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1 INTRODUÇÃO A BERNECK

A Berneck é uma empresa que produz e comercializam painéis e produtos de madeira, buscando
sempre a plena satisfação de seus clientes fornecendo produtos com qualidade, preços
competitivos e um serviços personalizados, flexíveis e diferenciados. Sempre investindo em novas
tecnologias e com um rígido controle de qualidade, a Berneck oferece há mais de 50 anos produtos
do mais alto padrão.
Com seus produtos, a Berneck abastece as indústrias moveleiras, de construção civil,
eletroeletrônica, naval e outras, no Brasil e no mundo.

1.1 PRODUTOS OFERECIDOS:

1.1.1 MDP NATURAL

Os painéis de MDP da Berneck se destacam pela superfície de partículas finas, bastante fechadas
e homogêneas e de alta densidade assegurada pela alta tecnologia industrial.

1.1.2 MDP FF

MDP Berneck revestido com Finish Foil em ambas as faces, em padrões com imitação de madeira,
fantasia ou unicores.

1.1.3 MDP SUPER LACA

Berneck lança MDP Super Laca - painel com acabamento de alta resistência, alta definição do
padrão/desenho e alto brilho.

1.1.4 MDP BP

O MDP BP Berneck é um painel com ótima resistência superficial a abrasão, riscos e impactos,
além de ser entregue pronto para uso.
Em breve:

1.1.5 MDF: (Projeto o qual estamos trabalhando)


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2 RESUMO

Neste trabalho mostramos como foi possível otimizar a rotina de manutenção, através do
aprimoramento do PCM, por meio de criação de um sistema informatizado, desenvolvido e
estruturado de forma a respeitar as atividades e credibilidade da manutenção junto a produção,
objetivando o aumento de produtividade e proporcionando maior confiabilidade na tomada de
decisões, compondo a seguinte estrutura: organização da documentação; definição de modelo
corporativo para tagueamento; levantamento e codificação dos equipamentos da linha; definição de
modelo de placa para identificação dos equipamentos; definição de modelos padrões para
instruções de trabalho da inspeções mecânicas, lubrificação e elétrica; estudo de RCM dos
equipamentos classe “A” e “B; desenvolvimento de palm para manutenção; planos de lubrificação,
preventiva e preditiva.
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3 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos a atividade de manutenção tem passado por muitas mudanças do que qualquer
outra atividade, constituindo um marco na história da evolução tecnológica, com base neste
entendimento foi possível realizar o desenvolvimento de um modelo de PCM compatível com a
necessidade da Berneck. Aonde o desenvolvimento de métodos e técnicas vem de encontro com a
produtividade, em contexto geral, o acerto nas paradas para manutenção dos equipamentos
industriais evitará perdas com paradas inesperadas e paradas feitas por intervenções incorretas,
resultando em custo baixo com a manutenção e produtividade.
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4 OBJETIVO

Com o objetivo de se obter os resultados esperados com a eficácia, disponibilidade e confiabilidade


do sistema de Planejamento e Controle de Manutenção (PCM), a empresa Berneck através de seu
novo site – MDF constituiu a oportunidade de organizar, preparar e planejar uma estrutura física e
técnica para desenvolver trabalhos de excelência, critério técnico e aplicabilidade nas áreas de
manutenção de sua unidade fabril, tendo em vista a importância da área de PCM em uma empresa
em tempos da procura a cada dia maior por resultados competitivos, otimização de tempo, respeito
pelo meio ambiente e a segurança patrimonial e pessoal de seus profissionais.
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5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O projeto PCM-MDF é estruturado da seguinte forma:

5.1 Cronograma de Atividades

O cronograma foi desenvolvido de forma cronológica com o início da contratação dos profissionais
do PCMN as operações de fabricação das chapas de MDF. Essas tarefas foram estabelecidas de
maneira a compor a definição de tag’s, arborescência, instruções de trabalho, planos de
lubrificação, sobressalentes enfim todos os itens necessários ao desenvolvimento, aplicação e ao
objetivo de se ter um PCMN atuante, confiável e funcional.

5.2 Estudo do Processo

O estudo do processo é fundamental para se ter importantes informações do processo que validam
e auxiliam na determinação da criticidade, manutenção preditiva (inspeções, análises de vibração,
termografia) e sobressalentes.

5.3 Definição das TAG’s

As tag’s dos equipamentos foram definidas de acordo com a estruturação da empresa (unidades,
localização, projeto e equipamento). O objetivo é ter identificado a área, o equipamento, conjunto e
tag de componentes como: motores, redutores, bombas, inversores e painéis de acionamentos.

5.4 Arborescência

A arborescência é item fundamental na estruturação de um PCM na empresa, baseia-se no


cadastro de todos os equipamentos e suas “famílias”, de forma a se ter toda a arquitetura raiz dos
elementos (equipamentos) que constituem a unidade em questão. Dessa forma foi elaborada a
arborescência, com a finalidade de se ter a estruturação raiz para o futuro planejamento e controle
de manutenção da empresa.
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5.5 Classificação/Criticidade dos Equipamentos

A classificação é baseada pela importância dos equipamentos no processo. Este item é


fundamental para a elaboração dos planos de manutenção preditiva e sobressalentes. Essa
elaboração foi constituída através da participação de profissionais chaves tais como, profissionais
da área de processo, manutenção mecânica, manutenção elétrica, qualidade, gerência, logística
(expedição). Tendo assim a visão completa do sistema de produção do produto MDF.
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6 INSTRUÇÕES DE TRABALHOS

6.1 Objetivo

As Instruções de Trabalhos de Inspeção Padrão tem como objetivo a padronização das rotinas de
inspeção maximizando sua utilização dentro dos padrões de funcionamento dos equipamentos.
Aliada a outras técnicas visa um maior ganho no que se diz a manutenção dos requisitos de
Segurança, Meio ambiente, qualidade final do produto e melhorias contínuas de processo.
O método seqüencial que será explicado mais a frente visam à minimização da falha humana
durante a execução vinda também a ser uma fonte de consulta de como, onde e porque executar e
quais os parâmetros a serem seguidos pelo homem de manutenção.

a. Algumas vantagens das Instruções de Trabalhos Padrão:

-Maior aproveitamento do tempo executado de uma forma sistemática;


-Visa à segurança do mantenedor quanto a possíveis riscos nos locais de execução.
-Indica quais EPI’s devem ser utilizados.
-Enobrece o trabalho do homem de manutenção;
-Fonte de consulta a dúvidas quanto à execução;
-Indica os parâmetros (Temperatura, pressão, corrente, etc.) a serem coletados.
-Minimiza a chance de esquecimento de algumas tarefas utilizando o método seqüencial na
execução.
-Menor custo de manutenção, pois além de aproveitar melhor o tempo é utilizado o sentido
humano como meio de verificação;
-Indicam quais as ferramentas serão utilizadas;
-Utiliza Instrumentos que maximizam o efeito sensitivo do homem tais como: Estetoscópio,
Termômetro digital, caneta de Vibração, etc.
-Padroniza os Planos de Inspeção dos equipamentos da planta, pois quando é feito para um
equipamento todos os outros do mesmo tipo seguirão o mesmo padrão exceto suas peculiaridades
tais como: Temperatura, nível de vibração, pressão, etc.
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b. Melhoria contínua das Instruções de Trabalho Padrão (PDCA)

As Instruções de Trabalhos passam regularmente por melhorias relatadas pela necessidade dos
executantes, novos estudos de RCM (MCC) ou por inclusão de novas normas de segurança, meio
ambiente e qualidade a serem seguidos.

O fluxo de melhoria segue o ciclo PDCA:

Estudo de Novas Criação da Rota (PCMN)


P
Rotas

Execução
D
Necessidade de Melhorias
(Execução)

C Verificação (PCMN)

FIGURA 1: Ciclo PDCA no processo PCM


FONTE: Deming, W., 1990

c. Métodos utilizados na Inspeção

i. Método Sensitivo

A idéia deste método é a utilização dos Sentidos Humanos para monitoramento das condições do
equipamento.
Entre as inspeções sensitivas citam-se os seguintes exemplos:
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-Tato – mudança na freqüência de vibração, umidade, temperatura, etc.


-Olfato – cheiro de fumaça, combustível, queima de isolamento, etc.
-Audição – mudanças de ruídos, chiados, roncos, batidas, etc.
-Visão – variação de cor, limpeza, distorção, tamanho, alinhamento, posição, etc.

ii. Método Seqüencial de inspeção

Visa maior ganho de tempo e produtividade, pois elaborada de forma seqüencial conforme o
acesso ao equipamento, evitando assim que o inspetor procure o que inspecionar vindo a esquecer
de algum detalhe.
Exemplo de inspeção sensitiva de um motoredutor:

FIGURA 2: Inspeção em Motoredutores


FONTE: Autores
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6.2 Instrução de Trabalho - Elétrica

Os planos de trabalho da área elétrica disponibilizam informações objetivas e seguras das tarefas a
serem realizadas. Baseadas nas análises de MCC, manuais do fabricante e segurança (NR10,
NR17, NR 26) foram desenvolvidas os planos de inspeção sensitiva (5 sentidos).
Na figura 3, é demonstrada uma instrução de trabalho para motores elétricos, onde são verificados
itens como limpeza, fixação, condições da estrutura do motor assim também colhido dados de
temperatura e vibração. Um dos objetivos do trabalho a realizar é evitar as queimas de motores
elétricos, a meta é ter a máxima disponibilidade do equipamento sem agredir o meio ambiente,
mantendo a segurança dos profissionais envolvidos. Tendo o controle das manutenções e dos
equipamentos podemos estipular metas de manutenções racionais, neste caso com o mínimo de
queima de motores elétricos, lançando a cada ano um desafio em percentual entre motores
instalados x queimados.

Exemplo de Inspeção Sensitiva em um Motor Elétrico

FIGURA 3: Plano de Inspeção em Motores Elétricos


FONTE: Autores
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Na figura 4, é demonstrado o plano de inspeção em painéis elétricos, sendo inspecionados


itens como funcionamento dos instrumentos de medição (amperímetro, voltímetro), malha de
aterramento, temperatura de componentes (transformadores, barramentos, disjuntores),
cabeamento, histórico de alarmes, organização e diagramas. É fundamental a clareza das
informações para a realização das tarefas. Nesta inspeção são visualizados e coletado dados
(temperatura, termografia e organização) de painéis contendo a parte de força, comando e
acionamento. O quesito segurança continua sendo fundamental nesta tarefa,

FIGURA 4: Plano de Inspeção em Painéis Elétricos


FONTE: Autores
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Na figura 5 e 6, além dos itens de inspeções é salientada a questão de segurança na


verificação deste componente. No caso dos sensores muitas vezes estão instalado em pontos
com difícil acesso e/ou risco de acidente por funcionamento do equipamento ou algum resíduo
de processo.

Inspeção sensitiva em interruptores de posição:

FIGURA 5: Plano de Inspeção em Interruptores de Posição


FONTE: Autores
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Inspeção sensitiva em sensores fotoelétricos:

FIGURA 6: Plano de Inspeção em Sensores Fotoelétricos


FONTE: Autores
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6.3 Rotas de Inspeção

As rotas de inspeção são criadas visando maximizar o tempo, segurança e produtividade da


execução.
Alguns questionamentos são feitos antes da definição das Rotas tais como:
Qual o caminho mais lógico a ser seguido?
Quais são os pontos vitais a serem inspecionados?
Quais os riscos a segurança pessoal há no local?
O que deve ser inspecionado?
Quais os parâmetros a serem seguidos?
Quais ferramentas serão utilizadas?
Quais Epi’s serão necessários?
A partir destas respostas é iniciado o processo de criação das rotas de inspeção. Abaixo é
demonstrado o fluxo de criação.

FIGURA 7: Fluxo das Rotas de Inspeções


FONTE: Autores
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6.4 Fluxo de Inspeção

Conforme já comentado as Rotas de Inspeção são definidas a partir do acesso aos


equipamentos, visando a segurança do Inspetor, maximização do tempo ou seja visando
seguir o caminho mais lógico a ser percorrido.
Os lay-Outs de Inspeção são confeccionados com Auxilio de um programa CAD, são citados
no Lay-Out as Instruções a serem seguidas bem como informações de Segurança, Meio
Ambiente, etc, estas mesmas informações são encontradas fisicamente em campo, anexada
aos equipamentos.

FIGURA 8: Lay-out da Rota de Inspeção


FONTE: Autores
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6.5 Fichas de Inspeção Padrão

Todas as informações referentes ao Equipamento a ser inspecionado tais como: Localização,


Periodicidade, tempo padrão, tarefas a serem executadas, ferramentas necessárias, etc, são
migrada para um formulário padrão como ilustrado a seguir:

FIGURA 9: Fichas de Inspeção Padrão


FONTE: Autores
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6.6 Melhoria Contínua das Rotas de Inspeção (PDCA)

As Rotas de Inspeção assim como as Instruções de Trabalhos passam regularmente por


melhorias relatadas pela necessidade dos executantes, novos estudos de RCM (MCC) ou por
inclusão de novas normas de segurança, meio ambiente e qualidade a serem seguidos.

O fluxo de melhoria segue o ciclo PDCA:

Estudo de Novas Criação da Rota (PCMN)


P
Rotas

Execução
D
Necessidade de Melhorias
(Execução)

C Verificação (PCMN)

FIGURA 10: Fluxo de melhoria com o Ciclo PDCA


FONTE: Deming, W., 1990
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7 IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

Todos os equipamentos são identificados em campo com uma plaqueta de alumínio, esta
plaqueta contém o Tag do Equipamento, código de projeto, descrição do Equipamento e o
código de Barras (Assunto tratado mais a frente juntamente com o PALM). Estas plaquetas
são dispostas de forma que são facilmente visualizadas e de fácil acesso, pois serão
indispensáveis na hora da Inspeção.

FIGURA 11: Placa de Identificação dos Equipamentos


FONTE: Autores
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FIGURA 12: Lay-out e Placa de Identificação em Campo


FONTE: Autores
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8 SOBRESSALENTES

8.1 Objetivo

Ter as informações referentes a partes dos equipamentos de uma forma rápida e não
burocrática trazendo assim a não ociosidade do corpo de manutenção por estes itens que são
de necessidade vital aos equipamentos.

8.2 Desenvolvimento

O levantamento de sobressalentes vem sendo formado através da estruturação da


arborescência, classificação e criticidade dos equipamentos, se o componente (motores,
sensores, óleos e graxas lubrificantes, componentes eletrônicos e mecânicos específicos) é
nacional ou importado, tempo de entrega. Toda essa análise atribui o valor de se ter os
sobressalentes necessários e na quantidade certa.
Primeiramente todas as peças que sofrem desgaste do equipamento são listadas em uma lista
padrão (fig.), definidas pelo PCMN. Nesta lista será mencionada a quantidade utilizada,
posição física dentro do equipamento, número do desenho se houver, e o inventário de
estoque.
As fichas depois de confeccionadas são anexadas aos equipamentos juntamente com outros
documentos tais como: instruções de inspeção Sensitiva, Instruções de Manutenção Preditiva,
etc. tornando de fácil acesso as informações técnicas referente do equipamento ao
mantenedor.
Após o término das instruções as mesmas são disponibilizadas em campo, em um local de
fácil acesso e visualização, as mesmas serão utilizadas para sanar as dúvidas quanto ao
equipamento, juntamente as Instruções de Preditiva também são disponibilizados outros
documentos referentes aos equipamentos tais como: Lista de Sobressalentes, Esquemas
Hidráulicos, Elétricos, Lubrificação, etc.
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FIGURA 13: Lista Padrão de Sobressalentes


FONTE: Autores
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9 INSTRUÇÃO DE INSPEÇÃO PREDITIVA

As Instruções de Inspeção Preditiva foram desenvolvidas visando um maior controle e


facilidade as informações quanto à predição da situação dos equipamentos, visa desta forma
maior qualidade e confiabilidade de fabricação dos produtos, com um custo de manutenção
competitivo.
Hoje tem se observado nos setores de manutenção das indústrias uma grande perda de tempo
no que se refere à procura de informações técnicas referentes aos equipamentos, isto acaba
significando tempo de máquina parada, perda de produtividade, etc. Visando sanar estas
dificuldades foram criadas as Instruções de Preditiva onde se tem as informações necessárias
para o monitoramento da Saúde dos Equipamentos de uma forma sistemática.

a. Algumas vantagens da utilização das Instruções de Inspeção Preditiva

-Maior aproveitamento do tempo executado de uma forma sistemática;


-Visa à segurança do mantenedor quanto a possíveis riscos nos locais de execução.
-Indica quais EPI’s devem ser utilizados.
-Fonte de consulta a dúvidas quanto à execução;
-Indica os parâmetros (Temperatura, freqüência, pressão, corrente, etc.) a serem coletados.
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FIGURA 14: Instrução de Inspeção Preditiva em Ventilador


FONTE: Autores
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FIGURA 15: Instrução de Inspeção Preditiva em Rotor


FONTE: Autores
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FIGURA 16: Instrução de Inspeção Preditiva


FONTE: Autores
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FIGURA 17: Instrução Inspeção Preditiva


FONTE: Autores
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9.1 Melhorias contínuas das Instruções de Inspeção Preditiva (PDCA)

As Rotas de Inspeção assim como os outros documentos já citados passam igualmente por
melhorias relatadas pela necessidade dos executantes, novos estudos de RCM (MCC) ou por
inclusão de novas normas de segurança, meio ambiente e qualidade a serem seguidos.

O fluxo de melhoria segue o ciclo PDCA:

Melhorias Criação da Instrução


P
(PCMN)
Rotas

Execução
D
Necessidade de Melhorias
(Execução)

C Verificação (PCMN)

FIGURA 18 : Fluxo de melhoria com o Ciclo PDCA


FONTE: Deming, W., 1990
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9.2 Rotas de Inspeção Preditiva de Vibração

Conforme já comentado as Rotas de Inspeção são definidas a partir do acesso aos


equipamentos, visando a segurança do Inspetor, maximização do tempo ou seja visando
seguir o caminho mais lógico a ser percorrido.
Os lay-Outs de Inspeção são confeccionados com Auxilio de um programa CAD, são citados
no Lay-Out as Instruções a serem seguidas bem como informações de Segurança, Meio
Ambiente, etc, estas mesmas informações são encontradas fisicamente em campo, anexadaos
equipamentos.

FIGURA 19: Rota de Inspeção


FONTE: Autores
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10 INSTRUÇÃO E O PLANO DE LUBRIFICAÇÃO

Uma das grandes preocupações da Gerencia de Manutenção era a lubrificação dos


equipamentos, visto que neste tipo de indústria ou processo a lubrificação é um ponto crucial
para um bom desempenho e durabilidade dos equipamentos, por este motivo houve uma
grande dedicação a este trabalho onde foram elaboradas as Instruções de Lubrificação, o
Plano de Lubrificação e conseqüentemente as Rotas de Lubrificação.
Primeiramente foram levantados os pontos de Lubrificação da fábrica e conseqüentemente os
lubrificantes utilizados, neste ponto a grande preocupação do Setor de Planejamento de
Manutenção era a garantia dos Equipamentos vindo assim a seguir rigorosamente os manuais
de Lubrificação dos fabricantes.

10.1 Instruções de Lubrificação

As Instruções de Lubrificação tem por objetivo visualizar e facilitar os Trabalhos de


Lubrificação, pois nela é citada informações de extrema importância tais como: informações
sobre a localização do Equipamento, Pontos a serem lubrificados com suas respectivas
quantidades e periodicidades. Para a padronização das instruções de Lubrificação foi
adquirida a Norma DIN 51502 (Designation of lubricants and marking of lubricant containers,
equipment and lubricating points), não explicado neste trabalho.
Assim como os outros documentos já citados neste trabalho as instruções após terminadas
são disponibilizadas em campo, em local de fácil acesso e visualização.
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FIGURA 20 : Instrução de Lubrificação


FONTE: Autores
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10.2 Rotas de Inspeção e o PDCA

Assim como outros documentos já citados as instruções de Lubrificação passam pelo processo
PDCA.
Após o término as instruções de Lubrificação são criadas as rotas de Lubrificação por
periodicidade facilitando deixando assim o trabalho de Lubrificação altamente controlado e de
fácil entendimento.
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11 TORNANDO A INFORMAÇÃO AUTOMÁTICA COM O USO DO PALM

Após certo tempo da Implantação do Planejamento e Controle de Manutenção notou-se que a


quantidade de informações estava tornando-se muito grande e de difícil controle, veio então a
idéia de informatizar a coleta de dados em campo, e esta informatização seria realizada a
partir de PALMS (pequenos computadores de mão), que fariam parte da rotina dos
mantenedores substituindo as tradicionais Ordens de serviço em Papel.

FIGURA 21: Lay-out de cobertura Rede HI-FI


FONTE: Autores
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11.2 Algumas vantagens do uso do PALM

-Agilidade no processamento das informações


-Abertura de Ordem de Serviço Corretiva mais ágil realizada pelo próprio mantenedor
- Facilmente integrável com o projeto de manutenção proposto pelo PCM
- Favorável ao ambiente, pois minimiza a utilização de Ordens de Serviço em Papel

FIGURA 22 : Vantagens do PALM


FONTE: Autores
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12 CONCLUSÃO

Estamos em um tempo de mudanças na qual a manutenção é parte estratégica de sucesso de


uma organização. O não acompanhamento destas mudanças certamente levará as empresas
a um patamar de não competitividade vindo até a levar as mesmas a falência.
A padronização, a disponibilidade das informações, a agilidade nos processos de manutenção
é de grande valia para um bom desempenho da organização e foi com este objetivo que se
iniciou este projeto de PCM dentro do Site de MDF da Empresa Berneck.
E de extrema importância saber que o trabalho aqui apresentado foi apenas referente a alguns
tópicos do trabalho realizado pela Equipe de PCM da Berneck e que se as necessidades
propostas aqui apresentadas fossem detalhadas o mesmo não se resumiria em apenas
aproximadamente 35 páginas.
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Bibliografia

TAVARES, Lourival. Manutenção Centrada no Negócio.


TAVARES, Lourival. Administração Moderna da Manutenção.
PINTO, Alan Kardec. Gerenciamento Moderno da Manutenção.
SIQUEIRA, Yone Patriota de. Manutenção Centrada na Confiabilidade: Manual de
Implementação.
AFFONSO, Luiz Otavio Amaral. Equipamentos Mecânicos.
VIANA, Herbert Ricardo Garcia. Planejamento e Controle de Manutenção.
VERRI, Luiz Alberto. Gerenciamento pela Qualidade Total na Manutenção – Aplicação prática.
BRANCO, Gil Filho. Apostila utilizada no Curso de Planejamento e Controle de Manutenção.

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