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Apostila Concreto 1 PDF
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CENTRO TECNOLÓGICO
ECV 5261
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I
Figura 1.3 - Viga de concreto simples rompendo-se na parte inferior devido à pequena
resistência à tração do concreto.
1.6. HISTÓRICO
NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado
95%
5%
f ck 1.65 Sn f cj f c (Resistência)
A B
f ck f c (Resistência)
Figura 2.2 - Distribuição normal de dois concretos com a mesma resistência característica.
N (Freqüência)
A
f cj f c (Resistência)
Figura 2.3 - Distribuição normal de dois concretos com a mesma resistência média.
f cj = f ck + 1,65.Sd
onde:
fcj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j
dias, em megapascais;
(NBR 12655 - item 6.4.3.2) Quando o concreto for elaborado com os mesmos
materiais, mediante equipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor de
Sd deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de
30 dias, em período imediatamente anterior.
(NBR 12655 - item 6.4.3.3) Se não for conhecido o desvio padrão Sd, o mesmo
será dado em função das condições de preparo (Tabela 1 da NBR 12655):
2.1.4 AMOSTRAGEM
f1 + f 2 + f m−1
f ckest = 2 − fm
m −1
onde:
m = n/2. Despreza-se o valor mais alto de n, se for ímpar;
f1, f2, ..., f m = valor das resistências dos exemplares, em ordem crescente.
Obs.: Não se deve tomar para fckest valor menor que 6 . f1, onde 6 é dado
pela tabela abaixo.
f ckest = f m − 1,65.S d
onde:
fm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascais;
Sd é o desvio-padrão do lote para n - 1 resultados em megapascais.
Para este tipo de controle são retirados exemplares de cada betonada, e aplica-
se a casos especiais, não havendo limitação para o número de exemplares do lote.
a) para n 20
f ckest = f1
b) para n 20
f ckest = f i
onde:
i = 1+0,05n. Quando o i for fracionário, adota-se o número inteiro
imediatamente superior.
2.1.4.3 Casos excepcionais
Para lotes correspondentes a no máximo 10 m 3 e amostras com número de
exemplares entre 2 e 5.
f ckest = 6 . f1
Ações corretivas
f tk = f tj − 1,65.Sd
N (Freqüência)
95%
5%
f tk 1.65 Sn f tj f c (Resistência)
F .L
f tj =
a3
2.F
f tj = 0,86.
..L
Na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f, pode ser avaliado o valor de
fct médio ou característico por meio das seguintes equações:
f ck
f cd = 1 (Para valores de 1 veja item 2.4.2)
c
• c = 1,4 (para combinações de ações normais; ver tabela para demais casos);
• Para execução de elementos estruturais com más condições de transporte,
adensamento manual ou concretagem deficiente pela concentração de
armadura deve ser adotado c multiplicado por 1,1.
• Para elementos estruturais pré-moldados e pré-fabricados, deve ser
consultada a NBR 9062.
• Admite-se, no caso de testemunhos extraídos da estrutura, dividir c por 1,1.
2.4 FATORES QUE INFLUEM NA RESISTÊNCIA DO CONCRETO
2.4.1.1 Água
Deve se apresentar isenta de resíduos industriais, detritos e impurezas que
prejudiquem as reações químicas do cimento.
2.4.1.2 Agregados
Concretos executados com seixos ou com britas de maior diâmetro produzem
concretos com menor exigência de água e, conseqüentemente, mais resistentes. Para
concretos de elevada resistência se dá preferência para agregados de menor
diâmetro. Os agregados devem estar isentos de impurezas para não prejudicar a
aderência com a pasta, apresentar resistência mecânica superior a pasta (para
concretos convencionais) e uma granulometria contínua, diminuindo o volume de
pasta de cimento.
2.4.1.3 Cimento
A composição química do cimento influencia na evolução da resistência dos
concretos. A finura também influencia na evolução da resistência (cimentos mais finos
fornecem maiores resistências iniciais).
2.4.1.4 Aditivos
São adicionados aos constituintes convencionais do concreto, durante a
mistura, quando se busca alguma propriedade especial, como aumento da
plasticidade, controle do tempo de pega e do aumento da resistência e redução do
calor de hidratação. Os tipos mais comuns são:
fck j = 1 fck
Onde: 1 = exp s 1 − (28 / t )
1/ 2
S=0,32 para cimento CPIII e IV
S=0,25 para cimento CPI e II
S=0,20 para cimento CPV-ARI
aresta 10 15 20 30
c 0,80 0,80 0,83 0,90
Figura 2.9 - Dois corpos-de-prova cilíndricos com o mesmo diâmetro, mas com
alturas diferentes, irão apresentar resistências diferentes.
0,81
c=
0,697
0,56 +
0,0515 2 + h
2.5 DEFORMAÇÕES
O concreto não é um corpo sólido, e sim um pseudo-sólido, logo pode
apresentar deformações não só quando submetido a ações externas, mas também
devidas a variações das condições ambientais (denominadas deformações próprias).
2.5.1.1 Retração
É a redução de volume do concreto, provocada pela perda de água existente no
interior do concreto através da evaporação. Para reduzir o efeito da retração no
concreto dispõe-se de algumas alternativas:
Lr = cs .L
Valores mais precisos de cs do concreto, consultar a NBR 6118 no item 8.3.11, tabela
8.1, ou o anexo A da norma. Cabe observar, que no caso de uma peça de concreto
simples (sem armadura), o efeito da retração será maior.
L
Lr
t = 1,0x10-5/ o C
2.5.2.1 Imediata
Observada no ato de aplicação das cargas externas, onde o esforço interno é
absorvido parte pelo esqueleto sólido do concreto e parte pela água confinada nos
poros. A deformação imediata será:
Li = ci .L
ci = deformação imediata unitária
2.5.2.2 Lenta
Observada no decorrer do tempo, em concretos submetidos a cargas
permanentes. A água dos poros saturados se desloca e transfere o esforço que ela
absorvia inicialmente para o esqueleto sólido, aumentando a deformação inicial. A
água que chega na superfície evapora, aumentando as tensões nos poros capilares,
parcialmente preenchidos com água, e assim aumentado ainda mais as deformações.
A deformação lenta será:
Lc = cc .L
cc = deformação lenta unitária
A deformação total na estrutura será:
cc
cc cc
ci
to Tempo
Instante de aplicação
da carga
Figura 2.12 - Gráfico deformação unitária x tempo para um concreto, mostrando
a deformação imediata no momento da aplicação do carregamento externo e a
fluência, que progride com o tempo.
2.6.1 TRABALHABILIDADE
2.6.2 DURABILIDADE
O concreto a ser especificado nos projetos, de acordo com a nova NBR 6118,
deverá apresentar uma resistência característica fck não inferior a 20 MPa. O concreto
pré-misturado deverá ser fornecido com base na resistência característica.
2.6.4 DIAGRAMA TENSÃO DEFORMAÇÃO
Figura 2.13 - O diagrama tensão x deformação acima mostra as curvas para dois
concretos: “A” de baixa resistência (c rup = 0,30 a 0,45%) e “B” de alta resistência (c rup
= 0,20 a 0,25%). Percebe-se que o concreto A apresenta uma deformação superior ao
concreto B na ruptura.
c
2
c = 0,85. f cd .1 − 1 −
0,002
0,85f ck
Tensão t
s
Deformação
i
Figura 2.15 - O gráfico acima mostra a curva tensão x deformação do concreto mostrando o módulo de elasticidade
longitudinal à compressão para vários pontos.
Eci = tg i
Ecs = tg s
Ect = tg t
trans = -.long
(NBR 6118 – item 8.2.9) Para tensões de compressão menores que 0,5 fc e
tensões de tração menores que fct, o coeficiente de Poisson “” relativo às
deformações elásticas no concreto pode ser considerado igual a 0,20 e o módulo de
elasticidade transversal Gc = 0,4Ecs.
3. AÇO
3.1 INTRODUÇÃO
3.1.2 CLASSIFICAÇÃO
Os aços para concreto armado são classificados de acordo com a sua bitola,
sua resistência característica e o processo empregado em sua fabricação.
As barras de aço são obtidas por laminação a quente. São caracterizadas por
apresentarem patamar de escoamento bem definido no diagrama x . A resistência
elevada é obtida pela adição de elementos como C, Mn, Si e Cr.
Tensão
B
fm
C
f yk A
Deformação
Figura 3.1 - Diagrama tensão x deformação de barras, mostrando o limite de
escoamento/proporcionalidade (A), o limite de resistência (B) e o limite de
ruptura (C).
Obtidos geralmente por trefilação. Este tipo de aço não apresenta nos ensaios patamar de escoamento bem definido. O limite
de escoamento é estabelecido convencionalmente como sendo a tensão que produz uma deformação permanente de 0,2 %.
Tensão
C
fm
D
f yk B
f yp A
0,2%
Deformação
de ruptura.
3.2 DESIGNAÇÃO
A designação dos aços para concreto armado deve apresentar a sigla CA,
seguida da resistência característica de escoamento.
(NBR 7480 - item 4.2) As barras e fios de aço destinados a armadura para
concreto armado devem apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas
características geométricas.
(NBR 7480 - item 4.3) As barras e os fios de aço destinados a armadura para
concreto armado devem ser isentos de defeitos prejudiciais. Uma oxidação do produto
pode ser admitida, quando for uniforme, leve e superficial.
(NBR 7480 - item 4.4) A massa real das barras deve ser igual à sua massa
nominal, com tolerância de 6 % para diâmetro igual ou superior a 10,0 e de 10 %
para diâmetro inferior a 10,0; para os fios, essa tolerância é de 6 %. A massa
nominal é obtida multiplicando-se o comprimento da barra ou do fio pela área da
seção nominal e por 7,85 kg/dm3.
(NBR 7480 - item 4.5) O comprimento normal de fabricação das barras e fios é
de 11m e a tolerância de comprimento é de 9 %. Permite-se a existência de até 2 %
de barras curtas, porém de comprimento não inferior a 6m.
(NBR 7480 - item 4.6) A configuração das nervuras deve ser tal, que não
permita a movimentação da barra dentro do concreto.
3.6 MARCAÇÃO
(NBR 7480 - item 4.7) Todas as barras nervuradas devem apresentar marcas
de laminação em relevo, identificando o produtor, com registro no INPI, a categoria do
material e o respectivo diâmetro nominal. A identificação de fios e barras lisas deve
ser feita por etiqueta ou marcas em relevo.
95%
5%
f yk 1.65 Sn f yj f y (Resistência)
(NBR 7480 - item 5.1) A resistência de escoamento das barras e fios de aço
pode ser caracterizada por um patamar de escoamento no diagrama tensão-
deformação ou calculada pelo valor da tensão sob carga correspondente à
deformação permanente de 0,2%.
Tipo de barra 1
Lisa (CA 25) 1,0
Entalhada (CA 60) 1,4
Alta aderência (CA 50) 2,25
3.10 RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (Estado limite último)
f yk f yck
f yd = (Tração) e f ycd = (Compressão)
s s
Para cálculo nos estados limites de serviço e último pode-se utilizar o diagrama
simplificado mostrado na figura 3.5 para os aços com ou sem patamar de
escoamento. Este diagrama é válido para intervalos de temperatura entre –20o C e
150o C e pode ser aplicado para tração e compressão.
fyd
yd =
Es
4.1 ADERÊNCIA
4.1.1 INTRODUÇÃO
Figura 4.1 - Barra de aço submetida à tração, mostrando as tensões no concreto que
surgem nas saliências da barra, podendo provocar fissuração.
Figura 4.2 - Barra de aço submetida à tração mostrando as tensões que surgem na
Para que haja solidariedade entre aço e concreto é necessário que exista
entre ambos aderência que impeça o escorregamento de um em relação ao outro. A
aderência entre o concreto e a armadura manifesta-se sob a forma de tensões.
F1 + b .u.dx = F 2
As . s + b .u.dx = As .( s + d s )
A d u
b = s . s s = b . .dx
u dx As
u
d s = b . .dx
As
onde:
s é a tensão na barra
b é a tensão de aderência na superfície de contato
u é o perímetro da barra
As é a área da seção transversal da barra
F
br =
u.L
onde:
F é a força necessária para produzir um deslocamento de 0,1 mm na
extremidade da barra
Para fins de cálculo adota-se br = fbd (resistência de aderência) cujos valores
são especificados pela NBR6118, item 9.3.2.1, conforme segue:
4.2.1 DEFINIÇÃO
É o trecho mínimo necessário de uma barra para transferir sua força ao
concreto. (NBR 6118 - item 9.4.1) Todas as barras deverão ser ancoradas de forma
que os esforços a que estejam submetidos sejam integralmente transmitidos ao
concreto.
f yd
lb = Comprimento de ancoragem básico (NBR 6118-item 9.4.2.4)
4 f bd
As ,calc
lb,nec = 1lb lb,min
A
s , efet
1 = 1,0 para barras sem gancho e 0,7 com gancho (ver seção 4.3.1), mas com
cobrimento lateral 3
lb = comprimento de ancoragem básico.
Ascal = área da seção da armadura calculada com o esforço a ancorar
Asef = área efetiva (adotada)
lb,min = maior valor entre 0,3 lb, 10 e 100 mm
feixe = . n
onde
= diâmetro das barras
n = número de barras que formam o feixe (n=2,3 ou 4).
Figura 4.7 - Feixes de barras mostrando em tracejado a barra com diâmetro equivalente.
As barras constituintes do feixe devem ter ancoragem reta, sem ganchos. Quando o
diâmetro equivalente for menor que 25 mm, o feixe pode ser tratado como uma barra
única, de diâmetro feixe, e a ancoragem é calculada como apresentado nesta seção
para barras isoladas. Para feixe > 25 mm, consultar a NBR 6118 – item 9.4.3.
Tabela 4.1 - Diâmetro dos pinos de dobramento (NBR 6118 – tabela 9.1)
Para o diâmetro interno da curvatura dos estribos, consultar a tabela 9.2 da norma NBR
6118. As barras da armadura exclusivamente de compressão não deverão ter ganchos.
(NBR 6118 - item 18.2.2) O diâmetro interno da curvatura de uma barra curvada
(barra dobrada de armadura transversal ou em nó de pórtico) não deverá ser menor
que 10 para aço da categoria CA-25, 15 para CA-50 e 18 para CA-60.
Nos trechos das emendas deverá ser colocada uma armadura transversal,
conforme o item 9.5.2.4 da norma (mesma função da armadura transversal para
ancoragens).
(NBR 6118 - item 9.5.3) Para esse tipo de emenda, as luvas rosqueadas devem
ter resistência maior que as barras emendadas.
4.4.3 EMENDAS POR SOLDA
(NBR 6118 - item 9.5.4) As emendas por solda exigem cuidados especiais
quanto às operações de soldagem que devem atender a especificações de controle do
aquecimento e resfriamento da barra, conforme normas específicas.
As emendas com solda podem ser realizadas na totalidade das barras em uma
seção transversal do elemento estrutural. Devem ser consideradas como na mesma
seção as emendas que de centro a centro estejam afastadas entre si menos que 15
medidos na direção do eixo da barra. A resistência de cada barra emendada será
considerada sem redução; em caso de barra tracionada e havendo preponderância de
carga acidental, a resistência será reduzida em 20%.
Figura 4.16 - Emendas por solda.
cnom barra
cnom feixe
(NBR 6118 – item 18.3.2.2) O espaçamento mínimo livre entre as faces das
barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve ser no mínimo igual
ou superior ao maior dos seguintes valores:
Esses valores também se aplicam às regiões de emendas por traspasse das barras.
4.7.1 INTRODUÇÃO
Exemplo:
s = 105 MPa
Es = 210000MPa
s = s/Es = 0,050% ct = 0,010 a 0,015% (alongamento de ruptura do concreto)
A abertura das fissuras é o principal fator que influi na maior ou menor possibilidade
da armadura ficar sujeita à oxidação. Verifica-se que o perigo só aparece depois das
fissuras terem atingido determinada abertura, não oferecendo inconveniente grave as
fissuras capilares que se formam junto às armaduras, desde que o concreto seja
convenientemente executado.
s 4
w1 = + 45
12,51 E s r
s 3. s
w2 =
12,51 E s f ctm
onde
s = tensão de tração no centro de gravidade da armadura considerada, calculada no
estádio II (tensão em serviço);
= diâmetro das barras (em mm);
r = taxa de armadura em relação à área da região de envolvimento de concreto Acr
interessada pela fissuração = As/Acr
Es = módulo de elasticidade do aço
1 = coeficiente de conformação superficial da armadura
Quando uma estrutura não preenche os requisitos anteriores, diz-se que a mesma
atingiu um “estado limite”, que pode ser:
Estes fatores representam incertezas ainda não avaliáveis dentro de uma lei de
probabilidades.
m n
Fd = gi .Fgi,k + q . Fq1,k + 0 j .Fqj,k + q .0 Fqk
i =1 j =2
onde
g = cargas permanentes
q = cargas acidentais
= deformações impostas
m n
Fd , ser = Fgik + 1 .Fq1,k + 2 j .Fqjk
i =1 j =2
Para informações mais detalhadas, consultar a norma NBR 6118, conforme segue:
(NBR 6118 - item 17.2.2) As hipóteses básicas para a análise dos esforços
resistentes de uma seção de viga ou pilar no estado limite último, são as seguintes:
4.23). Nas seções inteiramente comprimidas (domínio 5 da figura 5.1) admite-se que o
0,85. f ck
0,85. f cd =
c
0,80. f ck
- No caso contrário: 0,80. f cd =
c
g) A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir do diagrama tensão-deformação,
com valores de cálculo definidos em 8.3.6. da norma.
- DIAGRAMA PARÁBOLA-RETÂNGULO
0,85.fcd cd
s
cd (d − x ) = s x
cd d = s x + cd x
x cd
kx = =
d cd + s
- DIAGRAMA RETANGULAR
0,85.fcd cd
s
As
FIGURA 5.3 Diagrama retangular de tensões para o concreto armado
y = 0,8 x
y
x=
0,8
x cd
=
d cd + s
y cd
=
0,8d cd + s
y 0,8 cd
ky = =
d cd + s
Para s = yd
0,8 cd
k yl =
cd + yd
Os valores limites de ky, para os aços especificados pela NBR7480, considerando fyd = fyk /
s, para s=1,15 e Es = 210000 MPa podem ser obtidos como segue:
500
yd = = 2,069 o oo
1,15.210000
3,5 o oo
k yl = 0,8 = 0,50
3,5 o oo + 2,069 o oo
AÇO kyl
CA-25 0,62
CA-50 0,50
CA-60 0,47
Md = f Mk
Rcc = 0,85 f cd bw y
Rst = As s = As f yd
y = 0,8 x
y
z=d−
2
M d = Rcc z
y
M d = 0,85 f cd bw y d −
2
y2
M d = 0,85 f cd bw yd − 0,85 f cd bw
2
(0,425 f cd bw ) y − (0,85 f cd bw d ) y + M d = 0
2
2M d
y =d − d2 −
0,85 f cd bw
0,85 f cd bw y
Rcc = Rst As =
f yd
0,85 f cd bw y = As f yd
Rcc = 0,8 f cd bw yl
Rsc = A's 'sd
Rst = As f yd = Rst1 + Rst 2
Rst1 = As1 f yd
Rst 2 = As 2 f yd
2M d
y = d − d2 −
0,85 f cd bw
y
ky =
d
yl = k yl d
y
M d 1 = 0,85 f cd bw yl d − l
2
M d1
As1 =
y
f yd d − l
2
Md2 = M d − M d1
M d 2 = Rst 2 (d − d ' ) = As 2 f yd (d − d ' )
Md2
As 2 =
f yd (d − d ' )
As = As1 + As 2
M d 2 = Rsc (d − d ' ) = A's 'sd (d − d ' )
's = f ( 's )
( x − d ')
'S = cd l
xl
yl
xl =
0,8
yl = k yl d
Md2
A's =
'sd (d − d ' )
5.2.3 SEÇÃO TÊ
5.2.3.1 GENERALIDADES
consideração automática da ação conjunta de lajes e vigas, esse efeito pode ser
viga em balanço: a = 2L
hf
M dm = Rccm d −
2
hf
M dm = 0,85 f cd b f h f d −
2
Para Mdm Md → y hf: calcular como seção retangular com largura bf.
2M d
y =d − d2 −
0,85 f cd b f
Md
As =
y
f yd d −
2
M d1
As1 =
hf
f yd d −
2
b) Parcela da Nervura
M d 2 = M d − M d1
2M d 2
y = d − d2 −
0,85 f cd bw
y
ky =
d
M d2
As 2 =
y
f yd d −
2
As = As1 + As 2
• se ky kyl temos seção super-armada
y l = k yl d
y
M d 21 = 0,85 f cd bw y l d − l
2
M d 21
As 21 =
y
f yd d − l
2
FIGURA 5.11 Viga de seção T super-armada com parcela comprimida da armadura
M d 22 = M d 2 − M d 21
M d 22
As 22 =
f yd (d − d ')
As = As1 + ( As 21 + As 22 )
M d 22
A' s =
' sd (d − d ')
' sd = f ( ' s )
( x − d ')
' s = cd l
xl
yl
xl =
0,8
5.2.4 PRESCRIÇÕES NORMATIVAS
(NBR 6118 - item 13.2.2) A seção transversal das vigas não deve apresentar largura
norma;
deve ser evitada considerando-se, para o cálculo das armaduras uma armadura
mínima de tração determinada pelo momento fletor que produziria a ruptura da seção
de concreto simples.
(NBR 6118 - item 17.2.4.1) Os esforços nas armaduras podem ser considerados
(NBR 6118 - item 17.3.5.2.3 e 18.3.5) Quando a altura de uma viga ultrapassar 60
cm, deve-se dispor longitudinalmente uma armadura de pele, próximo a cada face
lateral da alma, composta por barras de alta aderência (1 = 2,25). Essa armadura
deve ter em cada face seção transversal igual a 0,10% de A c,alma (bw.h). O
(NBR 6118 - item 18.3.2.2) O espaçamento mínimo livre entre as faces das barras
- 20 mm;
- 20 mm;
Para feixes de barras deve-se considerar o diâmetro do feixe (ver cap. 4).