectivamente, que se conheçam todas as
alterações ocorridas na estrutura dos relatórios analisados, complementando-se, com isso, as conclusões obtidas pela análise horizontal descrita anteriormente.
• Apresenta valores percentuais de cada conta e grupo de
conta em relação a um valor base: no caso do Balanço Patrimonial, esse valor base é o total do Activo e/ou do Passivo; no MDR, o valor base é o total da receita líquida. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 36 Edgar Chuze • O cálculo do percentual da participação relativa das contas ou grupo de contas do Activo e/ou Passivo obtém-se dividindo o valor de cada conta ou grupo de conta pelo valor total do Activo e/ou do Passivo.
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19 de agosto de 2017 37 Edgar Chuze Exemplo de AV • Partindo do activo total da empresa em cada ano, observa-se um decréscimo (menor participação relativa) gradativo dos investimentos de curto prazo (activo circulante), os quais passaram de 54,66% em 2010, para 51,36% em 2011, e 44,72% em 2012.
• Nas aplicações de longo prazo (realizável e permanente),
ocorre a situação inversa – elas se elevam nos períodos considerados. Sendo evidenciada, mediante esses resultados, a preferência (ou necessidade) da empresa por activos de longo prazo (imobilizações) em detrimento dos de curto prazo (liquidez).
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19 de agosto de 2017 38 Edgar Chuze • Como contrapartida dessa situação, é de se esperar que a empresa tenha optado também por maior participação de recursos permanentes em sua composição passiva como forma de financiar suas aplicações mais elevadas em activos de longo prazo.
• No entanto, ao se avaliar a estrutura (composição)
do passivo da empresa, denota-se evolução na participação em seu financiamento de curto prazo (passivo circulante), o qual de 41,67% em 2010 passou a financiar 43,55% das aplicações totais processadas no activo em 2012. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 39 Edgar Chuze COMPARAÇAO DA ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL NAS DEMONSTRAÇÕES Análise Vertical de Balanço • Procura-se obter o percentual de cada verba ou de cada grupo de verbas, em relação ao valor global do demonstrativo, ou, ainda, de cada verba em relação ao total do seu respectivo grupo.
• Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos
vários itens. A análise vertical também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 40 Edgar Chuze Análise Horizontal de Balanço Análise Horizontal de Balanço
• Compara em forma de percentual o valor de
determinada verba ou de determinado grupo de verbas em relação ao(s) ano(s) anterior(es).
• Sua técnica é bastante simples, pois consiste em
dividir todos os elementos do activo pelo valor do total desse mesmo activo e todos os valores do passivo pelo total desse passivo.
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19 de agosto de 2017 41 Edgar Chuze Síntese da AH e AV • Em suma, o estudo da estrutura dos activos (aplicações) e passivos (captação), assim como da evolução patrimonial e de resultados ao longo do tempo, é de grande importância para o processo de análise económico-financeira de uma empresa.
• A aplicação da análise horizontal e vertical deve
ser considerada como um procedimento inicial de avaliação do desempenho da empresa, cuja confirmação (ou não) se dará nas várias etapas posteriores da análise financeira. Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 42 Edgar Chuze Contabilidade Financeira IV: Docentes: 19 de agosto de 2017 43 Edgar Chuze Formula Básica da AH 𝑦 ∆ℎ = ∗ 100 𝑥
• ∆ℎ = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑛𝑎 𝐴𝑛𝑎𝑙𝑖𝑠𝑒 𝐻𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙
• Y = Valor do item no demonstrativo no Ano Actual • X = Valor do item no demonstrativo no ano Base
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19 de agosto de 2017 44 Edgar Chuze Usando a formula da analise Horizontal resolva o exercício abaixo e interprete os resultados obtidos