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Bauru - SP
CEP 17033-360
www.faac.unesp.br
297p. 14,8 x 21 cm
ISBN: 978-85-99679-24-1
1. Design
2. Design Ergonômico
3. Ergonomia
4. Interfaces
Design Ergonômico: Estudos e Aplicações
1
José Carlos Plácido da Silva
2
Luis Carlos Paschoarelli
3
Fernando Moreira da Silva
1
Professor Titular, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – Universidade Estadual Paulista
2
Professor Adjunto , Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – Universidade Estadual Paulista
3
Professor Associado , Faculdade de Arquitetura – Universidade Técnica de Lisboa
Sumário
1 INTRODUÇÃO
4
Arquiteta e Urbanista, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Design da Faculdade de Arquitetura,
Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
5
Doutor, Professor Titular, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.
2
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
4
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
relação do ser humano com seus sistemas de trabalho. Portanto, sua função é
a de estudar os diversos fatores que influem no desempenho do sistema
produtivo e assim reduzir as consequências nocivas que acompanham o
trabalho, sendo este, no domínio em questão, considerado de uma maneira
mais ampla, não abrangendo apenas atividades que são executadas com
máquinas e equipamentos utilizados para transformar os materiais, mas
também toda a situação em que há o relacionamento entre o homem e
alguma atividade produtiva (IIDA, 2005).
O atendimento às exigências da Ergonomia dá a possibilidade de
maximizar o conforto e bem-estar do trabalhador ou usuário do ambiente,
diminuindo assim os efeitos negativos que posam vir a ocorrer no momento da
execução das tarefas. A Ergonomia, não apenas, evita aos trabalhadores os
postos de trabalho fatigantes ou arriscados, mas procura colocá-los na melhor
situação de trabalho possível, melhorando inclusive seu rendimento (CRUZ,
2006). Ou seja, esta, além de contribuir para o bem estar do homem contribui
ainda para o aumento da produtividade, não só do trabalho, como também
das atividades diárias, já que vem ampliando-se horizontalmente “abarcando
quase todos os tipos de atividades humanas” (IIDA, 2005, p. 1).
Pode-se afirmar ainda que a Ergonomia é uma ciência localizada em
um cruzamento interdisciplinar, com ciências como a psicologia, fisiologia e o
design, e com sua evolução e em seu aspecto mais contemporâneo passou a
estudar não só o produto, mas também que as atividades ocorrem dentro de
um ambiente físico com aspectos que devem ser agenciados (aspectos
posturais e ambientais). Da mesma maneira que as máquinas e sistemas
podem ser melhorados pelo uso dos estudos em Ergonomia, as edificações
também podem e assim percebe-se ainda um relacionamento desta ciência
6
com a arquitetura e com os estudos a respeito do ambiente construído , onde
as atividades são executadas.
6
O termo ambiente construído é utilizado de acordo com a definição de Ornstein (1992), ou seja, em um sentido
mais amplo, podendo se referir a micro e macroambientes, tais como o edifício, o espaço público coberto ou
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
descoberto, a infra-estrutura urbana, a cidade ou, ainda, a região. Qualquer ambiente construído ou conjunto de
ambientes construídos, independente da complexidade e escala, é passível de avaliação.
7
Realimentação: termo utilizado por Ornstein (1992) quando se refere à utilização de informações obtidas nas
avaliações do ambiente em futuros projetos semelhantes.
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância de uma abordagem sistemática de avaliação do ambiente
construído vem sendo discutida não só na área da Arquitetura, mas também
do Design e da Ergonomia. A associação de metodologias destas áreas de
estudo pode contribuir para que haja o entendimento do complexo sistema
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da CAPES -
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Estudos e Aplicações
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1 INTRODUÇÃO
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Estudos e Aplicações
Pati dos Alferes (Rio de Janeiro) os trabalhadores alegaram que os EPIs eram
quentes, pesados e desconfortáveis e em 68% dos 52 estabelecimentos rurais
não se usava equipamentos (COUTINHO et al., 1994). Em Teresópolis (Rio de
Janeiro) constatou-se que 71,8% dos 78 entrevistados não utilizavam
equipamentos de proteção recomendados e 10,3% alegaram que o motivo é o
desconforto dos equipamentos (COUTINHO et al., 1995).
Uma pesquisa sobre a contaminação por agrotóxicos em Sertanópolis
(Paraná), em 2005, verificou que 43% dos 14 trabalhadores entrevistados não
utilizam nenhum tipo de equipamento de proteção e 28% utilizam
equipamentos incompletos (FERREIRA; CARVALHO, 2005).
Em pesquisa realizada com 60 produtores rurais, em 2009 no
município de Araras (São Paulo), identificou-se que 22,2% não utilizam
nenhum tipo de EPI e 14,8% utilizam apenas máscara e luvas, a pesquisa
também revelou que os principais motivos apresentados pelos entrevistados
para a não utilização do EPI são: o fato de ser muito quente e incômodo,
dificultar a respiração e a mobilidade (MONQUERO; INÁCIO; SILVA, 2009).
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As definições expostas sobre o EPI esclarecem a necessidade de
estudos mais aprofundados sobre o ambiente agrícola, onde as próprias
condições naturais e as tarefas podem, por si só, comprometer a segurança e o
conforto do trabalhador.
O conforto é definido de inúmeras formas, no entanto, fica claro que
um produto para ser classificado como confortável deve, no mínimo, não
impor dor, sofrimento ou estresse fisiológico ao usuário. Assim, com base nos
quatro estudos apresentados, pode-se afirmar que o EPI para aplicação de
agrotóxico disponível no mercado não apresenta um design ergonômico que
satisfaça o usuário.
Buscou-se apresentar e discutir no artigo as características dos
materiais usados na confecção do EPI e o vestuário utilizado por baixo que
interfere no desempenho e segurança por ser aquele que está em contato com
a pele. Este vestuário utilizado por baixo também exerce a função de EPI. A
partir das informações levantadas, sugere-se a possibilidade de inserção de
novos materiais têxteis na confecção do EPI e também do vestuário utilizado
por baixo que atua como uma segunda-pele.
O desenvolvimento tecnológico do setor têxtil possibilita o
surgimento de materiais têxteis funcionais, técnicos ou inteligentes, muito
utilizados em atividades esportivas, tanto em climas quentes como frios. Estes
tecidos quando aplicados em vestuário segunda-pele atuam na interface do
corpo humano com o vestuário externo e quando usados no vestuário externo
atuam na interface deste com o ambiente. Tais materiais são citados neste
artigo com o objetivo de levantar a hipótese de sua aplicação como alternativa
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da CAPES –
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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proteção individual – EPI. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 17 de
outubro de 2001. Seção 1, p. 50.
BRASIL, Ministério do Trabalho e do Emprego. NR – 31: norma
regulamentadora de segurança e saúde no trabalho na agricultura,
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
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Mestre em Design, doutoranda na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa.
11
Doutor em Design, Professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa.
26
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Estudos e Aplicações
12
MOREIRA DA SILVA, F.J.C. (2000). Cor e Espaço: Quantidade e Qualidade. Lisboa. p. 4.
13
SIMÕES, J.F. Design Universal - Porquê? In Anuário 2001, Ano 9, Número 23/24. Lisboa: Edição Centro
Português de Design, p. 82.
14
BENNETT, P. (1998, Março). Golden Opportunities. Practise. Landscape Architecture, p. 50.
27
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3 O Design e a Ergonomia
15
NUNES, C. (2008). Design de Espaços Exteriores: Parques e Jardins Adaptados à Terceira Idade. Lisboa:
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, p. 232.
16
Idem, ibidem.
17
Idem, ibidem, p. 230.
28
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Estudos e Aplicações
18
NUNES, C. (2008). Design de Espaços Exteriores: Parques e Jardins Adaptados à Terceira Idade. Lisboa:
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, p. 232.
19
BENNETT, P. (1998, Março). Golden Opportunities. Practise. Landscape Architecture, p. 55.
20
NUNES, C. (2008). Design de Espaços Exteriores: Parques e Jardins Adaptados à Terceira Idade. Lisboa:
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, p. 231.
21
JACKSON, S. (2004, Abril). A Forgotten Group? (Health). London:Green Places, p. 26
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Estudos e Aplicações
I. Escada sem apoio de um II. Espelho da escada com pedras III. Altura do bebedouro
corrimão soltas e sem marcação com cor desconfortável
contrastante no limite do cobertor
4 Acessibilidade e Legislação
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
são, em geral, acessíveis (PNPA, Anexo, 1). No seu anexo, ponto 2.2.2, refere
que o espaço público deve fundamentalmente, garantir a existência duma
rede de percursos acessíveis que interligue todos os principais equipamentos e
serviços urbanos.
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Estudos e Aplicações
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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SIMÕES, J.F. Design Universal - Porquê? In Anuário 2001, Ano 9, Número 23/24. Lisboa: Edição Centro
Português de Design, p. 83.
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Estudos e Aplicações
Agradecimentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Anexos
LOCAIS DISPOSIÇÕES
Degrau:
Espelho – E (altura em metros) Cobertor – C (comprimento em metros)
0,10 0,40-0,45
0,125 0,35-0,40
0,125-0,15 0,75
0,15 0,30-0,35
23
Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto (Anexos)
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
ESCADAS Declive até 6% em múltiplos inteiros de, no máximo, 0,75m (entre o focinho do 1º degrau e
EM a base do 2º degrau)
RAMPA Escadarias com desníveis superiores a 0,4m com corrimão de ambos os lados ou duplo
NA VIA central
Escadarias superiores a 3m de largura com corrimãos de ambos os lados ou duplo corrimão
central
Escadarias superiores a 6m de largura com corrimão de ambos os lados e duplo corrimão
central
Projecção horizontal de troços em rampa entre patins e troços de nível até 20m
RAMPA GERAL Largura superior a 3m com corrimão de ambos os lados ou duplo corrimão lateral
Largura superior a 6m com corrimão de ambos os lados e duplo corrimão lateral
Declive até 6% (desnível ≤0,6m) com projecção horizontal até 10m, com um
corrimão dispondo de elemento preênsil à altura 0,85-0,95m
Declive até 8% (desnível ≤0,4m) com projecção horizontal até 5m, com corrimão
duplo dispondo de elemento preênsil à altura 0,70-0,75m e 0,90-0,95m
Faixa de diferente textura e cor no inicio e fim da rampa
Largura de descanso, igual ou superior, à largura da rampa
Comprimento igual ou superior a 1,5m
Corrimão de ambos os lados (excepto: aquando de desnível até 0,2m , que
poderá não possuir corrimão, desnível 0,2-0,4m e declive até 6% com apenas um
corrimão lateral) prolongado 0,3m na base e topo e contínuos no lanço, e nos
patamares, paralelos ao piso
Rebordo lateral a uma altura a partir de 0,05m ou muretes sem interrupção a
partir de 0,3m
Distância entre guardas e outros elementos até 0,3m
OBRAS Declive até 10% (desnível ≤0,2m) com projecção horizontal até 2m, com corrimão
CONSERV duplo, dispondo de elemento preênsil à altura 0,70-0,75m e 0,90-0,95m
AÇÃO/ Declive até 12% (desnível ≤0,1m) com projecção horizontal até 0,83m, com
ALTERAÇ corrimão duplo, dispondo de elemento preênsil à altura 0,70-0,75m e 0,9-0,95m
ÃO
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
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Mestre em Design, discente de doutorado do Programa de Pós-graduação em Design FAAC - UNESP, Bauru
25
Doutor em Agronomia, FAAC – UNESP, Bauru
26
Professor Titular do Departamento de Desenho Industrial , FFAC - UNESP, Bauru
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
objetos que se congregam por seu passado comum: obras e obras-primas das
belas artes e das belas artes aplicadas, trabalhos, produtos de todos os saberes
e savoir-faire dos seres humanos.
Neste contexto, torna-se clara a importância de preservá-los,
ou seja, segundo Picanço (2009), deve-se defender, resguardar, tratar, cuidar,
de maneira a não agredir qualquer objeto ou ser vivo; manter assim os
testemunhos das manifestações culturais que possibilitem que uma sociedade
reconheça a sua identidade, valorizando-a e estabelecendo referências para a
construção de seu futuro.
Especificamente a respeito da preservação do objeto
arquitetônico, Costa (2006) o entende como o ato ou processo de aplicar
medidas necessárias para a sustentação da forma, da integridade e de
materiais existentes em um propriedade histórica. Entretanto, indaga-se como
definir o que é patrimônio histórico, uma vez que, esse abrange uma vasta
gama de aspectos, que correm o risco de, muitas vezes, se perder em meio a
questões que são consideradas mais importantes? Segundo Choay (2001),
deve-se questionar se o objeto a ser classificado como um patrimônio
histórico, possui características que o constitui como um elemento revelador,
negligenciado mas brilhante, de uma condição da sociedade e das questões
que ela encerra. Portanto, deve-se destacar que não é qualquer bem que é
considerado patrimônio histórico, somente aqueles que se apresentam como
a revelação da história de uma comunidade, de um estado e até mesmo de um
país; aquele que denota a condição de uma sociedade e os pensamentos de
uma época, embora, na maioria das vezes, apresente-se quase totalmente
desfigurado pelas ações humanas irresponsáveis.
Choay (2001) ressalta que o patrimônio histórico
representado pelas edificações é o que se relaciona mais diretamente com a
vida de todos. Pois, de acordo com Salcedo (2007), ao definir a arquitetura
como a expressão de uma cultura, julga-se que essa deveria ser conservada,
restaurada, reciclada, reabilitada, requalificada para preservar a história, a
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
identidade, a memória dos cidadãos, tanto das gerações presentes como das
futuras.
Muitas são as maneiras existentes de intervir nos edifícios,
dentre as quais Salcedo (2007) cita: a restauração, quando se conserva e
revela os valores estéticos e históricos do monumento; a reabilitação, quando
se pretende manter o uso original e a população que neles habita; e a
reciclagem, quando há a adequação do edifício a um uso diferente do original.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 INTRODUÇÃO
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Engenheiro de segurança do trabalho, mestrando em Design, PPG Design – FAAC/UNESP-Bauru-SP
28
Professor livre-docente do depto de Eng. Mecânica UNESP - FEB - Bauru – SP e da PPG Design – FAAC/UNESP-
Bauru-SP
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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3 Considerações finais
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MEYER, E & RICHARD, C. Sugarcane harvesting what choices are these? Suggar
Journal.. n. 12, p. 23-5, fev./1996.
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1 INTRODUÇÃO
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Mestre em Cor na Arquitectura, membro do CIAUD, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de
Lisboa,
30
Doutor em Cor na Arquitectura pela Universidade de Salford, UK. Presidente do CIAUD, Faculdade de
Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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(KG Nilson citado por Per Mollerup 2005. p 164).
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Lowenfeld 1979, citado por Schieber 1994, p2.
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mantenham relativamente intactos . Há uma diminuição de cerca de 30% da
densidade de bastonetes na área central da retina mas aparentemente apenas
uma pequena perda de cones na fóvea.
Com o aumento da opacidade, a lente (cristalino) torna-se mais
espessa, reduzindo o poder de acomodação, presbiopia, (diminuição da
capacidade de focar a distâncias curtas que ocorre com o envelhecimento).
Não é uma doença, é uma evolução natural da visão, cujos sintomas se
começam a manifestar a partir dos 40-50 anos de idade.
A lente, que é uma estrutura oval transparente, é constituída por 3
camadas - núcleo (centro), córtex (rodeia o núcleo) e cápsula (camada mais
exterior). A lente é suportada internamente por minúsculos ligamentos que
suportam a cápsula. Num jovem a lente é transparente e permite a passagem
da luz e o foco na retina. Com a idade o núcleo torna-se amarelado, perde a
capacidade de acomodação, apesar da lente se manter clara. Com o avançar
da idade o núcleo torna-se ambar e por fim acastanhado. Estas mudanças não
resultam necessáriamente numa cataracta a menos que o núcleo se torne
opaco.
Este amarelecimento do cristalino, a progressiva opacidade e perda
da transparência, são das causas mais importantes da diminuição do
desempenho visual do olho envelhecido. Como consequência, a capacidade de
distinguir os vários contrastes de cores diminui, assim como diminui a
percepção da profundidade, afectando a percepção das diferenças entre figura
e fundo e a tridimensionalidade; também a percepção dos violetas, azuis e
verdes se torna mais difícil, (um azul pode parecer mais escuro e mais difícil de
distinguir de um verde), em virtude desse amarelecimento do cristalino causar
uma absorção selectiva da luz de comprimentos de onda curtos.
Num olho envelhecido, a córnea, o cristalino e o humor vítreo,
transmitem menos luz azul e verde quando comparada com outros
33
Curcio, Millican, Allen & Kalina, 1993, citados por Schieber 1994, p2.
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simples para ser consultado por designers de diferentes áreas - design gráfico,
de interiores, embalagem, sinalética e ambiente urbano, etc.
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Agradecimentos
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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73
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
WEALE, R. Retinal illumination and age, 1961. Citado por Conolly, em:
www.psych.ucalgary.ca/PACE/VA-Lab/gkconnol/Introduction.html,
acedido em: 9-03-2008.
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1 INTRODUÇÃO
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Mestre em Cor na Arquitectura, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa
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Doutor em Cor na arquitectura,University of Salford, UK
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Estudos e Aplicações
que isto tudo se conjuga? Será um colorido pano de fundo urbano suficiente,
mais cor mudará realmente o nosso meio ambiente de vida e trabalho? Esta é
a questão mais básica de todas. Colocando isto de modo diferente: Será
possível elevar a acessibilidade visual de uma cidade, a qualidade da
experiência e orientação, sem meramente sublinhar o seu carácter como um
vasto, objecto conglomerado de consumo?” (extraído de: Farbe im Stadtbild,
Abakon Verlagsgesellschaft mbH, Berlin 1976:21).
O mobiliário urbano necessita de ser visto
para ser utilizado e, consequentemente, deve
destacar-se do meio ambiente. No entanto, a cor,
apesar de ser a ferramenta mais fácil e apropriada
para conseguir esse destaque, raramente é utilizada
com essa finalidade. Para além da uniformização
causada pelos fornecedores de mobiliário urbano, a
anulação da cor nesses elementos pode ser uma
reacção à demasiada variação de cores na cidade. Esta
solução, porém, não facilita a utilização do mobiliário
urbano que, para cumprir satisfatoriamente a sua
função, deveria destacar-se do meio ambiente.
A sinalização e, em particular a sinalética,
Fig. 2: Aplicação de cor
também utiliza a cor timidamente, com a preocupação
ao mobiliário urbano
dominante de se integrar no meio ambiente, em vez de
se destacar dele, o que, frequentemente, a torna pouco visível e a impede de
cumprir cabalmente a sua função, como Michael Lancaster (1996:116) salienta
quando escreve que «quando olhamos para qualquer objecto vemo-lo como
um ‘alvo’ visual em relação ao seu envolvimento imediato. Se ele for mais
reflectivo ou mais ‘colorido’ que o plano de fundo é mais provável que esse
objecto atraia o olhar».
O estudo e aplicação da sinalética nas cidades tende a generalizar-se
e a seguir os ditames prescritos pela AIGA (American Institute of Graphics)
77
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Estudos e Aplicações
para os aeroportos dos Estados Unidos, que foram considerados como uma
base para os pictogramas de vários países. Esta internacionalização, reforçada
pela normalização feita pela ISO (International Standardization Organization)
facilita o reconhecimento dos símbolos de sinalização por uma população cada
vez mais itinerante, que encontra os mesmos sinais por todo o mundo. Assim,
poder-se-á considerar que uma internacionalização da sinalética será uma
decisão acertada, embora Baines (2003:14) exprima algumas reticências: “(...)
Felizmente, mesmo entre os países que seguem o protocolo, existe uma
considerável variação no desenho e implementação desses sinais que permite
deixar transparecer algumas características (ou aspirações) de países
individualizados”.
No que se refere ao cromatismo da sinalética, que deve ser “um
factor de integração entre sinalética e meio ambiente” (Costa, 1987:182) este
limita-se, habitualmente, ao contraste entre forma e fundo, seguindo as
opções descritas no código das estradas quando não se opta pelo acromatismo
do contraste branco e preto.
No entanto, estas soluções cromáticas foram estudadas para a visão
à distância e rápida que se tem quando se conduz um automóvel na estrada.
Dentro da cidade estas opções perdem visibilidade, confundindo-se com as
cores dos prédios, não podendo a sinalética, assim, cumprir cabalmente a sua
função. Estas afirmações são corroboradas por Per Mollerup (2005:161),
quando escreve que “a cor é instrumento das sinalizações visuais mais
diversas” e que “o factor físico do design gráfico consiste na variação de cor
numa superfície”. Concluindo que “a cor pode ser vista de maiores distâncias
que outros elementos gráficos” e que “na sinalização a diferenciação é o
primeiro e mais importante papel da cor”.
Até meados do século XX, as fronteiras entre arquitectura e design
estavam bem delineadas, mas as influências de outras disciplinas, como o
design industrial e o planeamento urbano, fizeram com que essas fronteiras se
diluíssem e a sua combinação passou a ser conhecida como ‘design gráfico
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Estudos e Aplicações
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
83
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Estudos e Aplicações
Agradecimentos
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85
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Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
86
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38
ROBSON, N. J.; THODAY, P.R. (1985). Landscape for Disable People in Public Open Space. Edited by P.M. Croft,
University of Bath.
39
Idem, Ibidem, p. 25.
87
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Estudos e Aplicações
40
Idem, Ibidem.
41
ÁGUAS, S.; BRANDÃO, P.; CARRELO, M. (2002). O Chão da Cidade, Guia de Avaliação do Design de Espaço
Público. Lisboa: Centro Português de Design, p. 18.
42
Idem, Ibidem, p. 18.
43
COELHO, R. T. P. (1999). A Escolha de Mobiliário no Projecto de Espaço Urbano- Relatório de Fim de Curso de
Arquitectura Paisagista. UTL, Instituto Superior de Agronomia, Lisboa, p.23
88
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Estudos e Aplicações
89
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Estudos e Aplicações
90
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91
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Estudos e Aplicações
44
NUNES, C. et al (2000, Abril). Utilização de Pedra em Pavimentos - Dossier (Projecto IV). Lisboa: Universidade
Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia, pp. 15-19.
45
CABRAL, F. C. (1993). Fundamentos da Arquitectura Paisagista. Lisboa: Instituto da Conservação da Natureza,
pp.29-30.
92
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Estudos e Aplicações
RITMO Forma de arranjar de elementos ou objectos para que o olhar do observador se dirija
numa determinada direcção. Usam-se, por exemplo, texturas ou cores para formar
linhas direccionais.
TEXTURA Pode ser fina, média, grosseira, e o seu uso cria sensações totalmente
diferentes
46
NUNES, C. et al (2000, Abril).Ob.Cit., pp. 15-19.
47
Idem, ibidem, pp. 15-19.
93
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48
THODAY, P.; SMITH, P. (1980, 12 Nov.). Landscaping for Disable People. Gardens and Grounds For Disable And
Elderly People. Centre on Environment for the Handicapped, p.6.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradecimentos
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1 INTRODUÇÃO
49
Estudante de doutoramento, CIAUD, Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa
50
Doutor em Cor, CIAUD, Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Introdução
Este estudo faz parte de uma investigação de doutoramento em
curso, que se espera no final possa trazer um relevante contributivo para a
definição do que é o Design de Comunicação Sustentável, assim como um
código de pratica profissional.
A abordagem definida para este estudo, começa por contextualizar
a Sustentabilidade, no Desenvolvimento Sustentável. O passo seguinte analisa
os contributivos dos Designers Industriais para o eco-design e para o design
sustentável. Finalmente, a evolução dos Designers de Comunicação nesta área.
Igualmente importante de referir são os esforços de instituições, designers e
teóricos, entre outros, que já apresentam resultados significativos nesta área.
Apesar de não ser o objectivo principal do estudo aqui apresentado,
a investigação de doutoramento, na sua forma mais alargada, não estaria
completa se não se analisasse os mercados, ou ainda o contributivo transversal
da ergonomia cognitiva como forma de revelar formas de comunicar mais
respeitadoras, com o consumidor final/indivíduo, no fundo o receptor principal
do Designer de Comunicação.
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Estudos e Aplicações
que nos preocupam a todos, quer seja como indivíduos, como cidadãos, ou
profissionais. O principal objectivo alargado desta investigação, é saber de que
forma os Designers de Comunicação podem contribuir para uma solução
comum.
Em 1983, sobre a orientação de Gro Harlem Brundtland, foi criada a
World Commission on Environmental and Development (WCED). O principal
objectivo desta comissão era “identificar e promover a causa do
51
desenvolvimento sustentável” , (O’Riordan 2000), tendo surgido a primeira
definição do que deveria ser um desenvolvimento sustentável: “para o
desenvolvimento ser sustentável, tem de ter em conta os factores sociais, os
ambientais, bem como os económicos, dos recurso, vivos e não vivos, assim
como levar em consideração, a longo e curto prazo, as vantagens e as
52
desvantagens das acções alternativas” (WCED 1983 citado em O’Riordan
2000).
Desde 1983 até hoje, são muitas as “agendas”, as conferências, os
debates à volta do tema Sustentabilidade, e estima-se que haja cerca de 64
definições para o Desenvolvimento Sustentável. Espera-se também que este
número continue a crescer à medida que o debate global continua a crescer, a
multiplicar-se e a alargar-se. Em termos simples, Desenvolvimento Sustentável
para uns significa manter-se o status quo, para outros só faz sentido se for
feito com responsabilidade, conservação e entendimento. No entanto para a
grande maioria das pessoas trabalhar no sentido do Desenvolvimento
Sustentável, trata-se de exercer qualquer actividade tendo em conta três tipos
de factores: os sociais, os ambientais e os económicos, ou seja aplicando uma
53
“linha tripla de base” (AIGA – American Institute of Graphic Arts 2003). Esta é
51
Tradução do autor do original “identifying and promoting the cause of sustainable development”
52
Tradução do autor do original “identifying and promoting the cause of sustainable development” (O’Riordan
2000) and the first definition of sustainable development was: “For development to be sustainable, it must take
account of social and ecological factors, as well as economic ones; of the living and non-living resource base; and
of the long-term as well as the short term advantages and disadvantages of alternative action.”
53
“triple bottom line”
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peças de publicidade não solicitadas, por correio, por ano; o que equivale a
230 exemplares para cada pessoa no país. De acordo com a organização sem
fins lucrativos Environmental Defence, 17 biliões de catálogos foram
produzidos em 2001 usando, na sua maioria, 100% de pasta virgem. O que dá
54
cerca de 64 catálogos, por pessoa nos EUA” (AIGA 2003).
O papel é um suporte renovável, pelo menos em teoria. No entanto
a sua incapacidade de se regenerar mais rapidamente do que a desflorestação,
colocam-no em risco. Mas o grande factor de peso no que toca ao papel, é o
processo de transformação da madeira, na pasta de papel (AIGA 2003). Para os
Designers de Comunicação, o papel, é apenas um dos suportes, entre outros,
que também necessita de ser avaliado.
Esta questão ambiental, para além de um dever altruísta, deve ainda
ter em consideração que se trata de uma nova e crescente preocupação por
parte das empresas. A título de exemplo, os Relatórios de Sustentabilidade,
cresceram100%, entre 2002 e 2003 (AIGA 2003). Para os designer, o domínio
da sustentabilidade, na sua área, pode ser um factor de diferenciação e de
consolidação junto do cliente: “esta crescente atenção para uma
responsabilidade ambiental pode ser uma oportunidade para os designers,
serem consultores críticos para as empresas, em como reduzir os seus
impactos ambientais negativos sem comprometer a imperativa diferenciação e
55
promoção através do design e da impressão” (AIGA 2003).
O que a AIGA nos demonstra é a importância da pro-actividade por
parte dos designers, mostrando aos clientes que estão informados e que são
capaz de os aconselhar. Se por um lado dá aos designers mais
54
Tradução do autor do original “Americans receive over 65 billion pieces of unsolicited mail each year, equal to
230 appeals, catalogues and advertisements for every person in the country. According to the not-for-profit
organization Environmental Defence, 17 billion catalogues were produced in 2001 using mostly 100 percent
virgin fibre paper. That is 64 catalogues for every person in America”
55
Tradução do autor do original “This increased attention to environmental responsibility can be an opportunity
for designers to be seen as critical advisors to corporations on how to reduce their negative impacts without
compromising the imperative for product differentiation and promotion through design and printing”
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56
Tradução do autor do original “Sustainable communication design is the application of sustainability principles
to communication design practice. Practitioners consider the full life cycle of products and services, and commit
to strategies, processes and materials that value environmental, cultural, social and economic responsibility”.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
57
Tradução do autor do original “the message designers make, the brand we built, and the causes we promote
can have impacts far beyond the paper we print on”
58
Tradução do autor do original “In addition to seeking our better material and manufacturing techniques,
designers can craft and deliver messages that have a positive impact on the world”
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Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da Fundação para
a Ciência e Tecnologia, e do CIAUD - Centro de Investigação em Arquitectura,
Urbanismo e Design.
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
110
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Design e ergonomia:
Uma abordagem sobre a inter-relação
entre o idoso e o ambiente doméstico
59
Ana Cristina Lott Daré
60
Cristina Caramelo Gomes
1 Introdução
59
Mestre em Design – Faculdade de Arquitectura – Universidade Técnica de Lisboa
60
Doutora em Arquitectura – Faculdade de Arquitectura e Artes – Universidade Lusíada de Lisboa
111
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Estudos e Aplicações
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2 Fundamentação Teórica
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TL: “O mundo desenvolvido tornou-se rico e então tornou-se velho enquanto os
países em desenvolvimento tornaram-se velhos antes de se tornarem ricos.”
115
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convívio social ao qual estão habituados, sendo que o modo pelo qual
vivenciam o quotidiano, é traduzido num sentimento de bem estar físico,
mental e espiritual, sendo que essas vivências devam ser qualificadas na
promoção da adequação das necessidades do utilizador dentro do conjunto
dos espaços, contribuindo para uma melhor qualidade de vida (REBELO, 2004).
A idade avançada é acompanhada por alterações que desafiam a
inter-relação dos indivíduos com os espaços interiores, sendo que a habitação
concebida para o individuo Mítico, não considera as alterações das
capacidades funcionais às quais estão sujeitos durante o seu ciclo de vida,
estimulando o desequilíbrio no uso da habitação e, consequentemente,
afectando negativamente o modo de vida, os hábitos e a sua harmonia. Os
projectos habitacionais geralmente não equilibram o ciclo de vida dos
indivíduos com o ciclo de vida das habitações (Daré, 2010).
As dimensões corporais, das quais os indivíduos têm plena
consciência, servem como parâmetros de medidas para a percepção e relação
do espaço habitacional. O corpo deveria ser a medida base para edificar num
sistema tridimensional, numa escala de relações no espaço finito (CÍRICO,
2001). Os princípios dos fundamentos organizacionais do espaço têm como
base os resultados obtidos através da experiência da relação do homem com o
seu próprio corpo e com outras pessoas, confrontando as necessidades
biológicas e as relações sociais. A construção só irá surtir um efeito intenso,
quando forem satisfeitas todas as distâncias possíveis, todos os aspectos e
condições da escala humana. O dimensionamento humano se torna, portanto,
importante na utilização em projectos de espaços físicos, tais como: a altura e
os comprimentos dos membros superiores – do braço e antebraço, e dos
membros inferiores – da coxa e da perna. As mais importantes diferenças
entre as medidas do corpo são pelo sexo, idade e por factores étnicos. Com a
idade, diminuem as medidas de comprimento, enquanto que o peso e a
circunferência do corpo aumentam (CÍRICO, 2001).
120
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3 Considerações finais
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131
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
Os problemas encontrados nas interfaces tecnológicas,
especialmente entre os produtos de uso manual e seus usuários, podem
acarretar queixas, desconfortos, ou mesmo graves Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT). Um exemplo prático deste tipo de problema
é observado nas atividades ocupacionais de colheitas de mudas de plantas
ornamentais, a qual é realizada com ferramentas mal projetadas e que podem
ocasionar elevados índices de pressão dos tecidos internos e da face palmar
das mãos dos trabalhadores deste setor.
Uma das alternativas para minimizar esse problema seria utilizar
uma ferramenta com os mesmos princípios de colheita manual, mas que
proporcionasse uma melhor distribuição das forças de pressão exercidas sobre
a mão. No presente estudo será apresentado o desenvolvimento de uma
ferramenta que apresente um desenho anatômico e melhor dimensionado à
mão humana, permitindo uma melhor distribuir das cargas biomecânicas
durante o ato preênsil.
Um protótipo também foi construído a fim de proporcionar a
avaliação do produto. Essa avaliação foi realizada com uma luva
instrumentalizada com sensores do tipo FSR (Force Sensing Resistors), ainda
62
Mestrando em Design, PPGDesign – UNESP – campus de Bauru
63
Professor Livre Docente, PPGDesign – UNESP – campus de Bauru
132
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Estudos e Aplicações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Quando isso acontece, podem ocorrer lesões nos tecidos, com inflamação e
alterações em suas estruturas fibrosas (MACKINNON; NOVAK, 1997).
Por fim, conhecer as forças de pressão de contato durante a
manipulação de um produto possibilita analisar o design aplicado a ele
segundo critérios ergonômicos, o que pode contribuir para o aumento do
desempenho e conforto durante a sua utilização, bem como atenuar os fatores
de risco que, possivelmente, levariam o usuário a desenvolver um DORT.
134
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Estudos e Aplicações
Figura 01. Localização dos pontos de análise na face palmar e a luva com sensores FSR.
Fonte: Silva et al. (2008).
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Estudos e Aplicações
Figura 02. Equipamento utilizado para a colheita e postura extrema durante a atividade.
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3 OBJETIVO
O objetivo desse trabalho foi desenvolver e avaliar uma ferramenta
para a colheita de mudas de plantas ornamentais, proporcionando maior
eficiência, conforto e segurança. Neste sentido, os principais requisitos
projetuais foram:
• Evitar a exposição do trabalhador a elementos cortantes;
• Reduzir a concentração de pressão sobre a superfície palmar da mão;
• Aumentar a eficiência e conforto durante a atividade;
• Utilizar as habilidades adquiridas pelos usuários com o processo atual;
4 METODOLOGIA PROJETUAL
137
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Estudos e Aplicações
Figura 03. Evolução dos desenhos do novo cortador de mudas de plantas ornamentais.
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
5 Considerações Finais
Tendo em vista as características do processo de corte e as
condições biomecânicas a que os trabalhadores se submetem durante a
atividade de colheita de mudas de plantas ornamentais, foi realizada uma
revisão teórica e uma análise da atividade para gerar os parâmetros
necessários ao design ergonômico desse equipamento. Como verificado,
grande parte das deficiências encontradas se deve à ferramenta utilizada e às
forças de preensão que o seu uso implica.
O desenvolvimento do novo produto considerou a conexão entre as
capacidades produtivas e tecnológicas da indústria, as demandas ergonômicas
e de saúde do trabalhador e as necessidades do mercado, associado à
inovação no design do produto. Além disso, a análise da atividade contribuiu
para o desenvolvimento de uma ferramenta que aumentasse a eficiência do
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, Processo 2009/13477-4.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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143
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Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
64 Mestranda em Design - PPG Design – FAAC - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” - Bauru
65 Professor Doutor PPG Design – FAAC - Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” - Bauru
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradecimentos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
Atualmente é praticamente impossível dissociar a ergonomia do
design de produto. Porém, algumas empresas ainda não percebem os
benefícios dessa relação. Antever os fatores relacionados ao surgimento de
distúrbios ou lesões, principalmente relacionados às posturas e saúde de seus
consumidores, é muito mais saudável e lucrativo do que tentar solucioná-los
em outras etapas do desenvolvimento do projeto.
A ergonomia, contudo, possui um campo de atuação muito mais
amplo do que os relacionados aos aspectos do desenho de um produto. Assim,
ela também auxilia no projeto e organização de espaços de trabalho, visando
um melhor aproveitamento do espaço físico, melhor eficiência e conforto dos
trabalhadores.
Entre os espaços de trabalho ainda pouco estudados, estão os
laboratórios de desenho e modelagem, utilizados no desenvolvimento de
produtos de moda. Portanto, ressalta-se a necessidade de pesquisas, com a
criação e utilização de protocolos de configuração para mesas e cadeiras
nesses locais. Dessa forma, pretende-se colaborar expressivamente com
profissionais (designers, arquitetos, engenheiros, entre outros) responsáveis
por projetar ou configurar esses espaços.
66
Mestranda em Design, PPGDesign-UNESP-Campus de Bauru
67
Professor Titular, PPGDesign-UNESP-Campus de Bauru
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Estudos e Aplicações
3 OBJETIVO
O objetivo desse estudo é realizar uma análise ergonômica para
mensurar quantitativamente e qualitativamente o conforto/desconforto
causado nos alunos do curso de Design de moda, durante a utilização dos
laboratórios de desenho e modelagem da UNIPAR campus de Cascavel (PR).
Com isso, pretende-se gerar um protocolo de acompanhamento ergonômico
para auxiliar nas primeiras etapas do desenvolvimento de mobiliário específico
para esses laboratórios.
4 METODOLOGIA
4.1 Materiais
Serão utilizados diversos materiais para a mensuração das variáveis
físicas do ambiente e posturas assumidas pelos usuários. Entre eles destacam-
se:
• Protocolo de Recrutamento;
• Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
• Protocolos de avaliação de conforto e desconforto (Borg, Corllet);
• Régua metálica 600 mm;
155
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
• Esquadro 45 graus;
• Trena;
• Transferidor;
• Câmera fotográfica digital;
• Câmera filmadora;
O mobiliário e local pesquisado se referem às instalações da UNIPAR
(PR) os alunos que utilizam destes laboratórios nas atividades didáticas.
4.3 Amostragem
A amostragem será realizada por conveniência, consistindo na
observação e análise de usuários reais dos postos analisados. Assim, os
indivíduos serão todos estudantes do curso de Design de Moda na UNIPAR
Campus de Cascavel.
4.4 Procedimentos
Todos os procedimentos serão realizados no Laboratório de
Desenho e Modelagem da UNIPAR campus de Cascavel. Será realizado registro
fotográfico e em vídeo do posto de trabalho, consistindo em um dado número
de imagens efetuadas em intervalos regulares.
Mediante a escala de Borg (2000), analisa-se o estresse dinâmico, a
vibração e o nível de choque; processando os dados e avaliando os resultados.
A partir destas medidas quantitativas é possível comparar processos de
156
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a realização desse estudo espera-se demonstrar possíveis
demandas ergonômicas nos laboratórios de desenho e modelagem dos cursos
de moda. Ressalta-se que o objeto de estudo, inserido no contexto do
ambiente escolar, se constitui do posto de trabalho do aluno e que, por isso,
deve ser projetado e executado segundo critérios de eficiência e conforto que
proporcione um ambiente de aprendizado ideal.
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
O presente estudo conta com o apoio da Universidade Paranaense
UNIPAR - campus de Cascavel/PR.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CHAPANIS, Alphonse. A engenharia e o relacionamento homem-máquina. São
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158
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
160
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
O número de idosos vem crescendo em todo mundo, principalmente
devido ao aumento da expectativa de vida, o que também representa
proporcional aumento no consumo de medicamentos. Devido a este fato, é
preciso conhecer o processo de envelhecimento, suas habilidades e
dificuldades no manuseio e interpretação das embalagens destes produtos.
Muitos erros ocorridos na administração de medicamentos se devem a uma
multiplicidade de fatores, sendo muitos destes relacionados ao design das
embalagens, cuja dificuldade de uso pelos idosos pode ser agravada por
problemas funcionais nas mãos, mas também por questões cognitivas.
É possível observar que tem se tornado constante indivíduos idosos
viverem sozinhos e precisarem tomar seus medicamentos sem auxílio de
qualquer pessoa. Neste contexto, as habilidades cognitivas e funcionais são
muito importantes para garantir a correta administração, segundo Westerbotn
(2007), e se há uma deficiência em uma ou em ambas destas habilidades, pode
ocorrer diversos problemas relacionados ao consumo de medicamentos, como
dosagem incorreta e polifarmácia, o que pode causar um impacto negativo no
bem-estar para o indivíduo idoso e até internações hospitalares. A autora
68
Doutoranda em Design, Universidade Estadual Paulista; Docente Mestre, Universidade Estadual de Maringá
69
Livre Docente, Universidade Estadual Paulista
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Estudos e Aplicações
2 POPULAÇÃO DE IDOSOS
De 2000 a 2050, estima-se que a população acima de 60 anos de
idade vai mais que triplicar no mundo, passando dos 600 milhões para 2
bilhões de indivíduos. Grande parte deste crescimento está ocorrendo em
países em desenvolvimento, como o Brasil, onde o número de idosos irá
crescer de 400 milhões para 1,7 bilhões (WHO, 2006). Este envelhecimento da
população acentuada em países em desenvolvimento se dá à redução da
fecundidade, da mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida
(LOYOLA FILHO et al., 2005).
Segundo dados do IBGE (2007), ocorreu um crescimento da população
de 60 anos ou mais de idade em todos os países da América Latina e no Brasil,
havia mais de 14,5 milhões de idosos (8,6% da população total) em 2000. Os
resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2006
evidenciam uma tendência de crescimento desta população, que alcançou 19
milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, correspondendo a 10,2% do
total populacional no ano de 2006 (IBGE, 2007).
A longevidade, entretanto, é acompanhada por um número crescente
de doenças crônicas e incapacidades para realizar atividades da vida diária e
para resolver suas limitações funcionais recorrem à assistência técnica
específica e/ou de terceiros para executar a totalidade ou parte das atividades
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Estudos e Aplicações
(DAVIN et al., 2005). Com isso, não somente o número de idosos vem
crescendo, mas também o consumo de medicamentos utilizado por estes
indivíduos, devido às doenças crônicas comuns ao processo de
envelhecimento (senescência). É importante conhecer esse processo e suas
particularidades, possibilitando assim o entendimento de produtos
direcionados aos indivíduos idosos.
3 SENESCÊNCIA
Chaumon e Ciobanu (2009) distinguem o processo de envelhecimento
em ótimo, de sucesso, normal e patológico. Em muitos casos, sobretudo no
nível patológico, quando diversos acidentes ou doenças aumentam ou
agravam as consequências da senescência, o indivíduo se torna incapaz de
exercer atividades da vida diária, por mais simples que possam se apresentar,
como comer, se vestir ou usar medicamentos.
Segundo Casado (2007), os idosos podem apresentar dificuldades ou
incapacidades devido a alterações nos órgãos dos sentidos e no sistema
nervoso central, o que é corroborado por Chaumon e Ciobanu (2009). Pessoas
idosas precisam de mais tempo para se acostumar a situações novas, como um
tratamento com um remédio não familiarizado (WESTERBOTN, 2007).
A progressiva e gradual perda de algumas funções intelectuais são
mais evidentes após os 70 ou 80 anos e a base biológica deste declínio,
segundo Costarella et al. (2010), podem ser identificadas como alterações do
cérebro senil pela perda de volume cerebral, redução do número de neurônios
e arborizações dendríticas e perda dos níveis de transmissor neuronal; os mais
velhos ainda apresentam déficit de equilíbrio, bem como diminuição
psicomotora e das funções cognitivas.
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4 USO DE MEDICAMENTOS
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Estudos e Aplicações
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da revisão da literatura sobre características dos indivíduos
idosos, uso de medicamentos por estes e questões de interface das
embalagens, observa-se alguns elementos em comum. As deficiências
cognitivas influenciam no desempenho de tarefas, como fazer uso de
medicamentos, e à medida que a idade avança, aumenta também a
dependência. O gênero masculino apresenta menos incapacidades motoras e,
portanto menor necessidade de assistência. De modo geral, quanto menor a
escolaridade e a renda dos indivíduos, maior a dependência para
desempenhar atividades cotidianas. Neste aspecto é possível afirmar,
corroborando com a literatura, que indivíduos com maior instrução e maior
renda viabilizam melhor saúde, não eliminando totalmente a necessidade de
uso de medicamentos, porém diminuindo a necessidade de auxílio de
terceiros. Especificamente com relação ao uso de medicamentos, esta questão
169
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
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Design Ergonômico
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172
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1. Introdução
A maior mobilidade de indivíduos procedentes das mais diversas regiões e
continentes é despoletada com o desenvolvimento da rede ferroviária, o
surgimento do automóvel e o incremento verificado nos fluxos aéreos, aliados
a uma crescente globalização à escala mundial. O comércio, a indústria, o lazer
e outras actividades, tornou indispensável a abolição de fronteiras, quer físicas
quer linguísticas e mesmo culturais, de modo a facilitar a livre circulação de
pessoas e bens.
A maior afluência de pessoas a determinados locais, como aeroportos, zonas
comerciais, eventos, serviços públicos, instalações turísticas, etc., suscitou a
necessidade de orientar essas pessoas num espaço desconhecido e comunicar
mensagens básicas com uma linguagem compreendida por uma maioria. Por
outro lado essa mesma mobilidade trouxe consigo desenvolvimento rodoviário
associado a um crescente fluxo de indivíduos que se deslocam por
necessidades várias de um ponto para outro.
Esta dinâmica social implica a ideia de circunstancialidade, ou seja, a passagem
por determinados lugares é esporádica, como resultado de uma actividade
itinerante por natureza. Portanto ela comporta novas situações,
desconhecimento morfológico e organizacional destes lugares, e por
conseguinte, supõe um alto grau de inteligibilidade ou de indeterminação, o
qual suscita aos indivíduos dilemas nas suas necessidades de actuação, e
inclusivamente riscos.[1]
173
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Estudos e Aplicações
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3. Signos
O signo é composto pela sua forma física e por um conceito mental que lhe
está associado, e que este conceito é, por sua vez, uma apreensão da realidade
176
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Estudos e Aplicações
4. Sistemas de signos
Um sistema pode ver-se como um conjunto de elementos interrelacionados,
interactuantes ou independentes que formam, ou pode considerar-se que
formam, uma entidade colectiva (Heskett, 2005). O objectivo de um sistema é
o de oferecer informação clara sobre as consequências de optar por um
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6. A investigação
Os sistemas de signos, bem como os programas de sinalética para informação
turística ou para visitantes, são desenvolvidos por inúmeras entidades, com as
mais variadas finalidades e quase sempre com o mesmo objectivo: um sistema
único, para determinado cliente, organização ou evento e que se esgota no seu
universo - o do sistema estanque. Ou seja, os sistemas desenvolvidos para
informação turística não são mais do que programas de sinalética corporativa.
Os exemplos são inúmeros, desde o sistema de sinalização do País A, da região
B, do município C, da Zona D, do parque E, do edifício F, etc.
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7. Objectivos
A presente investigação tem como objectivo principal o contributo para o
conhecimento na área do design, mais concretamente em sinalética (enquanto
disciplina do design de comunicação), procurando constituir uma ferramenta
válida para a concepção de sistemas de signos específicos para informação.
Visa-se o desenvolvimento de sistemas de signos uniformizados e
graficamente coerentes, que envolvam não só o designer mas também
equipas multidisciplinares e que comuniquem mensagens claras e inequívocas
para o utilizador. Este projecto aborda a informação turística e visa contribuir
para o desenvolvimento de sistemas mais legíveis, compreensíveis, inclusivos,
numa abordagem ergonómica à área de investigação, bem como a aplicação
de novas metodologias à concepção de símbolos e desenvolver uma
ferramenta valiosa para a concepção de sistemas de signos específicos para
informação turística e para viajantes.
Pretende-se contribuir para um entendimento mais amplo dos sistemas de
signos e a inter-relação dos seus componentes. Procurar-se-á ainda
demonstrar a importância de outras disciplinas e estudos para a valorização da
sinalética como sistema de transmissão de informação e a pictografia como
um sistema de signos que veicula mensagens.
Assim, a investigação pretende: Propor uma metodologia para o
desenvolvimento de sistemas de signos para informação turística; Propor um
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8. Metodologia
Na metodologia para a criação de programas sinaléticos, Joan Costa (1989)
refere que deve seguir-se um método ou fórmula que organize as sucessivas
etapas e procedimentos de forma exaustiva e sequencial, respondendo às
necessidades previstas no imediato, mas também que essa metodologia seja
suficientemente flexível e adaptável a necessidades futuras para o sistema
desenvolvido.[10]
A metodologia adoptada para o presente projecto de investigação está
dividida em quatro grandes fases compostas por diversas tarefas:
Fase 1 – Fase de exploração: Critica literária (recolha, selecção, análise e
síntese crítica da literatura relevante) que permitiu, em conjunto com a
experiência pessoal acumulada, realizar uma contextualização teórica de
suporte à problemática em questão;
Fase 2 – Fase da análise: Uso de uma metodologia de investigação qualitativa e
não-intervencionista, no sentido de comparar e interpretar toda a legislação,
normalização e áreas transversais à sinalética; recorreu-se também à
metodologia de Estudo de Casos, qualitativa e não-intervencionista, cruzando
a informação de Casos de Estudo previamente seleccionados, relacionados
com a sinalização turística e de trânsito;
Fase 3 – Fase de desenvolvimento: Nesta fase foi usada uma metodologia de
investigação mista qualitativa, (intervencionista e não-intervencionista).
Inicialmente recorreu-se à Investigação Activa (desenvolvimento projectual),
no sentido de produzir um modelo conceptual com base nos dados recolhidos
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Parece-nos ainda possível, pelo caminho que tem vindo a seguir a investigação,
a criação de um modelo para o desenvolvimento de signos, que permitirá
conceber pictogramas uniformizados, coerentes, graficamente relacionados,
esteticamente agradáveis e acima de tudo que veiculem significados
compreendidos por uma maioria. Para Joan Costa (1989), uma metodologia,
ou conjunto de métodos, é um modo de raciocínio lógico na abordagem e
desenvolvimento de um projecto, independentemente do problema, dos
dados e variáveis próprias de cada caso.
À luz da presente investigação, importa compreender que a utilização de um
método para o desenvolvimento de sistemas de signos para informação, ou a
aplicação de um modelo para conceber pictogramas, tornam o processo de
design numa componente fundamental para o sucesso do processo
comunicacional. A este respeito Joan Costa (1989) refere ainda que dispor de
um método é dispor de critérios que permitem em cada etapa optar pela
melhor solução, aquela que levará o mais directamente possível ao objectivo:
a solução do problema.
Torna-se imperioso para os decisores das políticas de gestão (e design) das
organizações entenderem que a aplicação de uma metodologia de projecto a
um determinado sistema de informação torna simples o processo e acima de
tudo simplifica etapas, racionaliza meios e equipamentos, agiliza a conclusão
das etapas previstas e acreditamos que reduz custos.
Referências
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[2] Ana Lucia de Oliveira Leite Velho - O Design de Sinalização no Brasil: a
introdução de novos conceitos de 1970 a 2000. Dissertação de Mestrado
[3] GIBSON, David – The wayfinding handbook: Information design for public
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189
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
190
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
70
Mestranda em Design, PPGDesign – UNESP – Campus Bauru.
71
Livre Docente, PPGDesign – UNESP – Campus Bauru.
191
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
192
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Estudos e Aplicações
193
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Estudos e Aplicações
194
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
198
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
efetivos e aceitáveis, uma vez que a falta de usabilidade pode favorecer, por
exemplo, o surgimento de problemas de ordem biomecânica.
Os problemas na manipulação das interfaces de acionamento
manual estão relacionados, dentre outros, aos aspectos da usabilidade,
segurança e desempenho, os quais deveriam ser levados em consideração no
desenvolvimento do projeto de produto, mas que freqüentemente são
negligenciados frente a outras demandas do processo.
Os volantes de metais sanitários e as maçanetas de portas são
objetos presentes no dia a dia e referem-se a instrumentais necessários ao
desenvolvimento das atividades da vida diária de diversos grupos de usuários
os quais incluem dente outros, mulheres e idosos, grupo com características
musculoesqueléticas inferiores aos de homens em idade adulta.
Como apresentado, estudos apontam significativas diferenças na
capacidade muscular entre os gêneros e faixas etárias, o que confirma a
expressiva influência destas variáveis e sua interferência na realização de força
manual no acionamento de interfaces diversas. Isto demonstra a importância
de se levar em consideração estas diferenças no projeto de interfaces de
acionamento manual, incluindo as de uso cotidiano tais como as maçanetas e
os volantes de metais sanitários.
Diante disso é importante refletir sobre a demanda para
desenvolvimento de produtos que considere uma ampla gama de usuários,
principalmente quando se tratar de instrumentais necessários ao
desenvolvimento das atividades do dia a dia e que proporcionem a
manutenção da autonomia e independência dos indivíduos.
Isso não significa a concepção de produtos e espaços especiais para os
indivíduos com restrições permanentes, como já é amplamente divulgado pelo
termo “acessibilidade”, mas atribuir a eles características que estejam
adequadas ao maior número possível de usuários. Isto implica em ações no
âmbito do Design Ergonômico a fim de garantir a satisfação dos usuários no
projeto de produtos seguros, confortáveis e eficazes.
199
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP (Proc. 2009/02125-0).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT. Associação Braseileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a
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CAPORRINO, F. A. et al. Estudo populacional da força de preensão palmar com
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CHAFFIN, D. B.; ANDERSON, G. B. J.; MARTIN, B. J. Biomecânica Ocupacional. Belo
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200
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
201
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
202
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
203
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
72
Mestre em Cor na Arquitectura, CIAUD, Faculdade de Arquitectura, TULisbon; ESAD | School of Fine Arts and
Design, IPL
73
Doutor em Cor na Arquitectura , CIAUD, Faculdade de Arquitectura, TULisbon
204
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo procurou evidenciar-se os aspectos ergonómicos dos
azulejos na construção de espaços urbanos qualificados ao nível funcional e
emocional. Enquanto revestimentos da arquitectura, os paramentos azulejares
são veículo de qualidades perceptivas – visuais e hapticas – promovendo a
interacção entre utilizador e objecto. Os seus atributos físicos e perceptivos
habilitam-nos a constituir-se como marcos de referência, de fácil
memorização, promovendo construção da identidade urbana, contribuindo
para a agilização dos processos de reconhecimento, organização e
hierarquização do sistema utilizador/objecto/espaço, e com isso aumentando
a eficácia da actuação do Homem no espaço urbano.
A confiança do Homem na informação visual, táctil e na
propriopercepção, legitima os azulejos como um material de referência no
design de espaços públicos. A sua longevidade estrutural, cromática e de
brilho, permite uma utilização ambientalmente responsável, não perdendo
qualidades visuais ou tácteis durante o seu período de vida útil.
O reconhecimento da importância dos factores perceptivos como
aspectos ergonómicos cria a oportunidade de os incluir nos processos
metodológicos associados às práticas e estratégias do design de espaços e
produtos, e de estudos cromáticos nos espaços urbanos.
Agradecimentos
216
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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217
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
74
Mestre em Gestão Arquitectónica do Ambiente Urbano, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica
de Lisboa - Centro de Investigação de Arquitectura, Urbanismo e Design
75
Jurista, Universidade de Vigo - Departamento de Direito Público
76
Doutor em Cor na Arquitectura, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa - Centro de
Investigação de Arquitectura, Urbanismo e Design
77
Doutor em Reabilitação Urbana, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa –
Departamento de Urbanismo
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
228
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
229
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
ARTE & CONSTRUÇÃO. Barreiras físicas e arquitectónicas II. Revista Arte &
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BRANCO PEDRO J. Análise da aplicação do Decreto-Lei 123/97. Relatório do
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BRANCO PEDRO, J. Normas técnicas da acessibilidade dos cidadãos com
mobilidade condicionada aos edifícios de habitação. Parecer do
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BRANCO PEDRO, J. Normas técnicas de acessibilidade no espaço público e nos
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e de reformulação. Relatório 14/05 NAU. Proc. 0806/72/15274 . Ed.
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BRANCO PEDRO, J. Normas Técnicas para melhoria da acessibilidade dos
cidadãos com mobilidade condicionada aos edifícios e estabelecimentos
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Proc. 0806/72/15274 . Ed. LNEC, 2005.
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CONSTITUIÇÃO DA RÉPUBLICA PORTUGUESA. Texto original aprovado a 2 de
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DECRETO-LEI Nº 123/97 DE 22 DE MAIO. Adopção de um conjunto de normas
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públicos, equipamentos colectivos e via pública para melhoria da
acessibilidade. Diário da Republica I Série Nº 118, 1997.
DECRETO-LEI Nº163/2006 DE 8 DE AGOSTO. Adopção de um conjunto de
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mobilidade condicionada. Diário da Republica I Série Nº 152, 2006.
DECRETO-LEI Nº 43/82 DE 8 DE FEVEREIRO. Alterações ao Regulamento Geral
das Edificações Urbanas para reduzir as barreiras arquitectónicas. Diário
da Republica I Série Nº 32, 1982.
230
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
231
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
78
Profesor do IP Guarda, Portugal, membro do CIAUD, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de
Lisboa, orientando
79
Doutor em Cor na Arquitectura pela Universidade de Salford, UK. Presidente do CIAUD, Faculdade de
Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, orientador
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
últimos modelos das cadeiras de rodas, bastante mais agradáveis á vista pela
sua forma menos pesada, com materiais inovadores.
Já falámos um pouco do que existe em termos de mercado, mas
ainda não focámos um ponto essencial para muitos: o elevado custo de
aquisição de uma cadeira de rodas, essencialmente para um utilizador activo.
Em Portugal uma cadeira de peso 7-8kg pode chegar aos 4000 euros, e se
quisermos ainda um produto mais leve então poderemos ter que pagar até
7000 euros por uma cadeira de rodas rígida e manual. Estamos a falar de
cadeiras dispendiosas para o comum dos utilizadores, mesmo se retirarmos os
encargos com intermediários e impostos. Quem as consegue comprar
normalmente mostra-se preocupado(a) com a sua durabilidade que terá que
corresponder ao investimento. Este problema é tão mais importante se
pensarmos que pelos dados da World Health Organization são estimados 20
milhões de pessoas em países em vias de desenvolvimento que não têm
acesso a uma cadeira de rodas (WHO Wheelchair Guidelines, 2008). Cadeiras
mais acessíveis não poderão ser fabricadas com materiais ultraleves, mas
podem ser adquiridas em Portugal a partir de 100-150 euros/unidade.
A selecção de uma cadeira de rodas passa muitas vezes pode ser um
processo complexo para o utilizador comum. Existem variáveis de
desempenho para qualificar uma cadeira de rodas, sendo os mais comuns a
resistência ao rolamento, controlo e manobrabilidade, a facilidade de
arrumação e transporte e a segurança. Quando um destes critérios é
maximizado regista-se muitas vezes uma perda de desempenho por parte de
outro critério (Thacker, 1994). De uma forma geral podemos dizer que um
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
241
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Estudos e Aplicações
242
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
80
Mestrando em Design, PPGD - Unesp
81
Livre Docente, Unesp
82
Titular, Unesp
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
244
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
2 Identidade Visual
A Identidade visual é o conjunto de elementos formais que representa
visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa,
instituição ou serviço. Várias embalagens de um mesmo produto, se for
programado visualmente no intuito de apresentar uma única forma, este
produto tem uma identidade visual, na mesma forma que quando uma
empresa apresenta a mesma imagem em vários tipos de itens como uniformes
veículos e impressos, neste caso pode-se denominar também de identidade
empresarial ou corporativa (STRUNCK, 1989).
De acordo com Daniel Raposo, se a marca gráfica não for usada de
246
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
247
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
que é vermelha. O Alfabeto, que podemos definir neste caso, como Alfabeto
Institucional, é aquele empregado para escrever todas as informações
complementares numa Identidade Visual. A escolha da família de letras
utilizadas para fazer os impressos da empresa em questão tem que ser
totalmente condizentes com o logotipo estipulado para essa empresa, sendo
utilizados em impressos administrativos, folhetos, cartazes entre outros.
3. Design
A palavra do idioma inglês “design”, é de origem latina “designo”, no
sentido de designar, indicar, representar, marcar, ordenar, dispor, ou seja,
projeto. (NIEMEYER, 2007). Utiliza-se esta denominação a qualquer processo
técnico e criativo relacionado à configuração, concepção ou elaboração de um
objeto. O que se exige para poder considerar que um objeto pertença ao
design é: sua fabricação em série, sua produção mecânica e a presença no
objeto de um quociente estético, devido ao fato de ter sido inicialmente
projetado e não a uma sucessiva intervenção manual. (DORFLES, 1990)
Então para se obter um produto com design, sendo ele em
bidimensional ou em tridimensional, é necessário um projeto baseado em
metodologias para se chegar a um resultado que atinja seus objetivos, sejam
eles quais forem. Existem vários exemplos do que se pode projetar, objetos
como utensílios domésticos, máquinas, veículos, e também imagens, como em
peças gráficas, famílias de letras, livros e interfaces digitais de softwares ou de
páginas da internet, entre outros.
248
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
4. Planejamento Visual
Existem quatro princípios básicos do planejamento visual que,
segundo Williams (1995), são: o contraste, que de maneira geral evita
249
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
6. Usabilidade
A usabilidade, como conceito se trata da adequação entre o produto e
a tarefa, ao qual o desempenho se destina a adequação deste com o usuário e
o contexto ao qual será utilizado. A preocupação com a usabilidade
normalmente tem ocorrido no final do ciclo de design, durante a avaliação do
produto já finalizado, o que acaba resultando em poucas modificações, devido
ao custo elevado, portanto desde o inicio da atividade projetual a usabilidade
deve estar presente no desenvolvimento (Moraes, 2001).
250
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
dos serviços oferecidos pela empresa. Utilizar mão de obra não especializada
compromete a visibilidade e compreensão das informações desejadas, além de
contribuir para o mal estar visual do consumidor, tornando-se mais prejudicial
que vantajoso.
A visualização e identificação da empresa pode ser otimizada pela
organização mais eficiente dos elementos visuais de sua fachada. Analisar os
fatores que envolvem a empresa permite que as informações sejam dispostas
de forma clara e concisa, melhorando sua imagem, transmitindo o conceito de
organização e credibilidade a empresa.
Vários elementos são utilizados para avaliação e criação de uma
identidade visual, ele envolve as metodologias, a gestalt, o planejamento visual
e a usabilidade, estas áreas permitiram uma elevação da funcionalidade do
projeto desta área, se notando assim a necessidade e a utilidade de estudá-las
para a definição posterior de parâmetros para a criação e a analise de
identidades visuais
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da Instituição,
CAPES.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CYBIS, W.A, BETIOL, A.H. & FAUST, R, Ergonomia e Usabilidade –
Conhecimentos, Métodos e Aplicações . São Paulo: Novatec Editora,
2007.
252
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
253
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
83
Doutorando em Design, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
84
Doutor em Design, Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
2 REVISÃO TEÓRICA
256
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.2 Materiais
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
3.3 Procedimentos
O estudo consistiu na realização da força máxima de tração das
pegas sendo seguradas em preensões digitais. Os sujeitos foram instruídos a
exercerem sua força máxima puxando a pega em direção ao seu corpo,
mantendo essa contração por um período de 5 segundos. A pega não se
movia, portanto a contração era mantida de forma estática. A ordem de
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Agradecimentos
O presente estudo foi desenvolvido com o apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Processo 05/58600-7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
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Bauru: UNESP, 2007.
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Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
267
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
1 INTRODUÇÃO
85
Mestre em Design, UNESP
86
Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental, UFSCAR
87
Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental, UNESP
268
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
269
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Estudos e Aplicações
270
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Estudos e Aplicações
3 MATERIAIS E MÉTODOS
271
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Estudos e Aplicações
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Estudos e Aplicações
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 2: PMV estimado para as 10 horas para um dia estável de inverno e verão.
273
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
‘Mário’ ‘Charles’
274
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Legenda:
Tair = temperatura do ar Tmrt = temperatura radiante média
rel Wind = velocidade do vento T_sk = temperatura da pele
T_cl = temperatura da vestimenta T_core = temperatura do corpo
Figura 4: Gráficos de cada bot quanto aos dados climáticos locais e temperaturas
individuais apresentado pela simulação de inverno com o BOTworld.
‘Mário’ ‘Charles’
275
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Legenda:
Internal State = estado interno Local Situation = situação do local
Very hot = muito quente Very sunny = muito ensolarado
Hot = quente Sunny = ensolarado
Average = neutro Average = médio
Cold = frio Shady = sombreado
Very cold = muito frio Very shady = muito sombreado
Figura 5: Avaliação de estado interno e opinião de situação local de cada bot
apresentado pela simulação de inverno com o BOTworld.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
276
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
Agradecimentos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
277
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
278
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
88
Sarah Moreira Fernandes
89
João Eduardo Guarnetti dos Santos
1 INTRODUÇÃO
Com o avanço tecnológico e científico, o ser humano e o seu
ambiente de trabalho passam a ser um objeto de estudo. Aparece então a
ergonomia, que é muito bem definida por Iida (1995) onde esta é a associação
de ciências e tecnologias que visam à adaptação confortável e produtiva do ser
humano e o seu trabalho.
Dentro da ergonomia surgem as ferramentas de análise (check-lists,
protocolos e softwares) que foram criados para analisar as atividades
repetitivas ou em serie, mas com os avanços do mercado de trabalho e as
atividades deixando de ser apenas repetitivas, e se tornando multifuncionais.
Porém estas ferramentas não evoluíram como o mercado de trabalho, o que
pode produzir uma análise ergonômica inadequada do ambiente de trabalho.
Araujo & Oliveira (2006)
88
Mestre em Design, vínculo institucional
89
Prof. Livre Docente na área de Engenharia e Segurança do Trabalho e Doutor
em Energia na Agricultura.
279
Design Ergonômico
Estudos e Aplicações
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste projeto após toda a revisão bibliográfica, poderá ser desenvolvido
um protótipo de um software que possa ser utilizado pelas diversas ciências,
sendo uma ferramenta atual, tendo como máxima prioridade uma analise
fidedigna e adequada.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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IIDA, Itiro. Ergonomia - projeto e produção. 2ª edição. São Paulo Ed. Edgar
Blücher Ltda, 2005.
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1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
90
Doutoranda em Design, Programa de Pós-Graduação em Design – Unesp/Bauru
91
Professor Livre Docente, Programa de Pós-Graduação em Design – Unesp/Bauru
92
Professor Titular, Programa de Pós-Graduação em Design – Unesp/Bauru
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Agradecimentos
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COOK, M. A. Uma breve história do homem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
FUNARI, P. P.; NOELLI, F. S. Pré- História do Brasil. São Paulo: Contexto, 2003.
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